Astronomia: A matéria escura existe mesmo?
Físico holandês propõe nova teoria da gravidade e diz que matéria escura não existe.
A NOVA LEI?
O físico holandês Erik Verlinde, da Universidade de Amsterdã, está causando depois que apresentou, no fim do ano passado, uma nova teoria da gravidade. Ela sugere que a misteriosa matéria escura, tão buscada pelos pesquisadores, mas até hoje nunca encontrada, na verdade nem existe.
DEPOIS DE EINSTEIN
Se ele estiver certo, sua teoria — que sugere que a gravidade na verdade é um fenômeno emergente e não uma força fundamental — deve substituir a relatividade geral de Einstein como a visão mais refinada que temos da gravitação. São sapatos enormes para calçar, mas a teoria acaba de passar por seu primeiro teste.
FUNCIONOU
Um estudo com 33 mil galáxias recém-publicado observou o padrão de lentes gravitacionais que elas produzem, e os resultados são consistentes com as predições de Verlinde — embora ele as tenha apresentado de forma bem simplificada.
JÁ FUNCIONAVA
Até aí, truco. As observações também são consistentes com a boa e velha relatividade geral. Mas, para isso, você tem de incluir nessas galáxias uma dose cavalar de matéria escura — e é isso que os astrofísicos têm feito há 40 anos. Mas, convenhamos, inventar um ingrediente para fazer as coisas funcionarem não é solução ideal e deixa a dúvida: a matéria escura existe mesmo ou seria só um remendo para salvar a relatividade?
DESAFIOS ADIANTE
Se for um remendo, não podemos negar que é o melhor remendo até agora para explicar algumas observações. O exemplo mais gritante é o do Aglomerado da Bala, em que a colisão violenta de dois grupos de galáxias parece ter separado a matéria escura do resto. Será que a nova teoria, ainda embrionária, poderá explicar isso?
E AINDA TEM O UNIVERSO
Por fim, há a cosmologia. Os modelos atuais que explicam tão bem a evolução do cosmos desde o Big Bang dependem da matéria escura. Já a teoria de Verlinde sequer foi investigada nesse contexto e seu próprio criador admite que é cedo para emitir qualquer julgamento. Ou seja, ainda não jogue fora a matéria escura. Podemos muito bem precisar dela novamente logo mais.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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A “matéria escura” não poderia simplesmente ser um monte de poeira estelar que, por uma razão que não conhecemos, se aglutinou em corpos pequenos demais para iniciarem um processo de ignição?? Formando um monte de Júpiteres e Terras vagando pelo espaço intergalático, mas um monte mesmo, exercendo atração gravitacional e distorção do espaço-tempo?
Se a gravidade é um fenômeno emergente e não uma força da natureza, então, ela é emergente a o quê? Ou seja, algo ou alguma força agiu naquele local e como consequência gerou a atratividade da gravidade, mas o que ou no que se consiste esse algo? E os buracos negros então não são depósitos infinitos de gravidade? É uma teoria embrionária e é claro que tudo é nebuloso ainda.
Questões complicadas ainda. Por tudo isso eu não colocaria muitas fichas nessa teoria ainda não.
Olá Salvador! Eu sou leigo no assunto e a matéria escura me intriga. Pelo que eu li, no Universo há aproximadamente 5 vezes mais matéria escura que a matéria em si. E que a matéria escura é utilizada para que “os modelos fechem” ao se explicar as lentes gravitacionais, os aglomerados ou até mesmo a velocidade de rotação das galáxias. Pois bem, quando analisamos o comportamento do nosso sistema solar, “não há” matéria negra para compensar no modelo mais aceito, a teoria da relatividade. Isso não seria uma incoerência, já que pela quantidade não poderíamos desprezá-la?
É um bom argumento, mas a proposta é que a matéria escura não se distribua de maneira igual pelo universo, concentrado principalmente nos halos das galáxias. Lembre-se de que essas supostas partículas não interagem com nada, exceto a gravidade, então estarão sempre em fluxo, desimpedidas, oscilando em torno dos centros de gravidade dos sistemas.
Se, de alguma forma, a “matéria escura” (que ainda não sabemos o que é) também se condensa na formação de sistemas planetários, provavelmente não conseguiremos encontrá-la nas nossas vizinhanças. Precisaríamos procurá-la longe dos limites do sistema solar, e talvez até longe das proximidades da região em torno do centro de nossa galáxia. Algo que infelizmente ainda não podemos fazer… :-S
minhas teorias (considerem só como ideias malucas, por favor! ainda não sei como testar nenhuma delas…):
1) a matéria escura se condensou na formação do nosso (e de todos) os sistemas planetáreos, está presente e entranhada em toda a matéria convencional, mas seus efeitos, por alguma razão desconhecida, não são detectáveis a curtas distâncias, apenas quando estão separadas por distâncias imensas!
2) por algum mecanismo que ainda desconhecemos, a matéria escura se afasta na condensação das estrelas e sistemas planetáreos, ao contrário da matéria convencional que tende a se aproximar. isto explicaria sua concentração nas bordas das galáxias, onde sistemas planetários não são mais formados… seria a única região na qual elas poderiam se estabilizar.
3) a gravidade na verdade não “existe”, e é apenas resultado da interação de outras forças realmente fundamentais. mais ou menos (mas com um mecanimo que ainda estamos longe de entender) como a força magnética, que hoje se sabe ser pura consequência de cargas elétricas em movimento.
qualquer uma das hipóteses é, eu sei, muito DIFÍCIL de ser verificada…
Tomei conhecimento dessa pesquisa no final de dezembro de 2016 aqui
(re)Lendo com o seu estilo literário, achei que ficou melhor, parabéns!
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-4047500/Was-Einstein-WRONG-gravity-Controversial-new-theory-rewrite-physics-passes-test.html
Valeu!
Qual o nome atribuído a essa nova “candidata” a teoria? Você indicaria algum texto básico ou site sobre o assunto?
Não achei nada muito básico e didático sobre ela. O melhor link é o paper do Verlinde mesmo, linkado no texto.
Escutou a mais recente, Mano Salva?
Um um asteroide raspou nossos couros-cabeludos na madrugada de segunda-feira passada (09/01/17) e ninguém sabia de nada, pode isso?
Depois dessa e “outras” já ocorridas, concluo que estamos à mercê dos bólidos siderais e pior, sem nenhuma estratégia de defesa.
Na minha humilde opinião, nós humanos, precisamos de forma urgente, urgentíssima, montar barreiras de mísseis nucleares em órbita da terra, visando a destruição dessas rochas cósmicas antes que elas possam adentrar aos nossos domínios terráqueos, podendo quebrar, desde vidraças (caso da Rússia em 2013), e até mesmo a nossa própria extinção.. Isso é muito sério!
Outra!
Essa é boa, Mano!
Segundo a NASA, estamos extremamente próximos de acessar a um novo tipo de internet, a internet quântica.
Segundo especialistas no setor, a internet quântica será “apenas” um milhão de vezes mais rápida que a internet analógica, isto é, “numa previsão pessimista”.
Essa nova era se aproxima de forma célere , agora sob a égide da tecnologia quântica, onde novos horizontes se descortinarão, onde modelos padrões tradicionais (paradigmas) poderão ser quebrados/superados, e tecnologias até então impensáveis poderão ser reveladas.
Perorando:
1 – A defesa do planeta continua vulnerável e relegada a um segundo plano.
2 – A tecnologia quântica é irreversível, é o futuro da humanidade para as próximas gerações.
And you Mano, what you think?
Sempre estivemos à mercê dos bólidos. E ele passou a uns 200 mil km de distância. É pertinho em termos astronômicos, mas deve ter um desses todo dia. A gente é que não vê. rs
É preciso entender a ameaça dos asteroides como uma loteria. Fazer a quadra na Mega Sena é muito mais provável do que acertar os seis números, mas aí o prêmio é uma merreca. A mesma coisa para os asteroides. Já mapeamos mais de 90% dos asteroides capazes de extinção global em massa e nenhum deles vai bater com a gente no futuro próximo. Ou seja, não vamos acertar os seis números em breve. Restam os de 5 números (menos de 1 km) e os de 4 números (dezenas de metros). Nesse último, nossas chances de ganhar num futuro não muito próximo, digamos, nos próximos 50 anos, são bem boas. Mas o impacto deles é local. Claro, se cair um troço desses sobre São Paulo, pode matar muita gente, mesmo sendo local, então vale a pena investir em tecnologias de defesa. Mas ele está na categoria dos desastres naturais mais conhecidos, em termos de danos, como terremotos, tsunamis e vulcões — coisas que, por sinal, também não temos como evitar no momento (E, na verdade, se você parar para pensar, é mais fácil se defender de asteroides do que de terremotos… rs)
Moral da história: acho que estamos caminhando bem para defender o planeta e, embora ainda possamos fazer melhor — e faremos –, considero que estejamos relativamente seguros, em termos de extinção em massa ou impacto global.
Sobre a tecnologia quântica, muito se fala, mas pouco se realiza. E na verdade a velocidade dela é impressionante só para certos tipos de cálculos, mas não para todos os tipos de cálculos. Um computador quântico é mais útil para fazer processamento paralelo, então quando você tem aplicações que exigem processamento paralelo, ele brilha. Mas, para muitas das aplicações usuais, ele não oferecerá grande vantagem. É uma tecnologia incrível, mas ainda imatura, e, embora tenha grande potencial, não é uma panaceia.
Abraços!
Tsunamis, erupções vulcânicas, terremotos, maremotos, secas, enchentes, .. são fenômenos naturais que não temos como evitar, fazem parte do script. Mesmo assim, temos alertas para alguns desses fenômenos.
O problema reside nos forasteiros vindo do espaço.
Li uma matéria sobre o evento de 1908,Tunguska, Sibéria, Russia.
Alguma coisa invadiu a nossa atmosfera e explodiu a cerca de 5 km de altitude, destruindo uma área de cerca de 2.150 km², o equivalente a uma grande área metropolitana.
Pior que, o evento ocorreu em uma grande área florestal, mas as fotos são muito sinistras. Aliás, esse fenômeno deveria ter ocorrido numa grande área metropolitana e com isso, preservaria nosso bem maior, a natureza.
Analistas acreditam que, a energia liberada por essa explosão foi 1.000 vezes maior que a bomba atômica lançada em Hiroshima na segunda-guerra mundial e, 1/3 da bomba TSAR, a mais poderosa bomba atômica já construída pelos humanos debiloides.
Portanto, meu amigo, acho que esse evento de Tunguska, estaria enquadrado como uma “quina”, segundo tuas considerações, ou estou enganada?
Só uma perguntinha básica!
Quais os laços que te ligam a Mirian Goldenberg?
Vide os perfis, que fofinhos, …… Abs, meu querido e não me leve a sério.
Não, esse aí seria uma quadra. Hehehe. Na linha grandes estragos, mas apenas locais. Se detonasse numa cidade, como eu disse, mataria um caminhão de gente. Mas não ameaçaria a civilização como um todo. Estima-se que um evento desses (na linha Tunguska ou Chelyabinsk) acontece em média uma vez a cada cem anos. Mas, com um planeta que tem três quartos de sua superfície cobertos por água, e mesmo em terra a maior parte do terreno sem densa ocupação humana, a probabilidade de uma grande tragédia urbana é muito mais baixa que isso. Ou seja, não é um cenário que possamos descartar, mas também não me tira o sono.
Uma quina seria um asteroide entre 100 e 1 km, que causaria severos danos em escala continental. Esse aí também não causaria o fim da humanidade, mas poderia nos fazer regredir uns bons bocados. É essa faixa que os astrônomos estão concentrando em mapear agora, para se certificar de que não há algum que vá colidir conosco. Segundo as estimativas, ainda falta identificarmos cerca de metade deles.
E a Mega-Sena seria de 1 km para cima — os chamados eventos de extinção da civilização. Naipe dinossauros (o deles foi mais de 10 km). Afetam o mundo inteiro, fazem colapsar os ecossistemas e extinguem todas as espécies incapazes de adaptação rápida. Com mais de 7 bilhões de bocas para alimentar, entramos nessa categoria. Mas, em compensação, o número de objetos que podem nos atingir com essa escala são limitados. Já conhecemos mais de 90% deles, o que nos deixa com uma chance muito, muito pequena mesmo, de que teremos uma surpresa nesse sentido em algum ponto dos próximos milhares de anos.
Sobre a Mirian Goldenberg, tive de dar um Google para descobrir quem era. 😛
Não fique assim e confesse querido!
Que google que nada!
Vocês estão tão juntinhos e tão fofinhos, kkk!.
Ahn? Estou perdendo alguma coisa aqui, porque não estou entendendo a alusão.
Desculpe, SN!
Esqueci de te perguntar.
Sobre o evento de Tunguska, há divergências entre os cientistas.
Afinal, na tua concepção e considerando que não houve uma cratera, qual foi o agente causador do choque?
Não há muita divergência entre os cientistas. Foi um asteroide ou foi um cometa — as evidências mais recentes, baseados em pedaços de meteorito associados ao evento, foi asteroide mesmo. O único ponto em que eles divergem é no tamanho do objeto (que depende da composição dele) e no tamanho da onda de choque (há quem diga que foi menos que esses mil Hiroshimas que você mencionou). Mas sobre a natureza do ocorrido, não há dúvida razoável.
Meu querido SN.
O que eu queria saber, claro, com o suporte dos teus vastos conhecimentos é se, o corpo estranho vindo do espaço era composto de rocha ou gelo.
E como se explica a explosão antes e tão próximo da superfície terrestre?
Curioso, não?
Rocha, de acordo com os detritos meteoríticos — o que suporta a hipótese de asteroide, versus cometa.
E não é tão difícil de explicar a explosão na atmosfera, dada a energia da onda de choque no contato com o ar e o fato de que a maioria dos asteroides são apenas pilhas de rochas agregadas fracamente pela gravidade. Não é que ele seja uma enorme rocha sólida. (A propósito, cometas também parecem ser agregados de pedaços menores, a julgar pela porosidade detectada pela Rosetta no Churyumov-Gerasimenko. Qualquer evento mais energético pode desmanchá-los.)
Acho que as pessoas ainda não realizaram o quanto o momento que estamos vivendo pode ser importante. Ver essa nova teoria sendo desenvolvida e testada em “tempo real” é realmente emocionante. Depois de tantos anos de grandes passos em termos de medições e observações e pouco avançando no teórico finalmente estamos vislumbrando uma luz no fim do túnel.
ok teste
OK Giba.
De acordo com Einstein, força gravitacional não existe. É uma expressão errônea que nos remetem a deduções também errôneas. Einstein diz que a matéria distorce o espaço à sua volta, então é claro que esse fenômeno somente passa a existir no momento em que a matéria passa a influenciar o espaço. Nada de novo até então.
Pense no espaço como sendo a superfície de um lago: Se nada acontece, a superfície do lago não se altera, porém se você jogar algo pesado no lago, imediatamente a superfície cria ondas, aumentando o espaço dá própria superfície. Ou seja: o fenômeno não estava lá aguardando uma ação. O fenômeno foi a própria reação a uma ação externa.
Não dá pra tentar imaginar a gravidade como uma força e tentar partir daí para as supostas explicações. Ela não é a ação e sim a reação.
Outras teorias podem surgir, mas duvido que venham a derrubar a dá relatividade geral. Já existem provas mais que suficientes para corroborar com ela. Talvez alguns ajustes, mas não uma nova maneira de ver o mecanismo Universal em funcionamento.
Concordo com o Salvador. Imagine do que seremos capazes quando desvendarmos os outros 95 por cento!
Viajar pelo espaço e pelo tempo vai se tornar brincadeira de criança. Estar instantaneamente na mais longínqua galáxia deixará de ser um sonho e se tornará realidade. Possivelmente seremos capazes até mesmo de modificar a própria realidade. Será magnífico viver nessa época. Sorte daqueles que lá estiverem.
Nós podemos apenas torcer para que aconteça logo, porque assim, acredito, nossas disputas infantis terão seu trágico e tão esperado fim.
Salvador No aglomerado de Bala a colisão de aglomerado de galaxias separou a materia escura do resto. Por favor, explique-me de maneira simples esta separação. Materia escura de uma lado e o resto de outro? Ou a materia escura simplesmente desapareceu.
Os dois aglomerados que colidiram eram feitos de matéria escura e de matéria convencional. Na colisão, matéria convencional interage com matéria convencional, e isso faz com que ela freie. Já a matéria escura passa desimpedida, porque não interage, e aí fica deslocada com relação à matéria convencional. No vídeo tem uma simulação que mostra como isso pode ter acontecido. Trata-se de uma observação bem difícil de explicar sem pressupor que a matéria escura é feita de partículas que não interagem com a matéria convencional, salvo pela gravidade…
Salvador, matéria escura ao meu ver, esta a metáfora de uma região do espaço que se encontra, da mesma forma que se encontrava antes do big-bam, o espaço intocado ao fenômeno das frequências, acredito que esteja raro mas exista.
Dai mais uma retórica que nem tudo da para se chamar de modinha de pseudo código.
imagina se conseguiríamos testar esta teoria, no momento que estivesse testada deixaria de estar como matéria escura.
Ok Salvador, sempre achei a matéria escura meio que ‘forçar a barra’ da TGR, mas se estiver certa tal teoria do astrofísico holandês teríamos que jogar fora uma das quatro forças fundamentais, tal como aprendemos na escola? Que bagunça e nenhuma conclusão..
Boa noite, Salvador. Acompanho o seu trabalho a muito tempo, e só posso tecer elogios a esse respeito. Sou um amante de astronomia e ciências, e tento acompanhar da melhor maneira que posso as evoluções nessa área. Gostaria que você pudesse me ajudar a esclarecer uma dúvida: Já sou assinante da Nature Magazine a um certo tempo, mesmo achando o preço meio salgado (Algo em torno de U$ 200,00 anuais atualmente). Através de suas matérias criei um certo interesse pela Royal Astronomical Society, e acessei o site deles para fazer uma assinatura. O preço oferecido é de cerca de U$ 10.000,00 por uma assinatura anual. Isso é o preço usual ou existe alguma opção para nós, meros mortais? De qualquer maneira, deixo meus melhores cumprimentos a você e a todos que sempre comentam no site de maneira construtiva. Quem dera todos contribuissem para o bem humano como nós fazemos, isso dito baseado em alguns comentários tacanhos que sempre vejo. Sucesso, amigo. E que estejamos vivos para ver o pouso em Marte (Como te acompanho de longa data, sei que você nasceu em 79, e eu pior ainda – 75. Mas veremos)
Os discursos proferidos pelos cientistas são uma farsa. Tudo para manter o status quo. Sério, como as pessoas não vêem que os cientistas fazem parte de um projeto de dominação e de alienação para manter uma elite no poder. Eles, cientistas, criam as mais estapafúrdias teorias e querem que você acredite cegamente nisso. Enquanto os cientistas continuam explorando as pessoas com esses discursos vazios e alienantes, surrupiando recursos que poderiam ser utilizados para lidar com questões mais urgentes, o povo continua sofrendo as mazelas de uma sociedade falida, que aceita passivamente as mentiras dos cientistas. Acordem, por favor! Temos que pensar mais! Nós sempre escolhemos acreditar em algo, mas nos cientistas é que não vou acreditar! Tem que ter muita fé nisso!
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(agora substitua a palavra “cientistas” por qualquer grupo político-social ou personalidade pública que você não goste, fazendo as adaptações de estilo necessárias)
Já ouviu falar em “quebra de paradigma”? Se você não sabe o que é isto, nesta postagem deste blog tem um vislumbre do que pode ser uma. Este tipo de coisa vive acontecendo nas ciências desde que começaram a usar o método científico. Em ciências não existem certezas, mas uma constante aproximação de uma realidade que não conhecemos completamente e ao analisa-la mais profundamente vemos coisas que parecem não se encaixar no que sabíamos de antemão e neste momento entra o intelecto humano para teorizar uma explicação do que foi observado. Quando fenômenos observados não podem ser mais explicados pelo paradigma científico corrente, somente um rompimento com o mesmo para que se consiga imaginar outra teoria que possa explicar estes fenômenos. É isto o que a teoria de Verlinde significa, da mesma forma que a própria Relatividade significou em relação a teoria de Newton. Mas a de Verlinde ainda é uma pré-teoria, precisa de muito mais refinamento e de verificações pelos fenômenos naturais que estão cada vez mais difíceis de serem observados, pois incluem fenômenos subatômicos e cosmológicos cada vez mais complexos e difíceis. Mas qualquer um que analise a história da ciência nos últimos 500 anos percebe isto tudo e durante quase este período todo não existia a Internet para difundir teorias da conspiração de oposição ao conhecimento estabelecido, mas pessoas que propunham teorias para explicar os fenômenos naturais e que tinham que passar por testes cada vez mais complexos. Qualquer um pode imaginar teorias de conspiração e nos dias atuais é possível difundi-las rapidamente, mas elas passariam no teste da lógica e dos fenômenos observados? Só porque elas são populares não significa que elas são verdadeiras, podem ser tentativas de manipular a opinião pública e manter o próprio povo na ignorância e como você escreveu, manter um “status quo” onde alguns pilantras dominam a massa ignorante que tem preguiça de pensar, usando por exemplo, este discurso que sempre é visto neste blog de alocar recursos para questões mais urgentes, coisa que nunca aconteceu na história da humanidade até porque temos muita gente para trabalhar nas mais diversas áreas e não é preciso alocar uma espécie inteira na solução de uns poucos problemas. Aliás, se isto acontecer, a espécie inteira só tem a perder. Isto é desprezar a capacidade cognitiva de quem pode fazer algo diferente da maioria, desprezar gênios e a capacidade geral da humanidade. O que você propõe parece uma coisa lógica e bem intencionada, mas é mais do mesmo que se repete na Internet nos dias atuais, atraindo ignorantes que não estudaram e nem tentaram entender nada neste mundo, só tentam impor seu ponto de vista ignorante a qualquer assunto que nem conseguem entender. Alguns pilantras se utilizam disto para cooptar estes ignorantes todos e com intenções ruins mesmo, tentam desmoralizar e destruir o que a humanidade já fez, substituindo por algo que um dia vai prejudicar a todos nós.
Geraldo, não sei se você percebeu, mas esse meu post foi irônico. Critiquei justamente os pilantras de quem você falou 🙂
E sim, conheço a definição de paradigma de Thomas Kuhn.
É por este motivo que eu não percebi a ironia, a maior parte dos discursos de outros grupos políticos sociais e de outras personalidades são farsas mesmo, em ciência há sempre alguém querendo testar se o que foi dito não é uma farsa e quando ela é imposta por alguém, só os cientistas puxa-sacos e medíocres é que aceitam o que foi imposto. Não li direito o seu comentário, talvez seja por que você colocou muitos ponto abaixo da primeira parte dele, rs.
Sou apaixonada por esses assuntos, me atraem desde criança. Quero muito entender o universo, os planetas, como a gravidade consegue segurar tudo na terra, inclusive o imenso oceano! O que é a lua e as estrelas? Quanto mistério!
Opa, e já avançamos bastante nessas coisas aí! Fique com a gente! 🙂
Salvador, lendo uma biografia de Copérnico “O Segredo De Copérnico” Editora Record (recomendo para qualquer um que queira ler aqui no blog), no capítulo final que trata do impacto da sua obra As Revoluções, e de como ela influenciou grandes nomes da ciência, descobri que em 1610, Galileu publicou um manuscrito de sessenta páginas sobre as quatros luas de jovianas que ele havia observado com seu telescópio, escreveu ainda sobre as crateras da Lua e sobre as muitas estrelas presentes no firmamento e que não eram vistas à olho nú. A esse manuscrito Galileu deu o nome de Mensageiro Sideral (Sidereus Nuncius).
Pá! Acabo de descobrir de onde você buscou a inspiração para o nome do seu blog. rsrs
E que bela homenagem! Depois que a gente entende de onde vem as coisas, mesmo que seja a origem de um nome, tudo ganha um significado maior.
Que bacana! Percebi agora que você está apenas seguindo os mesmos passos de Galileu e de tantos outros mensageiros que se dedicaram em divulgar os segredos dos céus.
🙂
É isso! Você sacou perfeitamente a homenagem e o espírito! Como disse no meu “25 Gênios”, Galileu é o meu absoluto favorito. Uma das coisas legais que denotam essa coisa de “Mensageiro” dele é que todos os livros dele, salvo este primeiro, foram escritos em italiano, não em latim, que era a língua “científica” da época. Galileu queria levar as novidades da ciência a todos, e não só aos aristocratas capazes de ler latim! Compare isso com a Igreja que o perseguiu, e quanto tempo ela levou para permitir que a liturgia abandonasse o latim para seguir a língua-mãe de seus fiéis! 😉
Salvador, não sei se entendo muito bem a gravidade segundo Einstein até hoje e com esse ingrediente misterioso chamado matéria escura tudo fica mais embaralhado na minha mente… Me corrijam se estiver errado, nossa amada terra com sua massa cria uma anomalia na Massaroca chamada espaço tempo, a qual está imersa, essa Massaroca nos empurra contra o chão, não seria possível só trocar o nome da Massaroca por matéria escura? Onde as ondas gravitacionais se dicipariam e material de formação de lentes gravitacionais??? Me esclareça por favor
Até o “nos empurra contra o chão” você está perfeito. Agora, imagine que a massa da Terra sugerisse que você deveria pesar 30 kg. Aí você chega na balança e pesa 60 kg. Como pode isso? A Terra deve ter uma massa extra, que você não consegue detectar, e aí você a chama de matéria escura. É o que os astrônomos fizeram ao observar que as galáxias tinham mais gravidade do que a massa visível nelas parecia ensejar.
Um jeito alternativo de ver isso, e é o jeito de Verlinde, é supor que se você esperava pesar 30 kg, mas saiu com 60 kg, a resposta não é incluir matéria extra, mas é alterar a lei da gravidade para responder por essa anomalia.
Salvador, os astronautas em micro gravidade tem a impressão de estarem flutuando, quando na verdade estão “caindo” só que na mesma velocidade que o planeta se desloca então como a velocidade de cair é igual ou muito próximo a velocidade que o planeta se desloca o contato ao solo nunca acontece e surge o efeito flutuar, por esse pensamento( e comprovação ) a gravidade é uma reação sim, imaginemos nosso peso atual, e imaginemos o planeta se deslocando mais rápido ( e põe rápido nisso ) o que aconteceria? na balança teríamos outro peso e as massas de matérias seriam as mesmas, é isso que o Verlinde supõe ?
Na verdade, o que faz os astronautas caírem eternamente sem nunca chegar ao chão é a curvatura da Terra, não seu movimento. Como eles estão em alta velocidade, sua trajetória parabólica de queda acompanha exatamente a curva do planeta.
Salva, por favor, gostaria de uma explicação mais clara sobre a nova teoria.
Numa frase esta escrito “sugere que a gravidade na verdade é um fenômeno emergente e não uma força fundamental”.
“Força fundamental” sei bem o que é, mas “fenômeno emergente” não entendi o conceito. Tem uma explicação simples para ilustrar?
Grato 😉
Ops… acabei de ver a resposta em um dos comentários
Isso. Tentei agregar um troquinho a mais… rs
Ele quer dizer que a gravidade “aparece” no Universo fruto de outras forças que agem para que isso aconteça. Então ela não seria algo fundamental, que está na fundação do Universo, mas algo que aparece depois nele, por conta da própria evolução do espaço-tempo e da entropia.
O engraçado é que eu sempre pensei que a gravidade existiria num nível quântico. Até pensei que os grávitons poderiam existir, num nível subatômico.
Se a gravidade se propaga em ondas à velocidade da luz, o poderia haver uma partícula fundamental, tal como o fótons.
A física quântica agora criar uma partícula para representar algo, inclusive a gravidade.
Mas se essa teoria estiver no caminho certo, os grávitons acabam de subir no telhado (na verdade já meio que estavam lá na cabeça de alguns físicos).
Enfim, são tantas as implicações.
Fico feliz que a comunidade acadêmica não irá pegar leve com essa teoria.
A melhor forma de afirmar que uma teoria está correta é justamente tentando desconstrui-la.
A física quântica adora*
A Teoria da Objetividade do brasileiro Vidamor Cabannas, ainda pouco divulgda, publicada no site http://www.teoriadaobjetividade.com, possui um modelo convincente com respostas interessantes e que já vem sendo analisada por teóricos de todo o mundo. Acredito que grandes surpresas virão por aí.
Manda ele publicar no arxiv. Quantos cientistas você acha que vão visitar o http://www.teoriadaobjetividade.com? rs
E dá para levar a sério uma publicação que fala em “Verdades Absolutas e Inquestionáveis” ? Vai passar vergonha se publicar no arxiv.
Hehehe, vai mesmo.
Hmm… Dei uma lida até onde deu pra aguentar, me lembrou muito o Time Cube…
https://en.wikipedia.org/wiki/Time_Cube
Rapaz…viagem…o cara é graduado em direito e em ciências econômicas…complicado…falta base teórica no campo da física….
Há uma gigantesca pretensão no textão deste site.
nem deve divulgar uma coisa com matemática toda errada, coisa de principiante mesmo.
ele não compreendeu a noção física de “nada” que é aquilo não visto e medido. Os físicos falam nada porque não detectaram toda a transição, apenas parte dela ou alguma teoria já testada em vários aspectos aponta para essa possibilidade. Não quer dizer que posso fazer isso:
n=0 (zero) ou (zero) 0=n
o universo surgiu de seu potencial energético que sempre existiu, pois, energia não se destrói, ela se transforma. Existimos porque o universo veio de alguma instabilidade e possivelmente vários pré-universos foram criados e destruídos até o nosso dar certo. Não houve um criador que chegou lá e já foi fazendo a coisa certa, deu TUDO ERRADO várias e várias vezes.
porque?
já vi uns dados apontando que nosso universo possui algumas propriedades que apontam para uma estabilidade tênue, ou seja, a nossa estabilidade é aparente e o universo pode colapsar novamente a qualquer momento. O que evita isso por enquanto é uma relação tênue que permite manter a estrutura atual. Melhor dizendo, se considerar toda a energia que o universo possui, aquilo que o mantém estável não tem tanta força para manter a estabilidade, a nossa sorte é que provavelmente o “muro” de “estabilidade” não precisa barrar toda a energia do universo de uma só vez.
A SÍNDROME DA PERIFERIA
É uma constante na história do homem e do conhecimento continuamente construído que a cultura é a forma que permeia uma teia social tornando-a um elemento existencial único. E chamo de cultura a esse conjunto de formas de conhecimento representadas pelas artes, pela filosofia, pela religião pela ideologia política e pela ciência. Toda teia é, evidentemente, uma forma de existência geométrica única, mas necessariamente construída por outras diversas formas geométricas que a compõe enquanto unidade.
A síndrome da periferia dentro das sociedades humanas está configurada em uma idolatria dogmática e fundamentalista que alguns indivíduos localizados na periferia dessa teia social possuem pelos elementos geométricos contidos no centro. Em verdade, matematicamente o que se tem é que essas formas geométricas que estão localizadas na periferia da teia são derivações daquelas formações geométricas centrais. A síndrome se instala quando indivíduos periféricos passam a acreditar que apenas os conhecimentos oriundos do centro geométrico são válidos e todo e quaisquer outros conhecimentos originados na própria periferia são heresias que devem ser combatidas sem discussão. Desse modo, é instalada uma crença de que novas formas de conhecimento advindas do centro podem ser honestamente compreendidas, mas qualquer nova forma de conhecimento que tenha origem na própria periferia deva ser, de imediato, ridicularizada.
Muitos desses indivíduos contidos na periferia daquele plano único seguem de forma dogmática e fundamentalista aqueles preceitos oriundos do centro. Dessa maneira, vários dos seres racionais sensíveis contidos na periferia se tornarão representantes desse conhecimento de origem central. A síndrome passa a ser configurada e pode ser diagnosticada quando esses representantes de formações periféricas não admitem sequer debater honestamente formas de conhecimento que contrariem os preceitos oriundos do comando cultural dominante, mesmo que essa nova forma de conhecimento esteja amparada em razoável cabedal de informações dispostas em um modelo inteligível e concretamente debatível e/ou testável cientificamente. Todos aqueles que tentam de algum modo contrariar àquela forma de conhecimento proveniente do centro dominante são imediatamente rechaçados e ridicularizados pelos indivíduos acometidos pela nefasta síndrome.
Esse fato é há muito observado dentro da filosofia e da religião, quando dogmas filosóficos e religiosos oriundos do centro dominante permeiam inteiramente o tecido social e toda forma de pensar periférico que contrarie esses preceitos são combatidos como heresias. A síndrome está, pois, configurada não no fato de indivíduos representantes do centro defender os seus valores. Em verdade o que configura a síndrome é a dogmática fundamentalista que engessa o raciocínio desses indivíduos tornando-os seres incapazes de rechaçar as novas formas de conhecimento, quando esse conhecimento é oriundo da própria periferia e não se ampara em referencial teórico ou ideológico dominante. Ou seja, os acometidos da síndrome são incapazes de contestar de forma pontual cada um dos equívocos cometidos pela nova forma de conhecimento periférico se esse conhecimento não for derivado diretamente das teorias ou ideologias que serviram para lhes dar formação cultural. Quando a síndrome se instala, qualquer nova forma de conhecimento apresentada a partir da própria periferia é inteiramente rechaçada sem uma honesta contradita a cada um dos pontos fundamentais que dão sustentação àquela nova forma de conhecimento. Representantes adoentados pela síndrome da periferia não estão se importando em apontar naquelas novas formas de conhecimento as suas imperfeições, mas apenas estão voltados a imediatamente ridicularizá-las, vez que não são oriundas do centro dominante ou não possuem referencial teórico/ideológico central.
Quando o conhecimento cultural está configurado na ciência, essa síndrome encontra o seu mais elevado nível de contradição. Isso porque, a ciência é forma de conhecimento que não admite verdades absolutas. Assim, os indivíduos acometidos pela síndrome da periferia se tornam verdadeiros seguidores fundamentalistas, vez que as verdades oriundas do centro podem servir para falsear uma verdade anterior, mas as oriundas na periferia não servem se não se embasarem nos referenciais teóricos dominantes. Nesse sentido, o método científico passa a existir para esses indivíduos acometidos pela nefasta síndrome de modo capenga, pois essa forma metodológica científica só poderá ser aplicada para conhecimentos necessariamente provenientes do centro dominante ou que ao menos seja por esses conhecimentos referenciados.
Em regra, caso a nova forma de conhecimento periférica tenha corpo razoável, o que se verificará em período posterior é que indivíduos pertencentes ao centro geométrico copiarão aquelas ideias contidas nos limites laterais da teia social. Quando essa forma de conhecimento periférico é assimilada por indivíduos do centro dominante e paulatinamente repassada para toda a teia, inclusive periférica, então aqueles indivíduos acorrentados pela síndrome passam a aceitar, quando se trata da ciência, aquela “novidade” como passível de uso no falseamento de regras antes estabelecidas.
Ao que penso, a indiferença não se compara à disparatada síndrome e sim à própria morte. Assim, há, pois, a necessidade de indivíduos contidos na periferia e que não estejam acometidos pela dogmática síndrome, manifestarem-se, apontado erros e acertos da nova forma de conhecimento originada dos seus pares periféricos, gerando um debate maduro e honesto, aplicando-se inclusive o método científico de identificaçãVIo de teorias de modo flexibilizado com a razão, pois de forma diferente esse método se tornaria absoluto e contrariaria aos seus próprios preceitos. Somente dessa maneira poderá um conhecimento contido nas laterais geométricas do corpo social ser verdadeiramente rechaçado, ou de modo diferente ganhar reconhecimento e se propagar a partir dessa própria zona periférica, iluminando todo o resto da teia.
Vidamor Cabannas
Matéria escura, energia escura foram invenções de certos cientistas ao invés de procurar corrigir os erros das equações da relatividade, que não levam em conta o TORQUE UNIVERSAL.
Tudo gira: galáxias, estrelas, planetas, etc.; nas equações não existe o GIRO !
É simples …..
Gostamos de acreditar em algo: em Deus, na Bíblia, nos cientistas, etc. Deus está muito acima do nosso entendimento: não o vemos. Vemos o Universo, mas também não o entendemos !
Na realidade estamos muito atrasados embora alguns iludidos achem que a nossa ciencia está muito avançada …
S.Nogueira gosta de acreditar nos cientistas e é igual aos que dizem acreditar em Deus !
Fico com Nassim Haramein que prova que só existem duas forças no Universo: Expansão e Compressão; a primeira é o eletromagnetismo e a outra gera a gravidade ! Simples !
Simples, mas deficiente. O que fazer com a força que mantém as partículas unidas no interior do átomo, ou com a que leva ao decaimento radioativo? O mundo já foi mais simples, quando ninguém conhecia a intimidade dos átomos, e aí gravidade e eletromagnetismo bastavam. Agora, não mais. Sinto muito. 😛
Nada a ver, esse Nassim Haramein não prova nada sobre forças da natureza.
Fala um monte de bobagens, se diz pesquisador e cientista mas não é. No seu discurso ele molda a fisica para atender suas idéias. Usa palavras rebuscadas com jargões da física para ludibriar e enganar seus ouvintes (ou seria discípulos?).
Mais um enganador moderno que usa de artifícios pseudocientífico para rebanhar. Logo logo vai virar modinha entre os conspiradores.
E de onde vc tirou essa idéia que as equações da física não considera o giro? Cada um hein…
O que me parece é que Einstein adquiriu o status de deus. Todos o reverenciam. Todos? Hum! 99% talvez. Se vem alguém contraria suas teorias, esse alguém é hostilizado. Isso tem tudo a ver com religião. O Einsteinionismo tem mais adeptos que o próprio cristianismo. No meio cientifico, pelo menos é assim.
Não, você está enganado. Ele não adquiriu o status de deus. Apenas o status de um sujeito muito, muito inteligente — o que pode se dizer de todos cujas teorias seguem inabaladas após décadas ou séculos, a despeito de todas as observações feitas em busca de uma refutação. Newton também era bem inteligente e certamente tem uma estatura até maior que a de Einstein, num contexto histórico. Mas Einstein foi o “próximo Newton”, e o próximo sempre leva as coisas adiante, com relação ao anterior, por isso ele é mais respeitado.
Quem tem mania de adoração cega não são os cientistas.
Então tu reconhece que os cientistas que não negam a existência de Deus e não negam a ressurreição de Jesus, não o fazem por “adoração cega”?
Ou tu és do típico fanático que, com fé cega, crê que todos os cientistas do mundo são ateus?
Até onde sei, o Salvador considera que a única opção filosoficamente honesta em relação à existência de Deus é o agnosticismo. É isso, Salvador?
Algo de que eu, ateu, discordo. Cientificamente, a existência, ou não, de Deus é irrelevante porque é hipótese que jamais poderá ser testada (embora possam ser testadas as consequências materiais dessa alegada existência, como um dilúvio, milagres, etc.). Mas, filosoficamente, penso ser possível concluir que ‘Deus’ é uma invenção cultural decorrente da necessidade de explicar fenômenos naturais antes de ser desenvolvido o método científico, difundida quer por fenômenos socioculturais bem conhecidos (a transmissão de pai para filho, etc.), quer por interesses deliberados, que viam e veem na religião (e não na espiritualidade) um instrumento de pacificação e controle sociais.
Dito isto, o teísmo ou o ateísmo de um cientista me é inteiramente indiferente desde que ele, na prática científica, não permita interferências ideológicas. Um abraço.
Edouard, é exatamente isso. E o problema com o seu raciocínio é o de que, por não poder ter sua existência testada, Deus seria automaticamente irrelevante. Não é verdade. Há diversas coisas que possivelmente jamais seremos capazes de testar. Por exemplo, o que houve — se é que houve algo — muito tempo antes do Big Bang? O que há além do universo observável? Note que cito duas coisas que até podem ser abordadas teoricamente, mas provavelmente não permitirão qualquer tipo de teste experimental, e nem por isso consideramos questões irrelevantes. São, pelo contrário, da máxima relevância se almejamos uma compreensão realmente abrangente do cosmos. E ninguém jamais seria capaz de dizer que, se a ciência não pode testar hipóteses que vão além do Universo observável, logo não há nada além do Universo observável. É um raciocínio falacioso.
Sobre sua posição acerca dos cientistas, perfeita. Tanto faz no que ele acredita, contanto que ele se recuse a abraçar as evidências em favor do que quer que ele acredite.
Abraço!
Salvador,
Sei que você não tem o contexto da conversa. Você me responde assim:
“E o problema com o seu raciocínio é o de que, por não poder ter sua existência testada, Deus seria automaticamente irrelevante. Não é verdade. Há diversas coisas que possivelmente jamais seremos capazes de testar. Por exemplo, o que houve — se é que houve algo — muito tempo antes do Big Bang? O que há além do universo observável? Note que cito duas coisas que até podem ser abordadas teoricamente, mas provavelmente não permitirão qualquer tipo de teste experimental, e nem por isso consideramos questões irrelevantes. São, pelo contrário, da máxima relevância se almejamos uma compreensão realmente abrangente do cosmos. E ninguém jamais seria capaz de dizer que, se a ciência não pode testar hipóteses que vão além do Universo observável, logo não há nada além do Universo observável. É um raciocínio falacioso.”
O que eu quis dizer é que, do ponto de vista do cientificismo, a existência de Deus me é relevante. Não quis dizer que toda e qualquer hipótese não ‘testável’ é irrelevante. Do mesmo modo, não sustento que ‘Deus não existe (assertiva) porque sua existência não pode ser demonstrada (justificativa)’. Disse que, ao contrário de você, filosoficamente consigo atribuir a crença em Deus a um processo sociocultural que talvez seja tão antigo quanto a própria inteligência humana.
Quem crê, diz ‘Deus existe’ com certeza metafísica. Eu, com a mesma certeza metafísica, digo que não existe. No plano dos fatos, no plano da existência material (que é a única em que eu acredito), nunca vamos ter certeza. Tudo que nos resta, havendo interesse, é estudar as alegadas provas físicas dessa suposta existência metafísica.
Um abraço.
É isso. A sua descrença em Deus é tão metafísica quanto a crença em Deus. Perfeito.
E apenas uma ressalva: eu não discordo da ideia de que “a crença em Deus é um processo sociocultural que talvez seja tão antigo quanto a própria inteligência humana”. Concordo 100% com isso. Isso explica por que uma boa parte dos humanos acredita em Deus; não diz rigorosamente nada sobre se Deus existe ou não. São dois problemas diferentes.
Abraço!
*me é irrelevante…
Edouard, o teu comentário foi totalmente desconexo com meu posicionamento.
Salvador disse que os NENHUM cientista adora nada cegamente.
Então, eu apenas expus a REALIDADE, questionando-o (e relembrando-o) sobre o fato de que o mundo científico é “recheado” de cientistas CRISTÃOS, que não apenas aceitam a Deus, mas também não rejeitam a ressurreição de Jesus.
Agora, se ele acha que a aceitação de Deus e da ressurreição de Jesus é uma adoração cega, ele se CONTRADIZ em sua própria afirmação.
Este foi o ponto.
Diogo, o Salvador disse que “Quem tem mania de adoração cega não são os cientistas” . De fato, espera-se que um cientista não tenha mania de adoração cega.
Você então perguntou se ele reconhecia “que os cientistas que não negam a existência de Deus e não negam a ressurreição de Jesus, não o fazem por “adoração cega””. E deu como alternativa a hipótese de que ele seja um típico “fanático”, que crê que todos os cientistas do mundo sejam ateus.
Como ele não respondeu, eu quis ajudar a esclarecer o ponto (até porque acho relevante saber como o jornalista vê esse aspecto) e expliquei que nem ele diz que os crentes creem por adoração cega, nem supõe que todos os cientistas sejam ateus, mas que só o que combina com a ciência, e do ponto de vista estritamente científico (porque intimamente cada um acredita no que quiser, desde que não misture fé com ciência), é o agnosticismo.
Há vídeos em que ele deixa isso claro, tanto em uma entrevista no Rida Viva, da qual ele compôs a banca de entrevistadores, como numa exclusiva com o Sagan, que ele também publicou aqui.
A sucessão de mensagens, acho, deixou bastante clara a opinião dele, e a minha também. Lamento que não tenham sido úteis para o debate que você propunha.
Um abraço.
Edouard, o agnosticismo é o posicionamento de que se Deus existir, obrigatoriamente será desconhecido ou incognoscível.
Como pode achar este posicionamento científico se o mesmo se choca com todas observações do universo e da vida?
Ora, de certo que pela lógica da natureza imanente de Deus, não podemos conhece-lo por completo a não ser que ele se manifeste, porém, como dizia grande filósofo Paulo de Tarso, nós podemos muito bem conhecer certos ATRIBUTOS e PODER de sua característica, por intermédio das coisas que ele criou (assim como conhecemos a capacidade de um escultor pela sua escultura)
Portanto, assim como os criadores da ciência moderna (maioria deles, para ser mais exato), a minha opinião é que o posicionamento filosófico mais lógico com as descobertas científicas é o Teísmo ou Deísmo.
O Agnoticimo e Ateísmo é um posicionamento ilógico pois desconsidera tudo o que a ciência descobriu até o momento.
Salvador, tenho certeza que no dia em que a ciência começar a estudar espiritismo e contatos com outros seres vamos evoluir muito. Por enquanto somos amebas tentando entender uma conta matemática, estamos longe de sermos os seres mais inteligentes do cosmos
Difícil estudar algo que não tem realidade material. A ciência estuda só o que pode ser testado. Até hoje, todas as tentativas de observar fenômenos materiais que evidenciassem a existência de almas fracassaram. É meio que um beco sem saída, do ponto de vista científico. (Nada contra você acreditar nisso; a ciência também não pode refutar essas ideias, e esse é o grande problema na verdade.) Já contato com outros seres, é outra história. A ciência está trabalhando nisso, mas não é fácil. As probabilidades jogam contra.
Salvador:
E os trabalhos científicos de William Crooke comprovando a existência do espírito?
Ô coitado. Não teve trabalho científico nenhum não. Ele só eram enganado por uns médiuns charlatães — vários dos quais admitiram os truques depois de tê-lo enganado. Não há evidência material alguma envolvendo os “trabalhos” dele. (E esse é um bom alerta: não é porque você é físico ou químico que você não pode ser enganado em questões sobrenaturais, justamente porque elas não se prendem a evidências objetivas, a matéria-prima da ciência de verdade.)
“Salvador, tenho certeza que no dia em que a ciência começar a estudar espiritismo e contatos com outros seres vamos…” -> deixar de fazer ciência…só pode!
Cada um…
A ciência estudou, estuda e estudará tudo que for passível de teste.
Inclusive, os avanços mais recentes na neurociência apontam que a consciência existe graças ao cérebro – não o contrário- e que essa morre com ele… mas o espiritismo ignora qualquer base científica e têm como seus maiores ícones os grandes charlatões.
Gostamos de acreditar em algo: em Deus, na Bíblia, nos cientistas, etc. Deus está muito acima do nosso entendimento: não o vemos. Vemos o Universo, mas também não o entendemos !
Na realidade estamos muito atrasados embora alguns iludidos achem que a nossa ciencia está muito avançada …
S.Nogueira gosta de acreditar nos cientistas e é igual aos que dizem acreditar em Deus !
Fico com Nassim Haramein que prova que só existem duas forças no Universo: Expansão e Compressão; a primeira é o eletromagnetismo e a outra gera a gravidade ! Simples !
Matéria escura, energia escura foram invenções de certos cientistas ao invés de procurar corrigir os erros das equações da relatividade, que não levam em conta o TORQUE UNIVERSAL.
Tudo gira: galáxias, estrelas, planetas, etc.; nas equações não existe o GIRO !
É simples …..
Eu acredito na natureza. E na capacidade humana de extrair descrições racionais que levem a previsões do comportamento da natureza. E eu diria que os últimos 400 anos — e a sua própria vida — dizem que estou no caminho certo. Não fosse a capacidade da ciência de testar vacinas e antibióticos, você provavelmente não estaria vivo hoje. Cem anos atrás, metade das crianças não passava dos 5 anos. Você teria uma chance de 50% de ser uma delas, não fosse a ciência e essa teimosa crença dos cientistas na natureza e na consistência do que ela pode revelar por meio de experimentos. 😉
Salvador, admiro o seu trabalho e a atenção dedicada aos leitores, até mesmo aos haters. Se possível, indique um texto básico sobre matéria/energia escura, pois não quero mais ficar à deriva no assunto. Parabéns, abraço
Alguém aí lembra de um texto bacana sobre isso, de preferência em português? Nada me ocorre agora…
Espero q ajude…
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_enigma_da_materia_escura.html
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria_escura
Muito obrigado!! abraços
Francisco…dá uma assistida nestas duas séries…muito legais:
Além do Cosmos e Universo Elegante
Filtrando algumas coisas, dá uma boa base de muita coisa.
Todas estão organizadas aqui ->
https://unidospelaastronomia.wordpress.com/aulas-e-palestras-em-video/
Olá Salvador… Em primeiro lugar, sou um eterno curioso e não um cientista, por esta razão, a pergunta boba: A 3ª Lei de Newton sinteticamente afirma que “toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade”. Sei que não estamos diante de uma ‘ação’, mas, acho ser possível a comparação: se a gravidade deixa de ser uma força fundamental (algo em si mesmo) para ser um fenômeno emergente, em tese, haveria de ter um algo contraposto. É possível imaginar um elemento ou força oposta à gravidade? Se sim, toda nossa estruturação do conceito ‘espaço-tempo’ estaria comprometida?
depende do que realmente é a gravidade, até agora nenhum experimento deixou uma pista clara. Já tentam derrubar a relatividade faz tempo, e ela pode até estar errada em algum ponto. O problema é o mesmo da matéria escura: ninguém conseguiu detectar nada além do seu efeito. E essas detecções ainda não ajudaram a dizer exatamente como ou o que faz a gravidade funcionar.
Matéria escura: 20% do universo;
Energia escura: 75% do universo;
5%: Tudo que conhecemos do universo (deste universo).
Não é sensacional? Se com 5% já sabemos tanto, imagine quando cobrirmos 25% ou os 100%? E ouso apostar que vai acontecer neste século, possivelmente nos próximos 20 ou 30 anos! Fique ligado!
Precisamos de humanos mais inteligentes para isto.
com eu ja disse varias vezes, mais uma teoria, mesmo porque ja são 6 teorias tentando explicar a gravidade, sou mais a favor da teoria que diz que a nossa gravidade vem de um buraco negro no interior da terra……
E como eu ja disse várias vezes, essa NÃO É UMA TEORIA. Teoria e grau mais elevado de comprovação de uma proposição, não o menos elevado.
Relatividade é teoria. Evolução é teoria.
E o que essa sua teoria oferece em termos de predição que as outras não oferecem? Se ela cria uma complicação a mais (um buraco negro no centro da Terra) sem oferecer uma predição em que ela tem sucesso enquanto as outras teorias falham, sua teoria devia sair de fininho na ponta dos pés e fingir que nem entrou aqui… rs
Essa teoria prova de uma maneira irrefutável que o cara a criou não sabe nada sobre o interior da Terra, menos ainda sobre buracos negros e muito menos sobre gravidade.
Parabéns, continue…
apesar de particularmente também preferir uma teorica sem “ingredientes inventados” ainda é necessá mais validações. Adorei a materia.