Astronomia: A matéria escura existe mesmo?
Físico holandês propõe nova teoria da gravidade e diz que matéria escura não existe.
A NOVA LEI?
O físico holandês Erik Verlinde, da Universidade de Amsterdã, está causando depois que apresentou, no fim do ano passado, uma nova teoria da gravidade. Ela sugere que a misteriosa matéria escura, tão buscada pelos pesquisadores, mas até hoje nunca encontrada, na verdade nem existe.
DEPOIS DE EINSTEIN
Se ele estiver certo, sua teoria — que sugere que a gravidade na verdade é um fenômeno emergente e não uma força fundamental — deve substituir a relatividade geral de Einstein como a visão mais refinada que temos da gravitação. São sapatos enormes para calçar, mas a teoria acaba de passar por seu primeiro teste.
FUNCIONOU
Um estudo com 33 mil galáxias recém-publicado observou o padrão de lentes gravitacionais que elas produzem, e os resultados são consistentes com as predições de Verlinde — embora ele as tenha apresentado de forma bem simplificada.
JÁ FUNCIONAVA
Até aí, truco. As observações também são consistentes com a boa e velha relatividade geral. Mas, para isso, você tem de incluir nessas galáxias uma dose cavalar de matéria escura — e é isso que os astrofísicos têm feito há 40 anos. Mas, convenhamos, inventar um ingrediente para fazer as coisas funcionarem não é solução ideal e deixa a dúvida: a matéria escura existe mesmo ou seria só um remendo para salvar a relatividade?
DESAFIOS ADIANTE
Se for um remendo, não podemos negar que é o melhor remendo até agora para explicar algumas observações. O exemplo mais gritante é o do Aglomerado da Bala, em que a colisão violenta de dois grupos de galáxias parece ter separado a matéria escura do resto. Será que a nova teoria, ainda embrionária, poderá explicar isso?
E AINDA TEM O UNIVERSO
Por fim, há a cosmologia. Os modelos atuais que explicam tão bem a evolução do cosmos desde o Big Bang dependem da matéria escura. Já a teoria de Verlinde sequer foi investigada nesse contexto e seu próprio criador admite que é cedo para emitir qualquer julgamento. Ou seja, ainda não jogue fora a matéria escura. Podemos muito bem precisar dela novamente logo mais.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Clichê do lugar comum: ALBERT EINSTEIN foi genial, brilhante, espetacular, sua teoria da relatividade é possivelmente a maior obra intelectual científica já criada por uma mente humana, já não é de hoje que tentam desqualificar sua teoria ao longo dos anos com um possível “partículas viajaram mais rápido que a luz em um experimento”, ou o agora “matéria escura não existe” , acredito que assim como a primeira, a segunda também falhará, derrubar einstein é complicado, haja visto as comprovação das ondas gravitacionais depois de 100 anos postulado pelo mesmo … mas uma coisa devemos ficar com o pé sempre atrás : este não casamento entre mecânica quântica e teoria da relatividade gera incômodo, pode ser algo novo que falte ou que comprove que uma ou ambas estão erradas. Já me passou pela cabeça que explicação para a gravidade seja “apenas” uma metáfora para aquilo que ainda não conseguimos explicar!
Salvador, já que citaram o big bang, há alguma teoria que aborda o que haveria antes de sua eclosão ou do que o provocou?
Há um monte. Esse é o problema. Uma monte de hipóteses diferentes, sem um meio de discriminar qual seria a correta. Talvez, no futuro, possamos detectar as ondas gravitacionais do Big Bang, e isso nos daria pistas do que havia antes, se é que havia algo antes. Mas, por ora, qualquer ideia cola, porque não há meio de testar.
OH! Senhor GENTE, do que tú és feito
Olá Salvador
Por gentileza explique melhor “Fenômeno Emergente”
abs
É algo que não nasceu com o Universo, mas apareceu conforme ele evoluiu. Ou seja, a gravidade não era algo fundamental, que ditou a evolução do Universo desde o início, mas sim algo que nasceu nele, a partir de princípios mais fundamentais.
Cara, sério e com todo o respeito, li o texto postado, mas não entendi muito bem a sequencia ou os detalhes da informação.
Estou indo pra internet buscar outras fontes.
Obrigado
Boa sorte! 😉
Acho que o blog é para curiosos. Basta saber que há um movimento científico que consegue explicar o comportamento gravitacional sem necessitar da “artimanha aritmética” de uma “matéria escura”. Talvez fosse este o propósito, e não a explicação de fato (que faltou).
Agora temos duas equações que explicam um mesmo fenômeno.
A explicação das equações creio que é um pouco além. Mas sim, também acho que pelo menos poderia ser uma indicação do que foi colocado no lugar da “matéria escura”.. Mas na primeira pesquisa achei: “A proposta de Verlinde afirma que a força da gravidade entre dois objetos muito distantes decai menos do que Newton e Einstein estabeleceram nas suas equações” (El País)
A galera esquece que esta coluna de segunda-feira precisa caber no jornal impresso em 1.900 caracteres… nem que eu fosse mágico conseguiria esgotar o assunto. É mais um chamariz mesmo.
Como vivi esse tempo todo sem conhecer o Mensageiro Sideral!!!
Ah, mas agora você achou! Não vá mais embora! 🙂
O Big Bang foi o maior Pum que os cientistas deram no universo para inventarem uma pseudo teoria da criação do nada, esqueceram-se eles, que até Pum Universal tem um orgão inexplicável que gerou a bomba explosiva do Pum, dai voltamos ao ciclo ou ao questionamento, o Pum criou o universo ou Universo criou o Pum???
Brilhante! Um Nobel para o Joao aqui!
Tragam dois troféus para o menino! Um de idiota e o segundo para caso ele perca o primeiro!
😀
Heheh
Eu Tenho Medo de enrustidos tipo TM, coisa de gay defenso!! heheheheh
Ninguém se importa com você ou de quem você tem medo, analfabeto funcional. Volta lá pro Facebosta que é o lugar de apedeutas como você.
Vamos conviver em paz, shall we?
Mal ae, Salva.
Parei.
O bastardo gay, estava até levando numa boa a gozação, toma lá, idiota são seus genitores que o geraram imaginando que você iria se tornar um homem assumido, não está viadeza em pessoa do tipo escondidinho, seja macho cara, bota a cara ai pra eu bater!
Esse é o último comentário ofensivo que eu aprovo de vocês dois. Eu acho o seguinte: chamar alguém de gay não é ofensa à pessoa, é ofensa aos gays. Não tem nada de errado em ser gay, mas tem algo de muito errado em alguém que acha legal supostamente ofender alguém atribuindo a algum comportamento uma orientação sexual, ainda mais em tom depreciativo.
Em resumo: Joao, larga a mão de ser babaca. E EuTM, não ceda à tentação de sair estapeando por qualquer provocação.
E aqui acabou a palhaçada. Se rolar revide de um lado e de outro, será bloqueado.
Valeu Salvador pelo bom humor!
Tamos aí! 🙂
Você quer dizer que Deus soltou um PUM e é por isso que existimos? Achei plausível a ideia, visto o alto nível de seus pensamentos a respeito…
Salva, sempre leio seus textos e sou recompensado com clareza, fatos interessantes e novas descobertas. Obrigado pelo excelente trabalho e pela paciência ao responder os comentários!
Valeu!
As religiões copiam uma às outras, a básica tem sido a Egípcia, depois Judaica com algumas modificações tornou-se a Cristã, por fim no século IX a Muçulmana. A tentativa de entender por estamos aqui, de onde viemos e para onde iremos, criam -se fantasias, surgem derivativos como seitas , apóstolos, pregadores , profetas e divulgadores ignorantes que almejam a vida após a morte (acreditam na ressuscitação e vida eterna). Compreender a Ciência dessa forma fica difícil , e aceitar teorias como a relatividade e o conhecimento agregado mais difícil ainda!
Lembrem-se ” do pó ao pó ” (citado por religiosos ) é unica assertiva certa ” do pó das estrelas para o pó das estrelas”.
ola SALVADOR
sou leitor assiduo do seu site
quero uma opiniao sua,se possivel, sobre a existencia ou nao da MATRIX
grato amigo
Certamente não como descrita pelo Morpheus. Mas, sim, existe a possibilidade de que estejamos vivendo uma simulação, ou mesmo que não sejamos mais que uma parte da simulação, sem uma contrapartida “real” fora dela. Acho improvável que isso seja real, pelo simples fato de que não experimentamos mudanças significativas na simulação com o passar do tempo, e a vida em tempo real logo se tornaria tediosa para os “gamers” que a tivessem projetado. Por outro lado, se formos todos parte da simulação, esse problema desaparece — a galera poderia rebootar o computador, e como fazemos parte do programa continuamos de onde paramos, sem sequer notar a interrupção. Mas aí temos de aceitar que a única “realidade” em que existimos é esta aqui, e aí seria errado dizer que vivemos numa simulação. O correto seria dizer que somos uma simulação. E uma simulação, para um artefato da simulação, é a realidade.
Resumo da ópera: talvez estejamos na matrix (escrevi um conto que explora isso, inclusive, e ele sugere a ideia como uma possível resposta para o que seria o nosso “mundo espiritual”), mas tanto faz para nós. rs
Abraço!
Sério Salvador? Leio com muita frequência seus escritos, fico sempre de olho em suas publicações a procura de novidades, mas, realmente me surpreendi com a possibilidade de sermos – ou termos sido – uma simulação. Nunca cogitei ser verdade algo como Matrix, sempre pensei que o assunto fosse uma curiosa, divertida, e muito bem sucedida criação hollywoodiana dos irmãos Wachowski a partir de contato que tiveram com religiões e/ou filosofias orientais. Confesso que estou longe de entender as minúcias e filigranas da física e filosofia, mas, por ser muito curioso e ver o teu interesse em difundir o Conhecimento de forma acessível aos leigos, pergunto: que indícios (na falta de uma palavra melhor) teríamos de algo como Matrix ser real? Grato pela atenção.
Eu já vi duas linhas de argumento que defendem isso. A primeira é de natureza filosófica e foi apresentada por Nick Bostrom: http://www.simulation-argument.com/simulation.html
Ele diz que apenas uma das seguintes proposições é verdadeira: (1) a humanidade vai se extinguir rapidamente e não vai atingir um futuro pós-humano, (2) civilizações pós-humanas não têm interesse em rodar simulações que reflitam seu passado evolutivo ou variações dele, e (3) estamos vivendo numa simulação. Leia o artigo inteiro dele para os detalhes da argumentação.
A segunda linha tem a ver com a natureza do próprio Universo. O fato de ter regras rígidas e matemáticas lembram a programação de um computador. Esse argumento é defendido pelo astrofísico Max Tegmark. Aqui um debate legal publicado na Scientific American sobre o tema: https://www.scientificamerican.com/article/are-we-living-in-a-computer-simulation/
Muito bacana esse tema, Salvador! Gostei dos links que você enviou. Você poderia fazer uns vídeozinhos com sugestões de leitura ou, ainda, explicar determinados temas, de forma rápida, fazendo um link para quem quiser aprender mais! Acho que já sugeriram isso aqui antes, não é?!
Provavelmente já. Duro é o fôlego. Estou escrevendo um livro pra Abril que preciso entregar, ah-ham, em abril, e isso vai me deixar meio louco por uns três meses. Mas vou tentar manter a bola rolando aqui tão normalmente quanto possível…
Li o texto de Nick Bostrom, achei-o muito filosófico. Talvez não o tenha entendido. Acredito que simulações são realizadas quando não se tem uma quantidade suficiente de informações para se prever uma situação futura num horizonte próximo – raciocino: simulações são extrapolações quando se tem condições de se conhecer apenas parte das regras -, por exemplo, têm-se dados de chuvas e vazões em um rio onde se quer construir uma barragem, então se cria um modelo matemático que associe essas chuvas e vazões e extrapola-se para situações extremas que poderiam comprometer a segurança da barragem, e daí se traçam planos de contingência para se agir a depender do nível de água acumulada na barragem e condições de chuvas/vazões que a ela afluem. Obviamente a natureza muda com o tempo, as informações têm data de validade, não adianta se lançar mão de dados de chuvas e vazões de séculos passados, pois, a realidade geográfica hoje é outra, temos de usar informações recentes para simular uma barragem que se quer construir em poucos anos. Agora, voltando à questão de simular mentes/mentalidades do artigo, questiono: por quê gerações futuras iriam querer simular gerações longínquas passadas? Hoje sabemos que restrições sociais/tabus, comportamentos humanos decorrentes de condições sócio-econômicas etc. mudam completamente ao longo do tempo e do local de seus acontecimentos, assim, não dá para prever como vai ser a sociedade brasileira daqui a 50 anos analisando os babilônios. Ou seja, no meu entendimento, possivelmente limitado, a argumentação de Nick Bostrom é um exercício filosófico não considerando a variabilidade tempo/espaço humana, assim, as suas três hipóteses seriam apenas exercícios mentais; qual seria o objetivo prático de se consumir tanta energia e computação para simular mentes passadas? Até porque, muito provavelmente, os registros históricos do futuro devem ser incompletos, e, consequentemente de pouca utilidade. Do texto de Clara Moskowitz na Scientific American é nítida a argumentação contra e a favor da ideia de o Universo ser uma simulação, mas, pondero que é difícil sustentar irrestritamente que todo o comportamento do Universo segue nossas leis matemáticas – pois, nossa visão dele ainda é “curta” -, talvez haja até uma inversão da lógica, não poderíamos ter criado a matemática para se adaptar ao universo que nos rodeia? Excetuando a extravagante possibilidade de os seres do futuro serem fissurados em videogames, de tudo que li fiquei adepto do pensamento de Lisa Randall; “eu realmente estou muito interessada no porquê tantas pessoas pensam que isto (sermos uma simulação) é uma questão interessante”, e, avaliou que as chances de esta ideia ser verdadeira é “praticamente zero” a despeito de Neil deGrasse Tyson, pupilo de Carl Sagan, postular ser 50% a chance de nossa existência ser um programa em um disco rígido de alguém. Salvador obrigado pelas informações, ampliou meus horizontes.
Pq toda página com caráter científico tem seus comentários invadidos por fanáticos religiosos q não entendem nem sobre leis de newton?
Eles têm essa mania desde antes de Newton. rs
Porque eles não admitem linhas de pensamento que não obedeçam a seus dogmas religiosos e reagem para tentar destruí-las.
Salvador, desculpe a ignorância: ” a gravidade na verdade é um fenômeno emergente e não uma força fundamental ” … fenômeno emergente seria um conceito criado de forma “forçada” por nós? e fundamental algo da natureza que entendemos através da ciência?
Abraço!
Fundamental seria algo que é porque é e pronto. Emergente é algo que apareceu porque o Universo evoluiu de um determinado jeito. Ou seja, você poderia derivar a gravidade de leis fundamentais, e não tratá-la como fundamental. 😉
Abraço!
Acho que entendi rsrsrsrs Valeu!!!
Eu também só acho. rs
eu tinha formulado uma teoria do porque a massa e energia afeta o espaço tempo, pena nao poder ir muito alem disso
Parabéns Salvador Nogueira, gosto muito de suas matérias e as leio a bastante tempo. Uma coisa que me incomoda muito no brasileiro é esse debate entre Deus e ciência perpetrado toda vez que uma matéria científica é escrita. Leio muitas reportagens científicas internacionais e não vejo isso. É coisa de brasileiro mesmo…. uma pena.
Não sei se é coisa de brasileiro, viu? O criacionismo da aula de biologia tem penetração muito maior nos EUA do que aqui…
Olá!
Primeiramente, quero parabenizar o Salvador por seus textos. Leio assiduamente e assisti muitos videos seus.
Sou teólogo e trabalho com teologia. No entanto, não vejo nenhuma necessidade no confronto entre teologia e ciência. Amo ciência tanto quanto amo teologia. São duas formas distintas do pensamento humano, cada uma com seus métodos e pressupostos.
Aprenderemos mais e seremos mais evoluídos quando superarmos esse embate, que ao meu ver, é alimentado pela ignorância e pelo preconceito.
Abraços.
Perfeito, Edilson. Concordo integralmente. Abraço!
Salvador, bom dia.
Eu amo ciência, e amo muito mais as novas descobertas no campo da astronomia.
Entretanto sou muito lego no assunto. Mas procuro ler bastante como forma de hobby.
Peço lhe um favorzinho. Você teria uma lista de livros para recomendar??? poderia nos passar esta lista.
Há anos a revista super lançou uma revista com os 100 livros para se ler (de várias áreas do conhecimento), eu não tinha poder aquisitivo na época para comprar qualquer um, mas muitos eu consegui ler e isto me despertou para a física quântica, astronomia e etc.
Adoraria ter a oportunidade de saber quais as livros te fascinou e seria uma boa leitura.
Um forte abraço.
É, preciso começar a fazer esse negócio de indicar livros. Quem sabe no YouTube, um por vez… (A Super podia parar de me encomendar livros, para eu poder ler mais os dos outros… rs)
Agora, de sopetão, te indico “Os Planetas”, da Dava Sobel, e o “Cosmos”, do Carl Sagan, só para começar… 😉
Abraço!
Os livros de divulgação cientifica de Isaac Asimov também são ótimos. Em português acho que tem O Colapso do Universo, que explica desde a formação de planetas e estrelas até a evolução destas para corpos como quasares, estrelas de nêutrons, buracos negros, etc. Uma Breve História do Tempo de Stephen Hawking, um pouco mais complexo, também é uma boa leitura.
Eu™ particularmente recomendo “Mundo Assombrado pelos Demônios”, do Sagan. Vale cada centavo.
Com certeza, além de fascinante, ensina muito a pensar por nós mesmos.
Um livro que não me esqueço e acho que foi o primeiro sobre o assunto que li se chama “A Revolução Copernicana, do autor Thomas Kuhn”
Ótimo!!!
Ciencia e Religião não tem jeito de se cruzarem.
Religião é fé, é cegueira.
Ciência é dúvida e contestação, não existe verdade absoluta.
A religião é tão cega na fé que não enxerga o vizinho. São mais de 10mil religiões existentes no mundo.
Tramitando entre elas, se não me engano são quase 1.000 deuses diferentes.
Cada deus fez um universo diferente, uma cultura diferente, mas fé é tão cega que não permite ver a fé do outro.
Por isto não sou cego, não acredito em deus, quando eu ver ele, quem sabe eu acredito.
Mas se eu for levar o “conhecimento” pelo cristianismo e eu encontrasse deus, daria uma surra nele. O mundo ta uma zona e ele com todo o tal poder não faz nada.
Mas enfim, excelente matéria Salvador e principalmente excelente sua posição de se colocar e reponder a todas as dúvidas.
É isso aí!
Como já disseram, a Ciência converge: há várias hipóteses, elas são testadas, as comprovadas embasam teorias e, a cada geração que passa, menos ideias divergentes existem sobre um mesmo fenômeno.
As crenças divergem: há dogmas centrais, eles são interpretados de modo diferente a cada geração e as crenças, então, se dividem… De uma religião surgem várias seitas que chegam a se transformar em diferentes religiões. Veja o Cristianismo com a Igreja Católica, a Católica Ortodoxa, a Anglicana, Batista, Adventista, e todas as correntes evangélicas. O Islã, com os xiitas e os sunitas, o Judaísmo, com várias correntes…
O pior é que quem segue uma facção religiosa acha que todos os outros irão para o inferno, só eles irão para o céu…
Sinceramente, sua coluna é muito boa. Explica de forma didática assuntos complexos e interessantes.
Só seria melhor se você se chamasse Salvador Jesus. Hahahahaha, imagina a ira do pessoal mais velho que ainda tem amigos imaginários…
Bem, Jesus, segundo dizem eles, é o Salvador, então… rs
Você se afunda tanto em ciência que esquece ou não sabe que a Bíblia e a ciência anda de mãos atadas. Salvador Nogueira! como vc diz que “nada se cria tudo se copia” sendo que vc estuda tanto a ciência e PARECE ESTAR POR FORA DA REALIDADE. Se tudo é uma copia, então de onde Deus copiou o Universo? TUDO É CRIAÇÃO! Chupa aristoteles? Não! Chupa Salvador nogueira! Quando vocês encinavam que a terra era suspensa por quatro elefantes gigantes a Bíblia ja dizia que ela era redonda e suspensa do nada. E de onde copiou Deus a terra se até agora com os mais avançados estudos da ciência não encontraram a original?
BAAAA!
Calma lá, foi uma piada com o pobre Aristóteles. Não se sinta ofendido. Sei que ele não se sentiu. 😛
De resto, não entendi nada do que você quis dizer. Esse negócio de copiar, Deus copiou a Terra e tal. Não entendi patavina.
Onde que a biblia diz que a terra é suspensa?
Até onde eu sei, cristãos navegaram pelos mares sem se afastar da terra com medo do horizonte ser o fim do planeta…
Então tá! Escrevendo “encinavam”, fica meio difícil debater. Quanto ao tal argumento da “terra suspensa sobre o nada”, conforme consta no livro de Jó, lamento informar que não serve para muita coisa. Foi apenas parte de um poema, no qual o poeta utilizou a técnica do paralelismo! É algo parecido com o que fazem hoje os poetas, que usam rimas! O “nada” do versículo de Jó, contrapõe-se ao “vazio” sobre o qual o “céu” se estende! Isso nem é tão desconhecido assim. Basta procurar em velhos almanaques!
“Quando vocês enCinavam…” Não seria “Enquanto vocês enSinavam” ? Cara, algo me diz que conhecimento não é teu forte…
Sabe qual a diferença entre ciência e religião? A ciência aceita ser contestada e substituida por argumento melhor. Religião é fanatismo e não aceita nada, só esses textos escritos num passado distante, por pessoas diferentes, e aglutinados por homens com interesses de poder. E grande parte não tem prova nenhuma, só no fio do bigode.
“Bíblia ja dizia que ela era redonda e suspensa do nada”
Sério??? Me diga a passagem onde isso é falado. Sei que há menções em um ou outro livro, mas estão mais para interpretações do que para fatos científicos comprovados. Se você quer ter essas menções como verdades científicas, me explica como:
1 – um homem e sua familia + 2 exemplares de todos os animais da terra (até os exclusivos de certos locais e continentes como o canguru, a tartaruga de galápagos, etc) num barquinho durante 40 dias de chuva mais um monte de dias à deriva;
2 – um outro homem que era mais forte que 100 (sei lá o número certo), mas se cortassem seu cacheados ele ficava fraquinho;
3- tb de um outro carinha que foi engolido por uma baleia por 3 dias;
4 – de um burro que falou com o dono pois apanhava muito dele;
5 – de uma população inteira que vagou 40 anos no deserto comendo “mana”, ou seja lá o que for, enviado por um ser superior (se mandasse um gps ou uma simples bússola já ajudaria muito);
6 – Do cidadão filho do criador que: curava qualquer doença, multiplicava alimentos, transmutava uma bebida em outra e voltou a viver depois de morto.
“a Bíblia ja dizia que ela era redonda e suspensa do nada.”
Ué, mas os Terraplanistas afirmam exatamente o contrário, que é um disco e é plana, pois é o que está escrito na Bíblia e quem acredita que a Terra seja esférica está indo contra a palavra de Deus!!!!
Vocês precisam alinhar o discurso, hein? Assim não dá!
“Quando vocês encinavam…” Seu computador até deve te indicar erros ortográficos, mas pelo jeito não te ensinaram nada nas escolas que frequentastes. Deixe de lado estas suas crenças e estude um pouquinho mais “pelamordedeus”.
Depois do “encinavam”, parei de ler…
Com base na bíblia, líderes da igreja queimavam quem afirmava que a Terra era redonda.
Na verdade, até mesmo a Igreja retrógrada da época já aceitava que a Terra era redonda. O problema deles era quando diziam que a Terra se movia e girava em torno do Sol. Aí eles viravam bicho. rs
Primeiro quero dar os parabéns ao articulista pela forma didática com que expõe temas tão complexos. Segundo, vou por algo de cunho filosófico mas gostaria que o articulista comentasse a viabilidade (ou não) dessa perspectiva filosófica para a aplicação da cosmologia. Baruch Spinoza, filósofo do séc. XVII, por identificar “Deus” e “Natureza”, ou seja, Deus não criou a natureza, Deus é natureza, a concepção de um Deus como pessoa (dotado de querer, vontade, consciência) perde todo sentido. E aí vem a parte que me interessa: se Deus é Natureza, então ela é eterna (mas eterna aqui não quer dizer que se mantenha idêntica a si mesma, ao contrário). Logo, a ideia de que tudo viria a partir do “nada” seria uma ilusão de nossa imaginação. Poderia, então, pensar isso em relação à origem de nosso universo? Ou seja, não é que o Big-Bang viria do Nada, a “explosão” indicaria uma alteração profunda de uma estrutura que já havia antes. Há algum cabimento nessa perspectiva?
A perspectiva filosófica de Spinoza é muito interessante e totalmente compatível com a ciência. Note-se também que o Big Bang é apenas o momento que marcou o início da nossa atual instância do Universo, mas não implica que não houvesse nada antes dele — talvez houvesse, talvez não, não sabemos ainda, e nem sabemos se poderemos saber um dia, embora haja um certo otimismo de que mesmo esse problema possa ser elucidado pela ciência no futuro.
Abraço!
Além disso, o nada não pode ser definido sem admitir que “algo” existe ou existiu. E se quando só havia o nada devia pelo menos ter o conceito de “algo” senão não estariamos aqui. Então chegue-se a conclusão que o “nada” não existe. Ou temos que apelar para o infinito, que também não é uma noção muito clara.
A substância em Spinoza é eterna e perfeita, ou seja imutável. Ela é a soma de tudo que pode ser, ou seja, é uma totalidade. A leitura deleuziana é que fez essa corruptela criativa no texto original ao focar-se nos modos e igualar essência-substância-potência.
Spinoza é ainda um pensador dual: substância e modos, causa e expressão, como atentaram Nietzsche, Bergson e Whitehead.
Marcius, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Se Deus é natureza não faz sentido vc citar o Big-bang. Se no universo nada se cria, tudo se transforma então estamos falando das mesmas coisas sem mudar o rumo da conversa. isto esta virando uma conversa de dois surdos sobre o mesmo assunto e das mesmas coisas e bla. bla..bla…….
Porque há a necessidade de um embate entre DEUS e ciência? Será preocupação de todo cientista, pesquisador, provar que DEUS não existe?
Ou seria necessidade dia que fazem uso da fé provar a existência de Seu CRIADOR?
Deveras acho tal embate inútil! Pois o que se torna propício a uns pode ser irrelevante a outros e vice-versa. Deveriam, na verdade se aceitar. Pois ambos lados pregam respeito mas cedo ou tarde se degladiam. E o mundo segue…
Os cientistas não estão nem aí para Deus. São os religiosos que ficam pentelhando os cientistas com suas visões particulares do que o Universo deveria ser. O que os cientistas podem fazer se essa ou aquela interpretação religiosa não bate com os fatos? Os cientistas estão interessados nos fatos, na natureza. Não no oculto, no sobrenatural, no terreno da fé… quem mistura os canais, no mais das vezes, são os religiosos mesmo.
Anderson, ***não*** há embate em Deus e Ciência – nunca houve. Ciência nunca negou (nem provou) a existência de Deus, e nunca fez nenhuma proposição a respeito de nenhuma divindade. Até onde eu sei, Deus também não fez nenhuma proposição contra a ciência. Assim, o dito embate realmente não existe.
O que existe são incompatibilidades de doutrinas religiosas com a realidade e com entendimentos que a ciência propõe sobre a realidade.
Quando uma doutrina prega que “água doce e água salgada não se mistura”, por exemplo, ela está fazendo uma proposição comprovadamente falsa, no campo da ciência.
A ciência, em si, não se preocupa muito com uma proposição dessa. Mas daí surgem dois fenômenos:
1. Religiosos começam combater a ciência, com base no que eles esperariam que a realidade fosse. E rejeitam qualquer proposição científica que contradizem a proposição religiosa (essa citada ou qualquer outra). E montam uma cruzada para defender a doutrina, visto que na concepção deles seria isso o esperado de um devoto.
2. Humanistas, preocupados com o futuro da condição humana, apontam esses problemas nas doutrinas, com base no arcabouço do conhecimento estabelecido (pelo menos até o momento) com o intuito de estabelecer novos padrões de entendimento do mundo e novos padrões morais que elevem o bem estar geral. Enquanto o problema da mistura das águas tipicamente não afete muito a vida das pessoas, existem questões morais seríssimas nas doutrinas que não apenas afetam, mas que pioram – e muito – a vida de não so dos devotos, mas dos que vivem ao redor.
Esses são os fenômenos que podem ser lidos como embates. E a solução para eles, na minha opinião, não existem sem abordar educação, razão, pensamento crítico, empatia e compaixão.
[]s
Dan
errata: água doce e água salgada não se misturaM
Errata 2: E a solução para eles, na minha opinião, não existe (sem M)
Perfeito! Concordo 100%, parabéns pelo texto claro e bem explicativo.
muito bom, não conhecia este espaço.
Opa, fique à vontade! A casa é sua! 🙂
Na real existem muitas coisas em xeque.
A suposição da existência do Big Bang já é contestada.
A matéria escura, nunca observada, a cada dia recebe um revés.
Existem buracos negros como pensamos ou é um fenômeno que vai além da nossa compreensão?
Agora já se fala em multiverso, pode isso?
Existem tantos mistérios a serem desvendados que não duvido de mais nada.
E tu Mano Salva, descartas alguma coisa 100%?
Eu descarto só aquilo que já se provou errado. Por exemplo: descarto que corpos com massas diferentes caem em velocidades diferentes. (Chupa, Aristóteles!)
Agora, aquilo que ainda não refutamos pode ter um limite de aplicação que ainda desconhecemos. É justamente o teste que agora se faz com a relatividade geral.
Mas corpos com massa diferentes REALMENTE caem com velocidades diferentes, por causa da resistência do ar. A diferença da física aristotélica e da física pós-iluminismo é que aquela se recusa a trabalhar com abstrações e modelos simplistas, como a queda livre sem atrito. Foi exatamente por isso que o Estagirita disse que a matemática não era uma boa ferramenta para estudar a física: pois que físico não sabe que, para estudar EXATAMENTE um fenômeno real, é preciso de uma série perturbativa com infinitos termos? Julgar a física filosófica com olhos iluministas é uma tremenda falta de tato científico.
Só caem se a resistência do ar for diferente para os diferentes objetos, o que não depende da massa, e sim da forma deles. Se você fizer dois objetos aerodinâmicos de mesmo tamanho, que minimizem a resistência do ar, mas tenham pesos diferentes, eles cairão juntos. E o Galileu demonstrou isso sem muita dificuldade, com planos inclinados e bolinhas. Aristóteles disse que a velocidade de queda se daria EM PROPORÇÃO ao peso. E isso é falso. Pura e simplesmente falso. Sorry.
E os astronautas americanos comprovaram na Lua que eles caem juntos… Lá estão no vácuo. Não foi um pensamento abstrato que levou Galileu a refutar Aristóteles, eles fez experimentos para chegar à conclusão correta.
Essa é a beleza da Ciência
Até mesmo um dos maiores entre os maiores, Eisntein, pode ser contestado e nenhum cientista chama isso de blasfêmia ou ameaça quem contesta com a morte no mais negro dos buracos negros.
Pelo contrário, a contestação é aplaudida e incentivada.É assim que se faz Ciência, é assim que aumentamos nosso conhecimento, é assim que progredimos.
Parabéns Salvador pelo blog e , em especial, por este post
Thibrun
Perfeita sua colocação!
Se a matéria atrai matéria um dia tudo viraria uma coisa só. Mas na verdade a “energia escura” está afastando tudo. Existe muita coisa que nossa infinita ignorância ainda não desvendou…
Olá, parabéns pela divulgação e comprometimento com os leitores ao responder aos questionamentos.
Eu somente gostaria de acrescentar a existência de uma crítica feita recentemente pelo formulador de MOND (Modified Newtonian Dynamics), Milgrom, e que está em preprint no arXiv:1612.09582.
Entre outras coisas, ele também reforça para a comunidade científica que “vá com calma” com respeito à proposta de Verlinde.
Sim, e o engraçado é que a teoria dele é ainda mais controversa que a do Verlinde. Eu pessoalmente acho que a matéria escura e a relatividade vão prevalecer. Mas a gente nunca sabe. Lorde Kelvin achava que a física estava praticamente toda resolvida no fim do século 19. Rá!
Salvador, qual o valor prático das simulações em grandes centros de pesquisas no que diz respeito a confrontar alguma teoria já bastante aceita na comunidade científica?No caso da teoria da relatividade, a observação real de eventos monstruosos para a comprovação são raros ou são difíceis de serem detectados pelos nossos instrumentos nos restando apenas as simulações?Simulações são realmente confiáveis?
As simulações são úteis somente quando produzem resultados que podem ser contrastados com a observação. Uma simulação, por si só, não diz nada, mas uma simulação que produz um Universo que é o mesmo que o Hubble observa diz muito.
A relatividade geral tem toneladas de evidências observacionais, como as próprias lentes gravitacionais (a mais famosa delas e a primeira a ser observada foi resultado de um eclipse solar, em 1919), a precessão do periélio de Mercúrio e o próprio Universo em expansão. Simulações só ajudam a testar a teoria em termos dinâmicos, mas se os resultados não podem ser confrontados com a realidade, de nada serviriam.
Boa tarde, Nogueira.
Como sugestão, uma linguagem um pouco mais formal num artigo de um jornal de grande circulação poderia cair bem. Sabemos que não é preciso empobrecê-la para divulgar ciência para o grande público.
“O físico holandês (…) está causando (…).” Minha sobrinha de 12 anos fala assim!
“Até aí, truco.” Desnecessário, e lembra-me da gritaria no bar aqui perto de casa.
“(…) boa e velha relatividade geral.” Clichê demais.
Lamento a rabugice, mas ainda sou do tempo no qual artigos de jornais eram referências para o bom uso da língua portuguesa.
Abraços.
Alex
O que você tem contra a sua sobrinha de 12 anos? Você não quer que ela se interesse por ciência? 😉
Nada contra textos mais eruditos, mas educadamente, e sem qualquer crítica ou preconceito, lembro-o de que as pessoas “do tempo em que artigos de jornais eram referências para o bom uso da língua portuguesa” (e quem está dizendo isso é você, não eu) estão morrendo, e precisamos urgentemente convencer as novas gerações a lerem jornais e a gostarem de ciência, sob pena de elegermos mais Trumps por aí…
Indo um pouco mais além, não acredito que refletir as mudanças da língua com o passar do tempo — algo que é inevitável, goste-se ou não — seja empobrecê-la. Fernando Pessoa não escrevia como Camões, e Vinícius de Moraes não escrevia como Fernando Pessoa, mas todos são maravilhosos, cada um a seu tempo. E achar que o uso da informalidade empobrece a língua é acusar Guimarães Rosa de ser mau escritor.
Por fim, um jornalista, ainda mais em se tratando de ciência, precisa se preocupar mais em ser compreendido do que em quão douto vai soar o seu discurso. Aliás, quanto mais popular ele parecer, mais chance terá de convencer seu leitor de que a ciência é para todos, e não para uns poucos privilegiados pela ilustração.
Abraço!
Caracas, Nogueira!
Muuito certo!
Fosse cruel com o incauto., hihihi!
Acho que não cruel. Honesto. Porque é um problema real. Os jornais estão à procura de formas de sensibilizar as novas gerações, e não digo que eu tenha encontrado uma, ou que a minha fórmula seja boa, mas certamente o status quo não é a resposta.
Bravo, Salvador!! Também sou do tempo… mas não parei no tempo não!! Gosto muito da sua linguagem para o bom entendimento!! Abraço. Sonia
Obrigado, Sonia! É aquela coisa, não se pode agradar a todos, então nem tenho essa pretensão. Apenas tento fazer meu trabalho com clareza e naturalidade. 😉
Oi Nogueira,
Grato pela atenção. Nem esperava, em função da quirera.
Nada contra a sobrinha. Ela é muito fofa. Mas seu domínio da Língua é um tanto cru, o que é normal para a idade.
Concordo com a ideia que o conhecimento não deve ser privilégio de poucos. E que esforços devem ser despendidos para que o maior número de pessoas pratique o hábito de se informar através da leitura, de modo a poderem compreender tanto o noticiário econômico quanto Ciência. Mas não concordo em sacrificar a Língua para buscar esse objetivo, especialmente num espaço como o qual você tem acesso.
Ao ler jornais hoje, deparo-me com gírias, anglicismos, erros de conjugação verbal, erros de regência. Preciso ler com atenção redobrada, para não desaprender. Isso é mais do que evolução da Língua. Será que é um mero desejo de captar possíveis leitores de baixa escolaridade. Ou as redações demitiram os revisores?
Não entendi o porquê de você ter colocado o espantalho retórico Trump. Pareceu-me que você quis dizer que Trump foi eleito por ignorantes, digamos assim. É isso mesmo? Você está preparado por seguir com essa afirmação? Se transportássemos isso para a nossa realidade em 2014, quais seriam os eleitores que não leem jormais suficientemente? Os 52% que votaram em Dilma ou os 48%, em Aécio? Qual metade do eleitorado é ignorante (ou a mais ignorante)? Acho essa pergunta despropositada, mas ela ressoa muito bem com sua afirmação de que “precisamos convencer as novas gerações a lerem jornais (…) sob pena de elegermos mais Trumps.”
Você traz Camões, Pessoa e Vinícius. O que poetas geniais (um pouco menos, né, Vinícius), que criavam arte, em última análise, têm a ver com textos jornalísticos? Sem dúvida que a língua é dinâmica. Mas eles, especialmente Camões e Pessoa, sempre trataram a Língua com grande rigor, dentro da época deles. E nem tinham o “dever” de informar.
Guimarães Rosa, informal? Longe disso, na minha opinião. Acho seus textos pouco acessíveis, até. Talvez confunda-se informalidade com a capacidade que ele tinha de subjugar a Língua à sua própria genialidade.
Eu invoco três grandes divulgadores de ciência. Sagan, Gould e Dawkins nunca abandonaram a Língua. Apesar do uso relativamente simples da linguagem, e cada um a seu modo, a utilizaram como um recurso a mais para cativar seus leitores.
Não acho que um texto jornalístico precise soar douto ou ser erudito, nem flertar com a outra ponta do espectro.
Para encerrar, teria sido muito mais simples se você tivesse afirmado que adotou um estilo coerente com o nível dos seus leitores.
Abraços.
Alex, começando pelo final, adotei o estilo que me agrada, porque é isso que fazem, em última análise, os escritores de não ficção, quando têm liberdade editorial para tanto. Escrevem como lhes convêm.
Sobre estrangeirismos, sempre se impregnaram nas línguas, e vão continuar — talvez em ritmo mais acelerado em tempos recentes, com a globalização. Mas duvido que não houvesse abajures ou toaletes no seu vocabulário. O mesmo se diz das gírias. Não tenho desprezo pela oralidade, pois é na fala que as línguas se desenvolvem. Se fossem sistemas estanques, estaríamos falando latim, ou antes um idioma que antecedeu o latim. Não são. O português é fruto da oralidade e das transformações do latim por uma população específica num momento específico do tempo. E essas transformações hão de continuar, explicando os regionalismos e valorizando-os como um processo que enriquece a linguagem, justamente por introduzir variações.
Você não pode impedir a evolução da língua tanto quanto não pode impedir a evolução das espécies. E é baseado nisso que abraço expressões que fogem um pouco ao rigor da normal culta (como tratar “causar” como verbo intransitivo ou usar “truco” como sinônimo de “retruco”, uma adorável corruptela transformada em nome de jogo de baralho).
Acho que, além de abraçar a diversidade (as palavras bonitas de que você gosta não vão sumir do seu dicionário por causa disso), facilita a comunicação e cria uma relação de partilha cultural entre o escritor e o leitor — ao usar expressões advindas da cultura popular, posso mostrar que faço parte do mesmo grupo cultural que ele e com isso forjo uma relação de confiança que é importante no esforço de envolver alguém com temas de difícil tratamento, como são os de ciência.
Mas, de novo, a mesma diversidade que defendo é a diversidade que permite que você não goste do estilo que adoto. Tudo bem! Você pode ler outros autores que lhe agradem mais, sem ressentimentos! O importante é a mensagem, não o mensageiro. 😉
Abraços!
Alex,
achei bastante interessante sua proposta, pois temos sim que descobrir a melhor forma de comunicar.
No entanto, considerado o problema, concordo com o Salvador que falta capilaridade na comunicação científica. Temos espaços para publicações mais formais quando são necessárias, mas o papel dessa coluna é a divulgação e comunicação geral. Nesse contexto, acredito que a linguagem empregada é adequada.
[]s
Para isto recomendo ler Kuhn, acerca dos paradigmas e das revoluções de paradigmas.
Na ciência se tem certeza apenas que não se tem certezas, utiliza-se de métodos como a navalha de Ockham, a intersubjetividade para adequações.
Não há perfeição, há busca da ordem, nem se deixa de lado que os cientistas também agem como grupos políticos em favor de uma hipótese a ou b, contudo ao encontrar os requisitos básicos, adequados pela evidência, intersubjetividade e simplicidade, caem os antigos castelos e erigem-se novos.
Por isso adequação às evidencias e não busca dá verdade suprema, isso são para as religiões, que engatinham no quesito compreensão do que existe.
boa tarde Nogueira ,
em um outro post a respeito de ovnis um dos seus leitores informou que te mandaria via facebook evidências ( fotos ) aonde apareciam a fuselagem de 2 objetos fotografados em momentos e regiões distintas . Vc viu ? Analisou ? Poderia compartilhar sua opinião ? obrigado
Vi sim. Não me impressionaram. Pareciam sujeira na lente. Aí você tem de acreditar no relato da pessoa que disse ter visto tais objetos no céu.
O problema da matéria escura é que não está distribuída uniformemente pelo universo, com buracos e lacunas ate gigantes, o que cria um desequilibro e lhe trás problemas. Ou seja, regula bem a uniformidade e integridade de uma galáxia, mas inexiste noutros sistemas,nebulosas, etc. Isso é falho perante o big bang e a criação do universo e sua distribuição. É como pormos um chiclete para segurar um interruptor, não o sistema elétrico da casa toda. Falta tudo isso pra se explicar.
Acho que se uma tese tem “remendos” então não pode ser ainda considerada válida, como no caso da relatividade, deveriam estudar mais antes de baterem o martelo e definirem que ela é a válida para ensinar em escolas e academias. Sendo assim, qualquer um pode postular teorias e inventar “forças estranhas” para acomodar seus cálculos matemáticos.
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein já tem muitas de suas proposições comprovadas. Leia abaixo o significado de “teoria” que o Eu(TM) reproduziu num comentário abaixo… é perfeito e cabe bem aqui para contrapor o seu comentário.
Triste a linguagem usada em um artigo, em tese, de cunho científico.
“causando”, “truco”, entre outros verbetes que tornam chula e esvaziam o conteúdo da matéria.
A decadência linguística do jornalismo para atender as “massas”, não ajuda a introduzir ciência para os ignorantes, ajuda a que a ignorância se torne pseudo-ciência.
É o que dizem por aí, opinião é como bunda, cada um tem a sua. 😉
Mas não se pode negar que há algumas bundas melhores que outras, não é mesmo Salvador? Seu jornalista chulo! HAHAHAHA
Parabéns pelas matérias, sua coluna está em meus favoritos.
Eu diria que é questão de gosto. Veja os cães por exemplo. Cheiram qualquer uma sem fazer julgamento de preferência. 😛
Abraço!
…e dá quem quer!
Huahuahau, fato.
Salvador, Salvador…hoje sinto que sua erudição está a mil e…mesmo assim…O que torna as coisas infinitesimais mais enigmáticas que todo o aparato cósmico em tela.
Já respondi a essa crítica educadamente uma vez, então na segunda eu optei por dar uma resposta metalinguística. 😛
Tem razão. Os ovóides pendulares intra-femurais sofrem com estas incontinências muares. É um saco!
Huahuahua!
Rá! Muito bom!
hahahahahahahahahahaha
Cara, seu blog é provavelmente a leitura cotidiana que mais me agrada na atualidade, não só pelo tema em si e pela sua maneira de expô-lo mas também por suas opiniões e visão de mundo que transparecem nos textos e sobretudo nos comentários.
Difícil mesmo encontrar alguém hoje em dia (será que em algum momento já foi fácil?) que tenha serenidade para analisar qualquer questão, ligada ou não à astronomia, sempre sob uma perspectiva racional, sem fazer torcida, patrulha e sem ser dodói.
E tudo isso ainda com um extremo bom humor! hahaha
Parabéns mesmo!
Valeu, Gustavo!
Não, não esvaziam. Dão capilaridade para o público mais geral.
Mas a ideia é essa meu amigo!!! Aqui é um jornal!
Isso se chama popularização, entende? As pessoas leem aqui, daí se elas gostarem do tema, podem procurar em artigos científicos, livros e etc pra buscar conhecimentos específicos sobre o mesmo. É um ótimo método para estimular pesquisas, aumento de conhecimentos e, quem sabe, até novos cientistas com um público jovem.
Se vc é um cientista da área, devia entender esse método e ajudar tirando dúvidas e enriquecendo o blog, seria mais inteligente, não acha? Quem sabe vc pode até postar uns links com artigos científicos aqui nos comentários sobre os temas..
Mas se vc não é da área… Aí não dá pra entender nem o porque do seu comentário!
Salvador, bom dia! Dá para a gente ter ideia de quais as implicações práticas caso a teoria de Verlinde esteja certa ou ainda é muito cedo para isso? Por exemplo, se essa nova leitura alteraria a forma como viajamos pelo espaço ou como as expedições são calculadas. Obrigado!
Caio, não mudaria nada. Salvo nas escalas intergalácticas, tudo continuaria igual.
Tênquis 😀
Salvador,
meu comentário não tem muito a ver com o artigo, mas acho que ta valendo.. Ontem assisti o filme “Passengers”. Como qualquer filme sobre o assunto me fez sair do cinema com algumas ideas. Sem querer fazer spoilers, vou ser genérico..
Uma coisa que vimos recentemente em Interestelar é uma tecnologia de hibernação (como se isso fosse apenas útil para viagens no espaço) Eu nunca li que tivemos um avanço nessa área, existe algo que, pelo menos na teoria tornasse isso possível?
Estuda-se isso, mas ninguém conseguiu colocar um humano para hibernar até agora… não somos como os ursos. 😛
Se hibernar fosse apenas dormir numa caverna por alguns meses com o metabolismo reduzido seria moleza. Essa o urso tira de letra.
Mas em viagens estelares, os corpos teriam que ser congelados por muitas décadas, séculos.
Por enquanto só na ficção.
Mas hibernar, da forma que os ursos fazem não iria fazer nosso corpo envelhecer mais lentamente, acho q a hibernação que procuramos é bem diferente da do nosso primo mamífero. Acho que se um dia alcançarmos isso, o nosso dia a dia nunca mais será o mesmo. E tem gente que questiona o investimento que é feito na ciências e tecnologia.
Na verdade, não é tão diferente assim. O urso reduz drasticamente seu metabolismo. Como é o metabolismo que leva ao envelhecimento celular, ele na prática envelhece mais devagar hibernando do que acordado. 😉
Astronomia, astrologia, religião e economia têm algo em comum: suas teorias! Só mesmo com muita fé para crer sem contestar.
A ciência é feita de contestação. O que o Verlinde está fazendo é contestar uma teoria anterior! 🙂
http://gizmodo.uol.com.br/conceitos-cientificos/
2. Teoria
O astrofísico Dave Goldberg tem uma teoria sobre a palavra teoria:
“Os membros do público geral (junto com as pessoas que brandem machados ideológicos) ouvem a palavra “teoria” e a equalizam com “ideia” ou “suposição”. Teorias científicas são sistemas completos de ideias que podem ser testadas e que são potencialmente refutáveis, seja por evidências ou por um experimento que alguém poderia fazer. As melhores teorias (entre as quais eu incluo a da Relatividade Especial, a da Mecânica Quântica e a da Evolução) resistiram a cem anos — ou mais — de desafios, tanto de pessoas que queriam se provar mais espertas do que Einstein como daqueles que não gostam de desafios metafísicos porque eles não se encaixam em suas visões de mundo. Por fim, teorias são maleáveis, mas não infinitamente. Teorias podem ser incompletas ou terem detalhes errados sem que todo o conceito caia por terra. A Teoria da Evolução foi sendo adaptada ao longo dos anos, mas não a ponto de ficar irreconhecível. O problema com a frase “é só uma teoria” é que ela implica que uma teoria científica real é algo pequeno — e não é.”
Desculpe, mas o Dave Goldberg pode até ser um ótimo astrofísico mas ele falhou feio em metodologia científica. O que pode ser testado são HIPÓTESES. Sendo considerada válida uma hipótese, é formulada então uma TEORIA. Portanto não se testam teorias, e sim hipóteses.
Tinha escrito um textão, mas meh… isso resume:
http://www.diffen.com/difference/Hypothesis_vs_Theory
Teorias também podem ser testáveis.
Uma teoria científica está sempre sob questionamento, por isso é correto dizer que são “testáveis”. Ela contém hipóteses já testadas e aprovadas, mas novas tecnologias e medições mais precisas podem trazer dúvidas e até modificar algumas dessas hipóteses. Na Ciência, nada é dogma, tudo é questionável.
Isso aí, Rad. Vlw. 😉
Acho que sua implicância é com a concordância verbal. No trecho em questão (“Teorias científicas são sistemas completos de ideias que podem ser testadas e que são potencialmente refutáveis”), a forma verbal “testadas” concorda com “ideias”, não com “teorias”. Ou seja, quem são testadas são as ideias, ou hipóteses, como queira.
Camarada, Ciência não é feita de “crença” ou “fé”, mas justamente o contrário: CETICISMO. É isso que fundamenta o Método Científico, duvidar sempre, estar sempre a testar as teorias, sempre levando-as ao limite e, jamais, aceitá-las como a verdade definitiva, mas como a melhor explicação encontrada. O bom cientista é, antes de qualquer coisa, um bom cético, que duvida, através de um método, até mesmo de si.
Caro Alex Back, o próprio artigo do Salvador diz na sua matéria: “As observações também são consistentes com a boa e velha relatividade geral. Mas, para isso, você tem de incluir nessas galáxias uma dose cavalar de matéria escura — e é isso que os astrofísicos têm feito há 40 anos. Mas, convenhamos, inventar um ingrediente para fazer as coisas funcionarem não é solução ideal e deixa a dúvida: a matéria escura existe mesmo ou seria só um remendo para salvar a relatividade?”.
A suposição (sem provas) da existência da matéria escura, como complemento de teorias, sem a qual, todas essas teorias que tem a matéria escura como ingrediente fundamental, iriam por terra, não seria em si a FÉ da ciência ?
Wesley, você estaria certo se os cientistas tratassem o que têm no momento como prova suficiente da matéria escura e encerrassem a discussão aí. É o que fazem os religiosos com os dogmas: eles são assim e acabou. Mas os cientistas agem diferente: não é por que temos uma ou duas evidências que não devemos querer três, quatro ou cinco. E quanto mais tivermos, mais forte será nossa teoria, ou mais rápido encontraremos o ponto em que ela falha, para aí encontrar respostas ainda melhores. Hoje os cientistas buscam, por vários métodos diferentes, detectar a matéria escura, tida como uma PREDIÇÃO da relatividade geral. Caso não a encontremos, podemos dizer que a teoria está errada e aí podemos procurar outra melhor — e é isso que está fazendo o Verlinde agora.
Bem nesta matéria Eu posso dar “pitacos” Pois tenho uma ideia já difundida em varios institutos de cosmologia do mundo . Como o CERN e o Los Alamos National Laboratory. Bem aqui vai uma ideia que enviei para estes institutos. I am a person with innovative solutions.
Materia dark, dark energy, Multi verse, Branas the cosmological constant of Einstein and the acceleration of the expanção .they are the effects of a twin universe created along with our more separated by a dimensional abislo or quantum vacuum where only gravity touches.
My name is Hélder from Brasil treat all with respect very well in team work, reason and with the best of all, I love to rationalize and consider before making decisions, rarely commit injustice and I want to know all the departments of companies where light work without to intrude in these sectors, I always have at least one new point of view especially as regards the economy, quality and decrease waste.
Thank U. A matéria escura e energia escura são apenas os efeitos gravitacionais de um universo próximo .
Bom dia, Salvador.
Você não acha que se simplesmente acreditássemos mais em Deus seria o fim desse tipo de debate ideológico cientificista?
Vejo em Verlinde uma oportunidade de negar esses doutrinadores científicos einstenianos. Lembrando que Deus fez a luz para que pudéssemos ver, e é nesse sentido que Verlinde trabalha, pois, por que alguém iria querer encher o tempo e o espaço com trevas feitas de matérias e energias escuras? Não faz sentido.
Devemos varrer da história essa doutrinação científica que começa no velho Einstein e abre um buraco negro de mentiras até chegar ao fundo do poço aquecimento global.
Correto?
Esse comentário foi uma zoeira. Mas poderia ter sido um tweet do Trump.
Putz, eu respondi a sério. Depois que o Trump ganhou, acredito que pessoas assim existem! Hehehe
Discordo dessa forma de pensar…
Você contesta quem não acredita no aquecimento global como se fossem “terraplanistas” ou “nibirutas”… As coisas são bem diferentes… Utilizamos ciência para formar esta opinião e defender o que falamos, em contrapartida ouvimos blasfêmias e nenhum argumento científico convincente… Aquecimentistas manipulam dados para conseguir provar a HIPÓTESE que formularam com intenções monetárias… Sim, hipótese, os aquecimentistas ainda não conseguiram provas mínimas para deixar de ser hipótese, nunca chegará à TEORIA…
Aí o cara escreve um monte de besteira e associa a alguém que pensa algo que o contradiz, como o Trump ou o Brexit… E sim, o Trump ganhou porque lá a Globo (pim plim) não tem a mesma influência que aqui, por mais que tenham tentado!!!
Quem não acredita no aquecimento global é nibiruta. É só olhar os gráficos de temperatura média nos últimos 200 anos. A Terra está esquentando. Ponto, parágrafo.
Quem não acredita na ação antropogênica como causadora do aquecimento global não é nibiruta, mas também não tem apreço pela ciência. Afinal de contas, para você descartar uma hipótese, você precisa de outra que explique melhor as observações que a hipótese que você quer substituir. Não há nenhum indicador conhecido que acompanhe o aumento de temperaturas, salvo a quantidade de CO2 na atmosfera. Então, quer questionar a ação antropogênica? Tudo bem. Apresente uma hipótese alternativa. E não venha com “variabilidade natural”, porque variabilidade natural responde por flutuações ano a ano, não por tendências de décadas. A variabilidade natural nos assegura que teremos anos mais quentes e outros mais frios. Mas não assegura que a concentração dos anos quentes esteja majoritariamente em tempos recentes e minoritariamente em tempos passados. É um desvio estatístico, que precisa ser explicado por uma relação de causa e efeito. Apresente outra causa para o aquecimento recente e podemos começar a pensar no descarte da ação antropogênica.
Sobre esse papinho de mídia, a mídia influenciou brutalmente a eleição do Trump. Só que foi a nova mídia — Twitter e Facebook. É sinal dos tempos, não de que os americanos são menos influenciáveis. De novo, isso é mera questão estatística, não é questão de opinião. Veja a quantidade de notícias falsas que circularam nos EUA no período eleitoral por essas mídias novas e veja em favor de quem elas trabalharam. 😉
– Quem não acredita no aquecimento global não é nibiruta, as coisas são bem diferentes…
– Gráficos de 200 anos para explicar o clima de um planeta com 4,6 bilhões de anos… Aumente o período de busca para 600 milhões de anos e verá que passamos por tudo que é variação e o planeta naturalmente vai buscar de volta a temperatura média de 22 ºC, que foi a que mais imperou e permitia aos dinossauros (de sangue frio) terem mais de 20 m… Olhar muito perto não permite ver o todo… E os gráficos manipulados pelos aquecimentistas, o “taco de golfe”, que escondia a pequena era do gelo da idade média???
– Os gráficos do CO2 também são interessantes de acompanhar olhando os últimos 600 milhões de anos, variações de milhares de ppm em poucas décadas, e o homem aparece como responsável por 100 ppm em 100 anos!!!
– https://wattsupwiththat.files.wordpress.com/2015/05/clip_image0023.jpg
– A ação antropogênica humana sobre os “gases do aquecimento” é algo em torno de 0,0…% do volume total de gases dos ciclos do planeta, não tem como ligar uma coisa à outra…
– Tendência natural de décadas, e seus pares tentando explicar o porque da temperatura entre 1998 e 2015 terem ficado bem abaixo do que previam!!! Aí em 2016 surge um “super El Niño” e já voltam à carga com essa história mal contada…
– Nunca foi um consenso entre os climatologistas como cita, a maior parte dos defensores da causa são biólogos pagos para impedir o desenvolvimento dos trópicos… É sempre a mesma história e essa sim até parece coisa de nibiruta para acreditar, inventam uma catástrofe anunciada e já apresentam os culpados, alegando que em 100 anos, em 100 anos, quando nenhum de nós estará mais aqui para verificar direito, tudo vai se acabar se não depositarmos o dim dim na conta deles… E tem quem acredita!!!
– Causa para o aquecimento recente: dados manipulados… Tem e-mail de monte provando isso… Não se esqueça que cientistas são humanos corrompíveis também, e só tem financiamento para quem pesquisa apoiando a causa hoje em dia…
– O que eles querem realmente é o controle das ações humanas… Veja bem… Não queriam um tribunal mundial de meio ambiente??? O que acha que queriam afinal, salvar o planeta??? Kkkkkk… Querem apenas o controle…
– Outra vez discutimos sobre a farsa do CFCs… Eu aviseis, só queriam substituir o gás de domínio público (CFCs) pelo gás patenteado (HCFCs)… E ainda avisei: vão usar o aquecimento global para trocar eles de novo no futuro… Não esperava que seria tão cedo… Qual a única ação prática do novo Tratado de Ruanda??? Trocar o HCFCs que agora estão caindo em domínio público pelos novíssimos HFCs, patenteados é claro… E óbvio que o “buraco” na camada de ozônio (que existia antes de descobrirem o CFCs) continua lá, mas eles inventam que demorará uns 50 a 100 anos para voltar ao normal, e aí, não estaremos mais aqui e ninguém mais vai lembrar do assunto…
– Sobre a mídia, você disse o que eu disse… Com a nova mídia de facebook e twiter eles não tem o controle da informação como era no passado, mesmo assim a CNN e a CBS e as demais grandes tentaram lá nos EUA… A Globo (plim plim) ainda tem poder de informação no povo brasileiro, e como tem, por isso ela pode ser utilizada para enganar (basta ter o dim dim suficiente para comprar a informação – e “eles” tem, acredite)… E as novas mídias trabalharam a favor do Trump nos EUA porque ele fala a voz das pessoas e não das instituições, assim como elas trabalharão a favor do Bolsonaro em 2018 (se ele conseguir partido para concorrer, porque aqui há controle do “grupinho” do partido sobre quem será candidato, nos EUA é o povo quem decide quem é o candidato do partido – entendeu a diferença??? – aqui só saí quem concorda em continuar roubando o povo em 1 trilhão por ano, lá o povo escolhe quem o representa)…
Não vou responder ponto a ponto, mas você tem de entender que, se você aplica as escalas, tem de aplicar de todo. Claro que a Terra sofreu grandes variações climáticas ao longo de sua história de 4,6 bilhões de anos. Mas todas essas mudanças registradas por aí, nas rochas e no gelo, aconteceram em escalas de tempo igualmente longas. E essa é a diferença para a mudança atual: está acontecendo numa escala de tempo curta. Como explicar uma variação tão grande numa escala de tempo tão curta? Você precisa admitir que exige explicação. O sujeito que diz “é assim mesmo” não está praticando ciência, está aceitando um desígnio divino. Nada “é assim mesmo” para a ciência; tudo tem uma razão de ser.
Certo, estabelecido que temos um fenômeno a explicar, vamos buscar a explicação. Atividade solar. Correlaciona? Não. Atividade geológica. Correlaciona? Não. Flutuações estatísticas naturais esperadas para o período. Correlaciona? Não. Aumento do dióxido de carbono na atmosfera. Correlaciona? Sim, com um encaixe fantasmagórico. Não bastasse isso, entendemos de que maneira dióxido de carbono aumenta o efeito estufa. O que mais você precisa? Se quiser continuar negando, beleza. Apresente uma alternativa. A ciência não evolui com negações, evolui com proposições. Imagine o Einstein chegando e falando: Newton está errado. Mas por quê, seu Albert? Por que está. Mas como ele está errado, seu Albert? Não sei, só sei que está. Mas de onde você tirou essa ideia, seu Albert? É o que eu acho, ué. Acho que está errado, não tenho nenhuma evidência disso, não tenho uma explicação alternativa que mostre que ele está errado. Eu só acho que está errado e acabou.
É ou não é nibirutice? rs
Não, não é nibirutice, mas você, como empregado da grande mídia, tem mais que acreditar nesta farsa mesmo, ou perde o emprego… Não se convença do contrário por mim, por favor… Seus gráficos batem “com um encaixe fantasmagórico” porque são “feitos” sob medida, só isso… Aí fica fácil explicar, por sinal poderia me citar o que mais em ciência bate exatamente, tim tim por tim tim na prática…
Você não quer olhar o gráfico de 600 milhões de anos, então que tal o da última glaciação???
http://www.mythsarehistory.com/uploads/2/1/2/8/21280596/hypsithermal_temps.jpg
Ou essa…
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FyegKl2nKBQI%2Fmaxresdefault.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.longrangeweather.com%2Fglobal_temperatures.htm&docid=QVkTYWEJuOuK2M&tbnid=A_RTmzea2oG8dM%3A&vet=1&w=2721&h=1950&bih=775&biw=1600&q=warming%20global%20temperatures&ved=0ahUKEwiK0r36uLvRAhXHGpAKHef3Dtw49AMQMwhFKEMwQw&iact=mrc&uact=8
E até parece que o homem tem o conhecimento total de todos os fatores que influenciam o clima do planeta, como você cita… Faltou um monte de fatores aí em cima, a obliquidade do planeta, as variações das órbitas, as cinzas vulcânicas e outros… São tantos fatores e com tantas variáveis que fica igual economista justificando o erro da previsão, “sabe explicar exatamente porque sua previsão deu errado”, mas aí pede para um desses aí prever o tempo para daqui a 30 dias!!! Aí complica né… Imagine para daqui a 100 anos!!!
Sobre o CO2, que piada foi essa??? Na falta de um outro culpado vai o que apareceu na reta!!! A única prova concreta até o momento é que ele aumenta depois que esquenta, e diminui depois que esfria (dados do Lago Vostok), e não é “com um encaixe fantasmagórico”, mas é bem fácil de ser correlacionado, o que é meio óbvio pois o clima afeta os ciclos biológicos, mais ativos geram mais CO2, menos ativos, geram menos CO2… No mais, a participação humana é irrisória a ponto de interferir como se prega a ele… E não custa lembrar que o CO2 é o gás da vida (http://ipco.org.br/ipco/wp-content/uploads/2013/11/Pinheiros-criados-com-maiores-doses-de-CO2-cresceram-mais.jpg)…
Só para finalizar, acho engraçado que critica tanto os fanáticos religiosos que aqui aparecem e ao mesmo tempo crê em certas coisas que a ciência não explica e para a qual é necessário um bom tanto de… …fé!!!
Na verdade, a direção do jornal não acredita muito em mudança climática antropogênica — mas eu não sigo o que diz meu chefe num assunto de ciência, sigo o que a ciência diz. E já cansei de brigar com chefe, mas não vou brigar com os fatos. A mudança climática está aí e precisa ser explicada (e se houve mudança climática no passado, e claro que houve, ela também precisa ser explicada). E se agora, nesta que estamos passando agora, não é o CO2, é o quê? Estou esperando a sua hipótese alternativa, para a gente testar com todo o rigor que a ciência exigiu dos climatologistas até agora.
(E vai a Vênus ou a Marte dizer que o CO2 é o gás da vida… hehehe)
Pois é…
http://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2017/01/neva-em-cidade-italiana-conforme-defendeu-ha-500-anos-profecia-apocaliptica.shtml
Hehehe, eu adoro isso. Você acha que neve no “Caribe italiano” é sintoma de que não há aquecimento global. O pessoal da matéria aí acha que é sintoma do fim do mundo. E por aí vai.
O que os nibirutas negacionistas precisam entender é que o aquecimento global é definido pelo aumento da média anual de temperatura da Terra toda. Soma todas as medições, feitas no mundo inteiro, e a média dá mais alta. Isso, em última instância, indica mais energia no sistema oceano-atmosfera.
Agora, claro que isso não quer dizer que não pode mais fazer mais frio em alguns lugares. Agora, se nessa cidadezinha aí da Itália de repente eles batem um recorde de frio (e não está claro que bateram, porque neve não depende só de temperatura, mas depende da umidade do ar e das correntes atmosféricas também), isso não refuta nem de longe o aquecimento global, que é uma medida objetiva, técnica. Só podemos refutar o aquecimento global se começarmos a ter médias anuais de temperatura da Terra que comecem a cair, ou que meramente flutuem em torno de um ponto médio.
O engraçado é que quem nega a mudança climática acha que é um complô motivado por interesses econômicos. Certo. Cite as poderosas forças empresariais por trás dos painéis solares e das usinas eólicas. Sei dizer um punhado de empresas de altíssimo valor na indústria do petróleo. Mas qual seria a Exxon dos paineis solares? Hahaha, faz-me rir. Então as empresas de energia limpa, pequenininhas, conseguiram comprar 98% dos climatologistas contra os recursos praticamente infinitos da indústria do petróleo, da qual ainda hoje todos nós somos todos dependentes? Isso dá uma medida boa de como a teoria da conspiração não cola.
Você pode suavizar e dizer que os cientistas não estão mal intencionados; estão apenas errados. OK, mas aí você vai precisar — de novo — de uma ótima hipótese alternativa que só você viu para poder convencê-los. Seguimos aguardando sua explicação alternativa para o trend de aumento de temperaturas… 😉
Vamos em parte…
Primeiro, falar em mudança climática é relativo, o planeta sempre passou por isso e sempre vai passar, a questão é afirmar categoricamente que agora estamos passando por uma e depois que somos nós os causadores disso… Quanta pretensão!!!
Segundo, o CO2 faz parte dos gases estufa que, felizmente, esquentam o planeta, senão seríamos 15ºC mais frios, em média, na qual o vapor de água é responsável por mais de 95% do efeito total… A questão é afirmar categoricamente que o pequeno aumento da concentração do CO2 (causado por humanos) é responsável por uma variação que (se diz) estar acontecendo… Observando os dados do passado não tem como afirmar isso como você e os aquecimentistas falam, tanto é que alteraram o gráfico de temperatura depois do fim da última era glacial até hoje (o “taco de golfe”) para conseguir justificar que as previsões para o futuro pudessem ser comparadas com o histórico anterior… Sem alterar os dados não tem como afirmar que há “aquecimento antrópico”… Já cansei de postar os gráficos adequados aí…
Terceiro, não é só lá na Itália que a temperatura apresentou efeitos mais frios do que o tradicional de várias décadas, em Tokyo nevou em novembro depois de uns 60 anos, entre outros tantos exemplos que dizem mais em uma proximidade de uma glaciação do que de aquecimento global… Fato… E isso sim seria preocupante de verdade… Acabamos de passar um super El Niño e não houve quebras de recordes de temperaturas mundo afora como seria de se esperar no caso de um “aquecimento global”…
Quarto, não tenho que provar nada a favor ou contra o CO2, ou apresentar alguma teoria que “explique” um aquecimento global que só existe em dados manipulados, tanto por má fé quanto por negligência, afinal as estações meteorológicas sofreram um processo de “êxodo rural” nas últimas décadas, lembra??? Sem mais temos vários fatores que interferem no clima e suas variáveis, o que explica a dificuldade de se prever o clima para mais de uma semana, imagine décadas ou séculos!!!
Quinto, o “complô” é armado pelos mesmos que querem que o planeta inteiro passe a ser administrado por um grupo de pessoas que controla todas as atividades do planeta, via ONU, e ao contrário do que parece isso não precisa ser combinado entre empresas e pessoas, basta abrir a brecha que o desejo pelo poder e pelo dinheiro do ser humano se encarrega de fazer com que apoiem esse tipo de iniciativa inconscientemente… Eles atacam piamente o petróleo mas não o restringem, certo??? Não entendeu??? Eles apenas barram o surgimento de concorrência… Outro exemplo, trabalham para que o Brasil não construa suas hidrelétricas (só usamos 30% do potencial), enquanto eles já esgotaram o seu potencial e argumentam que o bom é energia solar e eólica (que também tem um monte de problema ambiental para resolver ainda); mas a questão não é essa, o meio ambiente só interessa a esse demagogos no discurso, da hidrelétrica somos detentores da tecnologia enquanto da solar e da eólica temos que importar a tecnologia: COLONIALISMO…
Sexto, não sou apenas eu quem vê isso, felizmente… Para melhorar, estamos ganhando força nos últimos anos… Talvez o mundo sendo reconstruído planeta afora ajude o Brasil e superar isso também…
Cara, estou começando a lidar com você do mesmo jeito que lido com o Diogo Morelli — leio duas linhas e me ponho a responder.
Ninguém disse que o planeta nunca passou por mudanças climáticas antes. Claro que já passou. E, se elas são lentas e graduais, isso não é um problemaço. Mas quando essas mudanças são abruptas (por exemplo, quando um asteroide de mais de 10 km bateu no golfo do México há 65 milhões de anos tivemos uma mudança climática abrupta), temos extinções em massa, porque os seres vivos não conseguem se adaptar tão depressa às mudanças. Já aconteceu antes e vai acontecer de novo.
Em todas as mudanças climáticas do planeta ao longo de sua história, sejam elas lentas (como o gradual aumento de brilho do Sol ao longo de bilhões de anos) ou rápidas (asteroides batendo e bloqueando a luz solar), houve uma razão. Se agora estamos passando por uma, e do tipo abrupto ainda por cima (uma centena de anos é nada em termos geológicos e biológico-evolutivos), precisamos entender por quê.
Se não é o dióxido de carbono extra na atmosfera, o que é? Sigo esperando sua hipótese alternativa. Sem hipótese alternativa, mesmo uma hipótese ruim que se encaixa aos fatos é a melhor que temos. Você só tem o direito de dizer que a mudança climática atual não é antropogênica se tiver uma ideia melhor. Boa sorte!
Lê só duas linhas e daí não entende o questionamento e o raciocínio… Normal perguntar o que já foi respondido 3 vezes… Ops, seres vivos não se “adaptam”, são selecionados, seja a mudança rápida ou lenta, os “adaptados” sobrevivem e se multiplicam, os não adaptados não se reproduzem e definham… A evolução é aleatória, não é programada pela exposição lenta e gradual… Putz, passou de duas linhas de novo!!!
Uma resposta curtinha assim eu consigo processar. Seres vivos se adaptam, mas como espécies, ou seja, grupos de indivíduos, não como indivíduos. Tomei a parte pelo todo, metonímia, facilita o entendimento, torna a resposta mais curta. Mas o ponto não é esse, é? O que eu quero — de preferência em duas linhas — é uma hipótese alternativa para explicar a atual mudança climática. Só isso. 😉
Não há como formular uma hipótese alternativa para explicar um “aquecimento global” que só existe no papel porque os “cientistas” do IPCC alteraram os gráficos conhecidos, formando o “taco de golfe”, para criar um “aquecimento global” no atual momento do planeta, obedecendo ao objetivo de criar um tribunal ambiental mundial para “controlar” o desenvolvimento e manter a dominância econômica atual: COLONIALISMO… Como o CO2 está diretamente relacionado ao desenvolvimento ele foi o escolhido para ser o “culpado”…
E você leu sim, mas na falta de argumentos o melhor é desconsiderar o opositor… FIM…
Ah tá, então você diz que há uma conspiração entre todos os cientistas para adulterar os dados e ninguém teria acesso aos dados reais, mesmo com tanto dinheiro da indústria do petróleo aí para fazer medições independentes? Então tá bom, cada um com a sua nibirutice… 😉
Todos os cientistas não, só os que recebem dinheiro para isso, justamente os que a grande mídia enaltece… O que o dinheiro não compra ultimamente, não??? Os dados são disponíveis, nada escondido, só mentira na cara dura…
Gráfico aquecimentista:
http://2.bp.blogspot.com/-Smbxb9i0rlU/UUL7sLc9O2I/AAAAAAAAAZE/yiPc-LXIIhE/s1600/Hockey_stick_chart_ipcc1.jpg
Gráfico histórico (o próprio IPCC publicava isso, vê se acha agora):
http://www.realclimate.org/images/ipcc_1990_panel3.jpg
https://agfdag.files.wordpress.com/2014/10/molion-f1.png
Cabe até um sarrinho:
https://lh3.googleusercontent.com/-Y1IMaeqydoE/VefC0HrKd4I/AAAAAAACM-o/hHcFhokefRg/s800-Ic42/Climate%252520Depot2%252520-%252520Marc%252520Morano%252520-%252520Picasa%252520Web%252520Albums.jpg
O que levantei no início é que os “céticos” são baseados em ciência…
Diferente do que você afirma, como “nibirutices”… Esse é o ponto…
E demonstrei aqui que quem manipula a verdade não são os “céticos”…
E questionam isso baseados em ciência…
Agora pode concluir como quiser…
Como editor do blog tem que ganhar sempre, né!!!
Ninguém está lendo mesmo… Somente nós…
O que o dinheiro não compra ultimamente, não???
(…)
O que levantei no início é que os “céticos” são baseados em ciência…
(…)
E demonstrei aqui que quem manipula a verdade não são os “céticos”…
Arrã:
https://www.scientificamerican.com/article/dark-money-funds-climate-change-denial-effort/
https://www.theguardian.com/environment/2015/feb/21/climate-change-denier-willie-soon-funded-energy-industry
https://phys.org/news/2013-12-koch-brothers-reveals-funders-climate.html
Ops…
Ninguém está lendo mesmo… Somente nós…
Está errado mais uma vez!
Seu comentário é absurdo. Veja o que você conseguiu conectar de forma supostamente lógica:
– O aquecimento global é uma “mentira” (como se termômetros mentissem).
– Os cientistas só acreditam no aquecimento global por causa de Einstein (como se os climatologistas usassem a relatividade geral em seus estudos).
– Se as pessoas acreditassem mais em Deus, não acreditariam na matéria e energia escuras (como se “escura” aí tivesse uma conotação negativa, e Deus fosse uma força positiva que se contrapusesse a ela).
Nada disso está correto. Na verdade, o grande trunfo da ciência é que ela funciona, não importando em que se acredite. Se a matéria escura existir, tanto faz o que você pensa de Deus, nada poderá mudar isso. E o que dirá se ela existe ou não serão experimentos e observações replicáveis, e não atos de fé. 😉
Mais um tolo no fim da vida esperando estar em breve nos braços de seu criador.
Você pode até não acreditar na teoria da relatividade ou até mesmo na gravidade.
Contudo, elas vão agir sobre você mesmo assim, crendo vc ou não.
Caso contrário….muitos estariam flutuando por aí 🙂
Creia em Deus, não há nenhum problema nisso. Porém admita que, talvez Deus tenha dotado alguns homens com tamanha obstinação e vontade de conhecimento, que estes puderam de alguma forma, explicar parte da obra e engenharia empregada por Ele na concepção e criação do Universo.
E qual foi o engenheiro que “engenhou” o seu deus aí???
Que comentário absurdo seloko ( giria da onde moro ) kkk
Para os crentes religiosos de plantão eu gostaria que me explicassem: se Deus criou o mundo e no princípio não havia nem tempo e nem espaço e Deus criou toda a matéria e ele é feito de matéria conforme a bíblia quer ensinar ( Deus fez o homem à sua imagem e semelhança), onde estava esse Deus, se não havia espaço e nem tempo e nem matéria? Quem criou Deus? vai ver que Ele estava num Universo paralelo.
E quem criou o vazio, ou espaço infinito que existia antes da existência da matéria ? e este espaço infinito vai até onde ? Se for até o infinito, me explique por favor, pois minha mente não foi preparada para conceber o infinito. Desde quando esse espaço vazio existiu, será que a partir de algum momento, ou desde sempre ? Para crer em Deus, ou para crer na ciência, todos nós precisamos de uma boa dose de FÉ, e se a ciência é feita de experimentos, se a ciência busca se contradizer, digo que tais experimentos são feitos em cima de uma mesa (suposições), e que nada se prova, nem Deus, e nem as teorias científicas, sem uma boa dose de suposições não comprováveis.
Antes do nosso Universo existir não havia o espaço-tempo. Como você mesmo diz, para crer em Deus é preciso fé e as religiões se baseiam na fé, portanto não tem nada de ciência e nada do que afirmam pode ser comprovado. É uma questão de acreditar ou não. Para mim, fico com a ciência.
Brilhante!
Mas não podemos nos esquecer a diferença entre Revelação e a “Ciência” . Ninguém pode conhecer os Mistérios de Deus sem Revelação .
Mas quem quer conhecer os mistérios de Deus? Por mim, Ele pode ficar com todos para Ele. Eu quero conhecer os mistérios do Universo, e felizmente o Universo não é tão egoísta e se oferece a nós para a investigação científica. 😉
Parabéns. Você acabou de classificar como brilhante um comentário tão sem pé nem cabeça que o próprio autor assumiu que foi uma “zoeira”.
Se deus teve um trabalhao danado para criar a luz somente para que pudessemos ver, por que ele deixa pessoas ficarem cegas?
torço pela matéria escura e sobrevida da relatividade como teoria exata de explicação do Universo em Escala, bem como seu escorreito acoplamento à mecânica quântica. Jogar Einstein para a reserva é aceitar que estamos nessa fase como que para os gregos que calculavam a circunferência da Terra por aproximação. Honestamente, acho que temos precisão no macrocosmos com a relatividade. Einstein era muito bom em abarcar possíveis brechas na sua abstração, tanto é que previu a constante cosmológica, hoje matéria escura, sem falar que previu as ondas gravitacionais, confirmadas recentemente. Torço para a Gravidade ser mesmo uma força fundamental do contrário teremos que jogar tudo de sci-fi das últimas 05 décadas no lixo, he he!
Samuel, não se preocupe. Einstein e o sci-fi seguem protegidos. Só muda o domínio de aplicação da teoria. A relatividade geral ficaria como a melhor descrição até as macroescalas. Mas já há boas razões para acreditar que, seja qual for seu domínio de aplicabilidade, ela não é uma teoria final — deve haver uma leitura mais refinada da gravidade, que a compatibilize com a mecânica quântica.
E só uma pequena observação: a constante cosmológica remete-se à energia escura, não à matéria escura. Energia escura que, por sinal, é essencial para a teoria de Verlinde. Se descobrirmos que a energia escura não existe, a teoria dele sobe no telhado do mesmo jeito…
Por ora, minha aposta está com a relatividade porque (1) o conjunto de observações parece apoiá-la, enquanto a alternativa de Verlinde teve um teste, em que sua solução aproximada se encaixa com um pouquinho menos de exatidão do que a da relatividade+matéria escura (mas sem parâmetros livres, o que é uma vantagem); e (2) porque já encontramos antes partículas que se comportam à moda da matéria escura, como os neutrinos, e existe uma corrente muito forte que defende a existência de uma física além do Modelo Padrão, ou seja, além das partículas já conhecidas.
Seja qual for o desfecho da história, é empolgante acompanharmos seu desenrolar, e nada vai tirar o brilho da relatividade geral. Sem ela, Verlinde jamais poderia sequer formular uma alternativa…
é isso aí!
Ondas gravitacionais confirmadas? É preciso muita fé! Para crer! Aqueles sujeitos lá, precisam justificar o alto orçamento. “Pero yo no lo creo”.
Foram confirmadas, sorry. Mas veja que ninguém está apostando na palavra de ninguém. Os dados foram escrutinizados pela comunidade científica e outros países estão desenvolvendo detectores de ondas gravitacionais com sensibilidade similar para checar os resultados. 😉
Não só isso, mas os cientistas envolvidos no detector LIGO a princípio não acreditaram no resultado. Afinal, tinha acabado de ligar os detectores e já aparecia um evento espetacular como a fusão de dois buracos negros, algo estatisticamente improvável! Saíram até fazendo vistorias procurando algum dispositivo de sabotagem que pudesse ter simulado a detecção. Vale ver o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=ViMnGgn87dg (How Scientists Reacted to Gravitational Wave Detection)
Bom dia Salvador, existe mais gravidade nas galáxias do que a massa que elas tem sugere; existe a possibilidade de nossas medições não serem tão precisas assim? Ou, já que não vemos buracos negros, não poderíamos estar subestimando sua frequência de incidência principalmente no centro das galáxias?
O problema é que a gravidade “extra” se manifesta nas regiões mais externas da galáxia, por isso a ideia de halos de matéria escura do lado de fora. E outra: na região interna o buraco negro supermassivo domina, de modo que buracos negros estelares fariam pouca diferença, mesmo que em quantidade maior que a esperada (e entendemos bem sua taxa de formação).
… só não compreendo como a matéria escura pode explicar a velocidade de translação igual das estrelas da periferia. Manda ver, Salvador. Ou outro voluntário.
Na teoria tradicional (relatividade geral), haveria um halo de matéria escura além delas, “puxando” as estrelas e acelerando-as para além da velocidade que seria esperada pelas leis de Kepler tendo como centro do sistema o núcleo da Via Láctea. Na nova teoria, a queda na intensidade da gravidade a distâncias maiores não seria exatamente proporcional ao quadrado da distância, como sugere Newton, mas um pouco menos que isso. Ou seja, a gravidade estaria mais forte do que o previsto pelo relatividade geral na periferia da galáxia, o que exigiria velocidade maior das estrelas para permanecerem em órbitas estáveis em torno do centro galáctico.
Ajudou? 😛
Salvador, bom dia.
Você costuma inserir a frase latina “ad astra per aspera” (aos astros pela aspereza) em sua resposta a alguns comentários. A frase correta não seria “per ardua ad astra” (através das dificuldades para os astros)?
Esse é o lema da Royal Air Force (RAF) e de outros países membros do Commonwealth.
https://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Air_Force
São variações sobre o mesmo tema. Latim era uma língua rica. 😉
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Per_aspera_ad_astra
Salvador, não sei se posso fazer duas perguntas em um mesmo texto, mas, vou tentar.
Vira e mexe leio textos com descobertas/observações que colocam em xeque a teoria da relatividade ( o mais recente foi este aqui, sobre as observações do físico Erik Verlind, e textos com descobertas/observações que confirmam a teoria da relatividade(o mais recente foram os textos sobre a captação das ondas gravitacionais).
Na sua opinião, a teoria da relatividade será um dia confirmada de vez? Ou será refutada de vez?
A impressão que tenho (sou leigo, só para lembrar) é que a teoria está correta no seu aspecto geral, mas ainda precisa de alguns ajustes.
Mas, gostaria de ouvir a opinião de alguém que realmente entende do assunto.
(quanto mais eu leio sobre astronomia, astrofísica, física quântica, etc. mais dúvidas surgem..rs e olhe que eu só leio os livros e textos direcionados para leigos…rs)
Obrigado
Luiz, o que acontece é que SABEMOS que deve haver uma descrição melhor da gravidade que a relatividade geral, porque ela é uma teoria dita “clássica” — é incompatível com a mecânica quântica. Então, espera-se que um dia encontremos uma nova teoria da gravidade que possa tratá-la como um fenômeno quantizado — e aí essa nova teoria poderá explicar coisas que a relatividade geral não permite, como o que há no interior dos buracos negros e o que rolou no Big Bang, o exato instante do surgimento do nosso Universo.
Veja, isto não quer dizer que iremos jogar fora a relatividade geral um dia. É uma questão de domínio de aplicabilidade — até onde você pode usar a teoria até que ela se quebre. Não jogamos fora a gravitação de Newton; ela continua valendo. Mas quando ela já não funciona, sob campos gravitacionais intensos, como a órbita de Mercúrio ou os arredores de buracos negros e estrelas de nêutrons. Para estudar esses fenômenos em particular, precisamos da relatividade.
Até então, os físicos trabalharam com a premissa de que a relatividade só se quebra em singularidades (o interior dos buracos negros), mas permanece válida nas maiores escalas: as galáxias e os aglomerados de galáxias. O que Verlinde está sugerindo é que na verdade, nessas escalas maiores, ela já começa a ratear, e os astrofísicos “salvaram” a teoria introduzindo a matéria escura. E aí ele propôs uma teoria alternativa, que dá um tratamento completamente diferente da gravidade, e dispensa a matéria escura. Em essência, ele diz que o comportamento da gravidade nas grandes escalas começa a divergir da relatividade geral porque há uma interação entre a gravidade e a energia escura, e a gravidade acaba mais poderosa do que a relatividade sugeriria a essas grandes distâncias.
Se ele está certo, não sabemos. Se houver uma partícula que responde pela matéria escura, podemos jogar Verlinde no lixo. Se não houver, ele pode estar na trilha certa e a relatividade deve ser desbancada em situações menos radicais que as singularidades. Mas ela continuará valendo numa série de outros fenômenos já observados que confirmaram a teoria! A ciência é uma parede de tijolos. Cada nova teoria se constrói sobre a anterior, abarcando um número maior de fenômenos. Raras vezes temos de tirar um tijolo, mas acontece, como com a ideia do éter e, se Verlinde estiver certo, com a matéria escura. A conferir.
Eu pessoalmente acho que a relatividade vai sair vencedora e a matéria escura existe mesmo. Levou bastante tempo para os astrônomos aceitarem a ideia da matéria escura, e hoje o corpo de evidências em favor dela é grande. Resta saber se uma teoria alternativa, sem matéria escura, pode abarcar todos esses fenômenos observados.
parabens rara as vezes em que vejo um articulista responder perguntas . Aprendi muito.
Joao, aqui é sempre assim! Fique com a gente! Abraço!
E o Verlinde? se meteu pelo menos no miolo das singularidades, Salva? Ou só se limitou a questionar mesmo o papel da gravidade vs energia escura pra jogar a dark matter “pro espaço”?
Na verdade, o Verlinde vem do terreno das supercordas — que, como a gente sabe, tem uma matemática complicadíssima e que ainda não produziu previsões testáveis. Pelo que li — realmente não tenho a profundidade de conhecimento para fazer meu próprio julgamento –, ele fez um tratamento interessante da gravidade, mas muito mais baseado em ideias do que num arcabouço matemático sólido. A própria predição das lentes gravitacionais que ensejou o teste presumia as galáxias como objetos esféricos, para fins de aproximação. Ou seja, a ideia dele é nova e só agora outros cientistas podem se interessar por explorá-la e tentar desenvolvê-la mais para abarcar todas essas coisas. Tratar a cosmologia e tratar as singularidades, por incrível que pareça, são problemas correlatos. Vamos ver o que sai disso no futuro.
Só um detalhe quanto `a sua pergunta. Teorias científicas nunca são “confirmadas de vez”. Podem apenas ser refutadas. A confirmação, nesse contexto, é como um processo assintótico, que se aproxima sempre, mas nunca chega na perfeição da confirmação total e absoluta. Mesmo uma teoria ultra bem estabelecida, como por exemplo a evolução biológica, poderia um dia ser refutada, mas a força das evidencias necessárias para uma refutação dessa ordem seria tão grande que, na prática, aceita-se a teoria como verdade. Mas em princípio, em ciência não existem verdades, apenas aproximações.
É isso. Mas podemos tratar as teorias como verdades se circunscrevermos domínios de aplicação. Se você disser: a teoria da gravidade newtoniana vale para todos os campos gravitacionais não tão intensos, está seguro. Mas se disser: a teoria da gravidade newtoniana vale, pura e simplesmente, corre o risco de ser refutado ainda.
Ivo, você está no STScI mesmo? 🙂
Seria irônico se a matéria escura e a energia escura fossem ilusões. Navalha de Ockham nelas!
Pois é, mas o Verlinde depende da energia escura para se livrar da matéria escura…
Eita, não sabia disso.
Gosto de hipótese de que a matéria escura seria influência gravitacional de universos paralelos, seria muito elegante. Não sei se essa hipótese ainda existe no meio astrofísico.
Valeu, Salvador, seu blog é excelente! Abraço!
Valeu, Skeptic! E, para quem é skeptic, gostar de universos paralelos é meio estranho, mas vá lá… 😉
hahaha, pelo menos seria o fim do argumento teísta do ‘Universo bem afinado’.
E são mesmo descrevo acima em meu comentário tenho uma proposta , onde estes efeitos são apenas efeitos gravitacionais de um universo próximo…Tem até animação e nome , Eu a chamo teoria dos universos gêmeos . É complicado tem a ver com a expansão inflacionaria primaria quando as leis da física ainda não aplicavam onde as primeiras porções do primeiro universo se expandiu com velocidades maiores do que a da luz .Assim causando o aparecimento de dois universos o nosso e o que se expandiu alem do nosso horizonte .
E tem também um português desafiando a Relatividade, o João Magueijo. A teoria dele diz que a velocidade da luz não é uma constante, ela é variável. Essa hipótese desmontaria a teoria da inflação cósmica.
Tem, mas esse aí é mais difícil ainda de confirmar…
Salvador, bom dia.
Li um texto sobre uma galáxia chamada Tainá, recém descoberta (o texto é do facebook, então, não sei dizer se ele é confiável).
Segundo o autor, seria uma galáxia que está a 13 bilhões de anos-luz da terra e que já aparenta estar 100% formada, o que seria uma contradição em relação às teorias mais aceitas hoje em dia, porque há 13 bilhões de anos o universo ainda estaria nos primeiros anos de vida e não seria possível haver uma galáxia inteira já formada.
Você já leu alguma coisa à respeito? Quero dizer, o texto tem realmente uma base científica, ou é só mais uma das baboseiras que escrevem por ai…rs?
Ps. lembrei dele, porque uma das explicações que o texto fornecia para a existência da galaxia, era a possível existência de matéria escura em abundância.
Não li, mas não há nada de errado em ter uma galáxia formada há 13 bilhões de anos. Há de fato galáxias com essa idade, e do mesmo modo que hoje no cosmos encontramos galáxias menores e galáxias maiores (e a nossa está no meio do caminho entre as duas), naquela época também encontraríamos galáxias de diferentes tamanhos. A questão é estatística. Teríamos — como de fato temos — muito menos galáxias grandes naquela época, e as grandes que tinha evoluíram para se tornar as enormes que temos hoje.
Seria o componente espiritual do Universo?
Não, não é o componente espiritual do Universo, a não ser que a sua suposta alma pese cinco vezes mais que você. 😛
Durante os últimos séculos os modelos foram ajustados, incluindo conceitos saídos aparentemente do nada. Haja vista as esferas concêntricas utilizadas para explicar o movimento retrogrado de alguns planetas no sistema geocêntrico. Quanto mais complexo o conceito, provavelmente mais distante da realidade está. A matéria escura parece um destes conceitos e acho mesmo que deve cair por terra nos próximos anos. Deveremos encontrar um modelo que explique o processo acelerado de expansão do universo sem a necessidade destes ajustes da matéria e energia escura.
A dureza do Verlinde é que, para explicar a ação da gravidade sem a matéria escura, ele precisa da energia escura. Então, ficar sem as duas vai ser bem difícil…
Ha um ordenamento geral, são as leis naturais da Criação: Gravidade, Atracão da igual especie, reciprocidade, equilíbrio, movimento. Tudo funciona harmoniosamente. O ser humano dispõe de livre resolução, deveria reconhecer e se enquadrar para construindo progresso e evolução, mas insiste e agir puerilmente semeando desordens e destruição para onde quer que se olhe.
Na verdade, o Universo caminha na direção da desordem, sempre.
@B. Dutra
“O ser humano dispõe de livre resolução, deveria reconhecer e se enquadrar para construindo progresso e evolução, mas insiste e agir puerilmente semeando desordens e destruição para onde quer que se olhe.”
—> Isso é factualmente errado. O ser humano vem diminuindo as guerras, o sofrimento, a dor, a tristeza. Vem aumentando a alegria, a expectativa de vida, o prazer. Tudo isso em função do conhecimento de homens obstinados a aprender, ensinar e melhorar a própria vida e a vida do outro.
Hoje se vive, mensuravelmente, muito melhor do que se vivia há 50 anos, que já era melhor do que há 200 anos, que era melhor do que há 1000 anos, que era melhor do que há 2000 anos.
E um detalhe final: foi nos períodos que a religião mais dominou a dinâmica social que a humanidade menos evoluiu.
Realmente não sei do que você está falando.
Mas tudo que é feito até hoje nas idas até o espaço tudo tem levado a relatividade em consideração nos calculo certo?
Se for isso como um remendo daria tão certo ao ponto de proporcionar tamanha exatidão nas aventuras espaciais ? hehe um tanto ilógico no meu ponto de vista
É a diferença entre supor: a nossa atual teoria da gravidade está certa, mas tem mais gravidade nas galáxias do que a massa que ela tem sugere, e por isso deve haver matéria que não podemos ver em grande quantidade; e a nossa atual teoria da gravidade sugere que as galáxias deveriam ter muito menos gravidade do que têm, então precisamos de uma nova teoria da gravidade. Se a matéria escura existir — e essa é a minha aposta no momento –, continuamos com Einstein e aceitamos que a relatividade geral vale até mesmo nas maiores escalas. Se não existir, aí temos de aceitar que a relatividade geral não vale a grandes distâncias e precisamos de uma nova teoria da gravidade para essas escalas.
Não sou nenhum fanático religioso, apenas considero interessantes as estranhas coincidências que costumam ser citadas nos textos bíblicos e no alcorão, Assim, para quem tiver interesse, veja por exemplo Apocalipse 6:14, Isaías 34:4, e oitava surata 104 do alcorão, onde é citado que o céu se enrola como um pergaminho e as estrelas parecem estar caindo. Obviamente, para os leitores daquela época, isso seria incompreensível, mas se fizermos um paralelo com a curvatura do espaço de Einstein e as ‘dobras espaciais’ da ficção científica…
Não há nada de coincidência. A religião muçulmana é uma dissidência da religião judaico-cristã. Tanto que Jesus é um sábio no Alcorão. Certamente quem escreveu o livro religioso islâmico leu a Bíblia…
As coincidências a que me refiro não são entre os livros religiosos em si, e sim quanto ao conteúdo existente numa época em que o conhecimento científico era escasso, pouquissimos eram letrados ou instruidos e o que sabemos atualmente, tanto comprovadamente quanto em teoria
Você está lendo os textos do passado com os olhos do presente. O texto só quer dizer algo na linha “vai acontecer uma coisa muito louca e Deus tem a vr com isso”, e você está pegando a ficção científica moderna (mais que a ciência) par fazer uma releitura dos textos. Qualquer texto lido fora do contexto de sua época vai apresentar esse tipo de coisa.
Exatamente.
Bem como os velhinhos judeus que escreveram a bíblia, também deram uma “espiadinha” em outras religiões, tipo a grega, a egípcia e a indu (existem muitas coisas em comum).
Assim sendo, “Nada se cria, tudo se copia”, .. kkk!
E especialmente as crenças da Babilônia… Gilgamesh foi vertido para o episódio da Arca de Noé.
Salvador, me corrija se estiver errado, mas a teoria da relatividade geral ja nao teria ficado abalada também quando descobriu-se q o universo está acelerando, a partir dos estudos de Hubble, ao invés de desacelerando, como esperado pelos cientistas? O conceito de energia escura, que explicaria tal fenomeno, a qual agiria de forma oposta à matéria escura, tbm não foi um jeitinho, ante à inexistencia de outra explicação, para manter a teoria de Einstein viável? ABS. Boa semana.
Não, Reinaldo. A constante cosmológica de Einstein faz exatamente o papel da energia escura na relatividade. 😉