Estrela da ‘megaestrutura alienígena’ na verdade teria engolido planeta, dizem astrônomos
Finalmente alguém apareceu com uma explicação consistente do que pode estar acontecendo em KIC 8462852, também conhecida como Estrela de Tabby, que ficou famosa no ano retrasado por apresentar sinais compatíveis com a construção paulatina de uma megaestrutura alienígena ao seu redor.
E não, não são alienígenas. Ao que parece, tudo que a estrela fez foi engolir um planeta.
Vamos lá, recordar é viver: tudo começou em outubro de 2015, quando uma análise feita por participantes do projeto de ciência-cidadã Planet Hunters com base em observações realizadas pelo satélite Kepler mostrou que a estrela estava piscando de maneira irregular, por vezes perdendo até 20% do seu brilho por períodos irregulares com duração entre 5 e 80 dias.
Diversas hipóteses foram aventadas, como um evento cataclísmico de colisão como o que deu origem ao sistema Terra-Lua, ou a passagem de um grande cometa, ou talvez um enxame deles, mergulhando na direção da estrela. Em ambos os casos, poderíamos ter um resultado parecido com o observado, mas os cientistas consideravam pouco provável que tivéssemos tido a “sorte” de testemunhar algo incomum assim com uma amostra limitada de estrelas (cerca de 150 mil no campo de visão do Kepler).
A alternativa mais desvairada aventada então era a de que uma civilização pudesse estar construindo em torno da estrela algo como uma esfera de Dyson — uma megaestrutura teorizada pelo físico Freeman Dyson em 1960 para sociedades ultrafamintas por energia. Construída ao redor da estrela, ela seria capaz de recolher a maior parte do suprimento energético da estrela-mãe.
Claro que foi também a hipótese que chamou mais a atenção. E vai que, né? Contudo, e de forma nada inesperada, buscas subsequentes por emissões de rádio ou laser daquela estrela feita pelos grupos de pesquisa SETI (busca por inteligência extraterrestre) deram com os burros n’água.
FICA MAIS ESTRANHO
Em paralelo, pesquisadores foram atrás de imagens de arquivo feitas da estrela por outros projetos astronômicos de pesquisa, o que revelaram mais uma bizarrice associada ao astro: afora as variações mais abruptas de brilho, a estrela de Tabby (batizada em homenagem à americana Tabetha Boyajian, que liderou a descoberta em parceria com os Planet Hunters) vinha paulatinamente reduzindo seu brilho ao longo do último século.
Estudo de chapas de Harvard mostraram que o astro ficou 14% menos brilhante entre 1890 e 1989 e que, mesmo durante a missão original do Kepler, entre 2009 e 2013, ela reduziu seu brilho em outros 3%.
Esse é um fenômeno bem diferente das reduções mais agudas, rápidas e transitórias de brilho e não tem a menor cara de megaestrutura alienígena — é algo que está mesmo acontecendo à estrela em si.
Por outro lado, é improvável que uma estrela de modo geral normal apresente dois comportamentos anômalos e eles não estejam de algum modo contectados.
O que nos traz à solução recém-apresentada por Brian D. Metzger e Nicholas C. Stone, da Universidade Columbia, em Nova York, e Ken J. Shen, da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Eles sugerem que um planeta — ou talvez mais de um — pode ter sido despedaçado e engolido pela estrela nos últimos 10 mil anos. O efeito de um episódio catastrófico como esse seria produzir um brilho aumentado da estrela, conforme os destroços mergulhassem para o interior da estrela. Depois disso, ela iria gradualmente perdendo o brilho adicional até voltar ao normal — processo que parece ter sido observado no último século daqui da Terra.
Certo, e os bloqueios abruptos de luminosidade que começaram essa investigação? Eles podem muito bem ser resultado de detritos do processo de destruição do hipotético planeta que restaram em órbita da estrela — talvez até algumas de suas luas. Alternativamente, poderiam ser os cometas já aventados desde o início, mas de algum modo conectados com o mergulho do planeta em seu sol.
O trabalho foi aceito para publicação no “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” e é no momento a melhor ideia para explicar tudo que vimos até agora na Estrela de Tabby. Mas, claro, não é à prova de bala. Ele exige ou que sistemas planetários em estrelas como ela (do tipo F, maior do que o Sol) tipicamente tenham bem mais massa do que suas irmãs menores ou que tenhamos sido vítimas de uma enorme coincidência em flagrar um fenômeno que, em princípio, deve ser extremamente raro. Ou talvez as duas coisas ao mesmo tempo.
Caso encerrado então? Não, claro que não. Os cientistas devem continuar a monitorar o astro nos próximos anos e a observar seu comportamento. Se o trio americano estiver certo, a estrela deve continuar a perder brilho nos próximos anos, até se estabilizar, seguindo um padrão previsível. Da mesma maneira, os episódios de obscurecimento temporário da estrela devem continuar a se repetir e a evoluir, o que ajudará a restringir hipóteses e explicar o caso.
E assim avança o compasso da ciência, palmo a palmo, sem restringir hipóteses por qualquer preconceito que se tenha, mas fazendo todo o possível para corroborá-las ou refutá-las e, assim, chegar cada vez mais perto de uma compreensão mais sofisticada dos fenômenos naturais — ou artificiais, se for o caso. Na Estrela de Tabby, pelo visto, a natureza deu conta do recado sozinha, sem qualquer ajuda de uma supercivilização.
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Boa noite Salvador. Alguma novidade sobre a adesão do Brasil ao ESO? Já estamos em 2017 e contam com o Brasil para ajudar na construção do Telescópio extremamente grande. Será que vamos ficar como caloteiros mesmo?
Vamos. Já temos prática. Fizemos isso com a Nasa na estação espacial. Com o tamanho do déficit atual, não há hipótese de que qualquer governo vá bancar esse acordo agora.
Pena.
Enquanto se roubam e desviam bilhões neste pais.
O Brasil mais uma vez fora do futuro espacial.
Lamentavel
Mas um chutão.
“Mas um chutão” disse o cara que não sabe a diferença entre “mas” e “mais”.
Cri… cri… cri…
Salva… E isto aqui, é só mais um apelo sensacionalista?
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/01/12/colisao-de-estrelas-vai-iluminar-o-ceu-a-noite-em-2022.htm
Não é apelo sensacionalista. Os caras fizeram essa predição aí. Pode rolar mesmo. Eles dizem que vai ser em 2022, com margem de erro de um ano, e pode atingir brilho suficiente para ser visível a olho nu. Ambas são coisas a conferir. Se acertarem, todo mundo vai lembrar. Se errarem, ninguém vai se lembrar. Estava comentando em off com o EuTM aqui e ele disse que vai ser igual às previsões dos Simpsons… as coisas que eles acertam todo mundo relembra, mas quando eles erram ninguém fala nada. 😛
Isso significa dizer que esse evento já ocorreu a 1.795 anos ago.
Mais ou menos, porque a distância também tem uma margem de erro. Mas, claro, cerca de 1.700 anos atrás, pelo menos. O que, para as escalas de tempo astronômicas, pode ser arredondado como agora. rs
Dileto Mano, escute!
Aproveitando que o tema atual é fraco, me responda!
Em que pé anda o teu, tão esperado, romance de ficção científica?
Não vejo a hora de devorá-lo (mínimo de 600 pgs).
Só espero que tu não enverede para a distopia.
Essa vertente distópica é para aqueles que querem ignorar, fugir e/ou, se eximir da realidade científica e seus progressos relativísticos.
Óh!
Com todo o teu arsenal de conhecimentos científicos, dirte-ei que, os prêmios: Arthur C. Clarke, Nebula e Hugo estarão garantidos, facinhos, facinhos.
Bizú!
Enredo do livro:
Que seja uma missão científica em busca de uma “Terra Nova” num sistema distante, contendo romances pluralizados (inevitáveis), mais descrições minuciosas de tecnologias usadas, tipo propulsão anti-matéria, 90% da velocidade da luz, sistemas anti-gravitacionais e sistemas de defesas ultra-necessários.
Ah!
Não esqueça que o personagem “navegador” dessa saga aventureira sou eu, “Nyco” (O Cérebro Estelar).
Klaroquê, “hay que haver una mujer” pois “Não vivo sem”, … hehe!
Rapá, não comecei. Tenho um monte de livros na fila… mas acho que você tem uma boa história aí. Mãos à obra! 😛
Salva, querido!
– Sonhar é preciso, assim sendo:
– Sonhe,
– Crie,
– Trabalhe,
– Escreva,
– Produza,
– Edifique, pois só assim, …
– “Sonhar é perceber a aurora antes dos outros”.
– Mãos à obra!
Valeu pelo suporte!
Salvador, Além de Fobos que está “indo” para Marte e a Lua se Afastando da terra, existem outras luas/planetas que estejam mudando as suas orbitas?
O Fato de a Lua estar se afastando da terra, pode estar contribuindo para a mudança climática na terra?
Abs.
Todos os astros que não estejam em trava gravitacional completa terão variações de suas órbitas. E mesmo esses acabarão sendo influenciados gravitacionalmente pela posição de outros e sofrerão pequenas variações. Mas são tão pequenas que não são relevantes. A da Lua, por exemplo, é irrelevante. E não, ela não pode explicar a mudança climática na Terra.
Olá Salvador, uma informação complementar por favor, você sabe se essa estrela fica na Via Láctea ou é outra galáxia ? Sabe quantos anos luz daqui ? Aproveito pra perguntar sobre aquele exoplaneta “vizinho” que encontraram em Próxima Centauri que não é tão distante quanto os demais exoplanetas descobertos. Na época li notícias sobre a possibilidade de se utilizar “sondas” baseadas em nanotecnologia que seriam deslocadas na velocidade da luz e com isso chegar mais “rápido” ao exoplaneta para colher mais dados. Sabe se há alguma evolução sobre isso ?
Via Láctea, cerca de 1.500 anos-luz.
Sobre viagens a Proxima Centauri, há um projeto chamado Breakthrough Starshot que está fazendo pesquisa e desenvolvimento para viabilizar um lançamento do tipo que você menciona para lá em uma geração. Mas, claro, de um ano para outro não haverá uma grande novidade. É trabalho para uma geração, e “só” tem US$ 100 milhões em 10 anos. (Digo “só” porque, para projetos espaciais, não é muita grana.)
Muito Interessante !!! Pelo nome do projeto que vc passou cheguei neste site: https://breakthroughinitiatives.org/Initiative/3
Valeu 🙂
Isso aí! Fiz um vídeo sobre ele uns tempos atrás: https://www.youtube.com/watch?v=4NffK1Y3Zog
Que os alienígenas existem não resta dúvida.O universo é infinito e somos apenas um pequeno planeta com aprendizado limitado, temos muito a aprender . Muitos irão se surpreender com fatos futuros no nosso planeta. Há muitos anos somos visitados e influenciados por eles. Existem milhares de planetas com vida inteligente como nós ou muito mais que nós.
Eu não entendo o “por quê” que um planeta é arrastado de sua órbita original, em direção a esse abraço mortal estelar.
O quê produz esse desiquilíbrio das forças centrípetas e centrífugas?
Provavelmente ele espirala para dentro por uma interação gravitacional com algum outro objeto que o colocou nesse curso, uma vez que o sistema já está inteiramente formado (e as forças que levam a migração planetária já terminaram de agir). Dependendo das forças de maré, ele pode espiralar para dentro — Fobos está espiralando para dentro em Marte, e a Lua está espiralando para fora da Terra…
Se a nossa lua “se mandar” é o fim.
Por questões de detalhes, que são muitos, fatalmente sucumbiremos.
Não vai se mandar. O movimento de afastamento dela é tão pequeno que não permitirá que ela se desgarre nem com o tempo remanescente de vida do Sol. (Não é adorável que o Universo siga leis matemáticas que permitam que a gente SAIBA disso?)
Mas, ainda que se mandasse, seu afastamento se daria de forma tão gradual que, quaisquer mudanças ambientais que o processo provocasse poderiam ser superadas de forma adaptativa pela biosfera. Não é como se a Lua fosse sumir de repente. (Por outro lado, seria uma péssima ideia ter um objeto do tamanho da Lua vagando por aí numa órbita ao redor do Sol próxima à da Terra… rs)
Fostes tão vago em tuas afirmações, meu querido!.
Sei que é complicado, mas a nossa lua é fundamental para a nossa existência.
Veja o ciclo das marés, luz refletida do sol, agricultura e humor.
Experimente, momentaneamente, excluí-la do nosso convívio.
Isso seria o FIM.
Não fui vago nas minhas afirmações.
Disse:
1) A Lua não vai se desprender da Terra no tempo de vida que resta ao planeta, pouco mais de 5 bilhões de anos.
2) Caso ela se desprenda pelo mecanismo que faz ela se afastar, será um processo tão lento que fará pouca diferença no ambiente de então (claro, se contrastarmos a Terra de hoje com a do futuro longínquo, hipoteticamente sem a Lua, a diferença será enorme; mas o tempo que separa esses dois momentos seria tão grande que qualquer biosfera que por ventura pudesse existir acabaria se adaptando às mudanças).
3) O seu raciocínio (excluir momentaneamente a Lua) é mágica; não existe processo para fazê-la sumir. Então é perda de tempo especular sobre isso. O que podemos é especular sobre o que seria de um planeta como a Terra que não tivesse a Lua. Seria habitável? Teria oceanos? Teria atividade interna e campo magnético? Essas são as questões interessantes — e controversas — que o estudo dos exoplanetas poderá esclarecer.
Esse teu ítem 3 é o que me preocupa.
Se você *se preocupa* com o estudo de exoplanetas, vai ter muitas razões para se descabelar nos próximos anos… rs
Magali, acho que comesse muita melancia estragada ….
Edinaldo, que nominho horrível!
Pelo menos eu tento argumentar ao invés de criticar terceiros.
Calma Magali!
O “Edinaldo”, pelo nome, é dependente químico de rapadura, .. hehe!
O espaço em volta da estrela está deformado – mais espaço quanto mais perto do astro – O espaço em volta do Planeta idem. O equilíbrio da órbita se dá pela velocidade de rotação do planeta em volta da estrela e sua distância da mesma. Muita coisa pode acontecer para desequilibrar essa balança. Maré, estilingue, perda gradativa de velocidade, ganho de massa da estrela. etc… etc… etc…
Quando isso acontece, a zona de convergência desses dois espaços modificados – espaço em volta da estrela e espaço em volta do planeta – sofre alterações. O espaço em volta do planeta, na sua área mais externa, se encontra com o espaço da estrela – que é muito maior – e acaba sendo “esticado” por ele, como a ponta mais fina de um ovo. Acontece que o espaço em volta do planeta quer manter sua integridade, e como resultado ele – o espaço – adentra cada vez mais próximo da estrela a cada volta.
Como o planeta está no centro do seu próprio espaço acaba sendo “navegado” em direção a estrela. Ou seja: O termo que você usou “arrastado” está mais do que correto, no meu modo de ver.
Ele, o planeta, é arrastado pelo seu próprio espaço que o cerca em todas as direções.
Se nada acontecer o abraço será inevitável.
Na minha simplicidade, quando olho a imensidão de astros, que nos coroam o planeta Terra.
Imagino que Deus não é religioso, e sim, O Grande Cientista! As leis que presidem quem sabe? os universos, são objetivas, matemáticas, coesas, o caos dando origem a ordem, a beleza.
Todo efeito sendo sustentado por sistema inteligente.!
O Universo é sem dúvida um poema, que temos capacidade de decifrá-lo!
Neste universo reciclável, seria muito desperdiço sermos sozinhos, ou sermos os Primeiros.!
Nunca seremos sozinhos onde tudo é interação.
Correto Diana. Fico imaginando como é arrogante o ser humano, em sua maioria, primeiro acha que são superiores aos fauna e a flora, depois nós seres que usamos no máximo 20% da capacidade cerebral, acharmos que esse infinito universo foi feito apenas para nós. Teve época que dava até morte se alguém dissesse que a terra não era o centro do sistema solar. Acham um absurdo quando alguém fala em extraterrestres, pois imaginam o Universo, apenas com seus conhecimentos e capacidades atuais, não admitem que possa existir povos mais evoluidos física e espiritualmente que nós, inclusive nos filmes os ETs são horrorosos e nós é que somos bonitos.
“depois nós seres que usamos no máximo 20% da capacidade cerebral,”
Errado. Isso é mentira.
Finalmente concordo com o “eu TM”.
Como ele não consegue postar nada que preste, apenas comentar os comentários alheios, concluo que ele só consegue usar 2% de sua capacidade cerebral limitada.
https://www.youtube.com/watch?v=xpcUxwpOQ_A
Rsrs, paixonite aguda dos dois.
Chance Zero
Qual o tamanho desse planeta? Porque nosso Júpiter possui menos de um milésimo da massa solar….
A hipótese não especifica a massa do planeta ou planetas… só estabelece uma relação entre a época da colisão e a massa. Quanto maior a massa do planeta, mais antiga foi a colisão. Se foi um gigante gasoso, ela pode ter ocorrido até uns 10 mil anos atrás.
Sempre temos que “engulir” essas animações de computadores.
Mesmo que haja no universo inteligências superioras a nossa, jamais iremos confrontá-las ou interagir com elas, pois estamos numa viagem cósmica expansiva e a tendência é distanciarmos cada vez mais, e mesmo, se viajássemos a velocidade da luz, não alcançaríamos outras galáxias. Somos solitários mesmo rodeados de bilhões de planetas.
Jamais é certeza demais. Vamos ficar na dúvida que é mais produtiva?
Quando da invenção da Locomotiva, cientistas da época calcularam que o corpo humano suportaria no máximo viajar a 35 quilômetros por hora. E muita gente acreditou! Hoje viajamos a milhares de quilômetros por hora e nosso corpo continua resistindo.
Como será daqui a duzentos anos?
Gostaria muito de vê sinais evidentes de alienígenas.
Assista alienígenas do passado,no canal pago history Chanel
Ele disse evidências, não falácias. Sério, esse programa é uma afronta a nossa inteligência.
Acho melhor não assistir não!
Renunciei em “vê”.
Pelo que estão falando ,não sabem nada como sempre.
A ciência é feita de hipóteses e testes destas hipóteses. O texto claro, não se chegou a uma conclusão. Qualquer um, até você, está livre para formular uma hipótese melhor e testá-la.
Adorei o “vai que, né” kkkkk
🙂
Ela deve ter engolido um planeta bem grande para ficar regurgitando esse tempo todo, deve ter sido isso. Se fosse um planetinha pequeno não teria feito nem cócegas!
Pronto. Caso encerrado meu caro Watson!
A estrela engoliu um planeta!
Sou fascinado por este tema
?Hahaha O Sol engole um planeta de massa muito, mas muito menor que a dele e fica com indigestão por séculos?
E se for estrutura alien, já não existe mais ou essa civilização já chegou aqui.
O interessante é: Cientistas tentam explicar o que acontece com a Estrela analisando seu comportamento por 80 dias e supõe que vão descobrir algo.
Penso que 80 dias ou 80 anos é pouco tempo se comparado ao tempo de vida que a Estrela já tem. Pensemos pequeno…Convertamos 5 bilhões de anos em uma vida média humana de 70 anos Depois disso pensemos o quanto 80 dias representam no tempo de vida dessa Estrela? Será que se pode fazer alguma teoria em um exame de 80 dias para uma vida de 13.698.630 de anos?
É o que temos. Nossa vida como humanos é limitada. Mas veja que estamos analisando dados desde 1890, pelo menos. É preciso várias gerações de homens dedicados à ciência para se chegar a uma conclusão melhor. Em algum tempo no futuro esclareceremos… nem que seja em 500 anos. A ciência é feita assim.
A outra alternativa é qual? Desistir?
Sim, é possível. E com bastante precisão.
Ainda prefiro esperar por mais estudos. No momento todas as hipóteses, inclusive essa, são meros chutes.
Para isso existem os testes, para validar ou descartar as hipóteses formuladas. Ciência é feita assim.
NENHUMA CHANCE DE ESTARMOS SOZINHOS…..IMPOSSÍVEL NESSA IMENSIDÃO NÃO HAVER VIDA INTELIGENTE….
Você tem certeza demais. Não há nenhuma evidência de estarmos sós ou acompanhados.
Salvador, é possível realizar uma análise do espectro da luz proveniente da estrela no exato momento do trânsito de detritos e assim descobrir sua composição?
Só se eles tiverem uma atmosfera por onde a luz da estrela possa atravessar…
Eu admiro a preocupação dos cientistas entre(“)se preocuparem com os planetas e com as estrelas,gastando trilhões com o inalcançável sendo que poderiam se limitarem dentro de nossa camada de ozônio gastando suas inteligências com a saúde,com a educação,como acabar com as armas de guerras,como as nações podem viver como civilizados e não pré-históricos etc….Salvos os cientistas que inventam as vacinas para salvar os semelhantes que são louváveis que continuem assim……..Em contra partida,os outros não admitem que o planeta terra é o único criado para ter vida com muitos adjetivos qualificados que jamais conheceram,ou são muito hipócritas com os objetivos de se passarem por deus ou acumularem fortunas…….Eu gostaria de perguntar quando é que de uma explosão, pode sair um universo ordeiro,a não ser o lixo que eles enviam para o espaço,deviam a hora que acabassem de arrumar a casa deles , jogassem frutas contra o chão ou a parede para que houvessem uma explosão das frutas para ver a ordem que saem,sendo que qualquer 1% de massa cinzenta entenderia o resultado……meu desejo é que eles entendam que por traz de toda esta imensidão do vasto universo não existe et ou alienígena,mas sim um ser com uma inteligência inalcançável.
Fico só imaginando astrônomos tentando fazer vacinas… 😛
“gastando suas inteligências com a saúde,com a educação” e pesquisa não é necessária para o aprimoramento da educação???
Esquece que muito dos equipamentos provenientes das pesquisas aeroespaciais são utilizados aqui, inclusive na busca de novas vacinas…
Cientistas entre aspas?
Não acha isso um pouco arrogante não?
Você não faz ideia de todas as coisas que você desfruta que nasceram de pesquisas aparentemente sem finalidade prática… você nem sonha.
De novo essa lenga-lenga de gastar trilhões? Só faltou citar as criançinhas na África.
Astronomia é uma ciência, e o dinheiro investido retorna em qualidade de vida, equipamentos como o que vc usa pra digitar essa msg, gera empregos, etc.
Vc consegue provar que a Terra é o único lugar a abrigar vida? Não,né? Nem tem como afirmar nem desmentir, logo o que vc falou é desprezível.
Daí vc parte para a lenga-lenga de que o big-bang gerou um “universo ordeiro”, ora, o que menos tem no universo é ordem, é tudo uma bagunça, olha pra lua pra ver o tanto de impactos que ela recebeu.
Daí nega ETs, mas vc não tem como provar nem desmentir, logo podemos desprezar tb.
O que sobra de aproveitável nesse comentário?
O sol tá explodindo na nossa cara todos os dias. O sol é ordeiro?E essa demagogia repetida a exaustão de que falta aos cientistas salvarem o mundo é patética. Ciência em seus muitos ramos já fez mais para salvar vidas e melhorar a nossa existência do que qualquer outra coisa, mas ela não vai resolver todos os problemas sociais criados pelo próprio ser humano.
Eu acredito 100 % que não estamos a sós neste espaço celestial maravilhoso.
Em breve devemos ter descobertas que confirmam isto.
Salvador, é possível fazer uma análise do espectro da luz que vem dessa estrela no momento em que há o suposto trânsito de detritos? Assim seria possível descobrir a composição desses detritos, correto?
Só se os detritos tiverem uma atmosfera apreciável. E com nossos instrumentos atuais, mesmo assim, sem chance, por conta da distância… cerca de 1.500 anos-luz é longe demais.
Bom comentário acerca das pesquisas envolvendo a KIC 8462852, exceto nos pontos em que o Jornalista adota a ironia típica do pseudo “mainstream” científico no que se refere à (im)possibilidade de esbarrarmos em alguma civilização extraterrestre.
Somos uma civilização tecnológica, perdida nesse universo descomunal, a qual mantém satélites artificiais em órbita do planeta que habitamos. Ou seremos apenas uma (im)possiblidade risível do ponto de vista do pseudocientistas de outros mundos?
Você está confundindo impossível com improvável. Jamais disse que era impossível. Apenas que é improvável. Se fosse provável, já teríamos achado. E olhe que não faltaram tentativas de procurar esferas de Dyson…
Exatamente por esse universo ser descomunal que as chances são pequenas, mínimas… ainda mais se levarmos em conta que é preciso coexistir outra civilização a uma distância não muito longa, com tecnologia igual ou pouco superior a nossa para que seja possível detectar. Caso estejam muito longe ou em um estado de evolução inferior nunca tomaríamos conhecimento.
Concordo com opinião de Marcelo Gleiser. vale especular, mas um contato só seria possível com um espaço de tempo que jamais seria válido para as próximas geraçoes.
Trata-se apenas de hipóteses, não estão sendo afastadas todas as possibilidades já aventadas ou estou errado?
Como diz o texto, ainda não temos uma resposta definitiva.
“CIVILIZAÇÃO CONSTRUINDO EM OUTRO PLANETA”??? SALVADOR, ACORDA. COLOCA OS PÉS NO CHÃO E VAI CONSTRUIR AQUI MESMO REFAZENDO O SER HUMANO DILACERADO PELA FALTA DE DIGNIDADE E BOA POSTURA.
Não entendi muito bem o que você quer que eu faça, seu padre…
Acredito sinceramente estar colaborando para a dignidade humana ao estimular o pensamento intelectual e o ceticismo.
Se vc não leu o texto, por que veio aqui comentar?
Não foi o Salvador Nogueira quem inventou a teoria das Esferas de Dyson. O que se discutia era uma possibilidade muito remota de ser, pois o que se tem observado nessa estrela não foi visto em nenhuma em um apanhado de + ou – 100mil estrelas que estão sendo estudadas.
Cuidado com o mimimi… As pessoas tem sido muito chatas em criticar, mas não se esforçam nem um pouco para ler sobre o assunto.
Bom dia
Sempre vejo uma grande estrela no céu, que se apaga totalmente e depois de certo tempo reacende, não se trata de avião ou coisa similar pois está fixo, é muito estranho…Chego a viajar nas hipóteses…
Cara…cuidado com essa viagem rsrsrsrs
Se fosse o contrário (que se acende e depois apaga) eu diria que é um Iridium Flare. Aliás, dia 17 haverá dois de boa magnitude, muito próximos espacialmente falando, com diferença de segundos, para o centro sul (triângulo mineiro).
Se sua descrição for mesmo um flare, você verá dois quase simultâneos. Se as nuvens deixarem, claro.
kkkkkk … Somente rindo muito da ingenua reportagem … Partindo do principio que um sol é milhões de vezes maior que um planeta … E as ejeções de massar coronais são centenas de vezes superior as dimensões do maior planeta de um sistema … Chega-se a conclusão que um planeta ao ser engolido por um sol não faz nem cocegas neste … quanto mais algum clarão extra … kkkkkk. Só idiota para acreditar nesta estória.
Bem, vá reclamar com os astrônomos. As contas são deles. É só seguir o link.
Você está usando como exemplo o Sistema Solar? Abra sua mente.
O universo é um pokemon go
Explicação bem abrangente, a dos caras, pro fenômeno. Uma estrela engolindo um planeta por 1000 anos… E é só mais um dia no Universo. E ainda reclamamos de tudo… temos sorte de estar num sistema calminho, com um planeta ainda estável com recursos naturais longe da meia vida, e com a vida, propriamente dita, comendo solta. Um planeta sem qualquer paradigma à altura no cosmos, por tudo que escrutinamos … Talvez sejamos a mais avançada civilização do Cosmos, se é que há outras…
Precisaríamos esquecer logo nossas diferenças, deixar a casa arrumada e sustentável para que a vida encontrasse ainda fertilidade aqui por milênios, partindo assim logo pro sistema para colonizarmos e explorarmos recursos que pudermos e onde pudermos, salvaguardando a biota terrestre e tudo que possa garantir nossa continuidade como espécie nesse mar turbulento que é o Universo. Pena que só temos ainda um Musk por aqui. Precisaríamos de uns 1000 dele. Bora pro espaço! Gonna catch ‘em all!
Olá, Salvador.
Como sempre suas matérias são muito boas. A propósito, sua redação também é muito boa, tem uma ótima escrita e síntese de ideias. Acho que a sua forma de se comunicar por textos é uma das melhores que já vi. Você poderia me recomendar alguma bibliografia nesse sentido?
Bem, se você gosta do meu jeito de escrever, só posso recomendar os meus livros! Hehehe
Já leu o “Extraterrestres”? 🙂
Ei, legal seu livro! Dei uma olhada a Amazon. Vou ver se compro. O que me chamou a atenção é que sua escrita flui bem, mas sem tergiversar. Tem um colega seu divulgador científico que está precisando urgente publicar um livro, conhece o Dr. Pirula? Vê se ensina ele a escrever. Vai valer a pena.
Já vi alguns vídeos do Pirula, e ele é muito bom. Chama a atenção como ele consegue falar por tanto tempo sem ficar chato. Mas texto dele eu nunca li…
Somos muitos pequenos e pobres terraquios em relação ao que há além dos nossos olhos.
Resumindo: Era um “arroto solar”.
Na verdade, tudo isso é ESPECULAÇÃO, sem nenhuma evidência ou indícios de verdade.
As evidências são as observações. Mas elas assumidamente não são conclusivas.
TUDO começa com especulação.
Salvador, isso está cheirando a churrasco, naquele momento em que se joga o carvão na brasa.
Boa analogia! 🙂
Que pena!!! Nem lembrava mais dessa estrela!! Só nosso amigo MS pra me fazer lembrar…será que ninguém vai descobrir algo que cale a boca daqueles que ainda acham que estamos sozinhos no universo??? ou provar algo que já foi comentado pelos cientistas mais corajosos que resolveram falar…bem..vou continuar a assistir Alienígenas do Passado…só o que me resta…
Fabio, temos de admirar mais a honestidade intelectual do que a forçada nas interpretações das evidências de modo a se conformar a nossas convicções pessoais. Se um dia encontrarmos vida fora da Terra, será porque ela existe e não porque queríamos que ela existisse! 😉
Vendo pelo lado do ser humano todas as tecnologias para exploração do universo estão superavançadas que, nos dias atuais, não deveriam existir as dúvidas, os questionamentos, as teorias, respostas vagas e incertas; não deveriam existir as suposições, os “serás” que é ou não é, e muitas outras perguntas sem respostas concretas.
Porém, o tamanho físico dos astrônomos, astrofísicos e dos cientistas; o nível de inteligência e conhecimentos dos astrônomos, astrofísicos e dos cientistas; e mais o nível superavançado das tecnologias para exploração espacial nos diais atuais, tudo isto se torna infinitamente pequeno quando se comparado com o tamanho do universo que, teoricamente, não existe início e muito menos fim para nenhum lado.
Eu costumo dizer que tudo que existe é como uma ampulheta que, a partir do ponto dessa ampulheta – não se sabe onde está este ponto – tudo se expande a partir desse ponto da ampulheta para o “macrocosmo” infinito, e de outro lado da ampulheta tudo se expande para o “microcosmo” infinito. Teoria da Ampulheta.
“Diversas hipóteses foram aventadas, como um evento cataclísmico de colisão como o que deu origem ao sistema Terra-Lua”, isso também não passa de hipótese, afinal ninguém consegue explicar satisfatoriamente como a nossa Lua surgiu, tem um cientista louco que disse que a Terra girava tão rápida que um pedaço da Terra se descolou e virou a Lua, depois a Terra gradativamente foi perdendo velocidade e a Lua se fixou, ridiculous. KKKKKKK
Não, a origem da Lua já está bem resolvida a essa altura, amparada por evidências físicas, químicas e geológicas.
A propósito, saiu um novo estudo na NatureGeoscience que aprimora algumas inconsistências da teoria do impacto único e propõe uma série de impactos para explicar a grande semelhança de composição entre a Terra e a Lua. Leram algo sobre isso?
Tinha visto esse release: http://www.technion.ac.il/en/2017/01/how-many-moons-became-one/
Mas não sei, parece-me que uma série de impactos é mais improvável que um único impacto. De toda forma, as simulações mostram que essa também seria uma explicação viável. (O vídeo no link explica bem a diferença.)
Caríssimo Salvador meu cordial bom dia. Fico feliz com a notícia. Isto espanta os ETs para longe de nós cada vez mais. Meus votos de consolo aos ufólogos que estavam até calculando a potência da fonte geradora de tamanho sinal com a precisão extraterrestre. Mas se o brilho da estrela foi diminuído em 20%, significa que o tamanho do planeta engolido equivaleria a exatamente isto?
Não, claro que não! As reações que levam ao aumento de brilho têm a ver com o afundamento da matéria do planeta na estrela e, embora sejam proporcionais à massa do planeta, não guardam proporção 1:1.
Está aí uma explicação lógica para o tal fenômeno. Fico um pouco chateado, pois com certeza teremos muitos “ufólogos deslumbrados” saídos de um grande banho de água fria. Bom, não fico chateado não! Se ficassem preocupados em provar que tais coisas não existem, teriam mais êxito e crédito do que possuem atualmente.
Sacanagem ser só para assinantes logo eu que curto muito as postagens pena que não posso pagar uma assinatura mensal =/
🙁
esse assunto é fascinante, a ciência esta de parabéns!
Apesar de até hoje não ter havido uma prova concreta de seres extra terrestre, tenho a impressão de que estamos sendo vigiado o tempo todo por seres muito mais evoluídos e inteligentes, que nós, como o universo é imenso com distancias anos luz da terra com certeza não estamos sozinhos não teria sentido tudo isso sem uma explicação da existência do universo sem vida alem da terra habitada por nós, acredito que de alguma forma ainda seremos visitados por outras existências alem da nossa, espero estar vivo para ver mas não será uma surpresa nem pra mim e nem para o resto do mundo.
Saudações Salvador Nogueira,
Salvador se a hipótese de uma civilização que esteja absorvendo a energia da estrela for verdadeira, com a tecnologia atual poderíamos calcular quantos anos de avanço tecnológico esta civilização estaria a frente de nós? Podemos imaginá-la no limite máximo que a tecnologia ou ainda podemos pensar em civilizações ainda mais avançadas.
Um abraço.
André Luis (Balsas-MA)
Alguns milhares de anos, segundo Michio Kaku. Uma civilização construtora de esferas de Dyson seria do tipo II na escala de Kardashev, e nós estamos abaixo do tipo I no momento.
“Um planeta que pode ter sido despedaçado e engolido pela estrela nos últimos mil anos”. Provavelmente todo o processo ainda não está encerrado e pode ser que a estrela irá regurgitar alguma “parte indigesta” em forma de explosões e emissões energéticas. Como somos pequenos e desprezíveis afinal quando a estrela começou o 0800 alimentar os grandes fatos históricos da humanidade ainda não haviam acontecidos, por exemplo a cidade de Machu Pichu ainda estaria por ser construída, a revolução francesa ou industrial ainda seriam “contos de fadas”. Talvez apenas algumas poucas civilizações do oriente médio e na China houvessem de fato cultura no sentido acadêmico.
e alguém ainda tinha alguma dúvida? só doido para acreditar nessa história de “supercivilizações”
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vou concordar com você desta vez. Desde o início achei isso muito improvável, como o meu post original a respeito pode atestar. Ainda assim, acho absolutamente fundamental para a ciência não cultivar preconceitos sobre hipóteses. Então fico feliz que ela tenha sido aventada, por mais improvável que fosse, e investigada.
zap!
Tudo é possível diante de nossa pequenes diante deste imenso univérso.