Quando aglomerados de galáxias colidem e um buraco negro gigante entra no meio da história

Salvador Nogueira

O Universo é o melhor laboratório que a humanidade poderia querer. É lá, em meio às estrelas e às galáxias, na vastidão do espaço infinito, que levamos nossas teorias às últimas consequências — até o ponto em que elas se consagram ou, como também é frequente, revelam suas limitações. Seja como for, invariavelmente saímos desses “experimentos naturais” com uma compreensão mais refinada do cosmos que habitamos, e esse é o maior charme da ciência: é bem provável que jamais cheguemos a conhecer tudo, mas terminamos cada dia sabendo um pouquinho mais.

O leitor há de perdoar esse preâmbulo, mas ele é absolutamente fundamental para compreendermos por que um grupo internacional de cientistas — dentre eles vários astrônomos brasileiros — ficou tão interessado por uma colisão de dois enormes e longínquos aglomerados de galáxias e por que as observações ganharam a distinção de ser o destaque de capa da primeiríssima edição da nova revista científica “Nature Astronomy”. Em essência, os pesquisadores revelaram como esses objetos podem se tornar aceleradores de partículas tão poderosos — mas isso só com uma ajuda providencial de um buraco negro supermassivo.

Bem, vamos começar do começo: aglomerados de galáxias. Imagine essas imensas estruturas, compostas por milhares de galáxias como a nossa Via Láctea, atreladas entre si pela força da gravidade num interminável balé cósmico e permeadas por um gás muito tênue e quente. Quente aqui, é importante dizer, não no sentido usual — há tão pouco gás diluído em tanto espaço que você sentiria um frio danado se estivesse por lá –, mas no contexto termodinâmico: as partículas desse gás tênue e difuso estão se movendo em altíssimas velocidades.

Muitas vezes esses aglomerados galácticos estão também ligados entre si pela gravidade em estruturas ainda maiores, formando superaglomerados. A nossa Via Láctea, além de fazer parte de um pequeno grupo de galáxias, o chamado Grupo Local, faz parte de um superaglomerado batizado em 2014 de Laniakea, que reúne mais de 100 mil galáxias.

E, claro, por estarem ligados gravitacionalmente nessa intrincada valsa cósmica, os aglomerados por vezes pisam no pé uns dos outros — colidem.

Ao observar esses eventos colossais os astrônomos encontraram um mistério intrigante: os aglomerados em colisão emitem um estranho brilho luminoso nos comprimentos de onda mais longos — rádio.

O que pode estar produzindo isso? A hipótese mais firme para explicar o fenômeno é que as duas nuvens de gás tênue, durante a colisão, produzem ondas de choque que acabam excitando os elétrons e acelerando-os a altíssimas velocidades. E eles seriam os emissores de rádio. É uma boa explicação, mas encontra alguns problemas. Ao calcularem os efeitos desse processo, os astrofísicos chegavam a resultados que mostravam um brilho em rádio muito mais tênue do que o observado. Os elétrons lá fora pareciam muito mais assanhados do que no papel.

Foi aí que entrou em cena o objeto da pesquisa do grupo liderado pelo holandês Reinout van Weeren e pelo brasileiro Felipe Andrade-Santos, ambos no Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, nos EUA. E o curioso é que eles encontraram um alvo ideal para investigar esse mistério não com observações em rádio, mas olhando para o outro extremo do espectro eletromagnético, os comprimentos de onda mais curtos — raios X.

(Lembre-se, tudo isso aí é radiação luminosa. Num extremo temos os raios ultravioleta, X e gama, e no outro as micro-ondas, o rádio e o infravermelho; entre elas, a pequena faixa de frequências de luz que podemos enxergar com os olhos — o chamado “espectro visível”, que vemos em sua forma mais bela e completa ao observarmos um arco-íris no céu.)

Felipe Andrade-Santos e Reinout van Weeren, do CfA, e a capa da primeira edição da "Nature Astronomy", de janeiro de 2017. (Crédito: Nature)
Felipe Andrade-Santos e Reinout van Weeren, do CfA, e a capa da primeira edição da “Nature Astronomy”, de janeiro de 2017.

Em 2011, com o Telescópio Chandra de Raios X, da Nasa, eles deram a primeira olhada rápida no par de aglomerados denominados Abell 3411 e Abell 3412, localizados a cerca de 2 bilhões de anos-luz daqui. A observação fazia parte de um projeto mais amplo de observação de objetos desse tipo, mas o achado logo chamou a atenção dos pesquisadores. Eles constataram que os dois estavam passando por uma violenta colisão.

Ato contínuo, decidiram usar um conjunto de radiotelescópios — o Very Large Array, nos EUA — para procurar o brilho esperado em rádio. E lá estava ele. Mas não estava claro ainda se as emissões se concentravam na onda de choque entre os dois aglomerados. Isso exigiu mais observações com o Chandra e com o GMRT (Giant Metrewave Radio Telescope), na Índia. Em paralelo, eles colheram dados com telescópios ópticos em terra, mais especificamente o Subaru, no Japão, e o Keck, no Havaí, para estudar as galáxias individuais dos aglomerados.

Juntando todas essas observações, tal qual detetives coletando todas as evidências numa cena de crime, os pesquisadores encontraram sinais de uma onda de choque tênue na localização das emissões de rádio, confirmando a ideia de que esse processo realmente estava acelerando os elétrons. “Entretanto, a descoberta mais empolgante foi algo inesperado: nossas imagens mostraram um jato de emissão em rádio originando-se de uma galáxia e se estendendo até a emissão de rádio associada com o choque”, escreveram van Weeren e Andrade-Santos, em texto publicado no site do telescópio Chandra.

A galáxia em questão tem o que os astrônomos denominam de AGN, sigla inglesa para núcleo galáctico ativo. Como sabemos, a imensa maioria das galáxias tem em seu coração um gigantesco buraco negro, com massa de vários milhões de sóis. A Via Láctea tem o seu, se bem que muito quietinho. Contudo, quando ele tem bastante massa ao redor para se alimentar e crescer, sua gravidade avassaladora acelera brutalmente esse material em queda, o que o torna uma fonte prolífica de radiação. Daí o “ativo”.

Talvez esse AGN aí fosse o “elo perdido” entre os cálculos originais de emissão de rádio pela onda de choque da colisão dos aglometados e o brilho maior observado em colisões do tipo. Mas primeiro seria necessário confirmar que ele fazia parte do aglomerado, e para isso seria preciso fazer novas observações.

A confirmação veio do SOAR, observatório brasileiro e americano construído no Chile. Os brasileiros Vinicius Placco, da Universidade de Notre Dame, nos EUA, e Rafael Santucci, do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), fizeram as observações e constataram que a galáxia AGN e as demais do aglomerado tinham o mesmo padrão de desvio para o vermelho em seus espectros, confirmando que estavam todas mais ou menos à mesma distância. (Encurtando uma longa história, desvio para o vermelho, o tal redshift, é o quanto as ondas de luz se esticaram, ou seja, aumentaram seu comprimento de onda, ao viajar por uma vasta região do espaço que está ela mesma em expansão. Por isso, quanto maior o desvio para o vermelho, mais a luz teve de viajar, o que implica que mais longe o objeto está.)

Eis que o quadro se fecha. O AGN ejeta um fluxo de partículas de altíssima energia que chega à região de choque e aí sofre um processo de reaceleração — são duas as etapas em que as partículas ganham energia, portanto. Deste modo, teoria e observação se reencontram, e conseguimos explicar o brilho mais intenso do que o esperado originalmente.

Imagem combina observação do GMRT (rádio, em vermelho), do Chandra (raios X, azul) e do Subaru (luz visível) mostra a colisão dos aglomerados Abell 3411-3412. É possível ver o AGN alimentando a região de choque com elétrons de alta energia, onde seriam reacelerados e produziriam as emissões em rádio. (Crédito: van Weeren et al.)
Imagem combina observação do GMRT (rádio, em vermelho), do Chandra (raios X, azul) e do Subaru (luz visível) mostra a colisão dos aglomerados Abell 3411-3412. É possível ver o AGN alimentando a região de choque com elétrons de alta energia, onde seriam reacelerados e produziriam as emissões em rádio. (Crédito: van Weeren et al.)

Caso encerrado? Mais ou menos. Na astronomia, tudo está resolvido só até a próxima observação. Por isso os pesquisadores se manifestam ansiosos por novas campanhas de estudo de aglomerados de galáxias pelos mais novos radiotelescópios — como o SKA –, para que possam revelar mais conexões entre os choques de colisão e os AGN para produzir as emissões observadas.

É bem provável que outros objetos em condição semelhante, onde se mostra o fenômeno de reaceleração de partículas, sejam encontrados. Mas decerto também acabaremos achando outros objetos que ainda não conseguimos explicar satisfatoriamente e que não se encaixam exatamente às nossas expectativas.

E não pense você nem por um segundo que isso frustrará os cientistas. Na verdade, eles vivem para isso. Sem graça seria se eles já soubessem de tudo. Ao examinar cada nova peça do quebra-cabeça cósmico, damos mais um passo adiante na difícil, mas fascinante, tarefa de desvendar os mais sutis segredos do Universo.

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Comentários

  1. Salvador, como a colisão de galáxias e aglomerados não gera, ou gera raras colisões de fato entre estrelas, então podemos pensar que a colisão dessas estruturas acarreta a movimentação de estrelas para a região próxima aos buracos negros supermassivos dos núcleos galácticos, alimentando-o. Seria então esse fenômeno que causaria essa emissão de alta energia de rádio e outras radiações?

    1. Colisões de galáxias podem fazer isso; colisões de agoomerados, não necessariamente.

  2. Gosto de ler os comentários, pois algumas pessoas te fazem perguntas bem legais e aprendo um pouco com as respostas, em alguns outros me divirto…Mas, rapaz, você é classudo por demais ao responder os comentários esquisitos

    1. É, mas tem limite, viu, Fátima? Sou um fã da diversidade, mas quando vira ação de trolls já não gosto mais. 🙁

  3. Se aglomerados de galáxias se chocam isso quer dizer que sistemas solares se chocam, pois galáxias são formadas por milhares de sistemas planetários e suas estrelas. Tias clarões não seriam sois e planetas se fundindo ou melhor se destruindo?

    1. Márcio, não é bem assim. Aglomerados de galáxias, assim como as próprias galáxias, são feitas majoritariamente de espaço vazio. Quando dois aglomerados se chocam, as galáxias normalmente não colidem entre si, e quando duas galáxias se chocam, sistemas planetários e suas estrelas em geral não colidem entre si. Pode acontecer um ou outro evento de colisão, mas são raros e não explicariam o fenômeno — ainda mais considerando que o brilho é em rádio.

  4. Fluxo de partículas de alta energia partindo de um núcleo galáctico ativo. Nuvem de poeira acelerando partícula e emitindo radiação.Galáxias peculiares. O que o Universo Vermelho de Halton Arp tem a ver com isso? Alguma semelhança?

    1. Não, Sidney. A hipótese de Arp como alternativa ao redshift cosmológico, feita nos anos 60, não contou com boa parte das evidências colhidas depois por instrumentos poderosíssimos, como o telescópio Hubble. E note que, no caso, o AGN e os aglomerados têm o mesmo redshift, o que confirma que estão todos à mesma distância, independentemente de o redshift ter origem cosmológica ou não — algo que, volto a repetir, já está bem estabelecido.

      1. Teoria do Big Bang: inicio do cosmos em um único ponto. Expansão do Universo com redshift (acelerando a expansão ou não). Com o viés da necessidade de um início e um fim.
        Teoria de Halton Arp: Cosmos em formação a partir de núcleos ativos de galáxias. Expansão do Universo com redshift (acelerando a expansão sempre). Sem o viés da necessidade de um início e um fim.

        1. Então. A radiação cósmica de fundo e suas medidas cada vez mais precisas pelos satélites Cobe, WMAP e Planck põe fim à teoria de Halton Arp, que não contempla adequadamente esse fenômeno. E a própria observação de quasares desacoplados de AGN derrubou a ideia de Arp. Hoje é tida como refutada e esquecida.

          O Big Bang também não exige um início e um fim. Ele só estabelece um início para a atual instância do Universo — o que é corroborado por observações –, mas não exige que não exista nada antes disso. Há muitos modelos do Big Bang que prevêem ciclos eternos…

    2. Oi Sidney. Se você gosta de teorias alternativas medite sobre essa:
      Um Buraco Negro de massa extrema, suga uma quantidade também extrema de Matéria que ao ser engolida é pulverizada pelas forças incomensuráveis na região do horizonte de eventos e se tornam, já dentro do Buraco, uma nuvem pra lá de gigantesca.
      Como sabemos que qualquer corpo com massa é capaz de esticar o espaço à sua volta, imagine o tamanho do espaço em volta do núcleo desse Buraco Negro.
      Pois bem. Agora dentro do Buraco a nuvem de gases começa a se expandir e em determinadas regiões sofrem os efeitos de sua própria gravidade e colapsam em estrelas, planetas, galáxias…
      Essas formações, movidas pelas distorções espaçiais, estão em constante evolução para dentro do dito Buraco Negro, e, claro, quanto mais se movem para o seu interior, mais espaço encontram, traduzindo esse movimento para o desvio para vermelho detectado em todo o Universo.
      Gosto dessa teoria porque ela explica de outra maneira o fator inflacionário que foi inventado para poder se encaixar na teoria do Big Bang, teoria essa que acredito não ser a melhor para explicar as observações atuais de expansão acelerada, onde tivemos que inventar outra possibilidade para que tudo possa se encaixar. A tal da Energia Escura.
      Dentro dá teoria de estarmos viajando pelo espaço no interior de um Buraco Negro essas questões são facilmente compreendidas. Apesar de levantar algumas outras questões que ainda precisam ser resolvidas.
      Creio que num futuro próximo esse será o modelo aceito então. Esperemos para ver os resultados.

      1. Marcos, a ideia não explica contudo a radiação cósmica de fundo de micro-ondas… só o Big Bang salva, meu caro. 😛

        1. Oi Salvador.
          Imagine transformar matéria em gases através dá fricção em altíssima velocidade. Vai gerar muito calor.
          A radiação cósmica de fundo só aparece cerca de 400 mil anos após a pretensa explosão quando o Universo já esfriou o suficiente para haver interação entre átomos, prótons, neutros e fótons quando esses últimos conseguem finalmente escapar e viajar livremente pelo Universo.
          Sou autodidata no assunto, mas não vejo como a radiação cósmica de fundo não se encaixa nesse modelo que tentamos descrever no post anterior.
          De qualquer maneira, se ficar provado que existe mesmo a tal energia escura essa teoria vai pro espaço.
          É aguardar pra ver. Rsrsrs

          1. Gás É matéria, Marcos. E se a radiação fosse produzida pelo seu mecanismo, mas sem um Big Bang, ela não teria o grau de isotropia observado…

          2. Como não! Se a passagem pela entrada do BN for tão drástica ao ponto de dissolver a matéria abaixo do nível atômico, toda a imensa nuvem de gás (poeira) terá as mesmas propriedades físicas em todas as direções. O que corrobora com o grau de isotropia observado.

  5. “Ao examinar cada nova peça do quebra-cabeça cósmico, damos mais um passo adiante na difícil, mas fascinante, tarefa de desvendar os mais sutis segredos do Universo”.
    .
    Texto inspirado e, ao mesmo tempo, inspirador. Parabéns Salvador.

          1. O valor da constante de Hubble (Hο) não é conhecida com precisão. Todas as medições feitas desde a década de 2000, dão um valor entre 63 km/s/Mpc e 73 km/s/Mpc.
            Em março de 2013, o satélite Planck, cuja missão é reconstruir a história térmica do Universo, calculado um valor de 67 km/s/Mpc. Em outras palavras, uma bolha de 1 Mpc, ou seja, 3,26 anos-luz, infla de 67 km por segundo, um bolha de 10 Mpc infla 670 km a cada segundo, uma bolha de 100 Mpc infla de 6700 km a cada segundo …

            Leia mais em: http://www.if.ufrgs.br/~fatima/ead/expansao-universo.htm

          2. “”Não enxergo o contexto da conversa.””

            O portal onde realiza os seus comentários não te permite acessar as conversas anteriores?
            Como faz então para se localizar nos debates quando há mais de um comentário e mais de uma resposta?

          3. A ferramenta de aprovação de comentários mostra, em ordem inversa de postagem, todos os que ainda precisam de aprovação, independentemente de em que post foram lançados. Nos debates eu uso as próprias respostas dos comentaristas como referência para eu me lembrar da discussão. Mas se tentarem retomar uma discussão muito antiga comigo ou não me derem subsídios suficientes para eu saber do que estamos falando, fico perdido, como agora. Nada me impede de ir até o post “por fora do sistema”, procurar e localizar onde está o mais recente comentário, ler o contexto, e aí responder. Mas isso consumiria um tempo que acabaria tornando inviável minha presença assídua nos comentários — algo que considero um dos valores essenciais e diferenciais deste blog. Então é mais fácil perguntar a uma boa alma que já está “aí fora” qual é o contexto. 😛

          4. Para facilitar a vida do Salvador, devemos, nos comentários, dar uma dica do que nos motivou a escrevê-lo 🙂

  6. qual a diferença entre matéria e energia escura? Qual o percentual de uma e de outra na composição do Universo?

  7. Boa tarde Salvador!

    Entendo que você deve rezar segundo mandam os clérigos da Folha/UOL, mas gostaria que registrasse a minha insatisfação com o Conteúdo Restrito a Assinantes e Cadastrados. Eu até não vejo problema nenhum em assinar este ou aquele jornal, mas quais melhorias foram alcançadas e destinadas aos visitantes da página depois que passaram a cobrar pedágio? Quando quiser desistir da assinatura ficarei pendurado naqueles telefones que insistem e afirma que a ligação é muito importante para a empresa? Há muitos anos que eu prestigio o UOL e lá atrás eu até tinha xcxcxcx@uol.com.br que cancelaram sem que eu fosse previamente avisado e pudesse salvar meus contatos. Será que todas as publicidades não cobrem os custos operacionais ou seria apenas aquele gostinho sádico de “ou assina ou fique a chupar os dedos”.

    1. Tetsuo, é o caminho que as coisas estão tomando, infelizmente. Anúncios em papel valiam muito mais que anúncios de internet. (Em quantos banners você já clicou, até hoje?) A conta não fecha sem as assinaturas. Aliás, ontem mesmo estava lendo um relatório interno do New York Times falando dos rumos da empresa e da filosofia online que ele está adotando — totalmente baseada em assinaturas, pautadas por conteúdos diferenciados, com sabor “Times”. Lá tinha um gráfico que mostra que as assinaturas já superaram a renda por anúncios lá (mas a soma ainda está longe do que já foi, por exemplo, meros 10 anos atrás, quando os anúncios eram uma fonte pujante de renda) e que o futuro do NYT é viver de assinantes mesmo, e não focar em pageviews e anunciantes. É fazer um conteúdo brilhante para quem quiser pagar, versus um conteúdo clickbait para quem puder clicar. Digo e repito: não gosto do paywall. Meu prazer, como escritor, é ser lido. E o paywall não ajuda. Mas, para mim, não basta ser lido; preciso pagar minhas contas. Para isso, o jornal precisa pagar as dele. Xeque-mate.

      1. Tu poderias, via teu facebook, publicar na íntegra “todos” os teus posts, sem obrigar e/ou direcionar os internautas para a Folha.
        Nem todos, querem ou desejam ser assinantes, apenas querem participar.

        1. A Folha me paga por esse conteúdo que, a rigor, pertence a ela, não a mim. Não posso republicar como bem entender. (Se eu resolver transformar os posts em livro, por exemplo, terei de pedir autorização à Folha para isso.)

          Honestamente, eu não gosto do paywall. E, claro, adoraria viver no futuro de Star Trek, em que as pessoas trabalham meramente para se melhorarem como seres humanos, e necessidades materiais já não são mais preocupações. Vivo, contudo, no nosso mundo real, com filho para criar, família para sustentar e contas a pagar. Infelizmente, até hoje, mesmo depois de produzir bastante conteúdo de todo tipo via Facebook, o Zucka nunca me deu um real sequer. Se o Facebook criar um modelo de negócios que possa sustentar minha família, posso considerar sua sugestão. No momento, apenas a Folha me oferece isso, e ela só pode fazer isso porque cobra assinaturas. Então, embora eu não goste do paywall, eu entendo a existência dele e a forma visceral pela qual ela está conectada à minha própria existência.

          Se você quer conteúdo meu de acesso livre, errou de rede social. Procure no YouTube. 😉

          1. Calma, Guri!
            Take easy!
            Deixe de ser arrogante.
            Eu não quero conteúdo livre e nem estou te pedindo favores.
            Como te disse anteriormente, sou assinante e tenho acesso integral a todos os conteúdos.
            Apenas fico com pena das pessoas que não podem visualizar os textos.
            Já passei por isso e, por isso mesmo fico sensibilizada.

          2. Estou calmo. Não estou sendo arrogante. Dei uma resposta honesta a uma pergunta honesta. O que leva uma pessoa a confundir honestidade com arrogância?

      2. Boa tarde Salvador!

        Desculpe-me por criar tanta celeuma, mas garanto que não foi a minha intenção. Beirando aos 70 anos já sofri com um bocado de empresas que na hora de venderem seus produtos são todos sorridentes e alegria pura, mas quando comentem deslizes em cobranças pro exemplo “fingem” não ter tomado conhecimento e os estornos dos valores cobrados à mais não são restituídos com a mesma velocidade que gostam de debitar; acabo de viver exatamente isto com uma prestadora de telefonia móvel e poderia listar mais alguns casos envolvendo empresas teoricamente “sérias” com títulos negociados no NASDAQ ou NYSE.

        Querem cobrar? Eu acho justo até porque hoje nem relógio trabalha gratuitamente, mas as empresas precisam aprender o que é dignidade e pedidos de desculpas quando se apossam indevidamente de numerários de terceiros e neste ponto, desculpe-me ainda não fui brindado com alguma empresa tão séria ou que seja humilde a ponto de avisar: DESCULPE-NOS COBRAMOS À MAIOR E SOMENTE 100%.

        1. Tranquilo. E sei bem a que você se refere. Cancelar qualquer coisa no Brasil é um inferno.

    2. Vejam, me parece que o paywall da Folha está simplesmente com um bug. Ele diz que libera o conteudo para cadastrados. Eu sou cadastrado. Geralmente quando entro meu login do GMail, o conteúdo é liberado, mas algumas vezes não — hoje, por exemplo, o paywall nao esta liberando.

      Assim, nao me parece que a folha está deliberadamente restringindo o acesso ao conteúdo. Isso está cheirando a trabalho de um programador incompetente.

      Alguém aqui sabe se ha algum canal para reportar bugs? Nunca procurei.

        1. Olá Xapuleta. Ja vi esse bloqueio por quantidade, mas acho que agora nao esta sendo o caso — ou, se for, o paywall não está exibindo esse como sendo o motivo, o que ainda pode-se dizer que é um bug.

      1. Olha Rodrigo, o amigo de um amigo meu disse que existe um outro bug nesse sistema, no qual é possível ler as matérias do Salvador sem ser assinante ou cadastrado.

        É bug mesmo, não exigindo conhecimento algum de programação para explorá-lo.

        Claro que esse amigo do meu amigo não iria vir aqui e dizer nos comentários como funciona esse bug, seria anti-ético e, pior, o Salvador preso em meio ao fogo cruzado, seria obrigado a não aprovar esse comentário, mesmo sendo contra esse tipo de artifício. Mas sacumé, quem sabe utilizar o Google…

        1. O Salvador super aprova todos os comentários. Até o dos trolls.
          A coisa funciona da seguinte maneira: o leitor que quiser me ajudar pessoalmente na luta pela sobrevivência pode assinar a Folha, ou mesmo o UOL, que é mais baratim e também dá acesso ao blog. O leitor que quiser só me ler, o que já me deixa bastante lisonjeado, pode procurar outros meios para isso. O cadastro já dá direito a um certo número de textos gratuitos da Folha por mês.

    3. “Não existe almoço grátis”, Tetsuo… Existe uma diferença brutal entre um trabalho profissional e de qualidade com um trabalho amador. Mesmo por hobby, por diversão, só um milionário tem condições de se dedicar diariamente a um blog como esse do Mensageiro Sideral sem receber nada por isso.

      Querer tudo de graça na internet é a mesma mentalidade das crianças que querem tudo dos pais e não têm ideia do quanto eles trabalharam para lhes suprir os desejos. (Não estou chamando você de infantil, pois já vi muitos comentários seus bastante maduros aqui, mas sim àqueles que simplesmente batem o pé e berram como crianças num supermercado. Um dia eles aprendem, quando tiverem que trabalhar para suprir seus filhos.)

  8. Olá Salvador! Gostaria de te dar os parabéns pelo texto.
    Eu estudei (e ainda estudo) Astronomia e sei o quão difícil é transformar em palavras todos os fenômenos, números e termos técnicos que estamos acostumados a utilizar no dia-a-dia.
    Seus textos são muito claros e de fácil compreensão, com a objetividade necessária.
    Acompanho seu trabalho faz um tempo e o admiro demais.
    Espero que continue com o excelente trabalho ajudando as pessoas a compreender o quão maravilhoso e cativante é o nosso cosmos!
    Grande abraço!!!

  9. Olá amigos! Tem algo que não consigo entender.

    Os estudos das galáxias não dizem que elas estão se distanciando umas das outras, e de forma acelerada?

    Como, então, esses choques acontecem? E como, por exemplo, a Via Láctea vai se chocar com Andrômeda, se elas estão se distanciando?

    Por favor, me elucidem! rsrs

    1. Nas maiores escalas, tudo está se afastando de tudo. Nas menores escalas, a gravidade ainda mantém galáxias presas entre si e elas acabam colidindo e assim evoluem formando galáxias cada vez maiores (as ditas “elípticas”, versus as clássicas espirais, como a Via Láctea). Isso explica como Andrômeda e Via Láctea possam estar em rota de colisão, mas as galáxias mais distantes estejam se afastando todas de nós.

      1. São tudo conjecturas, porém aqui, estabelecidas como verdades para os cabeças fracas.
        O Salvador já afirmou que o nosso universo é infinito.
        Isso é uma blasfêmia, uma verdadeira heresia.
        Eu só gostaria de saber, quem afirmou isso para o blogueiro.
        Claro que, astrofísicos de renome jamais iriam afirmar tal hipótese que, continua totalmente em aberto.
        Em termos de universo, estamos engatinhando e vivemos apenas de suspeitas.
        Ninguém pode bater o martelo em vão.

        1. O cara se entrega no linguajar: blasfêmia, heresia.

          Suponho que você esteja se incomodando com a expressão “na vastidão do espaço infinito”. É obviamente uma licença poética, mas também uma excelente aproximação factual. Até onde poderemos saber, ele é de fato infinito. Estamos restritos ao que podemos inferir a partir do Universo observável, e o que essas observações sugerem é que a geometria do Universo em suas maiores escalas é “plana”, ou seja, ele é infinito em todas as direções. Isso quer dizer que, muito além do Universo observável, ele é mesmo de todo infinito? Não sabemos e provavelmente jamais saberemos. É possível que, numa escala muito maior que a do Universo observável, ele seja curvado, produzindo uma geometria fechada, mas seria difícil conciliar isso com a distribuição de matéria e energia observadas no pedaço observável. Então o mais correto seria mesmo dizer “na vastidão do espaço (muitíssimo provavelmente e para todos os efeitos práticos) infinito”. Mas desconfio que essa redação ia estragar o lirismo do texto.

          Numa nota adicional, depois de publicar a reportagem, submeti-o à leitura do Felipe Andrade-Santos, co-autor do trabalho, que elogiou bastante e fez apenas dois reparos: indicou que um dos brasileiros era da Universidade Notre Dame, nos EUA, e que eu havia digitado errado o número do aglomerado Abell 3411, para 4311. Mais tarde fez outro apontamento, apontando que o ALMA não seria o mais indicado para observar os sinais de rádio da colisão dos aglomerados, mas o SKA sim. Naturalmente tudo isso foi rapidamente corrigido, deixando o texto tão correto quanto possível. Gosto de precisão e não tenho problemas em corrigir erros — os comentaristas do blog sabem disso e, sempre que apontam algo pertinente, sou o primeiro a dizer “opa, falha minha” e corrigir.

          Mas note que o Felipe não teve problemas com o “espaço infinito”. Aliás, a reação dele muito me lisonjeou. Ia guardar para mim, porque é o tipo de coisa que eu não precisaria expor — o elogio já cumpriu seu objetivo quando chegou a mim, e não haveria por que terceirizá-lo. Mas, veja, como você resolveu fazer um ataque troll sistemático ao blog (não só neste post, mas em outros também), exercerei uma pequena auto-indulgência ao divulgá-lo: “Muito obrigado, Salvador. Excelente o texto, como sempre”, disse Felipe. “Aliás vc é um poeta científico. Impressionante a beleza com que vc narra a ciência. Muito obrigado”.

          Agora, pergunta para mim se, com esse tipo de reação de um cientista diretamente envolvido no texto em questão, eu vou me abalar pelo que trolls de internet podem dizer.

          Pensando bem, não precisa perguntar. Acho que você sabe a resposta.

          Meu único problema com você, por sinal, não é o que você fala de mim ou mesmo do blog. É a atitude de poluir completamente os comentários com múltiplos aliases e toneladas de mensagens vazias, provocativas e não construtivas, tornando o espaço tóxico para as pessoas de fato interessadas em manter um contato virtual saudável em torno dos temas do blog.

          Eu poderia evitar essa sua toxicidade, simplesmente barrando você e seus “comparsas no crime”, Magali, Timm Mill, Geraldo Carmo fake etc. Mas resisto a isso, porque quero crer que em algum lugar, lá no fundo da sua alma, há uma boa pessoa, capaz de exercitar de forma madura seu direito de livre expressão. Considere esse um esforço final de minha parte para apelar aos seus bons sentimentos.

          Se não resultar, infelizmente terei de barrar você, da mesma maneira que fiz em outra ocasião, semanas atrás, quando, de novo, você assumiu múltiplos aliases e clonou usuários frequentes para criar confusão por aqui. Espero não precisar. Mas sei lá. Talvez algumas pessoas estejam mesmo além de qualquer possibilidade de redenção.

          1. Salvador, parabéns pela forma como vc lida com as questões científicas diretamente ligadas aos textos publicados. Mas parabéns também pela forma correta, objetiva e democrática como trata a todos aqui. Esta tua resposta ao Bino expressa isso de forma clara. Eu, como leitor assíduo (comentarista nem tão assíduo) do teu blog me sinto mal com a forma que haters, conspiracionistas, desinformados e toda sorte de idiotas vêm aqui com o único objetivo de tentar desacreditar não só teus textos mas, principalmente, a ciência pura que vc divulga. Essas pessoas são o retrato da incapacidade do estado (não só o estado brasileiro) em formar cidadãos com conhecimento suficiente para exercer um pensamento crítico a respeito das diversas áreas do conhecimento humano, entre elas, a astronomia.
            Espero que você não esteja desistindo ou que isto esteja te desestimulando de alguma forma. Desejo que seja o contrário: por ver a imbecilidade tomar conta das redes sociais, que vc se sinta mais desejoso de contribuir para alterar esta situação.
            Parabéns e boa sorte!

          2. Fernando, essa é uma discussão tão velha quanto o blog. Mas não, não vou desistir. Os patetas não vão vencer. 🙂
            Abraço!

          3. Gostei, Salva!
            O negócio é assumir suas presunções e isso já envereda para a humildade. “ISSO É PROGRESSO”.
            Nada de lirismo nem erudição em relação ao universo.
            Esse ilustre desconhecido é regido pela frieza da lógica matemática e física até onde entendemos, depois disso ninguém sabe absolutamente nada e pode até fugir às leis naturais.
            SE o universo é finito ou infinito, isso só o futuro dirá.
            Acredito que, com as novas e promissoras ferramentas que estão em pleno desenvolvimento, muito em breve, cerca de 100 anos, já começaremos a definir os parâmetros universais.
            Tendo a acreditar que estamos numa redoma, mas, … me resumo somente no “tendo”.

            Detalhe sobre teu questionamento, quanto aos meus adjetivos preferidos:
            Eles te incomodam?
            Se sim, procurarei sinônimos só para não ferir tua sensibilidade.

            Sobre “Comparsas do Crime”, dir-te-ei que:
            Tu acredita que o universo é infinito.
            Tu acredita em elfos e duendes,
            Tu acredita na fada do dente,
            Tu acredita na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
            CARA!
            ACORDA!
            Volta para o planeta terra, de forma urgente, urgentíssima. .. hehe!

          4. Não é questão de acreditar que o Universo é infinito. Todas as evidências disponíveis apontam nessa direção, o que faz dessa uma hipótese de trabalho muito, muito boa. Já a de um universo finito, essa sim é péssima e pode ser descrita como crença pura e simples, uma vez que não existe UMA EVIDÊNCIA SEQUER de que seja verdade. (E, pelamor, usar a expressão “redoma” é péssimo, porque dá a impressão de que o Universo finito existiria contido por um outro metauniverso, o que é mais um salto de fé violento e, além de tudo, inútil, porque não explica nenhum fenômeno que possamos observar, ao passo que o Universo plano e infinito é consistente com tudo que vemos, da radiação cósmica de fundo à distribuição das galáxias.)

            Sobre elfos, duendes, fadas do dente e Hogwarts, nem preciso comentar, né? Só provocação da sua parte. Especialidade do troll. 😉

          5. Salva, parabéns pela resposta. Clara, elegante e de altíssimo nível.

            Mas troll é troll. Não tem redenção. Talvez quando sair da puberdade.

          6. Parabéns, Salvador. Tua postura e educação mostram teu berço, tuas raízes, teu caráter, tua família.
            Você não precisa provar nada áqueles que não compartilham da mesma opinião. Podem te cobrar o que quiserem, se não gostarem, paciência. Siga a vida.
            Ninguém falou que só existe um caminho mas, existe somente um fim.
            Aliás, estes, possuem o mesmo perfil contraditório e da dúvida, só questionam, não explicam nada, não se expoem em mostrar o que sabem, o que conhecem. Tem é medo.
            Parece um outro que por aqui sempre marca presença, mas pelo menos tem a ombridade de assumir que: – minha função aqui é questionar! Ridículo, pequeno, infantil, mas é melhor que “este” que só fica com este jogo de palavras e concordâncias verbais, dizendo que te incomoda, que não é como os puxa-sacos que te bajulam, etc, etc…(não estou a citar nomes, propositadamente)
            Portanto, “este” ou “estes”, que apresente sua explicação, seu conhecimento, suas convicções para que todos nós possamos avaliar se tem razão, se procede a crítica feita. Faça a critica e postule a sua verdade.
            Como o post é aberto e com um mediador bastante justo e tem seguidores de um ótimo nível de formação, pode ter certeza que terá respostas muito positivas se suas colocações forem corretas.

      2. Salvador, muito obrigado pela elucidação. Tenho, mesmo, que lembrar que existem diversas escalas cósmicas.

        Mais uma vez, obrigado!

  10. Estamos estudando galáxia a 2 bilhões de anos luz? Isso é sacramental. Isso aconteceu a dois bilhões de anos luz e nem sabemos como está no presente, pois passou-se algum (?) tempinho. O nosso problema continua sendo nos apoiarmos em teorias alicerçadas em teorias, das quais não sabemos coisa alguma e queremos chegar em algum lugar. Estou certo Salvador?

    1. Não, você disse uma coisa certa para tentar defender uma ideia errada.
      De fato, se os aglomerados estão a 2 bilhões de anos-luz, estamos vendo o que estava rolando por lá há 2 bilhões de anos. Nisso você está certo.
      Mas daí não decorre que a teoria esteja tentando dizer como eles estão hoje; ela meramente está tentando explicar o estado em que eles estavam há 2 bilhões de anos. E nisso, como se vê, ela foi super bem-sucedida.

  11. Porque não se fala quase nada do “Grande Atrator”? Seria ele um abismo colossal de buracos negros supermassivos que engole galáxias inteiras? Ou uma fissura no espaço-tempo que deixa vazar a matéria escura de universos paralelos? Explique, por favor.

    1. O problema do “Grande Atrator” é que ele está bem na direção do disco da Via Láctea e não conseguimos enxergar direito do outro lado. Mas ele é basicamente o centro gravitacional do superaglomerado Laniakea — ou seja, todos os pedaços do superaglomerado estão sendo atraídos para lá. Deve ter um aglomeradão por ali…

      1. Especulações… poderia haver uma outra galáxia do porte de Andrômeda, e até mais perto da Via Láctea do que esta, e que não conseguimos perceber sua existência por conta do nosso disco galáctico?

        1. Acho que não. Ela não caberia inteira escondida atrás do disco galáctico, e algo tão próximo seria perceptível mesmo em meio ao disco galáctico. Mas não sou capaz de afirmar com certeza que não.

  12. Sou leigo e apaixonado pelo tema. Parece que essas descobertas abalam cada dia a teoria do Big BANG. Antes do BANG a lógica NOS diz ter havido antes uma imensurável concentracaó e choque de matéria ENERGIA colossais. Seria o Graviton o indutor de tudo isso. O Big BANG e uma resultante não a causa.

    1. Nesse caso é ao contrário… a existência (como também as colisões) de aglomerados de galáxias corroboram com as previsões derivadas da teoria do Big-Bang.

      Ah, sim, Big-Bang é o nome que se dá ao conjunto de eventos que deram início ao nosso universo, que por definição, não é a causa.

  13. salvador, bom que você fizesse uma matéria sobre a rotação da lua, para dai a gente chegar a conclusão se a teoria da conspiração esta modinha de pseudo código ou não.
    Caro salvador sem querer estar cético apenas querendo ir alem dos paradigmas, mas o que você fala tambem não faz sentido, imagina!, segundo cálculos, no máximo em 12 anos,(ou menos, já que a lua também aparece ao tempo do dia)dai, poderia se fazer imagens, de todos os lados da lua , em máxima lua cheia ou não, dai eu me alegraria , pois poderia ver e fazer imagens aqui da terra da cratera believ em maré moscoviense , e confirmar o mundo intro-terreno lá, mas te digo , isso nunca vai estar possível daqui da terra, mesmo que de qualquer ponto do planeta em qualquer horário e período anual entre dose anos menso ou mais,(Digamos com um bom telescópio 10″),isso porque a lua não gira em torno de si.
    DAi para mim esta errata tem ligação em não despertar a curiosidade humana, no que existe no lado oculto da mesma, onde estrategicamente os lunárianos intro-terrenos se posicionam para não estarem vistos aqui da terra. isso quer dizer o lado que nunca estará voltado para terra e mostrado.
    eu ate que iria gostar. por isso desafio qualquer um a me mostrar ai no you tube, algum vídeo feito daqui da terra , de qualquer lugar do planeta em qualquer período anual, o lado oculto da lua. onde esta believ.
    isso ai ta parecendo papo de terra plana e da terra como centro do sistema solar.

    1. Se a Lua não gira em torno de si, também não pode estar girando em torno da Terra, pois se não girasse em torno de si e girasse em torno da Terra, ora veríamos um lado, ora veríamos outro. Simples assim.

      1. Eu , ia perder meu tempo explicando o paradigma de cada um; mas depois resolvi propor uma prova, La vem modinha de pseudo código rsrsr,
        Salvador, você deve conhecer alguém la no japão e também alguém em são luiz -MA, dai a prova laboratorial, para estabelecer quem? esta falando em pseudo código(teoria da conspiração etc.)eu ou vocês.
        dai a prova estaria daqui do brasil, se fotografaria a lua crescente e cheia de 1 a 7 e de 7 a 14 , e apos 14 dias la do japão se fotografaria a lua minguante e nova, de 14 a 21 e 21 a 28 dias, dai se compararia as imagens para ver se troca de lado, ou não, eu esto te dizendo, vai dar o mesmo lado em todas as fases lunares dos dois lados do planeta.

        1. Claro que vai dar o mesmo lado! A Terra gira! A Lua que nós vemos à noite aqui eles vão ver daqui a 12h lá, quando a Terra der meia volta. Você tem dificuldade de entender movimento relativo, mas é exatamente isso o que acontece. Faça uma maquete e experimente. 😉

          1. salvador,estou falando de sete em sete dias dias ao redor do mundo (0 e 180″)(brasil xjapão) , pela tua teoria , se ela gira em torno de si(rotação, ela deveria mostrar lados diferentes. acredito que você esteja paradigmado, faz você uma maquete, e veja,eu já estudei mecânica (engrenagens)etc., ponto de motor etc.. na real esta dando algo diferente, do que você esta imaginando. se o movimento de rotação da l e translação da lua em relação a terra estão síncronos,(intervalo de 28 dias= 360 graus) não daria o mesmo lado, nos lados opostos do planeta. só da o mesmo lado se ela não girar.

          2. Faz a maquete. Depois conversamos. Eu fiz uma na escola quando estava no primário. Foi super-esclarecedora. 😉

    2. kkkkk claro, E sabe quem está escondido no lado oculto? Darth Vader, em pessoa!
      Sério, ele falou comigo pessoalmente, utilizando o lado negro da força!
      Estão treinando uma tropa especial de stomptroopers para invadir a terra kkkkk

    3. Meu caro, você ainda não me falou a relação de duo-hexomedines com os beta-alcaloides, utilizando lasers de diacereína para a composição e detecção do oceano intra-terreno.

    4. Bertinho, seus comentários eram apenas non-sense, e se me permite, às vezes engraçados.

      Trolladas à parte, agora vc viajou na maionese: “isso porque a lua não gira em torno de si”.

      Se vc quer dar um mínimo de credibilidade nas suas teorias, não diga uma heresia dessas. Mais fácil acreditar nos suricatos e lesmas gigantes, nos ursos e aranhas em Marte…

    5. É fácil fazer a maquete, uma bola de futebol no centro da mesa e uma bola de tênis ou ping-pong com uns risco de um lado só. Dê a volta na mesa ou peça a um amigo dar a volta na mesa segurando a bolinha, sem girar e girando… Ou o próprio amigo pode ser a Lua e a Mesa, a Terra…

      Se você der a volta em torno da mesa sempre de frente para ela, verá que a sala girou em torno de você, ou melhor, que você girou em torno de si e pôde ver todos os pontos da sala…

  14. Não é meio estranho em falar de aglomerado de galáxia, sendo que elas ficam tão distante uma das outras e as mesmas já são um aglomerado de estrelas ? Hein ?!

    1. Não. É isso mesmo que acontece. Pequenas flutuações no começo do Universo deixaram umas partes ligeiramente mais densas que as outras, e as galáxias nasceram em “ninhadas”, formando aglomerados.

      1. Só complementando, da mesma maneira que existem aglomerados e superaglomerados existem outras regiões do espaço ainda mais vazias e distantes desses tipos de estruturas.

  15. Salvador, nesse sentido de aprendermos cada vez mais um pouquinho, já pensou em fazer uma retrospectiva mostrando onde estávamos 5, 10 anos atrás, os avanços mais importantes, e o que mudou do nosso entendimento do mundo hoje? Grande abraço

    1. É uma ideia superlegal, mas que demandaria alguma pesquisa. Talvez quando chegarmos a 5 ou 10 anos do blog seja legal fazer algo assim! 🙂

  16. Há pouco equipamentos terrestre captaram sinais de rádio vindo do espaço, os quais trouxeram grande euforia a nós terráqueos e ilações sobre a possibilidade destes sinais de rádio emitidos terem origens de civilizações alienígenas, será que estes sinais são desses choques galácticos, hein Salvador ?

    1. São coisas diferentes, Luiz. Esses sinais de rádio dos aglomerados são distribuídos numa banda relativamente larga e contínuos… são claramente naturais.

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