Lentes gravitacionais sugerem que o Universo está se expandindo mais rápido que o esperado

Um grupo internacional de astrônomos acaba de demonstrar um novo método para medir o ritmo de expansão do Universo, e ela parece estar mais rápida do que os cientistas esperavam.

A nova medição coincide bastante com outra feita no ano passado, por meio de uma estratégia mais convencional, e começa a consolidar a noção de ainda faltam peças nos nossos modelos cosmológicos para conseguirmos montar de forma exata o quebra-cabeça da evolução do Universo nos últimos 13,8 bilhões de anos.

Mas calma. Antes que alguém comece a gritar que o Big Bang é uma farsa, patati-patatá, que fique bem entendido: a diferença entre o que se esperava de acordo com o modelo cosmológico mais aceito e o que foi detectado é pequena. Não é uma variação do tipo que diga que entendemos tudo errado; ela apenas sugere que talvez ainda esteja faltando um ingrediente — ou possivelmente tenhamos errado na quantidade dele — em nossa receita do atual Universo.

(O Big Bang em si, entendido como o fato de que o nosso universo atual surgiu a partir de um ponto muito quente e denso, não está em discussão aqui. Há evidências múltiplas e incontroversas que sugerem fortemente que isso ocorreu, e é o que todos os resultados, inclusive esse mais recente, apontam. Faltam ainda os detalhes, claro. É como se já tivéssemos montado as bordas do quebra-cabeça e agora estamos avançando na direção do miolo da figura, vez por outra errando o lugar de uma peça, mas logo corrigindo.)

AS LENTES GRAVITACIONAIS
O novo método foi avançado pela equipe liderada por Sherry Suyu, do Instituto Max Planck para Astrofísica, na Alemanha, e os primeiros resultados, distribuídos em cinco artigos, foram aceitos para publicação no “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.

A chave da medição é o uso de lentes gravitacionais fortes, um fenômeno predito há um século pela teoria da relatividade geral de Einstein. O físico alemão sugeriu que a presença de corpos com muita massa, como uma galáxia, distorce o espaço em torno de si, e isso faz com que raios de luz que venham de trás da galáxia, com relação a observadores na Terra, sejam curvados e amplificados, como se tivessem passado por uma lente óptica.

Assim, é possível obter uma imagem mais brilhante e clara de um objeto mais afastado, graças à amplificação. E, mais que isso, em alguns casos especiais, múltiplas imagens do objeto de trás são geradas.

Como funciona uma lente gravitacional e como ela gera múltiplas imagens de um objeto de fundo (Crédito: Nasa/ESA)
Como funciona uma lente gravitacional e como ela gera múltiplas imagens de um objeto de fundo (Crédito: Nasa/ESA)

Esse foi o truque essencial. Os astrônomos elegeram cinco dessas lentes gravitacionais que apresentam múltiplas imagens de um quasar — um núcleo galáctico primitivo e muito brilhante, dos confins do Universo. Como os raios de luz que produzem as diferentes “miragens” do objeto pegaram rotas ligeiramente diferentes até nós, por conta da distorção do espaço, as imagens estão dessincronizadas. E como os quasares são objetos que sofrem variações em seu brilho, é possível medir o tamanho da dessincronização entre elas.

Eis aí o pulo do gato: a diferença entre os tempos também tem embutido o ritmo da expansão do Universo.

Nesse primeiro resultado, os cientistas apresentaram o cálculo feito para apenas uma lente gravitacional, conhecida pela sigla HE 0435-1223. E conseguiram chegar à taxa de expansão — a chamada constante de Hubble — com uma precisão de 3,8%.

Eis o resultado que eles encontraram: o Universo se expande em 71,9 km a cada segundo por megaparsec (com margem de erro de 2,7 km/s/mpc). Como um parsec equivale a 3,3 anos-luz, um megaparsec tem 3,3 milhões de anos-luz. Então o que esse número quer dizer é que a cada segundo 3,3 milhões de anos-luz ganham 71,9 km de espaço por conta da expansão.

O tamanho desse número, por sinal, ajuda a explicar por que, apesar de o efeito da expansão cósmica estar acontecendo no Universo inteiro, só o percebemos nas grandes distâncias. Nas menores, a taxa de expansão relativa é tão pequena que a gravidade entre os corpos mais que compensa para mantê-los próximos.

(Só para efeito de exercício, podemos calcular que o raio de 1 ano-luz que separa o Sol dos objetos mais distantes orbitando ao redor dele, na chamada nuvem de Oort — um repositório de cometas — se expande em 2 cm a cada segundo. Mas, claro, a gravidade local atrai os corpos com força muito superior a esse afastamento, de forma que o Sistema Solar permanece estável. (Um cálculo feito em 1998 mostra que a gravidade supera o efeito da expansão cosmológica na distância entre Terra e Sol por 44 ordens de magnitude. Equivale a dizer que a gravidade que nossa estrela exerce sobre nosso planeta é 100 milhões de trilhões de trilhões de trilhões de vezes mais forte que a expansão cósmica nessa mesma escala.)

O mesmo se aplica às estrelas na galáxia e mesmo às galáxias mais próximas. Só nas maiores escalas, acima dos aglomerados de galáxias, a expansão começa a reinar soberana.

Claro, quando você coloca esse efeito numa escala que ultrapassa os megaparsecs, e chega aos gigaparsecs, estamos falando de um crescimento colossal do bolo cósmico. Por isso todas as galáxias que estão fora da nossa vizinhança parecem estar se afastando de nós. Mas, ao que resultados recentes como esse começam a indicar, não exatamente na taxa que esperávamos.

HE 0435-1223 é um dos sistemas de lente gravitacional escolhidos para estudo e o primeiro a ter seus resultados divulgados. Crédito: Nasa/ESA)
HE 0435-1223 é um dos sistemas de lente gravitacional escolhidos para estudo e o primeiro a ter seus resultados divulgados. Os quatro quasares brilhantes na verdade são um só, com sua imagem multiplicada pela lente gerada pela galáxia à frente (Crédito: Nasa/ESA)

UM NOVO QUADRO EMERGE
A medida obtida pelo grupo com as lentes gravitacionais dá força a uma outra, feita por um método mais tradicional e apresentada no ano passado. (O Mensageiro Sideral falou sobre ela aqui.) Liderada pelo Prêmio Nobel Adam Riess, ela se baseou no estudo de estrelas cefeidas e supernovas como pontos de referência para investigar a expansão e chegou a um valor de 73,2 km/s/mpc, com margem de erro de 1,7 km/s/mpc.

Em ambos os casos, tanto no trabalho de Riess como na nova investigação do grupo de Suyu (que leva o engraçado nome de H0LiCOW), um dos telescópios fundamentais na observação foi o Hubble. Agora já são duas as medições independentes que apontam que ainda tem alguma coisa que não se encaixa perfeitamente no nosso modelo vigente de evolução do Universo.

Isso porque, de acordo com os estudos de alta precisão feitos sobre a radiação cósmica de fundo (o eco luminoso do Big Bang, gerado quando o Universo tinha cerca de 380 mil anos apenas) com o satélite Planck, da ESA, a medida a que os cientistas chegaram foi de 66,9 km/s/mpc, com margem de erro de 0,6 km/s/mpc.

A questão é que essa medida é indireta — ela depende do modelo cosmológico que usamos para ser inferida. Já a mais recente feita pelas lentes gravitacionais, não. “Nosso método é o mais simples e direto para medir a constante de Hubble, já que ela só usa geometria e a relatividade geral, e mais nenhum pressuposto”, explicou, em nota, um dos autores do trabalho, Frédéric Courbin, da EPFL, na Suíça.

No ano passado, Riess já apontava possíveis explicações para a discrepância. Talvez a energia escura — uma misteriosa força que parece emanar do próprio espaço e agir na contramão da gravidade, acelerando a expansão do Universo — seja mais forte do que prevíamos, ou talvez ainda falte um ingrediente desconhecido, possivelmente um quarto tipo de neutrino.

Seja qual for a resposta, é o tipo de resultado que anima os físicos e cosmólogos, porque aponta possíveis caminhos para ir além do que sabemos no presente momento e adquirirmos uma compreensão cada vez mais sofisticada do Universo. É como uma nova migalha de pão que a natureza nos deixa para que sigamos em frente motivados, sem adotar uma atitude arrogante de achar que já sabemos de tudo.

Já sabemos bastante, é verdade. Uma retrospectiva desde o primeiro cálculo da constante de Hubble, estimada pelo próprio Edwin Hubble nos anos 1930 como da ordem dos 500 km/s/mpc (dez vezes mais do que medimos agora!), mostra o quanto evoluímos, derrubando as margens de erro e incertezas para coisa de 5 km para lá ou para cá. Mas ainda tem chão adiante. Bora lá então.

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Comentários

  1. Olá, alguém aquí acredita (em sua teoria) que o universo está expandindo mais rapidamente e que a velocidade da luz é variável a proporção de sua expansão? Se tiver ainda algum cálculo que corresponda a velocidade de aproximadamente 303.134.000 m/s de 2015 a 2077 gostaria de falar em particular, por gentileza.

    1. Regianno, vi que você colocou seu e-mail à disposição num post, mas não é legal colocar email assim publicamente. Barrei essa sua inclusão. Se alguém tiver interesse em discutir esse tema com você, essa pessoa pode te responder aqui, e aí vocês combinam um jeito de se contatarem em outra plataforma, sem espalhar o email por aí. 😉

  2. Bom se a Teoria Atual este Mundo é uma Holografia tudo que discutiram é uma Ilusão Portanto Convido os a Sair do Espaço Tempo dar um Salto Quantico para Quinta Dimensão neste Mesmo Corpo de Existência pois hoje a Terra esta Recebendo Três Tipos de Radiação Cósmica Voltamos a Nossa Origem o Big Bang .

  3. se no universo nada é criado e sim transformado por que temos mais de uma imagem de uma única galaxia criado pela lente gravitacional?

    1. O total de luz nas múltiplas imagens não excede o que foi gerado originalmente pelo objeto.

  4. Salvador, li uma vez (acho qeu foi até neste blog, não tenho certeza) que no começo do bing bang houve uma expansão em velocidade superior à da luz, pois era espaço expandindo e não matéria.
    Isso pode ter alguma influência nessa expansão mais acelerada do que o esperado? Ou eu confundi os assuntos?
    Sds

    1. Sim, houve um período dito inflacionário no começo do Universo — isso a julgar nosso modelo cosmológico mais aceito. O que esse resultado atual indica é que precisamos refinar ainda mais esse nosso modelo cosmológico mais aceito. O que será da inflação quando conseguirmos isso? Não sei…

  5. – Um Universo que se expande a partir de um ponto de densidade infinita, ou seja: Nada.
    – Ou ainda: Um Universo que se expande a partir do Nada de repente se torna Infinito.
    – Uma Entropia que surge, ininterruptamente, de uma fonte constante e tão infinita quanto o próprio Universo.
    – Uma Energia Escura que só serve para obscurecer a Razão dos Homens.
    Parece que nossas bases de conclusões não andam lá muito confiáveis né?
    A única coisa provada até o momento é de que corpos com massa distorcem – aumentam – o espaço à sua volta. Isso sim é um fato!
    Então por que não utilizar esse conhecimento para tentar explicar a expansão do Universo? Creio que todas essas – importantes – medições seriam melhor aproveitadas se direcionadas a calcular a massa do Corpo que se encontra no centro do nosso Universo causando a distorção espacial por onde as Galáxias navegam. Calculada a massa, identificar o tamanho do Universo seria coisa automática.
    OBS: É importante não tentar imaginar o centro do Universo da forma tradicional para onde nossa mente, automaticamente, nos remete.
    Esse Centro a que me refiro é algo sobre o qual não estamos acostumados a imaginar no nosso cotidiano. Talvez a melhor analogia seja: Pense em uma esfera enorme dentro de uma outra incrivelmente menor, mas não necessariamente um ponto.

    1. não concordo que “densidade infinita” e “nada” sejam a mesma coisa… me parece completamente o oposto, o “tudo” concentrado num ponto minúsculo…

        1. não concordo, depende do que estamos medindo. densidade infinita diz respeito apenas a quantidade de matéria, e não às dimensões que ela ocupa. o que tende ao infinito aqui é a concentração da matéria, e não o espaço que ela ocupa…

      1. Marcos,
        Compreendi perfeitamente a resposta que você deu ao David, bem como a clara e didática reflexão por quase todo o texto, só “empaquei” a partir de:

        OBS: É importante não tentar imaginar o centro do Universo da forma tradicional para onde nossa mente, automaticamente, nos remete.
        Esse Centro a que me refiro é algo sobre o qual não estamos acostumados a imaginar no nosso cotidiano. Talvez a melhor analogia seja: Pense em uma esfera enorme dentro de uma outra incrivelmente menor, mas não necessariamente um ponto.

        Seria possível você me explicar melhor?

        1. Afrânio… vou tentar.
          Veja: Sabemos que um BN super massivo foi criado com a implosão de uma estrela (ou massa) milhares de vezes maior que o nosso Sol. De acordo com minha suposição, e levando em conta que massa expande o espaço à sua volta, deve haver muuuuito espaço em volta daquela singularidade (massa extremamente comprimida) que se encontra no centro do BN. Sabemos também que a porta de entrada para o BN é pequena (em relação ao espaço em seu interior) portanto só nos resta intuir que existe mais espaço dentro do que podemos observar daqui de fora. (Bola grande dentro de uma bola pequena). Seria como se você entrasse dentro de uma bolinha de gude e encontrasse o espaço de uma bola de basquete por exemplo. Sabemos, dentro da nossa realidade física, que isso é impossível, porém, no quadro de observações do exterior e interior de BNs isso é muito plausível de se crer.

          Espero ter contribuído.

  6. Tudo pode ser explicado “se observar em camera lenta olhos paretais eclodindo dentro da boca do filhote de triceropite da clonaide no you tube!!!”.

  7. Mano Salva, escute!

    Out of context with the theme!

    Li um artigo científico que menciona a saga da Voyager-1 e fiquei muito decepcionado com o nosso atraso tecnológico.
    Explico!
    Segundo a minha fonte, a Voyager-1, foi lançada em 1977 com a missão de investigar os planetas Júpiter e Saturno e posteriormente deixar o sistema solar.
    Acontece que, já se passaram 40 anos desde o lançamento e, a referida nave só percorreu 17 horas/luz e ainda não conseguiu se livrar da influência solar para se lançar no espaço interestelar.
    Aí, a referida fonte, fazendo continhas sem considerar 2020, onde faltará energia para a nave, chegou a uma conclusão que, para a uma sonda chegar em Próxima Centauri (4,2) anos luz, levaria cerca de 65.000 anos.
    Aí, tu olhas para 65.000 anos no nosso passado, o quê éramos?
    Quantas milhares de gerações já se passaram?
    Veja:
    2017 anos passados no nosso calendário, já parece um absurdo, imagine 65.000 anos?
    Te pergunto!
    Tu, como um visionário otimista, quantos anos levaremos para reduzir esses 65.000 anos para, pelo menos, 10 anos?
    Essas barreiras temporais deverão ser abordadas com lógica e profundidade no teu próximo livro de ficção científica., .. abs,..

    1. Nyco, a julgar pelo projeto Breakthrough Starshot, teremos sondas a velocidades de 20% da da luz em uma geração. É justamente o que é preciso para tornar uma viagem a Alfa Centauri durar, digamos, 20 anos. Não é 10, mas é perto o bastante.

      1. Mas esse projeto, pelo que eu saiba, são micro sondas com capacidade para transportar apenas um microship, certo?

        1. Isso. Mas se elas mandarem uma foto do planeta de perto, aimilar ao flyby da New Horizons por Plutão, já seria o máximo!!

      2. Por que 10 anos está ok? É pra ir de uma vez ou voltar pra contar a história? Seria aí um 20 anos + o tempo gasto por lá. Sondas teriam ~8 anos para se comunicar com a Terra?

        Por um lado é maravilhoso o Universo ser estupidamente grande, por outro lado isso atrapalha bastante nossa exploração, entendimento e comunicação.

        E a gente tá falando de 20, 10 anos pra chegar nas estrelas mais próximas.
        Nasci numa época muito primitiva…

        1. Primitivos eram nossos antepassados, que não podiam voar, só se deslocavam a pé ou com tração animal, comunicavam-se por cartas ou conversando pessoalmente… Exploramos o sistema Solar, enviamos homens à Lua, naves a Plutão, Júpiter, Netuno, para não falar em Marte, Vênus, Mercúrio… Recebemos imagens do outro lado do mundo em apenas alguns segundos, nos comunicamos a grandes distâncias com um dispositivo que cabe em nossas mãos…

          Não é o primitivismo que nos impede de visitar outras estrelas, é a distância mesmo. Um dia, talvez, o ser humano possa quebrar mais essa barreira, há o desejo de fazer isso, pelo menos.

  8. Meu Prezado Mensageiro Salvador,

    A expansão do Universo tem alguma implicação na dúvida quanto à (in)finitude dele?

    O que preenche esse espaço que acaba por tornar mais distante um ponto A de um ponto B?

    E o que geraria esse material (pode-se chamar isso de matéria?)?

    Dentro daquela máxima de Voltaire de que na natureza nada se cria, tudo se transforma, esse espaço “novo” teria que ser, na verdade, decorrente de algo que já estava lá, ou não? Uma espécie de diluição, talvez?

    1. A expansão do Universo nos permite inferir indiretamente se ele é finito ou infinito, pois ela reflete o conteúdo total do Universo, composto por toda matéria e energia (que gera gravidade e tenta frear a expansão) e pela energia escura (que acelera a expansão). Dependendo da soma total, que reflete a densidade do Universo, podemos dizer se a geometria dele é plana ou curvada. Se for plana — condição incomum em que a densidade é exatamente 1 –, ele deve ser infinito em todas as direções. Curiosamente, todas as medições indicam que esse número, omega, está mesmo bem perto de 1, isso se não for exatamente 1.

        1. É o que parece. Mas entenda: é plano em todas as direções. Para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita, para a frente, para trás… sempre plano. Não que ele seja bidimensional.

          1. Ele é infinito em todas as direções, até onde podemos dizer. Se você quiser imaginar um cubo cujos lados são infinitos, vá em frente… 🙂

          1. Aí o Universo acabará freando a expansão e colapsará sobre ele mesmo, e a geometria não deve ser plana, mas hiperbólica — similar a uma sela de cavalo. Ainda assim poderia ser infinito. O Universo só seria finito espacialmente se sua curvatura fosse fechada, e isso só acontece se a densidade do Universo (soma de matéria, energia e energia escura) for maior que a densidade crítica.

        1. Entendo, mas me refiro a como ficaria o cálculo sem a presença da Energia Escura, obtendo-se os mesmos resultados encontrados até aqui. Ou seja: Densidade = 1. O que entraria no lugar da Energia Escura para se manter tal resultado?

          1. Teria de ser mais de uma das duas outras coisas — matéria bariônica ou escura. O que é muito improvável, visto que ambas podem ser estimadas com razoável precisão. Ou seja, ou a energia escura existe, ou a densidade não tem o valor crítico.

  9. Salva, ou o paywall nao gosta de mim, ou de você…. Consigo acessar todo conteúdo da folha, exceto o seu blog…. Acho que deve ser algo pessoal…..

    1. Se você mandar o navegador “Parar” o carregamento da página na hora certa o paywall não aparece 😉

  10. Salvador, eu estou dentro de uma maquete, se chama planeta terra, alem do mais
    Eu uso o stellariium e o worldwide telescop alem do planet sistem, coincidentemente nenhum deles a lua esta programada pra ter movimento de rotacao, tamben duas pecas de xadres com as bases pintadas em meia lua , ja to na fase focado nas imagens reais, dando print etc do youtube, das fases minguante e crescente onde supostamente se caso ela tenha rotacao,se mostraria a face oculta, mudando de assunto chamar a tese criacionista de modinha de pseudo codigo ja esta exageirar, diversos capitolos da biblia falam sobre ciencia, da demontrando o valor de pi, falando sobre as frequencias do arcoires, como tambem a pedra angular= bigbam em ,jo, e sobre a catalizacao das aguas ,formacao capacitiva para gerar a luz etc,,a questao esta na literacao da linguagem apenas, fono-edeo-logo-grafia, dai a sindrome de babel peli e-ser ,tornando a humanidade paradgmada,no quisito letras e numeros,hirogrifos e o que eles quersm realmente dizer, acredito que os criacionistas como eu , nao deveriam estar tratados como estam

    1. Então, estar dentro às vezes dificulta a visualização. Por estar na maquete Terra, você tem a impressão de que o Sol é que gira em torno dela, e ela está parada. O que não é o caso. Ou você também não acredita na rotação da Terra? Faça a maquete… rs

    2. Se tiver erro de grafia esta porque estou postando do celular,no final ja nao da nem para ver o que se escreve, agora mudando de assunto, em nome de nao se deixar virar modinha de pseudocodico, vai ter que se criar makete laboratorial tambem para se comprovar os fatores que estao aumentando a velocidade do universo, deveria tambem crialas para comprovar como o criador expandiu o big-bam em luz? Salvador aconselho , lets be, deixe estar ,e menas censura quando se observar em camera lenta olhos paretais eclodindo dentro da boca do filhote de triceropite da clonaide no you tube!!!

      1. Sou totalmente a favor de censura “quando se observar em camera lenta olhos paretais eclodindo dentro da boca do filhote de triceropite da clonaide no you tube”. 😛

    3. Prezado Gilberto.
      Para dirimir a sua dúvida sobre se a lua tem movimento de rotação em torno do próprio eixo ou não, faça uma experiência muito simples :

      1 – Ponha uma maçã em cima de uma mesa. Esta maçã é a terra.
      2 – Ponha uma laranja ao lado da maçã à uma distância de digamos aprox. 20cm da maçã. Esta laranja é a lua.
      3 – Defina um ponto fixo na laranja. Faça a laranja dar uma volta de 360 graus em torno da maçã, com o ponto fixo sempre apontado para a maçã (isso simula o fato de que a lua sempre aponta a mesma face para a Terra (isto é FATO observacional)) . Tharãaaaa : você verá que ao fim da volta de 360 graus em torno da maçã (Terra), a laranja (Lua) apontando o mesmo ponto fixo para terra deu uma volta em torno do próprio eixo.

      Portanto a Lua gira sim, sendo uma rotação em torno do próprio eixo para cada translação em relação à terra (aprox a cada 28 dias), por este motivo sempre apresenta a mesma face para a Terra.
      Isso o corre uma vez que a Lua está em TRAVA GRAVITACIONAL (“Tidal Locking” em inglês) com ressonância 1:1 com a Terra. O mecanismo de Trava gravitacional é um pouco mais complexo de explicar, então vai aí um link se quiser saber mais (me parece que você é uma pessoa que gosta de estudar) :

      https://en.wikipedia.org/wiki/Tidal_locking

      Abraços.
      Fabio.

    4. Pessagno, não precisa fazer uma maquete. Coloque uma cadeira no meio da sala e dê uma volta em torno dela, sempre virado para ela. Após uma volta, você perceberá que fez um giro completo em torno de si mesmo. No meio da volta, você estará olhando para o outro lado da sala, de onde saiu (girou 180 graus).

      Simples de fazer, em 30 segundos você terá a resposta para sua dúvida.

    5. Pessagno, não precisa fazer uma maquete. Coloque uma cadeira no meio da sala, dê uma volta em torno dela, sempre olhando para ela. Em meia volta, você estará olhando para o lado da sala de onde saiu, se continuar e completar a volta, terá dado um giro completo em torno de si mesmo…

      É simples, dá para fazer em 30 segundos! Você estará representando a Lua e a cadeira, a Terra. Ok?

    6. Vc e parente da Dilma?? Aprendeu dilmes onde???
      Nunca alguém escrever tanta coisa e não dizer nd….gzuissss

  11. Esta rápida expansão, sugerida pelas leis gravitacionais é mais um “graveto” no enorme palheiro de evidências que colocam a prova o dogma do Big Bang.
    Além desta “teoria” (que na verdade é uma doutrina) depender de um crescente número de coisas que nunca foram observadas (pura fé cega), como o campo das inflações, matéria escura e energia escura, ainda cientificamente podemos observar evidências que a tornam tão “verídica” como o Papai Noel.
    Dentre estas evidências encontramos:

    º Galáxias “velhas” encontradas em áreas que segundo o dogma do Big Bang seriam “jovens” Ex: Aglomerado Galáctico de Abell 383
    º Galáxias “jovens” encontradas em áreas que segundo o dogma do Big Bang seriam “velhas” Ex: CL J1449+0856
    º Quase metade das galáxias serem “slimline” em “espirais pristinas”, que segundo o dogma do Big Bang não deveriam existir.
    º 2º Lei da termodinâmica,ue se choca diretamente com a proposta deste dogma, pois a mesma ensina que o universo (ambiente ISOLADO) iniciou-se na entropia máxima mas sozinho diminuiu, porém a Lei revela exatamente o oposto.
    º E muitas outras evidências.

    Infelizmente, os crentes naturalistas e seus asseclas IGNORAM voluntariamente estas claras evidências contrárias a esta conjectura e dogmaticamente dizem absurdos como: “não se deixem enganar: Big Bang é um fato consumado”.

    A realidade é que a doutrina do Big Bang está muito longe de ser verídica.
    É uma realidade tão gritante que até mesmo certos cientistas, também NATURALISTAS, duvidam que tenha ocorrido (http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/02/o-big-bang-nao-existiu.html )

    Portanto “Não se deixem enganar: Big Bang NÃO É um fato consumado.
    🙂

    1. Como sua fé cega nos dogmas que vc acredita explica que quanto mais longe olhamos mais antigo é, e existe um limite que se dá em torno de 13,5 bi anos atrás, nessa distancia não existe nenhum objeto apenas radiação, que vc deve saber, chamada radiação de fundo. Seu dogma explica, ou vai negar isso também?

      Na sua argumentação equivocada, vc propositalmente não falou das incontáveis galáxias jovens encontradas nos confins do universo, e das incontáveis galáxias velhas encontradas apenas no universo próximo. Vc nega os fatos, para continuar acreditando no seu dogma imaginário.

      Se vc assumir que há erros nas observação de bilhões e bilhões de galáxias que demonstram evidências sobre a evolução do universo, então como pode usar argumentos baseados na observação de uma ou outra galáxia?
      Negar a evidência de bilhões que contradiz 1 ou 2 é no minimo má vontade de encarar os fatos.

      Querendo vc ou não, a esmagadora maioria das evidencias apontam para o Big-Bang. A teoria é definitiva? Não. Como disse o Salva, é como um quebra-cabeça que montamos primeiro a bordas, o meio esta chegando lá com erros e acertos.

      Enfim, seja inteligente, para de basear sua fé nos dogmas propagados por esses sites de conspiração, que nada mais são, que lugares onde uns metidos a espertos ficam falando bobagens para doutrinar os mais fracos.

      Quer saber de ciência, busque informações em fontes científicas confiáveis e pare de acreditar em bobagens.

      Deus te deu fé e razão, use as duas.
      Não se deixe enganar!

      1. Recapitulando…
        Acabei de ver o seu site Diogo: https://darwinismo.wordpress.com/

        Diante tanto empenho e esforço, cheguei a uma conclusão: definitivamente vc nunca vai aceitar nada que irá contra a doutrina que vc acredita, e vai arrumar toda forma de contestação para se opor àquilo que não acredita.

        Seu site tem muita informação interessante, mas é guiado para que as conclusões estejam de acordo com suas crenças.
        Ele é parcial na essência, não busca o esclarecimento e sim a auto-afirmação de uma crença.

        Putz, e eu inocentemente acreditava que vc buscava seus argumentos nos sites de conspiração…

        1. Pallando

          “”Acabei de ver o seu site Diogo: https://darwinismo.wordpress.com/“”

          Na verdade o site não é meu, é de um amigo que mora em Portugal.
          Eu apenas manifesto minhas idéias lá.

          Seu site tem muita informação interessante, mas é guiado para que as conclusões estejam de acordo com suas crenças.

          Na verdade é o contrário.
          Eu, assim como tu, também possuía a fé cega em Darwin e na “evolução dirigida” (como tambem crê o Papa).
          Porém ao analisar as evidências, percebi que as mesmas se enquadram melhor nas explicações não evolucionistas.

          Ele é parcial na essência, não busca o esclarecimento e sim a auto-afirmação de uma crença.

          Está sendo parcial e falacioso (Ad Hominem) em tuas palavras, ao buscar caluniar contra o argumentador do blog ao invés de criticar os argumentos lá apresentados.
          Percebemos que tu, por este comportamento falacioso não busca o esclarecimento e sim a auto-afirmação de uma crença.
          Será que não se sente desconfortável por abraçar um lado da moeda e rejeitar a outra, sem nem mesmo sequer conhece-la?
          Como saberá da verdade se permanecer com os olhos tapados para que o cerca?
          🙂

      2. Pallando

        Como sua fé cega nos dogmas que vc acredita explica que quanto mais longe olhamos mais antigo é

        E qual é a sua base empírica para corroborar a CRENÇA de que quanto mais longe olhamos mais antigo é?

        “”existe um limite que se dá em torno de 13,5 bi anos atrás””

        Além desta declaração de fé, há alguma evidência empírica de que o universo possui esta idade?

        “”nessa distancia não existe nenhum objeto apenas radiação

        E???
        Segundo a Cosmologia do Buraco Branco (teoria que se opõe a cosmologia do Big Bang) este evento também é previsível em um universo jovem.
        Tu conheces o outro lado da moeda ou ficas alienado a apenas um lado?

        que vc deve saber, chamada radiação de fundo. Seu dogma explica, ou vai negar isso também?””

        A radiação cósmica de fundo em micro-ondas é uma radiação eletromagnética que preenche todo o universo na temperatura de 2,725 Kelvin.
        Tanto a Cosmologia do Big Bang quanto a Cosmologia do Buraco Branco prevem a existência dela.
        A diferença está na EXPLICAÇÃO da origem da temperatura.
        Segundo Big Bang, ela é o que restou de uma SUPOSTA época em que o universo era quente e denso.
        Já segundo Buraco Branco, ela é o resultado termodinâmico dos sóis, em um universo que se originou frio.
        O ponto em questão é: Esta temperatura está a aumentar ou diminuir?
        Isso a ciência não demonstrou, logo a mesma não poderá ser justificada para um suposto universo quente e denso.
        Em suma é como esta evidência fosse um copo com água pela metade, onde não conseguimos visualizar empiricamente se água está a entrar ou a sair.
        Metaforicamente, a cosmologia do Big Bang ensina que a água está a sair. Já na Cosmologia do Buraco Branco ela está a encher.

        “”Na sua argumentação equivocada””

        Equivocada? Tu NEGAS existir galáxias “velhas” encontradas em áreas que segundo o dogma do Big Bang seriam “jovens” e vice e versa?

        vc propositalmente não falou das incontáveis galáxias jovens encontradas nos confins do universo, e das incontáveis galáxias velhas encontradas apenas no universo próximo.

        E porque falaria se as evidências que REFUTAM esta crença estão nas “anomalias”?
        Veja bem, segundo esta crença estas “anomalias” não deveriam existir, em HIPÓTESE ALGUMA.
        O fato delas existirem, já coloca em xeque toda doutrina que a cerca.
        Por exemplo, segundo o mito evolucionista, a racionalidade e tecnologia presentes nos homens, são resultados de milhões de anos de evolução.
        Portanto isso significa que em tempos remotos da terra, não deveríamos encontrar NENHUMA tecnologia moderna.
        Utilizando o método de datação EVOLUCIONISTA sobre as rochas, encontramos não apenas uma, mas VÁRIAS “anomalias” (tecnologia altamente desenvolvidas que nem mesmo HOJE conseguiremos reproduzir) que de forma alguma se enquadra no mito evolutivo (conhecidos como OOparts).
        Diante deste problema, qual é a “solução” que os evolucionistas encontraram: Disseram que as mesmas foram produzidas por ET´s (rsrsrsrsrs)
        Seguem alguns exemplos destas evidências (que inclusive o Salvador se NEGA a aceitar que existam): https://www.youtube.com/watch?v=oGsgaCp0874&spfreload=10

        “”Vc nega os fatos, para continuar acreditando no seu dogma imaginário””

        Acho que está invertendo as coisas. Quem está a negar as evidências (no caso as “anomalias”) és tu, para que a mesma não “enfraqueça” a fé que decidiste “abraçar”.

        Se vc assumir que há erros nas observação de bilhões e bilhões de galáxias que demonstram evidências sobre a evolução do universo, então como pode usar argumentos baseados na observação de uma ou outra galáxia?

        Mas eu estou utilizando os vossos métodos contra vocês mesmo.
        São vocês que dizem que tais observações “demonstram evidências sobre a evolução do universo”. Eu simplesmente, utilizando a VOSSA demonstração, revelo que as mesmas estão erradas.
        O que tu queria, que eu mostrasse a falha do método de vocês NÃO UTILIZANDO o vosso método?

        a esmagadora maioria das evidencias apontam para o Big-Bang.

        Querendo tu ou não, VÁRIAS evidências refutam esta doutrina.
        Querendo tu ou não TODAS evidências já encontradas estão em pleno acordo com a cosmologia do buraco branco que prevê um universo jovem (não existindo nenhuma anomalia).
        Novamente lhe pergunto, tu conheces o outro lado da moeda ou simplesmente aceitou uma doutrina cono fato e fechou os olhos para as demais propostas?

        A teoria é definitiva? Não.

        Uma teoria falha NUNCA se tornará definitiva. Enquanto houver vida e pessoas “mamando nas tetinhas” desta crença, SEMPRE teremos uma “teoria” incompleta e cientistas ganhando dinheiro.

        Quer saber de ciência, busque informações em fontes científicas confiáveis

        Defina “confiável”.
        O que seria uma fonte “confiável” para ti?

        e pare de acreditar em bobagens.

        Tu se diz cristão, certo?
        Acreditar que Cristo é quem ele se declarou ser, realizou milagres e ressuscitou para ti é acreditar em bobagens?

        1. Cara, não é crença o fato de quanto mais longe estiver uma galáxia, nós a estamos vendo como era num tempo mais antigo… A luz não tem velocidade infinita, isso está MEDIDO não é um dogma.

          Pense assim, você sai de sua cidade, digamos, São Paulo e vai para o Rio de Janeiro… Quando chegar no Rio, você vai contar sobre Sampa como ele era quando você saiu de lá, não como é no instante em que chegou (estava chovendo, 5 horas depois talvez ainda esteja, talvez não)…

          Uma estrela há quarenta mil anos-luz da Terra é vista por nós como era há 40 mil anos, não outra opção. É fato.

          1. Radoico
            Existem vários pontos que precisam ser analisados neste teu argumento que, claramente se revela como dogmatico.

            Primeiro: A velocidade da luz é sempre constante?
            Nenhum cientista até hoje conseguiu comprovar empiricamente que a luz, em TODO universo, possui uma velocidade uniforme. Apenas PRESSUPÕE-SE (crença fundamentada em FÉ) nesta conjectura.
            Sendo a luz variável em sua velocidade (como a cosmologia do Buraco Branco propõe) toda esta “certeza” sobre as idades da estrelas, SUPOSTAMENTE distantes, caem por terra.
            Segundo: A medição MAIS PRECISA da distância das estrelas são realizadas pelo método de Paralaxe astronômica. Este método pode identificar, EMPIRICAMENTE, a distancia de, NO MÁXIMO, 100 parsecs (aproximadamente 326 anos-luz)
            Além disso, somente por um método subjetivo e cheio de crenças cegas (assim como TODOS os métodos de datação) chamado espectro eletromagnético.
            Sendo este segundo método SUBJETIVO um pleno engodo, toda sua “certeza” sobre as distâncias, caem por terra.
            Diante destes dois FATOS (sim, estas INCAPACIDADES dos métodos são factuais), como podes afirmar COM CERTEZA que o universo é supostamente distante ou que a luz supostamente demora tanto tempo para nos alcançar (tornando-o “velho”)?
            Uma declaração tão radical como a sua demonstra que tu dever ser tão (ou até mesmo mais) dogmático do que qualquer integrante da seita Heaven’s Gate.

            Desculpe pela minha cinceridade, mas ao vê-lo defender que “”Uma estrela há quarenta mil anos-luz da Terra é vista por nós como era há 40 mil anos, não outra opção. É fato.”” fundamentando toda a sua certeza a métodos com crenças tão incertas, para mim é o mesmo que ver Marshall Applewhite defendendo que a Terra seria renovada pelo cometa Hale-Bopp e que se quisermos sobreviver a isso, deveríamos NOS MATAR.

            Portanto o FATO é que NENHUM método pode CABALMENTE corroborar empiricamente que o universo é antigo. Se tu a declara assim, o faz simplesmente por fé.

            Uma estrela que ha SUPOSTOS quarenta mil anos-luz da Terra PODE SIM ter uma idade até mesmo INFERIOR ha 4.000 anos.
            É só a velocidade da luz não ser constante ou o método SUBJETIVO de se medir a distancia das estrelas a mais de 100 parsecs estar errado, que esta possibilidade pode ser plenamente real.
            😉

      1. Fernando

        “”Universo um ambiente isolado?””

        Sim. Segundo a física (que trata de coisas materiais) ele é.
        Segundo a 1º lei da termodinâmica, em um sistema isolado a energia se conserva (por isso temos a radiação de fundo).
        Segundo a 2º lei da termodinâmica, em um sistema isolado a entropia nunca decresce. (por isso a “evolução cósmica/estelar” é uma fraude.)

        1. O universo é um sistema fechado. Mas a evolução estelar não se dá no Universo inteiro. Acontece em pontos dele. Você pode ter localmente redução da entropia, se tiver um aumento da entropia na soma de todos os processos no Universo. É assim que você continua vivo e enchendo o saco. Seu sistema reduz a entropia, mas você joga fora toda a entropia do sistema no seu cocô. Uma parte, claro, você despeja na nossa cabeça aqui. Mas, enfim, você entendeu. Se a soma de todos os processos implicar aumento de entropia, não há nada que diga que você não pode ter redução local de entropia, porque esse sistema em que a entropia diminuiu (digamos, uma nuvem colapsando para formar uma estrela) não é um sistema fechado. A contração virá acompanhada da emissão de radiação, jogando um bocado de entropia para fora — igual ao seu cocô. Em essência, a radiação emitida pelo Sol é o astro-rei cagando na nossa cabeça e mantendo sua entropia baixa. 😛

          1. Salvador

            “”O universo é um sistema fechado.

            Um sistema fechado é um sistema encerrado por uma fronteira que permite trocas de energia, calor, trabalho, entropia e volume, (deixando a matéria de fora) com sua “vizinhança”. Se o universo (materialmente falando) é único em si, ele não tem vizinho, logo com que ele trocaria alguma coisa?

          2. Exato. Como ele é, por definição, tudo que existe, ele é um sistema fechado. O Universo não pode trocar nada com nada, porque não existe nada além dele. Você entendeu. Então, na soma do Universo inteiro, tudo que observamos indica que não pode haver redução de entropia (embora, note, essa é uma lei empírica; não há nenhum princípio físico que sugira isso como algo incontornável; é só algo que vimos tantas vezes confirmado que simplesmente supomos que vale sempre). Mas pode haver redução de entropia em partes do Universo, contanto que em outras haja aumento de entropia para compensar.

          3. Salvador

            “”Exato. Como ele é, por definição, tudo que existe, ele é um sistema fechado. O Universo não pode trocar nada com nada, porque não existe nada além dele. Você entendeu.””

            Mas esta tua definição é de um sistema ISOLADO e não fechado.
            No sistema fechado SOMENTE a matéria não é trocada. O resto (como energia, por exemplo) há troca.
            O universo não troca nada com ninguém, portanto ele é um sistema ISOLADO.
            Eu odeio o Wikipedia por não achar uma fonte confiável, porém aqui há uma descrição bem detalhada dos sistemas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_(física)

            Portanto, o conceito de “Evolução Cósmico/Estelar”, por se tratar de uma proposta de uma suposta diminuição da entropia em um sistema ISOLADO, se choca com a 2º Lei da Termodinâmica.

          4. Não, a evolução cósmico-estelar não se trata de um sistema isolado. Isolado onde? Se você enxerga uma estrela em formação, a luz dela está vindo de lá até aqui. Onde que está isolado se estamos vendo?? E tem mais: lei da gravidade. Você deve ter ouvido falar. Nunca é zero. A intensidade cai com o quadrado da distância, então fica cada vez menor, mas nunca zero. Se nunca é zero, do ponto de vista gravitacional, nada no Universo pode ser tido como um sistema isolado. Só o próprio Universo como um todo. Desculpe desapontá-lo. Mas eu gostaria de saber se o papa Francisco também ficaria desapontado ao saber disso… 😛

          5. Salvador

            “”Não, a evolução cósmico-estelar não se trata de um sistema isolado. Isolado onde? “”

            O UNIVERSO é um sistema isolado. Sem NENHUMA ação externa, o nível entrópico de seu sistema COMO UM TODO, iria do mínimo para o máximo.
            A Evolução cósmica\estelar vai de contra-mão a isso, pois declara que o universo (SISTEMA ISOLADO) iniciou-se com entropia máxima (desorganizado) e sozinho ele a diminuiu (organizando-se) em arranjos como galáxias, sistemas, planetas e até mesmo vida.
            Portanto, se analisarmos pela lógica do que as evidências apontam, por esta Lei podemos COMPROVAR que o Universo começo com sua entropia mínima (organizado) e com o passar do tempo ele a aumentou (desorganizando-se)

            Para que esta lei faça sentido com a proposta evolucionista, a “evolução” deveria ser uma entidade (ou força) EXTERNO ao universo, que pela suas ações estaria a organiza-lo, visto que o mesmo, por si só, não teria esta capacidade.
            É isso que tu pensas, Salvador? A “evolução” como um agente externo agindo como um deus?

          6. Não, na verdade o Universo, de acordo com o que sabemos, começou com entropia mínima — altamente organizado, concentrado num único ponto.
            Será que o papa Francisco sabe disso? Como andam as tratativas?

          7. Salvador

            Não, na verdade o Universo, de acordo com o que sabemos, começou com entropia mínima — altamente organizado, concentrado num único ponto.

            Esta tua declaração não de harmoniza com o que defendes.
            Se tu DE FATO assumisse a origem do universo em sua entropia mínima, então tu, assim como eu seria cético a propsta “evolutiva”.

            Teríamos o universo muito bem estruturado, com as galáxias, sistemas, sóis, planetas e vida já formados e com o passar do tempo, o efeito entrópico corrompendo-o por completo, até a sua total “morte” termodinâmica (o que é exatamente que observarmos empiricamente)
            Em outras palavras, se realmente acreditasse nisso, não defenderias a “evolução” mas sim a INvolução cosmica/estelar, química e biológica.
            Percebe como está sendo incoerente quando diz que o universo começou perfeito (com a entropia no mínimo) e mesmo assim defende a suposta “evolução” dele?

          8. É você que cismou com o lance da entropia, claramente sem entender. Entropia é o estado de organização de um sistema. Um sistema em que toda a matéria e toda a energia está concentrada em um único ponto é um sistema altamente organizado, com entropia zero. Esse é o princípio do Universo (ou pelo menos dessa atual instância do Universo), conforme descrito hoje pela ciência. A expansão cósmica leva ao aumento da entropia. O sistema deixa de estar concentrado, organizado, e passa a estar diluído. Em alguns pontos desse sistema crescente e crescentemente desorganizado, a gravidade vence a expansão e gera organização (redução de entropia) na escala local. Mas na soma de tudo que está acontecendo no Universo, a entropia total segue crescendo. E a tendência, pelo que entendemos hoje, é que o futuro do Universo tende a prosseguir com essa desorganização crescente. Estrelas nascerão, morrerão, seus átomos se espalharão, decairão, buracos negros surgirão e eventualmente evaporarão, e terminaremos com um Universo em morte térmica — uma sopa de partículas completamente desorganizadas, o auge da entropia. É isso que a ciência diz.

            Não estou entendendo onde supostamente há uma falha entre um coisa que a ciência diz (a entropia de um sistema sempre tende a crescer) e outra coisa que a ciência diz (o Universo nasceu num estado altamente organizado e vai morrer num estado altamente desorganizado). Onde está a incoerência? Você é que é meio tosco e não entende que o inevitável crescimento da entropia só se aplica a sistemas FECHADOS. O Universo é um sistema fechado, porque não há nada além dele. Então a entropia total do Universo sempre tende a crescer. Mas uma nebulosa formando estrelas não é um sistema fechado, nem nossos corpos são sistemas fechados, de forma que é possível tirar a entropia deles e dissipar ela no resto do sistema, e aí não há problema em que eles percam entropia e, com isso, se organizem localmente.

          9. Salvador
            Existem vários problemas na tua argumentação em defesa de tua fé. As pontuarei abaixo:

            Primeiro, ao alegar que o universo era mais organizado (com a entropia no mínimo) por simplesmente ser compacto, cometes a falácia do non sequitur.
            O que define o grau da entropia não é sua compactação mas sua ESTRUTURA, portanto, uma premissa (compactação) não está ligada a outra (entropia)
            O mesmo vale para o inverso, ou seja, alegar que o universo se desorganizou (aumento da entropia) por simplesmente expandir, torna esta alegação falaciosa.

            Segundo, ao dizer que a gravidade vence a expansão e gera organização, ao tempo que colocas a compactação como sinônimo de entropia, seria o mesmo que dizer que a Lei da Gravidade ANULA a lei da entropia (2º Termodinâmica).
            Como bem sabemos nenhuma lei universal anula a outra, mas sim “caminham juntas”. Isso significa que nem mesmo a gravidade, em um ambiente ISOLADO, por conta própria conseguirá organizar alguma coisa.

            Terceiro, o universo, por ser o limite final (materialmente falando) é um sistema ISOLADO e não um sistema FECHADO como erroneamente tentas dizer.

            Quarto, Em nenhum momento “a ciência” diz que compressão é sinônimo de entropia e tão pouco que uma Lei universal anula a outra, logo, não poderás colocar na boca da “ciência” os teus argumentos pessoais.

            Quinto (finalizando) a lei científica da entropia (2º da Termodinâmica) não abre brechas para interpretação, logo TODO sistema Isolado (e o universo É um sistema isolado), deixado por conta própria, tende a partir do mais organizado para o menos organizado, quer tu goste ou não.
            🙂

          10. Veja, entropia é definido como o estado de desorganização do sistema. Não tem preconceitos maiores que esse. Não precisa ser bonito, florido ou cor de rosa. Basta que seja um sistema com grande desigualdade, inomogêneo, para ser de baixa entropia. Nesse sentido estrito, o Big Bang era um estado altamente organizado (infinitamente organizado, se levarmos à relatividade às últimas consequências).

            O conflito só se dá porque você usa definições físicas de forma inapropriada para defender a sua fé. Se usasse de forma correta, não íamos precisar de você para apontar as incongruências, né? Os próprios físicos fariam isso. E, olha, até o papa Francisco sabe disso. 😉

          11. Salvador

            “”Basta que seja um sistema com grande desigualdade, inomogêneo, para ser de baixa entropia.””

            Novamente temos um non sequitur.
            Alegar que inomogeneidade é sinônimo de baixa entropia é o mesmo que dizer que homogeneidade é sinônimo de alta entropia.
            Isso não procede pois tanto sistemas inomogêneos ou homogêneos poderão ser entropicamente altos ou baixos.

            O conflito só se dá porque você usa definições físicas de forma inapropriada para defender a sua fé.

            Será que as definições inapropriadas partem mesmo de mim?
            Que eu me lembre não defendo o universo como um sistema FECHADO (que na verdade é ISOLADO) e tão pouco torno sinônimos as palavras compactação, inomogeneidade e baixa entropia (que na verdade trata-se de um non sequitur, pois não há ligação de causa e efeito entre ambos).
            😉

  12. O Big Bang é apenas um reinicio. O Universo sempre existiu e sempre existirá. O que podemos ver do universo é o que a luz nos traz.

    1. E como fica a Lei da 2º Termodinâmica neste teu pensamento, A.Marques?
      Se o universo “sempre existiu” então por uma questão lógica o tempo, assim como o aumento sistêmico da entropia (2º Termodinâmica) não existiriam.
      O Fato de termos esta Lei e o Tempo já demonstra que o universo teve um início e está caminhando para o fim.

    2. Concordo com sua primeira afirmação.
      O Universo não para de nascer e morrer num tempo cósmico infinito. Assim sendo, sua segunda constatação também se torna interessante. Apenas a terceira é muito simplória e incompleta.

  13. Agora fiquei frustrado com a velocidade de expansão. Desde quando tomei conhecimento da expansão contínua fiquei achando que era uma velocidade estonteante, algo próximo da velocidade da luz. Que nada. Parece mais devagar do que o governo do Minúsculo.

    1. Uhm… não. Perceba que a velocidade é indicada em km/s/mpc. Portanto, quanto mais longe um objeto estiver de nós, maior é a velocidade de expansão do espaço entre ele e nós. Objetos a 20 bilhões de anos-luz (por exemplo) se afastam de nós com velocidades de 443 mil km/s, superiores às da luz (não que eles tenham essa velocidade, perceba, é o espaço que cresce a velocidades maiores que a luz).

      O cálculo é feito assim: (vel de expansão do espaço entre nós e o objeto) = (dist. do objeto em mpc) x 73,2 km/s

      Favor me corrigirem, se estou errado…

      1. Consequência: nós nunca veremos esse objeto, pelo fato dele se afastar de nós a uma velocidade superior à da luz.

        1. Parece meio tosco dizer que “o nada cria espaço vazio entre espaços já existentes”. Esse “crescimento” é o resultado mensurável de alguma coisa que ainda está além do nosso entendimento.

          Minha aposta é na teoria das 4D espaciais, das quais conseguimos observar apenas 3. Mas a nossa ciência consegue calcular os efeitos da 4a: por exemplo, o crescimento aparente do espaço entre as galáxias.

          A teoria é bem complexa, mas tentando resumir: suponham que existem 4D espaciais e não apenas 3. Não tentem imaginar a 4a, é impossível, nosso cérebro está preso em 3. Apenas suponham. Agora imaginem que quando aconteceu o Big Bang, a expulsão de matéria (e a criação do espaço entre ela) aconteceu em todas as 4 dimensões.

          Difícil. Mas faça uma analogia: pegue um balão de ar e desenhe várias “galáxias” nele. Agora encha. As galáxias vão se afastar umas das outras. A superfície do balão é 2D (pois com duas coordenadas você acha qualquer ponto), mas ela se distorce através da terceira dimensão. Agora some uma dimensão e pronto, é isso que acontece com o Universo.

          Um bom artigo sobre o tema: http://arabedoido.blogspot.com.br/2013/09/big-bang-para-principiantes.html

  14. Não sei porque, mas o nosso universo me parece um balão se inflando e em plena expansão.
    O limite desse balão, pra mim e na condição de leigo, é um mistério insondável.
    Será que vai estourar ou vai se contrair/esvaziar?

  15. O autor deste blog tem se mostrado bastante parcial, só divulgando matérias que estejam de acordo com suas convicções pessoais. Um verdadeiro jornalista, blogueiro, ou seja lá o que for, deve ser formador de opinião, mas a partir do momento que informe ambos os lados de uma mesma moeda. Neste caso em particular, o martelo sobre a expansão desenfreada do universo está longe de ser batido, como nesta matéria, por exemplo

    “Now, a team of scientists led by Professor Subir Sarkar of Oxford University’s Department of Physics has cast doubt on this standard cosmological concept. Making use of a vastly increased data set – a catalogue of 740 Type Ia supernovae, more than ten times the original sample size – the researchers have found that the evidence for acceleration may be flimsier than previously thought, with the data being consistent with a constant rate of expansion.

    The study is published in the Nature journal Scientific Reports.

    Read more at: https://phys.org/news/2016-10-universe-rateor.html#jCp

    1. Eu vi esse paper, e é bem interessante. Mas não entendo onde ele contrasta com o estudo que eu reportei agora. O estudo que você cita indica que a detecção da energia escura por supernovas é bem menos confiável do que antes se supunha, e talvez não exista energia escura. Mas a constante de Hubble, que é o objeto do estudo que eu reporto, não tem relação nenhuma com isso. Que o Universo está em expansão, todo mundo concorda — inclusive esses caras aí do paper que você aponta. A única influência que teria a não existência da energia escura é que o Universo teria de estar freando a taxa de expansão. Mas, de novo, o atual estudo não fala sobre se a expansão está acelerando ou freando — apenas indica que ela é maior do que se esperava. Pode perfeitamente ser maior e freando (sem a energia escura) ou maior e acelerando (com a energia escura). Onde está a contradição?

      E não, eu não reporto apenas as coisas que se alinham com meu pensamento. Sei que o meu pensamento pouco importa e o que ditará a verdade são os experimentos e as observações. Outro dia mesmo falei de uma nova teoria que sugere que a matéria escura não existe, muito embora eu, particularmente, ainda esteja apostando que existe.

      Se você acha que eu estou aqui para vender uma visão de mundo específica, está enganado. Estou aqui apenas para vender a forma pela qual podemos aprimorar nossas visões de mundo específicas — e essa forma é a ciência, que nunca se propôs ao absolutismo. 😉

      1. Salvador

        e essa forma é a ciência, que nunca se propôs ao absolutismo.

        A Ciência (métodos e ferramentas) de fato não propõe nada (pois a mesma não é uma pessoa), porém certos cientistas não só são dogmáticos a algumas questões (como a evolução e a filosofia naturalista), como também perseguem aos que questionam os dogmas pré estabelecidos por eles.
        Basta alguém falar contra a evolução ou contra o naturalismo filosófico, que já é expulso do meio.
        Por um acaso tu negas haver esta perseguição, Salvador?
        Para ti, os depoimentos de cientistas no documentário “Expelled: No Intelligence Allowed” são mentirosos?

        1. Não sei se mentirosos. Enganados, sem dúvida. Aliás, foram enganados também os cientistas não religiosos entrevistados para o documentário. Foram convidados a dar entrevista sob o pretexto de que o documentário falaria de outro assunto e foram barrados na pré-estreia do filme. Agora, que tipo de gente faz isso para defender *a verdade* num documentário? É design inteligente ou design malandro, pombas?

          1. “”Não sei se mentirosos. Enganados, sem dúvida.””

            Mas onde estão os enganos nas declarações de cientistas que questionaram ou negaram Darwin, quanto o fato de serem perseguidos e até mesmo retirados de seus cargos por este motivo?

            “”foram enganados também os cientistas não religiosos entrevistados para o documentário. Foram convidados a dar entrevista sob o pretexto de que o documentário falaria de outro assunto””

            No ponto em questão, pouco importam os depoimentos de cientistas naturalistas, crentes em Darwin, visto que eles, por possuírem aceitação explicita a esta fé, recebem recursos, apoios e financiamentos.
            O problema aqui é quando certos cientistas NÃO naturalistas, que CIENTIFICAMENTE discordam da doutrina de Darwin, são “deixados de escanteio”, sendo perseguidos, tendo financiamentos cortados e até mesmo seus cargos perdidos.

            Quando Francis Bacon (cristão) criou o método científico, ele não o fez com o intuito de prevalecer o interesse da maioria, mas sim a VERDADE.
            Hoje, infelizmente os ideais dele foram deixados de lado e o que vemos é uma grande máfia e “inquisição” da maioria (no caso, naturalistas evolucionistas) sobre a minoria.
            Tu negas isso, Salvador? Negas haver tal jogo de interesses dentro do meio científico?

          2. Mas não estou perguntando ao Papa, estou perguntando a ti.
            Tu negas ou não haver tal jogo de interesses dentro do meio científico?

            P.S: Novamente, Salvador, qual é sua obsessão pelo Papa? Quer se tornar católico?

          3. “”É que o papa é pop! E o pop não poupa ninguém!””

            Está fugindo do tema, Salvador.
            Está utilizando o Red Herring para não responder o que tu sabes que é verdade.
            Portanto Salvador, sabendo que a maioria dos cientistas são corruptos, como acharás que qualquer teoria ou evidências que claramente refutam os dogmas evolucionistas, serão tolerados por estes que ganham dinheiro em cima desta “teoria”?
            É óbvio que os “profetas” evolucionistas não querem ver sua boquinha se acabar. A prova disso está no desespero em que encaram teorias contrárias a evolução (como a T.D.I), recorrendo até mesmo a ditadura para calar as vozes dissidentes.
            Ora, se a evolução é tão certa assim, porque proibir teorias contrárias a ela?

          4. Salvador

            Volta aí quando tiver um áudio da sua conversa com o papa.

            kkkkkkkkkkk Tu não irás desistir tão fácil desta história de Papa, não é mésmo?
            De tanto falar nele, não duvido nada vê-lo brevemente em parceria com Reinaldo José Lopes, defendendo Darwin e Deus. rsrsrsrs
            😀

          5. Será que o papa lê o blog do meu amigo Reinaldo? Quando falar com ele, não deixe de perguntar. 😉

  16. Salvador,

    Essas lentes gravitacionais também são a base da hipótese sobre a matéria escura?
    Porque apenas o resultado de que as estrelas mais longe do centro das galáxias tem velocidade maior que o previsto pela teoria de gravitação (Vera Rubin) não me parece suficiente.
    A menos que essas medidas tenham uma precisão absurda, uma hipótese mais simples seria que as galáxias estariam se expandindo.

  17. Mais uma prova que JESUS está voltando. Não vejo a hora da ciência possibilitar irmos e virmos para outros planetas e galáxias e assim trazer esse pobre homem que há séculos tem sua volta anunciada, mas que por algum motivo deve ter ficado preso em alguma rodoviária celeste.

    Amém.

  18. Nos tempos próximos ao chamado Big Bang essa velocidade deveria ser bem maior, certo? Se sim, ela foi diminuindo ao longo do tempo (devido a força gravitacional…), sendo assim, houve um momento em que a energia escura passou a exercer força maior e retomar a uma aceleração novamente? Confere Salvador, ou escrevi bobagem?

    1. Esse é o modelo convencional mais aceito. Mas, claro, ainda falta entendermos direito essa energia escura, e há quem diga hoje até que ela pode não existir.

  19. Salvador,
    Leio sua coluna com frequência. Sempre muito bem escrita e de “fácil” leitura. Acredito que o universo seja muito “lógico” mas, tenho algumas questões que gostaria que você me ajudasse a entender.
    Partindo do princípio que a distância entre os astros, sistemas, galáxias… se mantém constante pela força gravitacional apesar da taxa de expansão do universo, qual a lógica no universo continuar se expandindo?
    O que “presiona” o universo e causa essa expansão?
    Qual a relação entre a existência de buracos negros e a quantidade de materia numa galáxia por exemplo?
    Por que os buracos negros surgem em galáxias com mais materia?
    Ele “morreria” sem se “alimentar”?
    E o que acontece ao morrer?
    Obrigado

    1. Opa, várias perguntas.
      Vamos lá.
      A expansão é uma distensão do próprio espaço e segue inercialmente. Claro, a gravidade dos corpos age sobre ela, freando-a. E a energia escura, por outro lado, age sobre ela acelerando-a. Assim como, ao jogar uma bola para cima, ela não vai ao chão instantaneamente pela ação da gravidade. A gravidade primeiro freia o movimento para cima, faz ela parar, e depois acelera-a para baixo. Isso vale para a expansão. Alguma coisa no princípio do Universo colocou-o numa expansão agressiva do espaço-tempo. Desde então, a gravidade agiu para frear, e a energia escura para acelerar a expansão. Nos primeiros 8 bilhões de anos, a gravidade estava vencendo e a expansão começou a frear. Dali em diante a energia escura passou a fazer o papel inverso e reacelerou a expansão. Ou, pelo menos, é o que o conjunto de evidências no momento sugere que aconteceu.
      Sobre a relação entre buracos negros e quantidade de uma matéria, buracos negros nascem do colapso de estrelas de alta massa. Então, quanto mais estrelas de alta massa houver numa galáxia, mais buracos negros ela terá.
      Certamente não há uma galáxia sequer que não tenha um buraco negro sequer. O que pode haver é galáxias sem um buraco negro supermassivo em seu centro — esses buracos negros crescem ao engolir mais e mais estrelas ao longo da história evolutiva da galáxia. Então não é inesperado que em galáxias menores, sem um grande número de estrelas para engolir, eles não se formem — até porque essas galáxias anãs acabam sendo engolidas e se fundem com as maiores.
      Por fim, o destino de um buraco negro é desaparecer. Stephen Hawking mostrou que eles emitem radiação e evaporam. Mas isso acontece em escalas de tempo muito, muito grandes. Ninguém espera ver um buraco negro, mesmo de massa estelar, evaporar por inteiro nos próximos muitos bilhões de anos.

  20. Sim a coisa e’ bastante confusa, especialmente quando entra na jogada as ondas gravitacionais.
    Suponha que a luz (informação, matéria, energia e tudo mais) quando viaja no espaço tera que seguir por uma estrada definida pelas linhas espaço/tempo de acordo com os campos gravitacionais da trajetória, e esta, quando passar por uma onda gravitacional a distancia aparente a ser percorrida aumentara consideravelmente.
    Pode ser ate que tudo esteja ai na esquina e os “gravity waves” joga cada objeto para tudo quanto e’ canto da nossa imaginação.

  21. Embora o Big Bang seja apenas mais uma teoria que não fecha a questão, ela parece ser a melhorzinha que existe, desde o criacionismo… Torço para que meus bisnetos vivam num Universo que tenha sua origem explicada, realmente.

    1. “melhorzinha que existe, desde o criacionismo…” criacionismo nem teoria é…. kkkk

    2. ou pelo menos que se descubra o que são matéria e energia escura… bem frustrante não saber

    3. O Big Bang é apenas um reinicio. O Universo sempre existiu e sempre existirá. O que podemos ver do universo é o que a luz nos traz. O que falar do Universo se tudo que existe são manifestações do todo que age como uma Lei Mística. Todos os fenômenos, físicos e mentais e da relação entre eles.

    4. C.Bolão

      “”ela parece ser a melhorzinha que existe, desde o criacionismo””

      Criacionismo não é uma teoria. é uma POSIÇÃO FILOSÓFICA assim como o NATURALISMO.
      O Big Bang é ambíguo e pode ter o viés naturalista ou criacionista, dependendo de quem o observa (tanto o Papa como Richard Dawkins possuem a fé de que ele é verdadeiro)
      Se queres debater teorias científicas, então deverá citar uma teoria que se contrapõe a do Big Bang. A teoria NÃO NATURALISTA mais conhecida que a opõe, chama-se cosmologia do Buraco Branco.
      Ela só não é muito divulgada pois ditadores naturalistas não permitem que teorias contrárias a sua posição filosófica, sejam anunciadas. (seria isso medo?)

    5. “apenas mais uma teoria”
      Olha, se você não sabe a diferença entre teoria (hipótese) e Teoria (científica e com T maiúsculo), melhor não opinar. E consultar um dicionário e aprender como a ciência funciona sempre ajuda.

  22. Salvador, eu sempre quis saber a velocidade de expansão do universo, mas é meio frustrante saber que a cada segundo 3,3 milhões de anos-luz ganham apenas 71,9 km de espaço por conta da expansão.

    Fiz umas continhas…

    Dizem que placas tectônicas se movem em média 10 cm por ano, essa é a mesma velocidade com que nossas unhas crescem. Isso quer dizer que o espaço se expande numa velocidade menor do que crescimento das nossas unhas. Nossa eu achava que a velocidade era mais alucinante. rsrs

    1 ano = 0,10 cm
    1.000 anos = 100 metros
    1.000.000 = 100.000 metros ou 100 km
    3.000.000 = 300.000 metros ou 300 km.

      1. Salvador, se essa for realmente a taxa de expansão do universo. Para um objeto a 13 bilhoes de anos luz de distancia a quantidade de espaço gerado por segundo entre nós e ele é cerca de 283.242 km/s, ou seja, quase a velocidade da luz.
        Isso significa que a expansão do universo em determinadas distancias já superou a velocidade da luz?

        1. Se considerarmos o Universo maior do que podemos ver, pela sua conta, tudo indica que sim.
          Mas neste caso o limite da velocidade da luz não se aplica, pois o que esta expandindo é o espaço levando os objetos juntos, e não os objetos se deslocando no espaço a essa velocidade.

  23. Salvador!! Você tá mais rápido do que ligeiro…entrei no blog para comentar sobre esse assunto e já encontro uma postagem sobre ele!! Parabéns!!

    E ainda tem quem reclame do blog…

    Abraço!

  24. Para mim saber que não temos todas as peças do quebra-cabeças é mais reconfortante do que saber ter todas as peças. A graça não é montar o quebra-cabeças todo, mas sim descobrir as peças que nem sabíamos que faltava, acho que sempre faltará uma pecinha…

  25. Nem tudo é o que parece, mas existe uma convergência, Apesar das incertezas as leis gravitacionais ainda servem muito bem e nos proporcionam grandes avanços tecnológicos. Foguetes, sondas espaciais e satélites, estão ai para comprovar.

  26. Olá Salvador!

    Gostaria de questioná-lo sobre essa aparência da lente gravitacional, onde aparecem 4 pontos de luz opostos ao redor. Por que a lente cria esses pontos distintos, e não um efeito circular ao redor do causador?

    1. Depende basicamente do alinhamento dos objetos e da distribuição de matéria na galáxia que faz a lente. Às vezes, forma um círculo, o chamado anel de Einstein.

  27. O ser humano é por natureza extremamente egocêntrico. Veja Aristóteles, cometeu um grande equívoco ao imaginar a Terra como o centro do universo. Hoje estamos cometendo mais um grande equívoco ao aceitar o modelo do Big Bang como verdadeiro. Nós humanos temos que parar de imaginar o universo como uma semelhança à nossa condição de seres vivos e finitos. Não é por que nascemos e morremos que o universo também tem que ter tido um início e terá que ter um fim. O universo sempre existiu independentemente de nosso egocentrismo. Ele é infinito no tempo e no espaço. Ele está se expandindo simplesmente porque existem outros universos à nossa volta, muito maiores e massivos que o nosso. Um deles de maior massa está nos atraindo. Esse é o ingrediente desconhecido. A energia escura nada mais é que a massa gravitacional que nos circunda.

    1. Pera….tu quer que eu não aceite a teoria do Big Bang, como explicação mais plausível até o momento, mas aceite sua explicação mística de expansão e sobre energia escura??? kkkkkkkkk

    2. A teoria do Big Bang não diz que o universo começou ali, naquele instante, pois não tem como saber o que havia num instante anterior. Ele pode ser infinito no tempo, com ciclos, ou não. E qualquer hipótese sobre o que havia antes e o que pode haver em torno do nosso universo é chute, pois não temos como confirmar, pelo menos por enquanto, enquanto que há muitas evidências de que o Big Bang ocorreu mesmo.

  28. Quando precisam de dinheiro para contar mentiras ,como estas, os astrofísicos falam em dinossauros ,expansão, meteoro ,e o cudogrilo.Mas cá em baixo o povo vive sob pressão e sob políticas de ajudar amiguinhos do grupo que ganha eleições ou do grupo que joga mentiras pra galera.Não há dinheiro prá duplicar as estradas da morte ou rodovias esburacadas mas falam da via láctea , ah vá se orientar .

    1. O q o c….tem a ver com as calças??? Vc quer dizer, então, que devemos parar de “fazer” ciência para tapar buraco em estradas… gzuisss….

    2. Velho, você quer que o 0.1% (número figurativo, mas não deve ser muito mais do que isso) do orçamento que uma nação gasta com pesquisa espacial (que traz inúmeros benefícios para sociedade) seja totalmente investido com os problemas na Terra, sendo que os 99.9% já investidos na Terra não resolvem (segundo a tua opnião) ?

      Pense um pouco e estudar mais de vez em quando faz bem hein…

    3. Havia tempo que o “argumento do orçamento” não aparecia por aqui. Engraçado como de primeira faz sentido para algumas pessoas que o dinheiro com as “pesquisas espaciais” deveria ser gasto com o fim da fome e etc. Mas se a pessoa pensar por 5 segundos, o que aconteceu com o dinheiro que estava destinado para as políticas sociais? (um montande muito maior do que o orçamento da ciência, diga-se de passagem). A conclusão é imediada, o problema não é o dinheiro que está sendo gasto com ciência.

  29. Caro Salvador.
    O ser humano é por natureza extremamente egocêntrico. Veja Aristóteles, cometeu um grande equívoco ao imaginar a Terra como o centro do universo. Hoje estamos cometendo mais um grande equívoco ao aceitar o modelo do Big Bang como verdadeiro. Nós humanos temos que parar de imaginar o universo como uma semelhança à nossa condição de seres vivos e finitos. Não é por que nascemos e morremos que o universo também tem que ter tido um início e terá que ter um fim. O universo sempre existiu independentemente de nosso egocentrismo. Ele é infinito no tempo e no espaço. Ele está se expandindo simplesmente porque existem outros universos à nossa volta, muito maiores e massivos que o nosso. Um deles, ou algum deles de maior massa, está nos atraindo. Esse é o ingrediente desconhecido. A energia escura nada mais é que a soma da massa gravitacional que nos circunda.
    Abraço.

  30. Parabéns à folha e ao nosso mensageiro. Muito esclarecedora matéria, e (finalmente, para um leigo) consegui ligar as pontas, e compreender o que é a constante de Hubble (junto com parte da expansão que ocorre, já que o pq ocorre ainda é objeto de estudo).

  31. Gostaria de saber,vc tb claro, de onde saiu a materia anterior ao big bang.Depois de uma explosão o normal é diminuir a velocidade dos objetos e não acelerar.O 1º atomo saiu do nada?Karaka!!!De mil anos até hj os cientistas falaram muita bobagem e não sabem nada ainda.A ciencia reconhece seus erros e o corrige na marra.A mesma coisa é a religião.Ensinaram muita besteira mas não se corrigem nem admitem seus erros.Assim como a ciencia a religião tb evolui.Evolui ou arrasta para um buraco.O universo é impossivel de existir, pq teria saido do nada,mas existe e isto me basta.É impossivel haver um criador, mas tb existe.Fiquemos com a prova da existencia do universo por enquanto,ou é tudo uma ilusão de otica gravitacional?he he he

  32. Bom dia Salvador, de vez em quando vejo você dando explicações na TV Cultura aos domingos. Ótimo sempre ouvir suas explicações.
    Em minha modesta opinião, quando você coloca a medição feita de forma indireta – neste caso eu não diria medição e sim simulação – com base em modelos cosmológicos (66,9 +/- 0,6 Km/s/mpc) talvez seja baixa por ser resultado de modelagem numérica que assume certas pressuposições. Sempre confiou mais em medidas diretas, como as duas apresentadas no artigo.
    Ou seja, antes de se aventurar numa possível maior intensidade da energia escura, creio que os cosmólogos deveriam aperfeiçoar o modelo e ver se o resultado apresenta um sinal de convergente para o valor medido diretamente. Mutatis mutandis! Abs

  33. Só tomamos conhecimento no universo o que a luz nos traz. O Big – Bang é apenas a continuidade. O Universo sempre existiu e sempre existirá.

  34. Salvador, o que me diz sobre o grande atrator?Saberia dizer como ele se relaciona nessa expansão do universo?

    1. Ele é o centro de gravidade do superaglomerado de galáxias a que pertencemos, o Laniakea. No fim, o superaglomerado deve se dispersar, mas isso vai demorar muuuuito ainda.

  35. Se parte do Universo, principalmente nas bordas, expande mais rápido, talvez seja devido a limitações dá Energia Escura. Ela deve ser mais intensa a partir de um ponto determinado apenas e não em todo Cosmos por igual. Nos locais com mais condensação de matéria, por exemplo, a gravidade impede a expansão, praticamente a neutraliza. Ou seja, temos muito que aprender ainda sobre a gravidade, oscilante e poderosa.

  36. Como é doido este Universo. Realmente ainda falta muito para entendê-lo.
    Este efeito de Lentes Gravitacionais é incrível e maravilhoso ao mesmo tempo.
    Distorção do espaço tempo, miragens de galáxias(várias do mesmo objeto!!!), curvatura dos raios de Luz e amplificação ao mesmo tempo, variação da velocidade de expansão do universo a grandes distâncias mas no que está “perto”, não se percebe!!.
    A longas distâncias(e bota longa distância nisto…) o universo expande a velocidades extremas e a Gravidade perde de lavada e é atropelada, para algo que ainda não descobrimos: Energia Escura??? Fala-se até em “rasgar” o Universo(o que é isso??)
    Mas,… aqui por perto(milhões, quiçá bilhões de anos luz), não vemos nada disso e muito pelo contrário, a Gravidade dá um pau na “tal” da Energia Escura e mantém tudo bem arrumadinho(como pode??).
    Será que é isto,,,, entendi um pouquinho…ou continuo mais perdido do que cego em tiroteio.
    Ahahaha!!. Acho que estou mais para cego em tiroteio.
    Mas não faz mal, vou aprendendo aos poucos, ficando mais louco, velho e coçando a cabeça.
    Muito obrigado Salvador Nogueira, por mais um excelente artigo, apresentado numa linguagem clara, limpa e acessível para simples mortais.
    Vida longa e próspera para todos.

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