Astronomia: O ‘parto’ do Sistema Solar

Salvador Nogueira

Meteoritos revelam quanto tempo levou o ‘parto’ do Sistema Solar, há 4,56 bilhões de anos.

NASCE O SISTEMA SOLAR
Um novo estudo com participação brasileira conseguiu estimar o tempo que durou a nebulosa solar – o disco de gás e poeira que formou os planetas em torno do Sol nascente. A nuvem gasosa deve ter se dissipado por completo cerca de 4 milhões de anos após o início do surgimento do sistema.

ACABOU O GÁS
Esse foi o tempo, portanto, que os planetas gigantes Júpiter e Saturno tiveram para reunir seus enormes invólucros gasosos, há 4,56 bilhões de anos. Depois disso, a configuração do sistema todo já estava mais ou menos definida. Mas como os cientistas podem ter chegado a uma estimativa tão precisa? O segredo estava inscrito no interior de meteoritos.

CRONÔMETRO NA ROCHA
Alguns minerais dessas rochas espaciais vêm com um relógio natural embutido. Isso porque incorporam urânio em sua composição, mas não chumbo. Só que urânio decai e se transforma em chumbo com o passar do tempo, a uma taxa bem conhecida. Ao verificar quanto há de cada um, é possível estimar a idade.

O COMEÇO
Meteoritos estudados pela mesma equipe em 2014 tinham idade de 4,567 bilhões de anos e traziam indícios de estarem sob um campo magnético de 5 a 50 microteslas – condições que só poderiam ser geradas num ambiente permeado por gás.

O FIM
O novo estudo, publicado na “Science”, foi liderado por Benjamin Weiss, do MIT, e contou com participação de Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O grupo datou meteoritos um cadinho mais novos – 4,563 bilhões de anos –, e neles já não se vê mais campo magnético apreciável (apenas 0,6 microtesla). Sinal de que a nebulosa já estava dissipada pela ação do vento solar a essa altura.

O RECOMEÇO
É bonito quando vemos que tudo se encaixa. Ao observarem nebulosas similares em sistemas planetários nascentes, os astrônomos estimam sua duração típica entre 2 milhões e 6 milhões de anos. O Sistema Solar, pelo visto, esteve bem alinhado com a média de seus irmãos no cosmos.

BÔNUS: O céu de fevereiro, com dicas para o eclipse solar do próximo dia 26!

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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Comentários

    1. Você muito apressado, mc. Troll também tem que fazer outras coisas além de escrever baboseiras e roubar a identidade alheia. Cagar, por exemplo.

    2. Falou cedo demais mc. Já “está na área” e batendo boca.
      Salvador que o diga: – amigo de longa data, está numa felicidade só! rsrs

    3. Geraldo™ e Raf: de fato, quando escrevi aquele sujeito ainda não tinha se manifestado.

      Troll da pior espécie. Diverte-se em emporcalhar o espaço de outros. Acha que ganha pontos no programinha de auditório da sua igreja se vier aqui pregar sua visão primária de mundo. Vem catequizar algum incauto mostrando que o velho barbudo, vingativo e narcisista se deu ao trabalho de criar imbecis como ele. Só o fato de um cara desse existir prova que não existe divindade alguma!

      Como diz o Eu@trade;: um pombo. Mas eu acho que ele não alcança nem o QI de uma samambaia.

      1. Plenamente de acordo.
        Não viram o que descobri dele? Tudo tem origem em site gospel.
        Verdadeiras baterias anti-aéreas contra a ciência. Ctrl-C / Ctrl-V e tudo direcionada para o que defendem.
        Impressionante a doutrinação. Fundamentalistas pesados, arcaicos.

      2. mc, no Post de 23/01/2017, foi divertido o bate boca com a “Besta”, descobrimos a igreja e de onde
        copia tudo.
        Deu a deixa, quando falou do livro do Dr.Roberto C.Azevedo.(e disse que não o conhecia, rsrs)
        Já, já vem para dar a última palavra….rsrsrs. Fanático, Fundamentalista radical, arcaico.

  1. Salvador, boa tarde, posso fazer algumas perguntas?
    A primeira é sobre planetas gasosos. Eles são compostos de gás somente, ou também de sólidos? Sei que não há certeza sobre haver um núcleo sólido, mas, ainda que não haja, há partículas sólidas no meio da composição gasosa, como se fosse poeira ou areia (não sei se deu para entender a pergunta)?

    A segunda é sobre planetas sólidos. Como eles se formaram? Partículas sólidas foram atraídas pela gravidade das estrelas até formarem o planeta ou já eram grandes “bolas” sólidas vagando pelo espaço quando foram atraídas pela gravidade (como se fossem enorme meteoros vagando no espaço até ficarem presos pela força da gravidade de alguma estrela)?

    1. Planetas gasosos e rochosos, acredita-se, formam-se pelo mesmo caminho.
      Primeiro reúnem agregados de rocha e gelo. Esse processo é mais eficiente nas regiões mais externas do sistema, onde gelo age como rocha. Nas mais internas, ele evapora, e o processo de acreção é mais lento.
      Como quem está nas regiões mais externas cresce mais cedo, logo tem gravidade para ir juntando cada vez mais gás. Aí nascem os gigantes gasosos. Eles lutam numa corrida contra o “acendimento” da estrela central. Ao acender, ela vai soprar o gás com o vento estelar e acabar com a festa dos gigantes.
      Naturalmente, esse processo acontece de dentro para fora, de modo que os mais internos, que já tinham dificuldade maior para crescer, ficam mais cedo sem gás — por isso acabam rochosos. Os de fora, com mais tempo e crescimento mais rápido, conseguem juntar gás e tornar-se gasosos.
      Daí você pode responder a sua própria pergunta — decerto há bastante material rochoso nos gigantes gasosos. 😉

      1. Uma vez, vi uma explicação sobre a formação de planetas que mostrava pequenas partículas eletrizadas se unindo pela força eletrostática – pois a gravidade nesse estágio é irrelevante – gerada com a própria interação das partículas. Só depois, quando o corpo ganha bastante massa a gravidade começa agir. Obs. Não agarantio nádegas, minha memória é RAM.

      2. Salvador
        Depois desta explicação que acabaste de fazer ao Luiz, tens alguma coisa nela que possamos observar empiricamente, ou somente devemos crer pela fé?
        Porque de toda esta narrativa que acabaste de fazer, não vemos UMA conjectura sequer acontecendo na REALIDADE?
        Achei que uma conjectura, para ser científica, deveríamos ter pelo menos uma observação empírica de algum de seus pontos.
        A “evolução” é um conceito que foge desta regra?
        Será que Francis Bacon previa esta “exceção” isso quando fez o método científico?

        1. A evolução foi francamente observada. Leia minhas cinco provas. Não preciso me repetir aqui.

        2. OPS, foi mal!!! prometi que não ia mais alimentar o troll,mas isto me escapuliu, hehehehe….
          Me confundi, achei que era ele tentando poluir um post diferente, e tentei dar um xeque-mate…

      3. Salvador,
        excelente explicação, clareou algumas dúvidas que eu tinha sobre o processo. O questionamento abaixo sobre fatos não observados dentro da teoria de formação planetária tem um viés provocador – que fique claro que meu questionamento não é uma extensão desse comentário. Sei que discos protoplanetários já foram observados, mas e o acendimento de uma estrela, já existe registro desse fenômeno? Já existe uma estimativa sobre duração e o brilho quando ele ocorre?

        1. O problema de ver a estrela “acender” é que isso acontece quando ela está envolta em gás e poeira, de forma que a luz é bloqueada. A própria existência do disco protoplanetário garante que não iremos ver a estrela acender.

          1. Clareou mais um pouco o entendimento do processo para mim. Como não existe gás dando sopa nos sistemas já formados, eu imaginava que o disco de gás era totalmente consumido pelos planetas e estrela(s) do sistema durante o processo de formação. Mas agora fica mais fácil imaginar o que marca o fim do processo de formação é o acendimento da estrela. Quando ela ‘liga’ e sopra o gás que não foi consumido, o sistema deixa de ser difuso e assume sua forma final. Obrigado!

          2. É isso. Primeiro ela acende, sob uma nuvem de gás. Aí ela “sopra” esse gás, e, como diria o Gugu, é “teeeempo esgotaadooo!” para a formação de planetas gigantes gasosos. rs

          3. Ou seja, a resposta direta para a sua questão, Felipe Nunes, é NÃO.
            Tu deverás, por fé, crer que um conglomerado de gases viram estrelas.

      4. Excelente esclarecimento, Salvador. Quer dizer que não é casuística a composição do sistema solar com internos rochosos dentro, gigantes gasosos fora. Nem o fato de Júpiter (o mais perto) ser o maior, e Saturno ser o segundo maior…

        Toda vez que entro aqui aprendo algo. Valeu!

        1. Não, não é. Ou, pelo menos, não é segundo o que entendemos de formação planetária. Nada impede que tudo isso esteja errado; mas até agora todas as PREDIÇÕES que os modelos fizeram acerca dos discos protoplanetários (que não tínhamos tecnologia para enxergar bem literalmente até anteontem) estão se confirmando. Dá toda pinta de que estivemos no caminho certo, e a variedade de sistemas lá fora está nos ajudando a refinar ainda mais esse modelo, que teve de nascer com base num único sistema planetário — o nosso. É mais uma confirmação do princípio copernicano — nosso canto do cosmos não tem nada de especial. 😉

          1. Não provoca Salvador dizendo que: — “nosso canto do cosmos não tem nada de especial”.
            Vai ter reprimenda por tua falta de compostura. rsrs

  2. Este magnífico post revela claramente o modus operandi da “certeza” evolucionista quanto a uma conjectura HIPOTÉTICA.

    Primeiro temos a fé que se choca com a 2º Lei da Termodinâmica, de que a força da gravidade, em um punhado de gás dissipado no vácuo, irá tirar ENERGIA O SUFICIENTE (sei lá de onde) para realizar um processo de fusão nuclear para transforma-los em sóis (ignorando completamente a complexidade e engenharia envolvida no processo de FISSÃO nuclear, que é uma reação BEM INFERIOR a ela)

    Depois, para embasar a suposta “idade” de quando esta suposta conjectura IMPOSSÍVEL (visto que só a gravidade não é o suficiente para gerar fissão ou fusão nuclear) aconteceu, utiliza-se um método, que igualmente a conjectura, se baseia em fé cega, (no caso, o método de datação radioativa)
    O método baseia-se na crença de que os isótopos filhos, no momento da origem da rocha, eram inexistentes (conjectura já EMPIRICAMENTE refutada, visto que foram identificados isotopos filhos em rochas vulcânicas recentes).

    É o uso da fé para embasar uma conjectura fundamentada em fé.

    Fico me perguntando, será que os CRIADORES da ciência moderna e do método científico (grande parte, CRISTÃOS) uma vez já pensaram que a ciência se tornaria uma religião secular, onde crenças fundamentadas em fé cega seriam impostas como fatos?
    Eu acho que não 😛

    1. Já lhe ocorreu que quem trata a segunda lei da termodinâmica como dogma — e mesmo assim sem entendê-la direito — é você? 😛

      1. Salvador
        Tu chamas o universo de um sistema FECHADO e eu que não entendo de termodinâmica?
        rsrsrs
        Tu sabes mesmo diferenciar sistemas termodinâmicos, Salvador?
        Segue um link didático que irá te esclarecer:
        http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/leis-da-termodinamica/primeira-lei.php

        P.S: Eu acho incrível uma pessoa que se diz jornalista científico, autor de 11 livros da área, não saber os conceitos BÁSICOS de sistemas termodinâmicos e nem onde o UNIVERSO se enquadra.
        De onde tiraste que o universo é um sistema FECHADO?
        Se ele fosse fechado ele trocaria ENERGIA com outro sistema. Por um acaso o Salvador acredita que há outro universo em que o nosso universo esteja inserido?

        1. O Universo é um sistema fechado. Ele está em contato com mais o quê, para não ser fechado? Por ser tudo que existe ele necessariamente é fechado. E você não entende mesmo a segunda lei da termodinâmica. Mas normal. Não espero nada diferente de você. Você só repete sempre as mesmas coisas. É cansarivo e chato. Estou afinzaço de te dar um cartão vermelho. Modere-se.

          1. Salvador

            O Universo é um sistema fechado. Ele está em contato com mais o quê, para não ser fechado?

            Mas o fato dele não estar em contato com mais nenhum outro sistema o torna ISOLADO e não fechado.
            Um sistema fechado possui contato com outros sistemas. A diferença dele para o sistema aberto, é que no fechado não há troca de matéria. O resto (como energia e trabalho) o sistema fechado interage com outro sistema.

            Você só repete sempre as mesmas coisas.

            Mas minha repetição só ocorre pois tu repetes o mesmo erro.

            Estou afinzaço de te dar um cartão vermelho. Modere-se.

            Se quiser me dar cartão vermelho, fique a vontade. Como proprietário do seu blogue, está em pleno direito (muito embora este comportamento demonstre fraqueza).
            Porém te adianto que os teus cartões serão frequentes, visto que aprovados ou não, meus comentários continuarão a existir.
            🙂

          2. dá cartão vermelho pra ele sim, Salvador!!!
            já não dá nem pra dar risada das ideias deles!
            ele só se tornou chato mesmo, sem nada paraa acrescentar! 🙂
            ninguém vai sentir falta…

          1. Ah, mas o Paul Dirac é outro “religioso científico” que não segue a santa interpretação errada da segunda lei da termodinâmica, proclamada por Jesus no monte das Oliveiras… rs

          1. Tu deves conhecer bem o wikipedia para dizer que minha cultura supostamente provem de lá, correto?
            rsrsr

        2. consegue reproduzir palavra por palavra dos verbetes de cor!!! estou impressionado com seu conhecimento!

          1. David, só Ctrl-C / Ctrl-V. Já, já vem dar a última palavra para o que estou postando, kkkks.
            Veja o bate boca no post de 23/01/2017, ‘Ensaio geral” da vida complexa na Terra.
            Lá o Salvador, pela 1ª vez mandou ele falar com o Papa: Virou bicho. Odeia o Papa e a Igreja Católica.
            rsrsrs

          2. Sério, Raf???

            Caramba, como alguém pode odiar o Papa?

            Gosto dele, acho um cara super legal, bacana, com o único grave defeito de ser argentino…

            Bom, mas ninguém é perfeito, né!!

            Sempre imaginei que o anti-cristo seria argentino, hehehehe!!!

    2. “a força da gravidade, em um punhado de gás dissipado no vácuo, irá tirar ENERGIA O SUFICIENTE (sei lá de onde) para realizar um processo de fusão nuclear”.

      Como assim, sei lá de onde???? Do calor absurdo gerado pelo atrito do gás esmagado pela própria gravidade!!

      O ser humano só consegue gerar calor suficiente para dar início à fissão através de uma explosão de fusão nuclear. Mas na natureza esse calor pode ser gerado de outra forma.

      Isso é tão básico que só reforça a teoria do mc de que o diego morelli é um troll.

      1. Perna

        Como assim, sei lá de onde???? Do calor absurdo gerado pelo atrito do gás esmagado pela própria gravidade!!

        Tens alguma observação empírica, em que podemos COM NOSSOS OLHOS OBSERVAR (sem o uso da imaginação ou fé cega) a SUPOSTA ação da gravidade “esmagando” o gás, criando o SUPOSTO calor “absurdo” que SUPOSTAMENTE gera a fusão nuclear EM PLENO VÁCUO?
        Poderia citar o periódico científico que corrobora de forma cabal esta conjectura hipotética?

        Se conseguir me mostrar “in loco” pelo menos UMA fusão nuclear se originando sozinha, então aí sim as suas palavras terão algum crédito para os CÉTICOS a evolução cósmica/estelar (meu caso).
        E aí, tem alguma observação para compartilhar?
        No aguarde da suposta fonte (caso tenha, é claro) rsrsrs
        😉

        as na natureza esse calor pode ser gerado de outra forma.

        Pode mesmo? Será? Pois bem, cadê a evidência EMPÍRICA desta tua crença?
        O único lugar onde a deusa “mãe natureza” pode gerar a fusão nuclear é na imaginação fértil dos evolucionistas. No mundo REAL ela gera ENTROPIA do sistema, fazendo com o que os gases SE DISPERSEM (por isso observamos sóis morrer e não nuvens de gases virarem sóis)

        P.S: Troll é um rebelde sem causa que vê prazer em criar discórdia.
        Eu somente sou um questionador, inconformado com proselitismos evolucionistas pseudos-factuais, que utiliza de bom humor e sarcasmo para expor minhas idéias.
        🙂

        1. Você é um sem noção, isso sim…

          Vai! Dá uma aula de Termodinâmica aqui pra gente… kkkkkkk

          Vc é físico, eng. químico ou eng. mecânico pra falar disso com tanta propriedade?

          Pra mim vc mais parece um estudante revoltado de uma universidade de fundo de quintal querendo sr auto didata mas não sabe interpretar um livro de ciência… e vem falar de entropia!!! kkkkk Desculpe-me mas é o que parece!

          1. Nah, ele é só um fanático religioso que copia e cola argumentos mal-arrumados para se desfazer da ciência em favor de sua visão dogmática de mundo.

          2. sinceramente, não vejo como um engenheiro mecânico poderia contribuir com esta discussão.
            novamente você parece estar confundindo as coisas…

          3. Acho que argumento de autoridade nunca é bom. Ninguém precisa ter formação específica para entender alguma coisa, contanto que ela tenha sido bem explicada e ele tenha uma cultura científica adequada. Claramente o Diogo não entende a segunda lei da termodinâmica. Mas, em defesa dele, acho que ele nem TENTA entender. A papagaiada que ele publica é réplica de tosqueiras criacionistas. Como alguém poderia esperar que ele aprendesse sobre entropia num site desses?

          4. Salvador
            As evidências apontam para o contrário. Tu és que não parece entender muito bem da Termodinâmica, ao ponto de não conseguir identificar as diferenças dos sistemas.
            Caso entendesse, JAMAIS diria que o universo é um sistema FECHADO, quando claramente ele se posiciona como ISOLADO.
            Qualquer estudante básico em física sabe disso. Mas tu, autor de 11 livros, não.

          5. Algum estudante de física e leitor do blog, responde, por favor? Eu estou de saco cheio desse cara. Não respondo mais.

        2. “Tens alguma observação empírica, em que podemos COM NOSSOS OLHOS OBSERVAR (sem o uso da imaginação ou fé cega) a SUPOSTA ação da gravidade “esmagando” o gás, criando o SUPOSTO calor “absurdo” que SUPOSTAMENTE gera a fusão nuclear EM PLENO VÁCUO?”

          “Se conseguir me mostrar “in loco” pelo menos UMA fusão nuclear se originando sozinha, então aí sim as suas palavras terão algum crédito”

          essa é fácil: S O L .

          1. Cláudia, eu barrei um comentário seu que ironizava com os semi-analfabetos religiosos. Achei por bem não publicar, OK?

          2. Misturando ignorância, religião, homossexualidade? Melhor não. rs
            Não leve a mal. Não quero que a gente cultive ódio de religiosos à toa. 😉

          3. Claudia
            Sol? Por um acaso observase EMPIRICAMENTE o sol se formar?
            Caso sim então deves ser bem velhina, não? rsrsrs

          4. Diogo, não observamos empiricamente NOSSO sol se formar, mas observamos empiricamente vários outros sóis, que humildemente acreditamos que não sejam muito diferentes dos nossos, em vários estágios de formação. a dedução lógica (leia Sherlock Holmes, vai te ajudar muito com isto!!) nos leva a crer que a história de nosso próprio sol deve ter sido bem parecida!

          5. David Machado Santos Filho

            “”observamos empiricamente vários outros sóis””

            É mesmo? poderia demonstrar o suposto “sol” formado dos gases que supostamente tenhamos observados empiricamente?
            Veja bem, observar empiricamente é visualizar os gases, observar o seu suposto agrupamento, observar o suposto início “natural” de sua fusão nuclear e por fim observar o “sol” já formado.
            Observar empiricamente não sair “catando cavaco” pelo espaço, e com um dogma a priori tentar identificar formações que condizem com a fé pré-estabelecida.
            E aí, tens alguma observação in loco para sanar o meu ceticismo?

            “”em vários estágios de formação””

            Espere aí, as suas “observações empíricas” são achados ISOLADOS e INDIVIDUAIS de nebulosas, gases em formatos espirais (ERRONEAMENTE chamado de disco protoplanetário) ou até mesmo estrelas já formadas que POR FÉ consideram estágios de formação, ou é uma observação de uma nebulosa, sofrendo um colapso gravitacional, que por sua vez transforma certos gases em um conglomerado, gerando por fim a estrela pela fusão nuclear?

          6. “Espere aí, as suas “observações empíricas” são achados ISOLADOS e INDIVIDUAIS de nebulosas”

            Lendo isto, me pergunto sinceramente se você sabe o que significa “observação empírica”…

        3. “Como assim ‘não-ionizado’? Tu és que defende esta conjectura. Em nenhum momento me referi a gases neutros no processo.”

          É, já chega. Comprovo que vc não faz a mínima ideia do que está falando, e eu não tenho tempo a perder contigo.

          Só um toque, a maior parte da matéria do universo é neutra, já que mantes equilibrio eletrostático entre o núcleo positivo e os elétrons negativos da eletrosfera é a tendência natural.

          Mas depois da “vasta cultura” que demonstrou aqui, não espero mesmo que você seja capaz de compreender isto…

          1. David Machado Santos Filho

            “”Comprovo que vc não faz a mínima ideia do que está falando, e eu não tenho tempo a perder contigo. “”

            Tu és que não tens a menor ideia do assunto por dizer tamanha besteira.
            Após o suposto colapso gravitacional em que supostamente os gases começam a “girar em círculos”, aquecendo-se (supostamente virando galáxias), pelo “choque” e o momento angular da força gravitacionalo, os gases neutros se tornaram-se plasma (gases ionizados)
            Será que tu, um crente evolucionista, não compreende a própria fé que está a defender?

            “”Só um toque, a maior parte da matéria do universo é neutra, já que mantes equilibrio eletrostático entre o núcleo positivo e os elétrons negativos da eletrosfera é a tendência natural.””

            Não após o suposto colapso gravitacional que supostamente deu movimento as partículas (ionizando-as).
            Gases neutros são frios, inertes (ou quase) e equilibrados, nem sequer fazendo parte da suposta origem natural das estrelas (supostamente composto por plasma que são quentes, agitados e desequilibrados).
            Novamente David, será que tu não conhece a própria fé que professa?

          2. “Após o suposto colapso gravitacional em que supostamente os gases começam a “girar em círculos”, aquecendo-se (supostamente virando galáxias), pelo “choque” e o momento angular da força gravitacionalo, os gases neutros se tornaram-se plasma (gases ionizados)”

            PUTZ, agora está confundindo formação de estrelas com formação de galáxias.
            Tem uma “pequena” diferença de escala entre eles, não acha?

            Como disse antes, quanto mais cutuca, mais fede…

          3. “Será que tu, um crente evolucionista, não compreende a própria fé que está a defender?

            E me pergunto o que é que formação estelar (cosmologia) tem a ver com evolucionismo (biologia).
            O que alhos tem a ver com bugalhos??

          4. David Machado Santos Filho

            “PUTZ, agora está confundindo formação de estrelas com formação de galáxias.
            Tem uma “pequena” diferença de escala entre eles, não acha?”

            Mas o primeiro é consequência do segundo e os processos em si (formação de galáxias ou sistemas), segundo vossa crença, são similares.

            E me pergunto o que é que formação estelar (cosmologia) tem a ver com evolucionismo (biologia).
            O que alhos tem a ver com bugalhos??

            Eu é que pergunto. Porque vocês pegaram a lógica da crença de Darwin e expandiram para o cosmos ( EVOLUÇÃO cósmica) para as estrelas ( EVOLUÇÃO estelar) e para compostos químicos ( EVOLUÇÃO química)?

          5. então, estrelas não estão sujeitas à seleção natural, nem as galáxias. não são seres vivos competindo por recursos. ninguém expandiu a evolução de darwin para a evolução estelar. a mesma palavra pode ter significados distintos dependendo do contexto em que é inserida.

            Diogo, você é uma besta.

          6. David Machado Santos Filho

            então, estrelas não estão sujeitas à seleção natural, nem as galáxias. não são seres vivos competindo por recursos.

            Mas elas, assim como os seres vivos, segundo vossa fé, estão em um processo de “evolução” (muito embora empiricamente observamos apenas a “involução” dos mesmos). Isso demonstra que a lógica de Darwin, que até então era limitado a esfera biológica, foi ampliada por vocês, as esferas cósmica, estelar e química.
            A prova disso está no fato de que NINGUÉM, alguma vez cogitou mencionar “evolução”, nas esferas não biológicas, ANTES de Darwin virar profeta com a publicação de sua “bíblia”.
            O fato, quer tu goste ou não é que a “evolução” se tornou um tipo de deus para aqueles que desejam NEGAR um Deus pessoal.

    3. “de que a força da gravidade, em um punhado de gás dissipado no vácuo, irá tirar ENERGIA O SUFICIENTE (sei lá de onde) para realizar um processo de fusão nuclear para transforma-los em sóis”

      olha, parece que quem não está entendendo nada é você…
      cada molécula da nebulosa original tem uma energia potencial, tanto maior quanto mais distante está do centro de massa desta nebulosa. não se consegue energia do nada, a energia necessária para iniciar o processo de fusão vem da transformação da energia potencial somada de todas as moléculas de gás, que por sua vez inicia uma fusão ainda mais energética!

      e antes que você pergunte, esta energia da fusão TAMBÉM não vem do nada. de certa forma podemos considerar que os núcleos atômicos afastados também possuíam um tipo de energia potencial (devido agora às forças de interação nuclear, e não à gravitacional), que ao serem aproximados pelo esmagamento gravitacional se transformam em outra forma de energia que “acende” o núcleo das estrelas.

      espero que tenha ficado claro agora. se não ficou, também não ligo a mínima. 🙂

      1. David Machado Santos Filho
        O ponto em questão é: “A gravidade SOZINHA tem “poder” para agrupar absurdamente cada molécula da nebulosa ao ponto de QUEBRAR A BARREIRA ELETROSTÁTICA desencadeando o INÍCIO do processo de Fusão Nuclear?””

        Sabia que esta barreira IMPEDE as moléculas da nebulosas se aproximarem?
        Com certeza não, né?
        É como se fossem imãs, com os polos iguais, se REPELINDO a uma certa distância devido à força eletrostática que atua entre seus prótons (repulsão eletromagnética)
        Como tu explicas então a proposta que a gravidade, SOZINHA, conseguirá quebrar a repulsão das moléculas e INICIAR o processo de fusão?
        Outra coisa, acha mesmo que unir prótons e nêutrons de dois átomos para formar um único núcleo atômico é fácil?

        Veja por exemplo o Reator EXPERIMENTAL Wendelstein 7-X e os seus processos envolvidos.
        Tu realmente acha que este reator é apenas uma câmara gravitacional onde gases são inseridos e pressionados, fazendo acontecer tudo sozinho e ao acaso?
        Não. O reator possui vários componentes que não apenas isola o processo como também o direciona.

        Que visão simplista tu possui, não? Somente com uma visão limitada e simplista do universo e da vida a “evolução” pode ser possível em todas as esferas.
        Lama vira vida e gases vira sóis.
        Agora quando analisamos os detalhes e pormenores, a questão fica mais complicada.

        1. bom, diogo, leia isto (introdução básica, eu sei!), faça as contas e verifique se a “gravidade sozinha” tem o poder de quebrar a barreira eletrostática.

          eu calculei e me convenci. talvez você tenha uma capacidade maior de visão e perceba algum furo nas deduções. por favor, NÃO DEIXE DE NOS AVISAR se econtrar!!!

          http://www.xviisemic.esy.es/resumos/db/IV/TiagodosAnjos.pdf

          1. David Machado

            bom, diogo, leia isto (introdução básica, eu sei!), faça as contas e verifique se a “gravidade sozinha” tem o poder de quebrar a barreira eletrostática.
            Na verdade não considero o trabalho de Tiago Dos Anjos Almeida básico. Eu o vejo como INCOMPLETO.
            Para tratarmos da ação da gravidade, assim como seus limites, teremos que ter, pelo menos, métodos e cálculos matemático ESPECÍFICOS a gravidade (como exemplo a lei da gravitação universal ou a teoria geral da relatividade)
            O Tiago os ignorou, partindo como axioma básico para o raciocínio lógico que o elementos JÁ ESTAVAM “agrupados” tendo portanto “quebrado” a barreira eletrostática.
            Com outras palavras, todo raciocínio lógico que ele elaborou partiu da SUPOSTA força gravitacional já empregada. Ele não descreveu COMO esta força poderia SUPOSTAMENTE quebrar a barreira.

            eu calculei e me convenci
            Convenceu do que? Rapaz, com este teu comentário acredito que não entendeste “bulhufas” do que lá estava descrito.
            Não encontrei em nenhum cálculo dele relacionado a gravidade em si.
            Vemos que se embasou no teorema virial e fez menção até a constante de Boltzmann.
            Nenhuma das duas se tratam da gravidade e suas limitações em si.

            talvez você tenha uma capacidade maior de visão e perceba algum furo nas deduções.
            Não sei se é maior capacidade de visão, mas que eu percebi furo, isso sim encontrei.
            O furo está justamente onde disse anteriormente, toda teoria “elaborada” pelo Tiago, partiu do axioma de que a gravidade possui este suposto poder e que a Barreira Eletrostática já estava quebrada.
            Isso pode ser percebido em seu próprio comentário:

            “”Quando uma nuvem de gás e poeira intergaláctica (com tamanho de milhares de anos luz) choca com outra, ou passa por uma região densa de um braço espiral, ela começa a colapsar.
            Começa ai então o processo de formação das estrelas, a ação da gravidade vai fazendo com
            que cada vez mais a massa se contraia em direção ao centro. O tempo de colapso dessa
            nuvem é calculado considerando a nuvem como uma distribuição homogênea e esférica de
            gás e poeira, com isso podemos usar a equação do movimento de um elemento de massa m
            que se encontra na superfície de uma distribuição esférica de massa””

            Perceba que nesta frase ele PRESSUPÕE que a gravidade já tinha feito a massa SUPOSTAMENTE se contrair no centro e então A PARTIR desta pressuposição, ele realizou os seus cálculos matemáticos.
            Ora, mas o meu ceticismo é JUSTAMENTE no ponto em que ele pressupôs, sem PROVAR que a suposição era verdadeira.
            Pouco me importa o que vem depois. O que me importa é a veracidade do que CAUSA o depois (algo que o Tiago não abordou)

            E aí, existe alguma prova de que a gravidade sozinha poderá agrupar as moléculas ao ponto de quebrarem a barreira eletrostática?

          2. Bom, não sei de onde você tirou esta ideia de que se trata da “Teoria do Tiago”, e não conseguiu enxergar o fato óbvio de que se trata de um simples resumo escolar com uma explicação simplificada dos trabalhos reunidos de negro Schwarzschild, Reissner, Nordstrom, entre outros nomes…

          3. e pelo jeito você não entendeu uma vírgula do que falei a respeito de não existir esta sua tal barreira eletrostática numa nuvem de gás neutro, e que ela só começa mesmo a fazer efeito quando os átomos já estão suficientemente próximos entre si.

            supondo-se esta sua hipótese absurda de que esta barreira eletrostática existe o tempo todo, não existiria matéria líquida e muito menos sólida no universo. pior, os gases estariam sempre se distanciando, já que a força de repulsão eletromagnética é bem mais forte que a gravitacional para qualquer distância de separação.

            te faltam noções básicas de eletrostática para sustentar suas argumentações…

          4. para nossa sorte, ao contrário da força gravitacional que é sempre atrativa, a força eletromagnética é tanto atrativa quanto repulsiva, o que nos cria condições para existirem regiões saudavelmente neutras para vivermos…

          5. mas percebo claramente seu principal pressuposto errôneo: a de que a força eletromagnética é unicamente repulsiva, fazendo os núcleos atômicos se afastarem sempre.

            se esqueceu que elétrons também têm amesma carga que os prótons, porém se sinal oposto. são atraídos pelo núcleo atômico, e vice-versa (a propósito, é o que os mantém em seus respectivos orbitais). desta forma, a uma boa distância da última camada eletrônica (e isto, em níveis atômicos, é uma distância BEEEM pequena) o átomo de gás não-ionizado se torna neutro para todos os efeitos, não atraindo nem repelindo cargas elétricas externas. na verdade, tal carga é ao mesmo tempo atraído e repelida pelo átomo, mas a resultante é nula. apesar da força gravitacional ser incomparavelmente mais fraca que a eletromagnética, qualquer coisa positiva (atrativa, por convenção) é maior que zero, e os átomos se atraem por interação gravitacional.

            existe sim um ponto da compressão onde os efeitos eletromagnéticos começam a ficar apreciáveis, mas neste nível começam então a atuar regras, exaustivamente confirmadas apesar de pouco compreendidas ainda, da mecânica quântica.

            bom, paro por aqui. se as explicações até agora não conseguiram convencer, desisto. não pretendo dar uma aula gratuita de física nuclear aqui… 🙂

          6. David Machado Santos Filho

            “”Bom, não sei de onde você tirou esta ideia de que se trata da “Teoria do Tiago”, e não conseguiu enxergar o fato óbvio de que se trata de um simples resumo escolar com uma explicação simplificada dos trabalhos reunidos de negro Schwarzschild, Reissner, Nordstrom, entre outros nomes…””

            Na minha frase “elaborado” pelo Tiago não percebeu as aspas?
            Chamei de “teoria do Tiago” pois foi ele que fez o resumo.

            “”e pelo jeito você não entendeu uma vírgula do que falei a respeito de não existir esta sua tal barreira eletrostática numa nuvem de gás neutro””

            O fato de não ter concordado não significa que não ter entendido.
            Basicamente, com palavras simples, você defende que gases “frios” (neutros) e “quentes” (ionizados) agrupam-se pela gravidade em um único ponto e depois de atingirem uma certa quantidade de massa, contraem “absurdamente” fazendo a fusão nuclear acontecer, correto?
            Então, através da “teoria” do Tiago (observe as aspas desta vez, ok?) tentaste ilustrar, com cálculos matemáticos a tua fé, certo?

            e que ela só começa mesmo a fazer efeito quando os átomos já estão suficientemente próximos entre si. “”

            Negativo. Em um núcleo com seus prótons ionizados a repulsão ocorre a grandes distâncias.
            Os núcleos nem sequer aproximam.

            “”supondo-se esta sua hipótese absurda de que esta barreira eletrostática existe o tempo todo, não existiria matéria líquida e muito menos sólida no universo.””

            Mas eu não defendo isso.
            Eu disse que nos gases envolvidos no suposto nascimento das estrelas (já ionizados) a barreira eletrostática impedem o agrupamento dos núcleos. Porém a força gravitacional os deixariam a um certo limite, formando uma grande nebulosa.
            O acréscimo de gases neutros é por sua conta, não minha.

            pior, os gases estariam sempre se distanciando, já que a força de repulsão eletromagnética é bem mais forte que a gravitacional para qualquer distância de separação.

            Eu também não disse isso.
            A Gravidade, teria ação mesmo com a repulsão, fazendo os gases se agruparem a um certo limite (como bem observamos nas nebulosas)

            te faltam noções básicas de eletrostática para sustentar suas argumentações…

            Acredito que na verdade me falta uma forma de identificar a capacidade de entendimento alheio. Quando acho que está a me acompanhar, percebo que está muito longe de me entender.
            Digo Abacaxi e tu entendes Laparoscopia.
            Assim fica difícil um dialogo racional. rsrsrsrs

            mas percebo claramente seu principal pressuposto errôneo: a de que a força eletromagnética é unicamente repulsiva, fazendo os núcleos atômicos se afastarem sempre.

            Mas ela é, quando TODOS elementos estão ionizados.
            Só há atração pela força nuclear forte quando os átomos estão BEEEM próximos

            “”se esqueceu que elétrons também têm amesma carga que os prótons, porém se sinal oposto. são atraídos pelo núcleo atômico, e vice-versa””

            Nem mesmo a atração dos elétrons podem anular a repulsão dos prótons, portanto mesmo assim a barreira continua

            “”o átomo de gás não-ionizado se torna neutro para todos os efeitos””

            Como assim “não-ionizado”? Tu és que defende esta conjectura. Em nenhum momento me referi a gases neutros no processo.

            “”bom, paro por aqui. se as explicações até agora não conseguiram convencer, desisto””

            Mas as tuas explicações nem sequer abordaram COMO supostamente a gravidade agruparia os gases formando um só “corpo”. Nem mesmo quando utilizaste a conjectura hipotética dos gases neutros no processo da suposta formação estelar (o que é um absurdo)
            Mesmo que TODOS os gases fossem neutros, a gravidade não teria capacidade de agrupa-los desta forma (como por exemplo as nuvens do céu, onde não são agrupados como “luas d´água” mas sim como “nebulosas”)

            “”não pretendo dar uma aula gratuita de física nuclear aqui””

            Aula? Como seria se um aluno te perguntasse uma coisa e tu respondesse outra por não entender o que ele disse?
            Com certeza seria um professor terrível.
            😀

        2. pra resumir um pouco a história (sei que você tem capacidade suficiente para compreender os argumentos, mas talvez tenha coisas muito mais importantes para fazer do que se preocupar com estas questões sem importância), o que se conclui destas deduções não é se é ou não possível uma nuvem de gás colapsar e iniciar fusões nucleares em seu núcleo, e sim qual a densidade e massa necessárias para o processo FATALMENTE começar a acontecer.

          não se pergunta mais SE isto pode acontecer (isto é passado, de um ou dois séculos atrás), e sim QUANDO isto começa a acontecer.

          ficou claro?

          1. David Machado

            o que se conclui destas deduções não é se é ou não possível uma nuvem de gás colapsar e iniciar fusões nucleares em seu núcleo, e sim qual a densidade e massa necessárias para o
            processo FATALMENTE começar a acontecer.
            Ficou Claro?

            Mas a chave não está na densidade ou na massa mas na PRESSÃO DANTESCA que as une ao ponto de quebrar a Barreira eletrostática (que fazem os elementos se repelirem).
            O que não deve ter ficado claro a ti é que o Tiago, nem mesmo nos cálculos apresentados, sequer citou COMO a gravidade poderia tal feito “milagroso”.
            Sem este “milagre”, ainda que houvessem atração gravitacional entre os elementos, eles permaneceriam em uma certa distância, formando uma grande nebulosa, mas NUNCA uma estrela.
            Em forma de analogia é como se a gravidade, SOZINHA, conseguisse unir imãs com a mesma polaridade, no vácuo.
            Tu realmente acredita que isso poderá acontecer?
            Acha mesmo que SOMENTE a gravidade poderá juntar dois imãs com seus dois polos iguais?

          2. “Tu realmente acredita que isso poderá acontecer?
            Acha mesmo que SOMENTE a gravidade poderá juntar dois imãs com seus dois polos iguais?”

            Primeiro, tente acertar a conjugação da segunda pessoa na próxima vez, ou então evite usá-la.

            2º ponto, não preciso acreditar nisso, pois posso calcular e provar facilmente.

            3º, o fenômeno magnético está relacionado, mas não é a mesma coisa que repulsão eletrostática. a propósito, magnetismo só existe se as cargas elétricas estão se movendo…

            4º por maior que seja a repulsão das cargas, ela e finita. sempre pode ser vencida por uma quantidade finita de massa fazendo pressão sobre um centro de massa. pode ser necessário MUITA MASSA (e de fato é, nunca disse que uma nuvenzinha gasosa qualquer consegue virar estrela), mas matéria gasosa é o que não falta no universo

            Enfim, se você tiver uma explicação melhor e mais consistente para a origem das estrelas, de preferência alguma que não envolva velhinhos mágicos de cabelo branco dizendo abracadabras por aí, sou todo ouvidos… 😀

          3. e algo que você ainda não se deu conta, diogo, é que esta repulsão eletrostática só começa a agir mesmo quando os átomos estão muito próximos, rompendo os limites das suas eletrosferas. a distância maiores que estas os átomos do gás são neutros. melhor explicando, um núcleo é repelido pelo núcleo de seu vizinho na mesma intensidade em que é atraído por sua eletrosfera, e as forças de repulsão e atração se anulam.

            quanto às pressões dantescas… bem, veja que vênus tem uma massa muito inferior que a menor das estrelas que podemos imaginar, e ainda assim a simples força de gravidade consegue segurar uma massa de gás em torno dele com uma pressão na superfície mais de 90 superiores à pressão aqui na terra. e a atmosfera de vênus tem algo em torno de irrisórios 100 km de espessura… compare isto com a bola gasosa de nosso próprio sol, que tem em torno de 700.000 km de raio, e você não achará mais tão difícil assim atingir as tais “pressões dantescas” capazes de vencer a repulsão entre os núcleos e iniciar a fusão nuclear.

            além disso, a distâncias ainda menores começa a agir a força nuclear forte, atrativa, que ultrapassa em vários níveis de escala a própria repulsão elétrica. é de fato a que faz a fusão nuclear acontecer.

            podemos visualizar isto como alguém empurrando uma pedra por uma barreira íngreme, mas que lá no finzinho acaba num precipício. este alguém é a força gravitacional tentando vencer a força de repulsão elétrica, a ladeira íngreme. é difícil chegar lá no topo, mas uma vez que se consiga ultrapassá-lo um pouquinho a força nuclear forte começa a agir, e vira uma queda só…

          4. David Machado Santos Filho

            Primeiro, tente acertar a conjugação da segunda pessoa na próxima vez, ou então evite usá-la.

            Não estamos na aula de português, portanto, foque-se no argumento principal, ou então evite desviar do assunto, utilizando com a falácia “Red Herring”
            P.S: “Tu realmente acreditas” é a conjugação correta, portanto ERRAS ao classificá-la como incorreta.

            2º ponto, não preciso acreditar nisso, pois posso calcular e provar facilmente.

            Para calcular, precisarás de um axioma que precede o calculo. Este axioma, por definição, não poderá ser provado, logo deverás, POR FÉ, crer que o mesmo é verdadeiro.

            3º, o fenômeno magnético está relacionado, mas não é a mesma coisa que repulsão eletrostática. a propósito, magnetismo só existe se as cargas elétricas estão se movendo…

            Percebemos que neste comentário, que infelizmente não conseguiste discernir as figuras de linguagem em meus argumentos, tomando uma ANALOGIA como LITERAL.
            A comparação entre imãs e gases, não foi referida a composição, mas a relação de causa e efeito.

            4º por maior que seja a repulsão das cargas, ela e finita. sempre pode ser vencida por uma quantidade finita de massa fazendo pressão sobre um centro de massa.

            Que tal dizer algo que eu não saiba e não tenha comentado?
            😉

            Não tenho dúvidas que uma entidade onipotente e onipresente poderia, com facilidade, agrupar os elementos que naturalmente SE REPELEM, ao ponto de pressiona-los ao não se repelirem mais, INICIANDO (pois a pressão é APENAS o INÍCIO, caso não saiba) o processo de fusão nuclear.
            Porém quando tu tentas substituir esta entidade, pela gravidade, aí a situação se complica.
            Uma porque os elementos em si não permitem agrupamento (visto que eles se repelem)
            Outra que a força gravitacional, a uma “nuvem” não tende a agrupa-la de forma centralizada, mas sim a a grega-las em nuvens maiores, uniformemente.
            A analogia é simples para a força gravitacional, basta analisar a formação das nuvens de vapor em nosso planeta, onde a gravidade não as sai transformando em “Luas d´água”.
            Quando elas estão em maiores quantidades, elas se agrupam em maior EXTENSÃO, uniformemente.

            pode ser necessário MUITA MASSA (e de fato é, nunca disse que uma nuvenzinha gasosa qualquer consegue virar estrela), mas matéria gasosa é o que não falta no universo

            E alguma vez já foi EMPIRICAMENTE observado alguma matéria gasosa virando estrela?
            Já conseguimos verificar esta suposta “magica” que tu declaras que a gravidade consegue fazer, in loco?

            Enfim, se você tiver uma explicação melhor e mais consistente para a origem das estrelas, de preferência alguma que não envolva velhinhos mágicos de cabelo branco dizendo abracadabras por aí, sou todo ouvidos

            Velhinhos mágicos de cabelo branco dizendo abracadabras?? Quem defende isso??
            A meu ver, quem defende este absurdo não é muito diferente de quem defende o absurdo de explosões do nada, SOZINHO, virando universo.
            ;-P

          5. Davi Machado Santos Filho

            e algo que você ainda não se deu conta, diogo, é que esta repulsão eletrostática só começa a agir mesmo quando os átomos estão muito próximos, rompendo os limites das suas eletrosferas. a distância maiores que estas os átomos do gás são neutros.

            Claro que me dei conta. E é JUSTAMENTE por isso que sou cético quando dizes que a gravidade poderá pressionar os gases DE FORA PARA DENTRO E CENTRALIZADAMENTE ao ponto de quebrar esta barreira.

            melhor explicando, um núcleo é repelido pelo núcleo de seu vizinho na mesma intensidade em que é atraído por sua eletrosfera, e as forças de repulsão e atração se anulam.

            Nada a haver.
            A barreira, além de agir como uma força de repulsão, ISOLA a atração. Portanto a repulsão prevalece.
            Só há atração se a barreira for quebrada e para isso, deverá haver uma pressão EXTERNA COLOSSAL.

            quanto às pressões dantescas… bem, veja que vênus tem uma massa muito inferior que a menor das estrelas que podemos imaginar, e ainda assim a simples força de gravidade consegue segurar uma massa de gás em torno dele com uma pressão na superfície mais de 90 superiores à pressão aqui na terra.

            Mas Vênus JÁ É um planeta FORMADO e a sua força gravitacional JÁ ESTÁ centralizada, atuando de DENTRO PARA FORA.
            Se dissiparmos toda a sua massa, desfazendo a sua esfericidade e transformando-a em uma grande nebulosa, a sua força gravitacional “DISSIPARIA” IGUALMENTE, tornando o agrupamento uniforme não havendo nenhuma força de FORA PARA DENTRO capaz de torna-la esfera novamente.

            compare isto com a bola gasosa de nosso próprio sol, que tem em torno de 700.000 km de raio, e você não achará mais tão difícil assim atingir as tais “pressões dantescas” capazes de vencer a repulsão entre os núcleos e iniciar a fusão nuclear.

            Qual dos dois tem mais massa, o Sol ou a Nebulosa da Águia?
            Porque mesmo a Nebulosa da Águia possuindo uma massa muito maior, não a vemos como como uma esfera, mas sim como uma nebulosa?
            Consegues responder?

            além disso, a distâncias ainda menores começa a agir a força nuclear forte, atrativa, que ultrapassa em vários níveis de escala a própria repulsão elétrica. é de fato a que faz a fusão nuclear acontecer.

            Mas para haver “distâncias menores” a barreira eletrostática terá de ser quebrada primeiro. E para haver quebra da barreira, será necessário uma pressão “dantesca”, de FORA para DENTRO.
            Como que a gravidade faria este milagre sendo que ela atua como uma atração UNIFORME sobre os gases?
            Se a massa SOZINHA conseguisse dar poderes a gravidade para fazer este milagre, como disse anteriormente, a Nebulosa da Águia não seria uma nebulosa, mas sim uma GRANDE esfera.

            podemos visualizar isto como alguém empurrando uma pedra por uma barreira íngreme, mas que lá no finzinho acaba num precipício. este alguém é a força gravitacional tentando vencer a força de repulsão elétrica, a ladeira íngreme.

            Para esta tua analogia fazer sentido, todos os gases da nebulosa deveriam ter sido EMPURRADAS (repulsão), EXATAMENTE em direção de um único centro.
            Porém a Gravidade é uma força de ATRAÇÃO e não de REPULSÃO.
            Portanto não vejo como a sua analogia se enquadraria no tema em questão.

          6. diogo, ficou claro para mim que discutir contigo é igual mexer num montinho de m#rd*: quanto mais eu cutucar, mais vai feder…

            então para mim já deu. seja feliz aí com estas suas fantasias!!

          7. “Nada a haver.”???????

            na boa diogo, sei que isto não é aula de português, mas tem coisas que realmente doem em nossos ouvidos… :-S

          8. “Não tenho dúvidas que uma entidade onipotente e onipresente poderia, com facilidade, agrupar os elementos que naturalmente SE REPELEM”

            Esta sua entidade onipotente é capaz de criar alguma coisa que ela não possa destruir?

            OPS, bug cerebral detectado! 😀

          9. David Machado Santos Filho

            “”diogo, ficou claro para mim que discutir contigo é igual mexer num montinho de m#rd*: quanto mais eu cutucar, mais vai feder…””

            O que houve, a sua fé está começando a se abalar?
            rsrsrs

            “”então para mim já deu. seja feliz aí com estas suas fantasias!!””

            Não são fantasias, são FATOS.
            Os elementos existentes nos gases cósmicos (núcleons), por composição natural e fenômenos físicos, se repelem.
            A gravidade é uma força de ATRAÇÃO ISOLADA DE UM CORPO e não REPULSÃO.

            Estas dois fatos, por si só, refutam a fé cega de que o conglomerados de gases, no vácuo, um dia se agruparão e se pressionarão ao ponto de iniciarem uma fusão nuclear.
            A lógica não é complicada e se deixar de lado, pelo menos por um momento a sua fé, verá o quão absurdo é o que defendes.

            Para haver Fusão Nuclear primeiramente será necessário a união de dois núcleos. Estes núcleos a GRANDES distâncias SE REPELEM (devido a barreira eletrostática).
            Portanto será necessário uma força de REPULSÃO, “empurrando” de FORA para DENTRO estes núcleos ao ponto de quebrarem a barreira e se atraírem.

            Tu dizes que a gravidade tem este poder. Porém o FATO é que a gravidade NÃO É uma força de repulsão, mas justamente o contrário, uma força de ATRAÇÃO (atuando de DENTRO para FORA)
            A força gravitacional está ligado a massa de UM “CORPO” SINGULAR. No caso em questão ela atuaria INDIVIDUALMENTE em CADA núcleo.
            Se estes núcleos se repelem entre si devido a barreira eletrostática, então a gravidade atuaria até um CERTO LIMITE, fazendo-os agruparem a uma certa distância e NUNCA se unificarem ao ponto de formar um “corpo” único.
            Este evento então claramente revela que a gravidade poderia tornar, NO MÁXIMO estes agrupamentos em grandes nebulosas (onde a ação gravitacional seria individualizado em vários “corpos”), mas NUNCA uma estrela (onde a ação gravitacional é unificada a um corpo).
            Isso é FATO prezado, quer tu goste ou não.

            “”na boa diogo, sei que isto não é aula de português, mas tem coisas que realmente doem em nossos ouvidos… :-S””

            Tecnicamente doeria os seus OLHOS, afinal está LENDO minhas palavras e não ouvindo-as.

            “”Esta sua entidade onipotente é capaz de criar alguma coisa que ela não possa destruir?””

            Se a entidade onipotente fosse ilógica, ela poderia.
            Mas se a entidade onipotente for lógica, ela não poderia.
            Onipotência não significa SOMENTE “fazer tudo”, mas sim “fazer tudo” DENTRO de sua essência.
            😉

          10. “O que houve, a sua fé está começando a se abalar?”

            Não, Diogo. Mesmo porque, não me baseio em “fé” para “acreditar” nas coisas.

            A propósito, não “acredito” nas coisas, em declarações de autoridade, e sim em fatos que eu e qualquer outra pessoa no mundo seja capaz de comprovar experimentalmente, tendo os recursos necessários para isto.

            E, confesso, sou forçado até a aceitar fatos aparentemente absurdos, contrários às minhas pré-concepções da realidade, mas que sou forçado a aceitar porque eles podem ser repetidos e comprovados a qualquer momento por experimentos bem consolidados. Humildemente reconheço que o erro está em minhas pré-concepções da realidade. sim, estou falando aqui de física quântica. 🙂

          11. David Machado Santos Filho

            “”Não, Diogo. Mesmo porque, não me baseio em “fé” para “acreditar” nas coisas.””

            Esta tua declaração pode ser comprovada empiricamente, por métodos científicos, ou ela simplesmente é baseado em sua FÉ de que não tem fé?

            “”A propósito, não “acredito” nas coisas, em declarações de autoridade, e sim em fatos que eu e qualquer outra pessoa no mundo seja capaz de comprovar experimentalmente, tendo os recursos necessários para isto.””

            E qual experimento posso realizar empiricamente para comprovar in loco que esta tua declaração é verdadeira?
            Tens algum experimento para que possamos corroborar empiricamente, ou simplesmente faz esta tua declaração fundamentada em sua fé pessoal?

          12. “Onipotência não significa SOMENTE “fazer tudo”, mas sim “fazer tudo” DENTRO de sua essência.”

            Definição de onipotente: aquele que é capaz de fazer tudo
            SUA definição de onipotente: aquele que pode fazer tudo aquilo que ele pode fazer.
            UAU!!! Pela sua lógica, somos todos onipotentes! Eu, pelo menos, sou capaz de fazer tudo aquilo que eu posso fazer. E você?

          13. David Machado Santos Filho

            “”Definição de onipotente: aquele que é capaz de fazer tudo””

            Se esta fosse a definição correta, então esta palavra seria contraditória, visto que a onipotência em sí JAMAIS permitiria fazer de tudo.
            Por exemplo: “”Uma entidade onipotente é capaz de criar alguma coisa que ela não possa destruir?””
            Tu mesmo se enroscas em suas próprias palavras. rsrsrs

            “”SUA definição de onipotente: aquele que pode fazer tudo aquilo que ele pode fazer.””

            Não é minha lógica, é a logica da semântica da palavra.
            A onipotência está ligado ao sistema do objeto analisado, ou seja, ele deverá ser ISOLADO ao seu sistema.
            Já a sua lógica tornaria a palavra contraditória, comprovando empiricamente que estás errado. 😀

            “”Pela sua lógica, somos todos onipotentes!””

            Isso dependerá do sistema que analisar.
            Se analisares em um sistema isolado (sem nenhuma interferência externa), então sim, serias onipotente.
            Mas se analisares em sistema aberto (com interferência externa), então não, não és onipotente (a não ser, é claro, que consigas fazer de tudo no sistema além de ti).

            Eu, pelo menos, sou capaz de fazer tudo aquilo que eu posso fazer. E você?

            Eu também.
            E???

          14. “”Uma entidade onipotente é capaz de criar alguma coisa que ela não possa destruir?””
            Tu mesmo se enroscas em suas próprias palavras ”

            ah, agora desisto mesmo, Diogo.

            vejo que vc é totalmente incapaz de detectar ironias e sarcasmo. isso elimina totalmente a única razão que me fazia ficar aqui perdendo meu tempo para discutir contigo…

        3. “gases ‘frios’ (neutros) e ‘quentes’ (ionizados)”.

          Cara, de onde vc tira estas ideias? frio=neutro, quente=ionizado?

          Mas gostaria de te agrecer muito, Diogo!! Levei seus textos para alguns professores da faculdade e colegas de turma, e nos divertimos muito com eles, quase golamos de rir com sias “teorias”!

          Admiro muito pessoas como você que têm esta coragem de fazer papel de palhaço só para divertir os demais!

          Muito obrigado mesmo!

          😀

          1. David, veja o Post do Salvador de 23/01/2017, descobri de onde “eles” se abastecem de contra argumentações das Leis Fisícas.
            Já que está na Faculdade de Fisíca, mostre para seus professores e colegas de turma, de onde vem a quantidade de supostas teorias contra as Teorias propriamente ditas.
            São vários blogs e sites propagando estas “crenças”, crendices e afins.
            Na verdade, o DM é o boi de piranha. Por trás, tem grupo especializado para responder e contra argumentar.

          2. David Machado Santos Filho

            “”Cara, de onde vc tira estas ideias? frio=neutro, quente=ionizado?””

            E de onde tiras a ideia que supostamente eu tenha dito que frio=neutro, quente=ionizado?

            “”Mas gostaria de te agrecer muito, Diogo!! Levei seus textos para alguns professores da faculdade e colegas de turma, e nos divertimos muito com eles, quase golamos de rir com sias “teorias”!””

            Por aí vemos o quão “sério” é a faculdade que frequentas (se é que frequentas alguma). Um local de risos e não de aprendizado.. rsrsrsrs
            Vamos estudar, prezado…………. estudar.
            Quer se divertir, vá a um parque temático ou a um bar. A Faculdade não é lugar para isso.
            kkkkkkkkkkkk

            P.S: Por acaso os seus professores ou colegas sabem ao menos diferenciar sistemas termodinâmicos, ou assim como o Salvador eles erroneamente classificam o universo como um sistema FECHADO?

          3. Isolado inclui fechado — é um passo além. Todo sistema isolado é fechado. Aqui uma definição postada no Quora por Barak Shoshany, então estudante de pós-graduação no Perimeter Institute for Theoretical Physics.
            ———
            The (entire) universe is an isolated system. The observable universe is an open system.

            There are 3 main types of thermodynamic systems, defined by what the system can exchange with its surroundings:
            – An open system can exchange both energy and matter.
            – A closed system can exchange only energy.
            – An isolated system cannot exchange anything.

            The entire universe, meaning everything there is, including things we cannot see, is an isolated system because it has no “surroundings”; it’s literally everything there is. Obviously, a system cannot exchange energy or matter with “surroundings” that do not exist.

            The observable universe, meaning only the part of the universe that we can see, is an open system, because the “boundary” of our observable universe is not actually a physical “boundary” in any possible meaning of the word, and both matter and energy can freely pass through it.
            ———
            Note que, ao contrário do que você faz parecer, ser isolado é PIOR do que ser fechado, porque um sistema fechado pode ter troca de energia com algo que esteja fora, e um sistema isolado não pode trocar nem matéria, nem energia. Então, lógica simples mostra que um sistema isolado é um sistema fechado que, além de ser fechado, não permite a troca de energia — o que obviamente se aplica ao Universo uma vez que ele é tudo que existe, conforme a explicação acima.

            Se você acha, Diogo, que o Universo pode interagir de algum modo com algo que esteja fora dele, você acredita que ele seja fechado apenas. Se você não acredita nisso, então ele é isolado, que significa fechado E incapaz de qualquer troca com qualquer outra coisa. Desconfio que, para defender a influência de Deus, você precisará dizer que ele é fechado, e não isolado. Não sei. Diz aí o que você acha. 😛

          4. “P.S: Por acaso os seus professores ou colegas sabem ao menos diferenciar sistemas termodinâmicos, ou assim como o Salvador eles erroneamente classificam o universo como um sistema FECHADO?”

            Bom, acredito que os professores do IF-USP são capazes disto e muito mais…

          5. ahahahah, vcs continuam perdendo tempo com o DM. A equipe do Gospel Trupe e asseclas, não darão nunca o braço a torcer.
            Fanatismo Arcaico. Fundamentalistas.

          6. Raf, eu parei no exato momento que percebi que ele nem era capaz de perceber que eu estava tirando onda com a cara dele. A partir daí, perdeu a graça continuar discutindo… 🙂

          7. Fez muito bem. Não tem acordo. rsrs
            Veja o que postei dos sites deles 23/01/17. Arquivos e mais arquivos de contestação. Sobre tudo.

          8. Salvador

            “”Isolado inclui fechado — é um passo além.””

            Mas podem ocorrer casos de sistemas isolados estarem inseridos a um sistema fechado, portanto eu não digo ser além, mas diferente.

            – An isolated system cannot exchange anything.

            Pois é, exatamente o que tenho dito. FISICAMENTE o universo (em toda sua amplitude) é um sistema ISOLADO.

            “”The entire universe, meaning everything there is, including things we cannot see, IS AN ISOLATED SYSTEM because it has no “surroundings”; it’s literally everything there is. Obviously, a system cannot exchange energy or matter with “surroundings” that do not exist.””

            Esta declaração de Barak Shoshany, deixou bem claro o que eu tenho dito desde o início, o universo é um sistema ISOLADO (fisicamente falando).

            “”Se você acha, Diogo, que o Universo pode interagir de algum modo com algo que esteja fora dele, você acredita que ele seja fechado apenas.””

            Mas eu não acho isso. De onde tiraste que eu acho que o universo troca alguma coisa FÍSICA com algo além dele?

            “”Note que, ao contrário do que você faz parecer, ser isolado é PIOR do que ser fechado, porque um sistema fechado pode ter troca de energia com algo que esteja fora, e um sistema isolado não pode trocar nem matéria, nem energia.””

            Salvador, eu não me interesso ao que é pior ou melhor. Eu me interesso pelo que os fatos apontam.
            O universo, FISICAMENTE é um sistema
            ISOLADO . Tenho dito isso desde o princípio.

            “”Desconfio que, para defender a influência de Deus, você precisará dizer que ele é fechado, e não isolado.””

            Mas de onde tiraste que eu defendo a influencia FÍSICA de Deus sobre o universo? Eu nem sequer creio em um deus físico.

            Assim como os naturalistas, eu defendo que o universo é um sistema físico ISOLADO.
            Por este motivo, ele está sujeito ao aumento sistemático da entropia (2º Lei da Termodinâmica).
            Diante das evidências e dos fatos, podemos racionalmente concluir que o universo, em sua origem, era COMPLETO e PERFEITO (entropia em seu estado nulo ou extremamente mínimo), mas com o passar do tempo, está a se “degenerar”.
            Somente vocês, crentes evolucionistas é que caminham em contramão ao que as evidências apontam, dizendo que do caos (entropia elevada) a ordem (entropia baixa) “puff” apareceu sozinho.
            E não venha me dizer que estou criando um espantalho, pois a “evolução” (em todas as esferas), na prática, prega justamente isso.
            😉

          9. Não, é isso mesmo, concordamos. O Universo começou com entropia zero e tem aumentado a entropia desde então. Estamos em completo acordo. Você é que julga erradamente que, pelo fato de o Universo estar cada vez mais entrópico, isso proíbe que locais específicos do Universo tenham redução de entropia.

            Resumo da ópera:

            1. Entropia num sistema — vá lá, se você faz tanta questão — isolado sempre aumenta. É o caso do Universo.
            2. Regiões específicas do Universo podem sofrer decréscimo de entropia sem violar a segunda lei da termodinâmica, porque elas são um sistema aberto, embora estejam inseridas num sistema isolado — o Universo.

            Pronto, é isso.

          10. Salvado

            “”Não, é isso mesmo, concordamos. O Universo começou com entropia zero e tem aumentado a entropia desde então.””

            Como podemos estar de acordo se na perspectiva evolucionista, o universo de hoje originou do “caos” após o suposto Big Bang?
            Me corrija se estiver errado, mas tu, assim como os evolucionistas adeptos ao Big Bang, não reconhecem que o universo, em sua forma atual, se apresenta mais “organizado” (menos entrópico) do que o suposto universo existente no T+1 (primeiro momento após o suposto Big Bang)?

            Você é que julga erradamente que, pelo fato de o Universo estar cada vez mais entrópico, isso proíbe que locais específicos do Universo tenham redução de entropia.

            Mas segundo o Big Bang e a proposta evolutiva (pelo menos ao que entendo delas) universo atual, NA ÍNTEGRA, é menos entropico do que o suposto T+1 (que supostamente foi uma “explosão” desordenada).
            Como que uma versão “desordenada” (mais entrópica) do universo, onde prevalecia o caos em TODA sua estrutura, do nada (visto que ele é um sistema ISOLADO) conseguiria organizar-se sozinha (diminuir sua entropia) com uma lei que a faria “desordenar” cada vez mais?
            Esta ideia viola a 2º da Termodinâmica, pois quando dizes que locais específicos, SOZINHOS, reduzem a sua entropia, sem ter algum sistema que possa lhe oferecer matéria, energia e trabalho (afinal, só havia caos) está a negar o que observamos empiricamente.
            Agora se o universo em sua origem, fossem menos entrópicos do que temos hoje (com galáxias, sistemas, planetas e até mesmo vida em estruturas perfeitas), então todas observações desta lei fazem todo sentido lógico.
            Seguindo os princípios da Navalha de Occam, a conjectura do universo TOTALMENTE estruturado e JÁ FORMADO com sua entropia mínima ou nula, é a resposta mais simples e racional para as observações que temos hoje.
            Tu discordas?

          11. Que caos? Não tem caos depois do Big Bang. Eu sei lá de onde você tira essas ideias. E chega de debater. Não respondo mais. Já entendemos qual é a sua fé, mesmo que seus argumentos não tenham pé nem cabeça. 😉

          12. Salvador

            “”Que caos? Não tem caos depois do Big Bang. Eu sei lá de onde você tira essas ideias. “”

            Dos livros “”Uma Breve História do Tempo””, “”O Universo Numa Casca de Noz”” e “”O Grande Projeto”” de Stephen Hawking.
            Agora se disseres que ele não é autoridade no assunto relacionado a fé naturalista e que disse besteiras ao se referir a um estado caótico do universo em sua SUPOSTA origem pelo Big Bang, procurarei outros “profetas” da área para me inteirar no que vocês creem.
            Tem algum para me indicar?

        4. Salvador, á mostrei para o Diogo que deus não existe aplicando simples lógica booleana numa afirmação que ele próprio fez:

          “Impossibilidade e infinitude não são mutuamente exclusivos”

          Isto implica que tudo que é possível é finito, e tudo que é infinito é impossível.

          Se deus é infinito, então ele é impossível. Portanto não existe.

          Para ser possível, precisa ser finito. Mas que diabos de respostas (OPS!! perdão pela blasfêmia!) eu poderia esperar que um deus finito fosse capaz de me responder?

          Bom, mas deixemos isto pra lá! Primeiro que o DM não vai ser capaz de entender esta lógica. E segundo, com certeza ele vai refutar que não disse nada disso e vai dar um CONTROL+C CONTROL+V de mais um monde de argumentos ridículos…

          1. Eu acho que a gente devia parar de responder a ele. Sério.
            Eu já tentei. Às vezes não aguento e torno a responder. Mas está errado. Tenho de parar.
            Viram umas conversas sem fim.
            Se a gente deixar no silêncio, ele vai postar uma vez e acabou. Não polui os comentários com essas discussões inúteis. Vamos falar de astronomia, que é muito mais legal.
            E aí, quem está comigo nessa “resistência passiva” ao DM? 🙂

          2. David Machado Santos Filho

            Salvador, á mostrei para o Diogo que deus não existe aplicando simples lógica booleana numa afirmação que ele próprio fez

            Se eu te mostrar, utilizando a simples lógica matemática que 2+2=5? Se eu somar duas laranjas com mais duas eu terei cinco laranjas?

            Ademais o teu cálculo falhou em um quesito básico da lógica filosófica, onde confundiste eternidade CONDICIONAL com eternidade IMANENTE
            Deus NÃO TEVE origem (ETERNIDADE IMANENTE), logo ele não poderá ser comparado com a morte termodinâmica do universo, que TEVE origem e possuirá uma eternidade CONDICIONAL (no caso, condicionado ao Tempo).

            Não precisa ser um mestre ancião para ver onde erraste, basta ter um pouco de lógica filosófica.

          3. Salvado

            Não polui os comentários com essas discussões inúteis. Vamos falar de astronomia, que é muito mais legal.

            Eu também concordo.
            Se perceberes, verás que eu, em momento algum, desejei fugir do tema principal do tópico. Só o fiz como resposta ao David, que fugiu totalmente do assunto com questões nada relacionadas ao tema.

          4. E vejo que finalmente aprendeste aconjugar corretamente a segunda pessoa do singular…

          5. Concordo, Salvador!

            Mesmo porque percebi que o DM é simplesmente incapaz de entender ironia e sarcasmo, e duvido que consiga perceber quando estamos falando sério e quando estamos rindo da cara dele.

            Assim perde totalmente a graça continuar discutindo… 🙂

          6. Desde 23/01/2017, já cansei de perder tempo com DM. Chama atenção no 1º momento, mas o conjunto da obra é nulo, vai sempre correr atrás do rabo.
            Não leva a nada e quer sempre dar a última palavra.

          7. David Machado Santos Filho

            E vejo que finalmente aprendeste aconjugar corretamente a segunda pessoa do singular…

            “”aconjugar”” ? De onde provém a palavra “aconjugar”? É grego? (rsrsrsrs)
            Ademais, percebo que estás preocupado em demasia com meu português, não?
            Sofres de transtorno compulsivo obsessivo (T.O.C) ou simplesmente está a mudar de assunto com a velha falácia “Red Herring” (visto que este NÃO É um blogue de português)?
            😉

    4. Putz demorou pouco pra aparecer outro Apolinário (era esse o nome do nosso amigo?). O Apolinário pelo menos era mais manso.

      1. Então, do pouco que consegui absorver do perfil dele, sei que é uma daquelas pessoas que nunca na vida será capaz de admitir que falou uma grade m*rda!

        E como não tenho muito saco pra discutir com idiotas (nunca tive!), considero a conversa encerrada aqui! 😀

  3. Podemos dizer que são 2 verdades universais?

    1- Impossibilidade física saber o que veio antes/deu origem ao Big Bang, portanto a ciência nunca terá como provar. Ficaremos na eterna dúvida: Deus ou não…
    2- Entropia sempre acabará com tudo, não importa o que façamos.

    Perturbador, não acham?

    1. 1- É uma impossibilidade no momento. Talvez — apenas talvez — possamos saber o que houve antes do Big Bang, se esse antes tiver deixado uma assinatura nas ondas gravitacionais do próprio Big Bang, que poderão ser detectadas no futuro por interferômetros espaciais como o LISA (versões orbitais do LIGO). Mas, por ora, de fato, não vamos saber o que houve antes do Big Bang. Agora, note que, mesmo que saibamos o que houve antes do Big Bang, e mesmo que formemos um quadro teórico perfeito, cíclico e eterno da existência do Universo, nada disso impede que o Universo tenha existido para sempre por vontade divina. Deus não é testável. Ele sempre pode se esconder de tentativas empíricas de refutá-lo. Nem que tenha de se esconder por trás de um passado infinito, ainda assim Ele pode, porque é um conceito metafísico — não precisa ter correspondência física.

      2- Por mais que a entropia acabe sempre com tudo que é organizado, sabemos pela mecânica quântica que a natureza é probabilística, não determinística. Ou seja, a entropia não é uma lei rígida, é uma lei estatística. Ela diz apenas que, na média de tudo que existe, a desorganização sempre aumenta. Mas a probabilidade de um estado organizado não é zero. Se você tiver tempo infinito, é inevitável que, mais cedo ou mais tarde, surja uma flutuação altamente organizada, e pá — outro Big Bang. Eu não seria tão pessimista com relação ao Universo. Ainda mais se você acredita que Deus, mesmo escondido por trás do tempo infinito, teve algo a ver com sua concepção. rs

      1. Salvador, nessa parte:

        “Se você tiver tempo infinito, é inevitável que, mais cedo ou mais tarde, surja uma flutuação altamente organizada, e pá — outro Big Bang.”

        Agora fiquei confuso, então se acabou a entropia surge um outro universo? E voltamos do 0 de novo, formação de estrelas, galáxias, planetas? Eu que imaginava que não perderíamos nada depois disso, tipo, repassando as informações do universo velho pro novo…

        1. Como eu disse algumas vezes ao nosso maior fã da entropia, Diogo Morelli, e repito agora aqui, a segunda lei da termodinâmica é uma lei estatística e empírica. Sabemos que, em todos os processos que já vimos, sem algum tipo de controle ou intervenção, a tendência é o aumento da desorganização, o aumento da entropia. Então, o que observamos como um todo no Universo é um processo de gradual aumento da entropia, diluição da matéria e energia, desorganização crescente etc. Sabemos por que é assim? Não. Só observamos que é assim. É uma lei empírica.

          Contudo, também sabemos, graças à mecânica quântica, que veio depois da segunda lei da termodinâmica, que partículas — e até o próprio vácuo — não são determinísticos, e sim probabilísticos. Ou seja, o vácuo normalmente é vácuo, mas existe uma probabilidade não-nula de ele não ser vácuo e ser partícula em vez disso, e esse fato se manifesta com muita clareza nos fenômenos que envolvem partículas virtuais — partículas que aparecem do nada, vivem por um determinado tempo e se aniquilam, voltando ao nada de onde vieram. Isso acontece no nosso Universo. É assim que ele funciona.

          Pois bem. Qual é a probabilidade de que o vácuo tenha as propriedades exatas da origem do Universo, com entropia praticamente zero? É baixíssima. Mas não é zero. E, se o tempo por acaso foi infinito, é tudo que você precisa.

          Os negacionistas da evolução gostam de citar um exemplo clássico para refutar a origem natural da vida, aquela história de que um vendaval num ferro-velho não é capaz de construir um Boeing. A metáfora é, claro, inapropriada, porque não leva em conta que a evolução não trabalha só por aleatoriedade, e sim guiada pela seleção natural (que, digamos, vai selecionando e “fixando” as peças que estão no lugar certo para virar um Boeing em meio ao vendaval). Mas, de toda forma, o argumento deles só funciona se tratarmos a idade da Terra e do Universo como finitos. No tempo de existência da Terra (4,6 bilhões de anos) ou no tempo de existência do Universo (13,8 bilhões de anos), um vendaval num ferro-velho jamais teria construído um Boeing. Certo, mas e se tivermos um tempo infinito? O vendaval passará infinitas vezes pelo ferro-velho e, se vai passar infinitas vezes, vai produzir todos os resultados possíveis — inclusive aquele que, pasme, constrói um Boeing!

          Então tudo que você precisa para tornar o Big Bang uma inevitabilidade é considerar o tempo infinito.

          Tudo fica mais complicado, contudo, se você diz que o próprio tempo nasceu com o Big Bang — algo que por algum tempo foi defendido por gente como o Roger Penrose e o Stephen Hawking. Nesse caso sim terminamos com um genuíno mistério.

          Por outro lado, se o tempo existe independentemente da nossa atual instância do Universo e é infinito tanto na direção do passado como na direção do futuro, teremos infinitos Big Bangs atrás de nós e infinitos Big Bangs à nossa frente. Apenas a frequência de Big Bangs é baixa (ainda bem), de acordo com a baixa probabilidade de uma situação momentânea de entropia zero.

          1. Show de aula, Salvador… Uma das mais claras explicações sobre entropia e o Big Bang que já li.

            E, posso extrair essa conclusão, apesar de off-topic em relação ao tema de astronomia, vejo a nossa existência como probabilística, não determinística. Assim, não existe destino, nós construímos o futuro – nosso e de nossa comunidade – buscando seguir os caminhos de maior probabilidade para um resultado melhor para todos. Do mesmo modo, somos o que somos hoje por termos seguido os caminhos de maior probabilidade que encontramos. Havendo probabilidade maior que zero, podemos escapar até de um desastre de avião, como vemos ocorrer com certa frequência até.

            Como dizem, a vida depende das nossas escolhas, é aí que maximizamos a probabilidade de certos resultados.

          2. Claro que ninguém *entende* o que esse lance probabilístico da mecânica quântica realmente quer dizer. Gente como o De Broglie defendia uma ideia de que havia variáveis ocultas e só o que podemos medir é probabilístico, mas existe algo determinístico e inacessível por trás. Einstein também odiava esse lance probabilístico e buscava um jeito de extrair algo mais profundo que a mecânica quântica que acabasse com isso (uma ironia, uma vez que ele ajudou a parir a física quântica). A interpretação mais comum, a chamada interpretação de Copenhague, é meio conformista: a realidade é isso aí e temos de nos limitar ao que podemos prever, sem buscar significados ulteriores. E uma interpretação ainda mais curiosa é a dos “muitos mundos”, a ideia de que existe um multiverso e que, para cada probabilidade não manifesta no nosso, há outro universo em que ela se manifestou.

            Eu prefiro não aplicar a mecânica quântica a fenômenos “clássicos”, como a nossa vida. Quando temos muitas partículas juntas, costuma haver o colapso da função de onda das partículas individuais (que permitem ser tudo que podem ser ao mesmo tempo) e o mundo passa a se comportar ao modo clássico, que vemos. O futuro, claro, jamais poderá ser totalmente previsível, pelos efeitos quânticos, mas ele pode ser previsível onde importa para nós. (Um aspecto curioso é que a nossa mente lida com impulsos elétricos no cérebro, e podem haver efeitos quânticos em ação, de modo que a nossa própria mente pode não ser totalmente previsível, e por isso mesmo o futuro ainda não está definido — ou está, em múltiplos universos, sei lá.)

            Por fim, só apliquei a mecânica quântica ao Big Bang porque me parece apropriado — estamos falando de dimensões ridiculamente pequenas e densas, de modo que efeitos quânticos hão de ser importantes.

          3. o tempo é intrínseco ao espaço e vice-versa, e como disse, Einstein contribuiu sem querer para o surgimento da Mquântica, e mesmo apostando contra a direção foi essa. Não existe medida de tempo durante o “período” de inexistência do Universo. Não precisa haver o tempo antes porque o sistema potencial é instável e qualquer medida de tempo significa um Universo criado. Um tempo infinito não é possível porque não separamos do espaço e chamamos de espaço-tempo, ou se não fosse assim a física do buraco negro não existira e o próprio buraco negro se tornaria uma impossibilidade total de existir até porque veja a dificuldade para interpretar o buraco negro: ele deve parar o espaço-tempo ou desmorona e desaparece. Para se sustentar o bh (black hole) deve comer matéria o tempo todo, ele não come apenas a bariônica, deve comer mais que isso ou não ejetaria energia (o campo do bh é muito forte para deixar passar batido alguma coisa, até partícula virtual de um par pode ser engolida).

            pela lógica simples, um bh deve se romper e não crescer como já vimos. Uma colisão de bh deveria aniquilá-los, mas não é isso que acontece. Os bh estão presos às propriedades do Universo, não conseguem dobrar tudo. Se uma estrela gigantesca não se sustenta, por óbvio o bh não deveria se sustentar. Mas não é por essa lógica que funciona.

            um tempo infinito mataria o bh porque o tempo não seria parado pelo bh. O maior inimigo de qualquer divindade é o bh.

          4. O problema é que sabemos que a teoria da relatividade tem limitações, justamente na fronteira quântica. Ela descreve o buraco negro como um ponto infinitamente pequeno de densidade infinita. Isso é uma impossibilidade, porque sabemos que a massa nele é finita. Deve haver algo na gravidade quântica que elimine essas infinitudes. Da mesma forma, não sabemos se flutuações quânticas permitem que o tempo pare de fato, como descrito pela relatividade. E mais, é possível descrever uma transição do Big Bang em que houvesse tempo antes dele e houvesse tempo depois, justamente evitando a singularidade que, como já dissemos, provavelmente é o ponto de quebra da relatividade geral, e não um fenômeno real. Hoje há divisão entre os cosmólogos sobre se o tempo nasceu com o Big Bang ou não (e, claro, o mesmo vale para o espaço; talvez já houvesse espaço antes do Big Bang; o que aconteceu foi só que um pedaço pequeno dele inflou descontroladamente por um instante).

          5. viu o que falei sobre a analogia com uma caneta? espaço e tempo são intrínsecos, se eu tiro o espaço a matéria colapsa, é o mesmo que tirar o volume! tempo é decaimento quando matéria de um tipo “quebra” e vira outra coisa, sempre mantendo a conservação de energia. Se não tenho matéria é porque não há tempo.

            claro que pode ter havido um universo antes do nosso, mas o tempo daquele universo não afeta o nosso, nem de infinitos universos antes e depois. O que acontece é do potencial de energia se reciclar e isso não importa em termos de tempo, o potencial não carrega o tempo, é o tempo que o afeta de forma muito indireta, então, vestígios de universos anteriores deve ser algo muito sutil de perceber. Precisa o nosso universo decair e se desintegrar para surgir outro, isso corresponde ao tempo de decaimento do próton ou até mais (estamos falando do retorno do potencial de energia que tem na matéria se tornar totalmente apenas potencial de energia pura).

            seria mais fácil encontrar pedaços de matéria de universos passados que restaram do que mero traço de um universo. A menos que soubéssemos como um universo antigo poderia deixar traços no campo de radiação cósmica de fundo, ainda mais se ele se desintegra antes do potencial de energia pura se restabelecer ou este potencial precisa respeitar as leis do universo antigo (seria obrigado a respeitar as velhas leis).

            na era dos bh com tudo tendo desaparecido e engolido, eles irão se engolir até não ter mais o que devorar, isso demorará uma infinidade de tempo, depois a sua energia deve ser transferida de volta para o universo morto, o bh vai queimar cada vez mais comendo pequenas quantidades de matéria virtual do par até deixar de existir, e com isso o potencial de energia se reestabelece.

            é algo estranho, mas o tempo não precisa estar presente em todas as fases de transição dos universos reciclados.

          6. Você pode ter um engasgo no espaço-tempo, por assim dizer, em que ele colapsa num Big Bang e depois retoma seu fluxo. Mas não sei se podemos tratá-los como entidades separadas. Como eu disse, há uma perspectiva de encontrar sinais do que havia antes do Big Bang nas ondas gravitacionais dele, então, até que tenhamos essa medida, é perigoso dizer que não havia tempo (e espaço) antes do Big Bang, ou que podemos tratar o nosso atual Universo como um marco zero para o nosso tempo (se há algo que reverbera nele e vem de antes, há conexão causal, logo há conexão temporal).

          7. ondas gravitacionais são como agitação no espaço-tempo, ou seja, precisa haver um espaço-tempo existente para ser detectado (vestígios de um universo anterior). Estaríamos invadindo um universo que já existia e o espaço-tempo anterior iria ditar as suas regras, se essas regras impedissem a formação de partículas geradoras da vida então nenhum planeta seria habitável e até estrelas não se formariam.

            o fluxo de espaço-tempo anterior não tem como ser detectado, apenas flutuações muito sutis na radiação cósmica de fundo e olha lá, porque essa radiação veio bem depois que as coisas começaram a acontecer e o tempo começou a rodar. Para um novo universo surgir o antigo precisa estar totalmente exaurido, suas partículas decaíram e os bh estão sufocados sem ter o que comer, na verdade, estariam devolvendo a energia ao sistema. Em algum momento tudo vai se esgotando e o potencial de energia começa a crescer (talvez seja a energia escura esse potencial latente) sem que se forme partícula alguma, nem a mais simples. A instabilidade aumenta e o tempo acaba juntamente com o espaço.

            por enquanto é mais provável a radiação de fundo apenas mostrar o nosso universo em formação e suas características do que traços de outro universo.

          8. Salvador

            Temos de um lado uma LEI científica, empiricamente comprovada no qual nos revela claramente que um sistema ISOLADO (como o universo), deixado por conta própria, sempre caminhará para o aumento TOTAL de sua entropia.
            Do outro lado, temos uma TEORIA proveniente da mecânica quântica, que SUPÕE a origem a partir do “NADA” (vácuo quântico) de uma partícula “temporária” (virtual) onde nem sequer foi observado ou quiçá testado.
            Percebemos que a tua fé o faz colocar em primeiro plano uma CRENÇA no lugar dos FATOS.
            Tu troca o que SE OBSERVA com o que SE CONJECTURA. Um cético JAMAIS trocaria o que se observa com o que exige fé.
            Caso não concorde com minha alegação, então te faço um desafio. Mostre-me UMA observação empírica da suposta ORIGEM ESPONTÂNEA desta partícula. Existe alguma?

            Quanto o exemplo de Fred Hoyle, digo que mesmo acrescentando a “seleção natural” no processo, tu erras em afirmar que a mesma “encaixa” as peças. A seleção natural SELECIONA, logo, em forma de analogia, o máximo que ela poderia fazer seria EXCLUIR as peças do amontoado de ferro velho (o que pioraria ainda mais a situação)

            Agora quanto a sua declaração de que o tempo é onipotente, podendo criar tudo, digo que também se enganas.
            O equivoco está em não atribuir LIMITES a ele IGNORANDO os limites que ele tem.
            Tu diz que o Tempo pode tudo, mas será mesmo?

            Se eu jogar 1000 dados consecutivamente, qual serão as chances de todos eles caírem com a face do número “seis” voltados para cima? Serão muito poucas, porém com um tempo infinito isso certamente acontecerá

            Mas agora se eu jogar 1000 dados consecutivamente quais serão as chances de pelo menos um deles criar asas e sair voando? NENHUMA. isso é IMPOSSÍVEL pois o tempo não possui o poder para gerar asas em dados.

            Portanto, prezado Salvador, voltando ao exemplo de Hoyle, mesmo que um vendaval passe infinitas vezes pelo ferro-velho, pasme, ele JAMAIS construirá um Boeing! Isso ocorre pois como bem conhecemos o vento e SEUS LIMITES ele não possui INTELIGÊNCIA (para elaborar o seu projeto e codificar as informações dos microchips), DIRECIONAMENTO (para realizar a montagem das peças na maneira correta) e FERRAMENTAS (para encaixa-las corretamente)

            Como diz o velho ditado: “”O tempo poderá até transformar o improvável, provável. Porém ele jamais poderá tornar o impossível, possível.””

          9. IMPOSSÍVEL, INFINITO… qual a diferença entre eles?
            bom, como disse antes, sei que você é incapaz de reconhecer que falou uma grande m#rd*, então não vou mais levar esta conversa adiante…

          10. David Machado Santos Filho
            IMPOSSÍVEL, INFINITO… qual a diferença entre eles?
            Impossibilidade e infinidade não são mutualmente exclusivos.
            Tanto que se jogares dados eternamente, ele JAMAIS (declaração de impossibilidade) voarão.
            Vocês, POR FÉ acreditam que o tempo faz tudo, até coisas IMPOSSÍVEIS como codificar informações, criar máquinas moleculares ou transformar “amebas” em gente. Porém a REALIDADE é justamente o OPOSTO, pois junto com o tempo, temos a 2º Lei da termodinâmica, que faz todos os sistemas caminharem para a “destruição” (tecnicamente para entropia MÁXIMA).
            Tu diz que não tem fé, porém declaras SEM NENHUMA COMPROVAÇÃO EMPÍRICA de que o tempo poderá fazer estas coisas.
            O raciocínio não é difícil, mas a sua fé é que distorce a sua visão, crendo em coisas absurdas e irracionais.
            A ciência está aí, e junto com elas as evidências.
            Até quando deixará o seu dogma, que se choca com as observações, determinar a sua “visão de mundo”?

          11. “Impossibilidade e infinidade não são mutualmente exclusivos.”

            Impossibilidade e infinitude (ou “infinidade”, se você prefere assim…) NÃO são mutuamente exclusivos…
            Vamos rever a lógica booleana:

            INFINITO IMPOSSIVEL XOR
            false false false
            false true true
            true false true
            true true false

            apliquemos agora sua negação:

            INFINITO IMPOSSIVEL NOT XOR
            false false true
            false true false
            true false false
            true true true

            Pela sua lógica, só as coisas finitas (NOT INFINITO) são possíveis (NOT IMPOSSÍVEL), e todas as coisas infinitas são impossíveis (e vice-versa, já que o OU exclusivo é comutativo).

            Tem certeza de que sabe o que significa ser “não mutuamente exclusivo”????

          12. David Machado Santos Filho

            “”Impossibilidade e infinitude (ou “infinidade”, se você prefere assim…) NÃO são mutuamente exclusivos””

            Infinitude ou infinidade são SINÔNIMOS, caso não saiba ( https://www.dicio.com.br/infinitude/ )
            Portanto fico com infinidade mesmo.

            “”Vamos rever a lógica booleana””

            WHAT?? O.o ……. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
            Acha mesmo que sofismas tornarão seu raciocínio ilógico, lógico?
            Sabia que pela matemática, posso facilmente “comprovar” que 2+2=5, dizendo que este resultado é plenamente “lógico”?
            Pois é prezado, mesmo que com cálculos matemáticos eu crie ILUSÕES como se fossem fatos, elas SEMPRE serão ilusões.
            Se eu somar duas laranjas com mais duas laranjas eu terei quatro laranjas (mesmo quando pela matemática eu possa ter cinco)
            Portanto tome cuidado para não viver em uma ilusão CRENDO CEGAMENTE estar em uma realidade (se é que já não vive)
            😉

            “”Tem certeza de que sabe o que significa ser “não mutuamente exclusivo”?””

            Eu não disse “não mutualmente exclusivo” eu só disse “mutualmente exclusivo”
            Não sei se percebeu, mas o “não” na frente destas duas palavras, praticamente INVERTEM o sentido delas.
            Quer tu goste ou não, Impossibilidade e infinidade NÃO são mutuamente exclusivos.

            Esta tua crença de que a eternidade poderá fazer qualquer coisa (até mesmo me transformar em Power Ranger? rsrs) é baseada em sua fé cega e nada mais.

            Uma vez que o universo “morra” termodinamicamente, pelo QUE SE SABE das leis físicas e o QUE SE OBSERVA do universo, ele permanecerá “morto” eternamente.
            🙂

        2. sim, as leis de entropia são totalmente probabilísticas. jogue 100 dados. é improvável que todos caiam com a face 6, não é? jogue de novo: a chance aumenta um pouco, mas ainda assim continua irrisória. mas se você tem a possibilidade de lançá-los infinitas vezes (ou explicando melhor, tantas vezes quantas forem necessárias) com toda certeza em algum momento vão cair todos com a face 6 virada. da mesma forma, se existir um tempo infinito depois da “morte” do universo para as partículas se recombinarem, fatalmente a entropia vai acabar sendo revertida em algum momento…

          1. David Machado Santos Filho

            sim, as leis de entropia são totalmente probabilísticas. jogue 100 dados. é improvável que todos caiam com a face 6, não é? jogue de novo: a chance aumenta um pouco, mas ainda assim continua irrisória. mas se você tem a possibilidade de lançá-los infinitas vezes (ou explicando melhor, tantas vezes quantas forem necessárias) com toda certeza em algum momento vão cair todos com a face 6 virada.

            Exato. Porém se jogar os dados infinitas vezes, como já disse ao Salvador, ele NUNCA criará asas e sairá voando.
            O improvável pode até tornar-se provável com tentativas e tempo, porém nem mesmo infinitas tentativas com o tempo infinito tornará IMPOSSÍVEL, possível.

            se existir um tempo infinito depois da “morte” do universo para as partículas se recombinarem, fatalmente a entropia vai acabar sendo revertida em algum momento, fatalmente a entropia vai acabar sendo revertida em algum momento…

            A lei da entropia é uma via de mão única, portanto por esta lei, nem mesmo a eternidade poderá reverter a morte térmica do universo.
            Pelo que COMPROVAMOS e OBSERVAMOS Esta tua conjectura hipotética fica IMPOSSIBILITADA de acontecer, porém se mesmo assim desejas ir de CONTRA ao que se observa e continuar com esta tua fé cega, seja feliz.
            🙂

          2. bom, vejo que você não tem noções claras do que significa INFINITO. é compreensível, a maior parte da pessoas não sabem exatamente o que ele é.

            resumindo, INFINITO na verdade não existe, não é um super número maior que qualquer outro possível. é simplesmente uma ideia. quando dizemos que temos um tempo infinito para esperar que um evento ocorra, estamos simplesmente querendo dizer que podemos esperar o tempo que for necessário (finito, veja bem) até que este evento ocorra. ou seja, ele fatalmente ocorrerá. a única incerteza que temos é quanto ao tempo que precisaremos esperar para que ele ocorra, mas o fato de que ele vai ocorrer é inquestionável…

          3. “nem mesmo a eternidade poderá reverter a morte térmica do universo.”

            discordo totalmente de você. a eternidade é tempo demais para não acontecer nada…

          4. “Porém se jogar os dados infinitas vezes, como já disse ao Salvador, ele NUNCA criará asas e sairá voando.”

            Certamente que não, já que eles nunca foram projetados para criar asas e sair voando, e sim para exibir aleatoriamente uma das seis faces de um sólido hexaédrico…

          5. agora, se ao invés de dados forem sequências de nucleotídeos que codificam as instruções necessárias para geração e manutenção da vida, aí a história muda. esta é a função deles, e é isso que eles vão fazer.

          6. David Machado Santos Filho

            “”bom, vejo que você não tem noções claras do que significa INFINITO. “”

            Então esta tua “visão” precisa de óculos, pois ao contrário de sua declaração, não só compreendo como tenho noção perfeita do que é.

            “”é compreensível, a maior parte da pessoas não sabem exatamente o que ele é.””

            A ignorância não é desculpa em um mundo que temos internet e dicionário.

            “”INFINITO na verdade não existe””

            Discordo. O não só é existente como NECESSÁRIO para que o finito exista.
            Tu por acaso duvidas da existência do finito também?

            “”discordo totalmente de você. a eternidade é tempo demais para não acontecer nada””

            Não estou dizendo que não acontece nada. O que eu disse é que nem mesmo a eternidade poderá fazer o IMPOSSÍVEL acontecer.
            Lembre-se do exemplo dos mil dados. Se passares a eternidade a joga-los, todos resultados serão obtidos. Porém mesmo jogando-os para todo sempre, em NENHUM MOMENTO eles criarão asas e voarão.

            “”Certamente que não, já que eles nunca foram projetados para criar asas e sair voando, e sim para exibir aleatoriamente uma das seis faces de um sólido hexaédrico””

            Pois é. Isso mostra que o tempo, ao contrário do que vocês creem, não é onipotente para realizar qualquer coisa.

            “”se ao invés de dados forem sequências de nucleotídeos que codificam as instruções necessárias para geração e manutenção da vida, aí a história muda.””

            Mesmo assim as combinações informações não seriam infinitas ao ponto de acontecer o que vocês, por fé, creem (um suposto ser INFERIOR a uma ameba, virar gente).
            Isso sem contar que uma poça de lama não possui sequencia de nucleotídios e tão pouco informação CODIFICADA.
            Toda informação em códigos, ao que SE OBSERVA, provém de uma fonte inteligente.
            Portanto mesmo que a poça de lama fique a se emaranhar POR TODA ETERNIDADE, ela JAMAIS codificará pois uma poça de lama não tem inteligência.

          7. “A ignorância não é desculpa em um mundo que temos internet e dicionário.”

            UAU!!!! Esta foi uma auto-reflexão???

      2. Não seria errado supor que o “antes” do Big Bang tenha sido um mega buraco negro, seria? Será que os buracos negros que estamos vendo não poderiam estar gerando novos big bangs em outras dimensões (espaciais, não metafísicas)???

        1. Não seria errado, mas também não seria certo. Não sabemos. Há ideias em voga que sugerem que buracos negros dão origem a outros Universos (Lee Smolin sugere isso.) E, claro, o Big Bang se parece bastante com o colapso de um buraco negro, só que invertido. Mas não sabemos no momento se houve um antes no Universo, se havia um buraco negro que deu origem ao Big Bang. Só podemos dizer que, seguindo a relatividade geral até o final, ela descreve para o início do Big Bang uma singularidade — e descreve a mesma coisa para o interior de um buraco negro. Então, vai saber… rs

          1. “o Big Bang se parece bastante com o colapso de um buraco negro, só que invertido”.
            Como assim Salvador… invertido?
            Pois no centro de um BN não há mais espaço que na sua “periferia”?
            A dilatação do Tempo/Espaço não se dá de maneira mais acentuada quanto mais perto da massa estiver?
            Sendo corretas as duas afirmações somos forçados a concluir que nosso Universo se expande para o centro não é mesmo?

            ***
            Quanto a BNs criarem outros Universos, é necessário compreender que dentro desses bh o tempo está tão dilatado que, a partir do nosso ponto de vista, parece nem existir. Mas é um erro pensar que o tempo dentro de um BN não exista, pois se assim fosse o próprio espaço também não existiria em seu interior.
            O tempo dentro de um Buraco Negro existe, assim como o espaço. Apenas estão tão dilatados que nos beira a compreensão do infinito.
            Portanto… Buracos Negros não podem estar formando outros Universos. Pelo menos não no instante em que nosso próprio Universo se expande. Todavia, acredito que a soma de todos os BNs, que um dia estarão unidos pela ação da Gravidade, formem um único Universo que terá seu próprio tempo e espaço. Igualzinho ao nosso!
            Isso não é bacana e animador?

          2. Porque o colapso de uma estrela num buraco negro faz com que a gravidade encolha a matéria num ponto infinitamente quente e denso.
            E o Big Bang, inversamente, parece ter começado num ponto infinitamente quente e denso que se expandiu subitamente.
            Nos dois casos, temos um horizonte dos eventos. No buraco negro, é o ponto de não retorno, a partir do qual não podemos enxergar nada lá dentro porque nem a luz escapa.
            E no Big Bang, temos o Universo observável, que delimita o que podemos ver em razão de a velocidade da luz ser finita e a idade do Universo também.

        2. existe uma sutil diferença no big bang: não havia espaço-tempo e não havia matéria pronta para ser comida, como agora.

          os bh atuais imitam o que aconteceu no surgimento do universo porque se trata de elementos semelhantes, no fim, é energia como no big bang.

          o big bang não juntou átomos, nem prótons e nêutrons ou sequer um elétron, foi bem menos que isso. A diferença é que no big bang não havia espaço-tempo, ou seja, eu não estou aqui e você aí, se a gente surgir como uma probabilidade da instabilidade gerada tanto um quanto o outro podem existir dentro de si e de outros, caberia toda a população da terra em um ponto apenas.

          pegue um objeto qualquer, façamos uma analogia de espaço-tempo com uma caneta, temos a ponta da caneta onde ela escreve (A) e o outro lado que não escreve (B), entre um ponto e o outro temos o seu comprimento. Tudo isso, toda a descrição se faz necessária porque ao longo de todo o volume da caneta nós temos a visão do espaço-tempo: a caneta tem volume, comprimento, suas dimensões são definidas e não variáveis ao longo do tempo. A matéria dentro da caneta vai obedecer às regras do espaço e do tempo, sem distinção. Se eliminarmos o tempo e olhamos para a caneta estaremos observando ao mesmo instante A e B, sem distinção, ou seja, você vai interpretar que está vendo a ponta A e a ponta B porque o comprimento, o volume e demais características desapareceram junto com o desaparecimento do tempo. Se o tempo desapareceu o espaço também e isso significa que tudo o que formava a caneta está no mesmo lugar, no mesmo ponto.

          isso é o big bang, na verdade ele é o big smash, depois dele veio o big time-space.

      3. primeiro é importante ver vídeo abaixo para ilustrar o que a humanidade chama de “deus”:
        https://www.youtube.com/watch?v=Et3QlVqRqAo

        vejam que matam em nome de um tal “deus” e se acham no direito de fazer o mal em nome desse deus porque acreditam nele. Pois é assim que funciona a crença nas divindades: eu acredito, eu comando, eu mando, eu posso fazer e matar porque eu disse no início que eu acredito. Tanto é que os olhos se fecham e a interpretação é deturpada facilmente. A frase mais pronunciada nesses vídeos violentíssimos é “deus é maior” e se o cara já escreve em letras minúsculas já podemos cortar sua cabeça, porque eu acredito…

        Além disso tem a questão da desinterpretação, tudo que vai contra o tal “deus” basta desinterpretar. Na bíblia os seus furos são remendados com mudanças bruscas ou sutis como se isso bastasse, sem teste algum. Começam falando que tudo acontece porque o “deus” quer e está no comando, mas vem um fato irrefutável, daí a fé exige ignorar tal fato ou sair pela tangente para salvar a crença. Dizem que fizeram a bíblia daquilo que o “deus” inventado dizia, tudo bem se houvesse apenas frases sem cunho técnico preciso, poderia dizer que “subir aos céus não é ir ao paraíso e no alto tem frio e fogo”, pronto, mas o que falam é “paraíso” e fim. O que a religião mais usa são nossos medos: de morrer, de perder entes queridos, de se arrepender, de sofrer, de adoecer, de sentir dor física e etc.

        Segundo, a natureza é probabilística, enquanto a humanidade faz e usa as ferramentas como deseja para o mal ou o bem (muitas vezes apenas para o mal e dizem que é para o bem, ou seja, chamam de verdade a mentira) e isso é problema da antropologia. O Universo nunca precisou ou precisará de um guia, um criador ou engenheiro para dizer o que é para fazer ou deixar de fazer, isto porque o próprio Universo faz e já foi verificado em laboratório
        https://www.youtube.com/watch?v=-EilZ4VY5Vs

        http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/04/09/universo-veio-do-nada-dizem-fisicos/

        acontece que o Universo veio do potencial de energia que sempre existiu e esse potencial deve ter testado criar ao acaso ou até criado vários universos sempre ao acaso, provavelmente muitos nem vida tiveram, até mesmo da mais simples bactéria. O Universo não se importa com os seres vivos, assim como eventuais deuses, ou a vida seria muito mais comum em outros planetas, mas ao contrário precisa haver uma soma de inúmeros fatores positivos para que a vida surja e ainda mais uma enorme gama de fatores para permitir a evolução da vida e mais outros fatores para que surja vida inteligente. O Universo é pior que jogar dados porque é uma trama de probabilidades, de “sim” e “não” o tempo todo até se ter uma aparente estabilidade. E é isso que fez tudo existir: a instabilidade. Não é algo que uma divindade tente fazer porque se há necessidade de se criar algo, como uma receita de bolo, precisa haver estabilidade o tempo todo e não podem faltar ingredientes, mas o Universo não segue receitas, vai tentando e é a instabilidade que reconstrói e destrói até ficarmos em uma sutil e aparente estabilidade, o que impede o Universo cair em si mesmo e se autodestruir é que o potencial de energia necessário para isso deve ser maior do que o potencial de energia flutuante que restou. Em outras palavras, poderia surgir ao lado da nossa galáxia um novo Universo que romperia com a estrutura da matéria, mas isso não acontece porque é necessário muita energia potencial presente e de um tempo quase infinito e tão longo que a expansão vai detonar tudo antes de acontecer o surgimento de um Universo-B dentro do nosso. O próprio multiverso somente é possível dentro da formação inicial do universo primordial, já que um Universo estaria gerando todo tipo de partícula freneticamente e invariavelmente matéria bariônica surgiria para formar as coisas.

        outro fato que refuta os deuses é a existência de uma gama imensa de partículas invisíveis que atravessam a matéria comum e visível que nos forma. Ao mesmo tempo, não temos como eliminar essa matéria invisível da formação do Universo porque ele é probabilístico e não se importa com o que está fazendo ou deixando de fazer, então, deuses são uma “necessidade” para tornar tudo estável, ou seja, sua interferência seria realmente necessária quando precisamos criar logo um planeta com vida inteligente, ainda mais para adorar e acreditar neles, mesmo que ignoremos “quem criou o seu deus? outro deus?” e partimos para a crença de que tudo vem da vontade de um ou mais deuses, como explicar que as pessoas fazem o que querem e quando querem mesmo sabendo que está errado e pior, onde está a interferência divina agora já que nos tempos bíblicos ela era tão ativa e presente? Por que tocamos nesse ponto? Obviamente é com a interferência constante do divino que o Universo poderia se formar ou deveria desmoronar, e se deuses existem eles seriam testáveis porque poderia haver uma interferência na lógica da natureza para impedir falhas da natureza ou da humanidade.

        a fé faz pessoas adorarem obras cinematográficas como “os dez mandamentos”, “noé” e outros filmes bíblicos onde a água brota do nada e outras coisas também, basta ter a interferência divina. Mas não aceitam o que mencionei acima e da mesma forma acham ridículo outra obra cinematográfica de mesmo cunho como “deuses do Egito”, e é tudo igual e a mesma coisa.

        o Universo que vivemos se formou quando as partículas virtuais formaram algum agrupamento simultâneo e dentro umas das outras, porque não havia tempo e não havia espaço (espaço-tempo não existia), elas caíram rapidamente dentro de uma formação de horizonte de eventos ultrarrápido sem conseguir se aniquilar. Esse potencial não é estável e deve criar turbilhões de energia, alguns podem chamar de branas e essas n-branas dobram-se umas nas outras. Não foi todo o potencial existente que foi afetado e criou o Universo, deve ter sido uma parcela que mudou a instabilidade e foi crescendo e atingindo um domínio maior durante o período do universo holográfico ainda dentro do horizonte de eventos em expansão. Essa mudança na instabilidade impediu a aniquilação normal das partículas por alguma característica da antimatéria.

          1. Nada impediria. Mas se o nada já faz — e sabemos que o nada, ao menos da forma como ele é necessário para isso, de fato existe –, para que evocar um outro elemento explicativo, cuja existência não pode ser verificada? Por navalha de Occam, devemos optar pela resposta mais simples. Você pode até evocar Deus, mas aí já estamos falando de um raciocínio não científico (nada contra), pois é uma explicação mais complicada do que aquela a que chegamos por meio da investigação científica. É questão de fé.

            Acho, contudo, que há espaço para Deus — só não é esse. Não é “se o nada fez, por que não Deus?”. É “Se o nada é capaz de gerar o Universo, por que ele tem essa propriedade?” A ciência é muito boa em responder os “comos” — como o nada pode produzir um Universo inteiro –, mas ela não é boa com os “porquês”. Por que o nada tem essa propriedade de gerar Universos? Por que, em vez disso, ele não é incapaz de gerar Universos? Por que o Universo é probabilístico, em vez de ser determinístico? Essa pergunta é naturalmente metafísica, então não vejo problema em evocar uma resposta metafísica para um problema metafísico…

          2. quem criou deus?

            perceba o erro crasso ao se afirmar que precisa existir sim um criador e daí se esquecer que um criador precisa sim de um outro criador para criá-lo que precisa sim de um outro criador… então, podemos dizer que o certo são os deuses pagãos e não o deus único, se um não existe o outro também não.

            agora o mais importante e ninguém vê: para formar apenas um médico são necessários 10 (dez) anos, no mínimo, e para ter uma equipe completa e treinada é muito complicado. Todo mundo quer se ver livre de doenças e viver o máximo e melhor possível, para isso é preciso existir tecnologia capaz de solucionar diversos problemas que apenas os médicos não são capazes de resolver sozinhos. Aparelhos sofisticados de ressonância, equipamentos de pesquisa e tantos outros inventos dependem de engenheiros. Não é o pastor mentiroso que vai fazer milagre, no fim precisa ir ao hospital ou usar uma simples injeção. Ao invés de defender um deus mentiroso e imaginário as pessoas deveriam ter vergonha na cara e cobrar mais educação de qualidade para que nossos problemas reais possam ser resolvidos.

            quando se fala em nada nos referimos a partículas, mas havia o potencial de energia e essa energia INSTÁVEL não é uma porraloca de deus. Um deus INSTÁVEL é menos que nada, seria um INCAPAZ de fazer sua própria vontade acontecer.

          3. Estou surpreso que o DM não se manifestou,…ainda! Fiquem provocando para verem.
            É só falar na 2ª Lei da Termodinâmica, que …. vai passar um Link didático para nós aprendermos!!!
            kkkkks.

  4. Salvador, pelo visto estou nesta geração para contra-ditatoriar , as pré-razões , dai estando na cruz, dos que querem conotar e denotar , um pensar um-bi-guo como; modinha de pseudo-código, dai trazendo a duo-base 6, encontro o equilíbrio de um dia temporal, levando em conta, a translação do sol pela galaxia, etc.. Estabeleço uma razão de 2,4 bilhões x 7, de anos, o que já não daria os aproximado 12 bilhões de anos, que os cientistas estabelecem como tempo de formação do universo(o Big-Bam), dai , indo a questão, seguindo os dias da criação, onde os planetas estiveram formados , após o inicio, digamos 3 ou 4 x 2,4 bilhões de anos, onde quero chegar, quando os cientistas dizem tal data , em que a terra ou o sistema solar se formou, eu vejo por um prisma temporal relativo, como uma estimativa minima ou máxima de um lim(1/12 a 12/1 ) tendendo a zero, pois nada se forma de uma vez, existe um amadurecimento dos estados, dai se dizer tal data, como 4,72 bilhões, ao meu ver não indica que digamos sois e planetas e um pre-sistema estrar, não tenham surgido, em um determinado instante temporal a 6 ou 8 bilhões de anos ou ate mesmo a 14, bilhões de anos, dai falo da dualidade do ser que nos remete a in-lógica , do 8 ou 80, ou nada estava impossível dentro da in-findada adversidade, não buscamos um bom moderado ver, que admita um pre-evolução, mesmo que instantânea, como se da nuvem estrelar “tiamat” como um grande asteroide, tivesse condições de se formando , brigando condições de vida temporais e atemporais, o que dizer que não pudemos omitir a relatividade do estar. ha se formou em tal período, e começou a se formar em qual período? que condições instantâneos teria condições de se estabelecer entre o período inicial e final de formação? o homem querendo se demonstrar,por gana, “ser” “sábio” costuma paradigmar acertadas boas verdades ao meu ver. mais estar e menos ser, pls

      1. mas acho que dá para ajustas as expressões chaves dele para ficar mais parecido. 🙂

    1. Lamento, Pessagno, seus textos são absolutamente incompreensíveis. Como não o conheço pessoalmente, não dá para saber se você faz isso para zoar da gente ou por pura compreensão errada das coisas, ou impossibilidade de escrever melhor.

      Sugiro buscar um curso particular de português, escrita e estilo. Aí você pode melhorar. Ou você está mesmo zoando com a gente, o que seria lamentável.

      1. Ele achou algum robozinho (bot) que gera texto, e fica postando repetidamente no blog, para ficar torrando a paciência dos outros. Agora mistério mesmo é o que leva uma pessoa a perder tempo com isso.

        Eu no lugar do Salvador simplesmente não publicava. Publicar opiniões por mais absurdas que sejam é respeitar a liberdade de expressão. Agora o que ele faz é poluir o espaço colocando bobagens aleatórias e sem sentido geradas por um programa que gera texto automático.

      2. Eu acho que ele não entende 90% dos textos do blog e (erroneamente) deduz que as outras pessoas também não entendem e resolve escrever coisas que nem ele mesmo entende achando

    2. Giba, não ligue pros caras meu véio! Bobo da corte é uma profissão muito antiga e merece respeito. As críticas são por inveja.

    3. Salvador, segundo esta cronologia, estamos nos últimos 2,4 bilhões de anos, rumo ao fim , o que bate, quando falam na mutação do sol etc. dai a completar 16,8 bilhões de anos, estaria o sistema solar mais velho do que os cientistas afirmam?estariam o ápice do big bam ocorrido 2,4 bilhões de anos após o teu pre anuncio de acontecimento(inicio verbal)? ai a gente já entra no campo de modinha de pseudo código de lero-lero.

  5. Cada vez mais eu acredito menos em vida inteligente fora da Terra, quando muito seres unicelulares e olhe lá. E antes que me tachem de criacionista digo que essa hipótese já é aceita por cientistas renomados dos EUA e UE, que usam como forte argumento a falta de qualquer indício de comunicação de outras civilizações extra-terráqueas, que obviamente também estariam ávidos a nossa procura. Ou somos obra de um Criador ou fruto de um feliz e único acaso, entre quintilhões de mundos.

    1. Entendo o seu raciocínio e não vejo por que você não possa estar certo. Mas gostaria de apontar que você pode estar errado também. Vou dar alguns exemplos de como:
      1) IETs existem, estão por aí, mas não desejam fazer contato conosco — talvez nos tratando como uma “reserva ambiental primitiva”. (Hipótese Zoo)
      2) IETs existem, mas o tempo médio de uma espécie é bem pequeno se comparado ao tempo de existência do Universo, de modo que nenhuma espécie inteligente “convive” com outra na mesma galáxia.
      3) IETs existem, mas tendem a se autodestruir com sua tecnologia avançada, e por isso não encontramos nenhuma. (Má notícia para nós se isso for verdade.)
      4) IETs existem, mas não são tão comuns, de forma que qualquer perspectiva de comunicação é baixa. (Digamos, uma civilização por galáxia.)
      5) IETs existem, mas não necessariamente seguem o nosso progresso tecnológico e não necessariamente desenvolvem tecnologias de comunicação interestelar.
      E esses foram só cinco exemplos.
      Por isso nunca levei muito como um paradoxo o “paradoxo” de Fermi (que é o que você está evocando agora). Há muitas respostas possíveis para ele, todas perfeitamente aceitáveis e tão boas quanto: “IETs não existem, por isso nunca fizemos contato”.

      1. Li, entendi e gostei muitíssimo das sua premissas, mas evoquei o Método Científico, conjunto das metodologias que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos fundamentados no rigor da ciência. Sendo assim, até o momento podemos afirmar do nosso ponto de observação (a Terra): somos no presente os únicos seres inteligentes no Universo. E amanhã? Quem saberá?

    2. “aceita por cientistas renomados dos EUA e UE” …. apelo à autoridade???

      Experiência de vida e preconceitos não são critérios científicos…Einstein pode achar o que quiser, se não pôr em critérios científicos, continua sendo achismo…e só porque foi Einstein que achou, eu não sou obrigado a acreditar… <>

      Criacionismo não se encaixa nos critérios científicos…<>

      1. E ‘supor’ que existe vida inteligente além da Terra o é o quê? Método científico? Me apresente uma prova só, por favor.

        1. O método científico consiste em apresentar hipóteses testáveis e então proceder com seu teste. É isso que fazem as pesquisas SETI, até agora com resultados inconclusivos.

  6. Salvador, a título de colaboração, faltou no texto que essa enorme nuvem de gás e pedaços de material sólido, vieram da explosão de uma estrela muito maior que o nosso Sol. Pois só isso pode explicar a existência de elementos mais pesados como o ferro, chumbo, urânio, etc….
    Um abraço, gostei da matéria. Deveria ter muito mais desse tipo.

    1. É um mix, Mario. Uma nuvem de gás primordial, formado no Big Bang, e enriquecida com elementos pesados pela explosão de supernovas… 😉

  7. Será que esse pessoal que fala essas coisas religiosas fanáticas aqui estão zuando com a cara de todo mundo ou eles acham mesmo que a idade média não acabou ainda ? Nada contra a Religião, desde que não se negue a Ciência de forma tão irracional. A Religião não veio para dar respostas sobre os fenômenos físicos e sim como filosofia confortadora perante aos mistérios que o homem não entende, sem necessariamente explica-los de forma definitiva, pois esse papel cabe a Ciência. A Ciência e a Religião tem seus limites bem claros e algumas pessoas confundem tudo.

    1. Acho que entendi. Não há como contestar os avanços do conhecimento científico, mas alguns procuram manter a qualquer custo um espaço para a religião, cada vez menor, o que os obriga a ignorar ou “interpretar” trechos importantes da Bíblia.

      1. Pois é, penso que a bíblia deveria ser encarada como um livro filosófico a ser interpretado, para extração de ensinamentos morais, desde que guardadas as devidas diferenças entre a época que foi escrita e a época do leitor que está consultando o texto. Não podemos pegar aquele texto ao pé da letra e achar que tudo está pronto para ser usado como se fosse um manual de instruções de uma máquina.

  8. Salva, bom dia.

    Eu sei que hoje sua coluna é pequena para poder ser impressa, mas senti falta de uma canja explicando o porquê da nebulosa planetária conter traços de urânio, mas não conter absolutamente nada de chumbo…

    1. Veja, a nebulosa tinha urânio E chumbo. O que eu disse é que o mineral específico estudado no asteroide incorpora urânio, mas não chumbo. Então, naturalmente, ele se forma somente nas partes da amostra onde não há chumbo. 😉

  9. Salvador, seria muito legal ver você apresentando uma série de TV no estilo “Cosmos” com a linguagem e didática que só você tem.

    1. Quem vai bancar? Acho que se a gente quiser Cosmos com Salvador vamos ter que fazer uma vaquinha. Mídia não quer saber de ciência…

      1. Esse seria um último recurso. Mas prefiro acreditar que pode haver interesse em programas de ciência (não necessariamente esse), ainda mais à luz de onde a ignorância nos tem levado em tempos recentes… da fosfoetanolamina à mudança climática, passando pelo Trump, estamos falando de analfabetismo científico na veia.

        1. Salvador não concorda que a pílula do câncer do dr. da USP seja usada com consentimento de quem já não tem mais esperanças pelos métodos convencionais, mesmo que não tenha sido estudada com mais rigor?

          1. Não, não concordo, e pelo mesmo motivo que não concordo com curandeiros que vendem xarope de cura para Aids na Praça da República.
            Existe uma legislação rigorosa sobre que medicamentos podem ser comercializados, e ela é baseada no princípio de que é preciso assegurar a SEGURANÇA e a EFICÁCIA de qualquer droga antes de comercializá-la. Simples assim. Agora, imagine se a indústria farmacêutica tivesse a liberdade para vender o que ela quisesse, para a doença que ela quisesse, contanto que o doente estivesse desenganado? E os que ainda não estão desenganados, mas estão quase, não vão comprar? E aqueles que tinham tratamento eficaz com base na medicina e o abandonaram em nome de uma promessa jamais verificada? Todo mundo trata o caso da fosfo como um caso de um cientista contra a indústria farmacêutica. É o contrário. É um caso da sociedade contra um cientista E a indústria farmacêutica? Porque o que a indústria mais quer — e já teve no passado, com consequências terríveis — é carta branca para vender “com o consentimento de quem já não tem mais esperanças pelos métodos convencionais”. Os atuais protocolos de liberação de medicamentos foram criados a duras penas, com base em muitas tragédias, e não podemos voltar para trás porque tem um doido que acha que a sua pílula — por sinal bastante impura e com mais contaminação que o suposto “princípio ativo” — cura todo tipo de câncer. Só essa afirmação já é um absurdo, como se pudesse existir cura para todo tipo de câncer, uma vez que câncer na verdade é um termo guarda-chuva que reúne uma série de doenças diferentes com apenas um fundo em comum, que é a mutação gênica das células. Seria como eu defender que inventei um remédio que cura hérnia de disco e resfriado, para que se tenha uma noção do absurdo. rs

            No meu livro “Ciência Proibida” eu falo de várias sacanagens feitas historicamente pela indústria farmacêutica, e como ela faz de tudo para contornar os protocolos de aprovação de novos medicamentos. Vamos abrir a porteira por causa de um químico doido que não entende nada de câncer e que distribuiu criminosamente suas pílulas sem nem ao menos tentar tabular os efeitos obtidos?? Veja, é criminoso isso. E se a fosfo, em vez de dar uma esperança aos desesperançados, está os levando a morrer mais depressa.

            Aí aparecem oito gatos pingados dizendo que melhoraram com ela. Será? Será que foi o tratamento paralelo que fizeram? Não temos como saber. Ninguém fez controle nenhum. E todos os testes feitos até agora mostram que o troço tem pequeno ou nenhum efeito, e certamente não é melhor que as drogas já disponíveis. Mas isso não está impedindo uns oportunistas de fabricarem o troço nos EUA e lançarem no Brasil como suplemento alimentar. Ficou sabendo dessa?

            Enfim, isso aí é um absurdo sem tamanho… 🙁

          2. Oi Salva.

            Esqueceu de dizer que a “pomada de óleo de tartaruga e ervas medicinais” que os picaretas da Praça da Sé vendem, já faz esta “maravilha” que você citou. Uma verdadeira “bolseta de Pandora”, hahaha

            Basta escutar o pregão deles: Pomada indígena. Cura seborreia, olho de peixe, prisão de ventre, AIDS, unha encravada, constipação, etc”.

            Um verdadeiro prodígio, não?? Melhor que a fosfo, hahahah

      2. o programa encaixaria legal na Tv Cultura mas imagina quanto ia custar toda aquela computação gráfica

  10. NÃO SE ESQUEÇAM QUE A NAZA É UM RESQUÍCIO DO REGIME NAZISTA DA ALEMANHA DE HITLER E ESTÁ EMPENHADA EM FAZER PROPAGANDA DE REGIMES AUTORITÁRIOS DISFARÇADA DE CIÊNCIA E PESQUISA

    1. Sim, e tem como aliados o Darth Vader, o Locke, Ulron e, pasmem, a brasileira Cuca (ela se aliou mais tarde, quando ficou revoltada com o cancelamento do Sitio do Pica Pau Amarelo na TV).
      KKKKKKKKKKKKKKKKK

  11. Salve salva, adoro suas matérias além de super interessante trazem uns comentários ilarios, loucos, descabidos e alucinados
    Qual a matéria mais antiga encontrada no nosso sistema solar?

    1. São justamente esses meteoritos que remontam à formação do Sistema Solar. Como disse em outro comentário, na Terra é difícil achar rochas tão antigas porque processos internos — vulcanismo — constantemente renovam sua superfície.

      1. Salvador, bom dia! Qual a possibilidade de esses meteoritos sejam resultado de uma ejeção de material causado por um impacto, por exemplo? Isso poderia produzir um resultado inconsistente, não?

        1. Sim, se o impacto derretesse a rocha por completo para depois se solidificar, poderia haver algum resultado inconsistente. Mas o quebra-cabeça é montável, por assim dizer. Dos quatro meteoritos do novo estudo, três têm praticamente a mesma idade e a mesma assinatura magnética. O quarto, chamado Angra dos Reis (pois lá foi encontrado) era um pouco mais novo e tinha uma assinatura magnética diferente — indicando que ele foi ejetado de um corpo maior com campo magnético próprio antes de cair. É muito interessante a leitura que se pode fazer a partir dos meteoritos. É possível, com base, na composição, estimar, por exemplo, o calor máximo a que ele foi submetido.

  12. Uma curiosidade: um dos meteoritos estudados foi encontrado no Brasil, e a parte estudada dos meteoritos é uma “rocha” chamada “Angrite”, em homenagem a Angra dos Reis…

    Bom começar a semana com a sua coluna, Salvador!

    Tenha uma ótima segunda!

  13. Nada disso! A Bíblia diz que foi Deus que no princípio criou os céus e a terra. Mais precisamente em 23 de outubro de 4004 A.E.C, segundo o bispo Ulsher.
    Os impios sempre procuram afastar a humanidade de Deus!

      1. Max, é mais fácil ver esse monte de lixo que tem no Youtube e decidir “abraçar a causa” do que pensar. Depois criticam a Rede Globo e a televisão, mas ironicamente não percebem que estão fazendo EXATAMENTE o mesmo ao consumir esse conteúdo estúpido e pseudocientífico que tem por aí, sendo zumbificados, e o que é pior, ESCOLHENDO por conta própria as merdas que assistem.

        Estava comentando esses dias sobre isso com o Salvador, estamos caminhando com passos largos rumo à Idiocracia.

      2. Trollices à parte, eu acho muito interessante notar que o mito da criação do mundo é bem semelhante em toda parte, em várias culturas e civilizações diferentes. Pra quem estudou Jung faz todo o sentido.

        Mas indo um pouco além, e aí é puramente questão de fé, se você ler o Gênesis, vai ver uma descrição do Big Bang com palavras fantasiosas, metafóricas e hiperbólicas.

        1. Pois é, e para quem estudou Jung fica claro que os mitos da criação não estão falando da criação, mas sim de nós mesmos. 😉

    1. Bíblia? Hááá!!!, sim, você está falando daquela compilação mal feita das lendas sumerianas, levada a efeito por pastores semiletrados.

    1. É o que acontece quando a matéria é exibida na page do UOL. É o preço a se pagar pela publicidade nacional de algo pura e simplesmente científico.

  14. Salvador muito bom seus posts como sempre!
    Você já fez algum post sobre o envelhecimento do sol?

    1. Acho que não especificamente sobre isso, mas já falei de gigantes vermelhas e aí mencionei o destino do Sol…

        1. Há vários métodos. O usado para estrelas de meia-idade e estrelas velhas é baseado num diagrama que representa a evolução das estrelas de acordo com seu espectro. Também tem se desenvolvido para elas um método que associa rotação à idade (ela vai diminuindo com o tempo). Para estrelas jovens, o método mais comum é por associação a algum aglomerado. Estrelas nascem em ninhadas, num aglomerado, que com o tempo se desfaz. Se elas são muito jovens, o aglomerado ainda não se desfez, e, ao observar a população presente de estrelas, você pode estimar a idade. Por exemplo, se você enxergar estrelas azuis que deveriam detonar como supernovas após 10 milhões de anos, e elas ainda estão lá, você sabe que aquele aglomerado inteiro tem menos de 10 milhões de anos.

  15. A ciência, prova o que é palpável, através do que se pode medir, através das formulas e métodos desenvolvidos para tal Até ai tudo bem !
    Mas deixa Deus fora disso. Pois tenho certeza que por mais matemático, e cientista cético, incrédulo, ateu que este ou aquele seja. Em seu pior momento ele clama por Deus.
    “Parabéns pela matéria”.

    1. Você nunca vai me ver falando de Deus aqui; Deus é uma hipótese inverificável, portanto inútil para a ciência. 😉

    2. Onde Deus foi envolvido no texto? E outra, vc não é a medida das coisas. se você clama por Deus em momentos de aperto, seja feliz, mas não tenha tanta certeza quanto aos outros. Por que um ateu ia clamar por algo em que ele não acredita? E sinceramente, o pior momento de uma pessoa não é o mais apropriado para julgar se ela está sendo sensata ou não. Acredite, há muitas pessoas no mundo que apenas acham que Deus é só um delírio. Respeite isso.

    3. Então é isso? Os crentes até acreditam na ciência mas não abraçam 100% pois nos “piores momentos” eles precisam dessa “muleta metafísica” precisam do “ópio” para encarar a dureza da vida! Ok, amigo crente encontre conforto no seu ópio. Mas não se torne um traficante .. continue apenas usuário.

  16. Esses estudos são muito subjetivos. Se tudo vem de uma única fonte, a terra não faz parte disso? Por que então ir buscar explicações em cometas? O mesmo urânio e chumbo que tem lá tem aqui. E isso não é obra do acaso. Existe um grande projeto sendo executado.

    1. A vantagem de estudar meteoritos é que suas rochas sofreram poucas modificações desde o surgimento do Sistema Solar. Já a Terra tem processos internos (vulcanismo) que refazem constantemente sua superfície, de forma que é difícil encontrar aqui rochas tão antigas quanto o Sistema Solar.

    1. Pena que sem detalhes e sem evidências. Mesmo que estivesse tudo certo (e duvido disso), seríamos ideologicamente obrigados a duvidar, por falta de evidências. E é isso que os religiosos não entendem. Não é questão de quanto eles acertam ou erram; é o que sustenta (ou não sustenta) suas ideias.

      1. Quem fala em Livro de Urântia só pode estar brincando, ou provocando… Não pode ser sério… Fui procurar saber o que era isso na Wikipedia e quase caí da cadeira!

      2. As descobertas ou teorias científicas sobre o modo com que os grandes fenômenos e estruturas materiais ocorreram ou se formaram ao longo do tempo não influem, absolutamente, na narrativa criacionista religiosa e nem esta naqueles, já que, de qualquer modo, ambos dizem a mesma coisa, só que de pontos de vista diferentes, ou seja: um espiritual e outro material. Sob este último, continuamos sendo criaturas frágeis num plano material e fenomenológico colossal e aparentemente infinito, incapazes de promover qualquer mudança substancial naquilo que já está estabelecido e que só muda em escala gigante. Somente no plano espiritual, insondável por qualquer método científico, podemos esperar alguma explicação para a nossa própria existência e para o nosso destino. Quem tenta confrontar os fenômenos naturais com as narrativas bíblicas e os preceitos religiosos, é muito mais infantil do que poderia imaginar.

    2. Explica não, apenas replica e de forma bem errada.

      O curioso que os caras que escreveram esse livro embutiram no texto aquilo que a ciência do começo do século 20 tinha como certo, incluindo datas e eventos.
      Porém, a ciência evoluiu, buscou mais informações e descobriu que estava errada em muitos pontos, e se renovou dando novas respostas para assuntos que ainda estavam em aberto.

      Aí o véu de Urântia caiu de vez… a ciência evoluiu, mas os textos não podiam ser mudados, (muitos já conheciam e tinham caído na conversa).

      Hoje Urântia, sofre com textos supostamente científicos já em muito superados e defasados. Os extraterrestres que revelaram a “verdade” estavam bem errados né…

    3. Urântia?!?!
      Puxa as professoras esqueceram de me avisar dessa aula em geografia.
      Quem é o autor? É um nibiruta de renome? Quais as fontes de pesquisa dele? Outros nibirutas de renome?
      Mas quanto a matéria: Muito legal Salva. Eu estava me perguntando sobre isso pelo mês passado, enquanto jogava online e discutia com o pessoal as magnitudes de tempo e espaço.

    4. eu poderia tentar escrever mil obras com mil previsões diferentes, cada uma usando um pseudônimo, só para depois poder me vangloriar porque uma delas se mostrou correta…

  17. Claro! 4 mi! “Eu acho” que foi muuitoo mais! “Eu acho” e “eu penso” essas duas “afirmações” dos “eu”! Tanta coisa pra ser resolvida nesse Planeta Azul….

    1. Parabéns, se você é brasileiro você conseguiu criar um paradoxo. Se as coisas não são verdadeiras onde tem brasileiros então sua afirmação é falsa, pois você é brasileiro. Se a afirmação é falsa, então onde tem brasileiro tudo é verdadeiro, mas você é brasileiro e a afirmação precisa ser verdadeira, logo, onde tem brasileiro as coisas não são verdadeiras, mas ai então sua frase não seria verdadeira e se ela não for verdadeira retorna ao passo anterior… e caímos em um looping infinito. Um buraco negro do raciocínio. Chamado de paradoxo.

      1. Devíamos batizar de Paradoxo de Ronilson, em homenagem a esse grande pensador brasileiro. Ops. rs

  18. A datação realmente é precisa, por tudo que sabemos. Mas sempre me pergunto porque escolhem sempre um só elemento. Por exemplo, neste caso, já que o assunto e tão diverso, deveriam escolher outros elementos como contra prova, tais como irídio, vanádio ou outros da tabela que tenham período de decaimento longo. Isso seria uma validação até para incrédulos que escreve NASA com Z.

    1. A escolha precisa de dois critérios. Precisa ter meia-vida longa, como você apontou, mas também precisa ter essa característica de ser incorporada em minerais que não incorporam seu subproduto de decaimento. Dependendo das circunstâncias usa-se outros decaimentos, como urânio-tório, ou rubídio-estrôncio. Vai da conveniência e do material presente. Mas todas as medições concordam entre si. O processo é bastante confiável, e a probabilidade de decaimento é conhecida e descrita pela mecânica quântica.

  19. Gostei muito do estudo para reforçar minha convicção que somos um punhado de minúsculos seres nessa imensa via láctea. Sugiro apenas uma correção no texto lido. No segundo parágrafo é redundante usar a expressão “atrás” para se referir a tempo passado quando o verbo haver já indica esse tempo. Ou seja, em vez de “há 4,56 bilhões de anos atrás” o correto é apenas “há 4,56 bilhões de anos”. Que tempão,heim!

    1. Wagner, no texto não uso o “atrás”. Só na locução usei, apesar de pleonástico, para favorecer o entendimento.

  20. Esse cálculo é realmente confiável? É seguro confiar essa conta comparando o comportamento do urânio em ambientes tão diferentes quando a terra e o espaço?

    1. É. Urânio se comporta igual em qualquer lugar. Esses métodos de datação são ultraconfiáveis. Se não fossem, encontraríamos discrepâncias grandes entre as idades dos meteoritos. Como poderia haver três ou quatro — vindos de regiões diferentes do espaço — com a mesma idade?

  21. A naza foi,é ,e sempre sera uma farsa.Pena que o povo foi condicionado a acreditar em suas mentiras pois se portam como porcos que não olham para cima

    1. A Naza é uma farsa com certeza, não existe, a NASA sim é que tem credibilidade. A próposito, a terra também não é redonda, é plana.

      1. Oi Salvador, bom início de semana.

        Salva, faz um favor pra minha cabecinha plana e me explique, didaticamente como vc sempre faz, como é que surgem eclipses (solares e lunares), uma vez que a terra é plana??? (hahahah)

        Será mais uma “farça da naza”??? huahuahuahauhaua

        Será que eles tem o interruptor de luz do Sol e da Lua???

        Força para combater os “cabeças planas” hahaha

    2. Te desafio a mostrar UMA notícia oficialmente divulgada pela NASA que tenha sido COMPROVADAMENTE mentira.

      Duvido.

    3. Isso é o que se espera de um idiota alienado. O parco conhecimento e alienação é evidente nos comentarios e respostas.

    4. Pessoas que não aceitam a evolução da tecnologia, ficam dependurados no celular, cuja tecnologia deve ter sido censurada pelas mesmas pessoas.

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