Astronomia: Anéis de Cáriclo no computador

Supercomputador japonês ajuda a estudar anéis descobertos por brasileiros em asteroide.

ANÉIS PARA TODO LADO
Eles estão certamente entre as mais intrigantes formações observadas em nosso Sistema Solar. Saturno imediatamente vem à mente, com seu vistoso conjunto de anéis. Mas eles são mais comuns do que se imagina. Todos os planetas gigantes têm os seus, e até mesmo asteroides podem ter anéis.

DO OIAPOQUE AO CHUÍ
A descoberta foi feita por um grupo de astrônomos liderado pelo brasileiro Felipe Braga-Ribas. Em 2014, eles descobriram que o pequeno Cáriclo, um objeto com cerca de 250 km de diâmetro que transita entre as órbitas de Saturno e Urano, tem dois anéis, batizados informalmente de Oiapoque e Chuí.

MAIS DE UM
Normalmente, quando um astro com uma dada característica é encontrado, isso é sinal de que muitos outros similares devem existir. Com efeito, em 2015, um grupo do MIT, nos Estados Unidos, mostrou que Quíron, outro objeto entre Saturno e Urano, pode ter também dois anéis.

CENTAUROS
Cáriclo, Quíron e outros objetos como eles, que transitam na faixa dos planetas gigantes, vivem uma crise de identidade. Têm características mistas de asteroides e cometas. Não por acaso, são chamados de centauros, as criaturas mitológicas parte humanas, parte equinas.

A NOVIDADE
Ainda há muitas perguntas sobre como anéis podem se formar e persistir em corpos tão pequenos. Um passo importante para respondê-las acaba de ser dado por um grupo de astrônomos japoneses. Eles usaram um supercomputador para simular o comportamento dos anéis de Cáriclo. Foi a primeira vez que um sistema completo de anéis foi recriado digitalmente.

TEORIA E PRÁTICA
No trabalho, 345 milhões de partículas foram simuladas para analisar como os anéis evoluem. Os resultados indicam que o mais interno deles deve ter estranhos padrões listrados e que a manutenção do sistema talvez dependa da existência de luas “pastoras”, que mantenham os anéis confinados. Agora, os astrônomos se voltam de novo para os telescópios, a fim de testar as predições e compreender como a natureza produz essas belas estruturas.

BÔNUS: Curso gratuito sobre o Sistema Solar e projeto Mulheres na Astronomia
Um par de informações que pode interessar ao leitor. O Observatório Nacional acaba de abrir as inscrições para um curso gratuito e à distância sobre o Sistema Solar. Para quem se interessa por saber mais sobre o nosso quintal no Universo, fica a dica. Mais informações aqui. E, para provar que lugar de mulher é no observatório astronômico, Camila Beli Silva, aluna do Instituto de Física de São Carlos da USP, produziu um vídeo sobre Mulheres na Astronomia e na Astrofísica. Com cerca de cinco minutos e narração da aluna Natália Palivanas, ele faz parte de um projeto mais amplo, coordenado pela professora Manuela Vecchi, do IFSC/USP. Vale a pena dar uma olhada, clicando aqui.

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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Comentários

  1. São Paulo cria rede de astronomia.

    “Uma aliança para impulsionar a pesquisa em astronomia e o desenvolvimento de instrumentação astronômica. Esse é o mote da Rede Paulista de Astronomia, a SPAnet, lançada oficialmente em 16 de março em evento na sede da FAPESP.”

    “A SPAnet pretende aumentar a colaboração entre os astrônomos paulistas, promovendo cursos, workshops, compartilhamento de recursos e infraestrutura. Além da pesquisa acadêmica, a rede quer incentivar a participação de empresas paulistas de tecnologia no desenvolvimento de instrumentação astronômica. A iniciativa também planeja estimular projetos de educação e de divulgação científica sobre astrofísica no estado. “Vamos estabelecer uma estratégia para cada frente: ciência, tecnologia e educação”, explica Sodré.”

    Leia na íntegra a publicação “Pesquisa FAPESP”:

    http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/04/19/sao-paulo-cria-rede-de-astronomia/

    1. Nota: A FAPESP é uma instituição sobre a tutória do físico José Goldemberg.

      “A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP está ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.”

      “Com um orçamento anual correspondente a 1% do total da receita tributária do Estado, a FAPESP apoia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo.”

  2. Aos leitores deste blog! Enquanto não existem estimativa de publicação sobre a outra edição da matéria de astronomia, não fiquem especulando a condição de normalidade após a última edição de segunda feira. A evolução somente se dará ao rítmo pós ressaca contestativa. As observações feitas até agora, denotam a estabilidade dos fenômenos naturais do Universo, por isso nada aconteceu de novidade, e nada observável. Abaixo um link da história muito bonito do astrofísico brasileiro João Steiner do IAG. Abraços a todos!

    http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/01/11/joao-evangelista-steiner-saltos-astronomicos/

      1. Opa! Sou seu fã e dele. E isso é bom porque cada um tem suas características e esfera de valores.

  3. Sim, foi uma ironia com o fato de as duas colunas estarem juntas, como se fossem assuntos semelhantes.

      1. Claro que é! Se não fosse você, não haveria Mensageiro Sideral, logo, as duas colunas não estariam juntas…. 😉

        1. E fui eu que propus colocar uma coluna de Astronomia ao lado da de Astrologia. Meu reflexo foi o de não pregar para convertidos, na página de Ciência, mas trazer um público novo para a ciência, aquele que hoje só dá passadas d’olhos no blablablá dos signos. 😉

  4. Também me inscrevi no curso. Gostei do primeiro que fiz com o Observatório Nacional, sobre Cosmologia, e recomendo!

    Funciona assim: você faz o download do módulo, lê e, após um mês, aproximadamente, você faz uma prova de conhecimentos (do tipo “escolha a alternativa certa”, “escolha a alternativa errada”). E pode ser feita em separado e transmitida depois (dentro do prazo de 5 dias).

    No outro curso eu imprimia a prova, respondia no papel e, depois, selecionava as alternativas no micro para a transmissão. Essa é a recomendação deles sobre como fazer a prova.

    Não precisa ser “doutor” em nada para fazer o curso, só ser curioso basta. E não adianta tentar fazer a prova sem ter lido com atenção… Mesmo com consulta na hora, você vai quebrar a cara! 🙂

    1. Ah, e se você não quiser fazer as provas, tudo bem. Baixe os módulos e aprenda sobre nosso Sistema Solar, vai valer a pena do mesmo jeito. A inscrição e a prova só tem o objetivo de incentivar a leitura com atenção. E é gostoso imprimir,
      depois, o Certificado! 🙂

    1. Vi. Escrevi sobre ele na missão anterior. Mas nunca tem informação nova. Fica meio chato. rs

    2. Eu penso que esta belezinha pode derrubar satélites e ‘os donos’ dos satélites nem saberiam o que aconteceu!

  5. Salvador,

    O cinturão de asteroides pode ser entendido como “anéis do sol”, sendo Júpiter a sua “lua pastora” ? As imagens que vi de sua representação me indicaram isso.

    Adorei saber que o formato de notinhas, na segunda-feira, é devido ao Horóscopo. Fiquei imaginando traquinagens que você poderia fazer com a Maína… rsrsss

    1. É forçar a barra imaginar o cinturão de asteroides como um anel. Ele é muito pouco denso. De um asteroide, não se vê outro. Não é como um anel, que tem um fluxo contínuo de partículas.

  6. To viciado nesse mensageiro viu, podia ter uma postagem por dia hahaha… 😛

    1. Eu também sinto saudades de vocês, mas ontem estava gravando uma participação no Conversa com Bial. (Ainda sem data de exibição, mas eu aviso…)

        1. Instagram? Snapchat? Sim para o primeiro, mas dá uma preguiiiiça. rs

          1. Instagram mesmo, lá tem a função “histórias” que é a mesma coisa do Snapchat, faz um perfil nem que seja do Mensageiro Sideral seria legal 😛

  7. Sistemas de anéis são estáveis? O motivo da pergunta é que a existência de (mesmo que pequena) atração gravitacional entre os fragmentos tenderia a aglomerá-los a longo prazo. A menos que seu espaçamento fosse tal que as atrações dos vizinhos se compensassem. Mas isso me parece uma condição de equilíbrio instável.

    1. Eles podem durar longos períodos de tempo, tanto que os de Saturno não sabemos se são jovens ou tão velhos quanto o planeta (começa a pender a balança para jovens, mas a palavra final deve vir com essa etapa derradeira da missão Cassini). Tudo depende de você ter elementos estabilizadores, como luas pastoras.

      1. Quanto a Saturno, na página 328 do livro The Cambridge Guide to the Solar System sugere que os anéis de Saturno não devem ter mais do que 100 milhões de anos, e que a estimativa máxima de “vida” desses anéis seria de outros 100 milhões de anos.

        1. Então, essa é a hipótese mais forte no momento. Mas se os anéis forem muito mais massivos do que antes se pensava, talvez eles tenham existido desde a formação do planeta. Como não temos no momento uma boa medida da massa dos anéis, é difícil cravar. Mas a Cassini deve remediar isso em suas órbitas finais. Ao passar entre os anéis e Saturno, sua trajetória descreverá exatamente o jogo de “puxa” entre a gravidade do planeta e a dos anéis, permitindo estimar quão massivos eles são. Se a massa for baixa, eles são recentes. Se a massa for alta, eles são antigos. O que é mais interessante nisso tudo é que em jogo também estão as idades das luas mais internas de Saturno, dentre elas Encélado.

  8. Ficou poético, “Os anéis de Cáriclo”… Acredito que os objetos do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter não tenham anéis por causa da interação gravitacional entre eles… Esses asteroides entre Saturno e Urano devem estar bem mais distantes entre si, não é mesmo?

  9. Salvador, aquela pergunta bestial: “Teoricamente” seria possível formar artificialmente na Terra anéis como os de Saturno? Se sim, isso traria riscos para o clima, já que poderia fazer sombra em vastas regiões do globo?

    1. Boas perguntas. A única forma que consigo imaginar de criar anéis na Terra seria fazer passar um asteroide aquém do limite de Roche, em que a força de maré do planeta o despedaçaria. Nesse caso, ele provavelmente produziria um anel em torno da Terra. Agora, má ideia desviar um asteroide com esse nível de precisão — correndo o risco de vê-lo bater com a gente — só para fazer um anel. Sobre a segunda pergunta, algum efeito haveria de ter, mas não saberia quantificar…

      1. Valeu, mas não seria o certo (e igualmente perigoso) um cometa que é feito de gelo?

        1. Acho que um anel de gelo não duraria nada por aqui. A radiação solar ia evaporar o anel em dois tempos.

          1. Como que isso ocorre, Salva? É pelo próprio calor do Sol, ou tem a ver com o vento solar ?

          2. O fato de que anéis de gelo não durariam muito em volta da Terra por conta da radiação solar.

            De que modo a radiação solar evaporaria o gelo? Calor? Vento solar (erosão)? Quebra das moléculas de H2O?

          3. É a intensidade da radiação solar mesmo. Não é nem o vento. É a luz mesmo. Por isso só tem gelo na Lua em crateras onde não bate sol.

          4. Continuei na dúvida…. a intensidade da radiação faz o quê com o gelo? Aquece e evapora?

          5. Isso. Vira gás. E, claro, fotodissocia também. O UV do Sol quebra as moléculas — o que é muito mais fácil de fazer com um gás do que com um sólido, em que as moléculas estão presas numa estrutura cristalina.

      2. Eu li no site do Wikipedia (Far Future of The Universe) que em aproximadamente 7,5 bilhões de anos, a Lua possivelmente passaria por esse limite de Roche e um anel se formaria em torno da Terra. Isso procede?

        1. Não, não procede. A Lua está se afastando da Terra, e não se aproximando. E daqui a 7,5 bilhões de anos provavelmente tanto a Terra como a Lua já foram engolidas pelo Sol.

          1. Eu também achei isso. Tanto que no próprio site, é citado que daqui a 600 milhões de anos, a Lua se afastará da Terra a um ponto em que não serão mais possíveis eclipses solares totais. E que em 3 bilhões de anos, a Lua perderia a influência estabilizadora sobre o eixo de rotação da Terra.

            Então eu li isso abaixo:

            7,59 billion years: The Earth and Moon are very likely destroyed by falling into the Sun, just before the Sun reaches the tip of its red giant phase and its maximum radius of 256 times the present day value. Before the final collision, the Moon possibly spirals below Earth’s Roche limit, breaking into a ring of debris, most of which falls to the Earth’s surface.

            Há um link junto:

            http://www.space.com/3373-earth-moon-destined-disintegrate.html

          2. Eu não entendo por que a Lua iria espiralar para dentro. Pela resistência da atmosfera do Sol? Aí já é meio forçar a barra, porque Terra e Lua estariam *dentro* do Sol.

          3. Pelo que eu entendi do site, esse fato poderia acontecer apenas pouco antes de o Sol “engulir” a Terra e a Lua de fato. “Pouco antes” seria coisa de dezenas ou centenas de milhões de anos. Claro que há outros cenários citados nesse site, mas isso despertou minha curiosidade.

          4. Que eu saiba, consta que o Sol será uma “Nova” em 5 bilhões de anos, e que já atingirá a condição de Gigante Vermelha em um bilhão de anos… Puxa, quem colocou isso na Wikipedia, 7,5 bilhões de anos, prestou um desserviço à comunidade….

          5. Talvez não. Levemos em conta que não entendemos esses processos com precisão absoluta. Aposto que há papers sustentando essa possibilidade. Não é comum — nunca tinha ouvido falar de a Lua cair na Terra, para começar –, mas não dá para descartar também, eu acho.

          6. Supondo que o Sol engolisse um por um dos planetas do nosso sistema, o que mudaria nele? Continuaria provavelmente como se nada tivesse acontecido, imagino…

  10. Provável(hipótese) que existência os anéis, tenha haver com a absorção e emissão de luz de uma astro, dai com base na tese hexa ressonante, o campo magnético oriundo do astro, se sincroniza em tua máxima amplitude nas regiões centrais de equilíbrio ressonante do astro, conforme o equilíbrio duo-hexa estabelecido(meio), onde o campo magnético emissor e receptor se ressonam.
    Estou com umas novidades ai, desfiz alguns paradigmas, olhos eclodidos! rsrsr ,depois vou passar.

    1. Hum… vindo de quem não sabe nem que a Lua tem movimento de rotação, você não consegue desfazer nem laço de cadarço.

      1. Cara do ponto de vista de nomenclatura técnica, para mim esta um movimento curvilíneo uniforme de um arco de 360 graus, não um movimento de rotação. mas tudo certo , não precisamos entrar nesse ser ou não ser de novo, carrocel esta carrocel, o que importa para mim esta que, sempre a mesma face da lua esta voltada para terra, o que reforça a possibilidade da mare terrestre, esta afundando o lado exposto da lua, o que a faz parecer cada dia mais com uma rosca, em teu formato, e não oval como imaginamos e também a possibilidade de ver believ mare moscoviense da face oculta da lua, onde pré supostamente existe uma civilização de “Lunarianos”.

        1. Na verdade “eu” vou ter que rever o conceito de movimento de translação,
          A não estar que, ele só ocorra quando o astro gira ao redor do sol, porque para mim o movimento da lua ao redor da terra estava similar a um movimento de translação.
          Porque se estivesse assim, poderíamos dizer que o movimento da terra ao redor do sol, também se chamaria- rotação; e não translação como aprendi no primário!
          já que a lua não gira ao redor de teu próprio eixo, como aterra; já que este mesmo movimento da terra de girar em torno do teu próprio eixo chama-se rotação!
          pois então como estou dizendo tenho que ver se esta adequado se aplicar uma relatividade, quando quero definir de forma técnica um movimento de rotação e diferencia-lo do de translação.
          Existe esta relatividade na classificação dos mesmo?

    2. Com certeza este não é o verdadeiro GP. O verdadeiro nunca revia suas ideias ou admitia que seus delírios estavam errados.

    3. A primeira de quatro esta que: o o shrek marciano que eu achava que estava grudado, na Rover spirit, na verdade estava grudado nos sinos sensores de vento(obvio que ele se sentiria atraído por eles) . estava no modulo de pouso e monitoramento PATHFINDER.
      Dai que acompanha junto a Rover Sojourner, o que me deu dezenas de fotos de alta resolução para comprovar tua existência(o Shrek)!assim como uma nova localização de onde provável tenha vida por lá! e também possibilidade de re-verificar tudo ao redor, alem de varias analises químicas e técnicas do ambiente, bom isso dês de 97 , o que nos leva crer quanto tempo que eles já sabem ! vlw!!

      1. Como sempre digo, as incidências evidenciam algo, dai numa re-avaliação de pesquisa da missão pathfinder, agora com mais imagens da plataforma(sonda fixa), e da Rover(robô)sojourner.
        O psicotécnico, detectou ao se compara o mapa das movimentações e localização geo-espacial da Rover(robô) Sojourner ao redor da sonda, dês do sol 1(dia) ate 30, observa-se que quando a Rover de sol 21 ate 30, ao se aproximar do sol 24 e 25, de onde se fotografaria o Shirek que estava vidrado ou colado entre as lonas (airbags)próximo aos sinos sensores de vento, faltam imagens(OFF SHOW motion/FAIL ),ou esteja começa diminuir o numero que detalhariam a situação e pula o dia, 21 22 23 24 (25 ), mais precisamente o dia 25 a que capitaria o Sherk, e recomeça ao passar pelo Shirek, dai ao quando chega na sol 29 e 30 em diante quando a soujourner fotografa para traz, a reta onde esta o Shirek existe uma lita em falha de imagem na foto bem na altura precisa da localização do Shirek.
        Pergunta que não quer calar,o que aconteceu com as imagens porque não se fez imagens do Sol 25, ou onde estão as imagens? , Porque só recomeça no sol 26?
        Dai se capita-se ao anoitecer, espécimes parecidas com lesmas(algo que faz lembrar) com olhos eclodidos a invadir os pontos mais altos da base a partir do SOL 30.
        Acredito que se realmente existiu isto, esta devido o material reflexivo das partes do modulo(base sonda), ao descer da noite, terem refletido luz , e as atraído-as(lesmas de olhos eclodidos). por estarem uma fonte luminosa(fluorescente).
        Detalhe também que os medidores, alem de outros elementos e moléculas, nitrogênio, silício etc. captaram alto teor de oxigênio (acima de 50%), porem não detectou átomos de carbono.

      1. Teoria de cordas não tem nada a ver com os anéis de Cáriclo. A que você está tentando dar sentido?

        1. Eu imagino algo como, dois sinos (campo magnético ressonante)concêntricos,(boca com boca; tendo a própria estrutura do cometa como badalo do sino.
          dai a cada descida e subida do asteroide(a um respectivo ponto de gravidade(pode estar o sol ou algum planeta),(todas frequências energias externas recebidas, como as já existentes no interior do campo), (as frequências) se ressonam e emergem para o incentro do asteroide(ponto de equilíbrio ressonante.
          dai a cada ciclo de (DDP gravitacional; com um ponto máximo de equilíbrio ressonante(força máxima de atração));e ai existe um escape de prótons e atração de elétrons(ou vice versa).
          Dai com o aumento de pressão(vácuo), acarreta mais vácuo harmônico dentro do campo magnético,
          dai aumentando a pressão a cada ciclo reciprocamente que forma os aneis.
          “O que vemos representados por estes anéis; esta a zona circuncêntrica nos pontos intermediários no vácuo de pressão, que vai aumentando a cada ciclo e escape de prótons e gerando assim os anéis no incentro(zona (arco)de alta pressão harmônica uníssono ressonante).”
          Bom esta está só uma teoria, não to afirmando nada.
          já vi muita gente sugerir vários outros fenômenos possíveis, só estou sugerindo o meu.
          Para mim o aspecto ressonante harmônico que prevalece.

          1. Fiquei com dúvida sobre DDP gravitacional. Conte-me mais sobre DDP gravitacional.

          2. Eu to partindo da representacao grafica de uma parabola em uma orbita eliptica , mesmo qie estivesse uma queda livre retilinea tres ondas na mesma direcao em espaco diferentes tenderiam a se encontrar em um esoaci medii posterior haveria um entrelacamento ressonante e adquiririam a mesma velocidade e aceleracai media

          3. Esta lógica básica(2XH=Xh+Xh))de ação e reação/ pressão,(interna/externa)do corpo(antena) inerente a ressonância(síncrona/assíncrona), também esta aplicado na analogia do motor sistema giroscópio. capacitivo(anti-gravidade).
            modulo de -([1/3+1/3+1/3+1/3])=2HX(Analise combinatória(síncrono/assíncrono).
            modulo de +-[(parábola/(hipérbole/elipse))].

        2. se você estiver se referenciando só em relação a força gravitacional ao qual o corpo esta sujeito,(Cariclo).em relação a um ponto de gravidade externo, Provável (depende do delta T) que o Corpo vai se polarizar e vai se precipitar.
          isto também na elipse.
          Porem internamente a efeito de auto equilíbrio, isto que acontece nas ações e reação do próprio corpo
          quando se polarizam teus íons ou cations centro do corpo (Hipérbole/elipse) afim de se manterem estáveis a variação gravitacional(DDP)..No caso da galaxia acredito que a polarização esta inversa, o que tem haver com o sentido de rotação referencial..
          se já houvesse uma carta 36D+adjacências!144R , já estaria evoluído todo entendimento destes sistemas(ação/reação;Onda/Óptica)/terra/agua/ar).
          Por falta do aviso dos jônicos e pós jônicos; esta que não esteve, esta e estará.

  11. Bom Salvador!!

    Mais uma vez, excelênte matéria…. mas Salvador, hoje venho com outra dúvida, estava lendo sobre a questão da equação de tudo, que teria sido descoberta pelo ciêntista de Stanford, Leonardo Sussikind, sobre a questão de buracos de minhoca e o entrelaçamento quântico a tal “formula referência aos cientistas: ER=EPR.”

    Poderia comentar um pouco mais sobre isso? Acreidta que ela valeria uma matéria sua?

    Lendo como leigo, achei fascinante e realmente parece fazer muito sentido!

    Obrigado! e Parabéns mais uma vez!

    1. Eu li isso outro dia e achei incrível, mas ainda altamente especulativo. ER=EPR nem é uma equação, na verdade. ER é Einstein-Rosen, referindo-se às pontes de Einstein-Rosen (buracos de minhoca), e EPR é Einstein-Podolsky-Rosen, referindo-se ao paradoxo EPR (do emaranhamento quântico). É uma ideia intrigante a do Susskind, sem dúvida. Abraço!

      1. Poxa salvador ia adorar um post seu falando sobre isso, por mais que seja especulativo, meu Deus se esse cara estiver certo, temos que ter essa história relatada desde o início aqui não?! Hehehe

        Segundo, isso que ele fala, sobre levar a diferentes lugares e aplicar uma enorme pressão? Afinal poderíamos testar isso aqui em laboratório? Fazer um micro buraco de minhocas aqui na Terra? Ou a pressão necessária é grande demais para nossas atuais tecnologias?!

        Grande abraço!!

        1. Não acredito que isso viabilize buracos de minhoca atravessáveis. Ele só usa os buracos de minhoca para explicar o emaranhamento quântico (a “ação fantasmagórica à distância” de Einstein, de que falo um pouco no meu próximo livro, assim como buracos de minhoca, relatividade, cosmologia e tudo mais que tenha o nome de Einstein no meio) e sugere que essa teia de buracos de minhoca em escala quântica geraria o “espaço-tempo” que conhecemos. Mas não vejo como vamos sair por aí viajando por buracos de minhoca por conta disso, mesmo que ele esteja certo. (A não ser que você se torne “quântico”, seguirá preso ao “espaço-tempo”.) Abraço!

      2. Bom sobre isto ai que eu tenho tentado te dizer, a mais de um ano.
        O DUO-HEXA TUDO,=12. ai eu vou te mostrar onde esta o TUDO E O NADA DIFERENTE DE ZERO que Einsteim queria chegar.
        desfazendo os paradigmas e montando este quebra cabeça antropológico.
        Dai, usando as equações de maxuell, como outras, outros conceitos, como incidência , que evidenciam, a existência da duo-hexa-base=12.
        Ai desfazer os paradigmas do paradoxo de Aharanovo-Bohm, como também todos os paradoxos e paradigmas do Universo.
        Eu não consigo fazer uma dialética porque? ,Tu já vem com tua retórica do ser e não ser, (modinha de pseudo-código, de lero-lero),pronto ferrou!. afinal eu “SOU” um Jônico “né”. quando na verdade estou.
        Não existe “ser” , caro Salva, TUDO ESTA !!
        Relaxa ai no dedo nervoso!rsrs
        Depois vou tentar introduzir o tema lá dos jônicos e sair do ZERO para o NADA=TUDO !!.
        Esta matéria ai mencionada ,como outras que que tenho apontado relação com a DUO-HEXA BASE=12, diz implicitamente ,pre supostos o que estou tentando dizer.vou continuar tentando né!
        Olhos eclodidos rsrs!

          1. Perplexo!”
            Não passa nada do Prisma dos solfistas! e a oportunidade de retórica! do ser e não ser!
            Einstein, Albert Einstein!
            Perco tempo pesquisando e resgatando antropologia, para estar jugado por uma letra que já, nem tem teu devido valor de significado!

        1. se bem que DUO-HEXA seria base 32, né? seja coerente, por favor!

        2. base 12 seria “DUO-DECA”, ou algo parecido. se for ficar inventando palavras, pelo menos coloque nelas significados condizentes com suas ortografias!

  12. Salvador,

    Acredito que seja parte do projeto editorial da FSP, o motivo dos colunistas estarem escrevendo por tópicos, tudo meio mastigado por pequenas frases. Particularmente eu não gosto muito, não se vai a fundo em nada. Se puder voltar à moda antiga eu ficarei agradecido.

    1. Não, não tem a ver com o projeto editorial da Folha. Essa é uma característica só das colunas de segunda-feira. Como ela sai emparelhada com Astrologia, a direção de redação determinou que a coluna Astronomia também fosse uma “tripa” com bloquinhos de texto, para reforçar o emparelhamento. Mas todos os outros textos que escrevo aqui no blog, exceto o de segunda-feira, não saem em tópicos assim. 😉

      1. hehe, mas acho que emparelhar as colunas de astronomia com as de astrologia é muita sacanagem… como se uma coisa tivesse relação com a outra…

        1. A ideia foi minha. Colocar a coluna na página de ciência seria pregar para convertidos. Ao lado da Astrologia, ambiciono levar a ciência para um público novo, onde normalmente ela não chegaria. 😉

      2. quero muito acreditar que a razão é apenas para ficarem em ordem alfabética mesmo… 😉

      3. Tá serto são duas ciências quase iguais mesmo. Eu mesmo adoro esta época quando Capricórnio passa por Urano parece que dá uma energia tranquilizante e de paz deve ser porque tenho meu acendente em Vênus, a deusa da paz.

        1. Não, Ana, um é ciência, o outro é superstição. O paralelismo é uma provocação. Você pode até gostar de astrologia. Mas não é ciência.

          1. “Acho que foi zoeira. ”

            É, foi sim. Com as constrangidas desculpas à Ana, meus parabéns por soar tão verossímil.

        2. mas vc leva em conta a precessão dos equinócios para determinar seu signo, ou considera o signo que teria se tivesse nascido há 2000 anos? 🙂

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