Astronomia: A estrela que desapareceu
Cientistas testemunham estrela virar buraco negro e sumir, sem explodir como supernova.
JANELA INDISCRETA
Descobrir supernovas nunca foi trabalho duro. Afinal, essas imensas explosões cósmicas de estrelas de alta massa que esgotaram seu combustível interno são tudo, menos discretas. As detonações cataclísmicas chegam a brilhar mais que a soma de todas as estrelas em uma galáxia.
MORTE VIOLENTA
Essa é a forma de morte esperada para astros bem maiores que o Sol. Em sua fase final, conforme a capacidade de gerar energia vai se esvaindo, eles incham e se tornam estrelas gigantes vermelhas. Ao fim do processo, não há mais como contrabalançar a gravidade, e o núcleo estelar é esmagado. Num efeito rebote, as camadas exteriores são expelidas. Faça-se a luz.
VARIANTE SUTIL
Os astrônomos há tempos desconfiam, contudo, que algumas dessas estrelas podem passar pelo processo de implosão sem chegar a gerar uma supernova. Elas teriam um sutil aumento de brilho e, em seguida, entrariam em colapso, virando um buraco negro. Agora, uma equipe da Universidade Estadual de Ohio anunciou ter, pela primeira vez, conclusivamente testemunhado o fenômeno.
CADÊ A ESTRELA?
Imagens do Telescópio Espacial Hubble produzidas em 2007 revelavam uma gigante vermelha, com 25 vezes a massa do Sol, na galáxia espiral NGC 6946, a 22 milhões de anos-luz daqui. Mas, em 2015, observações feitas com o Large Binocular Telescope, no Arizona, indicaram que ela desapareceu. Uma nova imagem feita pelo Hubble confirmou o sumiço, e observações com o satélite Spitzer, em infravermelho, apontaram a mesma coisa. Ali, diante dos telescópios, uma estrela morreu, e um buraco negro nasceu, sem supernova.
AH, BOM
O achado ajuda a explicar por que a taxa de formação de estrelas de alta massa parece ser maior que a de supernovas. Segundo o grupo de Ohio, até 30% das estrelas podem morrer sem explosão. A descoberta também é consistente com as recentes detecções de ondas gravitacionais da colisão de buracos negros com 30 massas solares — objetos grandes demais para terem nascido só com o que restou de uma supernova.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Não conhecia essa possibilidade. Muito interessante. Mas penso que isso não seja uma coisa boa para o universo, afinal muitos elementos pesados deixaram de ser criados no processo.
Olá Salvador, muito interessante esse achado. Já tinha ouvido falar dessa possibilidade de uma estrela implodir de forma tão abrupta que o triunfo da gravidade sobre as outras forças seria total, sem chance para um rebote.
Testemunhar algo assim de “perto” seria de tirar o folego.
Aproveitando o assunto, Buracos Negros (BN) e Estrelas de Nêutrons (EN) são resultados “comuns” de colapsos estelares, mas supostamente existe uma lacuna entre um BN e uma EN, isto é a massa é grande suficiente para “esmagar” os nêutrons, mas não o suficiente para se tornar um BN de fato. É nesse ponto que podemos encaixar uma Estrela de Quarks.
Existe pouca informação a respeito desse assunto, sabe de alguma novidade ou descoberta a respeito desse tipo de estrela?
Abs!
Não sei. Estrelas de quarks continuam sendo uma concepção teórica válida, mas difícil de testar. Não sei se ela ofereceria resultados diferentes de uma estrela de nêutrons que pudessem ser observados…
Salvador, 22 milhões de anos-luz de distância é fora da nossa galáxia, certo? O Hubble consegue individualizar as estrelas a distâncias tão grandes?
Ops, você disse, está em outra galáxia, mas a pergunta se mantém.
Isso, é fora da galáxia. E sim, ele consegue, mas só para as galáxias próximas. Postei outro dia uma imagem de Andrômeda aqui que era de tirar o fôlego…
Quando vejo uma nova publicação sua, Salvador, me vem um dilema: ou abro imediatamente pra degustar o conteúdo ou espero pra ler depois quando você já ampliou a discussão via comentários. Não sei o que faço.. . No final das contas, vejo cada publicação duas vezes hehe.
Pelo que agradeço duplamente. 🙂
Eu vejo várias vezes, até acabarem de surgir comentários. Sempre se aprende com as discussões nos comentários, ou são divertidas. 🙂
Concordo plenamente!
Já existe teoria que explique qual a diferença entre as estrelas supermassivas que acabam como supernovas “normais”, explodindo antes de virar buracos negros e essas que se tornam buracos negros sem explosão?
Existem diversas variações, como a massa e a metalicidade. Supunha-se que essa implosão sem supernova fosse mais comum em estrelas de alta massa (+20 massas solares) e com baixa metalicidade (baixa presença de elementos pesados na composição). Análises mais recentes mostraram que estrelas de alta massa com metalicidade similar à solar também podem passar por essa implosão. Mas claro que os detalhes mais finos só poderão ser corroborados com o estudo desses objetos.
Salvador, interessante. Como se dá esse processo de nascimento de buracos negros sem uma supernova? A força gravitacional é tamanha que supera a energia necessária para expelir as camadas mais externas da estrela? Ou elas simplesmente retornam e entram no horizonte de eventos do buraco negro recém-formado?
A ideia é que ela imploda antes de ter chance de explodir. Uma pequena parte da atmosfera externa vai ser soprada para fora, mas sem a violência da supernova.
Daria para chamar de “mini” buraco-negro?
O quê?
Essa estrela que apagou sem explodir… é um buraco negro bem moderado, não?
Não, é dos grandes, na verdade. Justamente porque não explodiu antes, quase toda a massa da estrela foi engolida.
Mas um buraco negro de massa de ~2 sóis não é pequeno?
25 é bem grande.
2 não, 25.
Salva, quanto tempo durou essa transição: Estrela-> Aumento de brilho-> Colapso-> Buraco negro?
Entre 2007 e 2015 aconteceu isso tudo aí. O pico de brilho se deu em 2009. No vídeo tem um gráfico.
Entendi, o período de aumento de brilho é – relativamente – lento. Mas, o período do colapso -> buraco negro é quase instantâneo, parecido com o surgimento de uma supernova?
Sim.
Nóóóóssa! Imagine se fosse possível observar esse momento “de perto”! Vlw, abraço.
Salvador, estariam analisando se o LIGO captou alguma coisa relacionada à implosão desta estrela?
Não creio que o LIGO fosse capaz de detectar isso mesmo hoje, e o sumiço se deu antes de 2015. Mas, por falar em LIGO, tem uma coletiva deles no dia 31, com anúncio embargado até o dia 1o e paper no Physical Review Letters. Então pode saber que vem coisa interessante por aí. 😉
que pena, foi um pouquinho antes dele começar a funcionar… 🙁
Mas acho que, mesmo que fosse depois, não sei se ele enxergaria esse colapso aí. Ele é bom para a colisão de objetos, porque as ondas provenientes da interação entre os dois antes da união são muito intensas. No caso do colapso de um objeto, não sei se ele enxergaria. Desconfio que não.
o colapso também deve formar ondas gravitacionais, é muita massa sendo espremida na marretada e com gosto. Claro, a colisão de dois bh é muito mais poderoso.
Bem legal essa detecção, isso era o esperado mesmo e agora falta ver como o sistema começa a evoluir. Provavelmente a influência gravitacional já comece pela onda gravitacional gerada na transformação, pois, veja que o bh é tão forte que o brilho desaparece rapidamente sem ficar enfraquecendo aos poucos. Seria bem legal se tivessem detectado um longo período dessa transição estrela-bh, daria um grande leque de informações.
Salvador, enquanto não se fotografa o bendito horizonte de eventos de Sgr A*, não seria possível detectar indiretamente uma singularidade cósmica pelo efeito de lente gravitacional?
Difícil. A lente não seria maior do que a da estrela progenitora, e não conseguimos detectar essas lentes, salvo quando uma estrela se alinha precisamente com outra, mais distante.
UAU!!! Sério mesmo que flagraram um buraco negro se formando? :-O
Tudo isso ‘e uma enorme mentira, ja que segundo eles isso tudo aconteeu a 100 trilhoes de quadriloes de anos luz , entao isso ainda na chegou aqui, mais uma materia mda serie” ACERDITE SE QUISERRRRRRRRR!!!!!!!!
Enorme mentira é usar anos-luz como medida de tempo. Daí a gente já vê o quanto você manja do tema para fazer juízo de valor. 😉
Ou uma Esfera de Dyson muito bem construída (e em tempo de recorde).. rs
Construir uma esfera de Dyson em torno de uma gigante vermelha seria a obra de engenharia mais estúpida que alguém poderia fazer. Colher a energia de uma estrela prestes a explodir. Boa ideia. rs
Olha… imagina que lá também tem PT, Odebrecht, OAS… constrói com dinheiro público justamente pra explodir e construir outra depois….
Tipo o Maracanã que foi reformado pro Pan, aí não servia pra Copa, botaram abaixo e fizeram outro. Mas o Maraca da Copa não servia pra Olimpíada, então reforma outra vez.
A não ser que construísse a Esfera de Dyson dentro da Estrela e aguardasse ela implodir. Ai sim teria energia a dar com pau. rsrsrs
Bom dia Salvador,
Pergunta de leigo:
– No que o James Webb vai ser melhor que o Kepler e o Hubble, que gera tanta expectativa em cima dele.
– Se tratando de telescópios espaciais, quanto maior a lente, mais longe enxerga?
Abraços
Marcos, estamos falando de três equipamentos muito, muito diferentes. O principal definidor na resolução do telescópio é o espelho principal, e cada um desses satélites têm um tamanho de espelho principal: o Kepler tem 0,95 m, o Hubble, 2,4 m, e o James Webb, 6,5. Só isso já dá uma pista de qual deles é mais poderoso. Mas não tão depressa, porque tão importante quanto o espelho são os instrumentos, e nisso também os três variam imensamente.
O Kepler é um telescópio “especializado”, cujo objetivo era descobrir planetas ao medir a redução de brilho de suas estrelas-mãe conforme eles passassem à frente dela. Seu instrumento, portanto, se resumia a um fotômetro — conjunto de CCDs capaz de medir, de forma constante e tão precisa quanto possível, o brilho das estrelas que estivessem em seu campo de visão. Fundamental para o sucesso era a capacidade de manter com precisão o apontamento do telescópio.
Já Hubble e Webb são telescópios de uso geral, ou seja, prometem trazer resultados em diversos campos da astronomia. Para isso, têm diversos instrumentos acoplados, para produzir diferentes tipos de informação. Como exemplos, ambos possuem espectrógrafos e câmeras de alta resolução.
Uma vantagem do Hubble é que ele foi projetado para ter seus instrumentos atualizados periodicamente por astronautas — foi o que permitiu que ele permanecesse na crista da onda por tanto tempo. A própria imagem acima mostra isso: a imagem de 2007 foi feita com a Wide Field Camera 2. A de 2015, com a Wide Field Camera 3, instalada no Hubble em 2009. Veja como a segunda imagem tem bem mais qualidade que a primeira.
O Webb, por sua vez, não deve ser atualizado por astronautas. Ou seja, ele vai operar toda a sua vida com os instrumentos originais embarcados.
Adicionalmente, o Hubble é mais versátil que o Webb em outro quesito: faz observações em luz visível principalmente, mas também em infravermelho próximo e ultravioleta. Já o Webb será focado apenas no infravermelho — ele não fará imagens em luz visível.
Agora, por que o Webb causa tamanho rebuliço? Além do espelhão de 6,5 m — o maior já usado num telescópio espacial –, os comprimentos de onda que ele vai observar são ótimos não só para fazer espectroscopia de exoplanetas — algo que veio como um bônus, porque quando ele foi projetado ninguém estava imaginando isso –, mas sobretudo para ver os objetos mais distantes do Universo, em que a luz visível já foi convertida em infravermelho pelo processo de expansão cósmica.
Por essas razões, ele promete ser uma sensação tanto na busca por vida fora da Terra como na observação das primeiras estrelas a nascerem no Universo.
Abraços!
Valeu Salvador! Entendi perfeitamente! Tu é o nosso Carl Sagan!
Nah. Carl Sagan é Carl Sagan. Mas fico honrado com a comparação. 😉
Salvador é um dos mais respeitados astrólogos brasileiros!
Hehehe. Ô.
?????
Bacana essa sua resposta, Salvador, além de tudo o que ensinou, respondeu ao que eu havia achado esquisito, a diferença de qualidade entre as duas imagens. Fascinante!
🙂
Desculpem-me os erros de ortografia. O Java da página não acompanha a velocidade do teclado !
isso deixa bem calro que pouco sabemos e que as Leis dos Homens não servem para reger o Universo.
A “nossa” astronomia não está muto longe da astrolofia !
Acho que você está enganado. Primeiro que chamar o conhecimento científico de “leis dos homens” é uma imprecisão terrível. “Leis dos homens” são aquelas que regem as relações entre os homens — código civil, penal etc. O que a ciência estuda são as “leis da natureza”. E essas são bem seguras. Pode apostar na lei da gravidade com convicção absoluta. A lei da gravidade é implacável.
Segundo que essa descoberta foi feita somente porque alguns astrônomos achavam que, nas leis da natureza, havia uma brecha para que estrelas de altíssima massa virassem buracos negros direto, sem supernova. E foi isso que os motivou a procurar — ao longo de muitos anos, não pense que foi uma coisa de cinco minutos — por estrelas de alta massa que sumissem sem virar supernova. Acharam uma, o que CONFIRMOU seu entendimento PRÉVIO das leis da natureza.
Ou seja, se há uma lição que temos de tirar do episódio é: o ser humano realmente tem uma compreensão bastante refinada de certos processos astrofísicos, a ponto de poder PREDIZER o que futuras observações poderiam revelar e então, mediante um projeto de observação, CONFIRMAR suas ideias iniciais. Se isso não é algo para nos admirarmos, não sei o que é.
Em tempo: astrologia é superstição, na melhor das hipóteses, e pseudociência, na pior. Nada a ver com astronomia.
De 2007 até 2015 foram 8 anos, o brilho de uma supernova dura tudo isso?
Não, mas eles estavam monitorando a estrela — na verdade a galáxia — constantemente. Essa galáxia é famosa por ter altas taxas de supernova, o que motivava os astrônomos a se manterem de olho permanentemente nela. (E certamente alguém teria visto uma supernova por lá, se tivesse pipocado, porque é uma galáxia relativamente próxima.)
O auge da luminosidade da supernova pode prolongar por algumas semanas, logo após o aparecimento. Na verdade a matéria do Salvador é sobre a ausência dele. Uma estrela gigante vermelha, 25 vezes o tamanho do Sol fotografado em 2007, teria desaparecido em 2015 sem passar por uma sequencial normal, que é a formação de uma supernova, e que teria se transformado em buraco negro. E estudos da universidade Ohio, estimam que 30% deles passam por essa fase sem explosão.
Salve Salvador!
Como os astrônomos podem cravar que a estrela virou um buraco negro? É só pela ausência dela na foto mais atual? Ou há outros indícios (tipo uma lente gravitacional, por exemplo) ? Não poderia, por exemplo, ter acontecido de um objeto ter se colocado entre nós e a estrela?
grande abraço
Se fosse um objeto entre nós e ela, as observações do Spitzer iriam indicar. A única explicação plausível, dada a massa inicial da estrela e seu sumiço, é que ela virou um buraco negro. Mas, claro, cientistas nunca estão satisfeitos. Os cientistas querem agora observar a região em raios X, e captar as emissões resultantes de matéria sendo consumida pelo buraco negro.
Em tempo: não haveria lente gravitacional significativa, até porque o buraco negro teria até um pouco menos massa que a estrela original (apesar de não ter havido supernova, a estrela certamente perdeu um pouco de gás das camadas exteriores antes de implodir).
Abraço!
sim, ela perdeu gás e deve comê-lo novamente! esse processo pode demorar um tempão, tipo milhões de anos 🙁 daí viria a produção de R-X inicial.
outra coisa que se cogita é que se o bh não comer logo a matéria comum ou demorar demais, poderia se esgotar, pois, ele vai comendo partículas virtuais. Mas, de repente, ele vai comendo também matéria escura… daí é outra história.
Em termos de estatística isso é algo tipo premio da megasena ou simplesmente foi a primeira porque agora temos ferramentas computadorizadas que trabalham imagens ?
Nada de Mega-Sena. Anos de observação atrás dessas aí. É exatamente o que permitiu estimar que proporção de estrelas acabaria morrendo sem supernova. Em todos esses anos (se não me engano, 4), eles observaram um certo número de supernovas, e essa supernova “abortada”. Daí estimam que entre 10% e 30% das estrelas de alta massa morra sem supernova.
Mas isso está atrelado às novas ferramentas, e não à começar a se dedicar a tal, né ? Pois ficar caçando agulha no palheiro ( ou paliteiro? nunca sei) é o que mais os astronomos fazem, não é ?
Não necessariamente. Às vezes um experimento vira uma ferramenta. Vide o laser, que de início se imaginou como algo completamente inútil, destinado apenas ao estudo do comportamento quântico da luz.
As supernovas não são acontecimentos comuns nas galáxias. E na Via Lactea ocorre em média uma em cada 50 anos. Tanto tempo que, para realizar estudos, os astrônomos precisam caçar em outras galáxias. A grande maioria passa despercebida, mesmo com telescópio mais poderoso. Elas tem uma evolução complexa e rápida. E se for pelo espectro da luminosidade presumida, pode haver incerteza no campo observacional, o que pode acontecer em percentuais mínimas.
Tudo bem? Quero saber como um simples estrela, independente de seu tamanho, insignificante no universo de bilhões e bilhões de estrelas pode se tornar mais brilhante que todas no universo.
Explodindo violentamente. Os modelos explicam isso detalhadamente, mas o que acontece, em essência, é que o núcleo cessa sua fusão nuclear e, com isso, implode. Aí os elétrons caem nos núcleos atômicos no coração da estrela e isso leva a uma imensa fuga de neutrinos, além da emissão de copiosas doses de radiação. Essa radiação, por sua vez, dá energia às camadas exteriores para produzirem uma reação violenta de fusão nuclear, que produz todos os elementos mais pesados que o ferro, e é justamente essa rápida e violenta reação de fusão que leva ao brilho estonteante. Afinal de contas, a fusão “normal” da estrela acontece em seu coração, longe dos nossos olhos — e a radiação gerada lá leva um tempão, e vai perdendo energia, até se difundir para fora da estrela e se tornar visível. Mas no caso desse processo cataclísmico de fusão, ela se dá já bem mais perto do lado de fora da estrela, onde a radiação pode viajar desimpedida para o espaço, sem perda significativa de energia.
Isso mostra que não somos apenas feitos de poeira de estrelas, mas de estrelas explodidas em supernova… Mais uma coisa que eu compreendi agora, com o fato que os átomos mais pesados que o ferro são formados nessa explosão, não na fusão normal no núcleo estelar. Que coisa!
Pois é. No núcleo só vai até o ferro.
Muito legal! Seu trabalho é demais, parabéns, Salva.
Abaixo Paywall para noticias não exclusivas !!!!
Argumentar-se ia que colunas e blogs são texto autorais e, portanto, por mais que abordem notícias de domínio público, são necessariamente exclusivos. 😉
Vou Criticar o atraso em que a ciência convencional se encontra, devido ao postular dos cientistas pró Einstein, que em nome do sofismo de retórica de filósofos(“cientistas”) e da conservação de um ídolo(o próprio Einstein) ,convencionar a ciência a limitação de paradoxos.
Ai vai se dizer que não, “sabem” os porquês de muitos fenômenos a vida(eras) inteira.
o pior esta não podermos nos precaver e desenvolver em nome destas conveniências do “ser e não ser”(PARADOXO DO UNIVERSO).
Como ficarmos esperando nosso sol virar uma gigante vermelha daqui a bilhões de anos, quando ele pode quem sabe desaparecer amanhã, (estando também de uma destas possibilidades de causa /efeito );vir de nos mesmos(humanidade), devido a forma analógica(arcaica) que baseamos nossa ciência(paradoxo da composição dos átomos em tuas propriedades(onda/partícula).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_EPR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dualidade_onda-corp%C3%BAsculo
Só asneira, como de costume.
Explique aí o paradoxo EPR, já que você é tão craque nesses assuntos. 😛
Acredito que estaria complicado, explicar algo com “sentido” para você, já que você não consegue entender o (Paradoxo do Universo), a tese.
Diante da base da dialética (logos Tudo ESTAR), nossos prismas vão estar divergentes.
(vai achar que nada tem “sentido”), e vai atribuir o “ser” sem sentido a tudo aquilo que estiver por limitação; um paradigma e vai me jogar no campo do sofismo) eu não consigo sair de Aristóteles quanto mais chegar a Arquimedes, a mais de um ano.
mas vamos lá.
Pré supostos:
algorítimos por lógica: and ; or (nand; nor, xand,xnor).
Dai na natureza nada se faz nada se cria tudo se transforma ,logos (Tudo=and nand xand)*.
Dai tudo Esta.(paradoxo do universo)tudo=nada ser= não existe ser, existe criados=transformados.
ai a gente continua dai…e este logos tem sentido. esta esta a correta!
Mas acho que você se esqueceu de levar em conta os conectores lógicos NOR, NAND, que numa base duo-hexacimal, processada por algoritmos no contexto do paradoxo EPR, acabam levando a uma conclusão diametralmente oposta à sua! Sugiro sinceramente que você leia “A lógica hexacimal e o futuro do universo”, por I. D. Kerr. Lá está tudo explicadinho. O seu erro inclusive é usado como exemplo na página 18, diagrama 2, no contexto de uma interpretação pós-aristotélica da dialética duo-hexacimal em vista dos conectores lógicos em um algoritmo auto-estruturado. Acho inclusive que isso é citado como referência numa das páginas da Wikipedia que você colocou aqui. Procura lá que você acha. 😉
Então vamos la uma analogia: O básico dos paradoxos.
Quem veio primeiro(transformado)o ovo ou a galinha.
Quem veio primeiro (o Principio ou a Palavra)(O livro),
Quem veio primeiro (A matéria ou os números).
Dai logo ao , passado e presente e futuro (do tudo estar) , não corresponde ao ao e passado ou e presente ou e futuro.;
dai ao se dês-paradigmar;…. No EPR, tem que se entender o que esta paradoxo ou não(e teus conflitantes, entre o que não existe do que existe estar(Ser/Estar), dentro do que esta firmado como paradoxo e não esta.(apenas paradoxo Universal)logicas inexistentes=paradigma
dai a base recursiva matemática(X0X =2X X=?) com teus PA.. da vida em uma analise combinatória dai tuas possibilidades de transformação esta o que ao meu ver importa). se gerar Nx de formas extras e dai, o importante para mim esta poder arrumar o espaço, não prever como ele pode ou não fugir da regra de arrumação, isso esta como o oposto que existe entre o analógico e o digital.
dai de um “paradoxo”, mínimo. o transformam em um DRAGãO do( ser da dualidade do ou e ou não e).
Acredito que perdurar no (And Nand,Xand e Xnand) esquecendo as logicas do ou e ou não e os paradoxo se desfaçam. e vire algo manipulado como criação do ESTAR.
Mas você está se esquecendo que, em qualquer base recursiva matemática, o conector lógico leva a um paradigma duo-hexacimal que só pode ser inexistente no contexto de uma realidade completa descrita pelo paradoxo EPR, quando calculado em cima de um dogmática inspirada pela interpretação de Copenhague da mecânica quântica. Entendeu?
O que to querendo dizer, esta o cara Beber sopa com garfo e escovar dente com a colher.
bom mas se “estiver” garfo pra comer sopa e colher escova de dente; faça assim.
Se o cara monta um algorítimo com um bilhão de exponenciais infinitos e nele inclui um (OR (ou e ou não e)) se quer; ai você pode chamar de pseudo-código.
Da mesma forma que que o CERN monta um colisor(ainda mais tri-síncrono, e coloca uma constante onde não se esteve na exaustão(1PI ou 2pi ou JPI) pelo e e não e(or) no algoritmo do test.
Não tão conseguindo nem preservar um foguete quanto mais..
Não vou nem prosseguir…..recursividade….
Pois é, mas aí eu o convido a um experimento mental: e se o algoritmo for exponencialmente inverso, com relação ao conector lógico duo-hexacimal? Percebe como isso alterna completamente o padrão de eclosão?
Isso que estou (procurando)dizendo, a QUâNTICA não esta mecânica e sim esta matemática, quando digo matemática quântica(computacional)chove sofismo ;porque ainda não entenderam quem veio primeiro( a matéria ou os números, da mesma forma o principio ou a palavra, não entendem que (Uma estar esta o outro).
Dai apalavra tri-uno não tem sentido.
se irem pelo caminho(desfazendo o PARADOXO DO UNIVERSO) de Aristóteles passando por Arquimedes, etc……não haverá paradoxo nenhum, como não ha.
Olhão para os números só vêem números , olham para as letras só vêem letras.
Dai quando o cara alterou o angulo para 45° na experiencia, ele alterou a matéria.
Alpha, Betha, G=C(ae)mm(ae)=360).
salvador disse:
Pois é, mas aí eu o convido a um experimento mental: e se o algoritmo for exponencialmente inverso, com relação ao conector lógico duo-hexacimal? Percebe como isso alterna completamente o padrão de eclosão?
Sim ; mais ai esta o que estou tentando dizer !
O que importa ao meu ver, esta ate onde os números nos torna capazes de transformar o espaço.
acredito que ate onde conheçamos o espaço e teus padrões,(duo-X) assim podemos fazer!
já pelo o que não conhecemos, tendendo ao infinito, o que por hipóteses cairia no espaço de pré-visibilidade desconhecida(como “resto do resto” ao exponencial infinito)Esta como ponto material.
Porem não descarto a possibilidade da Quantatização(matemática quântica) prever até o infinito, na base X; já que esta a própria matéria.
Então, mas isso na base duo-hexa X. Mas e na base duo-hexa X+1? Aí é que está a questão, porque com isso o sinal se inverte, e tudo que é deixa de ser, para tudo que não é passar a ser. E isso, dentro de uma lógica hermenêutica algorítmica, não pode ser verdadeiro. Entendeu o paradoxo EPR e como ele mostra que você está em contradição?
(Quem cai de para-quedas nessa conversa deve achar que eu sou louco. rs)
SALVA…
Faz parte das mentes saudáveis a presença de traços esquizóides, mais cuidado, dialogar com o GP pode fazer os seus explodirem como uma supernova!
Rsss.
Hehehe, nah, já sou versado em matemática duo-hexacimal. rs
Crueldade, Salvador…
O Bertinho terá um orgasmo triplo depois de ter esse embate paradoxo-dialético-hermenêutico duo-hexacimal com seu ídolo.
Heheheh
Dai 1/3+1/3+1/3+1/3=HX;2HX/1;2HX/2;2HX/3;2HX/4; H/2. (C=G=Y=J). etc….
Dai só entender como se fazer uma lógica multiplexa dentro deste equilíbrio e dês-equilíbrio destas razoes proporcionais.
Observa , que o DNA , RNA, ADN, ARN, (etc..)estão dentro desta logica, como você observar a tabela periódica , na ótica da tabela de covalência,
Como o código genético esta composto de 4 letras(Genoma).
Assim como completar a carta de elementos químicos e isotopos dentro da recursividade 1 a 120+24=144=JPI=3.144(n2HXx12 recursivo)144 (n2HXx12 recurcivo)144……………………………………….
Dai se compreender , toda multi-complexidade(multiplexidade matemática (lógica digital)) sobre a analogia digital, dos compostos orgânicos e não orgânicos.
Dai a existência de similaridade entre a logica de circuitos digitais eletrônicos que bem dos principio básicos da logica( com moléculas orgânicas “autônomas”)(síncronas ou assíncronas)com a recursividade da sequência de Arquimedes(base ressonante ondulatória (2-HX)).
Assim também as moléculas e isotopos não orgânicos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Ondulat%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conson%C3%A2ncia_e_disson%C3%A2ncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paridade_(f%C3%ADsica)
hauhaeuhauehuae!!!
Gilberto, respondendo suas perguntas:
“Quem veio primeiro(transformado)o ovo ou a galinha.”
R.: O ovo.
“Quem veio primeiro (o Principio ou a Palavra)(O livro)”
R.: O Princípio.
Quem veio primeiro (A matéria ou os números).
R.: A matéria.
Pronto, paradoxos desfeitos. Agora vamos viver o ESTAR.
bem=nem*
Uma analogia:
A principio só estabeleceremos uma base relativa do domínio do espaço pela matemática quântica(embora ela já exista).
se tivermos como base o silício 14-2=12
quando se chegar ao máximo de resolução possível, digamos que ela esteja 3.144k(tela do televisor).
Dai para aumentar a resolução teríamos que produzir telas a base de outros elementos químicos.
a matemática em pixels daria 3.144k/ 3.144k X 10^12 para o helio exemplo, dai 3.144k/ 3.144k X 10^12 k/3.144k/ 3.144k X 10^12 para o 2H ;dai 3.144k/ 3.144k X 10^12 k/3.144k/ 3.144k X 10^12 para o 2H/dai 3.144k/ 3.144k X 10^12 k/3.144k/ 3.144k X 10^12 para o 1H;dai 3.144k/ 3.144k X 10^12 k/3.144k/ 3.144k X 10^12 para o N=neutrino.
Dai se O telescópio Hubble tivesse o obturador nesta resolução confeccionada deste material atômico ele veria o infinito provavelmente.
A questão é que o obturador do Hubble foi confeccionado exatamente nesta resolução, e é por isso que ele pode enxergar o Universo inteiro de uma só vez, mas isso só contando os anos-luz em notação duo-hexacimal, porque é o que é preciso para que o algoritmo dos conectores lógicos NOR, XOR funcione adequadamente! Mas você sacou! É isso mesmo! 🙂
ESTE QUANTO VALE A NOTA, ESTA DITO O CLICHE DOS SOFISTAS, ENTENDE?
A TUA ÓTICA PARTE DO E-SER , DA DUALIDADE DAS NÃO LOGICAS OR , NOR, XOR, XNOR,
NÃO EXISTE OU É OU NÃO É , TUDO ESTA.
NÃO VAMOS DISCUTIR FILOSOFIAS, VAMOS PROSSEGUIR NA DIALÉTICA DO ESTAR.
DEPOIS TE MOSTRO.
Vamos, vamos discutir filosofia. Mas só aceito na base duo-hexacimal. É basicamente a “língua do pê” da filosofia. 😉
“Quem veio primeiro(transformado)o ovo ou a galinha.”
R.: O ovo.
“Quem veio primeiro (o Principio ou a Palavra)(O livro)”
R.: O Princípio.
Quem veio primeiro (A matéria ou os números).
R.: A matéria.
Pronto, paradoxos desfeitos. Agora vamos viver o ESTAR.
Segundo o Livro os seis(HX) estão um halgo só=2HX=ESTAR.
Você está atrapalhado e confuso Gilberto! O ovo é embrião externo da galinha. Sem a escrita (das palavras) não há construir princípios ou normas que possam organizar as nossas manifestações. Você tirou nota 30 pela minha avaliação porque a matéria é o que veio primeiro em termos de observação, mas do ponto de vista da física quântica é a energia. Só não tirou zero porque não encheu de hexadecimal aqui! Sobre o ovo, alguém pode até contestar aqui abaixo, discussão em aberta!
Caramba Gilberto, teve uma recaída? Que aconteceu meu veio? Encontrou mais cogumelos na bosta de vaca e fez chá? Sai dessa vida, cara.
o melhor comentário de todos os tempos! pode copiar e colar com direito a copyright
Pronto! meus olhos eclodiram…não posso mais ler…Que marrrrravilha!
Estou livre do bertinho, uháuháuháu,
Aparecer com EPR sobre a mecânica quântica paradoxalmente, é diametralmente ser ortodoxo demais! Mais uma vez veio para meditar e rezar. Como de sempre, a frase é a mesma com outras palavras, só muda elementos. É um caso de psicosomática da asneira.
Psicosomática da asneira foi ótimo. rs
Finalmente uma demonstração de amor na plenitude(texto acima) do Mestre(Salvador) com o pupilo(bertinho)!
..
Salvador, lembro de ter lido algo sobre uma Supernova explodindo “próxima” à Terra e essa iluminando por dias o céu noturno por dias ou meses, mas não lembro a fonte.
É ficção, projeção ou aconteceu em algum momento?
Aconteceu sim. Foi no ano 1006.
https://en.wikipedia.org/wiki/SN_1006
“brilho equivalente ao do quarto crescente da lua”.
Deve ter sido um espetáculo!
E isso a 7.200 anos-luz…. imagina um troço assim em Proxima Centauri….Seria como outro Sol.
É, mas em Proxima Centauri a gente tava lascado… rs
Pela radiação e pelo “vento solar” da explosão?
Isso. Principalmente pela radiação. Seria um banho desagradável de raios gama. rs
O que significa dizer que, para cada estrela com as dimensões citadas temos um buraco negro em potencial, correto? E sendo afirmativa, essa questão leva à outra: o universo está coalhado de buracos negros das antigas estrelas que já morreram?
Coalhado não. Lembre-se de que essas estrelas perfazem a menor parte do total. Na Via Láctea, estrelas com mais de 16 massas solares respondem por 0,00003% do total. 😉
Mas, claro, deve haver um bocado de buracos negros por aí.
Também buracos negros morrem com o tempo, evaporam, como Stephen Hawking descobriu. Então, tem bastante no universo, mas menos do que já surgiu, certo?
Buracos negros de massa estelar não tiveram tempo de evaporar ainda. O processo é muito, muito lento. Por sinal, no Universo luminoso em que vivemos, tem mais radiação caindo nos buracos negros hoje do que eles são capazes de emitir. Então, buracos negros eventualmente vão evaporar, mas vai levar zilhões de anos, só na era do “Universo completamente chato e tedioso”. rs
Como tudo nessa vida nasce, vive e morre esse e o milagre de Deus.
Isso. Agradeça a Ele pela sua eventual morte. Boa. 😉
Ele morreu por nossos pecados.
Ele quem? Você está se referindo a Jesus? Eu não me referi a Jesus em nenhum momento.
Sim, você tem razão. Jesus “morreu” como homem, o que não significa uma “morte” enquanto espírito, pra quem acredita.
Impressionante a quantidade de confusão semântica gerada por significados diferentes da mesma palavra em frases distintas.
Tenho um amigo ateu que adora repetir a frase “Deus não criou o homem, foi o homem quem criou Deus”. Eu respondo, ‘então Deus existe, pois foi criado’. Já conversamos mais de uma vez e ele não consegue compreender que o verbo ‘criar’ tem acepções diferentes nas duas orações. Haja oração…
Eu é que não estou entendendo nada. Ninguém falou em Jesus.
Quando eu falei, “agradeça a Deus pela sua morte”, referia-me à morte do leitor (ou da minha, ou dos humanos, ou de quem quer que seja, já que, de acordo com o leitor, essa é a beleza da obra divina). Se você e eu vamos morrer um dia, segundo o leitor, Deus é o responsável. 😉
Por isso eu disse que você tem razão.
o problema é que o farsante deus é o egocentrismo humano cujo desejo se baseia na sua superioridade própria e focada na premissa de que por crer em algo fantasiosamente “poderosa” estaria apto a fazer qualquer coisa com outrem, como torturar, matar e ridicularizar.
nunca vi ateu juntar dois ou mais para trazer o terror a outrem, seja qual for sua convicção religiosa ou a ausência desta. Mas o que tem de religioso assassino e salvo pela palavra divina, não é brincadeira. E quanto mais as pessoas acreditam nisso, pior é a nação, não obstante, o brasil vai bem mal na questão social também, pois, cada vez mais a guerra civil se espalha e ela vem tanto do avanço das drogas quanto de cada um se achar melhor que o outro por convicção religiosa cada vez mais extremista.
Pô, jose do egito. Desculpa aí, mas apesar de geralmente concordar contigo, nesta não dá. O século XX, por exemplo, foi profícuo em ateus se juntando e fazendo essas coisas com religiosos, e inclusive com outros ateus. Assim como foi profícuo em religiosos fazendo as mesmas coisas em nome, quer das religiões, quer em nome das convicções filosóficas, quer em nome de interesses próprios. A ruindade não é exclusiva.
A ruindade não é exclusiva das religiões, concordo. Ela está ligada ao fanatismo extremista, à não aceitação da diversidade, em suas mais variadas formas.
tem gente que vai pela linha daquele que tem o poder, é o fanatismo quem comanda e a sua sedução pelo poder trás esses problemas que conhecemos. Que eu saiba os ateus não fazem parte de uma religião, mas é óbvio que há quem se diga isso ou aquilo mas trás consigo o abuso pelo poder e, muitas vezes, o fanatismo. Na maioria das situações a religião é um pano que encoberta o errado que se diz banhado na verdade, e depois repetem a mesma palavra o tempo todo, por hipnose.
e devemos observar que aos mais fracos é sempre jogada a culpa realizada pelos mais fortes, não faltam situações onde tragédias foram feitas por um grupo que culpou outro e mesmo as décadas que já se passaram foram incapazes de corrigir a ocultação dos fatos.
e o tempo todo eu vejo gente ignorante e canalha tentando subverter a história, tudo é desculpa para compreender de forma contrária a quem não acredita em fadas. Todo momento é castigo por isso e por aquilo, mesmo que nem tenha acontecido qualquer fato que pudesse ser necessário lembrar que no mundo há quem não acredite em um deus dos imbecis, lá vem a praguejada sem razão e jogam a culpa nos ateus. O melhor é ver que os tais nem se consideram ateus, tem cara de religioso porque foi imposto por religiosos. E como é muito frágil a colocação, eu não duvido nada de que muitos ateus do mal o foram para queimar a reputação alheia, afinal, a Santa Inquisição é negada com toda fé desses demônios religiosos. Uma pena não terem filmado.
Nem tudo “nasce, vive e morre”, já ouviu falar de natimortos??? Milagre furado esse aí!
https://pt.wikipedia.org/wiki/Natimorto
Isso não é um milagre, é um matadouro devorador de tudo que vier pela frente. Uma estrela dessas mesmo a 100 anos-luz nos mataria com a explosão ou ao se tornar um bh começaria a bagunçar o equilíbrio no nosso sistema solar, imagine Júpiter passando perto da Terra! Seríamos arremessados rapidamente para fora do Sistema Solar ou passaríamos perto do Sol, podendo até ser engolido.
o universo não se importa conosco, daí a vida é uma guerreira lutando para sobreviver em condições que são favoráveis, estatisticamente, apenas em um grupo específico de planetas. E não é a toa que é bem difícil achar vida inteligente, pois, se tiverem os mesmos problema que nós como a religião retrógrada é bem certo que não conseguem escapar de uma catástrofe dessas, vão falar em milagre.
Olá Salvador.
Neste vasto Universo mudança de regras pode ser mais recorrente do que se imagina. No caso citado ja havia a suspeita de que estrelas poderiam não seguir sempre os rumos de uma Supernova mas em algumas ocasiões de um buraco negro e que parece ser agora confirmado. Claro, haverá de se estudar mais o caso, mas acho interessante fatos como este nem sempre ocorrer como se espera e gerar o contraditório ou uma nova descoberta.
Nem acho que seja o contraditório. Era uma possibilidade prevista, que agora foi confirmada. O surpreendente é que tenhamos sido capazes de prever antes de ver. Sinal de que estamos entendendo alguma coisa. 😉
Seria realmente um ‘desaparecimento’ ou uma passagem para outra dimensão? Algo a se pensar
Enquanto não tivermos evidências de outras dimensões, isso não é definitivamente algo a se pensar. 😉
Acho que é algo a se pensar, mas sem muita paixão né. kkk
Acho que a gente só deve pensar em hipóteses menos prováveis depois de descartarmos as mais prováveis. Há uma boa chance de que o Chandra possa buscar sinais do buraco negro lá, e o James Webb poderá descartar definitivamente que não foi só um obscurecimento da estrela por poeira ou gás. Se todos os esforços falharem, aí podemos pensar em hipóteses menos prováveis. Mas ouço dizer que uma estrela inteira saltar para outra dimensão não seja nem improvável; seja impossível mesmo. Mesmo as descrições hipotéticas de dimensões extra que temos — e que são, por si mesmas, altamente especulativas — não viabilizariam isso. Sem falar na coincidência de uma estrela que está prestes a morrer sumir, e não uma que não está. 😉
O improvável senão impossível é a extrema ‘sorte’ de achar uma estrela dessas num curtissimo espaço de tempo (entre o antes e o depois) e numa região limitadissima do espaço, uma vez que se considera bilhões de anos luz de espaço e bilhões de anos de evolução para esses astros. Basta fazer um simples cálculo de probabilidades para constatar isso. Ou… tudo o que se pensa até agora sobre astrofísica deverá ser revisto. Passagem para dimensões adicionais, caso se considere essa possibilidade, não dependem do tamanho do objeto que está passando (retas, planos e sólidos geométricos se estendem até o infinito)
Não há nada de sorte. O número de supernovas clássicas observadas pelos astrônomos no mesmo período e com o mesmo método de observação foi bem maior. E eles sabiam que precisariam observar por alguns anos para encontrar um candidato a “supernova abortada”, o que aconteceu depois de quatro. Se as chances fossem baixas, como eles convenceriam telescópios a ceder tanto tempo para a busca?
E, seguindo a sua linha, que dimensão adicional é esta? Se houver, ela deve ser minúscula, enrolada sobre si mesma (ou já a teríamos detectado), o que inviabilizaria você socar uma estrela inteira nela.
Enfim, vai por mim. Sua ideia não faz sentido. 😉
Salvador, com o encerramento das atividades pelo armazém do telescópio, você conhece outro software para função goto de telescópios?
Não, mas também não manjo nada de operação automática de telescópios.
Salvador, se assim como resultados do fim das estrelas, a presença de buracos negros deve ser imensa. Qual buraco negro mais próximo da terra? A que distância?
Acho que o mais próximo conhecido é Cygnus X-1. (Não, o Google me informa que o mais próximo é V616 Monocerotis, a 3.000 anos-luz. O segundo mais próximo conhecido é Cygnus X-1, a 6.000 anos-luz. Mas em ambos os casos só sabemos deles porque eles fazem parte de um sistema binário e podemos deduzir sua existência a partir de sua interação gravitacional com o par visível. Detectar buracos negros solitários seria beeem mais complicado.)
Salvador, desviando um pouco…
Aquela imagem ultra-hd da Andromeda feita pelo Hubble, podemos dizer que os pontos mais brilhantes podem ser essas 3 coisas? Estrelas supermassivas, conglomerados de estrelas ou supernovas?
A rigor, acho que podemos extrair informação espectroscópica de cada ponto e determinar que tipo de estrela eles são. Mas não tenho certeza.
“contraria a regra” uai um universo com bilhões de anos e ja definiram em uns 100 anos as regras dele? kkkkkkkkkk tem gente que é muito “peituda” mesmo kkkkkkkk
Contraria a regra foi o UOL que disse, meu querido. Mas na verdade a situação era PREVISTA pela teoria, como diz o texto. Ou seja, o fato de prevermos e confirmarmos mostra que entendemos alguma coisa. 😉
Ela se tornam buracos negros bem numa fase de contração e por isto não explodem? Ou há alguma outra hipótese para que isto aconteça?
Eles contraem mais rápido do que seriam capazes de explodir. 😛
Nesse caso qual seria o fenômeno? uma “nova”?
Pessoal tá chamando de “failed supernova”. Supernova abortada.