Um jipe solitário na montanha marciana

Salvador Nogueira

Cinco de junho de 2017. Era apenas mais um dia de trabalho para o jipe robótico marciano Curiosity. Mas, do alto — bem do alto — ele era vigiado. Seu colega de exploração, o Mars Reconnaissance Orbiter, sobrevoava naquele momento a região da cratera Gale e não perdeu a chance de fotografar o rover. A bela e poética imagem da “bisbilhotice” (acima) acaba de ser divulgada pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Mais do que voyeurismo espacial, imagens como essa — que são tiradas de tempos em tempos — ajudam os cientistas a planejar os próximos avanços do Curiosity e se certificar de que ele está se deslocando na direção desejada.

No mesmo dia em que foi fotografado pelo MRO, o jipe também tirou lá suas fotinhas. Confira uma delas.

Imagem do Curiosity retrata o cenário na parte baixa do monte Sharp, em Marte, no dia 5 de junho de 2017. (Crédito: JPL/Nasa)

O jipe continua na longa subida do monte Sharp, investigando pelo caminho fascinantes conjuntos de rochas sedimentares que retratam o passado “molhado” do planeta vermelho.

BÔNUS: Uma viagem virtual a Vênus

Enquanto o Curiosity segue explorando Marte, faça um tour guiado pelo “gêmeo mau” da Terra, o misterioso planeta Vênus, acompanhado pelo Mensageiro Sideral, no mais novo episódio da série “Exploração do Sistema Solar 360”.

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Comentários

  1. Alguém sabe se já fizeram perícias de verdade nas fotos das sondas pra acabar com esse lenga-lenga de fake?

  2. Salvador, não sou geólogo, mas aprendi que as rochas estratificadas (ou sedimentares) são oriundas de compactações sucessivas de materiais no fundo do mar…

    Vê-se um monte de rochas estratificadas na foto tirada pelo jipe, mais um indício de que houve muita água líquida ali?

    1. Radoico, eu tentei ver rochas estratificadas na imagem, mas não consegui (procurei na nota na NASA, mas ela é mais sobre o jipinho, mesmo, não fala quase nada do resto da imagem). Acho que o que você viu como estratos de rocha aflorando podem ser, na verdade, três coisas (porque são coisas que certamente tem no lugar da cratera que aparece na foto): “estrias” (não é este o termo certo; não lembro agora qual é) de dunas, porque a cratera em que o Curiosity posou e trabalha desde então tem dunas eólicas (ACHO que deve ser essa a feição no lado esquerdo da foto, bem perto do jipe, com uma textura bem mais marcante do que a do resto da superfície na imagem); fluxos de água salobra (eu não vi até porque parece que esses fluxos são de dimensões bem pequenas, mas talvez o que eu acho que é areia “escorrendo” em duna seja um fluxo desses – usando o jipe, que é de um tamanho de um carro, como escala, a extensão da imagem toda não deve ter nem 1 km, então as coisas que aparecem ali são feições bem locais; só que a NASA não falou nada disso, então acho que deve ser duna, mesmo, que é mais comum); ou então os estratos que formam o monte que fica no meio da cratera, mas eu não identifiquei linha de intersecção dos estratos com a superfície. Eu sei que o pico no meio da cratera é de rochas estratificadas, mas a origem da sedimentação delas é controversa, pode ser de ambiente eólico, ou depositadas no fundo de um lago, ou ambos. (E eu não sei se elas são tão visíveis de uma imagem aérea, porque os estratos são pouco inclinados, então ficaria difícil se destacar.) Agora, a missão já detectou que realmente teve um lago na cratera, com muita água, com partes do lago com um ambiente oxidante e partes em um ambiente redutor. No site da NASA tem até uma reconstrução do lago com riozinhos desaguando nele. Mas a missão também já detectou que nem toda a superfície da cratera são rochas sedimentares, também afloram basaltos (iguais os da Terra), e me parece que a maior parte da imagem tem uma textura grossa, aleatória, mais do tipo de uma rocha ígnea. Tomara que eles informem mais coisas sobre essa imagem, porque ela é bem legal.

    1. Fotografias pequenas? 😛
      Fotografia ou simplesmente foto são femininos. Logo, no diminutivo, manteriam o feminino. Faz sentido? 😛

      1. não. A foto. A fotinho. A moto. A motinho.

        * Se fizer questão de terminar em ‘a’, você pode usar “fotozinha”, está corretinho! 🙂

        1. Fotozinha é uma opção. Mas “fotinha” foi o que popularizou, e eu não tenho aversão a neologismos que ganham aceitação popular, quando eles não violam brutalmente a norma culta. Não há nenhuma regra gramatical que impeça o diminutivo de foto de ser fotinha. 😉

        2. Não tem nenhuma lógica que o diminutivo de “a moto” seja “a motinho”, não “a motinha”…

          Lembrando que “moto” já é um neologismo, originado de “motocicleta”, por isso é um termo feminino. “Foto”, idem, é um neologismo.

          De que regra você tirou isso, Perna?

          1. Salvador, existe regra gramtical sim.

            O sufixo “inh-” quando usado para a formação do diminutivo mantém a vogal do próprio substantivo. Diferente do sufixo “zinh-“, que utiliza nova vogal conforme o gênero do substantivo diminuído.

            Por isso vc diz que vai pegar um “cineminha” e não um “cineminho”, e que quando o revestimento térmico de um ônibus espacial se solta ele tem um ‘probleminha’ e não um ‘probleminho’. (substantivos de origem grega terminando em -ma são masculinos: problema, sistema, estigma, magma, trauma, etc). E um ‘cara’ baixinho, tipo um certo camisa 11 que se aposentou dos gramados e está fazendo muita falta na Amarelinha, vira um ‘carinha’ e não um ‘carinho’.

            Portanto, ‘motinha’ e ‘fotinha’, embora usados popularmente em certas regiões do País (aqui no Sul não se usa), violam a norma culta.

            Radoico: ‘moto’ é uma palavra formada por abreviação vocabular, como refri e a referida foto. Aqui no Sul ainda se usa muito ‘finde’ (fim de semana) e ‘chimas’ (chimarrão). Ou seja, o fato de ser um ou não um neologismo não altera em nada, pois independentemente do processo de formação da palavra, ela vai ter que obedecer às regras da norma culta, inclusive na formação do diminutivo.

            Neste sentido:

            https://dicionarioegramatica.com.br/tag/formacao-de-diminutivos/
            https://duvidas.dicio.com.br/diminutivo-de-moto-e-foto/

            ou outros sites que aparecem em uma googleada rápida.

          2. You win. Fotinha é neologismo e viola a norma culta.

            Continuarei usando. 😛

          3. Exato, minha humilde sugestão seria utilizar livremente no dia-a-dia e mesmo no blog. Em seus livros, porém….

          4. Meus livros em geral também são escritos em linguagem informal. Mas talvez neles, se eu fizer a opção por esse vocábulo, eu devesse usar “aspas”. rs

          5. Se tu estás escrevendo em linguagem informal, não é necessário usar aspas em termos informais.

    2. Pessoal, não confundam o Salvador Nogueira (Jornaleiro, ops! Jornalista de ciência) com o Sérgio Nogueira (Professor de língua portuguesa). E outra, isso é um blog, pra que tanto formalismo? nénão!?

      1. Eu já tive aula com o Sérgio Nogueira — um cara muito bacana — quando estava no G1. O G1 promoveu uma série de aulas por conta do novo acordo ortográfico para a redação na época.
        (E não vejo que o blog me dá liberdade para cometer atentados contra a língua portuguesa. Mas informalidade está totalmente dentro do que considero comunicação escrita aceitável. :-P)

        1. Pra mim, o MS é perfeito. Assuntos interessantes, linguagem descontraída, participantes incríveis (alguns especiais, rerrê) e se melhorar, estraga. Quem critica deve ter problemas. Ah, e o canal no YouTube, idem. Vlw, Salva!

        2. Claro que sim. Eu estava só pegando no pé do Salvador, que já sabe que sou meio provocador. Mas nada contra o uso (correto) da língua popular em um blog. Se quiser começar oração com pronome oblíquo, fique à vontade, abster-me-ei de qualquer crítica. 🙂

          1. Achei legal. Além de aprender sobre espaço, ainda umas observações interessantes de língua portuguesa.

  3. Salvador, considerando hipotéticos candidatos a serem terraformados um dia, não seria mais fácil fazer isso com Vênus? Talvez nos polos do planeta não seria possível estabelecer algum tipo de base, e de alguma forma modificar a atmosfera para reduzir o efeito estufa e a densidade?

      1. Mas Salvador, e quanto aos resultados da Venus Explorer divulgados ano passado, sobre a temperatura dos polos ser bem mais fria que o esperado e a atmosfera ser menos densa? Isso não daria alguma chance de um projeto por lá? 🙂

        No mais, parabéns pelos ótimos artigos!

          1. Estamos falando de medições a 130 km de altitude. Lá embaixo deve ser ainda bem quente. 😉

    1. Salva, aquela OFF-On Topic tava legal, já que todo mundo pode viajar na relatividade geral, (Túnel do Tempo).
      Porque não a hipótese de um futuro(Tempo distorcido a anos luz a diante)com civilizações capazes de manipular grandes astros(luas).
      Acredito que a matemática para produzir cálculos pendulares e reposicionamento orbital nos já temos.

  4. Precisaríamos de uma segunda casa, de fato, esse planeta pode rasgar a qualquer momento. Porém no sistema solar não temos bons candidatos prontinhos para colonização crua (chegar com a navinha e sair pra tomar um ar). Vamos ter que ponderar imediatamente sobre terraformação, biosferas artificiais em qualquer ponto ou as duas ao mesmo tempo. O que precisamos é ter certeza (para não por os ovos da nossa espécie no mesmo cesto) que nossas tecnologias sejam suficientes a projetar moradas duradouras, pelo menos por meio milênio ou mais, principalmente pelas nossas atuais dificuldades de propulsão e perigos frequentes e aparentemente inviabilizadores das viagens espaciais corriqueiras, tais como os raios cósmicos. Ambas as alternativas para chegar nesse norte, vão ter custos astronômicos, e vão demandar investimentos, mão de obra em demasia e muita muita pesquisa. É possível que todo o nosso modo de vida, inclusive o econômico gire em torno da busca desse objetivo, assim como atualmente gira em torno do petróleo. Aliás vencer a dependência desse maldito combustível é a chave para avançarmos nessa ideia. Parece ridículo ainda estourarmos e queimarmos carbono e atritarmos borracha pra nos locomover em nosso planeta, sem falar na junk pile. Tá na hora de abrirmos mão de Lifestyles que não nos levam a nada. Como disse o Hawking (que, abstraindo as ideias fantásticas, por si é um grande exemplo da persistência e superação), o espaço é a única opção. E pelos últimos resultados do Cern, a Simetria está lamentavelmente quase morta, e experimentalmente mesmo com o LHC a pleno vapor estamos no nosso limite de averiguação, por toda a física teorizada nas últimas décadas. Assim se quisermos descobrir mais e principalmente sobreviver, não temos outra alternativa a não ser partir imediatamente para a colonização do espaço.

    1. Ir para outro planeta é uma alternativa à eliminação da raça humana, mas não sua salvação. O próprio sistema solar pode ser dizimado a qualquer momento, e ai não importa em qual planeta ou lua nós estivermos morando. Na verdade, nossa existência, para o Universo, é insignificante. É como, para nós humanos, a vida de uma colônia de bactérias; eliminar uma colônia não muda em nada a vida no planeta Terra.
      Há tanta vida espalhada pelo Universo que mais uma ou menos uma não faz diferença alguma. A única coisa que nos leva a procurar a eternização de nossa espécie é o nosso Ego.
      Desvendar os limites do Universo é da natureza humana, esparramar nossa semente também o é. Mas isso deverá ser feito, caso ainda haja tempo, dentro de parâmetros de segurança que ainda nossa tecnologia não nos permite alcançar. Enviar astronautas para a morte, nos próximos anos, não aliviará em nada nossa expectativa para o futuro. O problema não está em cem anos para o final das condições de vida no planeta, a vida na Terra pode acabar a qualquer momento. O que falta, a meu ver, é maiores investimentos em tecnologias de energia limpa e despoluição do planeta. (Não que tenhamos que parar com demais projetos)
      No entanto, esperar esse tipo de comportamento dos nossos dirigentes, ou mesmo da iniciativa privada, é mera utopia. Sabemos que não acontecerá, porque os interesses financeiros envolvidos são maiores que a possibilidade de sustentar a vida aqui.
      Estamos fritos. O tempo não está a nosso favor… e nós também não.

      1. Marcos Villa, ciente de suas considerações, mas para mim o jeito é puxar o carro mesmo, só temos a ganhar com isso. Mortes haverá aqui ou no espaço. De fato o sistema solar inteiro pode colapsar, mas ficar em um planeta só, o risco será maior; indo para fora, portas de sobrevivência, evolução e pesquisa serão abertas. Não creio na mudança de comportamento por aqui, ou investimentos para salvaguardar o planeta. Pra mim a coisa só vai piorar. Nem todo o investimento do mundo pode balancear o planeta de forma sustentável, pela forma que os humanos já tocaram o consumo e o modo de vida nos séculos XIX, XX e atual. Abstraídos as possíveis variáveis não humanas, o clima tá perigando e a coisa tá esquentando. Já estouramos bomba nuclear na atmosfera a rodo. Já tivemos incidentes nucleares pesados. Temos ditadores com essas belezinhas na mão. Fora isso temos um arsenal nuclear aposentado enorme, parte dele sucateado. A natureza não tem como dar conta disso não. Tem geleira milenar derretendo nos polos. Os lixões tão abarrotados, e principalmente de plástico. O saneamento básico é deficitário no mundo inteiro, muita coisa vai parar no oceano, e não é só plástico não. Chaminés bombando CO e CO2 direto na atmosfera (entre outras coisas). Química pesada sem dó nos rios. Desmatamento brutal. Hormônios na produção massiva de gado, peixe e frango. Round up ready nas lavouras para contenção de pragas. Óleo vazando nos mares. Leis e ações estatais sempre defasadas em face da realidade. Democracia de fachada dopada por populismo, religião e entretenimento. E ainda líderes mundiais com questiúnculas se preocupando com Muros só para se acharem fodões, pouco se f. para corredores ecológicos e isolamento de espécies (pra resumir). Aqui (on Earth) não vamos mudar, nosso Ego não vai mudar. Agora, para onde formos, teremos que nos adaptar e aí a evolução pode até dar um jeito, mas aqui, aqui não, porque não temos predadores, estamos no topo da cadeia e a evolução do capitalismo pós industrialização permite sobrevida predatória, mesmo que as leis ainda tentem fazer um esforcinho para refreá-la. Já reparou, parece que estamos sempre correndo atrás do prejuízo, do remédio nunca da prevenção, por aqui. A maioria ainda acha que os recursos são infindáveis por aqui, pra não citar os que acham que a terra é plana (rs). Não culpo a maioria, somos apenas… Humanos e é tudo o que somos. Mas por conta disso tudo, entendo que não devemos esperar, devemos colonizar já, porque ao meu ver é a única forma de (bem ou mal) sobreviver como espécie, e quem sabe em paralelo às descobertas, e a esse objetivo, evoluir, não só como raça mas em consciência também…

        1. Belo discurso. Parabéns Samuel. Concordo com noventa e nove vírgula nove por cento com você. Mas se não somos capazes de resolver nossos problemas aqui na Terra, quem nos garante que vamos fazer diferente em outro lugar?
          Talvez seja melhor que nossa espécie sucumba de vez e que outras espécies semelhantes a nossa não tomem o mesmo rumo na encruzilhada que nos trouxe aqui.
          Veja bem, não torço para que isso aconteça, apenas digo que para o universo tanto faz como tanto fez. Outros seres inteligentes podem estar nesse momento seguindo por caminhos muito diferentes.
          Caminhos de paz que nós não conseguimos encontrar.
          Caminhos de preservação planetária.
          Caminhos de consumo lógico, coisa que nós não conseguimos fazer.
          Veja, a evolução está acontecendo e junto com ela a seleção natural. Não me parece que nossa espécie seja uma das quais transmitirá para o futuro o seu legado. Mas isso, como já disse acima, pouco importa. O universo tem outras incontáveis que estão dando certo.
          Mas podemos tentar e vamos tentar. Só não me parece que teremos sucesso.

      2. Discordo dessa parte de que “procurar a eternização de nossa espécie é o nosso Ego”. Toda a vida que existe na Terra (e portanto toda a forma de vida que sabemos existir) tem como objetivo precípuo a sua própria perpetuação (sobrevivência e reprodução). Só uma única espécie para pra pensar abstratamente em outros objetivos. Existem milhares(ões) de espécies de bactérias, a extinção de qualquer delas seria indiferente para o planeta, mas para essa espécie, sua subsistência é a única razão de existir. E nisso nós, humanos, não somos diferentes – repito – de todas as formas de vida que conhecemos.

        Isso é mais que o ‘nosso ego’. É a razão de existir de toda forma de vida.

        1. Perna, além do ímpeto da sobrevivência natural, temos o livre arbítrio de escolher entre jogar o papel no chão ou no cesto de lixo, de produzir bomba nuclear para manter as gordurinhas enquanto o povo morre de fome, ou mentalizar um povo apto a produzir de modo sustentável e com qualidade de vida a economia de um país, enfim de escolher moralmente entre o bem e o mal… conscientemente…. Essa escolha não é como a de uma bactéria que gera uma consequência colateral apenas por sobrevivência por tabela de suas ações. Nosso Ego tem relevância na bagunça, sem descartar o instinto de sobrevivência comum às demais espécies, que você mencionou. Taí o negócio do Ego, na minha opinião.

      3. 1. O Tempo consome seus próprios filhos;
        2. A 2a. Lei da Termodinâmica é absoluta. Nada sobrará nesse Universo, com o tempo… talvez nem o tempo. 🙂

        1. Com certeza nem o tempo e nem o espaço, pois ambos são energia e como energia tendem ao zero absoluto. Minha satisfação, egoica, é acreditar que o zero absoluto é capaz de criar um novo universo.
          “O tempo consome seus próprios filhos”.
          Achei linda a citação… É perfeita para sintetizar este interessante debate.

        2. Creio que a referência correta neste caso seja a terceira lei da termodinâmica e não a segunda.

  5. Foto Fake
    Olhando despretensiosamente para a segunda foto pode se ver que cada sombra de cada pedra vai para um lugar diferente, não fazendo o ângulo corretamente. Enquanto a sombra da pedra maior vai para a esquerda, a da segunda maior vai para a direita. Assim fica claro que a foto é um fake, e sequer tiveram cuidado de colocar as lâmpadas de flash adequadamente. O departamento de arte da folha deveria tomar mais cuidado na hora da falsificar as coisas pois no final o povo acaba vendo.

      1. Nem perca seu tempo com esse pombo cagão Terraplanostra, Salva. É desperdiçar bytes úteis na internet.

      2. Concordo com você Salvador. Fico tentando entender qual é a desses caras, quando aparecem aqui pra postar esses comentários…

      3. Finalmente perdeu a paciência. Agora percebo que realmente és humano. Sua paciência é proverbial, parabéns para você.

      4. haaaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahahahahahahahahahahaa
        Rachei o bico!
        Boa Salva!
        O cara provou mesmo a que veio!

    1. então, arkan, acho que você se equivocou!

      a sombra da segunda pedra maior não vai para aquela esquerda! para mim está bem claro que ela se projeta na OUTRA esquerda!! 😀

    2. Arkan Stone, teu universo-fantasia é outro. Volte para a Terra Média.

      ps- A Terra Média é plana? 🙂

      1. A Terra Média é um globo, e tem uma história que revela isso.

        Na saga da Ilha de Númenor, o final é interessante. A loucura e obsessão dos homens de Númenor pela busca da imortalidade levou a um final para lá de trágico. Quando um de seus reis, já corrompido pelo mal e iludido por Sauron, construiu uma armada e partiu para Valinor, numa guerra aberta contra os Valares, provocou um desfecho inesperado. Os Valares, seres imortais de tremendo poder e imensa sabedoria, não podiam fazer mal aos homens por uma ordem de Iluvatar (Deus supremo). Então Manwe (rei dos Valares), pediu a intervenção de Iluvatar.
        Iluvatar removeu Valinor (Terra Imortal) do círculo do mundo, Númenor foi destruída (afundou no mar) e o mundo plano foi arredondado virando um Globo.

        Isso aí esta mais que resumido. A saga pode ser lida no livro “Silmarillion” e um pouco no livro “Contos Inacabados”.

          1. Kkkkk…. acredito, claro! Se vc pegar um barco elfico em Portos Cinzentos e navegar no sentido oeste irá chegar em Valinor… É verdade! Pode acreditar. Ah, não esqueça de levar um Elfo junto, se chegar em Valinor sozinho os Valares vão te colocar pra correr rsrsrs

            Tolkien era muito loco. Curto bastante
            Ah, Pallando era um dos magos azuis (Istari), mas foi para os cafundó do leste da Terra Media e sumiu…

        1. Pois olhe, vou acreditar no que vc escreveu 🙂 Só reconheci o nome Sauron, meu conhecimento da Terra Média vem somente dos seis filmes do Gandalf 🙂

          1. Já que falou de Sauron. Tem um detalhe interessante na história acima. Quando Númenor foi destruída, Sauron estava lá. O corpo dele foi destruido também, e a partir daquele momento ele não pode mais ter um corpo material.
            Tanto que nos filmes ele é mostrado como sendo algo espiritual. Aquele ser que aparece no começo do primeiro filme é Sauron de armadura. Ele tinha construído aquela armadura para conter o espírito dele. Mas quando perde o Anel Um, ele foge e deixa a armadura.

          2. O anel que dá poder imenso certamente é uma imagem do desejo, ganância, ambição, gula do ser humano por mais e mais poder, não é não? Ainda vou ler os livros, está na lista.

    3. E você não vai aproveitar para falar que a pedra do meio é uma canoa esquecida no meio do terreno de passado “molhado”, para completar sua asneirice, Ô coisinha?!… Assim você aproveita e trás junto a você os brrrrrufólogos… Cada pateta que aparece por aqui… Vai lavar uma louça para sua genitora, coisinha inútil!…

    4. Não cara, a Folha só repostou a foto. Quem falsificou foi a NASA, a mesma que falsificou a ida do homem à Lua e fica insistindo nessa bobagem sem nexo de “Terra redonda”.

    5. Observei a foto, de novo, procurando por esses “erros de sombra”… é só olhar a pedras e verá que as sombras estão todas corretas. O cara talvez não seja burro, mas apenas mal-intencionado…

    6. Olhando melhor a foto, as sombras não parecem muito alongadas. Isso quer dizer que era perto do meio-dia de um dia de verão marciano? 🙂

    1. Certamente não. O autor é estrangeiro, e todo mundo viu o release do JPL ontem à noite. Do mesmo jeito que odeio quando dizem que eu copio conteúdo, não posso deixar passar a impressão de que outros estão copiando quando sei que não é verdade. A Nasa divulgou, todo mundo viu, todo mundo fez sua própria nota a respeito. É só. 😉

  6. Imagem do Curiosity retratando o cenário na parte baixa do monte Sharp é uma visão inusitada e seria bela se o aspecto não espelhasse tanta solidão, como bem frisou o Perna falando sobre o passeio solitário. Olhando sem muita reflexão, dá a impressão que lá nunca teve ninguém e também nunca terá. Apenas um plano sem fim com alguma pedrinhas no caminho é manchinhas amarelas que o tempo desfolhou. Não da para crer que é possível terraformar aquilo . Quero só ver alguém plantar um pé de alface lá.

    1. Bem, exposto aos elementos, certamente seria difícil plantar um pé de alface lá. Mas numa estufa, moleza. Fazem isso na ISS. E o vácuo é ainda mais desolador que Marte… 😉

  7. Faltaram as fotos que a sonda soviética Venera tirou na superfície de Vênus para ilustrar o vídeo. Lá, como em Marte, há pedras espalhadas pela superfície, mas as venusianas são arredondadas e parecem que estão moles.

    1. é, acho que 480º de temperatura e 98 atm de pressão devem fazer isto mesmo com as pedras, hehehehe

    2. Geraldo, faltaram não. É que você tem que procurar no vídeo 360 as “janelinhas” com imagens extras. Veja o vídeo de novo, e olhe pra trás, para os lados, para cima…. 😉

      1. verdade, agora vi também! saco!!! que falta fazem óculos de VR!! 🙁

      2. é meu próximo item na lista para o Papai Noel: óculos de VR!! 😀

  8. Como a curiosity ter cerca de 3 metros e ocupa aproxidadamente 6 pixels na fotogrografia, podemos concluir que a resolução da câmera da MRO é de 50 cm por pixel… Impressionante! 😀

  9. Bom dia Salvador, sabendo-se da existência de água em abundancia no passado de Marte, há alguma possibilidade de haver existido vida complexa? Será que algum dia acharíamos algum fóssil por lá?

    1. Não é impossível, e não tanto pela água, mas pelo fato de ter havido oxigênio abundante na atmosfera marciana no passado — provavelmente abiótico, resultado da quebra de moléculas de água pelo UV solar. Mas não é muito provável, porque essa fase provavelmente foi muito curta, e possivelmente não muito gradual, dificultando a adaptação de potenciais formas de vida anaeróbicas, para as quais oxigênio costuma ser tóxico.

  10. Salvador, uma curiosidade: a partir de 1’55” do vídeo, há um pequeno objeto luminoso, ao fundo e à direita de Vênus, deslocando-se para a esquerda. Este objeto ultrapassa Vênus e ressurge à esquerda por volta de 3’00”. O que é este objeto? Obg e abs.

    1. É algum dos outros planetas. Pelo ângulo, deve ser um dos exteriores a Vênus. Talvez a Terra? 🙂 (E o movimento, claro, está acelerado, ou não teríamos qualquer percepção da rotação de Vênus.)

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