Como a humanidade visitou a Lua há 48 anos?
No dia 20 de julho de 1969, exatos 48 anos atrás, pela primeira vez uma espaçonave tripulada pousava na superfície da Lua. Apenas algumas horas após a alunissagem, Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornariam os primeiros humanos a caminhar sobre outro corpo celeste. Estava provado que a humanidade podia mesmo visitar outros mundos e não estava limitada a seu planeta de origem.
Após a Apollo 11, outras cinco missões tripuladas realizariam pousos na Lua, entre 1969 e 1972. Depois disso, contudo, ninguém mais voltou lá. Como esta jornada incrível foi acontecer e por que não se repetiu até hoje? Seria assunto para um livro inteiro, mas não temos todo esse tempo agora. Então, em comemoração ao 48° aniversário da histórica missão, o Mensageiro Sideral traz apenas um (longo) resumo da ópera.
No mais novo episódio de CONEXÃO SIDERAL, Buzz Aldrin relembra momentos da jornada. E, logo após o vídeo, confira a incrível história de como humanos pela primeira vez deixaram nosso planeta para fazer a viagem até a Lua. E, para os bravos guerreiros que chegarem até o final do texto, algumas respostas para perguntas comuns sobre as famosas missões que, sim, real e indiscutivelmente aconteceram.
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A IDEIA (1961)
No começo da década de 1960, os Estados Unidos estavam num duelo global pela supremacia geopolítica contra a União Soviética. Um dos aspectos essenciais dessa disputa consistia em provar superioridade tecnológica, e a conquista do espaço se tornaria uma bandeira crucial. No começo, os EUA estavam tomando uma lavada. O primeiro satélite artificial (Sputnik 1, 1957), o primeiro animal no espaço (Laika, no Sputnik 2, em 1957) e o primeiro homem em órbita (Yuri Gagarin, na missão Vostok 1, em 1961) foram todos russos. O presidente americano John F. Kennedy havia sido eleito justamente após o efeito Sputnik, acusando os EUA de estarem atrás dos russos em tecnologia de foguetes e mísseis. Quando a lavada parecia não ter fim, ele se reuniu com a chefia da recém-fundada Nasa para discutir que projeto de longo prazo estaria suficientemente distante e fosse tão desafiador que permitisse aos americanos chegarem à frente dos russos. A sugestão foi o envio de astronautas à Lua.
O CAMINHO TECNOLÓGICO (1962-1967)
Hoje, essa história não é contada com frequência, o que deixa a impressão de que a missão Apollo 11 nasceu do nada em 1969, como se tirada da cartola. Isso até pode encorajar pessoas a pensarem que ela foi uma fraude ou de algum modo não aconteceu como se conta. Mas qualquer um que resolva pesquisar a trajetória completa do programa espacial americano — e soviético — não terá dúvidas de sua veracidade.
Quando Wernher von Braun e sua equipe começaram a trabalhar nos planos para ir à Lua, ainda em 1961, enumeraram todas as tecnologias requeridas para ir até o solo lunar e voltar, com um plano adequado para executá-las. Seria preciso demonstrar que humanos poderiam trabalhar no espaço, dentro e fora de suas espaçonaves, que era possível se encontrar com uma outra espaçonave em órbita, acoplar-se a ela e manobrar de forma bem-sucedida para trocar de órbita e realizar a viagem da Terra à Lua.
Cada uma dessas etapas teria de ser completada antes que se chegasse a uma missão lunar completa, e para isso se prestaram os projetos Mercury e Gemini. As pequenas cápsulas Mercury, que voaram entre 1961 e 1963, só abrigavam um astronauta e, ao longo de seis missões, demonstraram que humanos podiam trabalhar bem a bordo de suas espaçonaves.
Os russos fizeram o mesmo com suas missões Vostok, que ainda tinham grande vantagem tecnológica sobre as Mercury. Os russos pretendiam concorrer pela conquista da Lua e para isso iniciaram também a formulação de seus planos. Mas só chegaram aos elementos do design, o projeto secreto L3-N1, dois anos depois dos americanos, em 1963. Nas pranchetas, graças ao arrojo de Kennedy em lançar e aprovar rapidamente um projeto de grande magnitude, eles já não tinham mais a dianteira. Mas, na realidade, pareceram manter vantagem até 1965, quando o cosmonauta Alexei Leonov realizou a primeira caminhada espacial da história, com a nave Voskhod 2.
Contudo, a Voskhod, que era só uma versão mais caprichada da Vostok, não havia sido pensada com o desafio lunar em vista e tinha uma série de limitações. Nesse sentido, era bem diferente das cápsulas Gemini americanas, que foram projetadas justamente para dar suporte ao Projeto Apollo de conquista lunar.
Voando entre 1965 e 1966, as Geminis levavam dois astronautas em cada missão e testaram todas as tecnologias requeridas para a chegada à Lua. Além de equiparar a capacidade soviética de realizar caminhadas espaciais, as Geminis, ao longo de dez voos tripulados, foram as primeiras a realizar encontros, manobras de aproximação e acoplamento, além de voos de duração similar à requerida para a ida à Lua — mas tudo em órbita terrestre.
Em paralelo, todos os sistemas para o projeto Apollo estavam sendo desenvolvidos — dentre eles o foguete Saturn V. Os russos tinham seu próprio foguetão, o N1, e a espaçonave L3 era basicamente um módulo de pouso lunar acoplado a uma versão do que viríamos a conhecer como as naves Soyuz. A corrida entre os dois países estava em ritmo acelerado, mas só os russos realmente sabiam disso — os planos soviéticos eram mantidos em segredo na época, e as únicas pistas que os americanos tinham deles eram fotografias tiradas por satélite das plataformas de lançamento russas.
Não por acaso, essa época de pesquisa e desenvolvimento intensa foi a que consumiu mais dinheiro. O ano em que a Nasa gastou mais foi 1966, em que o orçamento chegou perto de 5% do total gasto pelo governo americano em todos os setores — uma fábula. Em dólares de hoje, seria algo como 45 bilhões. A Nasa de hoje, claro, gasta bem menos — cerca de US$ 19 bilhões por ano, correspondente a menos de 0,5% do orçamento total americano –, e isso ajuda a explicar por que o sucesso da Apollo jamais foi replicado.
E, claro, para os conspiracionistas, não custa lembrar que daria para fazer uma fraude por muito menos que US$ 45 bilhões. Mas esse não foi o único custo pago para a chegada à Lua. Houve vidas em risco também.
OS ERROS (1967)
Russos e americanos estavam numa corrida frenética. Não havia prêmio para o segundo colocado. Isso naturalmente seria a receita perfeita para uma tragédia. E ela aconteceu — dos dois lados.
Em 1967, os americanos já tinham uma suave dianteira sobre os russos e foram os primeiros a testar uma cápsula Apollo. O voo inaugural estava sendo preparado, e testes em solo estavam sendo conduzidos, quando, em 27 de janeiro, um incêndio acidental incinerou seus três tripulantes: Gus Grissom, Ed White e Roger Chaffee. Um escândalo — um acidente fatal com uma cápsula em solo. A Nasa teria de fazer uma investigação e repensar diversos sistemas para sua espaçonave lunar. Era a deixa que os russos precisavam para recuperar a frente.
Mas… eles estavam sob a mesma pressão que os americanos, com o agravante adicional de terem perdido seu projetista-chefe, o brilhante Sergei Korolev, em 1966. Um acidente do lado soviético era só questão de tempo — e nem foi muito tempo. A Soyuz 1 teria o mesmo destino da Apollo 1. Ela chegou a ir ao espaço, em 23 de abril de 1967, e ia testar a capacidade russa de encontro e acoplagem, mas uma série de falhas levaram ao fim trágico da missão — o para-quedas da cápsula falhou, e seu único ocupante, Vladimir Komarov, foi morto após ser esmagado contra o solo.
Os russos também teriam atrasos com seu foguete N1, o que acabou devolvendo a dianteira aos americanos.
A CORRIDA PARA A LUA (1968-1969)
Mais de um ano depois do acidente da Apollo 1, a Nasa estava pronta para retomar os voos tripulados. Após uma série de missões automatizadas para testar os sistemas e o foguete Saturn V, em 11 de outubro de 1968 voaria a Apollo 7, que levaria o módulo de comando — a cápsula que abrigaria os astronautas no espaço — até a órbita terrestre, num voo de 11 dias.
Os russos seguiam no encalço, e a Soyuz 3, primeira missão tripulada soviética após o acidente de Komarov, voaria em 26 de outubro.
Os americanos ainda estavam sob risco de perder. E nunca esse perigo se manifestou de forma tão intensa como quando chegaram notícias da Zond 5, uma espaçonave soviética que levou os primeiros tripulantes a um voo circunlunar — duas tartarugas, além de um punhado de bactérias –, em setembro de 1968. Foi a primeira espaçonave a ir até as imediações da Lua e retornar para um pouso na Terra. E um voo realmente tripulado podia vir a seguir; com efeito, hoje sabemos que Alexei Leonov estava escalado para estar nele.
Os americanos não tinham planos de ir até a órbita lunar antes de 1969. A ideia era testar primeiro o módulo lunar em órbita terrestre, e só depois ir à Lua. Mas o avanço dos russos obrigou a uma mudança de planos, levando a Apollo 8 — sem módulo lunar, só com módulo de comando — a ser a primeira missão destinada a ir à órbita lunar. Ela foi lançada em dezembro de 1968, e Frank Borman, Jim Lovell e William Anders se tornaram os primeiros humanos a entrar em órbita lunar, dando dez voltas ao redor da Lua, antes de retornarem em segurança à Terra.
A Zond 6 russa, levando mais uma vez só animais, não teve sucesso e se espatifou na reentrada. Os problemas se dissipavam de um lado e se acumulavam de outro. Àquela altura, os americanos já tinham confiança de ir à órbita lunar com astronautas. Faltava testar o módulo lunar e efetuar o pouso. A Apollo 9 testou os trajes espaciais lunares e o módulo lunar em órbita da Terra, e a Apollo 10 — segunda missão a ir à Lua — fez um ensaio geral: tudo foi realizado para um pouso, exceto sua conclusão. O módulo lunar foi levado a 15 km do solo e depois retornou, deixando apenas um “detalhe de Parreira” para a Apollo 11 — a alunissagem.
Àquela altura, o Saturn V já havia se provado como confiável para as missões — o mais potente foguete já projetado.
Em compensação, os russos comiam o pão que o Tio Sam amassou com o foguete N1. Seu desenvolvimento havia começado quase quatro anos após o Saturn V, seu projetista-chefe estava morto, e o projeto tinha menos recursos do que os necessários. Seu primeiro voo-teste aconteceria em 21 de fevereiro de 1969 e duraria menos de três minutos. Fracasso. Outra tentativa seria feita a menos de 20 dias da vitória americana, no dia 3 de julho. Explodiu.
Em 16 de julho de 1969, o Saturn V levando Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, a bordo da Apollo 11, estava pronto para partir.
APOLLO 11 (16-24 de julho de 1969)
Às 10h32 de Brasília, 9h32 de Cabo Canaveral, o Saturn V decolou, levando o trio de astronautas e a Apollo 11 até uma órbita terrestre baixa. Após uma volta e meia ao redor da Terra, o terceiro estágio do foguete, ainda acoplado à nave, disparou por 5 minutos e 48 segundos, colocando a Apollo 11 numa órbita translunar — a caminho da Lua.
Por medida de segurança, a trajetória calculada era de “retorno livre”. Se algo desse errado no caminho, a nave faria um oito ao redor da Lua e retornaria para a Terra sozinha, só pela força da gravidade.
Uma vez na rota translunar, era preciso separar a nave do foguete. O módulo de comando e serviço (batizado pelos astronautas de Columbia) se desacoplava, virava em 180 graus e se encaixava ao módulo lunar, que estava preso ao terceiro estágio do foguete, protegido por quatro painéis que se soltavam. (Um deles, inclusive, é provavelmente o tal “óvni” que dizem que Buzz Aldrin viu a caminho da Lua — ele comenta isso na entrevista acima!)
Após a “extração” do módulo lunar, o terceiro estágio do Saturn V era manobrado para entrar numa órbita solar e não “incomodar” posteriormente.
A pedido dos astronautas, não houve experimentos a realizar na jornada de três dias e meio até a Lua — todos queriam estar concentrados para a fase crucial e inédita da missão. Salvo por dois ajustes de curso no caminho, o principal trabalho era se preparar para pousar na Lua.
Em 18 de julho, Armstrong e Aldrin colocaram pela primeira vez seus trajes espaciais lunares e testaram também os sistemas do módulo lunar.
Em 19 de julho, iniciou-se a manobra de inserção orbital lunar. Um disparo do motor do módulo de serviço por 357,5 segundos colocou a nave numa órbita elíptica, e um segundo disparo de 17 segundos circularizou a órbita com altitude em torno de 110 km.
Em 20 de julho, checagem final do módulo lunar Eagle e, 100 horas e 12 minutos após a partida da Terra (4 dias, 4 horas e 12 minutos), ele se desacoplou do módulo de comando Columbia. Na descida, Armstrong e Aldrin; em órbita lunar, ficaria Collins.
O módulo lunar disparou seu motor para frear e, com isso, acentuar sua descida até a Lua com a ajuda da gravidade lunar. Até aí, tudo exatamente como executado na missão de ensaio, Apollo 10.
A etapa final da descida, contudo, seria bastante tensa. Após novas manobras e o uso do motor de descida para um pouso controlado, Armstrong e Aldrin notaram que o terreno sob a nave estava passando alguns segundos antes do esperado — eles pousariam além do sítio de pouso originalmente planejado.
Para ajudar, o limitado sistema de computador da nave estava sobrecarregado por dados e disparando um alerta de falha constante. Armstrong teve de controlar a descida final para evitar terreno pedregoso e consumiu 40 segundos a mais de combustível do que o previsto — e menos de 30 segundos antes do limite de consumo estabelecido para o pouso.
E então, após alguns segundos de silêncio que pareceram uma eternidade no Centro de Controle, vieram as palavras de Armstrong: “Houston, Base Traquilidade aqui… o Eagle pousou.”
Às 17h17 de Brasília (16h17 em Cabo Canaveral), com o pouso bem-sucedido, começava um período de atividades de pouco mais de 21 horas em solo lunar — mas, claro, de todo esse tempo, a maior parte gasta dentro do módulo mesmo. À superfície da Lua, Neil Armstrong só desceu pouco mais de quatro horas após a alunissagem, às 23h39 (de Brasília). O astronauta abriu a escotilha e vagarosamente desceu à superfície, ativando a câmera para a transmissão ao vivo para a Terra enquanto estava na escada do módulo. Às 23h56 (de Brasília), colocou sua bota esquerda sobre o solo lunar. “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Cerca de 20 minutos depois, Aldrin se juntava a ele no solo. Eles colheriam amostras, instalariam um pacote de experimentos em solo e deixariam na Lua também medalhas comemorativas em homenagem àqueles que deram suas vidas pela conquista da Lua — não só o trio da Apollo 1, mas também Komarov, que morreu em 1967 na Soyuz 1, e Yuri Gagarin, que morreu num acidente de avião em 1968. A corrida era entre americanos e soviéticos, mas, uma vez vencida por alguém, a vitória era de toda a humanidade. Também foram levadas mensagens de boa-fé de 73 líderes mundiais e um broche com um ramo de oliveira, um símbolo de paz.
Aldrin foi o primeiro a retornar ao módulo lunar, seguido por Armstrong cerca de 40 minutos depois. No total, as atividades extra-veiculares duraram pouco mais de duas horas e meia.
De volta ao módulo lunar, um período de descanso de sete horas, antes da decolagem. O módulo foi construído em duas partes — a de descenso e a de ascensão, com a primeira servindo de plataforma de lançamento para a segunda.
Mesmo depois do pouso bem-sucedido, ainda havia tensão para a manobra. O presidente americano Richard Nixon já tinha até um discurso preparado por um assessor para o caso de haver fracasso na decolagem da Lua: “Esses bravos homens, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sabem que não há esperança em sua recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidade em seu sacrifício.”
Felizmente não foi preciso ler diante do mundo a funesta mensagem. A decolagem se deu no dia 21 de julho, seguida pela acoplagem do módulo de ascensão com o Columbia, que àquela altura já havia dado 25 voltas ao redor da Lua.
Com amostras e astronautas transferidos ao módulo de comando, o módulo de ascensão é descartado, para cair no solo lunar, e o motor do módulo de serviço é acionado para colocar a nave no rumo de volta para a Terra. Em 24 de julho, o módulo de comando se desprendeu do de serviço e reentrou na atmosfera terrestre com a ajuda de para-quedas, sendo recuperado no Oceano Pacífico. Fim da maior aventura já empreendida por seres humanos. Começo de uma série de incursões lunares.
APOGEU E QUEDA DA ERA APOLLO (1969-1975)
A Apollo 11 provou que era possível ir à Lua, e as missões seguintes provariam que seria possível fazer mais — e que o perigo ainda estava à espreita.
A Apollo 12, que voou ainda em 1969, demonstrou a capacidade de pouso de precisão, descendo próximo ao veículo não-tripulado Surveyor 3. Os astronautas trouxeram de volta a câmera da sonda, para que a Nasa estudasse os efeitos do ambiente lunar sobre ela após alguns anos.
A Apollo 13, em 1970, devia pousar, mas um acidente no meio do caminho quase levou à morte dos astronautas. O que os salvou foi o uso do módulo lunar como um “bote salva-vidas” e uma trajetória de retorno livre, a exemplo daquela adotada cautelosamente no lançamento da Apollo 11.
A Apollo 14, em 1971, fez o que a Apollo 13 não conseguiu, e a 15 deu um salto qualitativo, com um módulo lunar atualizado e um jipe lunar dobrável, para dar maior alcance aos astronautas na exploração. Apollo 16 e 17, em 1972, também tiveram seus jipes, mas as missões lunares já não capturavam mais o interesse do público como antes.
A corrida espacial chegava ao fim, a um custo extraordinário, e as missões Apollo 18, 19 e 20, embora planejadas, acabaram canceladas. A última espaçonave Apollo foi usada em 1975 para selar a paz entre americanos e soviéticos no espaço, num encontro em órbita com uma espaçonave Soyuz.
Depois disso, a Nasa foi comandada a buscar meios de reduzir o custo de acesso ao espaço, e o resultado foram os ônibus espaciais, que voaram entre 1981 e 2011. Os russos envidaram seus esforços para desenvolver estações espaciais, como a Mir, e os dois programas se encontraram em definitivo com a queda da União Soviética e a formação do consórcio de construção da Estação Espacial Internacional, liderado por russos e americanos em parceria.
Agora, com inovações tecnológicas e a aposentadoria dos ônibus espaciais, a Nasa fala novamente em voltar à Lua e talvez ir a Marte. Certamente, desta vez não será uma corrida, e sim um projeto de cooperação internacional, nos moldes da estação espacial. Mas os próximos capítulos certamente nos remeterão àquela era em que duas nações disputaram freneticamente a hegemonia no espaço e, com isso, catalisaram o que parecia impossível apenas uma década antes — levar humanos à Lua e trazê-los de volta em segurança.
PERGUNTAS QUE INSISTEM EM NÃO CALAR
1- Se realmente os americanos foram à Lua entre 1968 e 1972, por que jamais retornaram?
A principal razão é o custo. Com o fim da corrida espacial, não havia motivação suficiente para gastar o que seria necessário para manter ou expandir o Projeto Apollo. Na verdade, o grande projeto seguinte adotado pelos americanos foi o dos ônibus espaciais, justamente na esperança de reduzir o custo das missões espaciais. Não deu certo, os ônibus, apesar de reutilizáveis, se mostraram caros demais, e por isso nunca sobrou dinheiro para sequer tentar uma volta à Lua – até agora. Recentes evoluções da tecnologia, como os foguetes reutilizáveis (e baratos) da SpaceX de Elon Musk, e novas diretrizes estratégicas, como a aposentadoria dos ônibus espaciais, humanos brevemente estarão de volta à órbita lunar. Certamente isso acontecerá antes de 2025.
2- Quem filmou a descida de Neil Armstrong à superfície, se ninguém estava lá antes de sua chegada?
A câmera de TV era instalada do lado de fora do módulo lunar e era posicionada e ativada pelo astronauta na descida pela escada. Depois que ela foi ativada e controle da missão confirmou a recepção das imagens, Armstrong recebeu a autorização para descer os últimos degraus da escada e marcar sua bota no solo lunar.
3- E as inconsistências nas imagens, que mostram a bandeira tremulando, sombras não paralelas e penumbra sem atmosfera?
Essas ditas “inconsistências” na verdade são totalmente consistentes com a realidade lunar. Uma observação atenta das imagens mostra que a bandeira não tremula realmente, mas apenas balança respondendo à vibração do mastro conforme os astronautas a fincam no solo. As sombras são tão paralelas quanto possível num terreno irregular e acidentado. Qualquer observação de sombras sob o Sol, na Terra, mostrará que elas não se mostram paralelas sobre um terreno que não é plano. E é falsa a ideia de que as regiões não iluminadas diretamente pelo Sol deveriam ser completamente escuras na Lua. A questão da penumbra não tem nada a ver com a presença ou não da atmosfera, mas sim com a presença de fontes secundárias de luz. Quaisquer objetos que refletissem luz – como a superfície da Lua ou mesmo as roupas brancas dos astronautas – serviriam para iluminar parcialmente o ambiente na sombra.
4- E aquele papo de a Nasa ter perdido as imagens da missão Apollo 11?
Há um grande exagero nessa “perda”. As missões foram registradas com câmeras de filme fotográfico de altíssima qualidade, e nenhum dos vídeos ou fotografias obtidos assim foi perdido. A única coisa que a Nasa, por acidente, apagou foi a fita magnética que estava gravando o sinal original de TV recebido da Lua para a transmissão ao vivo. Uma estupidez, mas nada chocante, levando em conta que essas imagens já tinham baixa qualidade mesmo na versão original e se prestavam somente para exibição ao vivo. Ainda assim, a agência espacial americana fez grande esforço para “remasterizar” esse material, a partir de incontáveis cópias disponíveis em vários arquivos de TV espalhados pelo mundo, de forma que não há um segundo sequer da missão que não tenha seu vídeo hoje disponível.
5- E a entrevista do Stanley Kubrick no YouTube dizendo que ele filmou a missão Apollo 11 num estúdio?
Essa é uma das coisas mais bizarras da era “fake news”. O sujeito não se parece com Stanley Kubrick, não fala como Stanley Kubrick, mas tem gente que acredita que seja Stanley Kubrick. O mais engraçado é que no YouTube mesmo você pode encontrar trechos cortados dessa “entrevista” em que o diretor indica ao ator/“Kubrick” o que dizer e como se comportar para a câmera. É o nível de desonestidade típico dos negacionistas contumazes dos pousos lunares.
6- Os cinturões de Van Allen impediriam qualquer missão além da órbita da Terra! Por isso, as missões são falsas!
OK, vá dizer isso às tartarugas russas que viajaram na Zond 5 soviética e deram a volta na Lua em 1968! Na verdade, James Van Allen (e não Van Halen, pelamordezeus) era cientista envolvido com o primeiro satélite artificial da Nasa, o Explorer 1! Ele foi o responsável, em 1958, pela descoberta dos cinturões de radiação gerados pela interação do vento solar com o campo magnético da Terra, que já eram relativamente bem caracterizados na época das missões Apollo. Elas foram projetadas para reduzir ao mínimo a exposição dos astronautas aos cinturões, escolhendo o melhor ângulo para saída da Terra e fazendo a travessia rapidamente. Com efeito, medições foram feitas da exposição dos astronautas à radiação durante as missões e ficou constatado que nenhum deles chegou a sofrer exposições elevadas. (E temos de lembrar que a Estação Espacial Internacional rotineiramente cruza o mais baixo dos cinturões quando sobrevoa a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma região em que a radiação deles atinge altitude menor, por razões ainda pouco compreendidas. Ninguém morre de envenenamento radioativo lá.)
7- E o jipe? Como podia caber o jipe grandão no módulo lunar?
O jipe só compôs as missões Apollo 15, 16 e 17. Ele era dobrável e ia numa área de armazenamento do lado de fora do módulo lunar. Os astronautas treinaram na Terra para retirá-lo e desdobrá-lo, e há vídeos tanto do treinamento em solo como da retirada do jipe na Lua. Não é um mistério que resista a uma simples busca de boa-fé no Google.
8- Quem podia filmar a decolagem do módulo lunar se ninguém ficava na Lua?
As decolagens só foram filmadas nas missões Apollo 15, 16 e 17, e o segredo para isso era o jipe, que tinha uma câmera, bateria e uma antena para comunicação com a Terra. Assim, a câmera podia ser controlada remotamente para acompanhar a subida do módulo de ascensão, e as imagens podiam ser enviadas para nós. O difícil era sincronizar o apontamento, por conta do atraso de mais de um segundo entre o comando ser transmitido daqui e chegar até lá. Ou seja, o controlador tinha de ordenar o movimento mais de um segundo antes para a gravação dar certo. E esse sucesso de sincronização só veio com a Apollo 17, num vídeo incrível que mostra o módulo subindo, subindo e subindo, bem mais que o teto de qualquer estúdio de Hollywood.
9- Mas se havia esse atraso nas comunicações, como seria de se esperar, como podem os astronautas conversarem em tempo real com o controle da missão?
Não podem, e não conversam. Há um atraso de alguns segundos entre perguntas e repostas, que pode ser notado com clareza nos áudios originais da Nasa. Às vezes, pelo atraso, eles falam uns por cima dos outros! Evidentemente, para apresentações em programas de TV, muitas vezes o silêncio é cortado para ganhar tempo e dar dinamismo à narrativa. Mas quem viu ao vivo sabe que havia atraso entre as falas. (Confira aqui uma recriação em tempo real do pouso da Apollo 11, que mostra isso!)
10- Por que os astronautas parecem caminhar como se fosse um vídeo exibido em câmera lenta?
A Lua tem gravidade que é um sexto da terrestre, o que exigiu adaptação dos astronautas para caminharem com mais eficiência por lá. Isso resulta nos movimentos observados. Não pense, contudo, que foi só glamour. Conforme as missões foram se sucedendo e os exploradores foram ganhando confiança, começaram a tentar movimentos mais casuais e não raro levaram capotes incríveis em solo lunar (como este da Apollo 16). Para se levantar, tinham de fazer manobras impensáveis – que nenhum truque de câmera lenta poderia reproduzir.
11- Por que não há uma cratera sob o módulo lunar, uma vez que seu motor-foguete foi usado para o pouso?
Os pés do módulo lunar tinham uma haste de quase 2 metros que sinalizava a proximidade com o solo para o desligamento do motor. Assim que ela tocasse o chão, uma luz de contato se acendia na cabine, e o motor era desligado. O último metro e meio de descida era feito em queda livre, com motor desligado. Ou seja, não houve grande exposição do solo à exaustão da tubeira. E o efeito foi ainda mais reduzido pelo fato de o módulo estar realizando um deslocamento horizontal até o momento do pouso.
12- E por que os pés do módulo lunar não afundaram mais no solo, considerando que ele desceu em queda livre o último metro e meio?
Cair na Terra é seis vezes mais agressivo do que cair na Lua. O incremento de velocidade pela gravidade lá era bem pequeno, e o módulo lunar em si pesava um sexto na Lua do que na Terra. Tudo isso contribui para não haver grande afundamento — apenas alguns centímetros — dos pés. Isso sem falar que as hastes de contato se colocavam por baixo dos pés no pouso, reduzindo ainda mais o quanto eles seriam capazes de afundar. (Repare no tamanho da haste e em como ela ficava sob o pé do módulo na foto que abre este texto!)
13- E as estrelas, por que não há estrelas nas fotos?
As câmeras fotográficas estavam reguladas para registrar os detalhes da superfície lunar, não as estrelas. Embora o céu seja escuro pela falta de atmosfera, é preciso lembrar que era dia na Lua, e o solo lunar brilhava vivamente refletindo a luz solar. Mais ainda os trajes brancos dos astronautas. A luz das estrelas era comparativamente muito mais fraca, e só registraria nas câmeras se o filme fosse exposto por muito mais tempo — e aí todas as imagens do solo lunar pareceriam ser um brancão estourado e indistinto. Confira o vídeo a seguir para entender melhor o que se passa.
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Certamente esta é mais UMA das besteiras que os Americanos obrigam o mundo a acreditar simplesmente pra provarem sua “superioridade”. O ego americano muitas vezes é chamada de “patriotismo”.
Todo o desenrolar da história, principalmente pelo fato da disputa com a União Soviética, só vem a confirmar que as imagens não passam de ótimos takes “hollywoodianos” (os quais são realmente muito bons nisto).
Conhecendo a ambição capitalista dos americanos, se realmente tivessem realizado tal feito, com a tecnologia que temos atualmente, certamente haveriam “Excursões Turísticas” pra lua diariamente, pois se com a tecnologia de 48 anos atrás foram capazes…por que não conseguem com a tecnologia atual??
Uma das justificativas é o CUSTO, o que pra mim é totalmente descartado, pois os mesmos gastam cerca USD 2Mi em cada míssel Tomahawk em suas guerras inúteis onde lançam centenas deles.
Sim, mas misseis Tomahawk servem para atacar países, e missões lunares só fazem projeção de prestígio. Dá para se defender (e atacar os outros) sem prestígio, mas não sem mísseis.
A visão do americano médio mudou muito dos anos 70 para cá. Naquela época ufanista, a corrida contra a URSS era algo que empolgava o cidadão daquele país. Mas o clima arrefeceu e os americanos perceberam que estavam ficando mais pobres e que outros países desenvolviam um IDH muito melhor que o deles. A informação cada vez mais rápida deu a todos a percepção do mundo real. Estavam gastando dinheiro em coisa que a opinião pública começava a questionar e lançar um míssil sobre países inimigos armados de bacamarte e estilingue, dá muito mais prestígio do que ter um programa espacial voltado para a lua. Além do mais, a lua já não é mais tão viável para se ter uma base de lançamentos. Teriam que designar equipes inteiras para lá, e eles já tem tecnologia para fazê-lo daqui. O que é bem mais barato. E na boa, cara. A sua insistência em fazer com que o Salvador acate o seu ponto de vista, faz de você um tolo.
Amigo, a corrida não era por prestígio. Era para forçar a União Soviética a gastar mais dinheiro que a ineficiencia da economia comunista poderia repor.
Ir a Lua foi apenas um bônus. O objetivo era acelerar a bancarrota do sistema soviético. Pois ele viria de qualquer forma.
Fomento de conflitos locais, corrida armamentista, corrida espacial, etc. E a União Soviética tendo que bater o Ocidente e cada um destes “fronts” economicos.
O que o americano médio pensa, de fato não era bem o que o governo americano realmente se importava. Sò que é muito fácil conseguir o apoio deles com apelos patrióticos e “do bem” como ir a Lua, do que declarar que vão usar os impostos para quebrar outro país.
Tudo mentira com a tecnologia que temos hoje ja estaria lá de novo tudo mentira ninguém foi na lua.
O que exatamente mudou nas tecnologias de foguetes desde 1972 até a SpaceX? Fale aí, sr. especialista.
acredito que o homem foi a lua realmente a verdade esta escondida,
A verdade não está escondida. As pessoas é que têm mania de verdades escondidas.
E tem gente que parece que tem um cérebro escondido…
Simples.
Assiste o transformers e saberá.
Logo logo seremos invadidos
Buzz Aldrin participou de um Transformers! Hehehe
Arrã. Ô.
Hoje ir à Lua requer uma tecnologia da qual ainda a humanidade não dispõe, mas os americanos já possuíam na década de 1960? Algumas coisas são bem ridículas nos vídeos que a Nasa apresentou sobre a ida do homem à Lua. Grande parte dos americanos sabem que aquilo foi pura ficção, para impressionar o mundo sobre a tecnologia disponível na época. As barreiras científicas para irmos à Lua ou a qualquer outro planeta ainda não foram vencidas.
Ainda não pusemos os pés na Lua, mas um dia chegaremos lá.
Mandamos uma nave pra Plutão, como podemos não ter a tecnologia para ir à Lua??
Você acha mais fácil acreditar que falar com qualquer pessoa do mundo através de conexões sem fio em computadores de bolso porque consegue comprar um desse. Em 1960 já tínhamos isso mas com o acesso limitado. Não esqueça que seus pais não viveram nas cavernas, muita tecnologia foi inventada no século passado.
Seus canalhas, mentirosos manipulativos e covardes, acham que com essa reportagem, de lavagem cerebral, vcs vão nos manter como debiloides, nas mentiras ???? Covardes!!
Acha que xingando os outros você vai escapar do supositório vermelho do Morpheus? Saia da Matrix conspiraciotária! 🙂
Lista de supositórios pra Ana Paula escolher! Clique aqui!
Sinceramente, admiro sua paciência com esses conspiratontos… Putz!
Salve, Salva!
Pra variar, você sendo sensacional! Dá gosto de ler algo assim! Essa matéria tinha que ser leitura obrigatória pra qualquer um que queira debater a exploração espacial! Grande abraço!
Valeu!
Eu era apenas uma criança de 11 anos e acompanhei emocionado pelo rádio a descida do homem na lua Lembro que todas as casas acenderam todas suas luzes para saudar aquele momento Nunca duvidei daquela façanha incrível Anos mais tarde quando soube que alguns levantavam dúvidas a respeito notei que os questionamentos vinham sempre de pessoas sem formação escolar em geral evangélicos cujo fundamentalismo religioso vem sendo causa de muito atraso em toda sociedade Há cerca de 12 anos estive no Museu Aeroespacial de Washington e fiquei muito comovido com todo o acervo das missoes Apolo Chorei um pouquinho escondido lembrando da transmissao radiofônica que deixou em julho de 1969 meu coração de criança apertado e ao mesmo tempo tão feliz por estar participando daquele momento histórico e muito especial
Sensacional relato!
Bonita emotividade, mas generalizar que “vinham sempre de pessoas sem formação escolar em geral evangélicos cujo fundamentalismo religioso vem sendo causa de muito atraso em toda sociedade” foi a maior bobagem que li neste milênio! Isso por si só é preconceituoso, rotulativo, e coloca por terra qualquer outra informação relevante que tenha sido emitida em sua mensagem. Foi triste! Por isso vou deixar um link com VÁRIOS relatos de estudantes, filósofos, cientistas e publicações científicas para rebater o que de forma “ignorante” você vomitou. Quem sabe você lê e se informa: No google digite… “o que seria da educação sem a reforma protestante” depois, pense (ao menos tente) e venha pedir desculpas pelas asneiras escritas.
Frustra ler que grande veiculo de comunicacao contribui em manter a humanidade na ignorancia. Quando publucarao a verdade. Geracoes ja morreram acreditando nesse blefe. Pessoal: estamos em 2017, a insistir em acreditar nisso, assusta-me o que de muito mais severo poderia ser aplicado em nossa civilizacao.
A nossa civilização passaria melhor sem o seu comentário conspiraciotário.
Frustra ler que grande veiculo de comunicacao contribui em manter a humanidade na ignorancia.
Frustra mais ler um comentário que só comprova tamanha ignorância da humanidade!
Quando publucarao a verdade.
Não sei o que é “publucarao”, mas a verdade já foi publicada. Não recebeu o memorando?
Geracoes ja morreram acreditando nesse blefe.
E, até agora, NINGUÉM conseguiu PROVAR que foi um blefe.
Pessoal: estamos em 2017, a insistir em acreditar nisso, assusta-me o que de muito mais severo poderia ser aplicado em nossa civilizacao.
Pois é. Em pleno 2017 e tem gente que acha que a Terra é plana. Assusta-me ver a falha de nosso sistema educacional, corroborado por comentários falaciosos como o seu.
Sinceramente, se o pouso na Lua tivesse sido uma fraude, já teriam desvendado isso há muito tempo, pelo menos no final dos anos 70, ou perto do fim da Guerra Fria, quando a corrida espacial já tivesse arrefecido, com direito a depoimentos no Congresso norte-americano e tudo. Eles mesmos não teriam o porquê sustentar essa “mentira” por muito tempo, não faria sentido. Assim, como não faz sentido os EUA “encenarem” outras viagens à Lua após 1969, se o objetivo era meramente “chegar na frente” na corrida espacial com a URSS. Se o pouso na Lua em 1969 teria sido “vagabundo”, mais vagabundo ainda são essas teorias negacionistas.
Quando alguem vem com aquele papo furado de que o homem nao foi à Lua, apenas recomendo que procure um psiquiatra e mudo de assunto. Simplesmente não da!
Boa estratégia!
acredito que ainda falta respostas ,tem alguma c oisa na lua fara a falta de verbas estao querendo que nos acreditamos que foi isso , o homem foi la , mas porque nao regressaram la isto e que nao foi explicado , acho que a nasa esconde muitas verdades.
Tá explicado no texto, meu filho. Abra seus óleos! (Adotando jargão de outros comentaristas, hein? Não reparem!)
Daniel Tavares Bastos Gama
Eu acompanhei pela TV. Fantástico. Não tínhamos a menor ideia das dificuldades reais…parecia lógico e fácil. Eu tinha amigos na escola que disseram que era mentira e fora filmado em Osasco…..Estive anos mais tarde, em 1985 no museu Smithsonian (?) em Washington e vi , ao vivo as roupas espaciais. Mais incrível ainda: a máquina fotográfica de um dos astronautas era uma Leica 35mm, exatamente parecida com a Leica de meu tio Ormando Kirsten!!!!Sem nenhum implemento especial ! Havia também uma Hasselblad 6×6
Eu acompanhei pela TV. Não tínhamos a menor ideia das dificuldades reais…parecia lógico e fácil. Eu tinha amigos na escola que disseram que era mentira e fora filmado em Osasco…..Estive anos mais tarde, em 1992 no museu Smithsonian (?) em Washington e vi , ao vivo as roupas espaciais. Mais incrível ainda: a máquina fotográfica de um dos astronautas era uma Leica 35mm, exatamente parecida com a Leica de meu tio Ormando Kirsten!!!!Sem nenhum implemento especial ! Havia também uma maravilhosa Hasselblad 6×6 reflex, semelhante à Zenza Bronika de um colega meu, o Abujamra, do Foto Cine Clube Bandeirantes. Ou seja, imaginamos altíssimas tecnologias mas os caras foram mesmo é de Fusca 67!!!!
C
Heheh, a câmera era convencional, mas todo o resto, não… 🙂
Bom dia. Eu assisti repetidamente varios videos contendo relatos de astronautas, ex agentes da CIA, ex- agentes da Nasa, pessoas a beira da morte que resolveram contar a verdade, filhos de pessoas que participaram de missoes ou tiveram acesso a informaçoes secretas. Enfim, cruzei muitas informaçoes e cheguei a uma conclusao. Estou plenamente convencido de que existe algo a mais na lua, assim como existe em outros mundos ou dimensoes. Acho que a informaçao de que existe outros povos na verdade esta aberta na internet, mas somente quem tem a mente aberta e se esforça para aceitar isso como uma possibilidade real, consegue ver claramente que os governos nao conseguem mais esconder o que e´obvio. Entendo que o ser humano nao esta pronto para que isso seja oficialmente informado, mas ha muito mais a saber do que a nossa infinitamente pequena realidade. Acho que o homem ja nao tem mais soberania sobre o planeta, existe interferencia alienigena, pois a Terra faz parte de um plano supremo e e´importante que nao seja destruida por este cancer chamado ser humano, que assim como uma doença, consome e destroi os recursos naturais e depois sai a procura de outros lugares para depredar da mesma forma. A humanidade nao e´digna de coexistir com raças superiores, terá que aprender pela dor e sofrer uma grande transformaçao para poder dar realmente um grande passo, mas desta vez em direçao ao caminho certo. .
Eu cheguei a uma conclusão também: você só consome vídeos mentirosos. Normal, são a maioria no YouTube. 😛
E a estação espacial MIR, base da estação espacial internacional atual, não conta? Será mesmo que os EUA ganharam a corrida espacial ante os russos?
Há quem discorde: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38407916
A Mir está citada no texto. Mas a corrida espacial foi até a Lua, não até uma estação espacial.
Salvador, ótimo texto! O pessoal que considera a viagem à lua uma ilusão hollywoodiana são geralmente esquerdistas antiamericanos. Mas eles não enxergam que a viagem à lua foi feita por uma empresa estatal, com muito, mas muito dinheiro público.
É, mas nem acho que sejam esquerdistas, não. São idiotas mesmo. 😛
É isso aí, Salvador! Esquerdista não é necessariamente igual a antiamericano ou conspiraciotário (adjetivo sensacional! vou adotar), assim como direitista não é igual a Bolsominion ou fascista.
A questão é totalmente outra: esse povo é idiota mesmo, gente que vê Arquivo X demais….
Deixa de ser idiota, Eraldo. A União Soviética era esquerdista antiamericano e nunca disseram que a viagem a Lua era uma ilusão hollywoodiana. Eu sou esquerdista, não sou antiamericano e não duvido da viagem a Lua. Deixa de ser obtuso
Um dos textos mais longos que eu já li aqui na Folha, porém, achei ótimo. Tinha muita curiosidade sobre esse assunto. Parabéns pelo texto.
Valeu! De vez em quando exagero na dose! 🙂
Parabéns como sempre Salvador pela qualidade de conteúdo e informações.
Perguntas: Qual o objetivo de uma nova missão tripulada à Lua?
Com o avanço tecnológico seria um pouco mais barato toda essa missão?
Abraços lunares!!!
Há vários objetivos. Ainda falta estudar muito da geologia lunar (todos os pousos anteriores se deram no lado próximo, nenhum no lado afastado), ela pode ser útil como plataforma para telescópios, servirá para testar tecnologias para missões a Marte, possivelmente tem água congelada nos polos para servir como abastecimento/combustível para uma infra-estrutura espacial. Até paleontologia se pode fazer na Lua, procurando pedras que foram ejetadas da Terra pelo impacto de meteoros bilhões de anos atrás e foram preservadas no estéril ambiente lunar!
Eu acredito em todos os políticos brasileiros assim como acredito que o homem já foi a lua. Simples assim.
Você é muito crédulo. Enquanto a Nasa apresenta toneladas de provas das missões, os políticos brasileiros só repetem o mantra “não há provas!”. São o exato oposto!
Muito interessante essas informações! Vê-se tanta especulação sobre a viagem do homem à lua e, nessa sua reportagem, ficou evidente que isso, de fato, aconteceu.
Gosto muito desse assunto e gostaria de saber mais sobre a missão do Pioneiro 10, uma sonda americana que levou à superfície de Marte, uma placa de bronze com identificações terrestres.
A Pioneer 10 passou por Júpiter e foi ejetada do Sistema Solar. Tem uma placa de bronze identificando sua espécie e mundo de origem, caso seja encontrada por alguém num futuro longínquo, à deriva no espaço.
Muito bom, Professor Salvador.
Obrigado pelos esclarecimentos.
Valeu!
Ótima matéria, parabéns.
Valeu!
Por que esse interesse repentino no assunto, com uma reportagem completa? A matéria parece um pouco desesperada. Não é tão óbvio? Então não esquentem! Todos vão acreditar, afinal é verdade, né?
Repentino? Eu tenho interesse no assunto praticamente desde que nasci, e já escrevi diversos artigos neste blog sobre o mesmo assunto! Abra seus óleos! Hoje é só o aniversário de 48 anos!
Por que esse interesse repentino no assunto, com uma reportagem completa?
Se tivesse lido o texto, teria visto que é em celebração aos 48 anos da Apollo 11. Como é um analfabeto funcional, vou deixar passar essa!
Todos vão acreditar, afinal é verdade, né?
Sim, é. E até hoje ninguém conseguiu provar o contrário.
Vim aqui nos comentários só pra rir de quem nega a ida pra lua, estamos no aguardo!
Rapaz, tem de monte, como era de se esperar.
Considero muito tendenciosa essa reportagem. A impressão é de que ela tem um caráter probatório da ida do homem à lua, mas nas convence, independente do fato em si.
Se não te convence, o problema é seu, não é meu. Ela é tendenciosa em favor da verdade. 😉
Tudo foi uma grande armação cinematográfica!!!!!!!!
Ah-hã, Claudia, senta lá.
Tudo foi uma grande armação cinematográfica!!!!!!!!
Falar é fácil. Quero ver provar.
Salvador, parabéns como sempre.
Um resumão prático e objetivo, tanto quanto pode ser resumido, com tudo o que é relevante do assunto, acessível e ser raso.. Mas se prepara que este assunto vai bater recordes.
Para mim um dos maiores feitos da humanidade, ou mais precisamente, do engenho e esforço intelectual humano. Não sei porque tem tanta gente que se esforça para tirar isso de nós. Talvez pelo fato de serem americanos ( embora como comentado, se não houvesse corrida espacial, e portanto, russos, talvez ainda hoje não tivéssemos chegado lá. O mérito continua sendo da raça humana)
Já estou com o saco na Lua de responder conspiraciotários! Hehehe
só mesmo o pseudo cientista do uol…
piadinha essa, naum???
oh.. perdemos todas as imagens e videos originais da lua… que pena, NASA…
Não perdeu-se NADA! Você leu?
Claro que não leu. É um analfabeto.
só mesmo o pseudo cientista do uol…
Falou o conspiraciotário analfabeto!
piadinha essa, naum???
Piada é sua existência medíocre.
oh.. perdemos todas as imagens e videos originais da lua… que pena, NASA…
Te contaram isso e você acreditou? Sem checar a veracidade da informação? Que burro! Dá zero pra ele!
A maior falácia da história. Era uma guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética. Um sempre querendo levar vantagem sobre o outro no poderio das pesquisas. E com certeza, tanto os Estados Unidos, quanto a União Soviética só mentiram para a humanidade.
Se com tanta tecnologia nas comunicações, porque no ano de 1972 não levaram um repórter, seja da CNN, para que fosse provado que pisaram na lua. Isso foi tudo mentiram para enganar o mundo. É só ver diversas perguntas que tentam agora manipular nas repostas.
Porque levaram um geólogo em 1972. Acho que ele tinha mais o que fazer na Lua que um jornalista, né? E outra: se levassem um jornalista da CNN (nem existia naquela época!), você ia dizer que ele estava mentindo. Se levassem dois jornalistas, um do Pravda (jornal russo, já existia), você ia dizer que eles mentiam, por compadrio de superpotência. Se levassem três, um deles da Al Jazeera, você diria que os três mentem, por interesses econômicos. Se levassem 1 milhão de jornalistas, você diria que é uma conspiração da mídia. Então, pensando bem, melhor que a Nasa levou um geólogo, né? 😛
Parabéns pelo texto! Ele consegue condensar toda uma epopeia da exploração espacial reunindo informações precisas e leitura agradável! Isso sim é divulgação científica de qualidade!
Valeu!
Eu não acredito que o homem foi à lua, essa foi a maior farsa da humanidade, o imperialismo norte-americano continua poderoso, consegue manter influência política, econômica, social, cultural, e essa mídia para propagar mentiras, a primeira e pior de todas as fraudes é enganar-se a si mesmo, depois disto, todo pecado é fácil. Como meu pai diz “O ouvido é a segunda porta da verdade, e a primeira da mentira.
O fato de você não acreditar não muda a verdade. 😉
Gostei muito das explicações. Qualquer duvida que tinha, agora foram sanadas.
Valeu!
Grande Salva…. Sempre acompanho o blog mas nunca tinha comentado, mas esse texto merece aplausos, a maneira que explica para nós (leigos no assunto) é bem esclarecedora! Impossível não se interessar pelo tema. Um grande abraço e continue com o excelente trabalho de sempre!
Fico feliz!
Parabéns pela excelente matéria. Curto cada aniversário da Apollo 11 com se fizesse parte daquela incrível equipe. E defendo, como posso, todos os comentários absurdos que vejo dos conspiracionistas, principalmente no Youtube.
Pois é! A batalha pela verdade é dura nos dias de hoje! Obrigado pela ajuda!
Salvador, como sempre seus textos são muito bons! Espero que sua profecia sobre o retorno de missões tripuladas de maior escala se concretize antes de 2025, mas estou um pouco cético quanto a isso. O importante é que através do avanço do automatismo dos equipamentos e também com a evolução do uso de novas fontes energéticas, iremos praticamente realizar missões “virtuais”, o que já tem um significado enorme para o nosso desenvolvimento e a conquista espacial. Abraços
O Musk prometeu mandar gente ao redor da Lua no ano que vem! Acho que não vai conseguir nesse prazo, mas até 2020, bem possível. Já a Nasa tem seu voo tripulado ao redor da Lua marcado para 2021 ou 2023. Por isso falei em 2025 — para jogar já com atrasos. Mas pode ser bem antes!
Salva, leio sempre o que escreve aqui, mas é a primeira vez que comento. Cara, você é muito bom e imparcial no que escreve, admiro isso. Ver a entrevista com Buzz Aldrin é espetacular, mesmo que ele fale um pouco além do que foi perguntado (fato comentado por você), ouvir da pessoa que participou do processo, como este processo foi construído, é demais! Você foi ótimo na condução da entrevista, ao abordar a infância dele e como isso o afetou profissionalmente. Ótima entrevista, ótimo texto! Continue trazendo informação de qualidade sobre o espaço, os leitores agradecem!
Valeu! Adorei ter falado com o Buzz!
Excelentes, os esclarecimentos… O que é extraordinário nesta epopeia é o atingimento do objetivo fundamental (o pouso de humanos na Lua) com um aparato tecnológico “precário” para o enfrentamento de um ambiente tão hostil como o espaço sideral e com um conhecimento de física dos movimentos baseada no bom e velho Newton… Realmente um passo extraordinário para a humanidade.
Um abraço.
Paulo Jorge dos Santos Fleury
Excelente matéria, sempre vale entender todos os detalhes que levaram ao homem a Lua. Achei interessante que os soviéticos apesar de terem perdido a corrida depois não pousaram nem sequer uma vez na lua.
Costumo sempre recomendar o filme Apolo 13 para as pessoas assistirem, da para ter uma boa noção do que eram as missões Apolo na época além de ser uma história fantástica.
Tive a imensa felicidade em presenciar esse momento histórico. Eu tinha 11 anos de idade e eu estava na frente da TV, vendo os vultos que saíam do módulo lunar. Era quase meia noite e a imagem era difusa, naturalmente em preto e branco, mas estava sendo compartilhada por centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro. Hoje, vemos as imagens remasterizadas e mais nítidas, mas toda a emoção daquele momento e a magia daquela época é impossível de descrever. Havia um encantamento com a Ciência, acreditava-se que não haveria limites para a exploração espacial e que seria uma questão de (pouco) tempo ocupar os outros planetas do sistema solar. As crises econômicas, o colapso da URSS e a poluição ambiental se não puseram um fim no sonho, o adiaram consideravelmente.
Acho que foi mesmo uma questão econômica. A exploração espacial tomou outros rumos, ônibus espaciais, mais sondas não tripuladas e o maravilhoso Hubble.
Eu acredito em papai noel também!!!!!!!!
Você é mesmo um idiota! Hehehhe
Vale lembrar que a lua é um satélite bem menor que o planeta que ela circula, portanto mais frágil que ele. Outros documentários dizem que ela se distancia da terra a cada ano, então eu me pergunto se seria seguro fazer viagens rotineiras para ela.
Seguro mesmo, nem atravessar a rua é. Mas o afastamento é muito pequeno, e isso não muda a segurança de um dia para o outro.
Parabéns pela matéria excelente. É um assunto que estudo muito, e é raro encontrar matéria tão boa cobrindo tantas partes. Aliás aproveito a ocasião para recomendar uma mini série da BBC “Space Race” em 4 capítulos.
Boa dica!
Muito interessante e com farto material complementar em vídeo! Cria a vontade de estudar mais sobre o tema e sobre a grande corrida pelo espaço. Parabéns!!
Legal!
MUITO INTERESSANTE ESTA REPORTAGEM. PRECISAMOS PENSAR MAIS SE É REAL OU UM FILME DE HOLLYWOOD.
Se você ainda tem dúvida, não leu o texto. 😛
Podem me chamar de ignorante mas, não creio nisso não, muitas duvidas ainda pairam e penso que jamais serão respondidas pelo simples fato de que isso tudo é uma grande FAKE
Pelo menos você sabe o que esse comentário diz sobre você. Já é um começo! 🙂
Ignorante. E idiota. 🙂
A melhor explicação para os fatos que eu já li a respeito sobre a “conquista da Lua”.
1. Daqui 50 anos será que estarão escrevendo algo sobre como foi em Marte?
2. Será que acontecerá a mesma coisa de falta de interesse do público com Marte, assim como foi a Lua? E quem será a bola da vez?
Acho que a humanidade vai se estabelecer de fato como civilização interplanetária nas próximas décadas, pessoas comuns vão poder viajar ao espaço, e não teremos mais essas discussões na linha foi/não foi, volta/não volta. Mas ainda precisaremos de uns 20 anos pra chegar nisso.
Parabéns pela excelente matéria. Curto cada aniversário como se fizesse parte da equipe da NASA. E defendo, como posso, todos os comentários ridículos dos conspiracionistas, principalmente no Youtube.
Numa dessas respostas, coloquei assim: “Fui contemporâneo do feito com o privilégio de acompanhar junto com astrônomos a pioneira viagem a lua. E mais, dei minha contribuição para o jornal Folha de São Paulo online, por ocasião dos 45 anos da Apollo 11. http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/07/1488741-mensageiro-sideral-reliquias-da-conquista-da-lua.shtml
Acima de tudo, pessoas que querem descaracterizar a ciência, cometem uma grande injustiça com relação ao Projeto Apollo que foi o maior da história humana até hoje. Foram milhares de empresas envolvidas (cerca de 20 mil), e um exército maior ainda de pessoas; para quê? Astronautas exaustivamente treinados como nunca. Equipamentos exaustivamente projetados e testados, inclusive o maior foguete jamais igualado. Tudo para quê?… Montar uma farsa? Sem que nenhum técnico, astrônomo independente, geólogo, engenheiro, jornalista, político, esposa, filhos, nação rival… contestasse? Não tem como”.
Forte abraço, amigo Salvador.
É isso aí, Vilson!
Mais fraude que isto, só o 11/9 ou a maior mentira do século, esta sim a grande preocupação dos embusteiros em face dos revisionistas. Com o advento da internet e descarta informação de MÚLTIPLAS fontes em cada assunto, aquele pessoal que vive de parasitas o mundo, está com seus dias de enganação contados. Queiram ou não, percebe-Se que este é o real motivo embutido neste tipo de material. E claro o que permeia este tipo de abordagem e qual o verdadeiro embuste que querem salvar através do controle da informação pela “grande midia”. Fato é, que NADA pode deter a História e, a maior FARSA de todas está prestes a desabar, assim como os narigudo mentiroso por trás dela.
O seu desrespeito com a morte de milhares de pessoas em nome de suas convicções conspiraciotárias é muito triste.
E, ainda assim, 48 anos depois da Apollo 11 NINGUÉM conseguiu provar que foi farsa.
😉
Vai tentar ou vai continuar com retórica vazia e teorias conspiratórias idiotas?
Maravilhoso testo como sempre Salvador. Parabéns!
*Texto*.
Valeu!
Olá Salvador, parabéns pelo emocionante relato desta fantástica aventura humana! Eu tinha sete anos e me lembro realmente emocionado da Família reunida em volta da TV P&B cheia de chuviscos vendo a transmissão deste episódio marcante da história mundial. Era simplesmente inacreditável e lembro como se fosse hoje de minha mãe acreditando/duvidando do feito. Era o início de uma nova era para a humanidade, sem dúvida! O tempo passou e, muito embora as tecnologias tenham avançado muito, o ser humano insistiu em utilizá-las para garantir a defesa de “seus” territórios, ao invés de procurarem expandir esta busca e esta conquista, aliadas a um maior entendimento mesmo de sua natureza e das condições de seus semelhantes. Hoje estamos vivendo uma nova era, dos drones, da internet super veloz, das geotecnologias. Vamos torcer para que nos lembremos de nós mesmos, na busca incessante por um mundo mais justo e perfeito. Mais uma vez, meus parabéns!
Muito boa colocação! Que não nos percamos de nós mesmos!
Parabéns pela matéria! A leitura foi bem legal.