Como a humanidade visitou a Lua há 48 anos?

No dia 20 de julho de 1969, exatos 48 anos atrás, pela primeira vez uma espaçonave tripulada pousava na superfície da Lua. Apenas algumas horas após a alunissagem, Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornariam os primeiros humanos a caminhar sobre outro corpo celeste. Estava provado que a humanidade podia mesmo visitar outros mundos e não estava limitada a seu planeta de origem.

Após a Apollo 11, outras cinco missões tripuladas realizariam pousos na Lua, entre 1969 e 1972. Depois disso, contudo, ninguém mais voltou lá. Como esta jornada incrível foi acontecer e por que não se repetiu até hoje? Seria assunto para um livro inteiro, mas não temos todo esse tempo agora. Então, em comemoração ao 48° aniversário da histórica missão, o Mensageiro Sideral traz apenas um (longo) resumo da ópera.

No mais novo episódio de CONEXÃO SIDERAL, Buzz Aldrin relembra momentos da jornada. E, logo após o vídeo, confira a incrível história de como humanos pela primeira vez deixaram nosso planeta para fazer a viagem até a Lua. E, para os bravos guerreiros que chegarem até o final do texto, algumas respostas para perguntas comuns sobre as famosas missões que, sim, real e indiscutivelmente aconteceram.

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A IDEIA (1961)

No começo da década de 1960, os Estados Unidos estavam num duelo global pela supremacia geopolítica contra a União Soviética. Um dos aspectos essenciais dessa disputa consistia em provar superioridade tecnológica, e a conquista do espaço se tornaria uma bandeira crucial. No começo, os EUA estavam tomando uma lavada. O primeiro satélite artificial (Sputnik 1, 1957), o primeiro animal no espaço (Laika, no Sputnik 2, em 1957) e o primeiro homem em órbita (Yuri Gagarin, na missão Vostok 1, em 1961) foram todos russos. O presidente americano John F. Kennedy havia sido eleito justamente após o efeito Sputnik, acusando os EUA de estarem atrás dos russos em tecnologia de foguetes e mísseis. Quando a lavada parecia não ter fim, ele se reuniu com a chefia da recém-fundada Nasa para discutir que projeto de longo prazo estaria suficientemente distante e fosse tão desafiador que permitisse aos americanos chegarem à frente dos russos. A sugestão foi o envio de astronautas à Lua.

O CAMINHO TECNOLÓGICO (1962-1967)

Hoje, essa história não é contada com frequência, o que deixa a impressão de que a missão Apollo 11 nasceu do nada em 1969, como se tirada da cartola. Isso até pode encorajar pessoas a pensarem que ela foi uma fraude ou de algum modo não aconteceu como se conta. Mas qualquer um que resolva pesquisar a trajetória completa do programa espacial americano — e soviético — não terá dúvidas de sua veracidade.

Quando Wernher von Braun e sua equipe começaram a trabalhar nos planos para ir à Lua, ainda em 1961, enumeraram todas as tecnologias requeridas para ir até o solo lunar e voltar, com um plano adequado para executá-las. Seria preciso demonstrar que humanos poderiam trabalhar no espaço, dentro e fora de suas espaçonaves, que era possível se encontrar com uma outra espaçonave em órbita, acoplar-se a ela e manobrar de forma bem-sucedida para trocar de órbita e realizar a viagem da Terra à Lua.

Cada uma dessas etapas teria de ser completada antes que se chegasse a uma missão lunar completa, e para isso se prestaram os projetos Mercury e Gemini. As pequenas cápsulas Mercury, que voaram entre 1961 e 1963, só abrigavam um astronauta e, ao longo de seis missões, demonstraram que humanos podiam trabalhar bem a bordo de suas espaçonaves.

Os russos fizeram o mesmo com suas missões Vostok, que ainda tinham grande vantagem tecnológica sobre as Mercury. Os russos pretendiam concorrer pela conquista da Lua e para isso iniciaram também a formulação de seus planos. Mas só chegaram aos elementos do design, o projeto secreto L3-N1, dois anos depois dos americanos, em 1963. Nas pranchetas, graças ao arrojo de Kennedy em lançar e aprovar rapidamente um projeto de grande magnitude, eles já não tinham mais a dianteira. Mas, na realidade, pareceram manter vantagem até 1965, quando o cosmonauta Alexei Leonov realizou a primeira caminhada espacial da história, com a nave Voskhod 2.

Imagem da primeira caminhada espacial da história, feita por Alexei Leonov em 1965 (Crédito: FAI)

Contudo, a Voskhod, que era só uma versão mais caprichada da Vostok, não havia sido pensada com o desafio lunar em vista e tinha uma série de limitações. Nesse sentido, era bem diferente das cápsulas Gemini americanas, que foram projetadas justamente para dar suporte ao Projeto Apollo de conquista lunar.

Voando entre 1965 e 1966, as Geminis levavam dois astronautas em cada missão e testaram todas as tecnologias requeridas para a chegada à Lua. Além de equiparar a capacidade soviética de realizar caminhadas espaciais, as Geminis, ao longo de dez voos tripulados, foram as primeiras a realizar encontros, manobras de aproximação e acoplamento, além de voos de duração similar à requerida para a ida à Lua — mas tudo em órbita terrestre.

Em paralelo, todos os sistemas para o projeto Apollo estavam sendo desenvolvidos — dentre eles o foguete Saturn V. Os russos tinham seu próprio foguetão, o N1, e a espaçonave L3 era basicamente um módulo de pouso lunar acoplado a uma versão do que viríamos a conhecer como as naves Soyuz. A corrida entre os dois países estava em ritmo acelerado, mas só os russos realmente sabiam disso — os planos soviéticos eram mantidos em segredo na época, e as únicas pistas que os americanos tinham deles eram fotografias tiradas por satélite das plataformas de lançamento russas.

Não por acaso, essa época de pesquisa e desenvolvimento intensa foi a que consumiu mais dinheiro. O ano em que a Nasa gastou mais foi 1966, em que o orçamento chegou perto de 5% do total gasto pelo governo americano em todos os setores — uma fábula. Em dólares de hoje, seria algo como 45 bilhões. A Nasa de hoje, claro, gasta bem menos — cerca de US$ 19 bilhões por ano, correspondente a menos de 0,5% do orçamento total americano –, e isso ajuda a explicar por que o sucesso da Apollo jamais foi replicado.

E, claro, para os conspiracionistas, não custa lembrar que daria para fazer uma fraude por muito menos que US$ 45 bilhões. Mas esse não foi o único custo pago para a chegada à Lua. Houve vidas em risco também.

OS ERROS (1967)

Russos e americanos estavam numa corrida frenética. Não havia prêmio para o segundo colocado. Isso naturalmente seria a receita perfeita para uma tragédia. E ela aconteceu — dos dois lados.

Em 1967, os americanos já tinham uma suave dianteira sobre os russos e foram os primeiros a testar uma cápsula Apollo. O voo inaugural estava sendo preparado, e testes em solo estavam sendo conduzidos, quando, em 27 de janeiro, um incêndio acidental incinerou seus três tripulantes: Gus Grissom, Ed White e Roger Chaffee. Um escândalo — um acidente fatal com uma cápsula em solo. A Nasa teria de fazer uma investigação e repensar diversos sistemas para sua espaçonave lunar. Era a deixa que os russos precisavam para recuperar a frente.

Mas… eles estavam sob a mesma pressão que os americanos, com o agravante adicional de terem perdido seu projetista-chefe, o brilhante Sergei Korolev, em 1966. Um acidente do lado soviético era só questão de tempo — e nem foi muito tempo. A Soyuz 1 teria o mesmo destino da Apollo 1. Ela chegou a ir ao espaço, em 23 de abril de 1967, e ia testar a capacidade russa de encontro e acoplagem, mas uma série de falhas levaram ao fim trágico da missão — o para-quedas da cápsula falhou, e seu único ocupante, Vladimir Komarov, foi morto após ser esmagado contra o solo.

Os russos também teriam atrasos com seu foguete N1, o que acabou devolvendo a dianteira aos americanos.

A CORRIDA PARA A LUA (1968-1969)

Mais de um ano depois do acidente da Apollo 1, a Nasa estava pronta para retomar os voos tripulados. Após uma série de missões automatizadas para testar os sistemas e o foguete Saturn V, em 11 de outubro de 1968 voaria a Apollo 7, que levaria o módulo de comando — a cápsula que abrigaria os astronautas no espaço — até a órbita terrestre, num voo de 11 dias.

Os russos seguiam no encalço, e a Soyuz 3, primeira missão tripulada soviética após o acidente de Komarov, voaria em 26 de outubro.

Os americanos ainda estavam sob risco de perder. E nunca esse perigo se manifestou de forma tão intensa como quando chegaram notícias da Zond 5, uma espaçonave soviética que levou os primeiros tripulantes a um voo circunlunar — duas tartarugas, além de um punhado de bactérias –, em setembro de 1968. Foi a primeira espaçonave a ir até as imediações da Lua e retornar para um pouso na Terra. E um voo realmente tripulado podia vir a seguir; com efeito, hoje sabemos que Alexei Leonov estava escalado para estar nele.

Cinturões de Van Allen? Para essas tartarugas da sonda russa Zond 5, não foram problema! (Crédito: Reprodução)

Os americanos não tinham planos de ir até a órbita lunar antes de 1969. A ideia era testar primeiro o módulo lunar em órbita terrestre, e só depois ir à Lua. Mas o avanço dos russos obrigou a uma mudança de planos, levando a Apollo 8 — sem módulo lunar, só com módulo de comando — a ser a primeira missão destinada a ir à órbita lunar. Ela foi lançada em dezembro de 1968, e Frank Borman, Jim Lovell e William Anders se tornaram os primeiros humanos a entrar em órbita lunar, dando dez voltas ao redor da Lua, antes de retornarem em segurança à Terra.

A Zond 6 russa, levando mais uma vez só animais, não teve sucesso e se espatifou na reentrada. Os problemas se dissipavam de um lado e se acumulavam de outro. Àquela altura, os americanos já tinham confiança de ir à órbita lunar com astronautas. Faltava testar o módulo lunar e efetuar o pouso. A Apollo 9 testou os trajes espaciais lunares e o módulo lunar em órbita da Terra, e a Apollo 10 — segunda missão a ir à Lua — fez um ensaio geral: tudo foi realizado para um pouso, exceto sua conclusão. O módulo lunar foi levado a 15 km do solo e depois retornou, deixando apenas um “detalhe de Parreira” para a Apollo 11 — a alunissagem.

Àquela altura, o Saturn V já havia se provado como confiável para as missões — o mais potente foguete já projetado.

O foguete N1 russo, que levaria cosmonautas à Lua se ao menos conseguisse fazer um lançamento bem-sucedido. (Crédito: Reprodução)

Em compensação, os russos comiam o pão que o Tio Sam amassou com o foguete N1. Seu desenvolvimento havia começado quase quatro anos após o Saturn V, seu projetista-chefe estava morto, e o projeto tinha menos recursos do que os necessários. Seu primeiro voo-teste aconteceria em 21 de fevereiro de 1969 e duraria menos de três minutos. Fracasso. Outra tentativa seria feita a menos de 20 dias da vitória americana, no dia 3 de julho. Explodiu.

Em 16 de julho de 1969, o Saturn V levando Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, a bordo da Apollo 11, estava pronto para partir.

APOLLO 11 (16-24 de julho de 1969)

Às 10h32 de Brasília, 9h32 de Cabo Canaveral, o Saturn V decolou, levando o trio de astronautas e a Apollo 11 até uma órbita terrestre baixa. Após uma volta e meia ao redor da Terra, o terceiro estágio do foguete, ainda acoplado à nave, disparou por 5 minutos e 48 segundos, colocando a Apollo 11 numa órbita translunar — a caminho da Lua.

O lançamento do Saturn V, peça essencial para a vitória americana com o projeto Apollo (Crédito: Nasa)

Por medida de segurança, a trajetória calculada era de “retorno livre”. Se algo desse errado no caminho, a nave faria um oito ao redor da Lua e retornaria para a Terra sozinha, só pela força da gravidade.

Uma vez na rota translunar, era preciso separar a nave do foguete. O módulo de comando e serviço (batizado pelos astronautas de Columbia) se desacoplava, virava em 180 graus e se encaixava ao módulo lunar, que estava preso ao terceiro estágio do foguete, protegido por quatro painéis que se soltavam. (Um deles, inclusive, é provavelmente o tal “óvni” que dizem que Buzz Aldrin viu a caminho da Lua — ele comenta isso na entrevista acima!)

Após a “extração” do módulo lunar, o terceiro estágio do Saturn V era manobrado para entrar numa órbita solar e não “incomodar” posteriormente.

A pedido dos astronautas, não houve experimentos a realizar na jornada de três dias e meio até a Lua — todos queriam estar concentrados para a fase crucial e inédita da missão. Salvo por dois ajustes de curso no caminho, o principal trabalho era se preparar para pousar na Lua.

Em 18 de julho, Armstrong e Aldrin colocaram pela primeira vez seus trajes espaciais lunares e testaram também os sistemas do módulo lunar.

Em 19 de julho, iniciou-se a manobra de inserção orbital lunar. Um disparo do motor do módulo de serviço por 357,5 segundos colocou a nave numa órbita elíptica, e um segundo disparo de 17 segundos circularizou a órbita com altitude em torno de 110 km.

Em 20 de julho, checagem final do módulo lunar Eagle e, 100 horas e 12 minutos após a partida da Terra (4 dias, 4 horas e 12 minutos), ele se desacoplou do módulo de comando Columbia. Na descida, Armstrong e Aldrin; em órbita lunar, ficaria Collins.

O módulo lunar disparou seu motor para frear e, com isso, acentuar sua descida até a Lua com a ajuda da gravidade lunar. Até aí, tudo exatamente como executado na missão de ensaio, Apollo 10.

A etapa final da descida, contudo, seria bastante tensa. Após novas manobras e o uso do motor de descida para um pouso controlado, Armstrong e Aldrin notaram que o terreno sob a nave estava passando alguns segundos antes do esperado — eles pousariam além do sítio de pouso originalmente planejado.

Para ajudar, o limitado sistema de computador da nave estava sobrecarregado por dados e disparando um alerta de falha constante. Armstrong teve de controlar a descida final para evitar terreno pedregoso e consumiu 40 segundos a mais de combustível do que o previsto — e menos de 30 segundos antes do limite de consumo estabelecido para o pouso.

E então, após alguns segundos de silêncio que pareceram uma eternidade no Centro de Controle, vieram as palavras de Armstrong: “Houston, Base Traquilidade aqui… o Eagle pousou.”

Às 17h17 de Brasília (16h17 em Cabo Canaveral), com o pouso bem-sucedido, começava um período de atividades de pouco mais de 21 horas em solo lunar — mas, claro, de todo esse tempo, a maior parte gasta dentro do módulo mesmo. À superfície da Lua, Neil Armstrong só desceu pouco mais de quatro horas após a alunissagem, às 23h39 (de Brasília). O astronauta abriu a escotilha e vagarosamente desceu à superfície, ativando a câmera para a transmissão ao vivo para a Terra enquanto estava na escada do módulo. Às 23h56 (de Brasília), colocou sua bota esquerda sobre o solo lunar. “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”

Edwin Aldrin na Lua, em 20 de julho de 1969. Armstrong aparece no reflexo do capacete. (Crédito: Nasa)

Cerca de 20 minutos depois, Aldrin se juntava a ele no solo. Eles colheriam amostras, instalariam um pacote de experimentos em solo e deixariam na Lua também medalhas comemorativas em homenagem àqueles que deram suas vidas pela conquista da Lua — não só o trio da Apollo 1, mas também Komarov, que morreu em 1967 na Soyuz 1, e Yuri Gagarin, que morreu num acidente de avião em 1968. A corrida era entre americanos e soviéticos, mas, uma vez vencida por alguém, a vitória era de toda a humanidade. Também foram levadas mensagens de boa-fé de 73 líderes mundiais e um broche com um ramo de oliveira, um símbolo de paz.

Aldrin foi o primeiro a retornar ao módulo lunar, seguido por Armstrong cerca de 40 minutos depois. No total, as atividades extra-veiculares duraram pouco mais de duas horas e meia.

De volta ao módulo lunar, um período de descanso de sete horas, antes da decolagem. O módulo foi construído em duas partes — a de descenso e a de ascensão, com a primeira servindo de plataforma de lançamento para a segunda.

Mesmo depois do pouso bem-sucedido, ainda havia tensão para a manobra. O presidente americano Richard Nixon já tinha até um discurso preparado por um assessor para o caso de haver fracasso na decolagem da Lua: “Esses bravos homens, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sabem que não há esperança em sua recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidade em seu sacrifício.”

Felizmente não foi preciso ler diante do mundo a funesta mensagem. A decolagem se deu no dia 21 de julho, seguida pela acoplagem do módulo de ascensão com o Columbia, que àquela altura já havia dado 25 voltas ao redor da Lua.

Com amostras e astronautas transferidos ao módulo de comando, o módulo de ascensão é descartado, para cair no solo lunar, e o motor do módulo de serviço é acionado para colocar a nave no rumo de volta para a Terra. Em 24 de julho, o módulo de comando se desprendeu do de serviço e reentrou na atmosfera terrestre com a ajuda de para-quedas, sendo recuperado no Oceano Pacífico. Fim da maior aventura já empreendida por seres humanos. Começo de uma série de incursões lunares.

APOGEU E QUEDA DA ERA APOLLO (1969-1975)

A Apollo 11 provou que era possível ir à Lua, e as missões seguintes provariam que seria possível fazer mais — e que o perigo ainda estava à espreita.

A Apollo 12, que voou ainda em 1969, demonstrou a capacidade de pouso de precisão, descendo próximo ao veículo não-tripulado Surveyor 3. Os astronautas trouxeram de volta a câmera da sonda, para que a Nasa estudasse os efeitos do ambiente lunar sobre ela após alguns anos.

A Apollo 13, em 1970, devia pousar, mas um acidente no meio do caminho quase levou à morte dos astronautas. O que os salvou foi o uso do módulo lunar como um “bote salva-vidas” e uma trajetória de retorno livre, a exemplo daquela adotada cautelosamente no lançamento da Apollo 11.

A Apollo 14, em 1971, fez o que a Apollo 13 não conseguiu, e a 15 deu um salto qualitativo, com um módulo lunar atualizado e um jipe lunar dobrável, para dar maior alcance aos astronautas na exploração. Apollo 16 e 17, em 1972, também tiveram seus jipes, mas as missões lunares já não capturavam mais o interesse do público como antes.

Harrison Schmitt estava visitando paisagens como esta com o Lunar Roving Vehicle da Apollo 17, mas o público nem ligava mais. (Crédito: Nasa)

A corrida espacial chegava ao fim, a um custo extraordinário, e as missões Apollo 18, 19 e 20, embora planejadas, acabaram canceladas. A última espaçonave Apollo foi usada em 1975 para selar a paz entre americanos e soviéticos no espaço, num encontro em órbita com uma espaçonave Soyuz.

Depois disso, a Nasa foi comandada a buscar meios de reduzir o custo de acesso ao espaço, e o resultado foram os ônibus espaciais, que voaram entre 1981 e 2011. Os russos envidaram seus esforços para desenvolver estações espaciais, como a Mir, e os dois programas se encontraram em definitivo com a queda da União Soviética e a formação do consórcio de construção da Estação Espacial Internacional, liderado por russos e americanos em parceria.

Agora, com inovações tecnológicas e a aposentadoria dos ônibus espaciais, a Nasa fala novamente em voltar à Lua e talvez ir a Marte. Certamente, desta vez não será uma corrida, e sim um projeto de cooperação internacional, nos moldes da estação espacial. Mas os próximos capítulos certamente nos remeterão àquela era em que duas nações disputaram freneticamente a hegemonia no espaço e, com isso, catalisaram o que parecia impossível apenas uma década antes — levar humanos à Lua e trazê-los de volta em segurança.

PERGUNTAS QUE INSISTEM EM NÃO CALAR

1- Se realmente os americanos foram à Lua entre 1968 e 1972, por que jamais retornaram?

A principal razão é o custo. Com o fim da corrida espacial, não havia motivação suficiente para gastar o que seria necessário para manter ou expandir o Projeto Apollo. Na verdade, o grande projeto seguinte adotado pelos americanos foi o dos ônibus espaciais, justamente na esperança de reduzir o custo das missões espaciais. Não deu certo, os ônibus, apesar de reutilizáveis, se mostraram caros demais, e por isso nunca sobrou dinheiro para sequer tentar uma volta à Lua – até agora. Recentes evoluções da tecnologia, como os foguetes reutilizáveis (e baratos) da SpaceX de Elon Musk, e novas diretrizes estratégicas, como a aposentadoria dos ônibus espaciais, humanos brevemente estarão de volta à órbita lunar. Certamente isso acontecerá antes de 2025.

2- Quem filmou a descida de Neil Armstrong à superfície, se ninguém estava lá antes de sua chegada?

A câmera de TV era instalada do lado de fora do módulo lunar e era posicionada e ativada pelo astronauta na descida pela escada. Depois que ela foi ativada e controle da missão confirmou a recepção das imagens, Armstrong recebeu a autorização para descer os últimos degraus da escada e marcar sua bota no solo lunar.

3- E as inconsistências nas imagens, que mostram a bandeira tremulando, sombras não paralelas e penumbra sem atmosfera?

Essas ditas “inconsistências” na verdade são totalmente consistentes com a realidade lunar. Uma observação atenta das imagens mostra que a bandeira não tremula realmente, mas apenas balança respondendo à vibração do mastro conforme os astronautas a fincam no solo. As sombras são tão paralelas quanto possível num terreno irregular e acidentado. Qualquer observação de sombras sob o Sol, na Terra, mostrará que elas não se mostram paralelas sobre um terreno que não é plano. E é falsa a ideia de que as regiões não iluminadas diretamente pelo Sol deveriam ser completamente escuras na Lua. A questão da penumbra não tem nada a ver com a presença ou não da atmosfera, mas sim com a presença de fontes secundárias de luz. Quaisquer objetos que refletissem luz – como a superfície da Lua ou mesmo as roupas brancas dos astronautas – serviriam para iluminar parcialmente o ambiente na sombra.

4- E aquele papo de a Nasa ter perdido as imagens da missão Apollo 11?

Há um grande exagero nessa “perda”. As missões foram registradas com câmeras de filme fotográfico de altíssima qualidade, e nenhum dos vídeos ou fotografias obtidos assim foi perdido. A única coisa que a Nasa, por acidente, apagou foi a fita magnética que estava gravando o sinal original de TV recebido da Lua para a transmissão ao vivo. Uma estupidez, mas nada chocante, levando em conta que essas imagens já tinham baixa qualidade mesmo na versão original e se prestavam somente para exibição ao vivo. Ainda assim, a agência espacial americana fez grande esforço para “remasterizar” esse material, a partir de incontáveis cópias disponíveis em vários arquivos de TV espalhados pelo mundo, de forma que não há um segundo sequer da missão que não tenha seu vídeo hoje disponível.

5- E a entrevista do Stanley Kubrick no YouTube dizendo que ele filmou a missão Apollo 11 num estúdio?

Essa é uma das coisas mais bizarras da era “fake news”. O sujeito não se parece com Stanley Kubrick, não fala como Stanley Kubrick, mas tem gente que acredita que seja Stanley Kubrick. O mais engraçado é que no YouTube mesmo você pode encontrar trechos cortados dessa “entrevista” em que o diretor indica ao ator/“Kubrick” o que dizer e como se comportar para a câmera. É o nível de desonestidade típico dos negacionistas contumazes dos pousos lunares.

6- Os cinturões de Van Allen impediriam qualquer missão além da órbita da Terra! Por isso, as missões são falsas!

OK, vá dizer isso às tartarugas russas que viajaram na Zond 5 soviética e deram a volta na Lua em 1968! Na verdade, James Van Allen (e não Van Halen, pelamordezeus) era cientista envolvido com o primeiro satélite artificial da Nasa, o Explorer 1! Ele foi o responsável, em 1958, pela descoberta dos cinturões de radiação gerados pela interação do vento solar com o campo magnético da Terra, que já eram relativamente bem caracterizados na época das missões Apollo. Elas foram projetadas para reduzir ao mínimo a exposição dos astronautas aos cinturões, escolhendo o melhor ângulo para saída da Terra e fazendo a travessia rapidamente. Com efeito, medições foram feitas da exposição dos astronautas à radiação durante as missões e ficou constatado que nenhum deles chegou a sofrer exposições elevadas. (E temos de lembrar que a Estação Espacial Internacional rotineiramente cruza o mais baixo dos cinturões quando sobrevoa a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma região em que a radiação deles atinge altitude menor, por razões ainda pouco compreendidas. Ninguém morre de envenenamento radioativo lá.)

7- E o jipe? Como podia caber o jipe grandão no módulo lunar?

O jipe só compôs as missões Apollo 15, 16 e 17. Ele era dobrável e ia numa área de armazenamento do lado de fora do módulo lunar. Os astronautas treinaram na Terra para retirá-lo e desdobrá-lo, e há vídeos tanto do treinamento em solo como da retirada do jipe na Lua. Não é um mistério que resista a uma simples busca de boa-fé no Google.

8- Quem podia filmar a decolagem do módulo lunar se ninguém ficava na Lua?

As decolagens só foram filmadas nas missões Apollo 15, 16 e 17, e o segredo para isso era o jipe, que tinha uma câmera, bateria e uma antena para comunicação com a Terra. Assim, a câmera podia ser controlada remotamente para acompanhar a subida do módulo de ascensão, e as imagens podiam ser enviadas para nós. O difícil era sincronizar o apontamento, por conta do atraso de mais de um segundo entre o comando ser transmitido daqui e chegar até lá. Ou seja, o controlador tinha de ordenar o movimento mais de um segundo antes para a gravação dar certo. E esse sucesso de sincronização só veio com a Apollo 17, num vídeo incrível que mostra o módulo subindo, subindo e subindo, bem mais que o teto de qualquer estúdio de Hollywood.

9- Mas se havia esse atraso nas comunicações, como seria de se esperar, como podem os astronautas conversarem em tempo real com o controle da missão?

Não podem, e não conversam. Há um atraso de alguns segundos entre perguntas e repostas, que pode ser notado com clareza nos áudios originais da Nasa. Às vezes, pelo atraso, eles falam uns por cima dos outros! Evidentemente, para apresentações em programas de TV, muitas vezes o silêncio é cortado para ganhar tempo e dar dinamismo à narrativa. Mas quem viu ao vivo sabe que havia atraso entre as falas. (Confira aqui uma recriação em tempo real do pouso da Apollo 11, que mostra isso!)

10- Por que os astronautas parecem caminhar como se fosse um vídeo exibido em câmera lenta?

A Lua tem gravidade que é um sexto da terrestre, o que exigiu adaptação dos astronautas para caminharem com mais eficiência por lá. Isso resulta nos movimentos observados. Não pense, contudo, que foi só glamour. Conforme as missões foram se sucedendo e os exploradores foram ganhando confiança, começaram a tentar movimentos mais casuais e não raro levaram capotes incríveis em solo lunar (como este da Apollo 16). Para se levantar, tinham de fazer manobras impensáveis – que nenhum truque de câmera lenta poderia reproduzir.

11- Por que não há uma cratera sob o módulo lunar, uma vez que seu motor-foguete foi usado para o pouso?

Os pés do módulo lunar tinham uma haste de quase 2 metros que sinalizava a proximidade com o solo para o desligamento do motor. Assim que ela tocasse o chão, uma luz de contato se acendia na cabine, e o motor era desligado. O último metro e meio de descida era feito em queda livre, com motor desligado. Ou seja, não houve grande exposição do solo à exaustão da tubeira. E o efeito foi ainda mais reduzido pelo fato de o módulo estar realizando um deslocamento horizontal até o momento do pouso.

12- E por que os pés do módulo lunar não afundaram mais no solo, considerando que ele desceu em queda livre o último metro e meio?

Cair na Terra é seis vezes mais agressivo do que cair na Lua. O incremento de velocidade pela gravidade lá era bem pequeno, e o módulo lunar em si pesava um sexto na Lua do que na Terra. Tudo isso contribui para não haver grande afundamento — apenas alguns centímetros — dos pés. Isso sem falar que as hastes de contato se colocavam por baixo dos pés no pouso, reduzindo ainda mais o quanto eles seriam capazes de afundar. (Repare no tamanho da haste e em como ela ficava sob o pé do módulo na foto que abre este texto!)

13- E as estrelas, por que não há estrelas nas fotos?

As câmeras fotográficas estavam reguladas para registrar os detalhes da superfície lunar, não as estrelas. Embora o céu seja escuro pela falta de atmosfera, é preciso lembrar que era dia na Lua, e o solo lunar brilhava vivamente refletindo a luz solar. Mais ainda os trajes brancos dos astronautas. A luz das estrelas era comparativamente muito mais fraca, e só registraria nas câmeras se o filme fosse exposto por muito mais tempo — e aí todas as imagens do solo lunar pareceriam ser um brancão estourado e indistinto. Confira o vídeo a seguir para entender melhor o que se passa.

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Comentários

  1. Salvador, uma duvida que não devo ter prestado atenção. A Lua reflete a luz do Sol, e durante a noite ilumina grande parte da terra.
    O pouso foi feito no chamado “lado escuro” da Lua, é isso?

    E falar que o homem não chegou na Lua é ser muito imbecil. Valeu pelo artigo.

  2. Trabalho com tv há 30 anos, minha dúvida é como transmitiram ao vivo as imagens da lua em sistema analógico, o qual precisa de rebatedores a cada 100 km, e mais uma quantidade enorme de energia para gerar a transmissão, hoje em dia com o sinal digital encontramos diversos obstáculos para gerar imagens de tv do Pacaembu para a emissora, que foi o transmissor usado pois resolveria meus problemas. Obrigado

    1. Veja que, da Terra para a Terra, é preciso ou ir retransmitindo o sinal a cada 100 km, como você disse, ou usar conexão via satélite. Mas da Terra para o espaço você não precisa disso. Seu caminhão de imagens no Pacaembu pode perfeitamente captar sinal do satélite que está a 36 mil km da superfície. Ou seja, sem os problemas criados pela ionosfera e pela curvatura da Terra, com um link direto para o espaço, a distância não é um desafio tão terrível assim. Além do mais, a Nasa usava a Deep Space Network, uma rede de radiotelescópios espalhada pelo mundo para manter comunicação o tempo todo, mesmo com a rotação da Terra. Estamos falando de antenas de 70 metros. Manda a emissora instalar uma antena de 70 metros que ela pega sinais até da Lua! 🙂

  3. apesar da disputa entre as nações os cientistas soviéticos comemoraram – e muito – o momento da chegada dos americanos a Lua, muito bonito e emocionante isso

  4. Engraçado que naquele tempo, o homem conseguiu pisar é registrar imagens da superfície lunar , mesmo com a tecnologia defasada da época , hj em dia eles não conseguem voltar lá e fazer uma chamada de vídeo ou intt uma transmissão ao vivo , vídeos em cores ou qualquer outra coisa usando a nossa tecnologia atual , pq será ? A já sei , pq quando era preto e branco não dava pra perceber os erros grosseiros né , parabéns Stanley Kubrick pela criatividade usada na farça da lua .

    1. Engraçado que naquele tempo, o homem conseguiu pisar é registrar imagens da superfície lunar

      Sim, várias vezes, inclusive.

      mesmo com a tecnologia defasada da época

      Qual tecnologia?

      hj em dia eles não conseguem voltar lá e fazer uma chamada de vídeo ou intt uma transmissão ao vivo , vídeos em cores ou qualquer outra coisa usando a nossa tecnologia atual

      Opa, conseguem sim, tudo isso. Só não da Lua, por ora, pelos motivos apontados no texto.

      pq será ?

      Se tivesse lido o post, saberia.

      A já sei , pq quando era preto e branco não dava pra perceber os erros grosseiros né ,

      Não.

      parabéns Stanley Kubrick pela criatividade usada na farça da lua .

      Prove que é farsa. Duvido.

  5. Parabéns pelo artigo. Valeu toda a leitura. Não lembro de ter lido algo tão explicativo e detalhado sobre o tema.

    Eu também, no passado, cheguei a duvidar da ida do homem a lua, rsrsrs. Até que alguém me falou o óbio: “Se não é verdade, por que os soviéticos nunca se manifestaram?”

    E foi graças a essa corrida espacial que evoluímos tecnologicamente em muito pouco tempo, considerando a existência humana.

  6. Excelente matéria. Sempre quis saber mais sobre a corrida espacial entre a ex-URSS e os EUA e a ida do homem à lua. A matéria respondeu todas minhas dúvidas. Parabéns ao UOL por nos oferecer excelentes editores e reporteres com assuntos interessantes!!!

  7. Parabéns Salvador! Excelente matéria! Sempre achei que essa viagem à Lua fosse uma farsa e acho que você está quase me convencendo que estou errado.. 🙂 Difícil entender com tanta tecnologia mesmo após quase 50 anos e não termos evoluído ainda nesse sentido. Mas sua matéria é muito bem fundamentada e convincente. Parabéns!

    1. Nós evoluímos muito. O celular no seu bolso tem mais capacidade que o computador bugado do módulo lunar. Mas não se voa à Lua com computador, se voa à Lua com foguete. E os foguetes não evoluíram tanto assim, ainda mais os de maior porte, como o Saturn V, por uma única razão: sua utilidade exclusiva seria para missões desse tipo. Quem ia bancar a brincadeira e fazer múltiplos lançamentos, passo essencial para ir melhorado a tecnologia e os custos, até por fator de escala?

  8. A NASA deveria ganhar uma medalha. Único órgão ligado a um governo, em toda história, com zero envolvimento em corrupção. E olha que tentação não falta, mesmos assim esses guerreiros da ciência dizem “não” aos políticos e militares, esses mesquinhos que buscam apenas poder. Eles resistem a todas as tentações bravamente, são éticos e buscam o bem da humanidade. NASA, nela eu acredito! Sou um empresário de sucesso, e todo dia leio os informes da NASA. NASA, por nós, por todos, por um mundo melhor e verdadeiro.

    1. Não é 100% verdadeiro. Já houve casos de espionagem (basicamente corrupção, vender segredos tecnológicos por dinheiro) envolvendo funcionários da Nasa, além de coisinhas bestas como astronautas fazendo propaganda velada de produtos em órbita. Como toda instituição que tem seres humanos, terá casos controversos. Não é à prova de falha. Mas é bem fiscalizada e é transparente nos gastos, o que ajuda muito. Mesmo daqui do Brasil podemos ver como a Nasa gasta cada centavo, todo ano, e seus programas tem grande visibilidade pública, o que diminui o risco de grandes palhaçadas. Mas, ainda assim, a indústria aeroespacial não é uma donzela, e certamente cobra da Nasa mais do que valem os lançamentos de foguete. (Principalmente as empresas da velha guarda; SpaceX tá quebrando a perna de todo mundo.)

  9. Chamar de imbecis e retardados quem não acredita nessa farsa e muito fácil,dificil e explicar pq nao voltam la ,ahh não me venham dizer q e pq não tem nada por la,isso teria sido constatado na primeira viagem e nem precisariam ter voltado 5 vezes

  10. Acho ignorância achar que, na década de 60, com “supercomputação” que ocupava uma sala e era muito menos potente que um celular comum de hoje, seria possível realizar um pouso vetorial na lua, em terreno acidentado, além de uma decolagem com acoplagem em alvo móvel( foguete principal) em órbita, com direito a uma tentativa só, sem erros e sem mortes. Somente de 87 p cá já morreram 16(naves Challenger, Columbia), que se acidentaram na TV enquanto a Nasa negava até não ter como negar.

    1. Acho ignorância (…) sem erros e sem mortes.

      É mesmo? E por que seria impossível? Por favor, explique!

      Somente de 87 p cá já morreram 16(naves Challenger, Columbia), que se acidentaram na TV

      14. E nenhum dos acidentes teve qualquer relação com o que você citou assim. Falácia da falsa analogia.

      enquanto a Nasa negava até não ter como negar.

      Negava o quê?

  11. Salvador acho legal todos os argumentos citados, porém justificativa econômica de nunca voltar a lua, não bate com a realidade.
    A 50 anos atrás a tecnólogia era mais de 10x mais cara, sendo assim o orçamento atual eh muito maior que o da época…
    Acho muito estranho o homem nunca ter voltado, deve ter mais anzol neste angu

    1. Que tecnologia era 10x mais cara? O que reduz o preço de uma tecnologia com o tempo? Eu respondo: produção em escala e melhorias tecnológicas que vêm com o aprimoramento da produção em escala.
      Quando houve produção em escala de foguetes? Como melhorar uma tecnologia que, até muito recentemente, tinha demanda diminuta, exigindo praticamente uma manufatura?
      Só muito recentemente essas regras começaram a mudar, com um maior número de países lançando satélites e naves interplanetárias, o boom crescente nas telecomunicações e em serviços de GPS, e a miniaturização dos componentes. Agora há mais demanda para foguetes do que nos anos 60. E, adivinhe só, os preços de fato estão caindo. E é por isso que vão voltar à Lua em breve. Mas não fazia sentido voltar à Lua pelo preço que custou o Apollo…

  12. SINCERAMENTE: NÃO SEI COMO AINDA EXISTEM IDIOTAS QUE CONSEGUEM ACREDITAR NESSA HISTÓRIA. ISSO É CASO DE POLÍCIA, CPI OU OUTRO ÓRGÃO COMPETENTE PARA INVESTIGAÇÃO. HIPÓCRITAS

    1. Piores são os idiotas que duvidam baseados na própria ignorância, e ainda entram aqui pra ESCREVER EM CAIXA ALTA achando que vão ter mais razão, quando na verdade vão é mostrar a todos o quão idiotas são!

  13. Salvador, vc discordar de alguém não te da o direito de ofender essa pessoa. Chamar os leitores de idiotas só fere a sua própria imagem.
    Vc tem um texto publicado em um portal de renome, deveria saber lidar melhor com os comentários.

    1. Mateus, reclamei também deste posicionamento do autor deste texto…fiquei impressionado!!!! Nunca tinha visto isto aqui no UOL!!!!

    2. Excelente….. eu não conhecia o referido rapaz…. porém gosto muito do UOL e me decepcionei com tamanha falta de ética….

      1. Eu não sou funcionário do UOL. Então a reputação deles permanece protegida. Pode dirigir todo o seu ódio cego a mim. Tenho corpo fechado. Hehehe

  14. Será que estes que chamam a maioria de idiotas fizeram então a tal pesquisa de campo?
    Se fizeram então expliquem pq 4 décdadas atrás iam a lua quase todo dia e agora não conseguem agora.
    Perderam a receita foi?
    Kkkk

    1. Será que estes que chamam a maioria de idiotas fizeram então a tal pesquisa de campo?

      Sim

      Se fizeram então expliquem pq 4 décdadas atrás iam a lua quase todo dia e agora não conseguem agora.

      Quase todo dia? Quem te falou tamanha idiotice?

      Perderam a receita foi?

      Se você não fosse analfabeto, e tivesse lido o texto, teria sua resposta.

      Kkkk

      🙂

  15. Aquele trecho do discurso do Kennedy justificando a missão “not because it is easy, but because it is hard” até hoje me arrepia quando vejo o vídeo. Pensando bem era uma missão de guerra considerando os riscos envolvidos. A possibilidade de algo dar errado e o módulo lunar não conseguir se acoplar na volta, sem que houvesse uma segunda chance, me parece bem razoável.

  16. Acha que se a 48 anos atras, foram a Lua com aquela engenhoca, imagina se hoje não estariam indo toda semana, com a tecnologia avançada de hoje, já basta esse ponto de raciocínio para se descrer dessa farsa americana. Papo furado, ninguém foi a lua coisa nenhuma, isso é papinho de americano que sempre engana bobo do mundo todo. Parem e pensem: hoje em dia inventam de tudo pra vender imagem e vender influência, imagina se fosse verdade o que esse povo não estariam fazendo pra ganhar dinheiro em cima disso. Se a 48 anos eles foram sem internet existir, com tecnologia fraca, se fosse verdade hoje teria até linha diária já e uma Disney instalada na Lua. me poupem pessoal, acorda!

    1. Seguindo o seu raciocínio, deveríamos ter carros voadores para todo mundo, né?! Está achando que ir à Lua é a mesma coisa que pegar um avião pra outra cidade… linha diária e Disney na Lua… é cada merda que a gente lê -.-‘.

  17. Parabéns pela reportagem.
    Parece que esses que “não acreditam” na ida do homem à lua, fazem esse tipo de comentário só por Trollagem, não é possível ser tão burro assim, tá tudo escrito no texto e os caras fazem a mesma pergunta “pq a bandeira tava tremulando?” “pq não voltamos mais lá?” “pq não tem estrela?” Tem um monte de evidências, provas, e os caras preferem acreditar no achismo da cabeça miúda deles próprios. Tem que ter muita paciência vu…

  18. Sabe dizer o que aconteceu com a fatídica Bandeira? Se ela continua na Lua, pq alguem usando um bom telescópio não tira uma foto e resolve a questão?

    1. A bandeira da Apollo 11 caiu na decolagem, conforme reportado por Buzz Aldrin. As demais bandeiras (Apollo 12, 14, 15, 16 e 17) seguem de pé, como mostram suas sombras observadas em fotos da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter. Questão resolvida, com mais detalhes do que você talvez esperasse. 😉

  19. Que ele foram lá, isso não tenho a menor dúvida, mas, existem algumas perguntas que não são respondidas por conta da falta de criatividade do departamento de comunicação da NASA, assim, se constrói uma boa teoria da conspiração. E tem outra, a tecnologia russa é bem mais robusta do que a norte americana, eu acredito que eles evoluíram mais concretamente seus conceitos de aviônica e aeroespacial, foram muito mais além do erros e acertos praticados pelo Uncle San.
    Um broche com ramo de oliveira, as medalhas, o modulo de ascensão que foi descartado em solo lunar, ainda não são visualizáveis atualmente, e se o Uncle San queria realmente dar veracidade a este evento por que então não mostrou estes objetos lunares com material (filmes, fotos) colhido pelas próximas missões?

    1. Já perguntou, e já foi respondido. Não crie vários comentários, te faz parecer desesperado.

  20. Existem centenas de vídeo comprovando a farsa da ida do homem a Lua.. e tem imbecil que defende essa farsa.

    1. Existem centenas de vídeo comprovando a farsa da ida do homem a Lua..

      Claro, afinal se está no Youtube, só pode ser verdade!

      e tem imbecil que defende essa farsa.

      Opa. Se é farsa, então refute os argumentos e provas exibidos no post. Duvido. VALENDO!

    1. O texto diz o contrário. Em quem acreditar, em um jornalista que escreve sobre isso há décadas, ou no Luiz Lucchesi, que nunca comentou aqui antes e não faço a menor ideia de quem seja? Hmmm…..

  21. Não voltaram para a Lua porque pensaram que era queijo e iam se fartar!!! Quando chegou lá viram que só tinham pedra e poeira e aí acabou a farra.

  22. Se realmente o homem esteve na lua, podemos entender que o jippe lunar ficou para trás, pois quanto menos peso para a decolagem de retorno a terra era bom. Portanto amigos me digam com tanta tecnologia aqui na terra de observação espaciais, e tantos curiosos que estudam por conta própria o espaço até agora ninguém apontou qualquer vestígio do tal jippe e tal bandeira americana, não vao me dizer que esta no lado oculto da lua.
    Estou aguardando o projeto da China em ir para a Lua se não houver sabotagem e desvendar este enigma.

  23. Eu, assim como todos astrônomos e astrofísicos, a chegada do Homen à Lua é um marco sem precedentes na história da humanidade. Não há como questionar a veracidade da NASA em seu ambicioso projeto espacial realizado em seus quase meio século. Parabéns a todos os cientistas, engenheiros e astronautas que se envolveram diretamente nessa realização. Quanto a matéria do Salvador, há de ser respeitado por todos aqueles que prezam a ciência. Não adianta explicar mais detalhes sobre isso, porque pelo que já li todos comentários aqui, tem muita gente céticos com relação a isso. Parabéns, Salvador pela grande matéria publicada aqui. E para aqueles que tem alguma dúvida, eis um link abaixo:

    http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1230054-17082,00-ASTRONOMO+DESMENTE+MITOS+DE+QUE+HOMEM+NAO+TERIA+IDO+A+LUA.html

  24. Assista ao vídeo de Carl Sagan que tem no YouTube “O presente da Apollo” e entenderão o real motivo da viagem à lua.

  25. Eu ainda tenho minhas duvidas, mas não quer dizer que não acredito, e sim que nunca pesquisei a fundo sobre o mesmo, Nunca li um texto tão grande assim na internet, porem muito bem detalhado e explicado, ótimo trabalho, e espero que a Viagem para Marte, tire o ceticismo de algumas pessoas, em acreditar em conspirações somente por pura ignorância. Me esclareceu muitas duvidas sobre a corrida para Lua, continuei colocando conteúdo iguais a esse. Bom trabalho.

  26. O pessoal deveria assistir o capitulo do seriado Big Bang Theory em que os nerds enviam um sinal de laser para a lua. Valeu pelo texto!

  27. PARABÉNS SALVADOR, TE ACOMPANHO SEMPRE, AULAS MAGNÍFICAS .
    O INCRÍVEL SÃO AS PESSOAS IGNORANTES UTILIZAREM TECNOLOGIAS QUE FORAM EM PRINCÍPIO DESENVOLVIDAS PARA A EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO E MESMO ASSIM A CONTESTAM. É COMO TER PNEUS NOS CARROS E AFIRMAR QUE BORRACHA NÃO EXISTE!!!
    ABRAÇO!!!(OBS, POR GENTILEZA, NÃO SE DÊ O TRABALHO DE RESPONDER OS IGNORANTES , PURA PERDA DE TEMPO)

  28. Muita gente diz que os americanos não chegaram na Lua nessa data. Muitos acham que até conseguiram ir depois sem divulgar. Existem muitas teorias, inclusive ligadas a Stanley Kubric, cujo filme “O iluminado” teria sido mea culpa por ter sido o diretor contratado para auxiliar à equipe americana com uma mentira histórica. Isso não sei se procede, mas com tantas mentiras contadas ou fatos omitidos que se descobre muitos anos depois, fica difícil tomar uma posição até porque não estava vivo nessa época. No entanto, dizem que o homem, representado pelos americanos, foram sim à Lua e lá encontraram inclusive um pedaço de papel, coisa que estava escrita à caneta, rudimentar e dizia: “Palmeiras Campeão mundial”. Daí vem quem o problema de uns que acreditam e outros que não acreditam.

  29. Seria possível visualizar da Terra algum dos “itens” deixados em solo lunar pelas missões anteriores?

  30. Salvador,
    Muito boa a reportagem.
    Sou apaixonado pelo assunto , em 2014 fui ao KSC na Florida e posso dizer que foi emocionante, já assisti uma dúzia de entrevistas do Marcos Pontes e tento acompanhar o máximo que posso os lançamentos.
    Posso deixar 5 perguntas aqui:
    a) Me disseram que uma série chamada “From Earth to The Moon” da HBO e que conta essa história, como você avalia?. Existe traduzida ou legendada para assistir em algum lugar? Que filmes você recomenda?
    b) Algum livro conta detalhadamente ou pelo menos de forma mais clara essa historia?
    c) Há algum evento da NASA previsto para 2019 comemorando essa data?
    d) Posso sugerir uma reportagem sobre o seguinte aspecto da NASA:
    A alguns anos assisti uma palestra de um astronauta e ele mostrou que a NASA (desde o começo) não faz todos os projetos e construções sozinhas.
    Isso ajudou muito a economia e tecnologia americana, pois as empresas que faziam os projetos passaram a ter de atender padrões de qualidade superiores, assim também ajudavam e aprimoravam sua produção fora da indústria aeroespacial.
    Vale para produção industrial, mas vale também para farmacêutica, alimentos, softwares e outros.
    Além desses aspectos o dinheiro investido nas Universidades aumentou a quantidade de pesquisas.
    Você poderia falar sobre esse aspecto?
    e) Posso sugerir mais um tema:
    Poderia fazer um histórico das entidades abaixo e mostrar os aspectos que se igualam e se diferenciam? Como cooperam e competem?
    (ESA + Agencia Chinesa + Agencia Indiana + AEB + Nasa + Agencia Japonesa)
    f) Escreve um pouco sobre o Korolev e os “não americanos” que ajudaram a conquistar o espaço.
    Desculpe, foram mais de 5, mas vale pela curiosidade.

    1. a) From the Earth to the Moon é mesmo maravilhosa, produzida e apresentada pelo Tom Hanks. Outro dia mesmo revi, e é espetacular, além de muito fiel aos fatos. Se você não viu, dê um jeito de ver. Acho que só tem em DVD, e no exterior.
      b) A Nasa publicou uma série de livros sobre o projeto Apollo ao longo dos anos.

      Confira a lista que eu encontrei:

      On-line Books Concerning Project Apollo:

      Apollo Expeditions to the Moon (NASA SP-350, 1975)
      Apollo Over the Moon: A View From Orbit (NASA SP-362, 1978).
      The Apollo Spacecraft: A Chronology (NASA SP-4009, 4 volumes, 1969-1978).
      Managing NASA in the Apollo Era (NASA SP-4102, 1982)
      NASA Engineers and the Age of Apollo . (NASA SP-4104,1992).
      Moonport: A History of Apollo Launch Facilities and Operations (NASA SP-4204, 1978).
      Chariots for Apollo: A History of Manned Lunar Spacecraft (NASA SP-4205, 1979).
      Where No Man Has Gone Before: A History of Apollo Lunar Exploration Missions (NASA SP-4214, 1989).
      Unmanned Space Project Management: Surveyor and Lunar Orbiter (NASA SP-4901, 1972).
      An Annotated Bibliography of the Apollo Program (Monographs in Aerospace History, No. 2, 1994).
      Apollo: A Retrospective Analysis (Monographs in Aerospace History, No. 3, 1994).
      Enchanted Rendezvous: John C. Houbolt and the Genesis of the Lunar-Orbit Rendezvous Concept (Monographs in Aerospace History, No. 4, 1995).
      Apollo by the Numbers: A Statistical Reference (NASA SP-4029, 2001).
      Biomedical Results of Apollo (NASA SP-368, 1975).
      What Made Apollo A Success? (NASA SP-287, 1971).
      “Before This Decade is Out…” Personal Reflections on the Apollo Program (NASA SP-4223, 1999).
      Project Apollo: The Tough Decisions (Monographs in Aerospace History, No. 37, 2005).

      Você pode baixá-los todos em PDF em https://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/apollo.html

      c) Ainda não, mas certamente haverá, pode apostar. 50 anos não é todo dia.
      d) Sim, isso é verdade, e a série que você mencionou, “From the Earth to the Moon”, mostra como funciona. A Nasa projeta as naves, e contrata empresas para construí-las. Além disso, diversas inovações do programa espacial depois são transferidas a outras indústrias, que as tornam produtos comerciais. Por fim, pesquisas feitas no espaço também levam a novos produtos aqui na Terra.
      e) É uma boa sugestão também. Só para não deixar você esperando, eu colocaria no mesmo saco agência chinesa e indiana, que são movidas basicamente por um misto de interesses militares (a China é uma potência global com grande dominância na Ásia e rivalidade forte com o Japão, e a Índia vive há décadas uma “guerra fria” com o vizinho Paquistão) e de projeção tecnológica (que resultou em investimentos espaciais na proporção do crescimento de seu PIB). ESA, NASA e JAXA (a agência japonesa) são tradicionais parceiros no espaço. Desses, claro, a NASA é a mais forte, com um orçamento anual maior que o de todas por uma larga margem (comparando com a ESA, que é a segunda colocada, a NASA gasta US$ 19 bi, enquanto a ESA fica em cerca de US$ 3,5 bi). A ESA combina diversos países europeus para um programa conjunto, e a JAXA é relativamente nova (coisa de menos de 20 anos), criada em substituição à NASDA, antiga agência japonesa. A AEB dificilmente se compara a essas. Criada nos anos 1990, ela tinha por objetivo dar um “verniz” civil no nosso programa espacial, que até então tinha o desenvolvimento de foguetes financiado e controlado pelos militares. Mas, fora esse “verniz”, nada realmente mudou, e a agência foi perdendo prestígio ao longo dos anos. No governo FHC, quando foi criada, era uma autarquia subordinada diretamente à Presidência. Depois desceu para se tornar um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, e agora passou a estar ainda mais baixo na hierarquia, com a fusão do MCTI com o Ministério das Comunicações, sob o governo Temer.

      f) Nos 50 anos do Sputnik, eu estava no G1 e entrevistei a filha do Korolev. Sugiro que você leia este link:
      http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL143671-5603,00-FILHA+REVELA+FACE+HUMANA+DO+PAI+DO+SPUTNIK.html
      Também escrevi bastante sobre ele e sobre os “não americanos” (como Tsiolkovksy, Hermann Oberth e Von Braun, além de Korolev) no meu livro “Rumo ao Infinito”.

      1. Só complementando a resposta do Salvador, no item “f” sugiro que veja o documentário “Cosmonauts: How Russia Won the Space Race” (tem nos torrents da vida, mais aqui: http://gizmodo.uol.com.br/caminhada-espacial-alexei-leonov/), e mais recentemente o filme “Время первых” (The Spacewalker). Esse ainda não achei. Leia sobre, aqui:

        http://meiobit.com/368495/vremya-pervykh-primeira-caminhada-cosmonauta-alexey-leonov-filme-sobre-corrida-espacial-russa/

  31. Parabéns pelo texto rico e brilhante, Salvador Nogueira!
    Duas considerações a fazer: 1) é absurdo que o desenvolvimento tecnológico da humanidade, ainda seja pautado pela competição entre países, pelo interesse geopolítico e pelo dinheiro. Enquanto havia Guerra Fria, havia dinheiro para ir ao Espaço (hoje não?), isso é inaceitável! Dinheiro sempre há, o que falta é interesse, se a Rússia ainda fosse a superpotência dos tempos soviéticos e ainda impor uma corrida, aposto que já teríamos passado de Marte! Como não, nos resumimos ao nosso “pálido ponto azul”
    2)como disseram alhures, não acreditar na ida à Lua é coisa de “esquerdistas antiamericano”, bem, eu sou esquerdista e antiamericano mas acredito na ida à lua (óbvio), tentar refutar isso é o mesmo que crer na tal Terra plana, e eu pasmo ao perceber quanta gente, em pleno Século XXI acredita na Terra plana!
    Agora uma indagação, Salvador Nogueira, você acredita que os chineses tem condições de ir à Lua e uma nova corrida espacial?
    Por fim, mais uma fez, parabéns pelo texto.

  32. SÓ UMA COISINHA BOBA A SER PERGUNTADA. QUEM FOI O HEROI QUE FOTOGRAFOU ELES DESCENDO DA NAVE? COMO EXPLICAR A BANDEIRA NORTE AMERICANA TREMULANDO AO VENTO? QUANTA IDIOTICE. HÁ COISAS MAIS IMPORTANTES E SEREM PUBLICADAS E NINGUEM DÁ ATENÇÃO. FUI…

    1. SÓ UMA COISINHA BOBA A SER PERGUNTADA.

      Lá vem merda…

      QUEM FOI O HEROI QUE FOTOGRAFOU ELES DESCENDO DA NAVE?

      Tá no texto.

      COMO EXPLICAR A BANDEIRA NORTE AMERICANA TREMULANDO AO VENTO?

      Tá no texto.

      QUANTA IDIOTICE.

      Idiotice é comentar sem ter lido o texto.

      HÁ COISAS MAIS IMPORTANTES E SEREM PUBLICADAS E NINGUEM DÁ ATENÇÃO.

      Solo de violino….

      FUI…

      Tchau.

  33. Uma das maiores mentiras de todos os tempos. Ridículo acreditar neste absrudo. Se fosse verdade já teriam ido outras vezes. Tudo nao passou de competição política.

    1. Ah, claro, porque hoje o Senado Americano aprovaria usar 5% do orçamento para ficar brincando de foguete. Na época, só se aceitou gastar essa quantidade absurda de dinheiro para ficar na frente dos soviéticos. Não havia na época, e não há hoje, utilidade em visitar a lua. Porém, na época havia a necessidade de autoafirmar o regime em comparação aos soviéticos. E eles (soviéticos e americanos) disputavam tudo: de maior bomba atômica até a quem ganhava mais medalha olímpica. Por isso se foi a lua na época, para mostrar que era “melhor” que o rival. Porque se iria hoje?

  34. QUE BARBADA É ESSA. DESDE QUANDO O HOMEM VAI À LUA EM 1969 E DEPOIS NAO CONSEGUE IR MAIS. QUEREM ENGANAR A QUEM. SE FOSSE HOJE, SERIA ALVO DA OPERAÇÃO LAVA JATO POR UM DESVIO ABSURDO DE DINHEIRO. QUEREM ENGANAR A QUEM COM ESSA BALELA?

    1. Foram 9 vezes até 1972. Sugiro que você leia o texto antes de comentar besteira e passar vergonha.

  35. engraçado … o homem não chegou na lua.
    O Lula não sabia de nada , tbm não era dono de cobertura nenhuma e o sítio nunca foi dele.
    O Temer nunca conspirou contra a verdade e suas armações nunca existiram.
    Essas afirmações vão ficar para a história.

  36. Eita Salva, que enrascada hein? Dois posts polêmicos seguidos… Parabéns pela paciência que você tem em aguentar esses nibirutas, terraplanotaristas, teóricos da conspiração da matrix fake youtubeana.. texto sensacional!!

  37. Não fomos “nós” que fomos à Lua, foram os EUA.
    Enquanto nós estávamos sambando e jogando futebol, eles estavam investindo em educação e tecnologia. Cada um colhe os frutos que planta.

    1. Você esqueceu que eles foram em 1969, ou seja em plena ditadura militar no Brasil, além do futebol e do samba tinha também as torturas praticadas pelos militares.

  38. O mal dos humanos é sempre achar que há conspiração em tudo. Existem pessoas que acreditam no criacionismo até hoje. Libertem suas mentes oh incrédulos cubanos. Por conhecerem minimamente o assunto se acham donos da razão ou, acreditam em outros de igual teor mental *simpisonista.

    * Neologismo para os agraciados com somente dois neurônios!

  39. Cara muito bom o texto e a reportage. Se possivel faz uma reportage aberta para fans fazerem perguntas tbm. Acho que ia ser bem legal. Parabens pelo trabalho.

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