Como a humanidade visitou a Lua há 48 anos?
No dia 20 de julho de 1969, exatos 48 anos atrás, pela primeira vez uma espaçonave tripulada pousava na superfície da Lua. Apenas algumas horas após a alunissagem, Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornariam os primeiros humanos a caminhar sobre outro corpo celeste. Estava provado que a humanidade podia mesmo visitar outros mundos e não estava limitada a seu planeta de origem.
Após a Apollo 11, outras cinco missões tripuladas realizariam pousos na Lua, entre 1969 e 1972. Depois disso, contudo, ninguém mais voltou lá. Como esta jornada incrível foi acontecer e por que não se repetiu até hoje? Seria assunto para um livro inteiro, mas não temos todo esse tempo agora. Então, em comemoração ao 48° aniversário da histórica missão, o Mensageiro Sideral traz apenas um (longo) resumo da ópera.
No mais novo episódio de CONEXÃO SIDERAL, Buzz Aldrin relembra momentos da jornada. E, logo após o vídeo, confira a incrível história de como humanos pela primeira vez deixaram nosso planeta para fazer a viagem até a Lua. E, para os bravos guerreiros que chegarem até o final do texto, algumas respostas para perguntas comuns sobre as famosas missões que, sim, real e indiscutivelmente aconteceram.
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A IDEIA (1961)
No começo da década de 1960, os Estados Unidos estavam num duelo global pela supremacia geopolítica contra a União Soviética. Um dos aspectos essenciais dessa disputa consistia em provar superioridade tecnológica, e a conquista do espaço se tornaria uma bandeira crucial. No começo, os EUA estavam tomando uma lavada. O primeiro satélite artificial (Sputnik 1, 1957), o primeiro animal no espaço (Laika, no Sputnik 2, em 1957) e o primeiro homem em órbita (Yuri Gagarin, na missão Vostok 1, em 1961) foram todos russos. O presidente americano John F. Kennedy havia sido eleito justamente após o efeito Sputnik, acusando os EUA de estarem atrás dos russos em tecnologia de foguetes e mísseis. Quando a lavada parecia não ter fim, ele se reuniu com a chefia da recém-fundada Nasa para discutir que projeto de longo prazo estaria suficientemente distante e fosse tão desafiador que permitisse aos americanos chegarem à frente dos russos. A sugestão foi o envio de astronautas à Lua.
O CAMINHO TECNOLÓGICO (1962-1967)
Hoje, essa história não é contada com frequência, o que deixa a impressão de que a missão Apollo 11 nasceu do nada em 1969, como se tirada da cartola. Isso até pode encorajar pessoas a pensarem que ela foi uma fraude ou de algum modo não aconteceu como se conta. Mas qualquer um que resolva pesquisar a trajetória completa do programa espacial americano — e soviético — não terá dúvidas de sua veracidade.
Quando Wernher von Braun e sua equipe começaram a trabalhar nos planos para ir à Lua, ainda em 1961, enumeraram todas as tecnologias requeridas para ir até o solo lunar e voltar, com um plano adequado para executá-las. Seria preciso demonstrar que humanos poderiam trabalhar no espaço, dentro e fora de suas espaçonaves, que era possível se encontrar com uma outra espaçonave em órbita, acoplar-se a ela e manobrar de forma bem-sucedida para trocar de órbita e realizar a viagem da Terra à Lua.
Cada uma dessas etapas teria de ser completada antes que se chegasse a uma missão lunar completa, e para isso se prestaram os projetos Mercury e Gemini. As pequenas cápsulas Mercury, que voaram entre 1961 e 1963, só abrigavam um astronauta e, ao longo de seis missões, demonstraram que humanos podiam trabalhar bem a bordo de suas espaçonaves.
Os russos fizeram o mesmo com suas missões Vostok, que ainda tinham grande vantagem tecnológica sobre as Mercury. Os russos pretendiam concorrer pela conquista da Lua e para isso iniciaram também a formulação de seus planos. Mas só chegaram aos elementos do design, o projeto secreto L3-N1, dois anos depois dos americanos, em 1963. Nas pranchetas, graças ao arrojo de Kennedy em lançar e aprovar rapidamente um projeto de grande magnitude, eles já não tinham mais a dianteira. Mas, na realidade, pareceram manter vantagem até 1965, quando o cosmonauta Alexei Leonov realizou a primeira caminhada espacial da história, com a nave Voskhod 2.
Contudo, a Voskhod, que era só uma versão mais caprichada da Vostok, não havia sido pensada com o desafio lunar em vista e tinha uma série de limitações. Nesse sentido, era bem diferente das cápsulas Gemini americanas, que foram projetadas justamente para dar suporte ao Projeto Apollo de conquista lunar.
Voando entre 1965 e 1966, as Geminis levavam dois astronautas em cada missão e testaram todas as tecnologias requeridas para a chegada à Lua. Além de equiparar a capacidade soviética de realizar caminhadas espaciais, as Geminis, ao longo de dez voos tripulados, foram as primeiras a realizar encontros, manobras de aproximação e acoplamento, além de voos de duração similar à requerida para a ida à Lua — mas tudo em órbita terrestre.
Em paralelo, todos os sistemas para o projeto Apollo estavam sendo desenvolvidos — dentre eles o foguete Saturn V. Os russos tinham seu próprio foguetão, o N1, e a espaçonave L3 era basicamente um módulo de pouso lunar acoplado a uma versão do que viríamos a conhecer como as naves Soyuz. A corrida entre os dois países estava em ritmo acelerado, mas só os russos realmente sabiam disso — os planos soviéticos eram mantidos em segredo na época, e as únicas pistas que os americanos tinham deles eram fotografias tiradas por satélite das plataformas de lançamento russas.
Não por acaso, essa época de pesquisa e desenvolvimento intensa foi a que consumiu mais dinheiro. O ano em que a Nasa gastou mais foi 1966, em que o orçamento chegou perto de 5% do total gasto pelo governo americano em todos os setores — uma fábula. Em dólares de hoje, seria algo como 45 bilhões. A Nasa de hoje, claro, gasta bem menos — cerca de US$ 19 bilhões por ano, correspondente a menos de 0,5% do orçamento total americano –, e isso ajuda a explicar por que o sucesso da Apollo jamais foi replicado.
E, claro, para os conspiracionistas, não custa lembrar que daria para fazer uma fraude por muito menos que US$ 45 bilhões. Mas esse não foi o único custo pago para a chegada à Lua. Houve vidas em risco também.
OS ERROS (1967)
Russos e americanos estavam numa corrida frenética. Não havia prêmio para o segundo colocado. Isso naturalmente seria a receita perfeita para uma tragédia. E ela aconteceu — dos dois lados.
Em 1967, os americanos já tinham uma suave dianteira sobre os russos e foram os primeiros a testar uma cápsula Apollo. O voo inaugural estava sendo preparado, e testes em solo estavam sendo conduzidos, quando, em 27 de janeiro, um incêndio acidental incinerou seus três tripulantes: Gus Grissom, Ed White e Roger Chaffee. Um escândalo — um acidente fatal com uma cápsula em solo. A Nasa teria de fazer uma investigação e repensar diversos sistemas para sua espaçonave lunar. Era a deixa que os russos precisavam para recuperar a frente.
Mas… eles estavam sob a mesma pressão que os americanos, com o agravante adicional de terem perdido seu projetista-chefe, o brilhante Sergei Korolev, em 1966. Um acidente do lado soviético era só questão de tempo — e nem foi muito tempo. A Soyuz 1 teria o mesmo destino da Apollo 1. Ela chegou a ir ao espaço, em 23 de abril de 1967, e ia testar a capacidade russa de encontro e acoplagem, mas uma série de falhas levaram ao fim trágico da missão — o para-quedas da cápsula falhou, e seu único ocupante, Vladimir Komarov, foi morto após ser esmagado contra o solo.
Os russos também teriam atrasos com seu foguete N1, o que acabou devolvendo a dianteira aos americanos.
A CORRIDA PARA A LUA (1968-1969)
Mais de um ano depois do acidente da Apollo 1, a Nasa estava pronta para retomar os voos tripulados. Após uma série de missões automatizadas para testar os sistemas e o foguete Saturn V, em 11 de outubro de 1968 voaria a Apollo 7, que levaria o módulo de comando — a cápsula que abrigaria os astronautas no espaço — até a órbita terrestre, num voo de 11 dias.
Os russos seguiam no encalço, e a Soyuz 3, primeira missão tripulada soviética após o acidente de Komarov, voaria em 26 de outubro.
Os americanos ainda estavam sob risco de perder. E nunca esse perigo se manifestou de forma tão intensa como quando chegaram notícias da Zond 5, uma espaçonave soviética que levou os primeiros tripulantes a um voo circunlunar — duas tartarugas, além de um punhado de bactérias –, em setembro de 1968. Foi a primeira espaçonave a ir até as imediações da Lua e retornar para um pouso na Terra. E um voo realmente tripulado podia vir a seguir; com efeito, hoje sabemos que Alexei Leonov estava escalado para estar nele.
Os americanos não tinham planos de ir até a órbita lunar antes de 1969. A ideia era testar primeiro o módulo lunar em órbita terrestre, e só depois ir à Lua. Mas o avanço dos russos obrigou a uma mudança de planos, levando a Apollo 8 — sem módulo lunar, só com módulo de comando — a ser a primeira missão destinada a ir à órbita lunar. Ela foi lançada em dezembro de 1968, e Frank Borman, Jim Lovell e William Anders se tornaram os primeiros humanos a entrar em órbita lunar, dando dez voltas ao redor da Lua, antes de retornarem em segurança à Terra.
A Zond 6 russa, levando mais uma vez só animais, não teve sucesso e se espatifou na reentrada. Os problemas se dissipavam de um lado e se acumulavam de outro. Àquela altura, os americanos já tinham confiança de ir à órbita lunar com astronautas. Faltava testar o módulo lunar e efetuar o pouso. A Apollo 9 testou os trajes espaciais lunares e o módulo lunar em órbita da Terra, e a Apollo 10 — segunda missão a ir à Lua — fez um ensaio geral: tudo foi realizado para um pouso, exceto sua conclusão. O módulo lunar foi levado a 15 km do solo e depois retornou, deixando apenas um “detalhe de Parreira” para a Apollo 11 — a alunissagem.
Àquela altura, o Saturn V já havia se provado como confiável para as missões — o mais potente foguete já projetado.
Em compensação, os russos comiam o pão que o Tio Sam amassou com o foguete N1. Seu desenvolvimento havia começado quase quatro anos após o Saturn V, seu projetista-chefe estava morto, e o projeto tinha menos recursos do que os necessários. Seu primeiro voo-teste aconteceria em 21 de fevereiro de 1969 e duraria menos de três minutos. Fracasso. Outra tentativa seria feita a menos de 20 dias da vitória americana, no dia 3 de julho. Explodiu.
Em 16 de julho de 1969, o Saturn V levando Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, a bordo da Apollo 11, estava pronto para partir.
APOLLO 11 (16-24 de julho de 1969)
Às 10h32 de Brasília, 9h32 de Cabo Canaveral, o Saturn V decolou, levando o trio de astronautas e a Apollo 11 até uma órbita terrestre baixa. Após uma volta e meia ao redor da Terra, o terceiro estágio do foguete, ainda acoplado à nave, disparou por 5 minutos e 48 segundos, colocando a Apollo 11 numa órbita translunar — a caminho da Lua.
Por medida de segurança, a trajetória calculada era de “retorno livre”. Se algo desse errado no caminho, a nave faria um oito ao redor da Lua e retornaria para a Terra sozinha, só pela força da gravidade.
Uma vez na rota translunar, era preciso separar a nave do foguete. O módulo de comando e serviço (batizado pelos astronautas de Columbia) se desacoplava, virava em 180 graus e se encaixava ao módulo lunar, que estava preso ao terceiro estágio do foguete, protegido por quatro painéis que se soltavam. (Um deles, inclusive, é provavelmente o tal “óvni” que dizem que Buzz Aldrin viu a caminho da Lua — ele comenta isso na entrevista acima!)
Após a “extração” do módulo lunar, o terceiro estágio do Saturn V era manobrado para entrar numa órbita solar e não “incomodar” posteriormente.
A pedido dos astronautas, não houve experimentos a realizar na jornada de três dias e meio até a Lua — todos queriam estar concentrados para a fase crucial e inédita da missão. Salvo por dois ajustes de curso no caminho, o principal trabalho era se preparar para pousar na Lua.
Em 18 de julho, Armstrong e Aldrin colocaram pela primeira vez seus trajes espaciais lunares e testaram também os sistemas do módulo lunar.
Em 19 de julho, iniciou-se a manobra de inserção orbital lunar. Um disparo do motor do módulo de serviço por 357,5 segundos colocou a nave numa órbita elíptica, e um segundo disparo de 17 segundos circularizou a órbita com altitude em torno de 110 km.
Em 20 de julho, checagem final do módulo lunar Eagle e, 100 horas e 12 minutos após a partida da Terra (4 dias, 4 horas e 12 minutos), ele se desacoplou do módulo de comando Columbia. Na descida, Armstrong e Aldrin; em órbita lunar, ficaria Collins.
O módulo lunar disparou seu motor para frear e, com isso, acentuar sua descida até a Lua com a ajuda da gravidade lunar. Até aí, tudo exatamente como executado na missão de ensaio, Apollo 10.
A etapa final da descida, contudo, seria bastante tensa. Após novas manobras e o uso do motor de descida para um pouso controlado, Armstrong e Aldrin notaram que o terreno sob a nave estava passando alguns segundos antes do esperado — eles pousariam além do sítio de pouso originalmente planejado.
Para ajudar, o limitado sistema de computador da nave estava sobrecarregado por dados e disparando um alerta de falha constante. Armstrong teve de controlar a descida final para evitar terreno pedregoso e consumiu 40 segundos a mais de combustível do que o previsto — e menos de 30 segundos antes do limite de consumo estabelecido para o pouso.
E então, após alguns segundos de silêncio que pareceram uma eternidade no Centro de Controle, vieram as palavras de Armstrong: “Houston, Base Traquilidade aqui… o Eagle pousou.”
Às 17h17 de Brasília (16h17 em Cabo Canaveral), com o pouso bem-sucedido, começava um período de atividades de pouco mais de 21 horas em solo lunar — mas, claro, de todo esse tempo, a maior parte gasta dentro do módulo mesmo. À superfície da Lua, Neil Armstrong só desceu pouco mais de quatro horas após a alunissagem, às 23h39 (de Brasília). O astronauta abriu a escotilha e vagarosamente desceu à superfície, ativando a câmera para a transmissão ao vivo para a Terra enquanto estava na escada do módulo. Às 23h56 (de Brasília), colocou sua bota esquerda sobre o solo lunar. “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Cerca de 20 minutos depois, Aldrin se juntava a ele no solo. Eles colheriam amostras, instalariam um pacote de experimentos em solo e deixariam na Lua também medalhas comemorativas em homenagem àqueles que deram suas vidas pela conquista da Lua — não só o trio da Apollo 1, mas também Komarov, que morreu em 1967 na Soyuz 1, e Yuri Gagarin, que morreu num acidente de avião em 1968. A corrida era entre americanos e soviéticos, mas, uma vez vencida por alguém, a vitória era de toda a humanidade. Também foram levadas mensagens de boa-fé de 73 líderes mundiais e um broche com um ramo de oliveira, um símbolo de paz.
Aldrin foi o primeiro a retornar ao módulo lunar, seguido por Armstrong cerca de 40 minutos depois. No total, as atividades extra-veiculares duraram pouco mais de duas horas e meia.
De volta ao módulo lunar, um período de descanso de sete horas, antes da decolagem. O módulo foi construído em duas partes — a de descenso e a de ascensão, com a primeira servindo de plataforma de lançamento para a segunda.
Mesmo depois do pouso bem-sucedido, ainda havia tensão para a manobra. O presidente americano Richard Nixon já tinha até um discurso preparado por um assessor para o caso de haver fracasso na decolagem da Lua: “Esses bravos homens, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sabem que não há esperança em sua recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidade em seu sacrifício.”
Felizmente não foi preciso ler diante do mundo a funesta mensagem. A decolagem se deu no dia 21 de julho, seguida pela acoplagem do módulo de ascensão com o Columbia, que àquela altura já havia dado 25 voltas ao redor da Lua.
Com amostras e astronautas transferidos ao módulo de comando, o módulo de ascensão é descartado, para cair no solo lunar, e o motor do módulo de serviço é acionado para colocar a nave no rumo de volta para a Terra. Em 24 de julho, o módulo de comando se desprendeu do de serviço e reentrou na atmosfera terrestre com a ajuda de para-quedas, sendo recuperado no Oceano Pacífico. Fim da maior aventura já empreendida por seres humanos. Começo de uma série de incursões lunares.
APOGEU E QUEDA DA ERA APOLLO (1969-1975)
A Apollo 11 provou que era possível ir à Lua, e as missões seguintes provariam que seria possível fazer mais — e que o perigo ainda estava à espreita.
A Apollo 12, que voou ainda em 1969, demonstrou a capacidade de pouso de precisão, descendo próximo ao veículo não-tripulado Surveyor 3. Os astronautas trouxeram de volta a câmera da sonda, para que a Nasa estudasse os efeitos do ambiente lunar sobre ela após alguns anos.
A Apollo 13, em 1970, devia pousar, mas um acidente no meio do caminho quase levou à morte dos astronautas. O que os salvou foi o uso do módulo lunar como um “bote salva-vidas” e uma trajetória de retorno livre, a exemplo daquela adotada cautelosamente no lançamento da Apollo 11.
A Apollo 14, em 1971, fez o que a Apollo 13 não conseguiu, e a 15 deu um salto qualitativo, com um módulo lunar atualizado e um jipe lunar dobrável, para dar maior alcance aos astronautas na exploração. Apollo 16 e 17, em 1972, também tiveram seus jipes, mas as missões lunares já não capturavam mais o interesse do público como antes.
A corrida espacial chegava ao fim, a um custo extraordinário, e as missões Apollo 18, 19 e 20, embora planejadas, acabaram canceladas. A última espaçonave Apollo foi usada em 1975 para selar a paz entre americanos e soviéticos no espaço, num encontro em órbita com uma espaçonave Soyuz.
Depois disso, a Nasa foi comandada a buscar meios de reduzir o custo de acesso ao espaço, e o resultado foram os ônibus espaciais, que voaram entre 1981 e 2011. Os russos envidaram seus esforços para desenvolver estações espaciais, como a Mir, e os dois programas se encontraram em definitivo com a queda da União Soviética e a formação do consórcio de construção da Estação Espacial Internacional, liderado por russos e americanos em parceria.
Agora, com inovações tecnológicas e a aposentadoria dos ônibus espaciais, a Nasa fala novamente em voltar à Lua e talvez ir a Marte. Certamente, desta vez não será uma corrida, e sim um projeto de cooperação internacional, nos moldes da estação espacial. Mas os próximos capítulos certamente nos remeterão àquela era em que duas nações disputaram freneticamente a hegemonia no espaço e, com isso, catalisaram o que parecia impossível apenas uma década antes — levar humanos à Lua e trazê-los de volta em segurança.
PERGUNTAS QUE INSISTEM EM NÃO CALAR
1- Se realmente os americanos foram à Lua entre 1968 e 1972, por que jamais retornaram?
A principal razão é o custo. Com o fim da corrida espacial, não havia motivação suficiente para gastar o que seria necessário para manter ou expandir o Projeto Apollo. Na verdade, o grande projeto seguinte adotado pelos americanos foi o dos ônibus espaciais, justamente na esperança de reduzir o custo das missões espaciais. Não deu certo, os ônibus, apesar de reutilizáveis, se mostraram caros demais, e por isso nunca sobrou dinheiro para sequer tentar uma volta à Lua – até agora. Recentes evoluções da tecnologia, como os foguetes reutilizáveis (e baratos) da SpaceX de Elon Musk, e novas diretrizes estratégicas, como a aposentadoria dos ônibus espaciais, humanos brevemente estarão de volta à órbita lunar. Certamente isso acontecerá antes de 2025.
2- Quem filmou a descida de Neil Armstrong à superfície, se ninguém estava lá antes de sua chegada?
A câmera de TV era instalada do lado de fora do módulo lunar e era posicionada e ativada pelo astronauta na descida pela escada. Depois que ela foi ativada e controle da missão confirmou a recepção das imagens, Armstrong recebeu a autorização para descer os últimos degraus da escada e marcar sua bota no solo lunar.
3- E as inconsistências nas imagens, que mostram a bandeira tremulando, sombras não paralelas e penumbra sem atmosfera?
Essas ditas “inconsistências” na verdade são totalmente consistentes com a realidade lunar. Uma observação atenta das imagens mostra que a bandeira não tremula realmente, mas apenas balança respondendo à vibração do mastro conforme os astronautas a fincam no solo. As sombras são tão paralelas quanto possível num terreno irregular e acidentado. Qualquer observação de sombras sob o Sol, na Terra, mostrará que elas não se mostram paralelas sobre um terreno que não é plano. E é falsa a ideia de que as regiões não iluminadas diretamente pelo Sol deveriam ser completamente escuras na Lua. A questão da penumbra não tem nada a ver com a presença ou não da atmosfera, mas sim com a presença de fontes secundárias de luz. Quaisquer objetos que refletissem luz – como a superfície da Lua ou mesmo as roupas brancas dos astronautas – serviriam para iluminar parcialmente o ambiente na sombra.
4- E aquele papo de a Nasa ter perdido as imagens da missão Apollo 11?
Há um grande exagero nessa “perda”. As missões foram registradas com câmeras de filme fotográfico de altíssima qualidade, e nenhum dos vídeos ou fotografias obtidos assim foi perdido. A única coisa que a Nasa, por acidente, apagou foi a fita magnética que estava gravando o sinal original de TV recebido da Lua para a transmissão ao vivo. Uma estupidez, mas nada chocante, levando em conta que essas imagens já tinham baixa qualidade mesmo na versão original e se prestavam somente para exibição ao vivo. Ainda assim, a agência espacial americana fez grande esforço para “remasterizar” esse material, a partir de incontáveis cópias disponíveis em vários arquivos de TV espalhados pelo mundo, de forma que não há um segundo sequer da missão que não tenha seu vídeo hoje disponível.
5- E a entrevista do Stanley Kubrick no YouTube dizendo que ele filmou a missão Apollo 11 num estúdio?
Essa é uma das coisas mais bizarras da era “fake news”. O sujeito não se parece com Stanley Kubrick, não fala como Stanley Kubrick, mas tem gente que acredita que seja Stanley Kubrick. O mais engraçado é que no YouTube mesmo você pode encontrar trechos cortados dessa “entrevista” em que o diretor indica ao ator/“Kubrick” o que dizer e como se comportar para a câmera. É o nível de desonestidade típico dos negacionistas contumazes dos pousos lunares.
6- Os cinturões de Van Allen impediriam qualquer missão além da órbita da Terra! Por isso, as missões são falsas!
OK, vá dizer isso às tartarugas russas que viajaram na Zond 5 soviética e deram a volta na Lua em 1968! Na verdade, James Van Allen (e não Van Halen, pelamordezeus) era cientista envolvido com o primeiro satélite artificial da Nasa, o Explorer 1! Ele foi o responsável, em 1958, pela descoberta dos cinturões de radiação gerados pela interação do vento solar com o campo magnético da Terra, que já eram relativamente bem caracterizados na época das missões Apollo. Elas foram projetadas para reduzir ao mínimo a exposição dos astronautas aos cinturões, escolhendo o melhor ângulo para saída da Terra e fazendo a travessia rapidamente. Com efeito, medições foram feitas da exposição dos astronautas à radiação durante as missões e ficou constatado que nenhum deles chegou a sofrer exposições elevadas. (E temos de lembrar que a Estação Espacial Internacional rotineiramente cruza o mais baixo dos cinturões quando sobrevoa a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma região em que a radiação deles atinge altitude menor, por razões ainda pouco compreendidas. Ninguém morre de envenenamento radioativo lá.)
7- E o jipe? Como podia caber o jipe grandão no módulo lunar?
O jipe só compôs as missões Apollo 15, 16 e 17. Ele era dobrável e ia numa área de armazenamento do lado de fora do módulo lunar. Os astronautas treinaram na Terra para retirá-lo e desdobrá-lo, e há vídeos tanto do treinamento em solo como da retirada do jipe na Lua. Não é um mistério que resista a uma simples busca de boa-fé no Google.
8- Quem podia filmar a decolagem do módulo lunar se ninguém ficava na Lua?
As decolagens só foram filmadas nas missões Apollo 15, 16 e 17, e o segredo para isso era o jipe, que tinha uma câmera, bateria e uma antena para comunicação com a Terra. Assim, a câmera podia ser controlada remotamente para acompanhar a subida do módulo de ascensão, e as imagens podiam ser enviadas para nós. O difícil era sincronizar o apontamento, por conta do atraso de mais de um segundo entre o comando ser transmitido daqui e chegar até lá. Ou seja, o controlador tinha de ordenar o movimento mais de um segundo antes para a gravação dar certo. E esse sucesso de sincronização só veio com a Apollo 17, num vídeo incrível que mostra o módulo subindo, subindo e subindo, bem mais que o teto de qualquer estúdio de Hollywood.
9- Mas se havia esse atraso nas comunicações, como seria de se esperar, como podem os astronautas conversarem em tempo real com o controle da missão?
Não podem, e não conversam. Há um atraso de alguns segundos entre perguntas e repostas, que pode ser notado com clareza nos áudios originais da Nasa. Às vezes, pelo atraso, eles falam uns por cima dos outros! Evidentemente, para apresentações em programas de TV, muitas vezes o silêncio é cortado para ganhar tempo e dar dinamismo à narrativa. Mas quem viu ao vivo sabe que havia atraso entre as falas. (Confira aqui uma recriação em tempo real do pouso da Apollo 11, que mostra isso!)
10- Por que os astronautas parecem caminhar como se fosse um vídeo exibido em câmera lenta?
A Lua tem gravidade que é um sexto da terrestre, o que exigiu adaptação dos astronautas para caminharem com mais eficiência por lá. Isso resulta nos movimentos observados. Não pense, contudo, que foi só glamour. Conforme as missões foram se sucedendo e os exploradores foram ganhando confiança, começaram a tentar movimentos mais casuais e não raro levaram capotes incríveis em solo lunar (como este da Apollo 16). Para se levantar, tinham de fazer manobras impensáveis – que nenhum truque de câmera lenta poderia reproduzir.
11- Por que não há uma cratera sob o módulo lunar, uma vez que seu motor-foguete foi usado para o pouso?
Os pés do módulo lunar tinham uma haste de quase 2 metros que sinalizava a proximidade com o solo para o desligamento do motor. Assim que ela tocasse o chão, uma luz de contato se acendia na cabine, e o motor era desligado. O último metro e meio de descida era feito em queda livre, com motor desligado. Ou seja, não houve grande exposição do solo à exaustão da tubeira. E o efeito foi ainda mais reduzido pelo fato de o módulo estar realizando um deslocamento horizontal até o momento do pouso.
12- E por que os pés do módulo lunar não afundaram mais no solo, considerando que ele desceu em queda livre o último metro e meio?
Cair na Terra é seis vezes mais agressivo do que cair na Lua. O incremento de velocidade pela gravidade lá era bem pequeno, e o módulo lunar em si pesava um sexto na Lua do que na Terra. Tudo isso contribui para não haver grande afundamento — apenas alguns centímetros — dos pés. Isso sem falar que as hastes de contato se colocavam por baixo dos pés no pouso, reduzindo ainda mais o quanto eles seriam capazes de afundar. (Repare no tamanho da haste e em como ela ficava sob o pé do módulo na foto que abre este texto!)
13- E as estrelas, por que não há estrelas nas fotos?
As câmeras fotográficas estavam reguladas para registrar os detalhes da superfície lunar, não as estrelas. Embora o céu seja escuro pela falta de atmosfera, é preciso lembrar que era dia na Lua, e o solo lunar brilhava vivamente refletindo a luz solar. Mais ainda os trajes brancos dos astronautas. A luz das estrelas era comparativamente muito mais fraca, e só registraria nas câmeras se o filme fosse exposto por muito mais tempo — e aí todas as imagens do solo lunar pareceriam ser um brancão estourado e indistinto. Confira o vídeo a seguir para entender melhor o que se passa.
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Não sou de comentar, mas esse foi uma das melhores reportagens que já li por aqui. Parabéns. Muito bom
Valeu!
Ninguém nunca viu a entrevista do Marcos Pontes no Jô, onde ele diz, que não acredito que o homem esteve na Lua.
Ele nunca disse isso. Você caiu no golpe dos desonestos do YouTube mesmo. O Pontes tem até um vídeo dele no YouTube contestando todas as babaquices dos conspiraciotários.
Sem falar que a entrevista não foi no Jô, foi no Gentili.
O Robson falhou miseravelmente no argumento. hahaha
Boa noite, Salvador.
O fato de existirem espelhos na superfície lunar que permitem um experimento de LRRR (Lunar Ranging Retro Reflector), por meio da reflexão de feixe de laser emitido aqui da Terra, não é a prova científica mais incontestável de que humanos realmente já estiveram na Lua?
Digo isso na tentativa de salvar seres como o do comentário anterior das trevas da ignorância eterna.
É uma das provas sim, principalmente pelo design deles, que exigia humanos para a instalação. Mas os soviéticos também mandaram espelhinhos pra lá nos seus jipes robóticos Lunokhod. Agora, como explicar os espelhos nos sítios da Apollo, se as missões não tivessem ocorrido? Ninguém duvida dos Lunokhods russos…
Realmente, Robson, ninguém nunca viu.
Por não ter colocado uma interrogação na frase, acredito que você fez uma afirmação e eu concordo com essa afirmação.
https://www.youtube.com/watch?v=NJ2IgckFgxg
Salvador. Parabéns pela excelente matéria. Não se preoculpe com os tansos. Se bem me recordo, passou na TV brasileira a transmissão ao vivo, em torno das duas da manhã; havia realmente um intervalo de tempo. Estava de plantão num quartel, eu e outros fomos presos pela intensa manifestação e quebra da mesa de refeições.
O Neil Armstrong esteve duas vezes no Brasil, a primeira na década de 60 antes da ida a LUA; na segunda com sua esposa Carol em 2009 para o casamento de seu enteando Andi com uma brasileira. Sua comitiva foi muito discreta, sic o Resort só poderia divulgar após DEZ dias.
Em 1989 visitei a Apollo 8 e vestuários e equepamentos pertinente aos astronautas em exibição no The Spruce Goose Evergreen Aviation & Space Museum, em Long Beach – California – USA.
Pois é, Neil Armstrong entra pra lista dos heróis que queria ter entrevistado e não consegui. 🙁
Espetacular esse seu resumo da história do Projeto Apollo, Salvador! Realmente algo para se guardar e mostrar a todos os amigos e familiares que gostam do assunto História e do assunto Exploração Espacial.
Que se danem os que não querem acreditar, apesar de todas as provas disponíveis. Vinte de julho deveria ser um feriado do dia Mundial da Ciência!
E parabéns pelos 742 comentários, mostrando o alcance de seu blog!
Às vezes, menos é mais, viu? 🙁
Nao conseguem dinheiro pra ir pra Lua e estao indo pra Marte?
Parou a mentira agora! Se alguem perguntar quem foi que mandou parar com essa mentira de viagem a Lua e Marte pode falar que fui eu, viu? ‘Cabou essa convesinha fiada de que em 1969 mandaram astronautas para Lua numa “latinha de sardinha” que passou por 2 cinturoes de radiacao letais. A “gracinha” parou agora pq eu mandei. “Vao plantar batata”… “Vao ver se estou la na esquina” com essas lorotas de viagem a Lua!
Uiuiui, agora subiu nas tamancas! Lembrou muito a Vera Verão.
Primeiro vai aprender a escrever.
Rapaz, você é bilíngue. Fala (mal) português e é fluente em merda.
Tenho como prova agora que e’ mentira: dizem que estao indo pra Marte… Se fosse verdade estariam “ensaiando” a vida fora da Terra em uma base na Lua. E hoje tem alguma base na Lua pra isso? Nao tem. Pronto! Fim de conversa. Nao me venha com “chorumelas” e que “isso e que aquilo”. Fim da historia. E’ mentira.
Uiuiui.
Pô Salvador. O cara teve o maior trabalho para provar de forma incontestável que não tem ninguém indo a Marte e só mereceu Uiuiui? 🙂 🙂
É que já tinha respondido outro dele comparando-o à Vera Verão. 😛
Parabéns, você é campeão de idiota. Medalhista de ouro em idiota. Ganhou dois troféus, um de idiota e outro para caso perca o primeiro!
Não Acredito em ET, em Pé Grande, em fantasma. Acredito fielmente em Deus, acredito também que o homem foi à lua.
Esqueci de dar parabéns pela matéria… Completa!!!
Valeu!
Até acho q o homem foi a lua (por necessidade vã), mas entendo quem possui dúvidas (sem radicalismos). E acho que fazer filmagens também seria muito complexo e com um número elevado de pessoas. De forma que haveria algum comunista entre elas para fazer uma denúncia de fraude…
Só uma sugestão. Deixa os ignorantes de fora. Não precisa responder. Não valem o tempo perdido
André, o problema é que quem realmente tem dúvidas e entra aqui, lê um monte de bosta de conspiraciotário sem resposta, vai achar que eles têm razão. E não tem. Então eu (e o Salvador) não respondo pros idiotas – principalmente porque os idiotas nem vão voltar pra ler a resposta – mas para aqueles que possam ser levados pela onda dos idiotas.
Tendeu?
O mais interessante é que nenhuma pessoa inteligente questiona a ida do homem à Lua. Os que duvidam são os mesmos que acreditam em ETs, Pé Grande, Deus, fantasmas ou que o 11 de setembro foi uma conspiração da CIA.
Taí a verdade sobre “a verdade” sobre as missões lunares. 😛
1969 o homem tava aprendendo a voar de avião em 1969 não adianta eles não tinha tecnologia para chegar na lua com total segurança.
hoje e possível sim chegar a lua porque os americanos não foram ainda? porque quando eles for a verdade sobre a viagem 1969 sera descoberta
Huhauahuah. O avião foi inventado em 1903 ou 1906, dependendo de quem você escolher como o inventor. Em 1932, já haviam cruzado o Atlântico non-stop de avião, e em 1969 já havia jatos de passageiros. Você sabe tudo de tantas coisas que me impressiona… rs
Vá estudar ao invés de ficar dando vexames por pura falta de cultura.
Á época o evento foi amplamente noticiado. A imprensa estava lá, os astronautas entraram numa nave e isso foi visto pelos que lá estavam por lá.Como refutar isso ? Para onde foram aquelas pessoas, se houve testemunhas do fato no local ? Será que os russos não foram ao espaço também ? foi tudo truque ? será que já não tinha descoberto a farsa como no caso da autopsia do ET que foi amplamente divulgado e depois comprovado que era montagem, enfim…Será que estamos sendo enganados até hoje com tanta gente inteligente, com a evolução tecnológica,experiências cientificas ? etc. etc e etc…O astronauta brasileiro Marcos Pontes participou em 2006 da missão denominada ” Missão Centenário” em parceria com a Russia. A decolagem da Soyuz TMA – 8, na estação de Baikonur, Cazaquistaõ, e foi visto por milhões de pessoas mundo afora pela TV.Aquela nave decolou e isso é fato ou não ? testemunhas estavam lá, e viram 3 pessoas entrando na nave, e eles foram para onde ? isso foi registrado e isso é fato.Como refutar tudo isso ? enfim…
o homem nunca foi a lua na época não existia tecnologia segurança suficiente para fazer uma viagem perigosa como essa a realidade esta até nas fotos que foram questionadas por centenas de cientistas c verem na foto não aparece c quer uma estrela no céu escuro do céu a viagem a lua foi uma farsa e muitos ja sabem vejam que em 1969 nem avião e nem helicóptero tinha total segurança pra voar na terra pois a tecnologia era muito baixa hoje 50 anos depois com uma tecnologia 1.000 vezes melhor ainda temos dificuldade pra chegar a lua na verdade tudo foi uma farsa
Faço minhas as palavras do Salvador:
Huhauahuah. O avião foi inventado em 1903 ou 1906, dependendo de quem você escolher como o inventor. Em 1932, já haviam cruzado o Atlântico non-stop de avião, e em 1969 já havia jatos de passageiros. Você sabe tudo de tantas coisas que me impressiona… rs
Poderia ter ido dormir sem essa…
tb acho. E nem tecnologia para transmissão em tempo. Só trouxa acreditou na mentira do Império EUA. Esse cara deve estar financiado ( e bem) pra tentar provar o que nem existiu.
E ainda somos chamados de ignorantes.
O pior é isso. Só falo a verdade, por compromisso pessoal e ética profissional, não sou pago por ninguém para defender isso ou aquilo, trabalho feito um camelo para sustentar minha família e ainda tenho de passar o dia inteiro lendo ranço de interneteiro. Não me arrependo nem um pouco, mas podia passar sem essa última parte, viu?
ô João,
Você deve ser um grande especialista para afirmar com tanta convicção tudo que fala. O pior que deve espalhar esta lorota nas rodas de amigos sem ficar vermelho de vergonha.
PUTS, ainda bem que você deixou claro no “tb acho” que é achismo!
E sim, você é ignorante. E idiota. E analfabeto. E duvido provar que a ida do homem à Lua foi uma farsa.
fabiano, farsa é você pois escrever tão errado assim e ter coragem de postar: ” c verem na foto não aparece c quer uma estrela c verem na foto não aparece c quer uma estrela no céu escuro do céu”. “verem” kkk que feio e “c quer” mais feio ainda… e para completar com chave de ouro, “no céu escuro do céu” que “céu”, existe?
Tanto tinha tecnologia que até hoje usamos as mesmas tecnologias refinadas ao extremo. Motor a explosão, transistor e circuito integrado, só pra lembrar as óbvias.
E ainda por cima é comum as válvulas terem preferência sobre os transistores, no caso de amplificador de guitarra, tem um pessoal que adora o som dos “tubes”.
Salve Salva….
Uma pergunta.
Quando você ficou sabendo que essa excelente matéria/entrevista iria sair hoje na uol, você não pensou: Putz hoje vai chover idiotas por lá???…rs…
abçs
Ah sim. O EuTM me escreveu de manhãzinha e falou: “Salva do céu! Prepara que foi pro UÓ!” rs
Vendo os últimos comentários do Salvador, parece que está na hora de contratar um estagiário pra comentar em posts como este. Nem um monge guenta isso hehe
Amigo Salvador,
O que você acha dessa galerinha terraplanista?
Ah, estão me recriminando por chamar alguns pseudoleitores de idiotas, então só posso dizer que devem ser pessoas realmente muito inteligentes. 😛
Ótima matéria, Salvador!
Eu trabalho há anos com telecomunicações e não tenho como duvidar de nenhuma missão espacial. Muito pelo contrário, todas me fazem aprender mais para o meu trabalho.
Mas hoje tenho muita curiosidade de ver algo que foi deixado na lua, mas daqui da Terra, através de um super telescópio com alto poder de resolução.
Você sabe me dizer se já temos um telescópio assim e se já conseguiram avistar nitidamente esses objetos tão pequenos?
Obrigado, Mensageiro Sideral.
Não, telescópios não. Com sondas orbitadoras sim. Veja esta foto do sítio de pouso da Apollo 17:
https://www.nasa.gov/sites/default/files/images/584392main_M168000580LR_ap17_area.jpg
E tem mais:
https://www.nasa.gov/mission_pages/apollo/revisited/index.html
https://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/apollo-sites.html
https://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/multimedia/lroimages/apollosites.html
Boa Tarde!
Acho que o Aldrin esqueceu de dizer que os cientistas estavam enganados à respeito do tamanho da Lua, principalmente a Lua da Apollo 11. Ele esqueceu de dizer que a Lua da Apollo 11 não tinha aproximadamente 27% do tamanho da Terra, como pensavam, mas era muito, muito menor como pode ser comprovado nas fotos.
Na 1ª foto e na foto do Aldrin é possível verificar que a distancia do astronauta até o horizonte não tem mais do que 100 metros. Não entendo por que os astronautas não informaram isso.
É, pequena tipo nessa foto aqui:
https://history.nasa.gov/alsj/a17/AS17-137-20977HR.jpg
TÓIN!
A sombra do módulo lunar quase encosta no horizonte.
Ah é? Cadê?
Ahahaha.. eu vi do que você tá falando. A sombra termina na borda de uma cratera, e você acha que ali acabou a Lua, que já é a linha do horizonte!
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5930.jpg
Aqui dá pra ver exatamente a sombra por outro ângulo, e dá pra perceber a borda da cratera que no seu achismo é a linha do horizonte!
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5947.jpg
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5946.jpg
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5950.jpg
AHAHHAHAHAHAHA
Salvador, eu estava falando da Lua da Apollo 11 e você vem com uma foto da Lua da Apollo 17…
Tá bem, então vamos falar da Lua da Apollo 17. Deve ter 1 Km da origem da foto até o horizonte. Da mesma forma, acho que os astronautas deveriam informar ao mundo que os livros superestimam o tamanho da Lua.
E como você calculou esse km? Mostra os cálculos pra gente, pra gente ver que você não tá só de palhaçada. Fico no aguardo. Pode voltar quando tiver terminado. 😉
Opa escreveu não leu o pau comeu 🙂 ciência é assim galera, tem que entregar a folha de rascunho junto 🙂
Desculpe-me. Não consigo provar o que meus olhos claramente enxergam, pois não sou homem das ciências, logo não consigo nem provar que árvore é árvore, ser humano é ser humano, ar é ar…
Falando em provar, gostaria de ver alguém provar, cientificamente, academicamente, o sumiço do modulo lunar do cenário de várias fotos… Ou provar cientificamente, academicamente, como o cordão umbilical mudou de cor ( de preto para branco e vice-versa) durante o trajeto da perua e do elevador, que levaria os astronautas do térreo até o andar de embarque, minutos antes da partida da Apollo 11.
Ou que alguém me prove estatisticamente a probabilidade de uma montanha na Lua ter exatamente o mesmo formato que uma montanha de um local no Hawai frequentado por astronautas e “profissionais da Nasa”.
Se foram para a Lua, com certeza, não nos mostraram as fotos, vídeos e astronautas verdadeiros.
Primeiro você tem que provar que teve esse sumiço, ou das outras coisas, e aí a gente pode buscar explicações. Links para as fotos de fontes oficiais, por favor? 🙂
Ahahaha.. eu vi do que ele tá falando. A sombra termina na borda de uma cratera, e ele acha que ali acabou a Lua, que já é a linha do horizonte!
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5930.jpg
Aqui dá pra ver exatamente a sombra por outro ângulo, e dá pra perceber a borda da cratera que no achismo dele é a linha do horizonte!
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5947.jpg
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5946.jpg
https://www.hq.nasa.gov/alsj/a11/AS11-40-5950.jpg
AHAHHAHAHAHAHA
É uma ótima lembrança de que fotos individuais da Lua (a exemplo daquela do jipe sem rastros) só podem ser analisadas em contexto. Uma imagem só pode parecer estranha, mas quando você pega outros ângulos para ver o contexto, tudo se explica, e as supostas inconsistências desaparecem. Ótimo exemplo!
Nossa, Eu™ , Pare com a loucura e Salvador Nogueira, vocês são demais… Principalmente, Eu™ e Pare com a loucura. Além de inteligentes, vocês dois são muito espirituosos, muito bem humorados. Gostaria de ser como vocês. Vocês 3 me deram provas incontestáveis de que eu estava errado.
Puxa, tão óbvio e eu não conseguia enxergar. Acho que estou acreditando tanto na minha tese, que tento enganar a mim mesmo e apresento como prova fotos, texto e videos que não tem nada a ver, não provam nada. Mas, subconscientemente, creio, nem eu mesmo acredito em mim.
Como eu não pude perceber isso também, pelas fotos dos locais de pouso em altíssima resolução / definicão tiradas recentemente pela LRO – Nasa. Imagens claríssimas, mostrando detalhes de cada módulo lunar, de cada rover, dos demais objetos deixados na Lua e do próprio local de pouso.
Desculpem-me.
Seria perfeito se não fosse irônico. Mas a ironia, sabemos, costuma ser o último recurso de quem não tem argumentos, então tá tudo certo. 😉
Para, miga, que tá ficando difícil de te defender…
Ps.: Está desculpado. Na verdade a culpa não é sua, é do nosso falido sistema educacional. Mas em um país onde muitos não saem de casa sem antes consultar o horóscopo, acham que comprimido de açúcar cura doenças e que acreditam em seres invisíveis que ninguém nunca viu nem ouviu, só leu em um livro ultrapassado, não dá pra esperar muito, mesmo.
A Lua não é como o planeta do pequeno príncipe 🙂
resumindo e pura mentira conta e esquece essa .
Resumindo, você é um idiota que nem leu o texto e resolveu expor sua estupidez e ignorância ao comentar bosta aqui.
kkkkkkkkkk, porque foi que essa tecnologia espacial não evoluiu mesmo?
Hmm, porque talvez não exista nada melhor que hidrogênio e oxigênio líquidos para propulsão química? 😛
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, fala sério, porque foi que essa tecnologia espacial não evoluiu?
Comentar 2x a mesma coisa não vai te fazer ter razão. Vai te fazer passar vergonha em dobro. Fica a dica.
Muito bom parabéns !!! Difícil de se ver uma matéria completa assim hoje em dia, acho engraçado as teorias da conspiração vindas dos Estados Unidos tanto do lado Republicano quanto dos Democratas e o mais engraçados são: Aquecimento global é uma mentira, o homem não foi a lua, Nazistas estão vivos na Antártida, a nova ordem mundial e por ai vai rsrsrs. Já aqui no Brasil nem vou falar das teorias pois senão o time de vermelho ou time de azul vão ficar p… da vida comigo heheheh. Gostaria de fazer uma sugestão para uma matéria, gostaria de ver algo sobre o documentário ”Cosmo” que falasse um pouco sobre Carl Sagan e Neil deGrasse Tyson, no mais fica a dica rsrsrsr.
Salvador nogueira deve ser um contratado para dissiminar ou tentar pelo menos esta falácia.Chega!! .Se você for aos E.U.e disser que foi Santos Dummont o inventor do avião,eles te matam kkk.Há pessoas que não são idiotas ,são as que questionam.De fato, os estadunidenses ficaram P… da vida quando Yury Gagarin(primeiro homem no espaço) disse: “A Terra é azul”.
Nossa. Ficaram mesmo. Até hoje eles insistem que a Terra é plana, só pra teimar com o Gagarin. rs
A velha historia de sempre. Se não concorda com as merdas que retiram da própria cavidade anal, é “comprado” ou “pago pela NASA”. Piores são idiotas como você, que devem passar vergonha de graça. De graça não, devem PAGAR pra passar vergonha, já que pagam pra usar a Internet Popular, no PC do Milhão.. ahahha
Prezados,
Um colunista da Folha de São Paulo não ter respeito e chamar alguns de seus leitores de idiotas mostra que inteligência não está diretamente ligada à educação.
Com estes comentários da ida do homem à lua – sendo esta farsa ou não – quem realmente foi à lua é a imagem desta coluna.
Saudações!
Uiuiui, vou chorar. Mas vir aqui e chamar o blogueiro de idiota, de vendido, de iludido, de soldado do sistema, de alienado, isso pode, né? Tá certo. Muito justo isso. Ao leitor, o direito à agressão. Ao blogueiro, o direito ao silêncio. Certo. Aqui agora é assim. Quer respeito? Respeite. De saco cheio de apanhar de trolls toscos e analfabetos. Ou você acha que é fácil tolerar todas essas imbecilidades o dia inteiro com paciência de Buda? Se você tem problemas com um colunista que cansou de apanhar, pode procurar outro que te seja mais palatável. Agora, paciência tem limite.
Não, em muitos comentários abaixo alguns leitores te trataram de maneira educada. Tem gente que leu sua matéria e deu opinião contrária com respeito, mas recebeu tratamento indevido.
O conteúdo deste blog é muito bom. Não custa nada receber bem os seus leitores que tem opiniões diferentes e que tratam de maneira educada.
Tá bem, vou tentar ser mais educado com o idi… leitores da próxima vez. rs
Entenda o meu lado, por favor. Tento ser tão paciente quanto possível. Mas é muito difícil lidar de forma estoica, diariamente, com o analfabetismo científico que assola a população. É muita ignorância destilada. Muitos comentários podem até não ser ofensivos, mas denotam que o sujeito nem leu o texto, o que é, sim, uma falta de respeito. Como criticar algo sem sequer ler?
Enfim, se compreendeu, compreendeu, se não compreendeu, não compreendeu. Não posso fazer melhor que isso. E, se os leitores não estiverem dispostos a tolerar o fato de que nem sempre eu vou estar com humor irrepreensível e paciência de Jó, melhor que eu nem participe dos comentários e faça como todos os outros jornalistas que são massacrados diariamente nos comentários toscos das matérias — ignorar a existência dos leitores.
Salva, provavelmente ele deve ser outro que acha que Eu sou você.
Não duvido. E a essa altura, comigo respondendo pra você, ele deve achar que o caso é grave. Hehehe
Salvador,
Não esquenta. Se tem uma coisa que admiro em seu trabalho é a liberdade que dá a todos. Esta demagogia, muito em moda, do politicamente correto, já deu no saco também. Realmente se te ofendem no blog, dê o troco mesmo. Só quem te acompanha desde o começo sabe o tamanho de sua paciência.
Valeu pelo apoio. Mas hoje foi osso.
Salvador,
Valeu pelo conteúdo apresentado!
Valeu!
Nada disso, mas que adora recebr um paywall e um jabazinho do Programa do Bial isso gosta mesmo !
Meu pagamento não é atrelado ao número de assinantes e sim à produção.
E fui convidado para participar do Conversa com Bial sem receber nada por isso, sequer indiretamente. Ou você viu alguma propaganda de livro meu lá ou coisa que o valha?
Aliás, hoje, enquanto você vomitava seus pensamentos nas redes sociais, foi ao ar um JC Debate, na TV Cultura, que teve participação minha. De novo, zero grana ou benefício indireto. Só a vontade de inspirar as pessoas, de levar a cultura científica. A quantidade de trabalho de graça que faço, nesse sentido, é imensa. E aí, no fim da noite, ainda tenho de ser achincalhado por leitor recalcado no meu próprio blog e nem posso chamar de idiota, senão outros leitores vêm reclamar. É teste pra Dalai Lama, viu?
Tá na hora de ir dormir Salvador!!!
Vou precisar de um calmante antes. Hehehe
João Paulo, afinal qual sua opinião a respeito da matéria.
Espero que não seja de somente “tentar” chamar a atenção do Salvador, criticando suas respostas.
Mas, se não tem mais nada a acrescentar do que vir reclamar. Passar bem.
Fale da matéria apresentada!
É o que já sabia, você não rsponde porque é um Idiota! Não entende nem o que lê! Idiota!
Raf,
O João Paulo não tem bagagem para tecer qualquer tipo de comentário sobre a matéria do Salvador. Mas é fácil vir aqui e falar um monte de asneira.
Paulo,
Como tem ignorante e idiota no mundo!
Não sabem o significado das palavras, por isso não entendem o texto.
Salvador não adianta, esta foi a melhor reportagem que já vi explicando tudo sobre todas as dúvidas surgidas pelos infelizmente poucos providos de cérebro e inteligência , e mesmo assim preferem a teimosia e a ignorância em acreditar em fatos tão importantes para a humanidade, mas aqueles que tem pelo menos um pouco de coerência te parabeniza por tamanho esforço, e espero ler vários artigos seus ainda.
Concordo… Uma das melhores reportagens. Parabéns Salvador!
Valeu!
Salvador,
https://airandspace.si.edu/file/6699
Vale a pena ver de novo !
Já discutimos essa foto antes. Mas vamos lá, vamos com riqueza de detalhes.
Esta foto foi tirada justamente depois que Eugene Cernan trocou um dos para-lamas do rover que estava defeituoso, e o objetivo era documentar a troca. A foto foi feita logo antes de eles seguirem da Estação 2 para a Estação 3. Ou seja, eles estavam parados aí faz um tempão. O argumento normalmente dado é que a caminhada deles ao redor do rover levantou poeira e apagou os rastros do jipe, feitos bastante tempo antes. Mas é difícil de ver isso nesta foto, em zoom. Então fui buscar fotos para corroborar essa explicação.
A primeira vem no começo do EVA2 da Apollo 17 (de onde saiu sua foto) e mostra bem como a caminhada dos astronautas realmente pode remexer terreno. Veja que, além das marcas de pés, o caminhar vai deixando uma trilha que se sobrepõe ao solo, modificando-o.
https://history.nasa.gov/alsj/a17/AS17-137-20888HR.jpg
Veja que neste segundo EVA, eles foram do X, o módulo lunar, até a Estação 2 (marcada como LRV2 no mapa), que foi onde a sua foto foi tirada.
http://www.lpi.usra.edu/publications/slidesets/apollolanding/ApolloLanding/slide_37.html
Agora eu procurei uma foto de contexto do rover, para a gente enxergar onde ele estava com relação ao solo lunar.
https://history.nasa.gov/alsj/a17/AS17-137-20976HR.jpg
Esta foto foi tirada apenas três antes da sua pelo Gene Cernan e mostra como o rover estava mesmo cercado por pegadas dos astronautas, corroborando a hipótese de que foram as patinhas dos astronautas que apagaram o trajeto do rover. Se você olhar com bastante atenção esta foto, verá as pegadas do Cernan se afastando do rover para tirá-la e verá também, ao fundo, bem suave, à direita e acima do rover, algumas marcas suaves que parecem ser do trajeto anterior do jipe. Mas poderiam elas ser tão mais suaves que a das pegadas? Precisamos de outra foto para comparar a trilha do rover com a das pegadas. E nós a encontramos apenas duas fotos depois da sua, no rolo de Cernan:
https://history.nasa.gov/alsj/a17/AS17-137-20981HR.jpg
Realmente, a trilha do rover é bem mais suave que as pegadas e mal se vê a trilha depois de alguma distância. E isso é corroborado pela imagem orbital feita pela LRO do local de pouso da Apollo 17, que mostra que as trilhas deixadas pelos astronautas são muito mais marcadas que as deixadas pelo jipe.
https://www.nasa.gov/sites/default/files/images/584392main_M168000580LR_ap17_area.jpg
Essa foto é interessante por mostrar que, em alguns lugares, a trilha do jipe praticamente some. Talvez por passar por terrenos em que ele seja bem menos capaz de marcar. Não custa lembrar que a Lua tem variedade de terrenos, e alguns deixam mais marcas que outros. Será que seria o caso na região da foto 797?
note que este mesmo parece ser o caso, porque apenas duas fotos depois dessa que mostra a trilha do rover, temos um terreno que não parece particularmente empoeirado e dado a preservar marcas.
https://history.nasa.gov/alsj/a17/AS17-137-20983HR.jpg
Então, meu caro, se você juntar todas as peças do quebra-cabeça, talvez essa sua foto, se não for pinçada fora do contexto, não seja tão difícil assim de explicar, afinal. 😉
Salvador, muito obrigado por ter se dado ao trabalho de pesquisar. É claro que a possibilidade de os próprios astronautas terem pisoteado e apagado as marcas da roda do Jipe, já me passaram pela cabeça também. Mas, é apenas uma possibilidade. Outra possibilidade é eles terem levantado no braço e carregado o Jipe para um local fora de sua trilha.
É fato que a trilha deixada pelo “pneu” feito de material metálico do tipo peneira, está propensa a ser muito indefinida, tanto mais, quanto mais alta for a velocidade.
Tudo isso, bem medido e bem pesado, ainda fico minhas dúvidas e você com suas certezas.
Um grande abraço, de verdade.
Fala, Anibal! A história se esclarece não só pela documentação de contexto, mas pela história.
E a minha certeza vem justamente de uma análise de contexto de tudo que cercou o projeto Apollo. O fato de os russos poderem monitorar as transmissões vindas da Lua, por exemplo. Tudo, em conjunto (e já cansei de apresentar conjuntos de provas aqui), não permite outra conclusão. (Claro, para mim bastariam as fotos do LRO dos locais de pouso, pois não acredito que até hoje pudesse existir uma conspiração internacional em torno disso, depois de tantas décadas; nem o país que era adversário dos EUA na época existe mais. Seria mais ou menos como uma conspiração para esconder algum podre dos ingleses da Guerra dos Cem Anos. rs)
Abraço!
Tem outro texto bacana sobre o assunto aqui:
http://meiobit.com/356840/dia-do-macgyver-apollo-17-para-lama-jipe-lunar-rover-consertado-12-dezembro-1972-com-duct-tape/
Outra peça importante pra entender a ausência de trilhas e o tanto de pegadas em torno do rover. Tiveram de dar uma limpada geral nele!
https://airandspace.si.edu/stories/editorial/duct-tape-auto-repair-moon
Aníbal valeu o link da foto, lembrei na hora do Clint Eastwood em Gran Torino falando pro piá que, com um alicate e um rolo de silver tape, um homem pode consertar quase tudo 🙂
Esses dias li uma pichação assim:”chorão não morreu” (deduzi que era o cantor). Assim como Elvis, Senna e outros. Existem malucos. Fato! Existem ignorantes e não pode-se dizer que é fato, eles são muito ignorantes para isso. Não discuta com um ignorante, fanático ou qualquer coisa que deponha contra o bom senso. O Murilo é um cara que não se discute, não se argumenta! Ele deve ser do PT também. Legal a reportagem.
Concordo plenamente com você. Se tem uma coisa que cresceu com a internet foi a audiência dada a idiotas que não sabem argumentar. Discutir com eles é pura perda de tempo, simplesmente porque, ou por má fé ou por total ignorância, fogem completamente do bom senso para sustentar a opinião. E infelizmente política e conspirações são terrenos férteis para eles.
Como é que é? os motores desligaram com 2 metros de altura e isso foi o suficiente para que não fizesse a cratera em baixo do foguete? 2 metros só? kkkkkkkkkkk com 2 metros a pressão do foguete abriria uma cratera até na terra imagina naquela poeira da lua. Agora fiquei convencido que o homem foi na lua, 2 metros antes desligaram os moteres e isso foi suficiente para nem dar poeira na sapata kkkkkkkkkkkk
Dois metros é uma boa distância para um ambiente sem atmosfera, ainda mais com o jato em movimento horizontal, não ficando por mais que um instante sobre uma parte do solo. Mas é interessante que na verdade ninguém SABIA o que ia acontecer com o solo com esse procedimento. Havia expectativas, mas uma das primeiras observações do Armstrong, depois de descer, foi contar o que aconteceu com o chão sob o módulo e constatar que ele não deixou grandes marcas.
Agora, pergunta pra Nasa se ela liga pro que você acredita ou não. Os americanos têm longa tradição de defender a liberdade de expressão, mesmo que seja para opiniões idiotas. 😉
com 2 metros a pressão do foguete abriria uma cratera até na terra
Por favor apresente os cálculos que corroborem esta afirmação, baseado na potência dos motores do LEM. No aguardo.
#homemnalua
#duvidoedoudó
#ninguemseimporta
#provaqueémentira
Muito legal Salvador, parabéns pela reportagem e pelo belo trabalho que você faz. Como conseguiu guardar essa entrevista por tanto tempo sem publicar? Não ficou ansioso? hehe
Bem, na verdade, eu cheguei a citar a entrevista aqui no ano passado, com um trechinho, e ela era destinada à revista da Audi, onde foi publicada no ano passado. O que eu havia segurado foi o vídeo, com a íntegra, e segurei primeiro porque ainda estava formulando planos para o CONEXÃO, e segundo porque imaginei que ia dar um trabalho monstruoso legendar tudo — como de fato deu. 😛
Brilhante Salvador! Bela entrevista que com esta lenda chamada Buzz Aldrin! Falar com um dos astronautas que esteve lá deve ser uma experiência única por si só, ouvir os relatos então…demais!
Eu lembro quando eu tinha meus 12/13 anos lá nos idos de 92/93 e não acreditava na ida do homem à lua, pois tinha uma dinda que dizia que era lorota. Até que eu visitei com meus pais o Kennedy Space Center, que estava incluso no pacote de férias para a Disney (Orlando, Miami, etc…). Foi minha primeira e única vez nos EUA, mas saí de lá tendo a certeza de que pisamos mesmo na lua. Hoje sou astrônomo “amador” (aquele que apenas “ama” astronomia hehehe). Sou curioso pelo céu e tomara que esteja vivo para ver a ida à Marte!
As pessoas que duvidam das viagens à lua são esquerdistas antiamericanos. São tão burros que não enxergam que a viagem à lua foi feita por um órgão estatal com muito, mas muito dinheiro público.
Não tanto assim. Ao menos não comparado com o dinheiro gasto com defesa, por exemplo.
Parabéns pelos excelentes esclarecimentos!!!! Adorei seu texto!! E ainda assim tem gente que duvida! Mas é como vc disse: contra fatos não há argumentos! Um abraço!
Eu™, fico realmente impressionado com a sua determinação e persistência em responder aos anencéfalos…
Eu desanimei há algum tempo…
But… may, the 4th be w/ u…
Ae Brunão! Há quanto tempo. Cara, eu não respondo pra eles. Respondo pra quem acha que eles tem alguma razão, ver que não, que são só idiotas. Principalmente porque a maioria deles nem vai voltar pra ler, só quis vomitar a estupidez e ignorância como se fossem OBRIGADOS a comentar, só porque no blog tem o campo de comentários. 😀
Anyway, cola aí e ajuda a matar uns pombos conspiraciotários! Tá divertido!
Abraço
Adorei seu texto! Super detalhado! Não suporto essa ideia atrasada de que não ocorreu a viagem à Lua. Eu, particularmente, digo mais: ocorreram fatos “estranhos” lá, captados por rádio amador terrestre, mas… deixemos pra outro dia…Um abraço!!!!
Vou me ater somente nesta mentira pulicada como resposta.
“As câmeras fotográficas estavam reguladas para registrar os detalhes da superfície lunar, não as estrelas. Embora o céu seja escuro pela falta de atmosfera, é preciso lembrar que era dia na Lua, e o solo lunar brilhava vivamente refletindo a luz solar”.
Por não ter atmosfera na lua, as imagens fiaram prejudicadas por excesso de claridade e não tendo atmosfera, o excesso de claridade torna a luz solar menos intensa como se fosse uma foto feita na penumbra. Ou seja ao por do sol aqui na terra. Muito bem explicado. Se eu fizer uma foto ao cair da tarde aqui na terra com atmosfera, ficaria claro como se fosse meio dia, na explicação dada. “Gênial”.
Claramente você não entende qual é o papel da atmosfera, que é nenhum nesse caso. 😛
Faça você mesmo o teste!
https://www.youtube.com/watch?v=Bxx1iawNVn0
Ir à lua é fácil… Quero ver o Palmeiras ganhar um mundial!
De novo essa história de primeiro homem na Lua… meu Pai…………
Fico imaginando alguém comentando: “De novo essa história de que construíram pirâmides no Egito Antigo?”, “De novo essa história de que cortaram a cabeça do rei na Revolução Francesa?”, “De novo essa história de que os militares deram um golpem em 1964?” Isso se chama história. E um dos jeitos mais legais de trazer história para um povo que insiste em esquecê-la é usar as efemérides — as datas comemorativas dos eventos. Então, de novo, sim, seu Pai…
Só tem um problema .Os otários como vc que acredita nisso kkkkkk..
Então tem dois. Um é o seu português. 😛
E tem os idiotas, acéfalos, analfabetos e ignorantes, como você, que duvidam mas não apresentam uma evidência sequer pra comprovar que foi mentira. Esses são os piores, praticamente pombos enxadristas!
Obrigado pela diversão vespertina dessa famigerado texticulo (ou seria testículo, rs) Mal posso aguardar a próxima “obra-prima”.
Vai na fé!
Salvador, você disse que a missão já não despertava interesse do público. Ela foi projetada para o interesse televisivo do publico ou para estudos científicos?
Ela foi projetada para interesse do público. Era uma guerra de relações públicas com a União Soviética. A ciência vinha só em segundo plano, a reboque. Tanto que todos os astronautas da Apollo eram pilotos, nenhum cientista, exceto o Harisson Schmitt, da Apollo 17, que era geólogo. Ele originalmente estava escalado para a Apollo 18, mas, com o cancelamento, se deram conta de que terminariam o projeto sem levar um único cientista até lá. Aí remanejaram tripulações e encaixaram o Schmitt na 17. Mas se isso não é prova de que a ciência veio a reboque, nada será. 😉
Quer dizer que, precisaram gastar bilhões de dólares para ver que chegava à Lua primeiro e depois reatarem relações e descobrirem que não valia a pena continuar com a missão pois lá não tinha e nem tem nada de interessante para a tão famigerada conquista do espaço.
Não, você não entendeu. Gastaram bilhões de dólares para provar que tinham mais bilhões de dólares para gastar e sabiam gastar melhor que os soviéticos. Depois que isso ficou provado, era missão cumprida. Não fazia sentido gastando mais bilhões para provar de novo o que já tinha sido provado. Pior foi a União Soviética que gastou os mesmos bilhões, mas desistiu antes de chegar lá, só para não passar recibo de que ficaram em segundo lugar. 😛
Muito boas as explicações. Legal.
Cara, como eu queria ver esses mongoloides falarem essas barbaridades na cara do Buzz Aldrin. Que lindo seria ver aqueles punhos indo de encontro aos narizes dos idiotas. Nada mais convincente!
Já eu não gostaria, pelo desrespeito ao Buzz. Se eu às vezes já fico deprimido achando que meu trabalho é em vão, imagine ele, que teve de sentar no topo de um Saturn V…
Verdade. Então na cara do Neil deGrasse Tyson! Ele curte uma briga:
http://fightstate.com/neil-degrasse-tyson-was-an-undefeated-wrestling-captain-and-wrestled-for-harvard/
😀
Tá, boa! Hehehe
Ah parece que o custo das missões apolo chegariam a 85 bilhões hoje…pra 12 astronautas…
Quanto você “acha” que chegaria?
Acho que hoje ia chegar nos 3 dígitos de bilhões. É estupidamente mais barato enviar jipinhos pros planetas. Penso que é muito difícil algum governo investir uma cifra dessas pra inflar nosso ego (pisarmos novamente em outro corpo Celeste). Além do que um carro robô pode ficar anos lá fora… Fico triste, cresci vendo os Jetsons, gostaria que o homem voltasse a pisar na lua . Tinha 3 anos em 1969….talvez se China, Rússia, EUA e Europa se unissem…
Homem foi a lua…fato inútil…se foi ou não…o fato é quem em nada trouxe de benefícios a humanidade…dane-se!!!
Você está completamente enganado. Uma listinha só de benefícios diretos.
https://spinoff.nasa.gov/flyers/apollo.htm
Que estoria é essa de `alunissagem`??? A palavra ´aterrissagem´ nao se refere ao planeta Terra, mas sim à ´terra´ no sentido de solo, e solo é solo em qualquer lugar: Lua, Marte, etc. POrtanto, o correto é realmente aterrissagem na Lua. nada de errado com isso.
Alunissagem, além de consagrado e dicionarizado, é lindo.
Costumo usar “pouso” como o termo genérico, mas gosto de “alunissagem” e espero um dia ver uma… “arenissagem”? 😛
Pousos de hidroavião no mar são chamados de amerissagem!
🙂
Parabéns pelo blog Salvador!
Dizem que Wernher von Braun, quando questionado sobre o êxito de ter ido a lua, disse “Eles nos ajudaram!” Dai ficaram cogitando a ajuda de ETS. Tempos depois um dos seus auxiliares comentou que era melhor ter dito isso do que “Ah foi graças aos bilhões dos contribuintes americanos” (ai sim seria polêmico…). << vi no History, não sei se é verdade…
Eu acrescentaria que o maior problema de não termos voltado é que a tecnologia básica é a mesma ainda descoberta pelos chineses… encha um cilindro (bambu/foguete) de material explosivo (pólvora/ derivados de hidrazina ) acenda e corra…
Basicamente isso. E até aí tudo bem, porque a tecnologia já se provou adequada. O problema só é o custo do bambu/foguete parar ir à Lua.
O problema não é só o bambu/foguete chegar na Lua. Tem que acertar o alvo, entrar em órbita, descer, subir e voltar. A tecnologia básica (o bambu/foguete cheio de pólvora ou hidrazina) é só o propulsor… Tecnologia de ponta fez o resto.
Parabéns pela matéria. Eu a li por acaso, não conhecia esses detalhes e gostei bastante.
Vejo que naquela época haviam motivos para ir a Lua (Guerra Fria). Por que iríamos novamente? Qual o desafio para isso? Espero que o próximo projeto seja para mais longe!!!
Abraços.
Ciência e expansão humana no espaço são bons motivos. Não tão bons quanto a Guerra Fria, então só iremos se o custo permitir. Mas vai permitir. A história do transporte nos ensina isso. 😉
Para a conquista de Marte, a Nasa já calculou que será necessário construir um ponto de apoio na Lua. A viagem a Marte comecaria da Lua. Por isso voltar lá.
Pousaram no deserto dos EUA. Muita tecnologia cinematográfica da época para enganar o povo. Pousaram na Lua só em filmes.
Putz, é mesmo! Veja uma foto do Neil e do Buzz durante os ensaios no deserto:
https://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a11/ap11-S69-25201HR.jpg
Pousaram no deserto dos EUA.
Como? Por favor detalhe!
Muita tecnologia cinematográfica da época para enganar o povo.
Pelo contrário. Passamos de uma época onde era impossível forjar, mas era fácil ir. Hoje é difícil de voltar, mas fácil de forjar:
http://gizmodo.uol.com.br/video-por-que-o-pouso-lunar-nunca-poderia-ter-sido-forjado/
Pousaram na Lua só em filmes.
Ah é? E cadê as provas do que diz?
Viper .Não adianta discutir com esses fanáticos-ignorantes -alienados .Qualquer um com mais discernimento percebe esta matéria dirigida.
E provar que é falsa, farsa, dirigida ou montagem, vai quando? Ou só vai continuar chorando, como todo bom pombo cagão idiota, idiota?
E vc pensa que sabe muito. Coitado. “Pobre” zé mané zinho.
E vc pensa que sabe muito. Coitado. “Pobre” zé mané zinho.
Eu™, esta resposta foi para o Zé mané do fábio pereira e o viper, dois imbecis.
Eu sei, Raf. Relaxa. Você é inteligente e NÃO é um idiota. 😉
Um otário, ignorante que não aceita que pensem ao contrário….
Amigão se vc me diz que o homem foi a lua… posso até acreditar, mas não baseado nessas ridículas “evidencias” fotos montadas, navezinha de brinquedo….
Ridículo… tudo isso …. tu parece ser um cara inteligente… deveria questionar mais os fatos….
#ficadica
Já você não parece. Faz parte. 😉
Um otário, ignorante que não aceita que pensem ao contrário….
Pode pensar o contrário. Só não significa que estará correto.
Amigão se vc me diz que o homem foi a lua…
E foi, 9 vezes.
posso até acreditar
Então acredite.
mas não baseado nessas ridículas “evidencias” fotos montadas,
Prove que as fotos são montadas.
navezinha de brinquedo….
Por quê acha que são de brinquedo? Como você acha que deveriam ser?.
Ridículo… tudo isso ….
Concordo. Especialmente seu comentário.
tu parece ser um cara inteligente…
Já não podemos dizer o mesmo sobre você…
deveria questionar mais os fatos….
Contra fatos, não há argumentos. 😉
#ficadica
Estude. #ficadica