AO VIVO: Lançamento da Expedição 52 à ISS

Nesta sexta-feira (28), em Baikonur, no Cazaquistão, parte a espaçonave russa Soyuz MS-05, levando três membros da 52a Expedição à Estação Espacial Internacional: o americano Randy Bresnik, o russo Sergey Ryazanskiy e italiano Paolo Nespoli devem se juntar a seus colegas Fyodor Yurchikhin, Peggy Whitson e Jack Fischer, para uma estadia de quatro meses no espaço. Confira o lançamento ao vivo, marcado para 12h41 (de Brasília), com transmissão do Mensageiro Sideral.

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Comentários

  1. Olá Salvador e pessoal que acompanham o blog.
    Acompanho o seu blog a pouco tempo e nunca comentei nada, só leio e tento aprender alguma coisa, kkkk.
    Hoje resolvi participar e tenho uma pergunta pra você Salvador. Sabemos que com relação as tecnologias empregadas para vencermos a gravidade e colocarmos pessoas e equipamentos em orbita não avançou muito, acredito. Você sabe se tem algum ou nenhum avanço no mecanismo antigravitacional? Sem ficção e muito menos teoria sobre ovinis que cairam na Terra e estamos tentando usar engenharia reversa para descobrir como fazer isso funcionar.
    Valeu, e nem preciso dizer que seu Blog é sem dúvida um dos responsáveis por tirar as pessoas da ignorância de maneira didática, pessoal e competente.

    1. Eduardo, ninguém sabe (1) se existe antigravidade ou (2) se pode ser controlada de alguma maneira. Então, não. Mas há um mundo de tecnologias entre combustão química e antigravidade, como foguetes nucleares, foguetes de plasma, motores iônicos, propulsão por luz e o polêmico EM Drive.

  2. Salvador,
    Para entrar em órbita terrestre é necessário atingir velocidade de 28.000 km/h.
    Qual seria a velocidade necessária para avançar além da órbita terrestre, por exemplo, em uma viagem para Marte?

    1. Esses números ficam meio contra-intuitivos, porque as órbitas são mais lentas, quanto mais altas elas são, mas para deixar a órbita da Terra é preciso atingir a velocidade de escape, que é pouco mais de 40 mil km/h para a Terra. Ou seja, qualquer lançamento para Marte precisa ultrapassar essa velocidade. Aí, qual velocidade exatamente ele precisa ir, vai depender da trajetória e do tempo de viagem.

      1. Salvador,
        consideração hipotética (mais uma!): um foguete fosse lançado verticalmente, sem previsão de rota horizontal, com empuxo para uma velocidade constante de 1.000 km/hora, sem limitação de combustível, ele sairia de órbita?

        1. Sim. Sem limitação de combustível, mesmo indo a modestos 1.000 km/h, em algum momento ele chegaria a uma distância em que a velocidade orbital é essa (lembre: quanto mais alta a órbita, mais lenta).

      1. Já nas primeiras páginas percebi que foi um dinheiro muito bem investido! Gostei da honestidade dos autores ao admitir a forte influência do princípio antrópico na própria hipótese! Também logo no início já vi que Apolinário não captou bem as ideias dos autores:

        “Acreditamos que a vida em forma de micróbios e seus equivalentes seja *comuníssima* no Universo, talvez mais comum do que Drake e Sagan imaginaram” (p. 14)

        😀

        1. É aquela coisa: palavras como “provável” e “improvável” enriquecem o debate científico-filosófico quando não se tem certeza de nada. Posso discordar (e discordo) dessa improbabilidade; mas quem sou eu? O cara que diz que ‘acha improvável’ está manifestando a opinião dele sem dar uma de dono da verdade. Vou procurar o livro.

      2. O colega que está redondamente enganado. O livro que eu citei não foi esse, foi o de John Gribbin “Alone in the Universe: Why Our Planet Is Unique”. Preste mais atenção antes de fazer críticas infundadas, por favor. Todas as descobertas científicas atuais só corroboram a idéia de que a vida é algo raríssimo, quase um milagre.

        1. Você disse que o do John Gribbin é melhor, mas não diferenciou os argumentos. Por sinal, o Gribbin, pelo que vi, caminha na mesma direção. Vida simples deve ser comum; vida complexa e inteligente é que deve ser rara.

          1. Hahaha. Salvador, exato!

            “Todas as descobertas científicas atuais só corroboram a idéia de que a vida é algo raríssimo, quase um milagre.”
            WTF? É exatamente o contrário!!!

            Com todo o respeito, esse Apolinário nasceu burro assim mesmo, ou fez curso?
            Conheço muitos fanáticos religiosos, cegos pelo fanatismo, mas com certa inteligência (o que, francamente, não os ajuda muito). Diferente dele, onde o fanatismo cego e a ignorância imperam.
            Desculpe minha sinceridade.

            Só poderíamos afirmar que a vida é rara, se as estrelas, planetas e elementos existentes neles, como temos no nosso sistema solar, também fossem raros. Isso é óbvio.
            A vida inteligente só pode ser considerada rara, comparada com a vida comum. Mas, pelo tamanho do universo. Não deve ser nada rara. Seres inteligentes que nunca inventarão o rádio, ainda assim podem ser considerados inteligentes. Avanço tecnológico é outra coisa.

          2. Eu poderia demolir fácilmente as sandices desse comentador asnal chamado “fernando”. Mas não perderei o meu precioso tempo jogando pérolas aos porcos, vou deixa-los chafurdar na sua própria ignorância.

        2. Caminha na direção oposta, felizmente, e ainda mostra claramente a incrível complexidade e sincronismo dos fenômenos naturais que tornaram a vida na Terra possível. Só mesmo alguém muito alheio à lógica pode acreditar na reprodução aleatória desse mecanismo pelo Universo afora…

          1. Vou ler o Gribbin antes de fazer julgamento. Mas, pelo menos pelos reviews e a contra-capa, ele se limita à raridade da vida inteligente, a exemplo de Ward e Brownlee.

            “In Alone in the Universe, acclaimed science writer and astrophysicist John Gribbin builds a convincing case for the uniqueness of intelligent life on Earth. Asserting that a “habitable” planet need not be inhabited by intelligent beings, he cites a wealth of recent scientific findings to suggest that the incredible diversity of life on Earth resulted from a chain of events so unlikely as to be unrepeatable in a galaxy the size of the Milky Way.”

        3. Bom, sentei com calma aqui no meu PC para dizer o seguinte:

          Caro Apolinário, de fato você citou no tópico anterior apenas o livro do Gribbin. Contudo, conforme relatou o Salvador, nos pareceu que você defendia o mesmo argumento para ambas as obras, a dele e a do Ward/Brownlee.

          Preciso registrar que fiquei curioso com aquela discussão, pois a mim não pareceu que Gribbin iria argumentar contra normalidade da vida simples. E, de fato, consultando uma amostra do livro que consegui via Kindle, afasta-se a dúvida minha e do Salvador logo no prefácio:

          “Many people hope that the fact that there are other ‘solar systems’ out there must mean that there are other earths – and if there are other earths, surely there must be other people? This is a false argument. In the first place, it seems likely that Earth-like planets are rare. But even if other earths were common, my view is that while life itself may be common, the kind of intelligent, technological civilization that has emerged on Earth may be unique, at least in our Milky Way Galaxy”.

          Gribbin, John (2011-10-31T23:58:59). Alone in the Universe: Why Our Planet Is Unique (Locais do Kindle 167-171). Turner Publishing Company. Edição do Kindle.

          Bom, de vista deste parágrafo (e sem ler a obra inteira), parece que Gribbin caminha no mesmo caminho de Ward e Browlee. Os três consideram a ocorrência de planetas como a Terra um evento raro, mas não descartam que a VIDA SIMPLES pode ser comum, ao contrário da vida complexa e inteligente. Resta saber se Gribbin considera a ocorrência de vida simples algo comum apenas a planetas como a Terra ou a qualquer planeta, sendo que Ward/Brownlee defendem esta última opção. Tal diferenciação só conseguiria lendo “Alone in the Universe” inteiro, mas duvido que ele assumiria a primeira posição.

          Fato é que retornamos àquele debate do outro tópico e bem resumido pelo Salvador: não sabemos quais fatores compõem a “habitabilidade”, pois temos a amostra de apenas 1 planeta, e estamos avançando neste campo somente agora. A hipótese da Terra Rara está sendo posta à prova e, portanto, não podemos tomar conclusões precipitadas. Se isso ofende sua crença, desculpe-me, mas é assim que a ciência funciona.

  3. Muito bom este lançamento Russo inclusive dando carona para os americanos cujas verbas estão cortadas. E como se sabe, uma estação orbital não é um lugar que dá para ir a pé.
    Cada vez mais estamos vendo que os americanos estão ficando para trás nesta área. Fora isso o Cazaquistão é um país muito rico com renda per capita acima de 25.000 dólares.

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