Novo livro: ‘Einstein – Para entender de uma vez’

Salvador Nogueira

Já está nas livrarias e bancas de jornal deste Brasilzão velho sem porteira a mais nova incursão literária do Mensageiro Sideral: “Einstein – Para entender de uma vez”. Publicado pela Editora Abril (selo Superinteressante), ele busca explicar de forma simples e clara as principais contribuições do grande físico alemão para a ciência, basicamente sedimentando os dois alicerces sobre os quais podemos compreender o Universo: a teoria da relatividade geral e a mecânica quântica. São 312 páginas, divididas da seguinte maneira:

  • Introdução: Bem-vindo à mente de Einstein
  • Capítulo 1: A existência dos átomos
  • Capítulo 2: A realidade do mundo quântico
  • Capítulo 3: O espaço e o tempo
  • Capítulo 4: A equação mais famosa do mundo
  • Capítulo 5: A gravidade
  • Capítulo 6: Revoluções tecnológicas
  • Capítulo 7: A origem do Universo
  • Capítulo 8: O erro que se revelou um grande acerto
  • Capítulo 9: Buracos negros
  • Capítulo 10: Lentes de aumento cósmicas
  • Capítulo 11: Ondas gravitacionais
  • Capítulo 12: Mais rápido que a luz
  • Capítulo 13: Viagens no tempo
  • Capítulo 14: Um novo estado da matéria
  • Capítulo 15: Teletransporte quântico
  • Capítulo 16: A teoria final

A seguir, o texto da introdução, como aperitivo para os leitores do blog.

Introdução: Bem-vindo à mente de Einstein

É uma daquelas histórias que passa de livro em livro, de biografia em biografia, e, embora ninguém saiba ao certo quanto há de verdade nela, ela é tão boa que ao menos merecia ser verdadeira. Então vamos lá novamente. Em 1931, Charlie Chaplin convida Albert Einstein para a estreia de seu mais recente filme, Luzes da Cidade. Em Hollywood, conforme as duas estrelas – uma da arte e outra da ciência – caminham juntas, são reconhecidas por uma multidão, que passa a aplaudi-los fervorosamente. “Eles nos aplaudem”, disse Chaplin a seu convidado de honra, “eu porque todo mundo me entende e você porque ninguém o entende.”

Diversas versões desse episódio – algumas mais engraçadas – circulam por aí desde que primeiro ele foi mencionado, numa autobiografia publicada em 1947 por János Plesch, médico e amigo de Einstein por mais de duas décadas. E, sendo ou não verdadeiro, o caso exprime um fato real bastante conhecido: a imensa maioria das pessoas acha as ideias do físico alemão tão geniais quanto impenetráveis, o que as faz desistirem de entendê-las antes mesmo de tentar.

Nem podemos dizer que se trata de um temor infundado. Se alguém chega para você e diz, de sopetão, que o tempo e o espaço são flexíveis, matéria e energia são a mesma coisa, e eventos que são simultâneos para uma pessoa não serão simultâneos para outra, a reação mais comum é jogar tudo para o alto e correr em desespero, diante de um mundo que claramente não é mais o que costumava ser. Natural. Foi exatamente desse modo, por sinal, que boa parte dos físicos reagiu no início do século 20, quando Einstein começou a dizer essas coisas todas. Tudo parecia tão maluco que a Academia Real de Ciências da Suécia nem teve coragem de premiá-lo com o Nobel pela teoria da relatividade – de onde nasceram todas essas ideias –, e sim por algo mais trivial, e menos sujeito a controvérsias: sua explicação de um fenômeno conhecido como efeito fotoelétrico, em que a incidência de luz sobre um placa metálica leva ao surgimento de uma corrente elétrica. (Não subestime o tamanho dessa realização, contudo: ela foi o primeiro grande trabalho baseado na física quântica, que produziria uma revolução tão grande quanto a relatividade – senão maior).

Fico feliz, portanto, de encontrá-lo aqui, lendo estas linhas. Isso mostra que você é uma das pessoas que acham que vale a pena entender o que Einstein nos revelou sobre o Universo. E eis aqui o primeiro grande segredo para que tudo fique claro: a grande barreira à compreensão é que tentamos justamente começar pelas conclusões da teoria, e não pelas premissas. E aí, além de ficar bem mais difícil de entender, perdemos um dos mais encantadores aspectos da mente de Einstein – seu apreço incondicional por ideias belas e simples.

Pense no paradoxo dos gêmeos, a ideia de que um dos irmãos viajando pelo espaço em altíssima velocidade envelhece muito mais devagar do que o outro que ficou na Terra. Cabe lembrar que, para chegar à conclusão de que isso de fato acontece, Einstein precisou apenas de duas premissas básicas, ambas de uma simplicidade ímpar. A primeira soa como um truísmo, uma verdade em si mesma: as leis da física produzem resultados iguais para quaisquer observadores em condições equiparáveis de movimento, ou seja, sem aceleração relativa entre si.

Dá para acreditar nisso sem grandes questionamentos, não? A segunda é menos óbvia, mas nem por isso menos elementar: a luz no vácuo, para qualquer observador, ou seja, em qualquer referencial, viaja sempre à mesma velocidade, independentemente de onde parte ou aonde chega. Ou seja, ela é invariante. Se você correr com seu carro atrás de uma Ferrari, não vai alcançá-la. Mas vai observar o carrinho vermelho se afastando de você a uma velocidade menor. Com a luz isso não acontece. Pegue uma Ferrari, ou um jato, ou a nave espacial mais veloz que um dia será construída. Não acontece nada. O raio de luz continua se afastando com a mesma velocidade aparente, como se “fugisse” de você. Em outras palavras, a velocidade relativa de uma Ferrari varia. Se ela estiver a 250 km/h e você, a 100 km/h, essa velocidade relativa entre vocês será de 150 km/h. Se você acelerar mais um pouco, diminuiu ela para 100 km/h. Com a luz não. A velocidade dela é de 1,08 km/h. Acelere a 1 bilhão de km/h, e o que acontece? A luz continua se afastando de você a exatamente 1,08 bilhão de km/h. Igual quando você está parado. Em outras palavras, a velocidade da luz é absoluta. Não varia nunca. (Não por acaso, Einstein, de início, chamou sua criação de “teoria da invariança”, antes de adotar o termo “relatividade”.)

Pronto: com base nessas duas premissas, e mais nada, Einstein destrói o espaço e o tempo fixos e imutáveis concebidos por Isaac Newton e reformula nosso modo de enxergar a realidade. Como? Calma, estamos apenas na introdução. Vamos chegar lá.

O principal objetivo deste livro, por sinal, é mostrar que não há nada que impeça você de chegar às mesmas conclusões a que o grande físico alemão chegou e então aceitá-las como naturais. Em essência, quero provar que ninguém precisa ser um Einstein para compreender as ideias de Einstein.

Por outro lado – e isso também é uma mensagem importante – foi preciso haver um Einstein para dar à luz todas essas descobertas fascinantes.

Albert nasceu em Ulm, então parte do Império Alemão, em 14 de março de 1879, filho de Hermann Einstein com Pauline Koch. Aos 17 anos, para evitar o serviço militar, ele renunciou à cidadania alemã e foi admitido na Politécnica Federal Suíça em Zurique. Lá ele conheceria Mileva Marić, a única mulher dentre os estudantes de matemática e física. O romance entre os dois logo floresceu e ela teria influência importante em suas futuras ideias científicas.

Einstein formou-se em 1900, mas passou dois anos procurando trabalho, até finalmente conseguir uma vaga no escritório de patentes de Berna, como examinador-assistente. Trabalhando lá, em meio à papelada, encontrou tempo para desenvolver algumas de suas ideias mais geniais. Einstein rotineiramente usava o que ele chamou de gedankenexperimenten – “experimentos mentais”, em alemão. Eram testes que na realidade não teriam como ser executados, mas podiam acontecer dentro da mente, se o imaginador tivesse um sentido de abstração suficientemente aguçado.

Em 1905, com apenas 26 anos, Einstein teria seu grande surto criativo, com uma série de artigos científicos que confirmariam a existência dos átomos (nosso assunto do capítulo 1), explicariam o efeito fotoelétrico com base em uma descrição quântica da luz (iniciando assim uma revolução científica de primeira grandeza, da qual falaremos no capítulo 2), formulariam a teoria da relatividade restrita (redefinindo espaço e tempo, como veremos no capítulo 3) e descreveriam a equação mais famosa da ciência: E=mc2 (em que energia e matéria se tornam faces da mesma moeda, como veremos no capítulo 4).

Tão incríveis e frenéticas foram essas realizações que 1905 ficou conhecido como o annus mirabilis – ano miraculoso – da física. Havia, contudo, muito mais a ser feito. O físico alemão sabia que a sua primeira versão da relatividade estava incompleta e precisava ser ainda desenvolvida, de modo a ser generalizada para todas as circunstâncias possíveis. Albert passou boa parte da década seguinte buscando essa resposta.

Em 1909, Einstein se tornou professor da Universidade de Zurique, e, em 1914, retornou à Alemanha, onde se tornaria diretor do Instituto Kaiser Wilhelm para Física e professor da Universidade Humboldt de Berlim. Foi lá que o físico concluiu a teoria da relatividade geral – sua obra-prima científica. Publicada em 1916, é ela que permite a Einstein suplantar Isaac Newton, ao criar uma nova e mais sofisticada teoria da gravitação – assunto que abordaremos no capítulo 5.

Em seguida, no capítulo 6, exploraremos algumas das consequências tecnológicas das ideias de Einstein – e elas vão mais longe do que se costuma pensar.

Daí em diante libertaremos todo o poder exploratório da relatividade, que nos permite compreender a origem e a evolução do Universo (capítulo 7), seu potencial destino (capítulo 8), a bizarra natureza dos buracos negros (capítulo 9), os fenômenos das lentes gravitacionais (capítulo 10) e o fato de que o próprio tecido do espaço-tempo pode ser chacoalhado pela gravidade, nas agora famosas e recentemente confirmadas ondas gravitacionais. (capítulo 11).

Também é verdade que os escritores de ficção científica devem tanto a Einstein quanto os próprios físicos, pois a relatividade geral permite, ao menos em teoria, coisas realmente incríveis, a começar por viagens no tempo (capítulo 13).

Mais adiante, explicamos os aspectos mais surpreendentes da mecânica quântica explorados por Einstein, como a previsão de que haveria um novo estado da matéria a temperaturas muito baixas, o condensado de Bose-Einstein (capítulo 14), e a de que partículas poderiam de alguma forma se comunicar instantaneamente à distância, no fenômeno conhecido como emaranhamento (capítulo 15) – algo que parecia loucura completa até ser demonstrado experimentalmente. E hoje é graças a isso que pesquisadores no mundo inteiro realizam testes de teletransporte quântico.

Por fim, terminamos, no capítulo 16, onde Einstein também parou, com uma busca incessante de três décadas por uma teoria capaz de costurar a relatividade e a mecânica quântica. A maior parte desse esforço se deu nos Estados Unidos, onde Einstein se exilou em 1933, depois que Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha. O físico tornou-se pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, onde permaneceria até sua morte, em 18 de abril de 1955. E até hoje os físicos seguem se debatendo para tentar realizar o sonho dele e construir essa “teoria final”, que potencialmente explicaria de forma segura o que levou ao surgimento do Universo como o conhecemos hoje e o que existe no interior dos buracos negros.

A premissa deste livro não é retratar detalhadamente a vida de Einstein – e por isso mesmo aproveitei aqui para contar algo de sua biografia –, mas sim os trabalhos científicos dele e as enormes consequências que eles tiveram, para a física e para o mundo.

Com esse objetivo, lancei mão tanto quanto pude de trechos dos próprios artigos científicos de Einstein. Minha esperança é não só ajudar a quebra o paradigma de que (como lendariamente teria dito Chaplin) ninguém consegue entendê-lo, como também mostrar que, mesmo diante de questões complexas e escrevendo para um público especializado, ele era capaz de expor seu pensamento com profunda e notável clareza.

Outro mito que espero ver quebrado é aquele que retrata o físico alemão como uma espécie de guru infalível da ciência. A parte do “guru” já se desmancha quando entendemos o contexto das realizações de Einstein, e vemos o quanto ele agia e reagia ao que outros cientistas na época estavam fazendo. Diferentemente da imagem popular que se faz dele, não se tratava de um messias científico pregando no alto de uma montanha; muito pelo contrário, era um teórico com uma incrível capacidade de abstração que digladiava com problemas que estavam na pauta do dia dos cientistas de sua época – e nem sempre ele estava do lado certo. Cai por terra também, portanto, a aura de “infalível”.

Einstein era muito bom justamente porque não tinha medo de errar. Se um cientista tem medo de errar, ele jamais tem ideias verdadeiramente revolucionárias. Fazer mais do mesmo é seguro, mas também não induz progresso. E uma das coisas mais incríveis do trabalho do físico alemão ao longo de suas fecundas décadas de pesquisa é que muitos de seus “erros” produziram resultados tão importantes quanto os seus acertos.

Einstein muitas vezes esteve certo. Em outras esteve errado. Em algumas errou acertando. E noutras acertou errando – como vamos entender ao longo deste livro. O ponto, porém, é que ele nunca perdeu de vista seu objetivo maior: entender a natureza tal como ela é. E nisso ele possivelmente foi mais longe que todos que já pisaram neste planeta.

Nas páginas a seguir, seguiremos seus passos.

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Comentários

  1. Salvador, parabéns pelo certamente brilhante livro de divulgação cientifica. Ainda não o li, mais gostaria de um senão sobre a introdução descrita acima: Einstein foi sem dúvida um dos pais da mecânica quântica, juntamente com Planck e outros de sua época, porem não aceitava algumas estranhezas dessa teoria e uma delas era o emaranhamento quântico, ao qual chamava de “fantasmagórica ação à distância”. Existe até um paradoxo elaborado por ele e mais dois companheiros que concluía a mecânica quântica como (não errada, mas) incompleta.

    1. Tem um capítulo inteiro no livro falando de emaranhamento quântico, ideia que Einstein desenvolveu (junto com Rosen e Podolsky) justamente tentando provar que a mecânica quântica era incompleta. Não entendo onde as críticas de Einstein à mecânica quântica conflitem com o que está escrito na introdução.

      1. Quando você diz: “explicamos os aspectos mais surpreendentes da mecânica quântica explorados por Einstein, como… e a de que partículas poderiam de alguma forma se comunicar instantaneamente à distância, no fenômeno conhecido como emaranhamento”. Dá a entender que ele explorou o fenômeno, quando na realidade ele simplesmente o refutou (não o engoliu…) fazendo o paradoxo EPR – Einstein/Podolsky/Rosen.

        1. Ele explorou. Descreveu o fenômeno pela primeira vez e o considerou inconsistente com o que chamaríamos de realidade. O choque veio décadas depois, quando experimentos provaram que o emaranhamento era real. A realidade era mais complicada do que Einstein supunha. Ou seja, o apontamento dele não era um paradoxo realmente; era uma pista da verdadeira natureza da realidade.

  2. Não tem versão e-book (ao menos na Amazon), bem que deveria, assim compraria já, mas enfim, vale a busca nas livrarias.

  3. Salva, procurei em o livro em todas as livrarias e bancas que passei pela última semana em Curitiba. Não encontrei.
    Eis que hoje, sábado, estou indo escalar com um amigo também leitor assíduo do MS e estávamos falando sobre o livro é tal. Paramos em um posto de gasolina para tomar café antes de chegar no setor de escalada aqui em Piraí do Sul – PR. Ao que olho para a prateleira r adivinha? Tá lá a gravura do Einstein!
    Show!
    Vamos ter o que falar durante o climb!
    Abraço!

    1. Opa, duas escaladas, uma pelo esporte e outra pela busca ao livro! 🙂
      Abraço e boa leitura!

  4. Nossa, mais um livro sobre o Einstein…
    Será que precisamos disso?

    SIM!

    Einstein é o primeiro nome que surge quando se pensa na imagem de um cientista – e, mais ainda, ele está no inconsciente coletivo como o ícone do cientista moderno, arrojado, meio maluco mas desligado de uma “tradição acadêmica” mais dura e hermética. Imagem que foi sendo construída ao longo do tempo, recheada de eventos verdadeiros e inventados.

    Mas o que mais me impressiona é o fato de que apesar de ser reconhecido como essa figura moderna, sua obra mais importante tem MAIS DE UM SÉCULO!

    E, mesmo assim, suas teorias aparecem na atualidade em um Interestelar (claro, com aquela boa e velha liberdade hollywoodiana), deixando a maior parte da platéia impressionada, confusa e desconfiada. Um século depois. Pra mim isso é tão incrível como seria se uma criança de hoje se maravilhasse com um rádio de pilha.

    Vou comprar e ler seu livro com muita expectativa e certamente com muito prazer, Salvador!

  5. Salvador, eu não te conhecia, mas depois de ler esse seu novo livro sobre as teorias de Eisntein já fã do seu trabalho. Devorei o livro! Vc explica de maneira clara a complexidade da ciencia cosmologica. Parabéns e se tiver a noite de autógrafos eu vou lá….

  6. Vou comprar, porque você tem um dom incrível de apresentar coisas complicadas de uma maneira fácil de entender. Além da inteligência privilegiada e bom humor.

    Mas fico me perguntando como Einstein conseguiu chegar a estas conclusões do “tecido” espaço-tempo e seu absolutismo. Será que se ele não tivesse existido, alguém teria chegado às mesmas conclusões até os tempos atuais?

    1. Enio, acho que teríamos chegado às mesmas conclusões sem Einstein. Mas levaria mais tempo. E não seria o mesmo cara a chegar a tantas conclusões. 🙂

  7. O livro fala pouco do Einstein e Esno ba talento em cima de suas teorias,e olha que estudo Einstein desde que nasci e lendo esse livro descobri que ainda falta muito a saber.
    Uma obra de linguagem fácil e de riquezas de detalhes que nunca vi,Salvador Nogueira simplesmente perfeito seu livro,Parabéns

  8. Parabéns por outro Livro, Salvador.
    Consegui o meu hoje! Banca de Jornal na Vila Mariana.
    Permita-me uma consideração e respeito.
    Pelo seu grande conhecimento na área da Física, nunca pensou em fazer um Mestrado ou Doutorado nesta área, aqui ou no exterior!
    Excelente que é formado em Jornalismo. Veja sua facilidade em escrever e comunicar. Não pare nunca. That’s a gift.
    Mas, com seu conhecimento atual, com a facilidade com que escreve a respeito, não seria uma atitude simples, natural e pessoal se por a este desafio, também!
    Tudo está ao alcance de cada um. Sucesso á vista.
    Abraço

    1. Eu já pensei em buscar formação profissional em física e/ou astronomia, mas me falta tempo, e não posso abdicar das atividades que sustentam minha família por aquelas que seriam praticamente diletantismo. Abraço!

      1. Muito bom o livro, Salvador. A maneira como facilita o entendimento é destaque! Parabéns.
        Em relação a formação profissional, nada de diletantismo, deveria fazer e pronto.
        Quando ver, terminou!

        1. Hehehe, Raf, entendo. Mas eu trabalho para muitos lugares além da Folha. Realmente me falta tempo.

  9. Infelizmente, deve ser mais uma das suas publicações pela Abril/Superinteressante que NÃO deverá aparecer aqui por Porto Alegre. Desde o lançamento de “25 Gênios …”, fiquei semanas em uma verdadeira peregrinação por bancas de revistas, livrarias, Saraiva, Cameron, etc, até que desisti das buscas uns 3 meses depois. Fiquei sem ler. Mas, parabéns por mais essa obra! Abraço!

  10. Salva, PARABENS, PELO TEU LIVRO!
    Enbora agora ainda fique mais complicado descordar afim de desparadigmar assuntos Enstenianos.
    independente das divergencias para mim voce esta um excelente profissional.

  11. Para colaborar pro diagnóstico de vendas…
    Comprei um exemplar numa banca na Av. Ipiranga, região central de SP, e o jornaleiro realmente disse que era o último. Falamos no assunto porque quando pedi pelo livro ele logo sabia qual era e isso me levou a perguntar se estava vendendo bem. Não me disse quantos recebeu, mas falou que haviam chegado há pouco tempo e logo foram vendidos. Um abraço.

    1. Opa, tudo evidência anedótica, mas muito animador! Poxa, fico feliz que esteja tendo essa saída. 🙂

  12. Parabéns Salva!
    Já li o seu – ótimo – livro “Extraterrestres” e logo irei adquirir esse também!
    Será disponibilizado na Amazon, para Kindle?
    Agradeço imensamente a sua dedicação e carinho para com a divulgação científica! Abraços

  13. Sempre é bom ler sobre Einstein…acredito embora ainda não comprei e li…deve mencionar a experiencia de Eotvos original e as mais recentes como as de Princeton…Moscou e Munique que reforçam a equivalência entre massa gravitacional e inercial…pilares da física como a entendemos…valeu.

  14. Salvador, estou na Saraiva e não estão comercializando seu livro…droga de livrariazinha….

    1. 🙁
      Tem certeza? Não achou nem na seção de revistas? Costumam colocar os livros da Super perto da seção de revistas?

      1. A mocinha procurou pelo seu nome e título e somente encontrou outro de outra editora. Nada. Fui em algumas bancas na ZN e nada. Estou frustrado. Tem como comprar pela internet?

          1. Salva, então deve ter vendido tudo em alguns dias! Vou ter que aguardar sair outra leva? Vou continuar procurando amanhã… pô , gostei da introdução , era o que um leigo precisaria. Inclusive tinha pensado em presentear meu netinho.. ele é bem esperto. Vou a caça . Se souber na ZN um local dá um toque. Abs

          2. Não perca a esperança, deve ter muito livro aí ainda, apesar do entusiasmo dos meus queridos amigos aqui nos comentários! 🙂

          3. Nas estantes de jornais do estacionamento do supermercado Pão de Açúcar na Av. República do Líbano esquina com a Av. Ibirapuera, tinham três exemplares às 11h00min da manhã de hoje

          4. Aí estão eles! Hehehe
            É isso, a distribuição massiva da Abril funciona desse jeito. Em alguns lugares, vende muito bem, em outros, vende muito mal. Aí, depois de um tempo, eles recolhem todos e redistribuem, colocando mais onde vende mais, e não colocando onde não vende. E assim vai.

  15. Salva meu cordial boa noite. Faz um tempo, você ficou de postar aqui um resumo de como está o telescópio TESS, mas até agora não veio nada. Não era para ser lançado por estas épocas?

  16. Qual a utilididade de um livro que nada mais é que um CTRL-C e CTRL-V da vastissima literatura existente sobre o assunto? Qualquer um que disponha de internet, ou mesmo frequente uma biblioteca pública pode dispor dessas informações. O que precisamos é de mais criatividade na literatura

    1. Salvador, eu não sei se o que o cético disse faz sentido ou não, porque ainda não li teu livro. Mas só por tu teres aprovado o comentário, eu deixo registrado meu respeito e admiração pelo teu trabalho. Abraço.

    2. Se você escrevesse um e-mail para seus amigos, qual a “utilididade” de um e-mail que nada mais é que um CTRL-V e CTRL-C da “vastissima” comunicação existente sobre o assunto?

    3. Dizia Umberto Eco: “As mídias sociais deram o direito à fala a uma legião de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel”

    4. Bom, a vantagem de comprar o livro é que sempre gostei da escrita do Salvador e da sua capacidade de síntese. Ele se sai muito bem em explicar temas complexos e difíceis, de fato, ele consegue fazer a diferença e sabem muito bem como incutir conceitos científicos para um público leigo, sem prejudicar a ciência envolvida.

      Não sei se você é versado em física e cosmologia, com diploma em astronomia para parecer que o Salvador pretendeu algo a fazer algo banal. No entanto, não precisa ser ofensivo e desrespeitoso. Por favor, desafio a V. Sapiência a comprovar as suas alegações, demonstre aonde o Salvador teria plagiado outros autores ou então, cale-se!

      O Brasil carece tanto de bons divulgadores científicos, mas há sempre pessoas como você, com ódio no coração. Para você, faço minhas as palavras do Ministro Barroso ao ao Ministro Gilmar Mendes no plenário do STF, na semana passada: “Vossa Excelência deveria ouvir a última música do Chico Buarque: ‘A raiva é filha do medo e mãe da covardia’.”

      1. Parabéns pela paciência de responder. É tão odioso que nem achei que valia a pena.

  17. Menino, você produz, hein? Mais um livro! Tua mulher e filhos não reclamam da sua falta de tempo não? Rsrsrs (brincadeirinha… no final, nós leitores saímos ganhando!)

  18. Salva, tá vendendo online aonde? Na Amazon está indisponível e não achei na primeira googlada….

  19. Salva,
    Sábado 28/10/17 – 11horas e 30 minutos
    Livro esgotado nas grandes bancas de Moema!
    A Abril não distribuiu entre as pequenas bancas.

        1. Hmm, isso faz sentido. A distribuição é feita desse jeito mesmo. Bom, 10 pelo menos já foram então. Hehehe

  20. Parabéns Salva!
    Fico muito contente pelo lançamento e desejo muito sucesso!
    Aguardei por meses esse livro e hoje mesmo vou nas bancas ver se acho.
    Grato pelo empenho e dedicação. Seu trabalho é de grande valia, pois consegue sintetizar em poucas palavras e de forma clara conceitos complexos e de difícil entendimento.
    Parabéns mais uma vez pelo grande empenho e dedicação 🙂

      1. Salva! Consegui comprar seu livro na segunda-feira. Comprei numa banca.
        Foi legal, o jornaleiro estava abrindo um monte de pacotes de revistas e livros. Quando perguntei do seu livro, ele virou para mim com livro na mão e perguntou: – Esse?. Eu disse: – Sim!
        Ele riu e disse: – Acabei de tirar do pacote.
        Acho q ele nunca vendeu um livro tão rápido:)

        Esses dias foram corridos, só consegui ler os capítulos 1 e 2, nesse feriado eu termino rsrs
        Gostei bastante! Ah, finalmente entendi o que é um corpo negro. E olha q já tinha lido um monte de coisas a respeito, mas nunca uma explicação tão clara! Parabéns.
        Se começou assim, espero belas surpresas até o final.
        Abs!

        1. Esqueci de informar.
          A quem se interessar, comprei na banca do Vale Sul Shopping, em São José dos Campos.

        2. Poxa, fico feliz que a coisa esteja fluindo bem! E, sim, essa deve ter sido a venda mais rápida ever. Eu comprei o meu no dia em que chegou. Mas no instante em que chegou? 🙂

  21. Grande Salvador! E a sincronicidade foi impressionante, veja só: Há alguns meses atrás estava buscando entender a teoria da relatividade e os outros feitos de Einstein. Fui ao Coursera e fiz o curso com esse tema, em inglês, de uma universidade norte americana. Confesso que não terminei pq um tema desse em outra lingua complicou pra mim. Aí vem vc anunciar que tava pra lançar teu livro.
    Aquela estória antiga: não fui eu que escolhi o tema. O tema me escolheu. Kkkk
    Grato, Salvador. Continuo seguindo com entusiasmo tuas publicações (fisicas e digitais).
    Abs e tudo de bom pra vc

  22. Mais um livro para entrar na minha lista de aquisições! Já me falta tempo para ler os livros que já tenho e o Salvador “agravando” ainda mais a situação. hehe

    “O Capítulo 12: Mais rápido que a luz”, me lembrou um livro de nome semelhante, do físico teórico João Magueijo, o livro dele se chama “Mais Rápido que a Velocidade da Luz – A História de Uma Especulação Cientifica” ele fez um proposta interessante de que a velocidade da luz era maior, muito maior quando universo era jovem. Bom, ele é um físico teórico, logo, é esperado que ele cutuque algumas teorias.

    Ainda sim eu acredito que a velocidade da luz sempre foi a mesma, talvez foi o espaço-tempo que se expandiu naquela época não a luz em si. Mas não sei porque estou dizendo essas coisas hehehe, apenas adoro especular.

    A verdade é que gostaria que alguém fosse além de Einstein e chegasse a uma teoria que unificasse todos os ramos da física. Acredito que esse santo gral que os físicos tanto procuram seja o tema do capitulo 16 do seu livro.

    É, vou ler para saber! hehe

        1. “É como na escola, quando se está resolvendo um problema. Quando ele começa a dar uns números muito feios, você sabe que está errado…” kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      1. Um buraco negro é invisível porque a velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz. Pensando aqui com os meus botões, a luz para ter “escapado” da singularidade que originou o universo teria que ter uma velocidade muito maior ou talvez o próprio o próprio espaço-tempo, dando a origem a grande inflação…

        1. A luz não precisou escapar da singularidade. Ela ainda está dentro dela. A singularidade que inflou para virar o Universo. 🙂

          1. Eu encontrei essa diferenciação entre as singularidades de um buraco negro e do Bing Bang.

            O meu equivoco foi pensar nos mesmos termos de um buraco negro, apesar de se parecerem, não são a mesma coisa.

            “Is the Big Bang a Black Hole?
            The Big Bang is really nothing like a black hole. The Big Bang is a singularity extending through all space at a single instant, while a black hole is a singularity extending through all time at a single point.

            For more, see the sci.physics FAQ.”

            Finamente eu encontrei essa resposta que lança mais luz a questão. Além de ir na mesma linha da sua resposta, ela também corrige um erro de premissa da minha parte, pois não é correto pensar que o buraco negro teria uma velocidade de escape superior a velocidade da lu o buraco negro simplesmente não tem velocidade de escape.

            “Um buraco negro não tem velocidade de escapa superior à da luz. Ele, simplesmente, não tem velocidade de escape. Ponto final. O Big Bang não foi uma explosão. Explosões são caracterizadas por grades gradientes (diferenças) de pressão. O universo do modelo do Big Bang é e sempre foi homogêneo, logo, a pressão era a mesma em todos os pontos. Não há sentido em fazer analogias entre o Big Bang e uma explosão. Finalmente, a velocidade de escape é uma velocidade acima da qual uma massa escapa da ação da gravidade. Isto não ocorre no universo. Em particular, no universo fechado, as partículas, depois de um período de expansão, passam a um regime de contração, puxadas pelo campo gravitacional. E, no universo aberto, talvez o mais provável, o Big Bang não ocorreu num ponto, mas em todo o universo.”

            Resposta de: Gentil Correa – PhD (retired), Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina

            De fato, isso tudo condiz com a sua resposta.

          2. Tudo estava dentro do big-bang, inclusive o espaço e o tempo. O big-bang não explodiu espalhando tudo no espaço do universo, o espaço e o universo também estavam comprimidos na bolinha do big-bang, não é isso Salvador? Mas e o que havia fora do big-bang? Vai saber.

  23. Salvador, você falou que o livro vai estar nas bancas e nas livrarias, imagino que você esteja falando do livro físico.

    Haverá uma versão eletrônica também???

    Um abraço e parabéns

    1. Em algum momento sim. Mas a Abril costuma demorar alguns meses para lançar o digital, após o impresso.

        1. Ainda existe isso? Última vez que eu fiz xerox de um livro inteiro foi nos anos 80, um Real Book de um amigo, que era xerox do xerox do xerox do xerox…do xerox do xerox…

  24. Excelente! Iremos comprar!

    Afinal, já temos o “Universo Quântico” do Brian Cox (além do “Why does e=mc2?”) e agora teremos o livro do Brian Cox brasileiro: Salvador Nogueira!

    (Ou eles é que têm o Salvador Nogueira britânico, fica a critério!)

    Abraços!

  25. O blog poderia fazer um trabalho NEUTRO reunir os melhores argumentos pró e contra a teoria da Terra redonda e deixar cada um tirar suas próprias conclusão

    1. A única conclusão possível é que, se alguém acha que esse debate existe, essa pessoa é idiota.

    2. Terra “redonda” (esférica, na real) não é uma teoria. É um FATO estabelecido.

      Terra plana não é uma teoria. É uma DOUTRINA, que só idiotas defendem.

        1. não é debate, é um princípio de incêndio. Um adulto reduzir um fato cosmológico elementar
          a “teoria” é desinformação maldosa que sabota quem ainda está aprendendo sobre o mundo.

    3. Vamos lançar todos os terraplanistas para o espaço e deixa-los caindo em queda livre. Quem sabe algum sobra vivo para contar que mudou de ideia.

  26. Sem querer ser estraga-prazeres, mas ficou parecendo que tá chamando o leitor de burro, que não conseguiu entender Einstein ainda, algo do tipo “agora vai”, “pra entender de uma vez”.

    Parece-me que a intenção era que o ”de uma vez” significasse “em uma única tentativa”.

    Ou talvez a intenção tenha sido mesmo a ambigüidade – como meu professor de português dizia, só duas pessoas têm o direito de serem ambíguas, o literato e o publicitário.

    Neste caso, ficou um trocadalho do carilho.

    1. O título não é meu, é da Abril. Mas eu acho que o leitor precisaria ser muito sensível para se sentir chamado de burro por conta de um livro querer explicar Einstein “de uma vez”. Eu não ficaria ofendido ao comprar um livro para entender alguma coisa “de uma vez”.

      Por outro lado, a origem do título não remete ao sentido de “agora vai”. O livro na verdade é o primeiro do que será uma coleção, cuja proposta original era chamada “Numa sentada”. Era para ter sido “Einstein numa sentada”. (Acho que o próximo será “Freud”, mas não sou eu o autor, nem sei se há outros que vêm antes na fila.)

      Conforme fui escrevendo o livro, e ele foi ficando grande, achei o “Numa sentada” menos e menos apropriado. Quando entreguei o manuscrito à Abril, propus só “Einstein”. Lá, como era de se esperar, ele reverteu a “Einstein numa sentada” e terminou como “Einstein – Para entender de uma vez”, o que achei uma melhoria com relação ao “Numa sentada”. Mas não acho nenhum deles particularmente mais vendável, sensato ou apelativo.

      Eis aí a história do título, para quem gosta desse tipo de curiosidade.

      1. “Einstein ‘numa sentada’ ” iria incomodar outra classe de leitores sensíveis, se é que vocês me entendem.

      2. Bom, é melhor esse título do que alguns que eu tenho visto na Amazon:

        “relativity for dummies”
        “relativity for poets”
        “relativity for babies”…

        1. Eu não sou astrônomo. Sou jornalista. E escrevi um tantinho sobre Freud no meu livro anterior, “25 Grandes gênios da Humanidade”. Mas certamente nem perto da profundidade que tende a ter um livro dedicado exclusivamente a ele.

    1. Por enquanto, não teremos lançamento em lugar algum. Mas adoraria fazer um aí também! 🙂

  27. Boa tarde amigo Salvador. O dia hoje é para cumprimentá-lo e parabenizá-lo por mais este brilhante lançamento. Seu esforço de divulgação científica através de blog, livros e outros deve ficar registrado com uma ordem de comenda que alguém com poderes deve atribui-lo. Vamos lá aumentar nossa coleção física com este exemplar esperando um dia poder receber um autógrafo nele pessoalmente. Só o post do blog já entusiasma. Parabéns. Vida longa, paz e prosperidade .

  28. Em primeiro lugar, parabenizo o autor pela iniciativa dessa obra, embora existam outros personagens importantes da Ciência (e não tão conhecidos do público) que mereceriam uma publicação dessa natureza.

    Por outro lado, dizer que o efeito fotoelétrico é “…algo mais TRIVIAL, e menos sujeito a controvérsias do que a relatividade” revela um grande equívoco do autor.

    O artigo sobre o efeito fotoelétrico é uma das maiores obras já realizadas na Física. Na verdade, o artigo de Einstein sobre o assunto é mais geral e estabelece, pela primeira vez, a hipótese de que a luz era formada por partículas. Como aplicação dessa idéia – absolutamente original e arrojada – ele explica o efeito fotoelétrico com muita elegância. Na época em que o artigo de Einstein (sobre o efeito fotoelétrico) foi publicado, a luz era considerada uma onda por toda a comunidade científica e era um fato consolidado por inúmeros experimentos. Esse artigo mostrou que a luz tinha uma natureza corpuscular. Foi uma obra de enorme impacto e ABSOLUTAMENTE NÃO TRIVIAL!

    1. Você é muito, mas muito, chato. Impressionante. Você está me julgando pelo meu tratamento do trabalho do efeito fotoelétrico sem ler o que eu escrevi sobre ele, tentando tirar conclusões a partir da introdução. Típico.

      Digo que é “mais trivial” porque resultou da aplicação de um conceito criado por outro físico e já então amplamente conhecido, e não um conceito que Einstein teve de criar ele mesmo. Um dos sentidos de “trivial”, segundo o bom e velho Houaiss, é “que é muito usado, repetido”. O conceito de quantum já estava sendo bastante usado desde 1900 para calcular o espectro térmico de objetos. Einstein meramente aplicou o quantum a um novo problema — a natureza da luz. A solução que ele adotou para o efeito fotoelétrico, portanto, era sim mais trivial que seu desenvolvimento da relatividade. E também “menos sujeito a controvérsias”, pelo fato óbvio de que podia ser verificado experimentalmente de imediato, algo que a relatividade não podia.

      Ainda assim, para que não se minimize a importância desse trabalho sobre o efeito fotoelétrico, a despeito de ser mais trivial e menos sujeito a controvérsias, digo em seguida: “Não subestime o tamanho dessa realização, contudo: ela foi o primeiro grande trabalho baseado na física quântica, que produziria uma revolução tão grande quanto a relatividade – senão maior.”

      Então, che cazzo, onde está o erro? Qual é a sua dificuldade para entender a língua portuguesa e interpretar o texto corretamente? Ou seria um viés contra o autor?

      Essas coisas me deixam puto da vida. Tenho o cuidado de submeter o livro à leitura de quatro físicos antes de publicar, e aí, depois de publicado, vem o Apolinário Messias no blog querer depreciar, com argumentos sem fundamento, baseado na leitura da introdução.

      Fico triste por você, meu caro, por sua pobreza de espírito.

        1. Não é uma questão de opinião. O trabalho de Einstein com o efeito fotoelétrico era mais trivial e menos controverso que os trabalhos da relatividade. Ponto, parágrafo.

          E é sim pobreza de espírito, posto que a crítica em questão tem por único objetivo agredir o autor, e não realmente fazer uma correção ao texto. O próprio texto, no mesmo parágrafo, enfatiza a importância do trabalho de Einstein sobre o efeito fotoelétrico, colocando-o como quiçá mais revolucionário que a relatividade. Qualquer leitor intelectualmente honesto veria que com “trivial” e “menos controverso” eu não estava dizendo “menos importante” ou “menor”, e tentaria entender o que eu disse pelo significado real das palavras, e não pelo que ele gostaria que elas significassem.

          Mas não Popô. A gente sabe como o Popô historicamente gosta de vir aqui cagar na cabeça do blogueiro. Mas o blogueiro tem de ter paciência infinita. Certo.

          1. Lamento que a minha participação no seu blog seja considerada por você como uma intenção de desqualificar o seu trabalho. Saiba que não é o caso. Eu jamais tive essa intenção. Minha admiração pelos assuntos e pela natureza do seu blog são os fatores que me levam a passar por aqui com alguma frequência.

            Naturalmente, eu devo confessar que aproveito a ocasião para partilhar algumas de minhas convicções: a importância dos filósofos medievais, a natureza divina da vida…etc…

        2. O cara faz um port “m.” destes e depois volta com um “Lamento que a minha participação no seu blog seja considerada por você como uma intenção de desqualificar o seu trabalho…”. Até eu que não tenho nada com a historia fico p. da vida com gente assim.

        3. “Tijolada”, discordar é diferente de distorcer. O Apolinário distorceu o sentido do texto, para induzir o leitor a uma compreensão do artigo diferente do sentido proposto pelo Salvador.

          A frase final do Apolinário inclusive revela um desconhecimento do significado da palavra ‘trivial’, quando ele tenta insinuar que algo por ser trivial não causa impacto ou é menos relevante. “Foi uma obra de enorme impacto e ABSOLUTAMENTE NÃO TRIVIAL!”.

          ( Trivial = comum. Não sei de onde ele tirou a ideia de que algo ou conhecimento comum não pode dar origem a uma ‘obra de enorme impacto’)

          Se ele intencionalmente induziu uma semântica incorreta para criticar o autor, vejo muita pobreza de espírito também. Se não, ele foi apenas ignorante.

          1. Significado(s) de Trivial:

            Comum; que se tornou conhecido pela maioria das pessoas.
            Ordinário; que não possui ou demonstra caraterísticas extraordinárias. 😛
            Batido; excessivamente usado: mude esse argumento trivial.

            Volte para as salas de aula do ensino fundamental (se é que alguma vez já esteve nelas).

          2. O ponto é que o texto a ser interpretado era meu, não seu. Então conta o meu uso, não o seu. E dava para distinguir entre os sentidos se você tivesse tido mais boa vontade de ler o parágrafo inteiro antes de querer apontar um suposto *erro*. 😉

          3. Apolinário, foi justamente na sala de aula que aprendi o que é semântica, coisa que pelo visto você desconhece. Semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto.

            Seguindo seu próprio raciocínio:
            Seu eu lhe mandar chupar uma manga, talvez você enfie um pedaço de pano na boca, porém o mais provável é que você vá pastar junto com os burros na roça. Afinal, tudo isso é manga para você.

      1. Bem, se você não é capaz de aceitar uma crítica, então não deveria publicar nada e muito menos responder aos comentários que não lhe agradam! Veja que eu comecei o meu comentário parabenizando o autor e, em seguida, fiz uma correção – ao meu ver pertinente – a respeito de uma declaração que considerava (e que ainda considero) equivocada. Não depreciei o trabalho – e nem poderia porque ainda não o li. A sua reação é que foi de uma pobreza de espírito monumental. Chutou o pau da barraca e saiu com agressões gratuitas (sinal de que eu devo ter acertado em minha crítica).

        De qualquer forma, a verdade é que a hipótese dos quanta de luz foi estabelecida nesse artigo que o próprio Planck considerou “temerário” dada a sua originalidade. Portanto, chama-lo de “trivial”, ainda que seja no sentido que você diz que empregou (o que é duvidoso), é um equívoco.

        Tome uma maracugina para se acalmar, parece que você está sob muita tensão…

        1. Eu sou capaz de aceitar uma crítica. Mas aprecio que os críticos LEIAM o livro antes de criticar. Você não leu o livro. E resolveu criticar apenas um trecho da introdução que, como provo por A + B na resposta, está absolutamente correto e, diferentemente do que você faz parecer, em nada desmerece o trabalho de Einstein com o efeito fotoelétrico.

          (E não empreguei um sentido duvidoso para a palavra “trivial”. Está dicionarizado. É só procurar, se você não sabe o significado. Olhe o dicionário antes de me criticar, que tal?)

          1. Maracugina em comprimido ou líquida é indicada no tratamento de estados de nervosismo, estresse e excitação, problemas do sono e no tratamento da ansiedade e nervosismo com palpitações cardíacas.

            Adultos e crianças com mais de 12 anos: a dose recomendada varia de 1 a 2 comprimidos, administrados 3 vezes por dia, de preferência após as refeições.

    2. Popô, você deveria parar de fazer isso. Até aqui na igreja o pessoal não está te tolerando mais. In off tem até gente pedindo para você ser excomungado. Estou avisando como amigo. Como tenho te dito, procura um psiquiatra bom para fazer um tratamento.

      1. Ichi! Vai que o Velho Barbudo fica nervoso com ele e manda as ursas. Ou tira dele a cadeira cativa que ele (tem certeza que) tem lá em cima.

        Ou lá embaixo, pois só em terra plana, tem “lá em cima”…

    3. “…explica o efeito fotoelétrico com muita elegância…” a coisa está ficando boa, sim está.
      Mais comentários elegantes, Apolinário, por favor 🙂

  29. Comprei o livro “Sete Breves Lições De Física”, da Folha, e, de certa forma, foi uma leitura que me agradou, haja vista eu ser um leigo que passou a se interessar por alguns assuntos interessantes da física (como as ondas gravitacionais).

    Com certeza, Salvador, ao considerar a sua forma de escrever aqui no seu blog e na coluna da Folha, irei comprar o seu livro e tentar entender um pouco mais sobre assuntos complicadíssimos.

    Desejo (mais) sucesso na sua empreitada de divulgação cientifica, que sempre trata com especial atenção aqueles que gostam do assunto, mas não entendem lhufas do que os catedráticos dizem.

  30. Vou adquirir esse livro amanhã na banca. Aliás, já teve noite de autógrafo na livraria Cultura?

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