Chuva de meteoros Perseidas atinge seu auge na madrugada de sexta (13)!
A madrugada da próxima sexta-feira (13) marca o auge da clássica chuva de meteoros anual Perseidas, uma das mais famosas e intensas. O nome se refere à constelação de Perseu, de onde costumam emanar as populares estrelas cadentes nessa época do ano. E tudo não passa de farelo da cometa, mais especificamente do Swift-Tuttle, astro que passa pelas redondezas do Sol a cada 133 anos. Embora ele não esteja por perto no momento, sobra um rastro de poeira de sua última passagem. Quando a Terra atravessa a órbita dele, esses grãozinhos encontram nossa atmosfera e queimam, produzindo o espetáculo visual.
Com seu radiante (local de onde parecem partir os meteoros, se você traçar uma linha no sentido contrário a seu movimento) na constelação boreal de Perseu, o fenômeno é tão mais intenso quanto mais ao norte se está, mas pelas bandas do Sul também será possível vê-lo. No Brasil, quanto mais para cima no mapa, melhor. Assim, as regiões Norte e Nordeste têm melhores condições do que as do Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Apesar dessas variações, ninguém deve se desanimar, não. Com um pouco de paciência, todo mundo pode colecionar um punhado de estrelas cadentes.
A sugestão básica, dada pelo astrônomo Gabriel Rodrigues Hickel, da Unifei (Universidade Federal de Itajubá), é procurar um lugar com boa visibilidade do céu — quanto mais visão da abóbada celeste, melhor — e se deitar. O período entre 3h da manhã e o nascer do Sol é o ideal. “Não há região específica do céu a olhar”, diz Hickel. “O ideal é procurar um lugar escuro, longe da poluição luminosa das grandes cidades, com o horizonte livre (sem edificações, árvores ou morros próximos) e deitar-se em uma cadeira de praia, de modo a ver o máximo de céu possível.”
O melhor período para observar, do Brasil, é entre as 3h e as 6h. E a boa notícia é que neste ano a Lua, num fino crescente, não oferece risco de ofuscar as observações com seu brilho. Bons céus!
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