Nasa fracassa na busca do “Planeta X”

Salvador Nogueira
Satélite de infravermelho Wise fracassou na busca por um novo planeta ao redor do Sol
Satélite de infravermelho Wise não conseguiu encontrar um novo planeta ao redor do Sol

A mais completa busca por objetos nas redondezas do Sistema Solar foi concluída. Agora está confirmado que o Sol não tem um planeta gigante desconhecido ou uma estrela companheira orbitando ao redor dele na periferia do sistema. Nossa estrela-mãe definitivamente é solitária, e a contagem de planetas solares não deve mesmo passar de oito.

O estudo foi realizado por Kevin Luhman, da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com dados do satélite Wise, da Nasa. Essa espaçonave operou em órbita entre 2010 e 2011, fazendo duas varreduras completas do céu, com um espaço de seis meses entre as duas. Buscando detecções no infravermelho, a sonda era especialmente sensível a objetos menos brilhantes — como seria o caso de um planeta ou de uma estrela modesta na periferia do Sistema Solar.

Para que se tenha uma ideia da grandiosidade do esforço, o Wise catalogou mais de 750 milhões de objetos, de simples asteroides a galáxias distantes. Em novembro do ano passado, a Nasa liberou os dados brutos das duas varreduras para uso público, o que permitiu aos astrônomos não envolvidos com o projeto compará-las e identificar objetos próximos.

A ideia é que, quanto maior o movimento de um objeto de uma imagem para outra (com seis meses de separação), mais próximo de nós ele estaria. (Uma das descobertas mais interessantes feitas por Luhman com dados do Wise através desse método já havia sido mencionada anteriormente pelo Mensageiro Sideral — uma dupla de anãs marrons a meros 6,5 anos-luz de distância. Para saber mais sobre essas estrelas “abortadas”, clique aqui.)

A dupla de anãs marrons Luhman 16 está a 6,5 anos-luz do Sol
A dupla de anãs marrons Luhman 16 está a 6,5 anos-luz do Sol. Essas existem mesmo.

Comparando as duas varreduras, o pesquisador saiu em busca do famoso “Planeta X” — velho apelido dado a um objeto de porte planetário que pudesse se esconder nas profundezas do Sistema Solar. Voltou de mãos vazias.

BUSCA HISTÓRICA

A noção de que um planeta gigante além de Netuno pudesse existir é mais velha que andar para a frente. Um de seus maiores proponentes foi Percival Lowell, o rico astrônomo americano que cismou com os (hoje sabemos) fictícios “canais de Marte”. No início do século 20, ele também instigou em seu observatório particular, no Arizona, a busca pelo “Planeta X”. Lá, em 1930, Clyde Tombaugh encontrou Plutão, que todos de início pensaram ser o tal “X”. Acabou que ele era pequeno demais para ser o objeto procurado. E hoje sabemos que Plutão nem planeta é, sendo parte de um cinturão de objetos além da órbita netuniana.

A busca, entretanto, não cessou, e acabou acirrada por hipóteses que procuravam explicar uma estranha periodicidade observada no histórico de crateras da Terra e da Lua. Nas últimas duas décadas, surgiram ideias como a de Nêmesis (uma possível anã vermelha numa órbita lenta e distante ao redor do Sol, periodicamente atirando cometas na direção do interior do Sistema Solar) e de Tyche (uma proposta similar, mas envolvendo um planeta gigante ou uma anã marrom no lugar de uma anã vermelha).

Com a análise dos dados do Wise feita por Luhman, essas hipóteses foram afastadas de forma definitiva, para a tristeza de seus entusiastas. Agora é certo que não há objeto maior que Saturno a uma distância de até 10 mil unidades astronômicas do Sol (1 UA é a distância média da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros). Se formos procurar algo maior do que Júpiter, podemos estender esse raio a até 26 mil UA. Para que se tenha uma ideia da enormidade que isso significa, Plutão está a modestas 40 unidades astronômicas do Sol. (Um ano-luz, para quem ficou curioso, equivale a cerca de 63 mil UA.)

“O Sistema Solar exterior provavelmente não contém um planeta gigante gasoso grande ou uma pequena estrela companheira”, afirma Luhman.

Seu trabalho, publicado no periódico “Astrophysical Journal”, também ajuda a descartar lendas urbanas pseudocientíficas, como a história do “Segundo Sol” ou a do famoso (ou seria infame?) planeta Nibiru (que o Mensageiro Sideral mesmo já havia colocado para dormir em outra ocasião).

Ao que tudo indica, podemos passar a régua no Sistema Solar: uma estrela anã amarela, oito planetas, dois cinturões (o de asteroides entre Marte e Júpiter e o de Kuiper, além de Netuno) e uma nuvem de detritos (a chamada nuvem de Oort, localizada a cerca de 1 ano-luz de distância).

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Comentários

  1. A nossa tecnologia é atrasada, nós ainda não temos tecnologia sufiente para detectar o tal planeta X, ele está invisível a nossa observação, e não somos os únicos seres viventes neste espaço todo, e ainda existem outras dimensões que não alcançamos, somos um nada diante deste universo todo.

  2. ** Olá pessoal; acham que sabem tudo né, então expliquem estas movimentações de “ovinis” em volta do sol!!! o “geraldo” e demais “sabichões de plantão” criticam sem nada a dizer achando que o “ser humano” é tudo de mais importante nesta imensidão do universo! sabe nada inocente!! somos insignificantes perante a criação no universo. abraço gaúcho do sul.

    http://evoluindo-sempre.blogspot.com.br/2010/02/ovnis-do-tamanho-da-terra-em-volta-do.html

  3. Lendo tudo que todos comentaram, fico imaginando o quê o mais “inteligente ser humano da ciência mundial” Albert Einstein diria de tudo isto; porquê ele mesmo sempre definiu que “nada é definitivo na natureza e nas descobertas científicas” sempre deixando uma brecha pro mais tarde a ser descoberto e assim vai; ele mesmo falou assim sobre ciência e religião: A Ciência sem religião é manca e a religião sem a ciência é cega !! então meus colegas poem a “viola no saco” porquê este sim ” Sabia muito”!!!!!! o resto é o resto…. abraço Gaúcho do Sul

    1. Nada é definitivo em ciência. Mas difícil uma estrela como Nêmesis ter escapado. De toda forma, isso é somente o estado da arte. Verdades absolutas não são o produto da ciência. 😉

  4. Sempre acompanho seus textos, Salvador, parabéns por mais um muito bem elaborado… Quando veremos (se é que já não há) algum texto sobre quarks? Eu vejo átomos, partículas, quarks e tudo mais, como a mini, mini, miniatura do que acontece em grande escala no universo.. Seria eu um total idiota?

  5. Quanta ingenuidade de vocês!! então porquê dentro do South Pole Telescope na Antártica Inóspita foi criado pelos funcionários internos, pesquisadores, astrônomos um Logotipo com o desenho do planeta Nibiru e um extra terrestre escorado nele e estes logo estão “colados” em quanze todos os setores nas divisórias e vidros indicando que este é o principal objetivo deste Observatório?? busquem no google o ambiente externo do STP e “pasmen” ingênuos de plantão!!!! abraço gaúcho do sul.

    1. Renan, não há um objeto celeste que seja visível somente do polo Sul…

  6. Eu noto a grande manipulação dos que se auto intitulam os donos da verdade absoluta, dizendo: Que o povão não é nada,alem de amebas, eles nos chamam é de gado!!! Eu fiz as minhas descobertas e registrei em relatos no FACE,e convido a outros a tirar suas dúvidas, pois o que registrei, tem haver com O Planeta X, e esta ao seu dispor,AQUI, ou de quem quiser, VER….

  7. Desculpem, isso está mal explicado. À medida que a Nasa revela ter saído à procura do Planeta X, ela torna oficial algo que, antes, era tratado como boato de Internet. Ou será que a agência espacial mais poderosa do planeta ia gastar seu tempo e seus dólares para procurar algo com base em simples crendices populares? Fico feliz se for por isso, estão preocupados em nos manter informados sobre suas descobertas paradoxais. Vamos lá, estou esperando explicações.

    1. A hipótese do “planeta X”, assim como Nêmesis e Tyche, é científica. Nibiru, segundo sol e outras coisas são pseudocientíficas. Qual a diferença entre eles? As primeiras tentam explicar observações. As segundas não tem base factual na ciência e vivem de crendices.

  8. Na verdade a NASA não estava procurando nenhum planeta e (ou) estrela mitológicas. A ideia era descobrir se havia algum outro corpo massivo que pudesse interagir com nosso sistema planetário. Nada foi encontrado.

  9. o título não foi feliz porque a busca continua, apenas não encontraram nada relevante ao que poderia ser o objeto ou objetos que possa ser responsável pela perturbação do campo ou dos campos de asteróides.

    ao que tenho visto eles ainda estão procurando, isso é devido aquela teoria da extinção em massa que acontece periodicamente ao longo de alguns milhões de anos, um objeto capaz de perturbar as órbitas dos asteróides é a aposta maior, por isso se falam em um planeta ou uma estrela anã marrom.

    mas não tem nada de planeta dos imbecís, ou melhor, zé biruta, porque tal objeto seria frio demais para abrigar vida e talvez grande demais para ser considerado um planeta. Uma possiblidade é de ser um gigante gasoso deslocado com órbita cada vez mais alongada.

    ao mesmo tempo eles têm encontrado um grande número de anãs marrons.

    o que pode estar acontecendo é que seja um planeta gasoso, como disse, mas não do tamanho de Jupiter, talvez do tamanho de netuno ou urano.

    não é nobiruta e sim uma grave e importante preocupação para desvendar a razão da periodicidade das extinções em massa do passado e se isso pode nos afetar num futuro próximo. Isso porque se existir tal objeto, não haverá santo que nos salve.

  10. Salvador Nogueira deixa de ser menino.
    Como era esperado, a NASA jamais confirmaria a existência do planeta que os sumérios chamavam de Nibiru; ao contrário, afirmaria que fez “varredura” e nada encontrou.
    Pega um telescópio ou uma filmadora com zoom e mira no nascer do sol com uma lente com filtro X-Ray.
    Faça o teste.
    Com certeza você deixará de dar crédito as informações de acobertamento da NASA.

    1. Roger, se houvesse algo na direção do Sol, o movimento da Terra em torno dele geraria uma gradual mudança de perspectiva, levando-o para mais longe, onde seria visto no céu noturno durante pelo menos parte do ano. Como isso não acontece, nem preciso perder meu espírito de menino, sempre curioso pelas coisas do céu. 😉

  11. TEM NADA A VER COM O ASSUNTO EM TELA, MAS TROUXE-O DAQUI DA FOLHA… ” O telescópio Hubble fotografou pela primeira vez um asteroide se desintegrando no espaço. O asteroide P/2013 R3 quebrou-se em 10 pequenos pedaços no cinturão de asteroides, entre as órbitas de Marte e Júpiter. O asteroide foi visto se desintegrando pela primeira vez como um objeto difuso de aparência incomum em 15 de setembro de 2013. Uma observação seguinte, em 1º de outubro, relevou três corpos se movendo juntos envoltos por uma camada de poeira com aproximadamente o diâmetro da Terra. Logo depois, com observações do Hubble foi possível distinguir 10 pedaços que parecem com cometas, com caudas de poeira. Os quatro maiores pedaços têm cerca de 400 metros de diâmetro, cerca de duas vezes o tamanho de um campo de futebol. Os fragmentos estão se separando a uma velocidade de 1,5 km/h e pesam cerca de 200 mil toneladas. Eventualmente, algum deles pode vir em direção à Terra Nasa/ESA/D. Jewitt (UCLA)”

  12. Caraca,

    Eu estava esperando um debate acirrado entre a ciência, a religião e os nibirutas sobre o tema acima, no entanto, até agora nada. Será que eles estão se municiando com os melhores argumentos? Aguardo “ansiosamente” este debate!

    Vamos lá galera, soltem a franga!

  13. Uma dúvida, dado que sou ignorante mas entusiasta do assunto: se um ano-luz equivale a 63 mil UA, e o limite de etecção do satélite é de 26 mil UA, como o estudo pode ter descartado um objeto do tamanho de Júpiter na Nuven de Oort, localizada a 1 ano-luz de distância? Isso não dá margem para alguém continuar defendendo a existência de planetas lá?

    1. Pode, Rodrigo. Note que o pesquisador diz que provavelmente não há mais nada. Isso porque não há modelo de formação planetária que coloque um planeta tão longe, nem detecção de um planeta tão longe de sua estrela em torno de outras estrelas. Mas em teoria seria possível ter um planeta joviano lá.

      1. Obrigado Salvador. Parece que vão poder continuar inventando coisas por mais um tempo… mas isso é parte da graça, né? Abs

        1. Bem, o dragão invisível de Sagan já prova que sempre há espaço para invenção! 🙂
          Abraço!

  14. Pois é, TETSUO, aquí tá quente mesmo. Neste sábado fui
    lá na Serra do Caraça, dar uma espiadinha no observatório
    da UFMG. Trava bem frio lá em cima. Acesse o site do
    CEntro de estudos Astronômicos de Minas Gerais – CEAMIG, é muito interessante
    Abraço

  15. Salvador o comentário a seguir é ou pode ser entendido apenas como um delírio de um mortal (pirando e) sofrendo os dias quentes em BH, mas se comparássemos o Sistema Solar a um átomo de qualquer número atômico, será que poderíamos entender o nosso sistema como estável nas relações de cargas (elétrons e prótons), no caso, o campo gravitacional envolvendo planetas, suas luas, todo o detrito e partículas nucleares que gravitam no entorno estariam em um balanço perfeito ou a gravidade do Sol ainda poderia capturar um corpo “livre” no espaço ou ainda possuir um planeta maior e além da órbita de Plutão? Não! Não estou falando de planeta X ou Nibiru.

    Ao ler sobre HR 5171 A (hoje no UOL), onde no par binário a estrela menor parece “tocar” a maior criando uma “aberração” cósmica, dá para “viajar na maionese” e imaginar o quê ainda não estaria por ser descoberto mesmo que, como você afirmou, possamos passar a régua no Sistema Solar como é conhecida.

    Não se irrite! Como disse no início é apenas um delírio de um mortal sofrendo os dias quentes em BH e sem condicionador de ar!

    1. Perdão em me intrometer,

      Não tá pirando não, tem sensatez nas suas dúvidas. Todos os sistemas solares, inclusive o nosso, evidente, apresentam uma estabilidade cinética devido a interação gravitacional entre os planetas e a estrela regente. O deslocamento no sistema de alguns asteroides e cometas não ameaçam essa estabilidade.

      Somente um corpo muito massivo proveniente do exterior teria energia suficiente para alterar essa estabilidade.

  16. Vou fugir um pouco do assunto, mas dando continuidade aos comentários presentes acrescento que muito, temos ainda por conhecer, mesmo com uma infinidade de “teorias conspiratórias” que aumentam a cada dia, vou lançar aqui uma “profecia”( nada haver com religião) A partir do ano de 2050,poderemos ter contatos e conhecimentos ainda inimagináveis para os dias de hoje, embora eu não estarei aqui para confirmar, pois já passei dos sessenta.

  17. Foi mal escolhido esse termo “fracassa”. Quem não está familiarizado com o assunto, pode entender muita coisa errada com isso.

  18. Enquanto não solucionarem o caso do avião desaparecido, leremos pela internet afora comentários de “abdução”. Sem exagero, já li vários. Não fico, então, admirado com o número elevado de pessoas que acreditavam no “Nibiru”.
    O Nibiru pode até sair da mente destas pessoas, mas algo novo vai preencher. As pseudociências e teorias conspiracionistas em geral mostram que o cenário tem sido desanimador. Nem mesmo a recente portentosa série “Cosmos” pode mudar este cenário. Só eu me sinto desanimado com esta situação?

  19. Como ignorante que me considero, acho que a em Ciência não existe última palavra. Isto é coisa para religiosos, para a Bíblia, não, definitivamente, para Ciência.

  20. Boa tarde Salvador.

    Novamente parabéns pela capacidade de explicar temas a leigos como eu.

    Tenho uma curiosidade que foge um pouco do seu tema. Quinta feira (13/03) se iniciará um documentário (ou algo que o valha ) na rede FOX com o titulo de “COSMOS” . como você já é tarimbado com informações e contos de fadas (Nibirutas que me desculpem) mas será que este programa vai ter um cunho técnico ou será outro Sereias do Discovery Channel?!!!!!

    1. Angelo, vi o primeiro episódio de Cosmos e vale muito a pena. É um sucessor digno da versão original. Pode assistir sem medo!

    2. Bacana isso. Moro na Alemanha, aqui passa em 3 emissoras diferentes programas relacionados a astronomia quase que diariamente. Também costumava assistir a palestras as sextas a noite na Universidade de Frankfurt, seguidas sempre de observações no Observatório no alto do prédio, saudades desse tempo. A melhor época era na primavera ou outono, quando a visibilidade era melhor, as temperaturas eram baixas a noite 5 a 10’C, e o frio parecia nos aproximar do Universo… Como a Universidade foi cercada pela cidade ao longo dos anos, as vezes os prédios dos bancos nos tiravam o vista nos melhores dias, mas assim mesmo deu pra ver muita coisa bacana. E vi Saturno pela segunda vez na minha vida, com anéis e tudo, a primeira vez foi no Brasil. Emocionante ver ao vivo.

      1. Lendo seu comentário me imaginei por alguns segundos deitado no topo de uma montanha olhando para o céu… Já volto, vou pedir demissão e volto daqui uns meses com as imagens!

  21. Salvador, gostaria de saber se em Marte existe oxigênio. Lembro-me que li em alguma revista especializada no tema de que existe em quantidade mínima. É possível criar oxigênio em Marte a ponto de sustentar uma nova civilização ?

    1. Oxigênio puro existe em quantidades-traço, insuficiente para qualquer aplicação. Contudo, há gelo de água e dióxido de carbono em Marte e ambos, quando devidamente processados, geram oxigênio puro e. Grandes quantidades. É o que viabilizaria a colonização do planeta vermelho.

  22. Salvador, li em algum lugar (perdoe-me por não lembrar a fonte) que perturbações na órbita Netuno indicariam a existem de um corpo de massa elevada. Procede ?
    Se sim, poderia ser um mini buraco negro, por exemplo ? Fiquem sem saber se o estudo fala em “maior que Saturno” em termos de massa ou volume…

    1. Essas supostas perturbações foram o que ensejou a busca pelo Planeta X. Hoje, contudo, sabemos que Netuno se comporta exatamente como deveria, e as tais perturbações não existiam. (O mesmo raciocínio certa feita levou astrônomos a pensarem que havia um planeta antes de Mercúrio, que também acabou não existindo.) sobre o estudo, é o volume que conta.

  23. Uma dúvida no último parágrafo: o Sol é uma estrela anã? Sempre achei que fosse uma estrela média…

    E um erro no último parágrafo: é “detritos” e não “destritos”.

    E, como sempre, um ótimo artigo, Salvador!

    1. Só para ficar mais claro – os astrônomos dividem as estrelas, grosso modo, em anãs, gigantes e supergigantes. As estrelas na fase “adulta”, quando a energia vem da reação nuclear transformando hidrogênio em hélio, são anãs. Mesmo que sejam bem maiores que o Sol e bem mais quentes, como nas anãs azuis. Quando evoluem aumentam de raio e passam a fase gigante, normalmente vermelhas. O Sol em mais uns 5 bilhões de anos será uma gigante vermelha. Dentro das anãs, o Sol tem uma tamanho, digamos, médio. Maior que as anãs vermelhas, menor que as anãs azuis.

        1. Claro. Dentro da classificação espectral, chamamos anãs todas as estrelas de classe V, independente da cor.

  24. Salvador, parabens por mais um interessante e informativo texto. Pergunta por curiosidade. Qual a distancia media de aglutinacao dos objetos nos cinturoes e nuvem de oort(se é que isso pode ser medido). Esses objetos atrapalhariam uma possivel/provavel missao de exploracao humana no futuro(longinquo eu sei) para fora do sistema solar? Sei que as distancias envolvidas e espaços vazios sao enormes mas sempre fico pensando nisso quando vejo filmes com naves viajando a velocidades superliminais(ou mesmo sub), sera que nao tem risco de bater em alguma coisa?

    1. Quando se viaja em altíssima velocidade, colidir até mesmo com um átomo é problema. Será preciso desenvolver campos magnéticos que escudem a nave. Mas objetos de grande porte estão suficientemente diluídos para oferecer pouco risco de colisão.

      1. Um laser na pontinha da nave pode funcionar como um limpa trilhos espacial! Maluco é pensar numa onda de choque do material interestelar com a nave em velocidades relativísticas!
        Alguma detecção desse tipo poderia revelar viajantes!
        Ha ha!

    2. Luiz, só complementando. A distância dos corpos celestes da hipotética nuvem de Ort pode chegar a milhares ou até milhões de km. O nome da região (nuvem) causa algumas confusões mesmo, e que essa distancia é muito pequena em termos galácticos, lembrando que ela estaria ao redor do sistema solar, uma área muito grande.

      Alguns cientistas dizem que o perigo real para o nosso planeta, seria quando a estrela Gliese 710 passar por essas bandas, ela mandaria uma chuva de cometas e asteróides para o sistema solar interior. Só que esse caótico evento vai demorar um pouquinho. 🙂

  25. Bom, já que gastaram tantos reurêos e recursos para procurar uma das “MORADAS” e certamente não acharão, é seria mais honroso dispor de todas essa parafernália para salvar a humanidade da AIDES, CANCER, LOUCURA, DROGAS, DA SOBERDA , DA MÁ DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA DO PLANETA, DA GANÂNCIA E, SOBRETUDO, DA CORRUPÇÃO DOS GOVERNOS NO MUNDO.

    1. José, faltou mencionar: da ignorância, da falta de educação… e outras “cositas” mais…

  26. Parabéns, Salvador ! Ótima notícia( eu percebí uma ponta
    De sarcasmo no título…) Mas apesar de todas evidências
    o imaginário popular não se dará por vencido. Os menos
    Avisados continuarão frequentando o seu blog com seus
    hilários comentários infantís. Já estou até gostando!…

    1. Ia dizer a mesma coisa!!! Mais um empreendimento “X” que vai por água abaixo…. Coitado do Eike 😉

  27. Vendo seus escritos e outros de cunho científico, vamos aprendendo o quanto às mídias são sensacionalistas e ávidas por lucro. Nem esperam uma conclusão e já saem repetindo as coisas igual um papagaio, quem já não viu nas TV pagas documentários como Nêmesis a irmã maligna do Sol, e por estas reportagens surgem as teorias da conspiração e dizem: Ah a Nasa esconde isso, ah a ida do homem a Lua é uma mentira e etc… .
    Hoje como as pessoas estão mais ávidas pelo lucro sem a devida pesquisa séria deveríamos nós como telespectadores selecionar melhor o que vemos e lemos.
    Parabéns pela matéria.

    1. Julio, se entendi bem, o endereço fornecido é para “insinuar” que o “nibireba” (qualquer nome parece apropriado para algo que não existe, certo…) possui tecnologia “Stealth”???

      Claro… é isso!!! E muito provavelmente compartilharam essa tecnologia com o governo americano, único detentor da aeronave atualmente…

      Confesso que não tinha pensado nessa possibilidade, quando relacionei argumentos num comentário acima…

      Claro como água!!!!!!!!!!!!!!

          1. Daqui há pouco dirão que os nibirutas, do planeta Nibiru, possuem tecnologia “Stealth”, o que permite torná-lo invisível aos telescópios, ao infra- vermelho, ao radar ou a qualquer outro tipo de detecção possível.

        1. Salvador,
          A atriz Jéssica Alba, do filme “Quarteto Fantástico”. Ela pode ter sofrido radiação do planeta Nibiru?

      1. Se o Wise fosse um Rádio-Telescópio, um planeta Stealth ficaria invisível… mas ele não é! kkkkk

      1. Julio, que evidências comprovam essa afirmação? Ninguém sabe ao certo o que é a tão falada área 51! Nem o que se faz lá.

        Então, onde estão as evidências? além do que, o assunto era sobre a inexistência do inexistente “planeta nibiru”…

        1. É apenas uma base militar que desenvolve armas e tecnologias avançadas. É claro então que existe um segredo sobre suas atividades. Caiu um objeto nos aredores que provavelmente foi teste de algum projeto que deu errado e os militares se recusaram a liberar mais informações.

          Pronto, foi só o que bastou para começar com essas teorias da conspiração sobre naves alienigineas que caem na terra, extraterrestres dissecados e outras bobagens.

          Engraçado que os aliens tem tecnologia superior, capaz de viajar anos-luz e quando chega na terra a nave cai.

          Mais engraçado é que nós atrasados tecnologicamente já temos o começo de uma tecnologia stealth, mas discos voadores de raças tecnologicamente superiores quando vem aqui se exibir descuidadamente pelo nosso céu parecem que não tem (ou vai ver se esquecem de ligar a camuflagem).

          1. Ricardo, ainda assim, admitindo sua hipótese de naves de civilizações mais avançadas darem o ar da graça por aqui, ainda ficam as dúvidas: porquê se camuflarem, se esconderem? Porquê não interagir direta e abertamente com os humanos? Haveria alguma “diretriz primária”, como no seriado Star Trek?

            São muitos “porquês”. E não existem respostas convincentes. Imaginando os ETs furtivos, dissimulados, esquivos, percebemos que eles são quase tão humanos quanto nós… e logo, possivelmente fruto de imaginação e da projeção de nós mesmos em uma civilização “mais avançada”.

      2. A personagem Julieta do desenho “Os Incríveis”, foi inspirado em uma anunnaki?

      3. E teve ajuda do Alf, o eteimoso…
        Ele usa a “Força Jedi” para se manter invisível…
        Aliás, eram os Klingons que tinham naves invisíveis… deve ser isso!!

      4. Li uma vez você dizendo que o WISE iria confirmar o Nabiru. Se tivesse honestidade intelectual era hora de confessar que estava errado.

        1. Sim, esperava, como também muitos astrônomos, mas como diz o titulo da matéria : a NASA fracassou.

          1. A Nasa não fracassou, o estudo foi concluído e bem sucessido.

            Agora se o Wise não encontrou o planeta X, nem o dragão do Sagan a culpa não é da Nasa.

            Dizer que foi fracasso da Nasa, só porFicou claro,

          2. A Nasa não fracassou, o estudo foi concluído e bem sucessido.

            Agora se o Wise não encontrou o planeta X, nem o dragão do Sagan a culpa não é da Nasa.

            Dizer que foi fracasso da Nasa, só por causa do título é querer se enganar e aos outros.

      5. Julião, eu até acreditava na possibilidade de uma anã marrom ou algo do tipo mas não foi confirmado nada cara, acho que já deu para parar com essa coisa de Nibiru, foi bom enquanto durou 🙂

        1. Diego, o fato de Nibiru não ter sido encontrado não descarta sua existência. Se não tivessem encontrado o Livro do Enki, que é uma tradução, poderia até dar o caso como encerrado. O que está provado pela escrita cuneiforme e pela Bíblia é a existência dos anunnaki/nefilim, cabendo a nós descobrir de onde vieram.

          1. Não está provado. O Relato da pessoa que escreveu o cuneiforme / biblia é apenas um relato.

            Eu posso escrever um livro hoje dizendo que marcianos visitaram a terra. E daqui a dois ou três mil anos alguem acha o meu livro e começa a dizer que isso prova a existencia de marcianos e seu contato com a terra.

            O relato em si não prova nada.

          2. Nefilim… nefilim.. nefi… nefe… Nefa

            AAAHHHHAAA achei então.

            NEFALEM!!

            Os caras que são superpoderosos no jogo do Diablo III e que mandam o Cramunhão pros quintos de novo e salvam o Céu.

            Agora tá explicado. Entendi tudinho.

  28. Estou aguardando o comentário do Sr Julio Dalcin 🙂 kkk

    E agora Julião? Cade o Nibiru? Que órbita imbecilíptica é essa? kkkk

  29. Acredito que o estudo derruba a hipótese de nêmesis e tyche, infortunamente, principalmente porque, agora, de maneira mais intrigante remanescem as dúvidas do porque da periodicidade das extinções em massa na história da Terra a cada 26 milhões de anos e mais dúvidas surgem se poderiam se relacionar ou não com alterações na nuvem de Oort… espero não demorar para outra idéia louca aparecer sobre isto, mesmo que, infelizmente, exclua a nuvem de Oort da jogada, pois não é aceitável o conformismo de coincidência sobre a periodicidade, isso face aos indícios, embora, eu admita, há a tediosa possibilidade de confirmar-se a coincidência…

    1. Samuel, o sol, além de girar em torno do núcleo galáctico também está sujeito a um torvelinho de formato senoidal em relação ao plano da galáxia, existem estudos propondo que em algum momento nesse trajeto cíclico ele atravesse uma região mais opaca e que isso seja a causa das extinções. A Terra não receberia a energia devida do Sol nesses períodos.

      1. Siderius, por “região mais opaca” vc. quis dizer um local com maior incidência de meteoros e assemelhados, visto que são esses corpos celestes os principais suspeitos de causarem as extinções?

        1. Oi John,

          Por “opaca” toma-se simplesmente uma região onde o meio interestelar seja pouca coisa mais denso, tipo uma tênue nuvem de gás.
          Infere-se que o plano central do disco galáctico seja mais denso assim!

          O sistema Sol-Terra é tão delicado que uma mínima alteração na insolação levaria a temperaturas baixas o suficiente para extinguir a vida vegetal e por consequência todo ecossistema.

          O estudo baseia-se na suposta periodicidade nas extinções em massa e na coincidência com o período daquele movimento senoidal, (que ninguém sabe ainda o quanto dura).

          Mas longe de mim se tachado de nibirauta hein!

          Uma analogia grosseira pode ser dita, apesar da mídia encher a bola dos tubarões como maior predador da Terra, por incrível que pareça, em número de vítimas, o mosquito é o vencedor!

          Ou lembrando os tempos de criança:
          “Foi o zum zum zum, do mosquitinho,
          que pôs o Cabra Cabrês
          a correr pelo caminho!”

          He he!

    2. Samuel, não é coincidência. Segundo Zagallo, 26 é duas vezes treze. Milhões ou não.
      Mas a verdade está lá fora. É de amplo conhecimento dos poucos que puderam acessar a área 59.
      Os Marcianos, muito tempo atrás, mandaram duas sondas para esquadrinhar o sistema solar. Eram chamadas Trippers I e II. Mapearam os planetas e continuaram sua viagem, 26 milhões de anos atė finalmente chegarem a nuvem de Oort, onde seres superiores acharam dentro de uma das sondas um DVD gravado em ouro puro com imagens do quotidiano marciano. Os sinais de absoluto caos que parecia reinar naquele planeta, somado às imagens de uma dancinha chamada Redondinho de 4, imediatamente fez soar todos os alertas de segurança, provocando o disparo imediato dos potentes lasers de raio “X”, exterminando o planeta vermelho instantaneamente. O mesmo ocorrera com outro planeta vizinho, Vênus, 26 milhões de anos antes, com a diferença que as naves se chamavam S-Trippers I e II. Mas final foi o mesmo.

      1. Mochileiro, porquê será que esses mantenedores da ordem cósmica pularam o terceiro planetinha a partir do astro rei???
        🙂

  30. Eu particularmente não acredito nessas teorias de planeta X, Nibiru, etc, com suas orbitas gigantescas, mas acreditar que tudo foi mapeado e garantir que realmente não existe nada, não sei não…outro dia mesmo o cientistas só detectaram um asteroide quando ele já estava aqui por perto. Mas longe dessas teorias místicas e religiosas, e porque não dizer fanáticas, nosso sistema solar guarda muitas surpresas ainda…quem tiver olhos e telescópio que veja…rs

    1. Não é uma questão de “acreditar”. Ciência não tem isso. Existe proposta, investigação e conclusão. Quando alguém propõe baseado em evidências razoáveis, ninguém deve vir com bobagens do tipo “eu acredito ou não”. Deve ir em frente e provar se é verdadeiro ou falso.

  31. “Buuuuu… lá se foi nibiruuuuu…” (nibiruta aos prantos…).

    Brincadeiras à parte, creio que os nibirutas mais fiéis não se darão por vencidos. Vão se apegar ferrenhamente a explicações risonhas, tais como: ah, mas ele está além das 26 mil UAs mencionadas; o equipamento não é sensível o bastante para “enxergá-lo”; os nibiretas (seres que “habitam” o tal) não permitiram, com sua avançada tecnologia, que o “planeta” fosse detectado, porque não é do interesse deles… e por ai vai.

    Fico na dúvida: qual cético é o pior; o religioso ou o adepto da pseudo-ciência… ambos são igualmente perigosos, mas entregar a quem o primeiro “prêmio” é difícil.

    Parabéns pela matéria, Salvador, e pode acionar seu campo de força “anti-nibiruta” que o chororô vai começar! 😀

    1. Quando o telescópio Wise apontou suas lentes para Nibiru, ele se escondeu atrás de Júpiter. Esta com certeza é a explicação mais plausível. 🙂

      1. Rodrigo, mais uma fantástica qualidade do “nibireba”: além de prever as intenções humanas, ele consegue alterar sua própria órbita.

        “Nibireba” deve ser uma nave, não um planeta…. rsssss….. 😀

        E que venham os “gabirus”….

      2. Os Anunnakis desenvolveram uma tecnologia fantástica, eles conseguem colocar o planeta Nibiru invisível. Por isso que ele ainda não foi detectado.

    2. Amigo…não sei porque você usa este termo “nibirutas”. Muito pejorativo e ofensivo aos que acreditam. Olha minha posição não é ser tão cético, mas sim investigativo. Pois também passei a acreditar em tal planeta em função de várias pesquisas, principalmente no campo religioso (espírita). Li as centúrias de Nostradamus e também os Livros: O Astro Intruso de Ramamtis – Transição Planetária Pelo Espírito Manoel Philomento de Miranda Psicografia de Divaldo P. Franco. Planeta Terra em Transição pelo Espírito Ismael Psicografia de Izoldino Resende. Servidores da Luz pelo Espirito Jose Mario e etc. Faça isto, e se por um acaso nada acontecer com a terra neste próximos anos a sua leitura terá valido como um belo romance, caso contrário lhe será muito útil em termos de preparação para o que há de ocorrer com a terra e seus habitantes. Ah….ler tb Apocalípse no novo testamento do qual eu achava uma verdadeiro bobagem….Antes de negar procure se informar.

  32. Salvador, fiquei curioso com alguns dados da matéria. Por que as distancias de 10 mil UA e 23 mil UA para objetos do tamanho de Saturno e Júpiter? São distâncias mínimas para buscas ou existe algo detectado?

    1. Gustavo, é o limite de detecção. Um objeto como Júpiter a mais de 26 mil UA não seria suficientemente grande para ser visto.

      1. Não somente o tamanho dele, mas tbém mais longe do que isso a influência gravitacional do Sol torna-se praticamente nula, estando assim fora do sistema solar, sendo que o objetivo da pesquisa era encontrar corpos determinados DENTRO do sistema solar.

    1. Não! Nemesis, Tyche, Nibirus, Herkobulo e Zezinho da Silva continuam se aproximando do Sistema Solar para nos varrer do Universo. O satélite é que foi posicionado mais uma vez em órbita errada para não criar pânico na Humanidade. Rsrsrsrsrs, Eu estou brincando, claro, mas daqui a pouco os Nibirutas entrarão no ar com alguma desculpa na mesma linha.

  33. Sr.Salvador
    Se eu me afastar o suficiente do sistema solar irei observá-lo como um ponto.Sabe-se se esse ponto orbita algum outro ponto ( ou sistema,se preferir ) ?
    Outra coisa , a nuvem de Oort pode ser entendida como um anel delgado ou como uma esfera envolvendo todo o sistema solar?
    Grato.

    1. João, o Sistema Solar orbita ao redor do centro da Via Láctea, completando uma volta a cada 250 milhões de anos. A nuvem de Oort seria esférica.

  34. Onde está o “fracasso” apontado no título? Pelo que entendi, a sonda ajudou a provar que o tal “planeta X” não existe. Portanto, o pesquisador realizou um feito expressivo ao resolver a questão definitivamente.

    1. Justo, no jornalismo a gente aprende que título em que você diz “não fez tal coisa” é ruim. É preciso sempre ser afirmativo. Daí o uso de “fracassa”. Mas óbvio que o estudo foi bem-sucedido e é importante.

      1. É o mesmo que um exame laboratorial dê “positivo” ou “negativo”. Se este resultado é bom ou ruim, depende do que se espera. Um “positivo” para gravidez pode gerar felicidade ou desespero, por exemplo.

      2. Salvador, uma manchete mais honrosa seria “NASA ENCERRA BUSCA PELO PLANETA X”. Esse “Nasa fracassa” é horrível e falso. O texto é excelente, como sempre tem sido.

        Falando em fracassos, há uns dois anos li numa revista de variedades uma reportagem que dizia que “a NASA só conseguiu chegar à lua na sua 11a. tentativa”. E pior, esse artigo era co-assinado pelo “astronauta brasileiro” Carlos Pontes. Quem escreveu não conhece nada da história, ou só queria achincalhar a NASA.

        1. O Marcos Pontes assinou isso?? Eu sou amigo dele e o considero um cara do bem, mas já vi coisas que ele disse ou escreveu distorcidas mais de uma vez…

          1. Assinou… Infelizmente eu não tenho mais a revista, mas, na época, escrevi à redação dela espinafrando e esclarecendo os fatos – uma sequência inteligente de testes, um passo adiante de cada vez. Talvez ele tenha dado apenas alguns pitacos e o editor resolveu tornar mais atrativo o texto colocando essa afirmação idiota na “lead”, sem consultá-lo.
            Sim, Marcos Pontes, não Carlos. Desculpe-me.

          2. Não sei nada sobre planeta X ou coisa do gênero, mas pelo que li a pesquisa não descarta a hipótese.

            Vejamos (Vou escrever o que entendi do artigo)
            Tamanho do Sistema Solar 1 ano (63 mil UA)

            Não Há objetos maiores que Saturno até 10 mil UA e maior que Jupiter 26 mil UA. Logo pode existir objetos maiores entre 26 mil UA e 63 mil UA.
            Entendi tudo errado????

            Interessante: O Salvador Nogueira coloco:
            Agora está confirmado que o Sol não tem um planeta gigante desconhecido ou uma estrela companheira orbitando ao redor dele na periferia do sistema

            Já o pesquisador coloca um PROVAVELMENTE.

          3. Robert, você entendeu certo. Mas vale a pena combinar essa informação com outras buscas feitas ao redor de outras estrelas, que mostram que planetas desse tipo nas distâncias permitidas não surgem. Além do quê, todas as teorias de formação planetária também inviabilizam a existência desses objetos. Então, apesar de o Wise ter um alcance mais limitado, o trabalho detona a hipótese.

    2. A minha primeira sensação tambem foi de que o titulo da matéria seria um pouco cruel com o esforço desprendido para clarear de vez a questão. Depois entendi que era apenas as manias semânticas do jornalismo. A materia em si é muito esclarecedora, parabens à NASA e ao Salvador

    3. Na verdade acho correto o titulo. Por mais que se tenha esquadrinhado nossa vizinhança, 100% de certeza de que não há nada lá fora não se pode ter. Portanto, se o objetivo era encontrar o tal objeto, é correto dizer fracasso.

      1. O objetivo não era encontrar, era investigar. A investigação poderia voltar como inconclusiva — mas não, ela teve uma conclusão. A conclusão é a de que não existe. Portanto, não se pode falar em fracasso.

      1. O desespero deste pessoal místico e religioso está ficando muito ridículo e perigoso. Como as “profecias” ou “observações” nunca se confirmam, é capaz que eles arrumem uma desgraça em escala global somente para afirmar que somente o que eles dizem é a verdade absoluta. E o pior é que vendem livros repetindo suas asneiras para os mais crédulos e impressionáveis somente com o intuito de arrecadar fundos em cima da ignorância alheia.

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