Obama libera mineração de asteroides

Salvador Nogueira

Se, depois de ver um foguete voar e pousar de volta no chão, você ainda acha que o futuro não está chegando, atente para a lei que acaba de ser assinada nos Estados Unidos pelo presidente Barack Obama: ela regulamenta a mineração de asteroides.

Barack Obama acaba de promulgar lei que garante direito de propriedade sobre recursos de asteroides (Crédito: Whitehouse.gov)
Barack Obama acaba de promulgar lei que garante direito de propriedade sobre recursos de asteroides (Crédito: Whitehouse.gov)

Criado pelo Congresso americano, o U.S. Commercial Space Launch Competitiveness Act é basicamente uma lei que reconhece o direito de cidadãos americanos à propriedade de quaisquer recursos de asteroides que eles venham a obter, além de encorajar a exploração comercial e utilização de recursos provenientes desses corpos celestes.

A legislação, que a partir de agora já está em vigor, evidentemente vale apenas nos Estados Unidos, e é uma forma de dar segurança jurídica a empreendedores que queiram se lançar a exploração comercial de recursos espaciais. Contudo, é importante lembrar que ela entra em conflito com tratados internacionais, sobretudo o Tratado do Espaço, criado em 1967, que especifica que nenhum país pode declarar posse sobre corpos celestes.

A nova regulamentação contorna isso ao não declarar a posse sobre os asteroides em si, mas sobre os recursos que fossem extraídos deles. Ainda assim, o reconhecimento de propriedade é exclusivamente americano. O Mensageiro Sideral fica a imaginar se não teremos um futuro de pirataria espacial pela frente, com naves “confiscando” recursos de outras em meio ao vazio do Sistema Solar sob o argumento de não reconhecer o direito de propriedade do material embarcado…

De toda forma, uma coisa é certa: quando leis como essa começam a ser aprovadas, é sinal de que o negócio é para valer. Algumas empresas já se estruturaram nos Estados Unidos para minerar asteroides e estão em festa pela decisão. “Esse é o maior reconhecimento de direito de propriedade da história”, declarou Eric Anderson, diretor da Planetary Resources, companhia dedicada a esse fim. “Essa legislação estabelece o mesmo quadro de apoio que criou as grandes economias da história e irá encorajar o desenvolvimento sustentável do espaço.”

Peter Diamandis, também da Planetary Resources, foi ainda mais enfático. “Em cem anos, a humanidade olhará para esse período do tempo como o ponto em que fomos capazes de estabelecer uma presença permanente no espaço.”

É, está parecendo mesmo.

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Comentários

  1. Infelizmente, como é típico do ser humano, se houvesse qualquer dúvida a respeito de posse ou propriedade em relação a corpos extraterrestres, só haveria uma forma de resolver a questão: Na porrada!

  2. Num planeta percebendo a eminência da escassez de materiais nobres, usados até na indústria aeroespacial, nada mais motivador que dar o merecido retorno para quem tiver competência e conhecimento para minerar asteroides.

    Aliás, se será necessário investir bilhões de dólares em pesquisa, ciência e tecnologia para aportar num asteroide e minerá-lo, por que não dar o direito de posse e venda dos minérios para essas pessoas? Concordo plenamente, até porque urge irmos adiante nessa ideia pois nossa qualidade de vida depende de matéria-prima que se escasseia.

  3. Matéria interessante, porém, é o tipo de leitura que nunca mais ouviremos falar a respeito, em minha humilde opinião, minerar asteroides não ocorrera em nos de 100 anos, muito complexo, inviavel ao meu modo de ver.

    1. No ritmo dos últimos 50 anos, concordaria com você. No ritmo dos próximos 50 anos, não teria tanta certeza. 😉

  4. Pergunta Off-topic, de novo: A rotação da Terra é um fator muito importante para a manutenção e variedade da vida na Terra? Imagino que sim, então, naquela fórmula de probabilidade de vida extraterrestre esse fator, a rotação do planeta, não deveria entrar?

    1. Ainda não está clara a importância da rotação da Terra. Os cientistas se preocupam mais em termos de planetas gravitacionalmente travados, que mantêm a mesma face sempre voltada para a estrela. Mas mesmo nesses mundos ainda não sabemos que papel a circulação atmosférica pode ter para distribuir o calor. E imagino que uma rotação muito lenta também não seja boa coisa, pois pode desativar o campo magnético do planeta.

  5. Salvador,qual explicação para os “dois sóis” quem vem aparecendo ultimamente em várias partes do mundo ? Há vaŕias imagens no youtube.Estranho que nunca tinha lido nada sobre esse fenômeno, ou seja lá o que for,no passado.Esse vídeo abaixo por exemplo é bem interessante.

    https://www.youtube.com/watch?v=OzDeI9NZBpg

      1. Outro dia tirei umas fotos do Sol com a câmera do smartphone e ao aumentar o tempo de exposição apareceu um outro ponto de luz perto dele. Ao deslocar um pouco a câmera percebi que o ponto também se deslocava para o lado que eu inclinava a câmera. Concluí que se tratava de reflexo na lente dela, ainda mais porque ao diminuir a exposição e tirar outras fotos depois de vários minutos depois, apareciam manchas roxas no mesmo lugar. A câmera não ficou com problemas.

        Este vídeos da internet mostrando dois sóis são típicos de apocalípticos e nibirutas que não tem nada mais interessante para fazer a não ser aterrorizar incautos da internet.

      2. O único segundo sol que existe é da música da Cassia Eler: “quando o segundo sol chegar, para realinhar as órbitas dos planetas. ..”

      1. Na verdade eu pensei que não é o fim do mundo, mas um experiência chinesa de levitação a distância baseada no zen-budismo e perpetrada por monges vermelhos do tempo de Shangri-la cooptados pelo Partido Comunista Chinês estando num nível de concentração máxima.

      2. Daqui a pouco vem algum pedindo explicaçoes sobre o anjo que caiu do céu e foi filmado por cameras de segurança de um shopping…. tsc tsc

  6. Uma boa lei. Gostei da ideia da pirataria espacial. O homem tem que ir para o espaço (sem sarcasmo), tem que aumentar sua presença por lá. Acho que os asteroides serão vantajosos, pois a empresa só precisa chegar lá e começar a extrair. Não precisa de qualquer licença burocrática, sem fiscalização, sem esbarrar em questões ambientais, pois no espaço podem até detonar uma bomba nuclear, se quiserem que não dá nada, não precisam depender de outros países para comprarem. É a próxima fronteira…

    1. Sim, são dois sóis e o mundo vai acabar logo. Compre seu jazigo no paraíso, estou vendendo pra quem quiser. Últimas vagas, preços camaradíssimos!

        1. Claro que sim! “Quando o segundo sol chegar, para realinhar as órbitas dos planetas”. A profecia se concretiza! VAMOS TUDO MORRÊ!

          1. Eeeeee! Não bote a mãe no meio que eu boto no meio da mãe, hein? Se não sabe brincar, não desce pro play. Senão vou mandar o oswaldo te visitar!

          2. Tudo bem,eu estava em um dia muito ruim e não deveria ter respondido dessa maneira tão virulenta.Mas achei que vc levou o assunto para o deboche.Passamos uma borracha..rs

          3. Tá vendo, foi só ameaçar mandar o oswaldo que qualquer um larga a faca.

            Done. Borracha passada. Também não deveria ter respondido com deboche. Mas aí não seria Eu™.

            😀

            😉

  7. Houve até uma lei autorizando a invasão do Iraque por possuir armas químicas que até hoje não encontraram, no caso em questão, provavelmente a real intenção é a criação de empregos e arrecadação.

  8. Se o negócio da lucro, então vai funcionar. Este é o primeiro passo.

    Mas penso em um detalhe a longo, longo prazo: o espaço tem recursos mais que suficiente para nos abastecer pelo tempo que desejarmos. Hoje muito se briga por recursos, pois são limitados e insuficientes para atender o desejo de todos.
    Fico imaginando um mundo onde a matéria prima que vem do espaço, seja praticamente inesgotável, os custos de extração, produção e distribuição baixíssimos… seria uma sociedade consumista ao extremo e ao contrário da percepção de hoje, o consumo não seria predatório pois não estaríamos destruindo o nosso meio ambiente.
    Teríamos um planeta preservado e plenamente abastecido por recursos… como consequência, menos violência e disputas.
    É utópico? Pode ser! Mas seria uma alternativa inteligente e viável para a uma humanidade que sempre beira a autodestruição.
    Portanto, que venha logo a exploração comercial do espaço!

  9. Salvador, fazendo mais um exercício aqui…
    Já parou pra prensar numa estimativa de quanto custaria aproximadamente em reais se algum milionário maluco (como aquele russo) brasileiro ou um ‘crowdfunding’ surgisse com a meta de construir uma sonda 100% brazuca pra envio até a Lua, com direito a pouso e instrumentos científicos básicos e capacidade de fotos em super hd?

    1. Pouso não sei. Mas sei que daria para fazer um cubesat para tirar fotos da Lua de perto por US$ 10 milhões.

  10. Vai ter algum curso de capacitação?
    Temos vários mineradores no Brasil pós serra pelada, experiência de sobra. hehe.

    Brincadeira a parte, mas algumas empresas vão querer contratar astronautas e pilotos aposentados da NASA.

  11. Bem que você falou! O futuro está aí mesmo, e estou tentando pegar uma carona nele! Quem sabe 😀

    1. É… eu escrevi coisas assim há dez anos meio na base do “wishful thinking”, mas parece que está indo por esse caminho mesmo! 🙂

  12. Estava vendo uma reportagem na TV sobre os ventos solares. Houve há pouco tempo um mais forte, que se tivéssemos astronautas no espaço teriam morrido. No caso espaço referiam-se a Lua. O que nos protege é nossa atmosfera.

          1. Conforme o Julio, isso é um problema de nascidos sem nome, mas traduzindo, para entendimento de antas: não temos condições humanas para tais aventuras, ou seja, estamos impossibilitados, quer tecnologicamente, quer fisicamente.

          2. Não, não estamos. Tempestades solares com ejeção coronal podem ser (e são) monitoradas e normalmente são necessários dias para a radiação chegar, sem falar que elas precisam ser direcionadas. Não é qualquer ejeção que vai em direção a qualquer ponto (se fosse assim seriamos bombardeados com muito mais frequência do que realmente somos). Isso definitivamente não inviabiliza a mineração espacial. SE por um acaso acontecer uma potencialmente perigosa, haveria tempo suficiente para mover os mineradores antes de qualquer problema.

            Ps.: e basicamente não é a atmosfera que nos protege de tempestades solares, e sim a magnetosfera.

        1. Errado de novo. Morreria se a tempestade fosse diretamente em direção das colônias, e as mesmas não tivessem nenhum tipo de proteção.

          Tempestades solares não são como supernovas, que explodem em todas as direções simultaneamente.

  13. Salvador, KKKKKKKKKKKKKK, esses cientistas são foda, conseguiram enganar até o Baraqui.

  14. A notícia é incrível,mas isso se acontecer,vai ser em um futuro muito,mas muito distante ainda.Isso para nações desenvolvidas.Para um certo país da América do Sul que não consegue sequer construir uma barragem de rejeitos de minério decente e com responsabilidade,é um sonho é inalcançavel.

  15. Boa noite, Salvador!
    Não é mais fácil explorar economicamente a Lua? Já acharam algum mineral nela? As órbitas longínquas desses asteroides e as suas velocidades variáveis não seriam agravantes para essas explorações? Acredito que agora a exploração espacial vai dar um salto gigantesco, pois o interesse econômico é um propulsor sem igual na humanidade. abraços!

    1. Olha, depende. A Lua é mais fácil de chegar, mas mais difícil de partir. Contudo, há quem discuta também mineração lunar. A Bigelow Aerospace está de olho nisso.

  16. Estou desconfiado que meu palpite que os pontos brilhantes de Ceres são diamantes e não sal, esta certo . E talvez os Americanos já saibam disso .

  17. Salvador, não sei se é verdade, mas ouvi dizer há um tempo atrás que existem asteroides que valem mais que o PIB dos EUA. Fico imaginando como seria se daqui a alguns anos trouxerem para a órbita terrestre algum desses peixes grandes por aí hehehe..

    (e nós aqui, nesse fim de mundo)

    1. Pois é. A tendência é a abertura de um abismo de riqueza entre nações espaciais e nações sem programa espacial. Mas quem tem Delcídio não precisa se preocupar com essas coisas “menores”… 😛

    2. Haja PIB, pois são os maiores devedores do mundo, possuem em dinheiro circulante, 3 vezes o que valem com todas as suas riquezas.

  18. Em breve os EUA junto com seus aliados e a Russia coma a China+Índia dividirão pelo menos a Via Láctea em duas partes onde tudo que ficar a oeste será do primeiro grupo e à leste dos segundo grupo; uma espécie de Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha. Aos atrasadinhos caberão entrar com fornecimentos de mão de obra.

  19. Excelente notícia, Salvador! A humanidade poderá entrar de vez na exploração do espaço para fins comerciais! Não tem incentivo maior que esse para particulares quererem se arriscar.

  20. puxa, que entusiasmo….. só faltou dizer que teremos uma guerra interplanetária contra os “klingons” por causa dos diamantes descobertos em ceres….kkkk

    1. Não, guerra interplanetária teremos quando os colonos marcianos quiserem independência. Mas aí só no século 22. rs

        1. E 200 anos não é nada, em termos de história. O Homo sapiens está aqui há 200 mil anos…

  21. Não precisa ser diamante, e creio que o valor do cobre ainda não compense. Acho que será uma combinação de valor econômico e de geopolítica. Com a exploração espacial e a nanotecnologia apontando os rumos do desenvolvimento tecnológico, metais como o titânio, o lítio e a platina podem ser fundamentais para impulsionar a mineração espacial. Afinal de contas, o titânio está quase que só nas mãos dos russos, o lítio quase que só na Bolívia. Há vários outros metais que quase só são explorados em um ou dois países. Não me lembro qual metal é quase só explorado na China. Os EUA sabem que obter fontes próprias de metais no espaço é fundamental para o futuro do país. E, é claro, todos sabemos que mais cedo ou mais tarde, esgotaremos as todas as fontes de metais na terra. Aí então, selaríamos o nosso destino, ficando presos aqui, sabendo que a terra um dia chegará ao fim. Minerar asteroides é fundamental para o destino da humanidade (ou da espécie que suceder o homo sapiens). Pena que o Brasil esteja muito distante dessa era…

    1. Lembrando ainda das Terras Raras, essenciais na microeletrônica e na elaboração de telas de toque (touchscreen). Elas são raríssimas, devem ser raras em asteróides também, mas, podem ser encontradas por lá…

    2. Um complemento: a produção de platina está muito concentrada na África do Sul. Radoíco, um exemplo de material muito usado na microeletrônica é o gálio. A China produz 70% do gálio, mas o gálio em si é um metal raro que aparece agregado em pequenas quantidades em minerais que contém zinco e alumínio.

  22. Tudo muito lindo… o difícil vai ser aparecer um asteroide que contenha material minerável com valor agregado suficiente para custear uma empreitada dessas.

    Talvez se um dia acharem algum que contenha grandes diamantes encrustados? Outra coisa que poderia ter um valor inestimável seria evidência de química orgânica complexa, cientificamente falando, é claro…

    Mesmo que daqui a 100 ou 200 anos esse custo seja relativamente menor do que hoje, nunca será algo, diga-se, barato…

    1. Bruno, asteroides de tipo metálico têm riqueza incalculável. Fato: o custo de exploração precisa cair para valer a pena. Mas com foguetes reutilizáveis e robôs sofisticados movidos a inteligência artificial, não vejo impedimentos… (Note que a Nasa mesmo tem um projeto que vai pegar um rochedo de um asteroide e trazer até a órbita lunar para visitação por astronautas.)

      1. Interessante… e esses asteroides valiosos são divulgados, digo, é possível elaborar uma lista com seus respectivos valores potenciais?

        Ainda assim, o que seria mais viável: Enviar um lander minerador (em um vai-vem que pode significar distâncias interplanetárias) ou tentar frear estes asteróides para que fossem capturados pela gravidade terrestre ou lunar e permanecerem em órbitas estáveis?

  23. Salvador, imagino que em algumas décadas a humanidade estará vivendo um futuro semelhante ao descrito na série The Expanse de James S.A. Corey.

      1. Achei excelente. Vai virar série de TV estreando agora em dezembro.
        A estória se passa uns 150 no futuro quando a descoberta de um propulsor super eficiente permite a exploração e colonização de boa parte do sistema solar. Tem tudo que é bom: exploração, comércio e combate espacial, política, mistério e mais. Ficção científica “hard” na maior parte.
        A série já tem uns cinco livros. O primeiro é Leviathan Wakes.

      1. Gostei muito mesmo da série em parte porque descreve um futuro que acho provável. Na série Marte foi colonizado. O cinturão de asteróides também tem colônias em Ceres e Eros. Ganimedes e os anéis de Saturno são explorados para plantação e extração de água. A Terra e Marte são as super potências militares e uma nova organização está surgindo para representar os habitantes do cinturão chamados de Belters. Esses últimos são fisicamente diferentes dos humanos da Terra por terem crescido com baixa gravidade. Dá para imaginar o tipo de conflitos sociais e políticos que surgem. E isso tudo é só o piano de fundo da estória. Os autores exploram muito bem tudo isso. A narrativa também é muito interessante. Recomendo.

  24. Pessoalmente eu adorei, estou radiante! Creio que é o início de uma nova corrida espacial.

    O setor privado finalmente irá investir na colonização do espaço, porque o espaço irá dar dinheiro como nunca!

    Que tipo de metais podemos encontrar no espaço? Que riquezas os asteroides reservam para nós?

    Marte virá logo em seguida. Sinto que o século XXI finalmente começou! O futuro chegou.

  25. Minerar asteroides será preciso mesmo pois alguns elementos estão acabando e não se acha mais depósitos deles. O cobre por exemplo.

  26. Pra quem ignorou as nações unidas afim de invadir o Iraque mesmo sem apresentar comprovação de armas químicas, dar um chute no traseiro de um tratado internacional não será nada.

    1. Não estão chutando nada… Você não leu? Um mesmo asteróide pode ser minerado por quem quiser, não há posse.

      1. Rodoico, considero muito seus comentários, que estão entre os mais respeitáveis entre os que acompanham o blog. Mas, sem a menor intenção de ofender, este é muito ingênuo. Afinal, alguém começou a explorar um asteróide e, aí, se eu quiser, começo a explorar a outra parte sem que aquele alguém não faça nada? Não é assim que funciona.

        1. Vamos pensar, interessante. Voltamos ao velho oeste? As empresas estarão por conta própria no espaço. Armas lasers nas sondas e defesas das que estiverem instaladas serão bem-vindas, já que a lei só se limita a “permitir” a exploração. Com certeza não haverá só mineração tediosa no espaço…

  27. não seria viável trazer minérios pra Terra mesmo que fosse ouro
    acho que a intenção seria no futuro a construção de bases avançadas ou alguma coisa parecida

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