Treinando para impacto de asteroide

Salvador Nogueira

O que aconteceria se os astrônomos descobrissem um asteroide perigoso em rota direta de colisão com a Terra? Isso ainda não ocorreu, mas a ESA (Agência Espacial Europeia) já começa a treinar para não ser pega com as calças na mão.

Asteroides passam de raspão pela Terra o tempo todo. Uma hora a casa cai. (Crédito: ESA)
Asteroides passam de raspão pela Terra o tempo todo. Uma hora a casa cai. (Crédito: ESA)

No mês passado, os europeus realizaram o primeiro exercício de simulação de impacto. Eles basicamente fingiram que um objeto com tamanho entre 12 e 38 metros estava para colidir com nosso planeta, viajando a 45 mil km/h. Trata-se de um bólido de porte relativamente pequeno, mas capaz de causar danos. Algo similar ao que aconteceu em 2013, na cidade russa de Chelyabinsk, mas muito diferente do bólido que extinguiu os dinossauros, 65 milhões de anos atrás. Naquela ocasião, o pedregulho espacial tinha pelo menos imodestos 10 km de diâmetro. (Contra um desses, no momento, só reza brava. Felizmente, impactos desse porte são bastante infrequentes — um a cada 100 milhões de anos, em média.)

Durante a simulação, as equipes da ESA tiveram de decidir o que fariam em cinco momentos críticos, 30, 26, 5 e 3 dias antes e uma hora depois do impacto. O objetivo básico do exercício foi testar e desenvolver protocolos de como as autoridades devem reagir diante dessa informação. Isso envolve desde estudo detalhado do asteroide até medidas de mitigação de danos.

Em Chelyabinsk, por exemplo, a população acabou ferida não por pedaços do asteroide em si, que explodiu na entrada atmosférica, mas por estilhaços de vidro das janelas quebradas pela onda de choque no ar. Uma medida simples de proteção em caso de impacto iminente, dizem os especialistas europeus, teria sido simplesmente instruir as pessoas a ficarem longe das janelas e permanecerem nas partes mais fortes dos edifícios, como o porão, um procedimento que já é comum durante tornados nos Estados Unidos.

É claro que o nível de perigo depende muito do tipo de asteroide envolvido e do local em que ele vai cair. Essas informações precisas só poderiam ser obtidas com estudos contínuos do bólido, e o grupo, que envolveu representantes dos governos alemão e suíço, levou isso em conta. “Por exemplo, três dias antes de um impacto previsto, já teríamos relativamente boas estimativas de massa, tamanho, composição e local da colisão”, diz Gerhard Drolshagen, da equipe de Objetos Próximos à Terra da ESA.

A primeira simulação foi concluída no último dia 25 e já mostrou várias interrogações que precisam ser respondidas no futuro. A ESA pretende continuar realizando exercícios do tipo, além de trabalhar com a ONU para desenvolver uma resposta global a qualquer ameaça futura de impacto. A próxima simulação deve acontecer já no ano que vem.

O importante disso tudo é que a civilização esteja se acautelando e desenvolvendo mecanismos de resposta. Afinal, já sabemos que impactos de asteroide não são uma questão de se vão acontecer, mas meramente de quando.

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Comentários

  1. Este site tem uma simulação bem técnica da queda de um impacto na Terra, mas é preciso conhecimento de física e inglês para entender como ele funciona. Somente para curiosos que gostam de pensar um pouco. Não tem imagens ou simulações animadas, os resultados aparecem apenas como números com algumas explicações extras, mas quem é físico entende fácil. Há um arquivo .pdf explicando os cálculos.

    http://impact.ese.ic.ac.uk/ImpactEffects/

  2. Muito bem! E se vier um daqueles grandões, daqueles que dizimaram os dinossauros? Não vai adiantar absolutamente nada se esconder debaixo da mesa. Já existe alguma resposta para essa situação? Digamos, usar mísseis balísticos com capacidade nuclear que possam destruir ou desviar o malvado?

    1. Jose, é uma questão complexa. Há possíveis caminhos, dependendo das circunstâncias, mas nada definido.

    2. Jose, já foi constatado que o uso de mísseis balísticos com qualquer tipo de ‘artefato’ (nuclear, laser, tnt, estalinho) seria uma verdadeira Catástrofe. Pois, dependendo do tamanho do bólido, o mesmo seria desintegrado em dezenas, centenas ou milhares de pedaços menores. E se algum dele tiver mais de 10 metros apague a luz e beba o último gole de sua cerveja artesanal.

  3. Em Março de 2013 os astronomos previram asteroide que passaria milhões de kilometros da Terra, sem oferecer perigo. No entanto, nesse mesmo dia um asteroide atingiu a atmosfera terrestre na região de Cheliabinski, sem que aparentemente nenhum astronomo tivesse previsto, o que deveria ser interpretado como estranho. Se esse asteroide tivesse um tamanho gigantesco, destruiiria a o planeta num piscar de olhos. O Universo está condenado a ser destruido um dia e os astronomos sabem disso. Inútil tentar evitar. Não há como. A onda de choque provocado por um bólido de 10 ou 20 kilometros de diametro atingindo a atmosfera a mais de 40 mil kilometros por hora pulverizaria a Terra em poucos segundos.

    1. Se um impacto desses fosse capaz de pulverizar o planeta, ele já teria sido pulverizado…

        1. Uma onda de choque acontece quando uma onda se move mais depressa que a velocidade do som, o que ocorreu na queda do asteroide pela compressão do ar adiante dele, que não consegue se deslocar em velocidade suficiente para “sair” da frente. Foi esse fenômeno que levou ao estilhaçamento das janelas em Chelyabinsk. Mas, claro, fique à vontade para adicionar detalhes. Nunca me disse especialista no assunto. 😉

  4. Que matéria interessante. Mas é tão complexo pensar que os dinossauros foram extintos com o choque de um meteoro, é difícil pensar nisso. São hipóteses, não é? Alguns artigos científicos falam da “era glacial ou de gelo”, outros falam de fumaça tóxica e outros falam que a terra ficou envolvida por fumaça e a luz solar não entrava. Eu também tenho certa preocupação com a exposição que a Terra tem. Os cientistas parecem mais preocupados em descobrir se existe vida a bilhões de anos luz, acho isso uma pesquisa inútil e até certo ponto imprudente, a distância entre espécies de inteligência muito desenvolvida ocorre com toda a certeza justamente para não se encontrarem. Enquanto se preocupam com seres de outros planetas, se preocupam pouco com o que ocorre próximo à Terra. Duvido que existam investimentos em proteção e prevenção para desastres naturais aqui na Terra como ocorrem investimentos para desbravar o universo. Salvador Nogueira, obrigado pela matéria e percebo que você lê os comentários, acho que por isso mesmo que os comentários são agradáveis de ler, porque tentam acrescentar algo, mesmo vindos de pessoas leigas como eu. Boa noite!

    1. Amigo, leia mais abaixo a resposta do Salvador ao SETH. Lá está está explicado, de modo bem didático, porque a extinção dos dinossauros por um meteoro é válida.

  5. Salvador

    Boa tarde!
    Apenas uma pergunta leiga mas curiosa:
    Como está o Programa Espacial Brasileiro e o Centro de
    Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão?

  6. Isto que aconteceu a poucos dias: o pouso do módulo Philae da sonda Rosetta no cometa 67P não é o início de uma possível solução para o problema..

  7. Criar e divulgar a matéria é interessante e gera um pouco de cuidado quanto ao conteúdo e palavras, já responder perguntas nerd absurdamente desconexas é um trabalho para um super Salvador. Lógico que existe a preocupação da ciência sobre o impacto de um corpo celeste, porém, o maior perigo para a humanidade já foi corrigido, o satélite recolhido pelos aliens e transformado em arma mortal para nos castigar caso as baleias jubarte fossem extintas já pode conferir positivamente a preservação das espécies.

  8. Se cair em minha cabeça e capaz de fazer ate um galo de sangue, mas dizem que eu sou muito cabeça dura

  9. Na semana do dia do Chelyabinsk, todo o mundo observando o Toutatis , regular, de 5 km (que medo!) em dez de 2012 (data do fim do mundo) e aparece o danadinnho, que não tinha tamanho para penetrar o escudo , explodindo a 50km de altitude e liberando energia superior à mais poderosa das bombas atômicas. Outro caso, semelhante, ocorreu na India e foi interpretado, inicialmente, como teste de “nuke”. Quase o Paquistão paga o pato . Dá para concluir que não temos, ainda, tecnologia para detectar asteróides, de pequeno porte, em rotas de colisão e que não possuem orbitas previsíveis, mas, com grandes potenciais de destruição. Legal e tal os Europeus treinarem, mas, se não temos tecnologia para detectar, não daria tempo de se precaver,não dá para imaginar o que se poderia fazer com um do tamanho do evento de Tugunska vindo em direção de nossa cabeça. Talvez, o treino de uma hora depois, seja o que vale, realmente, e que não diferencia de outras catástrofes. Seria o mesmo que treinar medidas anti-terremotos nos grandes centros do Brasil.

  10. Salvador…voce acredita REALMENTE que nossos amigos dinos foram exterminados por um grande meteoro? Isso é 100% certo e factível? Se for, poderia me explicar como se eu tivesse 4 anos?

    1. Seth, conforme o tempo passa, o vento e a água vão criando camadas diferentes de solo. Ao encontrar coisas nessas camadas, os cientistas conseguem estimar de que época elas são. Os restos dos dinossauros só existem em camadas com mais de 65 milhões de anos. Nas camadas mais recentes, não tem nenhum. Mas quando você chega às camadas com 65 milhões de anos ou mais, eles aparecem aos montes. Sabemos dessa forma que eles sumiram de repente, e não aos poucos.
      Mas como descobrimos o que os matou? Dois cientistas, pai e filho por sinal, notaram que na camada dos 65 milhões de anos tinha uma quantidade grande de irídio. É um elemento raro na Terra, mas comum em asteroides. E eles notaram que a camada de irídio aparece em todos os lugares do planeta, o que indica que alguma coisa trouxe esse irídio pra Terra 65 milhões de anos atrás e foi um evento global. Mas teria mesmo sido um asteroide?
      Pra confirmar isso, era preciso identificar a cratera, o buraco onde o asteroide bateu. Muitas buscas foram feitas, e o buraco acabou sendo achado, sob o mar, na península de Yucatán. Sua idade é de 65 milhões de anos.
      Então vamos lá: temos três coisas muito estranhas que aconteceram ao mesmo tempo. Os dinossauros sumiram, uma camada de irídio global apareceu na Terra e um asteroide bateu com tudo no planeta. Isso é 100% de certeza de que isso tudo está ligado? Não, a ciência é um jogo de detetive, e em jogos desse tipo nunca há 100% de certeza. Mas pode-se chegar a 99,9% de certeza, que é o que, na prática, já basta. Os dinossauros foram extintos por um asteroide.
      Rolou?

  11. Salve Salvador,

    Existe a possibilidade de sermos pegos de calça curtas. Por exemplo, de repente aparecer um asteroide de 200 metros +- a 1 dia de colisão com a Terra? – (da tempo de pelo menos pedir perdão). Existe algum estudo em relação a isso?

    1. Um bicho desse tamanho provavelmente seria visto com pelo menos alguns meses de antecedência. Mas os menores podem aparecer sem aviso, como foi Chelyabinsk.

    2. Adianta pedir perdão simplesmente porque vai morrer? Se não houvesse o asteroide, seria pedido esse perdão?

  12. Salve, Sideral!
    Sem querer ser alarmista, já sendo, eu creio que eles já sabem de alguma coisa e por isso, todo esse empenho!
    Se uma “pedrinha” dessas cai num lugar isolado da Terra, tudo bem. Se descobre-se que o impacto dele será numa grande metrópole, ai um aviso de evacuação em massa deveria a priori, ser dado com 30 dias de antecedência para reduzir ao máximo a perda de vidas.
    Fazer igual no filme de 1999, Armagedom, de levar uma esquipe de perfuradores até o asteroide para explodi-lo com ogivas nucleares é muito fictício e irreal para os dias atuais!

    1. Micky, não acredito nessa hipótese. Ainda se fosse um grande esforço. Mas esse suposto “empenho” ainda está aquém do ideal, pensando apenas no preventivo. Abraço!

    2. Nos dias de hoje não sei se seria tão “fictício” assim levar um artefato feito pelo homem até um asteroide. Veja a sonda Philae que pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Não sei o que seria tão diferente levar ogivas nucleares.

      1. Dúvida: existem asteroides do tamanho da Lua (3 mil e 400 km de diâmetro)? Eu acho que não, mas existem uns bem grandões (com dezenas de km de diâmetro, talvez alguns com centenas de km) voando por aí no sistema solar. Suficientes para acabar com 99% da vida no planeta…

    3. Espero que desenvolvam algo rápido. Se um objeto com mais de 10 KM se aproximar da terra com a tecnologia atual nemcom um ano de aviso a população humana escapa.

    4. É uma questão estatística, como tudo na vida: existe a probabilidade de um grande asteroide cair na Terra, isso já aconteceu, o último há 65 milhões de anos, portanto, entender o fenômeno e saber como reagir a ele é importante.

  13. Diante da certeza da NASA de que monitorava tudo, estava tudo certo e seguro, e aí caiu um meteorito, coisa assim, sobre a Rússia, só nos resta fazer terapia e nos conformar de que depois do grito do nascimento a qualquer momento pode vir o silêncio da morte. Neste meio tempo, vamos nos iludindo sobre nossa onipotência e eternidade.

    1. Maria, não sei de onde você tirou essa ideia de que a Nasa monitorava tudo e dizia isso. Os esforços da Nasa pra monitoramento de asteroides são limitados, e os projetos de busca que eles financiam estão todos no hemisfério Norte. É justamente por isso que precisamos tomar consciência de que o jogo está longe de ganho.

  14. Boa Tarde Salvador!!

    Algumas notícias estão rolando sobre o asteroide Apophis de uma possível colisão com a Terra em 2036.
    Estes treinamentos poderia ter alguma realção com este asteroide?
    E um bólido tão grande quanto aquele (26 KM) o que poderíamos fazer pra nos salvar?

    Abraço

    1. O Apófis tem 350 metros, não 26 km. Mas ainda é bem maior do que o modelo usado na simulação. E não tem risco de colisão em 2036. Abraço!

  15. Após ver tanta baboseiras, tirando a matéria em si, claro, concluí que: Aos que falam demais e se acham os “tampa de crush”: …às vezes é melhor nos recolhermos a nossa insignificância intelectual à balbuciarmos sobre algo que não compreendemos, para quê, por conseguinte, não sofreramos as consequências de nossos atos, digam-se de passagem, inconsequentes!!!

    Parabéns Salvador pela matéria!

    1. Para quem se acha o paladino do pensamento alheio, vc escreve mal pra caramba!!! Com todo o respeito, releia várias vezes o teu texto antes de publicá-lo.

    2. Pra gente ver… um indivíduo que nem assume o que diz (esconde-se por trás de pseudônimos) vem falar alguma coisa do que não entende! (Fica a dica pra ele!)

  16. Olá Salvador!!

    Não sei se tem relação, mas seria possível eles ja estarem preocupados com o asteroide Apophis?

    1. Não, o Apophis no momento não oferece perigo e ele é bem maior do que o modelo usado no estudo. Na simulação, eles optaram por um asteroide menor, o que significa que é menos perigoso, mas também é mais frequente.

      1. Não dá pra vir “pelo polo Sul”. Imagine um objeto vindo de longe no eixo do polo Sul. Dos trópicos seria possível vê-lo no céu…

  17. Caro Salvador, se um corpo como Chelyabinsk caísse no mar (ou explodisse sobre o mar, provocando uma onda de choque sobre sua superfície) que consequências causaria? Um maremoto? Uma Tsunami?

    1. Depende da distância pra costa. Desconfio que não seria suficiente para gerar um tsunami, porque explodiu na atmosfera. Se tivesse caído inteiro, aí podia ser.

  18. Bem, conforme foi escrito, cai um mega asteroide a cada 100 milhões de anos….mas quando mesmo que caiu aquele que destruiu os dinossauros?

    1. Há 65 milhões de anos. Ou seja, pela média, ainda temos uns 35 milhões de anos até encarar um desses. Mas sacomé, isso não funciona por média. Pode acontecer antes, pode acontecer depois.

      1. Na verdade, seria mais lógico pensar que já foram 65% da probabilidade. Nos resta 35%. Do contrário, pode-se imaginar que os tais 35 milhões é um número exato.

        1. Como eu disse, é uma média, mas vc tem razão, é uma questão de probabilidade, não de tempo. Digamos, a chance de um impacto desses acontecer em 2015 é de 1 em 100 milhões.

  19. Ora, Salvador, pra que esse trabalho todo? Estamos cansados de saber que é só chamar o Bruce Willis e o Ben Affleck que eles dão conta de mandar o asteróide pro espaço! 😀

  20. Sou leigo no assunto, mas acho que logo conseguiremos bombardear esses asteroides, transformando-os em milhares de pequenos pedaços…

  21. Não adianta treino nenhum e nem simulação.
    Jogue um rojão num formigueiro e verá como os humanos se comportarão.
    Esta raça chamada Raça Humana está perdida.
    A questão é que o grande meteorito que atingirá a Terra, já está a caminho sim e o impacto se dará em aproximadamente 9 anos.
    Contudo ele está viajando a uma velocidade superior a velocidade da luz.
    Mas estes representantes tolos desta raça aqui acham q nada se desloca mais rápido que luz, então, quando sentirem o BOOOOOM, será igual ao formigueiro que me referi!
    Se o Salvador não estiver gágá até lá, poderá confirmar para vcs em 2023. A propósito, o meteorito se chamará Yul. Será descoberto tarde demais, e quando for possível
    avistá-lo no céu, será 118 vezes maior que o Sol.

    1. Olha, daqui 9 anos ainda não vou ter nem chegado aos 50, então provavelmente podemos contar com a minha sanidade mental (claro, não estou contando o efeito neurológico acumulativo de refutar lendas urbanas esdrúxulas durante todo esse período). Mas já posso te antecipar agora que você caiu numa conversa fiada. Não haveria como só avistá-lo quando ele tivesse 118 vezes o tamanho aparente do Sol. Com menos de um, ele já seria visível, porque o que permite a descoberta de asteroides não é o tamanho aparente, mas é o movimento dele no céu, e há gente rastreando praticamente cada pedacinho em busca de asteroides novos. Imagine um objeto que, num dia, está invisível no céu, mesmo com telescópio, e no dia seguinte, aparece com 118 vezes o tamanho do Sol. Ele teria de viajar em velocidades acima da luz. Não vai rolar.

      1. Ele cita ali que está viajando mais rápido que a luz.

        KKK

        É um pior que o outro aqui, viu? Quando a notícia vai pra home do UOL vira imã de louco.

        😀

        1. O duro é que, à velocidade da luz, quando estivesse com 118 vezes o tamanho do Sol, puf, caiu em seguida. Ninguém nem teve tempo de ver, quanto mais batizar a joça. rs

          1. Ah, mas se tá nas interwebs é verdade! O povo consegue até quebrar as leis da física!

            Se tem nego que consegue enxergar uma bandeira flamulando em uma FOTOGRAFIA (se fosse no universo do Harry Potter, onde as fotos se movem, até poderia ser….), não há limites para o que pode acontecer! kkk

            There is no spoon, Salva. No spoon.

          2. Temos que levar em conta que ele não é humano, deve ser um alienígena em contato com os habitantes de Yul e que obteve revelações secretas da Mãe Dinah, aquela que prevê tudo, menos que NÃO seria eleita vereadora!

      2. Mas é isto que estou lhe explicando, meu caro!
        Este corpo celeste é tão rápido, que viaja acima da velocidade da luz. Isto só saberemos que é possível em 2019. Nossa raça ainda acha que nada supera a Luz. Temos que aguardar mais 5 anos, para “sabermos” disso.
        E ele não fará um buraquinho na Terra, estilo cratera, etc… Ele irá varar a Terra.
        Quanto ao 118 vezes vou tentar ser mais claro, aparentará ser 118 vezes maior que aquela bolinha no céu que vemos de longe e chamamos de Sol.
        A propósito Salvador, vc é humano ou um Alien? Sei não, hein!
        Vc está se parecendo com aquele Zecharia Stichin, que aliás não é nada confiável…

        1. Nada viaja mais depressa que a luz. Já testamos com prótons em aceleradores de partícula. Pode ficar sossegado. É cascata.
          E eu sou humano mesmo. rs

          1. Olá.. Gosto muito de seus artigos, mas gostaria de te lembrar das centenas de vezes que a ciência afirmou algo que depois foi verificado ser falso. Assim, hoje em dia acreditamos que nada pode viajar mais rápido que a luz, se isso é realmente verdade, não sei. Só para recordar as duas teorias que mais acertam previsões (teoria da relatividade geral e a mecânica quântica) não são coesas e estão à espera de uma nova teoria que as unifiquem.

          2. Existe uma coisa chamada domínio de aplicabilidade. Talvez descubramos circunstâncias em que o limite da velocidade da luz seja superado. Mas asteroides não podem violar isso. A busca por uma teoria unificada de gravidade quântica não descartará os sucessos anteriores da física relativística.

        2. FICA TRANQUILO QUE NÃO MORREMOS. SEREMOS TELETRANSPORTADOS PARA MARTE ANTES DO IMPACTO….. KKKKKKKKKK

  22. Salvador, boa tarde

    Tem alguma estatística sobre onde eles caem?
    Pelo que vejo porque mais na russia?

      1. Rsrsrs… Ou, porquanto antecomunistas.
        Em retrospecto, aquilo “caído” na Russia não teria sido o que “Paulo Dirac” nomeou por ANTIMATÉRIA?
        Oportuno, por que não si imagina também esta possibilidade; em vista das alterações no escudo de proteção em fim… Antecomunista; Antematéria Rsrsr tudo mesma coisa.

      2. Rsrsrs… Ou, porquanto ante comunistas.
        Em retrospecto, aquilo “caído” na Russia não teria sido o que “Paulo Dirac” nomeou por ANTIMATÉRIA?
        Oportuno, por que não si imagina também esta possibilidade; em vista das alterações no escudo de proteção em fim… comunista; ante matéria, sefinit! Rsrs tudo mesma coisa.

      3. Rsrsrs… Ou, porquanto ante comunistas.
        Em retrospecto, aquilo “caído” na Russia não teria sido o que “Paulo Dirac” nomeou por ANTIMATÉRIA; pelo que se tem em conta, não foi encontrado vestígios “físicos ponderáveis”.
        Oportuno, por que não si imagina também esta possibilidade; em vista das alterações no escudo de proteção possa, em fim… comunista, ante matéria, sefinit! tudo mesma coisa rsrs.

  23. É, mas um míssil capaz de destruir um asteroide ou qualquer corpo celeste de quilômetros de diâmetro, logicamente destruiria também parte da terra. Em toda ação, há uma reação.

      1. Tens novidades sobre a tese de se desviar a rota de um asteróide/meteorito através da incidência de luz? Li outro dia que, em tese, seria possível desviar alguns centímetros/metros com a incidência de uma forte onda luminosa. Como o corpo estaria ainda muito longe, essa pequena mudança na trajetória seria o suficiente para desviar da rota de colisão da Terra, desde, claro, que feito com o corpo ainda muito longe, para que a distância mínima possível.

      2. Pela velocidade e maça estimada do bólido deve ter como calcular a dimensão do/os “míssil/eis” pela carga a detonar na superfície ou próximo; como as bombas no Japão, pois não? Sobretudo apropriar distância a não comprometer nem a estabilidade do planetinha e Lua? Imagino a experiência próxima passada do pouso no… deva ir além pesquisar materiais.

  24. Salvador, eu acredito sim em Deus e Jesus, agora o povo em geral precisa parar de jogar toda a culpa neles, as leis que regem o universo sao perfeitas e sao as mesmas que regem a nossa natureza, aconcete que nos danificamos o meio onde vivemos e estamos pagando o preço justo por isso tudo, agora oque existe fora de nossa atmosfera é sim algo com que temos que nos preocupar, pois se o CRIaDOR nos deu a capacidade para fazer porque nao faze-lo???

  25. Salvador

    Pelo que vemos em fotos de satélites, os diversos outros planetas e também suas luas (inclusive a nossa) são bastante perfuradas com marcas de meteoros e meteoritos. Neste sentido me parece que o planeta terra tem sofrido menos, pelo menos não vemos tantas crateras assim. Seria nossa atmosfera ou magnetismo que tem nos protegido?

    1. Atmosfera. Note que Vênus, que tem uma atmosfera ainda mais densa (mas nada de campo magnético), tem pouquíssimas crateras também.

    2. O que ocorre na Terra ( e não na Lua por exemplo ) é que temos a ação dos ventos e da água na forma líquida que provocam erosão dos locais onde cairam meteoros por aqui. Sem falar que 3/4 do planeta estão “mascarados” por estarem cobertos de água.

      1. e temos o movimento de placas tectônicas que vão “engolindo” em milhões de anos os vestígios de impactos e até fósseis (por isso é difícil encontrar todos os fósseis que responderiam as lacunas deixadas quanto a evolução das espécies e quando exatamente surgiu a vida).

        a própria poeira que está no ar se não for removida é capaz de ir apagando tudo.

  26. De 8 a 15 anos atrás, caiu ou foi MAGNETIZADO por Marte, ou Júpiter, 5 enormes asteroides.
    Você poderia falar algumas coisas deles?
    Agradeço.

    1. Não entendi muito bem sua pergunta, mas esse negócio de magnetizar asteroide é cascata. Caiu mesmo. Por gravidade.

      1. Acho que ele por estar falando do Shoemaker Levy 9. Nesse caso, foi um cometa que, fragmentado uns 20 pedaços, caiu em Júpiter em 93, pelo que lembro. Essa eh realmente uma história interessante e mostra a energia gigantesca envolvida nessas colisoes. Acho que vi um vídeo que mostrava que no dia em que esperavam as primeiras fotos, o próprio Shoemaker dizia numa conferência com a imprensa que eles não sabiam bem o que aconteceria ou se iam ver algo realmente, quando alguém do JPL entra com uma champagne e diz que tinham acabado de ver as primeiras fotos de uma explosão… maior que a terra! 🙂

    1. Sim, afinal o que está escrito lá é tão genérico que pode servir pra desde queda de asteroide até Ebola ou seca em SP, passando pelo eclipse lunar ou o solstício de verão. Tudo sinal do “fim dos tempos do apocalipse zumbi que vai acabar com tudo, mas que nunca chega”.

      KKK

  27. está tudo preparado , os crentes passarão a
    acreditar, ateus vão dizer tudo normal,
    os cientistas vão pensar, precisamos estudar
    com mais, hoje acordei uma hora mais tarde!

  28. Um fenômeno da natureza como esse é bastante provável, por esse motivo sempre é bom estarmos atentos. Não sou uma pessoa que guarda rancor de ninguém, más se um meteorito cair no campo do Palmeiras vou dar muita risada, por favor que não seja em dia de jogo

    1. O estádio do Palmeiras foi construído com dinheiro de particulares…. Pior é o estádio do Corinthiams, construído com o NOSSO dinheiro…

    1. Acordei. E aí? Conte o que vai acontecer, agora que estou acordado.

      Estou esperando.

  29. Salvador, parabéns pela sua coluna, sempre que posso passo para acompanhar e ler. Sempre fui um fascinado por tudo o que acontece além da nossa atmosfera… por anos acreditei em vida em outros lugares que não nessa Terra, o que me causava saias justas em uma família beata e dedicada às causas católicas de uma cidadezinha do interior e ainda hoje me impressiona a alienação de gente jogando no pobre Deus a causa de suas infelicidades e desgraças (apesar de crer nEle). Na sua concepção, esses testes são consequencia do que aconteceu na Rússia ou já há alguma teórica aproximação de um meteoro nos próximos anos que vá passar próximo à órbita Terrestre?

    1. Luiz, a consciência sobre a ameaça dos asteroides vem num crescendo. Eu já falava bastante disso no meu “Rumo ao Infinito”, dez anos atrás. Chelyabinsk foi só a cereja no bolo. Mas por ora não sabemos de nenhum asteroide que esteja em rota de colisão. O que pode mudar a qualquer minuto. Daí a justificativa para o esforço europeu.

  30. Melhor contar com a ajuda dos aliens e ovnis
    que estão a milhares á nossa frente… desenvolvidos desde que esse mundo iniciou
    acho que já nem morrem mais aliás, estão nos visitando para reaprender esses atos
    que a muito conhecemos, porque até agora
    só os avistamos mas não conseguimos ter
    um em mãos, sabemos apenas da sua facilidade nos 90° das suas curvas.

  31. Salvador, o livro “Cosmos” de Carl Sagan atribui a uma explosão de supernova a extinção dos dinossauros, enquanto todas as outras fontes que já li indicam a queda de meteorito de grandes proporções. A teoria da explosão de supernova ainda permanece uma hipótese ou já foi descartada?

    1. Paulo, o livro “Cosmos” foi lançado em 1980, mesmo ano em que Luis e Walter Alvares apresentaram as primeiras evidências de que a extinção dos dinossauros havia se dado pelo impacto de um asteroide. Por isso Sagan ainda trabalhava com a hipótese da supernova. Hoje sabemos que foi mesmo um asteroide.

      1. Salvador Nogueira!
        Boa noite! Grato pelo esclarecimento.
        De princípio espero esteja em SAMPA e, tenha a ver com o Astronômico…
        Então, tenho aqui um autista zinho maravilha de 4 aninhos tremendo curioso, nunca imaginei igual gostaria de o levar a ver o planetário. Dai DE MUITO, estou interessado saber se o “POSTE e seus…” já si dignou/ram liberar a mandar colocar a “pecinha” no projetor do PLANETÁRIO DO IBIRAPUERA. Entret.to, em si considerando pessoal técnico seja da USP :. nada ver com municipalidade, por que então que o
        Prédio e Equipamentos não estão a cargo do ESTADO (USP); pelo quanto até onde acompanhamos passou de oito meses pela simples troca da tal pecinha. Mormente por quanto já estava disponível, melhor em mãos, “só encaixar”.

  32. Excelente artigo. Como ajuda, faltou um “S”, no quinto parágrafo.
    “Essas informações precisas só poderiam ser obtida”S” com estudos”

  33. Estrago maior do que este de há 65 milhões de anos esta fazendo o PT. Vamos observar nosso pais e tentar destruir tragédias como esta cujos danos estamos com os mensalões e petrolões são apenas a ponta do iceberg!

      1. Pode ser, mas concordo com ele! Enquanto um asteroide não vem, o PT está antecipando o serviço dele na Petrobrás! 🙂

  34. As vezes acho que estamos um pouco “acomodados”. Estatisticamente, um evento como esse de porte destruidor, pode até ser raro. Mas quando acontece pode simplesmente acabar com a gente. E acho que estamos muito “tranquilos” quanto a isso. Não vejo paises se juntando para discutir mais a sério, envolvimento da ONU….enfim. Tudo bem que isso é um primeiro passo, mas acho ainda muito pouco. Esse assunto já poderia ter sido melhor discutido a muitos anos atrás. Tudo ainda fica em muita teoria e probabilidades. O que você pensa sobre isso Salvador?

    1. Wallas, acho que esse tipo de consciência vem muito aos poucos. Os próprios comentários aqui dão uma amostra. Em vez de encarar isso como mais um desastre natural, muitas pessoas preferem pensar que é a ira de Jesus ou algo do tipo. Isso não ajuda. Porque, se Deus está furioso, o que se pode fazer? Agora, quando chove e alaga a cidade, ninguém mais fala que é a ira divina. É só uma chuva forte somada a descaso governamental. Aos pouquinhos, com informação e alguns sustos, vamos transformando globalmente essa visão. Nesse contexto, acho o estudo da ESA um passo importante nessa direção. E ele vem num crescendo de preocupação. Eu diria que, em mais umas duas décadas, teremos um sistema adequado de proteção. Poderia ser antes? Sim, poderia. Mas é como a seca em São Paulo. Primeiro precisa acontecer alguma coisa, pra depois os governantes acharem que é o caso de se mexer… felizmente o Chelyabinsk que precisava ocorrer já ocorreu, sem grandes consequências. Agora é baixar a cabeça e trabalhar!

      1. Quando vc fala: “Aos pouquinhos, com informação e alguns sustos, vamos transformando globalmente essa visão”

        Não sou radical como o Eu, porém, acho que faltou a palavra ‘amansar” depois do vamos.

        Ruy

  35. Não sabemos ainda de nada , sobre estes objetos vindo do espaço , alguns pesam que sabe , mais Deus ja providenciou a ajuda , podemos ficar tranquilos , o mundo não tera o seu Fim desta Forma ..!

        1. Sim, mas Deus então só controla o tráfego de asteroides de grande porte? Os de pequeno porte Ele não vigia? Faz algum sentido isso para você?

          1. Eu fico pasmo com esses comentários “divinos”. Basta Raciocinar um pouco, pois este foi um dom que Deus deu ao ser humano, então utilize-o, paremos com esse papo de: “é a vontade de Deus”, isso já ficou na História. Se Deus te deu um cérebro foi para usar, principalmente, para se defender. Por fim, quanto ao tema, acho de grande importância, antes mesmo de explorar o espaço, nos defender dele, conforme tal estudo. Tudo que a Ciência fez ou faz em algum momento você será beneficiado.

          2. Com escusas, permitam, mas Deus não deve estar mínimo preocupado com certo bichinho “qui si comi-si”.
            Sobretudo usa a “Divindade” que tanto diz ter fé e temer no poder, em situação quem nem eles mesmos aceitariam; pelo usando “santo nome” a sacanear o próximo.
            Seja Deus Arquiteto cientista, certamente está preocupado com seu jardim estrelar incluso Planetinha azul, mas não parasitas pela própria natureza vem si ‘desenvolvendo’ a trancos e barrancos.
            Específico:
            Às vezes me pego questionar sobre situações me parecem ilógica inconcebível, mera fricção inútil em si comparando as necessidades do aqui e agora; nem a fome pragas por falta de higiene e guerras se conseguiu adequar.

    1. Meu caro: O universo é infinito. Nós, pobres seres humanos, somos uma das infinitas insignificâncias do universo, mas pensamos que o universo é nosso… E que o tal Deus está sempre muito preocupado conosco, como se não tivesse mais nada a fazer… Vamos nos recolher à nossa insignificância, e cuidar de nós mesmos, porque seu Deus deve ter coisa muito mais importante a fazer, do que ficar o tempo todo protegendo seres humanos ‘escolhidos’… Gente: Vamos amadurecer. Somos apenas mais uma das espécies vivas que apareceram na terra, das quais muitas já foram extintas… nossa extinção chegará. Certamente.

  36. Aos poucos estão nos preparando com informações em doses homeopáticas de algo tenebroso que está por acontecer na Terra.

    A humanidade está em decadência moral, e nos últimos tempos tudo está se agravando
    como previsto nos escritos bíblicos. Cada um que se prepare para o caos.

    1. Pois é!
      Não precisamos de nem uma hecatombe estratosférica a dos destruir.
      Não logramos efeito, não demos certo, nos extinguiremos, simples assim.
      Como máquinas extraviadas, um bólido, a vida humana está em marcha acelerada pela autodestruição rsrs a própria reprodução natural está em questionamento.
      Definitiva, a Natureza, ou seja, lá quem pela experiência nos criou errou. Sefinit!
      * Quem me garante que terminando digitar isto eu saia a comprar pão eu não seja apagado por uma máquina quebrada só travestida em humano cheio de desejos

  37. Boa tarde, obrigado pela atenção. Gostaria de saber se existem ensaios experimentais sobre a queda de asteroides em nosso planeta. Tipo: Tamanho, velocidade, impacto em terra firme, impacto no oceano e variantes. Exemplo: se cair no oceano, uma massa X na velocidade X, formaria uma onda de X metros de altura atingindo países a X km. Se o mesmo cair em terra, etc. É possível realizar esses cálculos experimentalmente?

    1. Existem simulações de impacto em computador, mas não há como reproduzir experimentalmente o fenômeno. O jeito é observar efeitos reais, como os ocorridos em Tunguska e Chelyabinsk, para entender melhor o fenômeno e balizar as simulações.

  38. Interessantíssimo. precisamos estar atentos…
    o fm dos tempos está próximo ,JESUS ESTÁ VOLTANDO
    estes são os sinais….

      1. Salvador, eu acredito sim em Deus e Jesus, agora o povo em geral precisa parar de jogar toda a culpa neles, as leis que regem o universo sao perfeitas e sao as memsmas que regem a nossa natureza, aconcete que nos danificamos o meio onde vivemos e estamos pagando o preço justo por isso tudo, agora oque existe fora de nossa atmosfera é sim algo com que temos que nos preocupar, pois se o CRIDOR nos deu a capacidade para fazer porque nao faze-lo???

    1. Esse Jesus é um fanfarrão, tá pra voltar há milhares de anos e sempre se atrasa.

      Acho que ele deveria ter virado à esquerda em Albuquerque.

      1. “Eu”, vc é muito comédia….kkkk
        Eu entro sempre no blog, pelas ótimas matérias do Salvador e pelas risadas que o “Eu” proporciona…
        Estão todos de parabéns!

      2. “Eu”, vc é muito comédia! Eu acompanho o blog peças ótimas matérias do Salvador, e também pelos esculachos do “Eu”.
        Aliás, eu era daqueles que achavam que vcs eram a mesma pessoa…kkkk

        1. Não somos. O Eu não pensa duas vezes na hora de bater a resposta. Eu já cansei de escrever e apagar sem publicar… rs

        2. Minhas respostas não param no “Grande Firewall” do Salva.

          Inclusive tem até foto pra provar que não somos a mesma pessoa.

          🙂

    2. Dúvida: se Jesus está voltando, porque enviaria antes um asteroide para acabar com a vida no planeta?

      1. Salvador,”…acho isso, acho aquilo, não provo nada, falo o que quero…” ele está falando de religião.

          1. É. O Apocalipse também falava de um eclipse lunar e solar acontecendo ao mesmo tempo (impossível), além de outras coisas loucas. Eles não entendiam nada de astronomia daquela época, então usavam essas imagens celestes para impressionar. Normal.

          2. Minha nossa, quero nem ver se o Apolinário ver esse post do Salva, eclipse lunar e solar é de matar hein 🙂

    1. “Somente os tolos tem sempre certeza do que que dizem, os sábios sempre tem alguma dúvida”…

  39. Boa tarde Salvador!

    Eu experimentei as consequências do terremoto de Kobe e onde eu estava os abalos chegaram a 6,5 na escala Richter que duraram longos 29 segundos e seguidos de réplicas ao longo do dia. Da experiência, sempre imagino se algo assim ou com mais intensidade (como desgraça pouca é bobagem e estamos falando sobre a queda de um asteroide então vamos pensar em um abalo nível 9.0) ocorresse sob São Paulo a uma profundidade de 10 a 20 quilômetros e quão devastador seria; dado os tipos de construções creio que 90% ou mais iriam desabar e quem estivesse nas ruas e avenidas no entorno de edifícios envidraçados seriam mortos pelos estilhaços e quedas de equipamentos condicionadores de ar e outros dispositivos, incêndios seriam as temeridades a seguir e por fim o caos que se instalaria. Creio que não estaria exagerando se afirmasse que teríamos cerca de 3 ~ 6 milhões ou mais de mortos e outros tantos de feridos sem as facilidades de assistência médicas e após os susto inicial ocorreriam saques criando um caos que demandariam instalação de leis marciais com direito dos soldados atirarem para matar aos saqueadores.

    Agora, imagine que um asteroide de 50 ~ 100 metros de diâmetro e viajando a 45.000km/h caia no Oceano Atlântico a uns duzentos ou trezentos quilômetros da costa do sudeste? Um mega tsunami e bem democrático, pois, iria para todos os lados varreria todas as cidades costeiras e as plataformas off shore seriam totalmente destruídas com vazamentos de óleo e comprometendo toda fauna e flora marítima por décadas ou séculos.

    Será que o país está minimamente preparado para qualquer dos dois casos? Como seria “the day after“ para o resto do Brasil?

    1. Tetsuo Shimura, muito boa a sua colocação, o Brasil em si não está preparado para nenhuma destas duas, ou mais, catástrofes. Fico imaginando um tsunami, não de muito porte, perto das nossas usinas atômicas e Angra. Aliás, nem vou imaginar.

      1. Nem precisa muito. Chove um pouco mais forte em Santa Catarina e a gente já viu o que acontece…

          1. Nenhum dos dois. Apenas com a possível catástrofe que seria aqui no Brasil com um possível impacto de um asteroide.

        1. Rsrsrs… Ou, porquanto ante comunistas.
          Em retrospecto, aquilo “caído” na Russia não teria sido o que “Paulo Dirac” nomeou por ANTIMATÉRIA; pelo que se tem em conta, não foi encontrado vestígios “físicos ponderáveis”.
          Oportuno, por que não si imagina também esta possibilidade; em vista das alterações no escudo de proteção possa, em fim… comunista, ante matéria, sefinit! tudo mesma coisa rsrs.

    2. Sr Tetsuo Shimura acertou na mosca, a combinação asteróide gigante e megatsunami iria causar um estrago muito maior, acredito que nenhuma nação no planeta estaria preparado para isso…

      1. Marcelus, preparado, preparado, realmente ninguém vai estar. Vamos analisar o que temos hoje em dia:
        O Japão deve ser o país mais bem preparado para os problemas de terremotos e tsunamis, ainda assim sofreu com o megatsunami de 2011.
        Por outro lado, se eles não tivessem treinamentos regulares para agir nesses momentos, creio que o resultado em 2011 seria muito mais devastador.
        O que se discute aqui é exatamente isso, o que poderemos fazer em casos de tais catástrofes, como reagir, como prevenir, como superar.
        Hoje podemos não dispor de tempo para nos defender de algum asteroide. Mas a discussão também foca nisso: o que precisamos para ter esse tempo, qual o tempo mínimo para cada fase da reação (após detectar o perigo). Isso tudo é o preparo que alguns países possuem para lutar contra suas calamidades.

        abs,

        1. O Japão é um país excepcional! Um tsunami daqueles aqui no Brasil e, ouso dizer, em muitos outros países, seria como o Tetsuo descreveu para um terremoto em Sampa: um salve-se quem puder, fazendo com que muitos poucos se salvassem!

    3. O Tetsuo estaria assistindo o filme 2012?
      está parecendo os delírios do lunático no morro. É Tetsuo só que na ficção o lunático tinha razão!

    1. Eu não seria capaz de tirar uma conclusão. Mas apresentarei algumas hipóteses intrigantes… 😉

      1. É necessário lembrar que a data de 25 de dezembro é uma invenção. Se algum Jesus nasceu, pode ter sido em outro momento. Aliás, há comprovação arqueológica que a bíblica “morte dos inocentes”, se ocorreu, só poderia ter ocorrido pelo menos 6 anos antes do ano 1, pois o seu perpetrador morreu em 4 A.C….

  40. Bom dia, Salvador! Ao seu ver, o método usado na obra de Arthur C. Clarke seria a mais verossímil? Creio que pode ter outros, mas acho que nenhum tão eficaz como a descrita, tratando-se de objetos com mais de 2 km de diâmetro? Sei que um impacto direto com um míssil com ogivas poderia apenas fendilhar, e até tornar pio a situação, fazendo-a dividir em dois ou cinco pedaços, mas sem alterações significativas na rota de colisão.

    1. O método de preferência depende do tipo do objeto e do tempo de aviso prévio. Falo detalhadamente disso no meu livro “Rumo ao Infinito”.

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