Mais oito planetas na zona habitável!
Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida.
O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra. O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do total da abóbada celeste, entre as constelações Cisne e Lira.
(Em uma nova fase desde o ano passado, por conta de um defeito em seus giroscópios, o Kepler foi rebatizado K2 e agora investiga diferentes regiões do céu ao longo das constelações do zodíaco. Aguarde, portanto, outras descobertas empolgantes para o futuro.)
Dos oito novos planetas, um deles, batizado Kepler-438b, tem tamanho apenas 12% maior que o da Terra. Em termos de porte, ele é tão parecido com o nosso mundo quanto o Kepler-186f, que, talvez você se lembre, inaugurou uma nova era na busca por exoplanetas no ano passado. Ele foi o primeiro planeta com dimensões similares às da Terra (seu diâmetro era apenas 11% maior) descoberto na zona habitável de outra estrela que não fosse o Sol.
A estrela-mãe do Kepler-438b é uma anã vermelha, astro menor e menos brilhante que o nosso Sol localizado a 470 anos-luz daqui. O planeta em questão completa uma volta em torno dela a cada 35 dias, e a radiação estelar que chega a ele é 40% maior do que a que banha a Terra. (Para efeito de comparação, Vênus, que virou um inferno escaldante por sua proximidade com o Sol, recebe o dobro da radiação incidente sobre nosso planeta.)
Nesse sentido, o planeta mais interessante da nova leva é o Kepler-442b, a 1.100 anos-luz de distância. Ele tem um diâmetro cerca de 30% maior que o da Terra, de forma que já entra numa classificação diferente, como uma “superterra”. Ainda assim, um estudo apresentado ontem na reunião da AAS por Courtney Dressing, astrônoma do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, mostra que planetas até 50% maiores que a Terra tendem a ter uma composição de ferro e silicatos. Ou seja, são mundos rochosos, como o nosso, apesar do tamanho avantajado.
E o Kepler-442b em particular recebe de sua estrela-mãe, uma anã laranja um pouco menor do que o Sol, cerca de dois terços da radiação que a Terra ganha do Sol. Segundo os cálculos dos astrônomos liderados por Guillermo Torres, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, e por Douglas Caldwell, do Instituto SETI, com esse nível de radiação, ele tem 97% de chance de de fato estar na zona habitável de sua estrela.
Só para comparar, o festejado Kepler-186f, do ano passado, recebe um terço da radiação solar que incide na Terra.
CANDIDATOS
Hoje os pesquisadores do satélite Kepler também apresentaram uma atualização dos resultados gerais obtidos pelo telescópio durante seus quatro anos de operação. Garimpando os dados, eles encontraram mais 554 candidatos a planeta, que vêm a se somar aos 4.183 candidatos da parcial anterior.
É uma medida importante do tamanho do sucesso da missão, apesar de sua interrupção abrupta pela falha com os giroscópios. Estima-se que cerca de 90% dos “candidatos” sejam planetas de fato, mas para verificar isso os cientistas precisam usar técnicas de análise que confirmem a descoberta.
O Kepler detecta planetas ao observar pequenas reduções no brilho das estrelas conforme um mundo orbitando ao seu redor passa à frente dela, com relação ao satélite. Medindo o tamanho da redução de brilho, o tempo de duração e a periodicidade, é possível estimar o tamanho e a órbita do planeta. Mas diversos fenômenos, como manchas estelares ou a presença de outra estrela próximo, podem gerar falsos positivos. Daí a necessidade de uma segunda análise caso a caso após a primeira peneirada dos “candidatos”.
No caso dos oito novos planetas na zona habitável, a equipe de Torres e Caldwell usou um programa de computador chamado Blender, que introduz diversos falsos positivos nos dados e procede com uma análise estatística sobre as detecções. Com isso, conseguiram determinar com confiança superior a 99% de que são realmente para valer.
Mais detalhes sobre esta descoberta estarão na Folha de amanhã.
Sou um completo ignorante no assunto, mas pergunto para quem entende me responder, de que adianta achar um planeta habitável, se o fator distância tornaria inviável a ida de astronautas ou colonizadores? Não seria melhor tentar melhorar o nosso mundo ou criar espaçonaves ou um modo de vencer essas distâncias? Sem ofensas, assumo que sou ignorante no assunto mas pergunto porque quero aprender.
Rogério, o objetivo agora é compreender a prevalência de mundos habitáveis e de vida no Universo. Uma vez determinado isso, passamos ao segundo problema, que é como ir até lá. Ainda não há uma resposta tecnológica, mas não há nada expressamente proibido pelas leis da física.
Eu queria saber de vocês se por lá também tem religião.
Ou encontrando novas civilizacoes religioes, bíblia, igrejas e todas estas diferencas e separações que vivemos. Vai dar o que falar.
Dai fica a pergunta. As religiões vão cair ?
Meus caros, também sou leigo nesse assunto, mas pelo pouco que tenho lido, fica no ar muitas dúvidas. São muitos anos de pesquisas e pouco sabemos sobre o que realmente habita no universo. A Nasa, acredito eu deve ter muitas informações que ainda não foram reveladas. Vamos um discurso sobre o tema, pois quero entender que tanto se vasculha no espaço.
Com o avanço da tecnologia esse tipo de descoberta irá tornar-se cada vez mais frequente e certamente chegará o dia em que encontraremos um verdadeiro irmão gêmeo da Terra. Embora ainda não provem nada, essas descobertas, ao meu ver, aumentam as chances de que realmente não estejamos sós no universo. Não basta que um planeta esteja na zona de habitabilidade de sua estrela para que ele possa abrigar vida. Há ainda uma série de outros fatores intrínsecos ao planeta tais como massa, composição química, pressão, etc, além das características da própria estrela que o mesmo orbita. As estrelas de classe G, como o Sol, são sabidamente capazes de sustentar vida em suas cercanias, as de classe K, talvez sejam ainda mais capazes, por possuírem uma maior “vida útil” que o Sol e zonas habitáveis mais estáveis uma vez que podem permanecer facilmente 20 bilhões de anos ou mais na sequencia principal e possuírem uma variação menor (brilho e temperatura) ao longo de seu ciclo de vida em relação às estrelas de classe G. Ao passo que as anãs vermelhas (classe espectral M), talvez não sejam as ideais pelo fato de serem muito frias e por isso terem zonas habitáveis muito próximas, o que poderia causar um travamento orbital (como a Lua que sempre mostra a mesma face à Terra) o que faria com que um hemisfério planetário tivesse um dia eterno e o outro, uma noite eterna, sem contar que as anãs vermelhas são muito mais ativas que estrelas como o Sol e dão constantes banhos de radiação letal em seus orbes, o que certamente traria enormes obstáculos à vida. Já as estrelas de classe F, maiores, mais quentes e mais brilhantes que o Sol, ainda não foram totalmente descartadas como potenciais ao abrigo da vida. Quanto a estrelas muito mais massivas que o Sol (classes A, B e O) por serem extremamente quentes, brilhantes e de curta duração em relação ao Sol certamente não poderiam dar condições à vida em possíveis planetas orbitantes. Porém com o número de planetas em zonas habitáveis de suas estrelas aumentando cada vez mais somente com a pesquisa de um pequeno número de estrelas apenas em nossa galáxia, as chances de o universo estar “densamente” povoado também aumentam consideravelmente.
Márcio A. Silva – físico e astrônomo amador
Salvador, boa tarde! Estava pensando esses dias que deve existir por ai uma estrela com mais de um planeta potencialmente habitável ao seu redor. Talvez até 3, 4. Seria, a meu ver, um cenário muito propício para o desenvolvimento de civilizações muito mais avançadas que a nossa. Além de existir planetas próximos que uma civilização inteligente poderia colonizar com mais facilidade (diminuindo a possibilidade de extinção da espécie por asteróide, por exemplo), pode até mesmo ser que cada planeta desenvolva vida inteligente relativamente ao mesmo tempo. Haveria uma troca de cultura e conhecimento bem interessantes, com grande potencial de evolução dessas civilzações.
Sim, o sistema Kepler-62 parece ser um candidato a ter dois planetas habitáveis… 😉
Que isso hein Salva? Bateu uma inspiração divina, dois posts só num mesmo dia rs.
Pra comemorar 🙂
1-No Cosmos original, tem um episódio que o Carl conta a história de como a grandeza dos cosmos afetou ele (a história dele ter ido na biblioteca e pedido um livro sobre estrelhas, depois lido que elas eram outros sóis muito distantes! a partir disso tudo mudou), como aconteceu esse momento na sua vida?
2-Você chegou a ter a oportunidade de se encontrar com Carl Sagan, se sim, como foi?
3-Pelas fotos tidas até hoje do terreno de Marte, já é certeza que vários partes só podem ter sido formadas por água líquida e não outro processo?
4-O gelo encontrado lá na perfuração da sonda é 100% confirmado água mesmo ou pode ser ainda falso positivo?
5-Pelas escalas dos eventos cósmicos não te parece que o nosso Universo devia ser muito mais velho?
6-Observando as escalas absurdas das vidas dos planetas e estrelas fica a questão: por que a evolução não nos fez com vida mais longa e com menos reprodução ao invés de como somos? O que impediria? Será que seríamos ainda um dos “primeiros experimentos” dos cosmos?
7-Esse lance das partículas virtuais se formarem no espaço e ainda o fato dele não ser totalmente vazio não deveria nos afetar?, se espaçonaves acelerando muito rapido precisariam de proteção contra colisões contra simples átomos, nós que estamos viajando a milhares de km junto com a Terra pelo espaço não corremos riscos de colisão nenhuma?
8-Eu estava lendo os comentários dos posts anteriores, e te perguntaram da velocidade da Via Láctea e o Sol ao redor dela e acabei achando meio perturbador… Isso significa que a velocidade nossa varia dependendo do referencial que tomamos? Existe uma estimativa de quão efetivamente rápidos estamos nos movendo pelo espaço tomando em conta todos referencias do nosso sistema solar + galáxia?
9-O que você acha do filme Beyond the Rising Moon?
10-Se um dia recebermos um sinal extraterrestre de um civilização muito mais avançada que nós contendo uma enciclopédia galáctica e lá conter na história deles que esses ETs não chegaram a desenvolver religões ou crenças em divindades, mas mesmo assim prosperaram absurdamente e compartilharam todo seu conhecimento conosco, como você acha que o Vaticano e o papa reagiriam? E o Apolinário, que será que diria? 🙂
1- Não me lembro. Sou fascinado por espaço desde muito menino e minha lembrança mais antiga talvez seja a de ter “explorado” o Sistema Solar debruçado sobre as páginas da enciclopédia “Conhecer” (reproduzi essa página “mágica” nesse post aqui: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/09/13/voyager/). Suponho, com base nisso, que meu interesse deva ter aparecido entre os 4 e os 6 anos. Antes disso, não tenho lembrança.
2- Não, infelizmente não. Ele morreu em 1996, e eu tinha só 17 anos nessa época.
3- Em ciência, “certeza” é a palavra mais perigosa que tem. Mas as evidências mineralógicas parecem não oferecer muita alternativa. O que ainda se discute é se Marte teve apenas episódios rápidos e transitórios de água líquida ou se manteve essa água por longos períodos. As evidências parecem apontar para a segunda opção, mas ainda não é um fato científico.
4- De novo, 100% é outra coisa com que os cientistas não trabalham. Mas não há nada que se encaixe melhor que água. Também é preciso que se entenda que água é uma das substâncias mais comuns no Universo. O raro é água em estado líquido. Agora, gelo e gás, tem de monte…
5- E ele pode ser. Só conhecemos a atual instância do Universo, com 13,8 bilhões de anos, mas não sabemos com certeza que não houve nada antes disso. Particularmente, acho que em algum momento teríamos de surgir. Qual deles é mero acidente.
6- Note que a evolução da vida só é possível porque o DNA sofre mutações, e são as mutações do DNA que causam o câncer, uma das doenças que mais matam as pessoas mais longevas. O que quero dizer com isso? Se somos produto da evolução, temos de aceitar esses “defeitos” de fabricação. E a evolução não está nem aí para quanto vivemos depois que passamos da idade reprodutiva. Se queremos viver mais, vamos ter de desenvolver medicina mesmo.
7- As partículas aparecem e desaparecem depressa demais. Mas, sim, elas podem produzir efeitos, ainda que muito sutis para causar esses estragos a que você alude. Se não me engano, uma interpretação quântica do efeito Casimir está ligada às partículas virtuais.
8- Velocidade não existe sem referencial. Não dá para tomar o espaço vazio como referencial, porque ele é moldado pela própria distribuição de matéria e energia. Ele é relativo, lembra? 🙂
9- Não vi.
10- O Vaticano e o papa diriam (e acho que com razão) que o que funciona bem para uma espécie pode não funcionar bem para outra (veja os estilos de vida radicalmente diferentes do rinoceronte e do pinheiro, ambos bem-sucedidos do ponto de vista evolutivo, só para citar um exemplo absurdo). Já o Apolinário diria: “BLASFÊMIA!”, acompanhado em seguida por uma citação bíblica aleatória. 😉
Salvador, já que estamos falando de planetas onde a vida poderia ter surgido, você já leu sobre a hipótese desenvolvida por Jeremy England do MIT?
Li outro dia. Não me impressionou. rs
É muito interessante que Sir William Herschel e Percival Lowell, astrônomos dos séculos 18 e 19, sugeriram que o planeta vermelho estava repleto de vida inteligente, e a teoria da evolução de Darwin parecia apoiar essa idéia. Mas todas essas opiniões caíram por terra quando observações por satélites revelaram uma paisagem inóspita e uma atmosfera escassa, composta quase só de dióxido de carbono. Já em 1976, explorações realizadas pela nave Viking 1 descobriram que não havia vida na superfície marciana. Mesmo assim, os cientistas continuam procurando sinais de vida, e enviaram a Phoenix Mars Lander com esse objetivo. Visto que alguns micróbios conseguem sobreviver em condições extremas na Terra, os cientistas acharam que talvez existisse organismos similares em alguns lugares de Marte. A nave Beagle 2, acoplada à sonda Mars Express, foi equipada para procurar substâncias orgânicas no solo marciano, mas o pouso falhou em fins de 2003. No ano seguinte, os cientistas detectaram vestígios de metano na atmosfera marciana, aumentando as especulações sobre se o gás era de origem biológica ou vulcânica. E agora estamos em 2014, e mesmo face ao estupendo avanço tecnológico conquistado nos últimos dez anos, ainda não foi detectado nada. Nem mesmo uma bactéria fossilizada. Isso me faz perguntar: Será que a vida pode surgir de modo espontâneo em qualquer lugar do Universo? Pode o nosso planeta ser biologicamente único, uma Terra rara? Só tempo dirá!!
Marra, você tem que ver que, desde a Viking, nenhuma sonda bem-sucedida voltada para a busca por vida em Marte foi despachada para lá. Depois do falso positivo da Viking, a Nasa decidiu que precisava compreender melhor o ambiente para evitar futuros fiascos. Então, os jipes Spirit, Opportunity e Curiosity são muito mais “geólogos” do que “biólogos”. A ideia é mapear diversas regiões em Marte e identificar os lugares que foram habitáveis por mais tempo. A partir desse conhecimento, uma missão “biológica” poderia ir ao lugar certo para encontrar fósseis. Note que estamos falando de um planeta inteiro. Na Terra, achamos muitos, mas se você só tivesse o seu quintal para explorar, dificilmente conheceria os dinossauros. Cada sonda que desce lá tem um “quintal” em Marte, e nada mais. 😉
Mensageiro Sideral, me permita perguntar: Num Sistema de estrelas, digamos 03 estrelas próximas, todas elas possuindo planetas circulando em sua volta em harmonia de movimentos (translação e rotação), é possível que alguns planetas receba luz constante sem ter sombra, noite ou algo similar? Se assim for, a vida pode existir como a nossa?
É possível que planetas tenham raras “noites escuras”. E, em muitos dos planetas na zona habitável de anãs vermelhas, mesmo com uma estrela só, metade está sempre voltada para o Sol e metade sempre de costas para ele. Dia perpétuo de um lado, noite perpétua de outro. Estudos atmosféricos sugerem que a distribuição de calor pelo ar poderia permitir a vida mesmo nesses mundos radicalmente diferentes do nosso. Contudo, não sabemos se seria vida simples apenas ou poderia evoluir para formas complexas, multicelulares. E também não sabemos se esses estudos atmosféricos estão corretos. Nos próximos anos, conforme comecemos a estudar a atmosfera desses mundos com base em observações reais, saberemos.
Salvador,
Dá uma olhada nos links abaixo e nos ajude a entender o que aconteceu em 04.01.15 em POA-RS
“Hoje as 19:38 hora local, fotografei e filmei um objeto incandescente no oeste do céu de Porto Alegre. Mandei a foto para a produção da rbs tv. Conforme informação da produtora eles não tem nenhum registro e não sabem do que se trata. No filme o objeto toma o formato de uma bola de fogo cada vez mais incandescente. Infelizmente tirei só uma foto, mas fiz 4 filmes de aproximadamente 1 minuto cada.” (Sergio Kzaverde)
https://www.youtube.com/watch?v=gDTpKtdZg9k&feature=youtu.be
http://youtu.be/KVWvupivLOY
Obrigado e parabéns pelo teu trabalho.
Saudaçöes
GILSON RECH
Gilson, parece a reentrada de algo que se despedaçou na atmosfera da Terra. Mas sem a referência de outros objetos em cena, é difícil de estimar a velocidade para ver se bate com isso.
Parece lixo espacial
Veja esse no Mato Grosso
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2014/12/objeto-que-caiu-em-sitio-de-ms-pode-ser-lixo-espacial-acredita-geofisico.html
Salvador, permita-me uma pequena crítica ao seu texto. Nele você afirma que “Vênus virou um inferno escaldante por sua proximidade com o Sol.”
Parece-me que foi um pequeno erro, acho que provavelmente por desatenção na escrita, pois certamente você deve saber que o clima infernal de Vênus, com temperaturas acima dos de 400º, é causado muito mais pelo efeito estufa do que pela proximidade com o Sol (Apenas 28% mais próximo que a Terra).
Aproveito para parabenizar e agradecer por seu esforço e qualidade na divulgação da ciência.
Abraço.
Anderson, não, não está errado. É verdade que Vênus está apenas 28% mais próximo da Terra que o Sol, mas é esse “plus a mais” no nível de radiação solar que levou Vênus a evaporar todos os seus oceanos primordiais, depois perdidos para o espaço. Restou apenas uma atmosfera muito densa de dióxido de carbono, seca, capaz de aumentar ainda mais a temperatura lá com o efeito estufa. Então, sim, Vênus é mais quente até que Mercúrio por conta do efeito estufa atmosférico. Mas ainda assim, tornou-se um inferno escaldante por conta da proximidade maior com o Sol. Aliás, conforme nossa estrela gradualmente vai aumentando seu brilho, o mesmo deve acontecer conosco por aqui. Os cientistas estimam que esse destino — efeito estufa descontrolado — nos aguarda em 1,1 bilhão de anos. (Só não achei que cabia toda essa explicação num post que, afinal, nem tem como foco nosso vizinho Vênus.) Abraço!
Certamente a proximidade maior com o Sol é um fator determinante para o poderoso efeito estufa de Vênus, mas não é o único.
Entendo que, como você explicou, não é errado dizer que a proximidade é a causa que desencadeou todo o processo do efeito estufa. Mas alguém com pouco conhecimento da questão, pode interpretar que a proximidade é o único fator determinante da temperatura apresentada, negligenciando coisas como a quantidade de dióxido de carbono presente.
Desculpe-me pela “chatice”. Abraço.
Sem estresse. Entendo a sua preocupação. 😉
Desculpem-me todos, pela a advertência das criticas feitas nesse site, pois eu as achei deselegantes, e acima de tudo irresponsáveis, por tratar um assunto de tamanha significância, como se fosse um programa de piadas. Eu acredito não existir mais dúvidas concernentes a possibilidade de vidas fora de nosso planeta. Muitos historiadores de renome, quando estudaram as civilizações antigas, principalmente a Acádia e a Babilônia, como os Egípcios e muitas outras localizadas nas Americas, ficaram atônitos do conhecimento que tinham aqueles povos, no campo da matemática, astronomia, e muitos outros que têm nos chegados até hoje. Muito pouco tempo, não conhecíamos da existência da Atlântida e do reino de Mur, por achar ser uma estória de Platão sem maiores consequências, mas com a descoberta da NET, esses estudos estão sendo elaborados de forma racional e que realmente justificam muita coisa dessas civilizações, e que não eram realmente oriundas de nosso planeta. Dessa forma, vamos tentar, conhecer melhor as coisas, para fazermos uma análise mais correta do que nos parece existencial.
1º É possível e provável a existência de vida em outros planetas, dado o numero assombroso deles espalhados pelo universo. É bem mais difícil existir vida inteligente do que vida não inteligente, e ainda mais difícil espécies que cheguem a tecnologia avançada. Mas ainda assim, é provável que existam outras espécies inteligentes e tecnológicas.
2º Isso não significa que seja provável que alienígenas nos visitem. A priori, é altamente improvável, dadas as exigências tecnológicas para tal, dado o fato de que apenas uma minoria dos mundos vai ter vida inteligente e tecnológica, e dado o fato de que a Terra é só mais um planetinha insignificante, dentre sextilhões de outros planetas. Não há nada de especial na Terra, que atraia os alienígenas à distancia. Todos os outros inumeráveis mundos pareceriam igualmente interessantes para exploração.
3º Não há evidencias de que tenham nos visitado ou visitem. Há coisas que parecem improváveis que civilizações antigas possam ter feito, inclusive algumas vezes descobre-se que usaram técnicas incrivelmente simples, como no caso das pirâmides do Egito, e dos moais da Ilha de Páscoa. E há muita, mas muita fraude. Alegações infundadas.
Que alienígena viajaria anos luz para vir a Terra esculpir pedras? Até pode ser essa a verdade, mas, por si só, essa proposição é improvável. Logo, não é a melhor hipótese para explicar como as civilizações antigas realizaram tais feitos. Não é por que não conseguimos perceber imediatamente como algo tão difícil possa ter sido feito por povos antigos, que a explicação mais óbvia vai ser que “ETS fizeram”. É preciso mais do que achismo para sustentar tal afirmação. E ainda assim, é um achismo mirabolante.
4º Onde fica Atlântida ou Reino de Mur? O que há de especial lá?
5º Somos propensos a acreditar no que parece confirmar nossas crenças. É ai que devemos ser mais críticos, ou seremos enganados facilmente.
Eu mesmo, quando vi o filme “Eram os Deuses Astronautas” fiquei empolgado com a fascinante sugestão de que alienígenas nos visitaram no passado, devido a misteriosas e impressionantes obras antigas. Mas, infelizmente, essa hipótese além de ser altamente improvável, carece de evidencias, e se baseia basicamente na ignorância a respeito das capacidades dos povos antigos, e no desejo de acreditar.
Essa exploração espacial é importante para a consciência do homem, que não crer na existência de outros mundos habitáveis no espaço cósmico. Portanto, é bom pensar que Deus, não Criou só um local para desenvolver a sua legião de Espíritos para exclusivamente habitar só o nosso planeta Terra. Onde tudo teve origem da energia, do átomo e das nebulosas do éter espaços existentes no universo infinito na visão do homem. Existe sim, e digo que também existem seres mais evoluídos do que aqui na Terra, quem viverá até essa confirmação verá que isto sempre foi real. Paz e Luz para os mistérios da vida no universo.
Newber Macieira – 07/01/2015 as 16:45 horas.
O tal éter já foi desmentido pela ciência amigo kardecista.
Caro amigo. Terminações linguísticas não retiram a essência do fato. E não, a ciência vem a corroborar o éter (ou o nome que você mais gostar). Sabe-se hoje que há matéria no vácuo (vide antipartículas etc.). O acelerador de partículas já mostrou a existência de um campo de força invisível e a física quântica indica a existência de um campo magnético.
Por isso, não basta ser ateu ou contra religiões, há que se saber o que se fala, e você não sabe. Além do que, para falar em nome da ciência de forma coerente, é preciso ser cientista, ou ao menos entender do que se fala, o que não é o seu caso.
Essa exploração espacial é importante para a consciência do homem, que não crer na existência de outros mundos habitáveis no espaço cósmico. Portanto, é bom pensar que Deus, não Criou só um local para desenvolver a sua legião de Espíritos para exclusivamente habitar só o nosso planeta Terra. Onde tudo teve origem da energia, do átomo e das nebulosas do éter espaços existentes no universo infinito na visão do homem. Existe sim, e digo que também existem seres mais evoluídos do que aqui na Terra, quem viverá até essa confirmação verá que isto sempre foi real. Paz e Luz para os mistérios da vida no universo.
A missão Kleper nos surpreendendo a cada dia! Salvador, os dados do telescópio são analisados também pelo grande público, no planethunters.org
Sabe se alguma dessas “novas terras” foi descoberta pelos voluntários?
Obg
Não, nenhuma delas. Mas o Planethunters já fez algumas descobertas, dentre as quais a de um planeta num sistema quaternário (quatro estrelas!).
Caros senhores comentaristas: Sugiro que consultem as SAGRADAS ESCRITURAS com muita atenção e terão
boas surpresas,principalmente no ANTIGO TESTAMENTO
Claro está que respeito suas opiniões,pois até ai não se prova nada,
Humm.. anotado.
Caro swami ribeiro de carvalho, Convido a você a estudar a realidade e deixar de lado afirmações dúbias e abrangentes que aceitam qualquer tipo de interpretação ao sabor das vaidades de cada um.
Caro senhor Swami, o que há de novo nas sagradas escrituras? Gostaria de uma prova contundente.
Abraços.
como cruzar os braços e esperar o resultado do esforço do outro para criticar ou aproveitar, como se está fazendo agora com o já uso da informática?
Salvador, peço desculpas pela mensagem fora do tema, mas é que vi que, recentemente, lançaram uma nova série Cosmos.
É tão boa quanto a original, apresentada pelo próprio Carl Seagan?
Vale a pena ver??
Pra mim, Sagan é imbatível. Tendo dito isso, a nova série é excelente. A apresentação do Neil Tyson é brilhante, e o texto de Ann Druyan (viúva do Sagan e co-autora do original) tem o coração no lugar certo. Vale a pena!
Salvador, li seu artigo na Folha, nota 10! E um dado me deixou curioso: a questão da rotação do planeta em torno do seu Sol me fez pensar na rotação em torno de si mesmo…
Parece-me que, se um planeta girar rápido demais (um dia de uma hora, por exemplo), o calor absorvido do seu sol não será dissipado tão rapidamente, a tendência será ele ter uma temperatura média mais alta do que a nossa. Se ele gira devagar demais, dá tempo de absorver e dissipar o calor recebido, será um planeta com ambiente mais frio (supondo a mesma distância do seu sol nos dois casos, claro). Se ficar com a mesma face sempre para o sol, como Mercúrio, acabará fritando tudo na face iluminada e congelando tudo na face escura…
Como os cientistas poderão saber, a essas distâncias, se o planeta gira em torno de si mesmo e qual sua velocidade de rotação?
Radoico, a velocidade de rotação costuma seguir uma relação com o tamanho, mas nem sempre — Vênus não me deixa mentir. As únicas conclusões possíveis são se ele está numa trava gravitacional ou não, e qual é o padrão dessa trava. (No caso de Mercúrio, ele está travado, mas numa ressonância 3:2 — dá três voltas em torno de si enquanto dá duas em torno do Sol.) tendo dito isso, estudos mostram que a atmosfera pode dissipar o calor mesmo em planetas travados em 1:1, o que os tornaria potencialmente habitáveis. Confirmação disso por observações, contudo, ainda está distante no tempo.
Valeu, Salvador! Então Mercúrio tem seus dias e noites, muito longos, mas tem! 🙂
nossa! lendo um dos comentarios me veio uma reflexao: seria possivel existir um planeta, assim como a terra, atras do sol, de tal forma que ele gire em volta do sol como o nosso planeta a ponto de nao existir a possibilidade de ve-lo?
p.s. “EU”… vc eh bem entendido do assunto tb! curto seus comentarios!!! 🙂
Possível é. Mas nossas plataformas espaciais já o teriam visto se existisse.
Opa, valeu!
😉
Sabe oque isto esta parecendo? um bando de desesperado buscando uma alternativa de lar extra terreno para guardar as lideranças poderosas pois o nosso mundo esta predestinado a acabar logo logo !
Sim, é exatamente isso mesmo. Só os escolhidos que vão poder ir embora deste planeta. Não recebeu o memorando?
Xiii.. acho que você não foi escolhido!
Ou um bando de desesperados (assim como eu) por saber o que mais há em um universo (observável) com pelo menos centenas de sextilhões, até talvez, dezenas de setilhões de outros mundos!
Não sei por que tanto interesse desses cientistas, só para ter respostas concretas para uma das questões mais inquietantes e fantásticas da humanidade: Existe vida lá fora? Isso só pode interessar ao governo… Quem mais se interessaria?
Eu não duvido de mais nada. Ainda há muito o que ser
descoberto. Estamos apenas engatinhando. O maior
problemas é desenvolver sistemas e técnicas que
permitem chegar com sucesso a esses planetas no
futuro.
Considerando a gandeza do universo, a biodiversidade na terra, nao entendo insistencia de algumas pessoas em negar a possibilidade existencia de vida ET. Negar esse fato é negar nossa própria existencia! Para mim está claro e cristalino que se a vida é produto das estrelas, por que só e tão somente só, o nosso infimo e diminuto sol, localizado num dos braços da ínfima e diminuta via lactea teria essa propriedade única no universo de garantir vida. Mesmo que os possiveis planetas habitáveis, não passem d de equações ou “sombras” nas telas dos computadores, acreditem eles estão lá e o avanço da ciencia irá manifestarlos, além de mais, a própria existencia humana no planeta terra é prova suficiente para sustentar estas evidencias.
Tudo muito interessante. Sempre gostei de assuntos referente a astronomia em geral.
Parabéns pelo blog Salvador, que este dure muito tempo.
Legal. Fico feliz ao ler esta notícia. Talvez no nosso próprio planeta exista seres racionais que desconhevemos, como por exemplo na profundeza dos oceanos e das cavernas, quanto mais em outras galáxias. Deve existir seres muito mais evoluídos em outros planetas, até mesmo nos que não são habitáveis para a vida humana.
Espero que os investimentos para descobrir planetas habitáveis se equipare aos investimentos em estudos para controlar a nossa população e todo ciclo de consumo aqui na Terra. Ainda tenho esperança.
Triste será se a raça humana esgotar o planeta Terra e passar pro próximo ( a próxima vítima). Espero que quando houver essa transição haja nais responsabilidade por parte do ser humano.
Acho que o universo sempre existiu e realmente é infinito, e com certeza não sabemos de quase nada a respeito dele. Fico intrigada também com a noção de espaço e tempo… Nem tudo precisa ter início e fim. Gostaria de ver uma grande descoberta sobre isso.
Concordo plenamente com vc temos que controlar a nós mesmos e acabar com a ganancia que esta destruindo a humanidade e destruindo os recursos do nosso planeta.
se o universo é infinito e no conhecimento só estamos engatinhando então por que essa grande preocupção em esgotar recursos materiais do Planeta, que talvez com tempo de uso em superação por outros com constituição e utilidade mais racional vão se tornar “janelas que s abriram e não foram usadas”? Devemos sim intensificar o desenvolvimento do conhecimento e tudo se resolverá
Temos que sobreviver até conseguir realmente usufruir dos recursos de outros planetas, luas e termos colonizado outro sistema solar…. Se esgotarmos nossos recursos materiais e biológicos, deixaremos de existir antes de conquistar o espaço.
Hoje a humanidade consome um planeta Terra e meio por ano. A cada ano, nosso “saldo negativo” aumenta, mais espécies são extintas por nossa causa…
Sou Eng. Mecânico e M.Sc. em Estruturas Oceânicas e Doutorando na Área de Novos Materiais e ao ler esta notícia me dá uma grande esperança no futuro da humanidade e na possibilidade da sobrevivência de nossos descendentes em outros mundos, caso algo de errado com nosso planeta. Vejo a possibilidade de num futuro ainda distante construirmos naves gigantescas, verdadeiras cidades espaciais, onde grandes populações de humanos poderão viver e viajar durante alguns séculos em velocidade mesmo abaixo da luz até alcançar um destes mundos longínquos, com base em informações prévias obtidas de naves robôs. Sou ateu e minha mulher kardecista. Discutimos sempre sobre a existência de Deus e a criação do Universo … e sempre chegamos a um consenso : Existem outros mundos semelhantes ao nosso e um dia conseguiremos visitá-los e talvez tenham desenvolvido vida … talvez até inteligente… É bom lembrar a grande transformação da humanidade e há apenas 150 anos atrás andávamos em carroças puxadas por cavalos e não tínhamos antibióticos …
Às vezes me pergunto se o dia em que fizermos contato com outra raça inteligente (se é que merecemos esta designação) não será o dia do começo de nossa extinção, seja por invasão ou por choque cultural.
impressionante, mas sem se extasiar com fanatismo insano materialista irrefletido. Não se pode predizer generalizações sobre esse desconhecido A Vida
gostaria de lhe perguntar Salvador, se o telescópio james webb sera capaz tambem de detectar planetas
Ele será melhor em caracterizá-los do que em descobri-los. Tlavez possa detectar planetas gigantes em órbitas afastadas, como o nosso Júpiter. Mas para isso há outros instrumentos dedicados melhores.
Salvador, sabe dizer quais serão as novidades em equipamentos a serem lançadas nos próximos anos para a pesquisa/descoberta de novos planetas?
Obrigado.
Alerossi, tem muita coisa vindo aí, desde instrumentos em terra até plataformas espaciais. Dessas segundas, destacaria o TESS, o James Webb Space Telescope e o Plato.
Aahh não, quer dizer que o James Webb não vai poder fazer aquelas imagens fodonas do universo pra gente ver igual o Hubble? 🙁
Vai sim. Mas em infravermelho, não em luz visível… 😛
na verdade foi usado um programa de computador .falso verdadeiro,já que existe diversas variaveis. tal como 2 estrelas que podem alterar a luz emetida (planetas nao sao vistos sao simplesmente alteraçoes de luz em sua estrelas que podem indicar a existencia de planetas) e na verdade sao somentes 2 de 8,
São 8 de 8 se você aceitar planetas com 2,7 raios da Terra e aceitar uma definição mais ampla de zona habitável. Se usar uma definição mais estreita, restam 3 de 8, e se cortar planetas com mais de 1,5 raios da Terra, sobram 2.
As pessoas que visitam esse site, têm como objetivo tecer sérias criticas infundáveis a um trabalho serio e de grande profundidade. Se voltássemos no tempo, iriamos ter a chance de conhecer a ignorância daquela época, quando se descobriu que a terra não era o centro do sistema planetário, e quando se falava no voo de Santos Dumont, as pessoas ficaram pasmas porque achavam impossível tal façanha como também Henry Ford criou o primeiro carro, a primeira máquina a vapor e por aí vai. Diante de tantos progressos da humanidade, seria impossível ao homem estudar e descobrir, essa maravilha que estamos a presenciar na ciência moderna essas descobertas espetaculares ? Por não acreditarmos em nosso país isso não nos dar o direito, de pôr em dúvidas a capacidade alheia. Se isso não os importa, tudo bem, mas deixa de falar asneiras, vocês que assim pensam, estão se equiparando ao homem pré-histórico.
Concordo 100% com você, amigo!
Não acho que devemos taxar padrões de vida baseado no nosso. Recentemente foi descoberto – aqui mesmo na terra, um peixe que tem sague transparente e não vermelho como conhecemos. Pra mim é uma prova de que não devemos “pré-conceituar” a vida a nenhum padrão, pois Deus é supremo e complexo pra fazer da diversidade um padrão. Além do mais sou defensor da “eterna e total evolução”.
Há muito mais entre o céu e a terra do que possa imaginar nossa van filosofia.
Essas descobertas de novos planetas é um a bela notícia…pelo que as pesquisas e descobertas que nos são apresentadas só confirmam oque penso:”TENHO ABSOLUTA CERTEZA:NÃO ESTAMOS SOZINHOS NO UNIVERSO” e temos vários planetas com vida.O homem explora o espaço há apenas 70 anos,ainda somos bebês neste assunto e eles serão descobertos.
Salvador Nogueira, assim como todos ou quase todos, também fiquei contente com a noticia de planetas similares ao nosso e etc. Mas segundo Marcelo Glaiser, só água não basta para existir vida em um planeta, há inumeros outros fatores para que isso ocorra. Pergunto a você.
Quais outras evidencias te deixa tão confiante na existência desse fenomeno chamado vida em outro planeta.
Marcio, pelo que sei, o ceticismo do Gleiser diz respeito a vida inteligente. Vida simples parece precisar de muito pouco — tanto que há esperança real de encontrá-la em Marte ou em Europa, a lua de Júpiter. Sobre vida inteligente, acho desonesto afirmar qualquer coisa a priori com algum grau de certeza. Não sabemos o que é contingente e o que é necessário nas circunstâncias da Terra para que surja a inteligência. E, mesmo que seu surgimento seja improvável, os números são avassaladores. Acho que podemos estar efetivamente sozinhos (algo como a ideia de que existem outras civilizações, mas estão longe demais, no espaço e no tempo, para que as encontremos). Mas não absolutamente sozinhos.
Márcio, leia “Extraterrestres” de Salvador Nogueira, um belo livro que aborda a última palavra em pesquisa de vida extraterrestre, passando pela História dessa nossa incansável busca.
olá Radoico! vou ler sim com certeza, muito obrigado pela dica, Salvador Nogueira tem sido nosso professor nesses assuntos complexo que ele explica de forma simples e didática. Fora o amor que ele demonstra pelo assunto.
Acho que há uma imprecisão, pois lendo a mesma notícia no site da BBC eles dizem que dos oito somente três estão em zona habitável e, destes, apenas um pode ser considerado bem próximo à terra, logo não seriam os oito em zona habitável, apenas três (http://www.bbc.com/news/science-environment-30705517). Entendi certo? “(…)But only three sit safely within the ‘habitable zone’ (…)”
É o lance do “safely”. O que acontece é o seguinte. Os caras desse estudo usaram um método diferente para levar em conta as incertezas sobre a zona habitável. Todos os oito têm pelo menos 50% de chance de estar na zona habitável. Contudo, adotando o rigor estrito que costuma ser aplicado pela equipe do Kepler, apenas três sobrevivem a esse critério. Foi um rolo danado na coletiva hoje para entender isso. Expliquei isso detalhadamente na matéria que sai amanhã na Folha. Em resumo é assim: pelos autores do estudo, todos os oito são potencialmente habitáveis. Pelos critérios mais estritos da equipe do Kepler, apenas três entram na lista.
Salvador,acompanho suas matérias e acho espetacular, é obvio que a NASA sabe que existe vida fora da TERRA,o problema é saber onde reside essa vida.
Vou comentar um fato com provas que as guardo comigo,tenho uma pequena fazenda na região do vale do paraíba,certa vez na encosta de um morro onde tem uma nascente cercada por pedras grandes e pequenas,caminhando minha irmã pelo lugar,observamos que muitas pedras teriam sido tiradas dali´procuramos saber pra onde teriam levado as pedras e os empregados também ficaram surpresos,então resolvemos ficar atentos com aquilo,foi quando numa noite bastante escura,um dos empregados percebeu alguma coisa errada no local da pedras,nos chamou e fomos na certeza que havia alguem da vizinhança retirando as pedras,não conseguimos nos aproximar muito,varias criaturas pegavam as pedras como se fossem papel e levavam pra dentro de um objeto escuro,grande,parecia uma bacia enorme com os fundo para cima,sem luz nenhuma,por ser noite não temos a imagem dos rostos das criaturas mas temos todos os movimentos deles,acredito que perceberam que estavam sendo observados entraram e partiram,temos o filme em vhs,isso faz alguns anos,foi em 2003,por diversas vezes fizemos a vigilância mas nunca mais voltaram,tenho o filme,nunca mostrei a nenhuma pessoa da mídia,mas posso lhe enviar uma cópia, é impressionante,não tem nada de montagem,nada disso,o filme é original e você pode ver claramente eles se movendo com as pedras nas mãos e a partida.
Sempre fui descrente sobre vida fora daqui,a partir dessa experiência passei a ter certeza absolutaque não estamos sozinhos,de onde são não sabemos,mas eles nos visitam,isso com certeza.
Caro, é possível disponibilizar esse filme no meu tuíter?
Agradeço. O tuíter é Roberto Numeriano
A história é interessante, Tomaz, mas tem muitos aspectos que nos dizem que podem ser apenas pessoas roubando as rochas de suas terras: vocês viram de longe, estava escuro, não viram o veículo deles, não viram as pessoas nem suas máquinas…
Faltam dados para se chegar a qualquer conclusão.
Tomaz! Relato impressionante! A clareza dos detalhes são impressionantes. Acredito que esse avistamento é real pelos detalhes que você abordou. Haveria a possibilidade de me encaminhar uma cópia, fiquei muito curioso com o relato e com a veracidade dos fatos.
Acredito que vida inteligente fora do nosso planeta exista e está mais próxima que imaginamos.
Desde já, obrigado!
tomaz prado, te peço encarecidamente que mande uma cópia desse filme para o meu facebook, daniel augusto nascimento, peça amizade para vc mandar a cópia, eu sou um simpatizante da ufologia, acho que vc deveria mandar suas filmagens para Ademar Gevaerd, ele é ufólogo respeitado no Brasil.
Na boa… Vc tem uma prova em vídeo, sem edição de alienígenas roubando pedras em suas terras e guardou durante anos? Blz… rsrsrsrs
bota o filme no Youtube, se não sabe pede pra alguem botar !
eu acho q daqui uns 20 anos vai ter ônibus espacial de passageiros da terra pr outro planeta isso pode acontecer quantos sera o preço da passagem em kkkkkkkkkkkkkkkkk