Tatooines aos montes, Luke!
Planetas rochosos, similares à Terra, que orbitam ao redor de dois sóis simultaneamente devem ser comuns no Universo. É o que aponta um novo trabalho realizado por uma dupla de astrofísicos nos Estados Unidos.
Embora alguns planetas já tenham sido encontrados em torno de estrelas binárias, até agora eles entravam apenas na categoria dos gigantes gasosos, como Júpiter. Contudo, o novo artigo, submetido ao periódico “Astrophysical Journal”, sugere que planetas menores, como o nosso, também devem ser comuns nesses sistemas.
A constatação é importante porque estima-se que cerca de metade de todas as estrelas da Via Láctea façam parte de sistemas múltiplos, com dois ou mais objetos estelares. (A outra metade vive solitária, a exemplo do nosso Sol.) Com isso, multiplicam-se as possibilidades de encontrarmos outros mundos potencialmente habitáveis — quiçá habitados? — nas redondezas do Sistema Solar.
O trabalho também mostra como a vida imita a arte. Quando George Lucas concebeu o mundo natal de Luke Skywalker, na saga “Star Wars”, ainda havia até mesmo alguma discussão sobre a existência ou não de planetas extra-solares. E, ainda que a maioria dos astrônomos já acreditasse que eles fossem comuns, estrelas binárias eram consideradas candidatas improváveis a abrigar esses mundos.
“Poentes como os de Tatooine podem ser comuns afinal”, concluem ao final de seu artigo científico os pesquisadores Ben Bromley, da Universidade de Utah, e Scott Kenyon, do Observatório Astrofísico Smithsonian, fazendo referência à clássica cena do Episódio IV da cinessérie.
SIMULAÇÕES
O resultado contraria a sabedoria convencional sobre a formação de planetas (que, como o leitor do Mensageiro Sideral já sabe, anda sendo rescrita nos últimos anos). Mas as simulações realizadas pelos pesquisadores não mentem, confirmando o que já pareciam indicar algumas observações feitas com o telescópio espacial Kepler e outros instrumentos em terra.
Originalmente, os astrônomos consideravam estrelas binárias um lugar ruim para formar planetas porque a presença de duas estrelas causaria um efeito considerável no disco de gás e poeira que pudesse existir em torno delas.
Normalmente, numa estrela solitária, essa poeira do disco vai gradualmente se aglutinando até formar pequenas pedrinhas, depois rochedos e por fim protoplanetas. E isso acontece por conta da baixa velocidade de encontro — partículas na mesma órbita viajam à mesma velocidade.
Contudo, com duas estrelas centrais, a gravidade de uma e de outra afetariam a trajetória das partículas de poeira, tirando-as de um circuito aproximadamente circular e levando a uma velocidade de colisão que seria grande demais para produzir os embriões dos planetas. Em vez disso, haveria apenas uma grande pancadaria — destruição em vez de construção.
As simulações realizadas por Bromley e Kenyon, contudo, mostraram outro desfecho. Aparentemente, a partir de uma determinada distância do par binário, os planetesimais podem se alojar em órbitas preferenciais, ligeiramente perturbadas pelas estrelas centrais, mas ainda assim capazes de gerar planetas.
“Fora de uma região próxima à binária onde as órbitas são geralmente instáveis, planetas circumbinários se formam praticamente do mesmo modo que seus primos em torno de uma estrela solitária”, escrevem os cientistas. Eles não conduziram a simulação por tempo suficiente para “ver” a formação de planetas em computador, mas notaram que os planetesimais podiam sobreviver intactos durante períodos de tempo consideráveis, eliminando assim a velha hipótese de aniquilação sem formação planetária.
O trabalho sugere que muitos planetas do porte da Terra, com uma superfície rochosa, possam ainda estão por ser encontrados em torno de estrelas binárias. É uma perspectiva animadora, sobretudo porque um dos efeitos de haver duas estrelas no centro do sistema é que a chamada zona habitável — região que permite a existência de água em estado líquido num planeta ali localizado — acaba ficando mais larga do que em sistemas de uma estrela só, como o nosso. Isso naturalmente aumenta a chance de que encontrarmos planetas por ali. Que a Força esteja conosco!
Salvador,
Pode uma estrela secundaria e menor orbital uma principal? E entre elas existir planetas? Ou as estrelas sao independentes?
Mais uma otima materia!
Pode sim. Pode até uma maior orbitar uma menor, se a menor for mais massiva (uma anã branca ou uma estrela de nêutrons)!
Quando o segundo sol chegar… Mas Júpiter não deu certo.
Salvador, se nosso sistema fosse binário, em qual estágio da evolução estaríamos?
Até mais
Elis
Difícil saber o que seria se Júpiter fosse uma anã vermelha. Provavelmente o sistema seria completamente diferente, embora existam configurações potencialmente estáveis.
Assim como a gravidade dos planetas podem eventualmente capturar satélites tornando-os suas luas, é bem possível que Estrelas, sejam elas solitárias ou binárias, possam tbm capturar planetas errantes, não existindo a necessidade de serem formados desde o início dos sistemas solares em questão. Sistemas planetários podem ser bem mais dinâmicos que possamos imaginar.
Salvador, esse novo estudo poderia trazer novas conclusões sobre a existência de mundos potencialmente habitáveis no Sistema Capela (Alfa de Auriga se não me engano) ou isso está definitivamente descartado ? Talvez você faça ideia do porque da minha pergunta caso tenha ouvido falar de Exilados de Capela – livro polêmico, espiritualista e não reconhecidamente espírita – de Edgard Armond.
Sim, conheço o livro, mas não acho Capela um sistema particularmente promissor. São quatro estrelas, das quais, se não me engano, duas gigantes vermelhas (ou seja, estrelas velhas e inchadas, como o Sol no seu futuro longínquo, quando engolir a Terra). Mas não se pode descartar sistema(s) de planeta(s) lá.
Hum… Interessante. Obrigado pela sua atenção e pelo excelente serviço prestado. Seu blog deveria ser leitura obrigatória nas escolas. É muito bom!
Oi Salvador
Mudando um pouco de assunto, sites informaram que americanos e russos estão acertando missões conjuntas à Marte. Isto procede ? Pode se estender a uma missão tripulada conjunta ? Haveria participação europeia ? O custo de uma missão tripulada é colossal . Uma missão multinacional resolveria ?Haveria redução de prazos para execução da mesma ?
Grande Abraço
Acho promissoras essas discussões, mas muito preliminares. Ainda não há um plano propriamente dito, e, como disse a semana passada, se ele for formulado, passará necessariamente pela Lua. A julgar pelas declarações que vi, talvez os russos sejam o “elo faltante” para a construção de um módulo lunar capaz de se acoplar à Órion e levar astronautas americanos, russos e europeus à superfície da Lua. Quem sabe? Vamos aguardar e ver como evoluem as discussões. Abraço!
Que a força esteja com vocês.
Salvador, acompanho seu blog há algum tempo e fico sempre ansioso pelas novidades que você nos traz. Em função de alguns comentários que li me senti na obrigação de agradecer a você por divulgar novidades científicas em uma linguagem que todos, ou pelo menos a maioria, consiga compreender e debater. Parabéns e aguardo mais novidades no próximo Mensageiro Sideral!
Eu que agradeço a leitura, Ronaldo!
Salvador, já está completamente descartada a possibilidade de vida no sistema solar fora da Terra? Não digo civilizações… mas mesmo vida microscópica em lugares como Titã ou mesmo em gigantes gasosos?
As vezes, me parece que a busca por vida em outros sistemas tem uma expectativa de encontrar uma civilização e não propriamente vida em qualquer estágio.
Não só não está descartada como eu apostaria que tem! Mas não basta apostar, será preciso demonstrar!
Salvador, parabéns pelo BLOG, acompanho sempre, sou fã. Agora, vendo este seu comentário, sugiro um post onde você publicaria quais são as suas apostas: se há ou não vida no nosso sistema solar (se há, onde seria?). Se encontraremos ou não, nos próximos 50 ou 100 anos algum tipo de vida inteligente. Quais seriam os próximos passos do homem em suas viagens espaciais tripuladas e não tripuladas. Enfim, gostaríamos de saber no que você (especialista no assunto) pensa e em que acredita. Seria MUITO interessante. Obrigado pelo blog, é uma fonte incrível de informações.
É uma ideia interessante, Guilherme! Abraço!
Salvador, pouco antes da primeira saga do Star Wars(1977), o desenho RPG Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons de 1974) já mostrava que os aventureiros do parque de diversões foram parar em outro mundo numa outra dimensão onde havia sóis e luas e sempre intitulado de outro mundo. Criaturas estranhas e seres muito parecidos com os humanos habitavam aquele local.
Adorava Caverna do Dragão! 🙂
A ficção científica, especialmente no século 20, sempre considerou a possibilidade de vida em mutos sistemas solares. Isaac Asimov foi mais longe, ele imaginou a humanidade terrestre colonizando a galáxia, formando um “Império Galáctico”.
Isso sem falar de Jornada nas Estrelas… O sonho continua, torço para ele se tornar realidade! 🙂
Sempre vejo muitos comentários céticos nesta seção, bom, só posso dizer o seguinte, o Sol não gira em torno da Terra, a Terra não é chata, máquinas mais pesadas que o ar voam, quebramos a barreira do som, pisamos na Lua e mandamos nossos robôs para Marte, etc., etc., o mundo como conhecemos só é do jeito que é porque ao longo da história, pessoas duvidaram das verdades absolutas, investigaram, estudaram e provaram seus pontos de vista. Aqueles que se recusam a abrir a mente para outras possibilidades alem das óbvias acabam sempre com sentimento de frustração e então tecem comentários beirando a imbecilidade.
Mas a terra ja tem seu próprio segundo sol e ja esta aqui entre nos, chamado Nibiru, que ja esta sendo visto em algumas partes da terra dependendo da atmosfera, e da posicao onde a pessoa esta, e ja pode ser visto aqui do Brasil na verdade nao é um sol quem olha e ve acha que é um sol mas sim um planeta que esta entrando em nosso sistema solar. E nao se pode mais esconder isso França, Alemanha e outros da redondeza ja possui a noite tao clara como dia e como dois astros no céu e ainda acompanhado por naves ufos com mais de um km de comprimento.
de repente vc levou uma pancada no olho e está vendo nibirutas o tempo todo.
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Zé, tua mãe não ensinou que é feio zombar dos menos providos de inteligência?
tsc tsc
😛
Rapazzzzzz, eu acredito em Extras Terrestres, mas esse aí! Fumou um da Califórnia, kkkk
Nao sei como eh a sua alemanha, mas na que eu moro a noite continua escura como sempre. Alias estou de ferias na suecia e na finlandia e aqui tambem ta bem escuro…
Cacete, quanta bosta.
Ah sim, estive na França dia desses e a noite era tão noite quanto outras noites de outros países.
Seu argumento é extremamente inválido.
Humm… Sinto muito, a noite em Paris é relativamente estrelada (melhor que Sampa), linda e iluminada. Paris ainda é a “cidade luz”, mas graças à energia elétrica. Eu vi, posso dizer.
Salvador, obrigado pela matéria!
O problema é que a página fica recheada de comentários medíocres, escritos por gente medíocre que para piorar emite opiniões sem base alguma, teórica, lógica, empírica, filosófica, etc.
Jorge, ridículo = você
O problema é os cientistas, os pseudos cientistas e outros mais acharem que só porque não conseguem provar não existe ou não é possível…se quer conhecemos os princípios de física que dirá de física quântica…desculpa mas inteligencia e raciocínio logico passa muito longe. No nosso universo tudo é possível queiram os cientistas acreditem, provem ou não.
Não suporta vida mas foi encontrado.
http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2011/15sep_doublesuns/
Cara, este blog é muito ruim. Os comentários são ruins, o autor é ruim, fraquinho mesmo… os caras são alienados. São os únicos extraterrestres que existem de fato, pois nenhuma evidência científica coletada até hoje corrobora para vida fora da Terra. Pelo contrário, as evidências demonstram que há probabilidade muito maior de não haver. Enquanto isto este blog ridículo continuará enganando com este sensacionalismo.
Obrigado pela audiência! 🙂
NAO CONSIGO ENTENDER COMO SÓ TEM PESSOAS QUE GOSTAM DE FAZER CRITICAS.
OPINIAO CONSTRUTIVAS NAO SE VE AQUI NOS COMENTARIOS, MAIS CRITICAS…..
Concordo! Este blog é problemático mesmo. Faz entrevistas com alunos de doutorado, usa citações do caco antibes e agora faz resenhas de artigos que não foram sequer publicados. É uma esculhambação!
Ainda assim, e talvez até por isso, não tenho senão que agradecer pela audiência! 🙂
E, ainda assim, você continua entrando, lendo e ainda por cima, comentando! Depois reclamam que querem mudanças, só que não movem um músculo para mudar alguma coisa! Kkk
Amigo, alunos de doutorado são cientistas formados! A vida deles é a pesquisa científica em alto nível! O título apenas coroa a sua formação.
Quantos planetas iguais ao nosso existem no universo? A conta final nem sempre é unânime. Mesmo assim, os números são astronômicos. Segundo estudos de astrofísicos da universidade norte-americana Harvard, existem pelo menos 17 bilhões de planetas parecidos com a Terra apenas na Via Láctea. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo de planeta (como os parecidos com os gasosos do Sistema Solar), os astrônomos calculam cerca de 100 bilhões de planetas.
Esses planetas também fazem parte de sistemas solares. Isso quer dizer que, toda vez que você olha para uma estrela, você também está observando os planetas que a orbitam (apesar de não conseguir enxergá-los a olho nu). E, a cada seis estrelas, uma contém um planeta rochoso como a Terra em sua órbita.
Já o número mais aceito de estrelas no Universo é da ordem de 70 sextilhões (10^22). E as estimativas indicam que há cerca de 100 bilhões (10^11) de galáxias.
Por isso, caros Jorges e JR`s, se vocês não são cientistas, ou ao menos matemáticos (para entenderem de probabilidade) deixem seus comentários e não leiam o que não lhes interessam.
A questão para mim não é saber se existem planetas habitados iguais ao nosso, e sim se possuem tecnologia para viajar pelo espaço para nos encontrar, pois nós ainda não possuímos para encontrá-los.
Boa em! Quem sabe se a maioria deste bando de imbecis alienados pensasse antes de vomitar palavras aqui ou em qualquer outro lugar, o mundo seria um lugar mais agradável de se viver e poderíamos estar muito mais a frente do que estamos hoje.
https://www.youtube.com/watch?v=0YGB5u2u8kA
Mas o pior de tudo é você perder tempo lendo E comentando… Kkk
E quantos papers publicados que corroboram suas afirmações você consegue mostrar?
Seu medíocre.
Meu caro, acho que você não lê direito os textos… Releia, por favor, e tente entender.
Nenhuma contradição. Nenhum demérito!
Ninguém imagina como é quente em Taatooine hein pai!!
Poderíamos passar nossas próximas férias lá, o que acham?
Muitas das verdades que temos dependem de nosso ponto de vista.
Luke, filho que saudade!!!
Estou feliz em te encontrar aqui neste blog deste ótimo menino Salvador.
Vou programar para logo um passeio na Via Láctea e em Andrômeda, para você e este menino Salvador.
Coisa curta, no máximo dois meses.
Agora Tatooine é muito quente mesmo, principalmente as mulheres, já me queimei muito lá.
do seu pai,
Anakin
E eu pai? Você não vai me convidar?
Noooooooooooooooooooooooooooo! 🙂
E Alfa Centauri meu povo!
Seria maravilhoso se encontram-se planetas habitáveis naquele sistema(imagina um tatooine a 4 anos Luz),o foco devia ser lá. É estranho que só haja um planeta lá(Ainda não foi confirmado),que ainda é torrado por alfa centauri B. 🙁
Será que existem planetas lá? Ou somente o vazio? Será que toda nuvem da formação das três estrelas foi absorvida por elas sem formar planetas? Estranho isso não acha Salvador?
Sei que é difícil observar planetas a esta distancia e que elas não se encontram em posição favorável para que algum planeta seja detectado por transito, mas não haveria outro método de detecção?
Victor, nosso problema ali é técnico. As três estrelas do sistema (não se esqueça e Proxima!) não estão alinhadas para observarmos trânsitos e são ativas demais para pegarmos mundos rochosos por velocidade radial. Sabemos que gigantes gasosos não há. Mas eu apostaria na futura descoberta de planetas no sistema!
O jeito é esperar para ver 🙂 .Obrigado pela resposta Salvador.
Parabéns Salvador, pelo trato aos descrentes, mas eu não consigo aceitar que somos o único planeta habitável do universo, como pensavam os antigos da época de Galileu, quando achavam que a terra era o centro do universo. Falando sobre os dois Sóis, vê-se que o planeta orbita, somente em um deles.
Nope, orbita os dois…
Tomara que não haja nada similar ao P.T. nestes locais alienígenas
Amigo, você postou no local errado. Tire uma self com uma melancia no pescocço, publique no faceboook, fazendo comentários sobre o BBB, porque aqui você só chama atenção pela sua estupidez. Asshole!
Faltou mencionar o uso do pau de selfie.
Eu tenho uma dúvida sobre a disposição do planeta em relação às estrelas. Estrelas binárias não ficam a uma distância na ordem de grandeza de ano-luz enquanto os planetas orbitam na ordem de grandeza de UA?
Então o planeta orbitaria apenas uma estrela, certo?
Há dois tipos de binárias, algumas bem próximas, outras mais afastadas. Mas raramente são separadas por um ano-luz.
Se um planeta está orbitando dois Sóis, ele não iria ficar ” louco” para saber qual o sol que ele deveria orbitar, pois a gravidade dos dois seriam muito similares. E certamente os Sóis não poderiam está um próximo do outro. Correto Salvador??
Na verdade, dois sóis podem ficar bem perto um do outro.
Queria pedir minha namorada em casamento em um pôr do sol desses.
Sobre a matéria é evidente que dentre bilhões de estrelas, somente na nossa galáxia, exista muitos sistemas binários mas, ao meu leigo ver, é bem pouco provável existir vida por “n” fatores já levantados.
Porém uma parte minha sempre acredita na existência de vida que não tenha as mesmas necessidades que a nossa. E se existir algum tipo de ser vivo que não precise de água ou de uma temperatura estável? Seria um ótimo local pra encontrar eles.
Com os nossos equipamentos atuais de medição (huble, kepler), ainda é muito difícil de afirmar com certeza que existem ou não planetas orbitando dois sóis. Por exemplo, só na nossa galáxia de 100 mil anos luz (já ouvi relatos de cientistas que possa ser 150 mil para se ter uma idéia das nossas certezas), acredito que possam haver sistemas ainda mais diferentes que desafiem as nossas leis básicas da física.
Aí esta o interesante na cosmologia, só sabemos que nada sabemos!
Isso me lembrou um pouco o filme interestelar, onde a planeta Muller estava na órbita do buraco negro e distorcia o tempo para os astronautas que pousaram ali. Será que com um sistema quadruplo de estrelas com massas de bilhões de toneladas não afetaria planetas em suas órbitas também?
Desculpe-me se a resposta é óbvia e eu não “captei” mas porquê a “zona habitável” fica mais larga em sistemas com mais de uma estrela no centro ?
A radiação combinada das duas estrelas estende a zona habitável até mais longe.
Salvador, minha dúvida é essa também e estou com dificuldade de entender esse conceito de zona habitável maior.
Se com duas estrelas a extensão da área fica maior, posso presumir que o início dela também é mais longe do que seria em um sistema de uma estrela, ao invés de aumentar a zona habitavel não estariamos deslocando ela apenas?
Sim, é mais longe. Desloca para fora, mas a área total cresce!
Salvador, daí neste caso podemos então também dizer que a zona habitável é maior em estrelas maiores? Ou seja, é como se um sistema duplo fosse “equivalente” a uma estrela única com a soma (ou algo próximo disso) das massas das duas estrelas?
Sim, a zona habitável é maior em estrelas maiores. O problema é que estrelas maiores emitem também doses cavalares de ultravioleta e vivem pouco. Então, embora tenham zonas habitáveis maiores, são de vida curta.
Salvador, gosto das suas matérias e da abordagem que vc dá aos temas. Parabéns.
E Alfa Centauri meu povo!
Seria maravilhoso se encontram-se planetas habitáveis naquele sistema(Um tatooine a 4 anos Luz),o foco devia ser lá.É estranho que só haja um planeta lá(Ainda não foi confirmado) que ainda é torrado por alfa centauri B. 🙁
Será que existem planetas lá?Ou somente o vazio?Será que toda nuvem da formação das três estrelas foi absorvida por elas sem formar planetas?Estranho isso não acha Salvador?
Sei que é difícil observar planetas a esta distancia e que elas não se encontram em posição favorável para que algum planeta seja detectado por transito,mas não haveria outro método de detecção?
Ainda bem que não vivemos sob um Império Galático que nos sonegue essas informações hahaha.
O cosmos é realmente fascinante, pena que não viverei para contemplar um pôr do sol binário em um outro planeta qualquer.
Gostei da concepção artística impressionista, à lá Van Gogh! 🙂
Eu também. Principalmente por ter sido feita por um dos pesquisadores!
Realmente não há nenhum conflito em ser nerd, fão se Star Wars ou de Star Trek. Aliás, há vários casos de físicos, astrônomos e outros cientistas que foram motivados a seguirem essas carreiras, justamente por essas obras de ficção científica.
A ciência é feita principalmente de teorias, que em sua maioria não estão comprovadas, mas que são plenamente possíveis, como a abordada na matéria. Mas sempre tem alguns que tem ojeriza ao novo e à ousadia. Mas isso sempre existiu. Quando a teoria de que a Terra era esférica, e o centro do Sistema Solar foi divulgada, houve a turma que se apressou a ridicularizar a ideia, e propor a fogueira aos hereges que a formularam (aliás, até hoje tem quem defenda que a Terra é plana, e isso não é sarcasmo).
Achei interessante a teoria, a simulação, e não vejo nada que não seja factível nela.
que pena comentario frutifero, magueiiii
Caramba, Salva! Acho que já faz uns 10 posts seguidos que você não deixa de mencionar possibilidade de vida extraterrestre, já tô até achando mesmo que outro dia aquele leitor tinha razão mesmo, você deve estar escondendo alguma coisa bombástica e está destilando aos poucos pra nós pra não soltar de uma vez e assustar todo mundo 😛
Não tou. São os rumos da pesquisa. Mas meu último post falou só sobre astronáutica e nada sobre ETs. 😉
Se existe mais estrelas no universo do que areia en todas as prais da terra, seria a maior burrice de acreditar que à vida so existe aqui na terra. so existe um problema “é a distancia entre nós e eles”. que dificilmente nós vamos conseguir chegar até eles e vice versa. Mas vc Salvador e os outros Astrônomos já sabe que existe vida em outro planeta. Capicce
Salvador, adoro esse tipo de especulação com base em fatos. Minha pergunta é: são possíveis ou já foram encontrados sistemas como o descrito em 2010 – Odisséia 2, de A. C. Clarke, em que uma estrela orbita a outra junto com os demais planetas?
Sim, é possível. Sistemas assim já são conhecidos.
Salvador existe uma lenda extraterrestre dizendo que o nosso sistema solar é binário. o que você acha? Que talvez o planeta gigante que influencia a orbita dos cometas nos confins do sistema solar é um outro sol??Se a possibilidade de planetas como o nosso com água em sistema binários é mais provável. Não acha que talvez seja verdade que o o nosso sistema é binário???
A hipótese foi praticamente descartada pelo satélite Wise a essa altura.
bom dia ! ” Mensageiro Sideral já sabe, anda sendo rescrita nos últimos anos). ” –> reescrever.
Que eu saiba, as duas formas, com um e ou dois, são aceitas.
sinto uma perturbação na força !
Salvador, belo texto, faz até cego ver.
Quanto aos comentários…
Que bom que eles sejam diferentes. O que seria de nós sem a diversidade. Pontos e contrapontos fazem parte do jogo e por vezes, são os responsáveis pelos nossos saltos evolucionários.
Ah! E quando cito pontos e contrapontos estou falando de lógica e não de crenças cegas!
Pelo que entendo, os sistemas binários ou com mais sois teriam predominância de anãs vermelhas.
Aliás muitos seriam formados SÓ por anãs vermelhas. O que tornaria a vida dificil de existir neles não?
As anãs vermelhas seguem candidatas a abrigar planetas habitados até prova em contrário. Tendo dito isso, há vários sistemas binários com estrelas de todo porte.
O que o Livro de Urântia (Livro publicado em 1955 / Urântia = o nome do Planeta Terra) diz sobre o assunto:
(458.3) 41:3.3 Quando sóis muito grandes são lançados fora de uma roda-mãe nebulosa, eles logo se quebram ou formam estrelas duplas. Todos os sóis são, por origem, verdadeiramente gasosos, embora possam mais tarde existir, transitoriamente, em um estado semilíquido. Quando o vosso sol atingiu esse estado quase líquido, de pressão supergasosa, ele não era grande o suficiente para se partir equatorialmente, sendo este um tipo de formação de estrelas duplas.
(458.4) 41:3.4 Quando atingem menos do que um décimo do tamanho do vosso sol, tais esferas ígneas rapidamente contraem-se, condensam-se e resfriam-se. Quando os sóis atingem o tamanho de trinta vezes o do vosso sol — ou melhor, tendo trinta vezes o seu conteúdo global de matéria real — , os sóis prontamente cindem-se em dois corpos separados, seja tornando-se centros de novos sistemas, seja permanecendo cada um na gravidade do outro e girando em torno de um centro comum como um tipo de estrela dupla.
(458.5) 41:3.5 A mais recente das erupções cósmicas maiores em Orvônton foi a extraordinária explosão de uma estrela dupla, cuja luz alcançou Urântia no ano 1572 d.C. Essa conflagração tão intensa provocou uma explosão claramente visível em plena luz do dia.
(458.6) 41:3.6 Muitas entre as estrelas mais velhas são sólidas, mas nem todas o são. Algumas das estrelas avermelhadas, de luzes de brilho esmaecido, adquiriram uma densidade tal, no centro das suas enormes massas, que poderiam ser expressas dizendo-se que um centímetro cúbico da estrela, se colocado em Urântia, pesaria 166 quilos. A pressão colossal, acompanhada de perda de calor e energia circulante, resultou em trazer as órbitas das unidades materiais básicas cada vez mais próximas entre si, até que, agora, se aproximaram muito do status de condensação eletrônica. Esse processo de resfriamento e de contração pode continuar até o ponto, limitante e crítico, de explosão por condensação ultimatômica.
(459.1) 41:3.7 A maior parte dos sóis gigantes é relativamente jovem; a maior parte das estrelas anãs é velha, mas nem todas. As anãs, resultantes de colisões, podem ser muito jovens e podem brilhar com uma luz branca intensa, nunca havendo conhecido um estágio inicial vermelho do brilho jovem. Contudo, tanto os sóis muito jovens quanto os muito velhos comumente brilham com uma luz avermelhada. A tonalidade amarelada indica juventude moderada, ou, então, a aproximação da velhice; a luz branca brilhante, todavia, significa vida adulta robusta e longa.
(459.2) 41:3.8 Conquanto nem todos os sóis adolescentes passem pelo estágio de pulsação, pelo menos não visivelmente, vós podeis, ao olhar para o espaço, observar muitas dessas estrelas mais jovens cujas ondas respiratórias gigantescas demoram de dois a sete dias para completar um ciclo. O vosso próprio sol ainda traz vestígios decrescentes das poderosas expansões dos seus dias mais jovens, mas o período primitivo de pulsação, de três dias e meio, alongou-se até o ciclo atual de onze anos e meio de manchas solares.
(459.3) 41:3.9 As variáveis estelares têm numerosas origens. Em algumas estrelas duplas, as marés causadas pelas rápidas alterações nas distâncias, à medida que os dois corpos giram em torno das suas órbitas, ocasionam, também, flutuações periódicas de luz. Essas variações na gravidade produzem fulgores regulares e repetidos, exatamente como as captações de meteoros, pelo aumento da matéria energética na superfície, as quais resultariam em um clarão relativamente súbito de luz que iria rapidamente devolver o brilho normal daquele sol. Algumas vezes um sol irá capturar uma corrente de meteoros em uma linha de menor oposição à gravidade e, ocasionalmente, as colisões poderão causar fulgurações estelares, mas a maioria desses fenômenos é causada inteiramente por flutuações internas.
(459.4) 41:3.10 Num grupo de estrelas variáveis, o período de flutuação da luz depende diretamente da luminosidade; e o conhecimento desse fato capacita os astrônomos a utilizar esses sóis como faróis do universo, ou como pontos precisos de medição para a futura exploração de grupos distantes de estrelas. Por meio dessa técnica, é possível medir distâncias estelares de até mais de um milhão de anos-luz, mais precisamente. Métodos melhores de medição do espaço e uma técnica telescópica aperfeiçoada irão revelar-vos mais totalmente, dentro de algum tempo, as dez grandes divisões do superuniverso de Orvônton; vós ireis reconhecer ao menos oito desses imensos setores como sendo grupos enormes e bastante simétricos de estrelas.
There we go again…
Alexandre, esse livro “apareceu” no século 20, escrito por “seres celestiais”…
Nem a desculpa de ser “muito antigo” ele tem.
Você caiu num conto, está levando a sério um livro de ficção científica.
Sinceramente, entre Urântia e Fundação (de Isaac Asimov), fico com esse último…
Deve ser dificil viver num mundo desse pois assim que um sol se põe outro surge. Quem vai conseguir dormir num sistema desse pois assim que deitar para descansar de um trabalho ja tem de levantar novamente para trabalhar pelo nascimento do outro sol. Só seria bom para os patrões que faturariam mais e para o governo que arrecadaria mais impostos. Seria um verdadeiro paraiso para os integrantes do lava jato. Particularmente prefiro um só sol mesmo.
Quem disse que os seres desse possivel planeta precisariam dormir?
Em termos terrestres, você tem razão, mas a vida num planeta desses evoluiria conforme as condições ambientais disponíveis, inclusive o padrão noite-dia, se houver noite! 🙂
Neste mesmo momento ou em algum próximo, pode ser que os habitantes de um desses planetas estejam pensando na possibilidade de haver outro com vida em um sistema solitário como o nosso, com uma zona habitável tão estreita!
Esse tipo de raciocínio sempre me encanta! Se pensamos no outro, por que o outro também não haveria de pensar na gente? 🙂
encanta tanto que até hoje nunca encontramos nada, a não ser teorias e teorias sem nada de c comprovação nem um micróbio achamos a não ser desertos e desertos.
É verdade que não procuramos muito, e em Marte tivemos resultados ambíguos.
O importante é continuar procurando. “Procurai e achareis” não é a mensagem?
concordo com vc
…quem sabe os telescópios “deles” não sejam melhor que os nossos!
Não ha duvidas senhores , o que ta falado,falado esta., chamaremos o Pia Velho, ele tirara as duvidas., somente eleeeeeee
Deixa eu contar um segredo pra vc: ELES JÁ CHEGARAM AQUI. #ficaadica
Prove.
Essa teoria é ridícula, concordo plenamente com o JR, várias Luas sabemos que é possível pois não emitem calor, agora dois Sóis, só rindo, um engoliria o outro por sua força de tração.
Que existem dois sóis, aos montes, ninguém duvida. A dúvida é só se existem planetas em torno deles. Mas já sabemos há tempos que metade das estrelas são binárias, triplas ou quádruplas. Não há controvérsia nesse ponto. Duas estrelas convivem perfeitamente em proximidade sem uma engolir a outra.
” várias Luas sabemos que é possível pois não emitem calor, agora dois Sóis, só rindo, um engoliria o outro por sua força de tração.” Sabemos???? Quem cara pálida?
O cara pálida aí acima tá mais por fora do que bunda de indio.
Alfa do Centauro é um sistema triplo de estrelas; Sírius, a estrela mais brilhante do nosso céu noturno, é um sistema binério de duas estrelas. Nestes sistemas as estrelas orbitam em torno de um ponto chamado de baricentro, sem engolir umas às outras. Em relação à planetas, isso funciona se o planeta também orbitar em torno do sistema binário (ou triplo, ou quadruplo…) e não em torno de uma das estrelas do tal sistema.
Concordo com a teoria. O universo é imenso e existem planetas com 2 sóis ou até mais. Quando eu era pequeno, sonhei que estava em um planeta que tinha 2 sóis e 3 luas em torno dele. Eles não aguentavam o calor de lá e queriam que eu pudesse ajudá-los, mas não sabia como. Falei com eles que eu não era a pessoa indicada para isso e que eu era imperfeito para tentar ajudá-los e eles me disseram que não tinha problema, pois eu era um espírito evoluído. Sei que consegui resolver o problema deles com a ajuda de Deus, mas não lembro como. As pessoas de lá eram como nós, mas os costumes e as roupas eram diferentes.
Por isso que a melhor parte da internet são as opiniões infundadas. O cara aparece aqui (como se entendesse de alguma coisa) questionando o resultado de um artigo publicado num periódico importante. Obviamente, para dizer que a teoria é ridícula, no mínimo esse senhor tem inúmeras publicações em periódicos do mesmo nível (ou até mais conceituados), doutorado na área e pesquisas de muitos anos.
O artigo não foi sequer publicado. Foi submetido para publicação. O ARXIV é um servidor de preprints…
Verdade. Não foi aceito ainda.
Na Constelação de Órion, aquela com as 3 Marias, tem a ternária Rigel. Os dois sóis Rigel A e Rigel B se distanciam em 2200 Unidades Astronômicas (ou 12 dias-luz), mas Rigel B é, em si mesmo, uma binária.
Só para comparação, Plutão tem sua maior distância do Sol a 49 UA) .
Leia: http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%ADgel
Então, se 3 sóis não se autodestruiram, é errado dizer que binárias não possam existir.
A estabilidade de órbitas em sistemas binários por tempo suficiente para formar vida é duvidosa. Além do mais, a situação que apresenta o mínimo de estabilidade do estudo requer que o planeta esteja orbitando uma estrela e a outra estrela do par esteja muito mais distante. Ou seja, um por-dos-sóis como o de Tatooine nunca aconteceria. Um dos sóis seria no máximo uma estrela mais brilhante no céu cujo brilho seria ofuscado pela estrela mais próxima.
Não, nesse caso as simulações dizem respeito a sistemas circumbinários, ou seja, em que planetas orbitam em torno de duas estrelas próximas simultaneamente, como Tatooine.
Ah, então é besteira. Isso não dá estabilidade planetária.
Estabilidade planetária? Eu também seria capaz de pensar uma bobagem dessa, afinal não entendo quase nada do assunto. Mas o certo é que não falaria. Ia me informar primeiro.
Segundo quem? Você?
Besteira, eu creio, é brigar contra os fatos!
Pesquisando um pouco melhor o assunto, de fato existem exemplos conhecidos de estrelas binárias com planetas, como o sistema Kepler-47. Nesse sistema, uma das estrelas é muito menor e muito menos brilhante do que a outra, na prática um “Júpiter aceso”. Essa segunda estrela dificilmente seria visível de “Tatooine” porque tem menos de 1% do brilho da estrela principal. O campo gravitacional dela também é muito pequeno, porque ela tem 1/3 do tamanho da outra estrela, o que significa 1/27 da massa da esrela principal (na verdade menos, porque a densidade dela deve ser menor justamente por ter menos massa), perturbando pouco os planetas.
De qualquer forma, obrigado, Salvador, seu espaço faz a gente pensar e pesquisar. Abraço.
Em relação a estabilidade, acredito que não seria um problema desde que o planeta entrasse em uma orbita instável, afinal o centro da orbita seria o centro da massa dos dois astros, como se existisse um sol indivisível em algum lugar mais ou menos no centro dos dois.
Mas então me questiono como seria o formato dessa orbita, seria oval? Mas mesmo assim a diferença de distancia do planeta e o astro mais próximo iria várias muito dependendo da estação, o que faria o clima do planeta meio confuso.
Pelo visto complexidades como essas não foram levadas em conta, afinal o artigo fala sobre a existência de planetas rochosos, não sobre detalhes favoráveis (ou não) a vida do planeta.
É, não houve cálculos de habitabilidade, só estabilidade de planetesimais.
A órbita dos planetas não é elíptica nem oval, mas caótica. Seu centro não é o centro de massa da estrela, aliás, essa órbita nem mesmo teria um centro. Uma órbita estável (apesar de caótica) somente seria possível em condições muito especiais, por exemplo uma estrela muito distante da outra, com o planeta girando em torno de uma única estrela, ou o planeta girando em torno de ambas, mas uma delas muito menor do que a outra, situação que na prática significa ambos, o planeta e a estrela menor, girando em torno da estrela maior.
o homem é um vago bicho sem destino que nasceu nessa terra sem saber porque…leia UNIVERSO EM DESENCANTO
Não.
Então nesse planeta com dois Sóis não há noite?!?!? Se um Sol já torra um planeta como habilitar num planeta que há dois Sóis?!?! O que resfriará esse planeta??? Com certeza lá não existiria oceanos pois ele se evaporaria aliás nem seria possível haver oceano num planeta tão quente. A vida seria infernal, se é que existiria vida nesse planeta, acho que nem as rochas suportariam tal calor, seria um aquoso (rochas derretidas).
Kaká, as duas estrelas estariam próximas entre si, então haveria ciclo de dia e noite. E pela distância média daria para modular temperaturas adequadas à presença de água em estado líquido.
Muito legal o post!
Seguindo o raciocínio do Kaká, uma estrela orbitaria a outra e os planetas orbitariam o centro de massa das duas.
Bem diferente de nós, hora o planeta ficaria bem mais próximo das estrelas, outras horas, bem distante.
Verões escaldantes e invernos terrivelmente gélidos.
Acho que seria possível achar planetas habitáveis, com orbitas bem afastadas, mas deve ser muito mais raro que em sistemas simples, ou mesmo binários afastados, com cada estrela tendo a sua “família” de planetas.
Parabéns pelo blog e pela paciência. 🙂
Teoricamente a zona habitável seria mais distante das estrelas.
Incrível como tanta gente expõe “certezas” sem ter sequer conhecimentos rudimentares de Física. Rudimentares mesmo, coisa de 4a série. “Se um Sol já torra um planeta como habilitar num planeta que há dois Sóis” – torra como? O Sol torra Netuno? Pelo contrário, a temperatura em Netuno é próxima do zero absoluto (-273.15 C, melhor explicar), pois a distância é muito grande. Num sistema binário com duas estrelas de tamanho similar ao nosso Sol, a zona habitável ficaria apenas um pouco mais longe, só isso. Além disso, as estrelas podem ser menores que o Sol, ou até mesmo maiores (zona habitável mais longe ainda). Não tenho a menor pretensão de ser um especialista no assunto, mas isto é conhecimento de ginasial. Avançando um pouco, até o segundo grau da escola, a energia recebida por um planeta depende do tamanho da(s) estrela(s), distância, tamanho do planeta etc. Tudo muito simples.
Realmente seria um por do Sol incrível. Durante séculos, olhavamos para cima e imaginávamos como seriam as coisas ( Imagina a quantidade de JR que não existiam na época ). Hoje temos tecnologia para começar a brincadeira, ainda bem que se der tudo certo ainda tenho uns 60 anos de vida para acompanhar o que vem pela frente.
Quero ver o homem andar em Marte!
Pergunta: a força gravitacional conjunta das duas estrelas não interferiria na órbita, e consequentemente tornaria inviável a vida nestes mundos? Se existirem quero ir morar lá, sonho com um crepúsculo como o de Tatooine..rsrs.
Pode preparar as malas, pois sistemas como esse poderiam ser estáveis.
Nossa, JR! Quanto mau humor! Aceitar as possibilidades não é bobagem, principalmente quando se afastam do impossível…
Pelo jeito, sistemas binarios, ternarios , planetas rochosos, etc etc sao todos comuns no universo. A unica coisa que muda é a capacidade do homem em detecta-los….Cada semana é uma teoria nova, “provando” que tal formação ou aquele tipo de planeta é mais comum do que se imaginava.
Cada dia que passa a tecnologia nos dá mais e mais informações e surpresas referente a nossa galáxia e ao universo, então, tudo é possível… ótimo texto e um abraço.
Nossa! Que bobagem! Não se mostrou nada, não se comprovou nada, tudo é apenas resultado de uma simulação em computador. A ridícula citação de “star wars” comprova: isso só pode ser obra de nerds. O ARXIV aceita qualquer coisa mesmo…
Uma simulação de computador corroborada por observações do Kepler! 😉
Pelo contrário – as simulações é que parecem corroborar o Kepler. Fraude na certa!
Na verdade, se você ler o paper, vai descobrir que eles pegaram os planetas circumbinários descobertos pelo Kepler e jogaram nas simulações para ver se eles paravam. Então, é uma combinação mesmo. Ademais, não é a primeira vez que se chega a essa conclusão. Clique num dos links no texto para descobrir evidências observacionais de que planetas circumbinários são comuns. E não seja ranzinza. Você pode até achar o estudo frágil. Fraude não é.
“Na verdade, se você ler o paper,” Será que consegue????
Esse é o problema. Pessoal “conhece” alguma coisa sobre o assunto e já vai emitindo opinião sem nem ao menos ler o paper – que, diga-se de passagem, não seria publicado sem ter passado por um processo seletivo. (Claro que existem periódicos que publicam qualquer coisa, mas não me parece ser esse o caso)
Caramba JR. Para de ser Hater. Qual o seu problema?
O Salvador foi atrás do material, pesquisou o estudo, deixou simples para que, nós, leitores, pudéssemos ter acesso ao conteúdo de maneira simples. Além disso, ele colocou uma pitada nerd em alusão que, o que aparece no filme, pode não ser tão ficção assim.
Eu achei brilhante a comparação. Se não achasse, não perderia meu tempo para ler, quanto menos escrever comentários com crítica destrutiva.
Da mesma forma você: Se não achou interessante, qual a sua motivação de perder tempo de ler e ainda fazer um comentário?
Em tempo: a comparação é dos próprios autores do estudo. Tatooine é mencionado no título do paper! 🙂
(Não vejo conflito entre ser nerd/fã de Star Wars e ser astrofísico. Alguém aí enxerga contradição ou demérito?)
De modo algum há contradição! Muito pelo contrário, diversas vezes a ficção antecipa (e até inspira) a ciência.
Fato é que a realidade pode ser muito mais estranha do que a ficção =]
Depende: O físico é um Sith? Ele pode estar infiltrado para plantar notas falsas. Provar que Tatooine é possível prova que Jaba The Hutt existiu!
🙂
É Salvador… Têm que ter paciência… Alguns não sabem que a maioria dos locais como o Vale do Silício, Nasa, Centros Espaciais ao redor do mundo além de Centros de pesquisas de ciências avançadas concentram uma enorme quantidade de Fãs do Jornada, Star War, e outros filmes de ficção, sem contar “conhecerem de cor” obras visionarias de Júlio Verne… Afinal para se ir além das fronteiras do conhecimento é preciso um pouco de imaginação, e muito trabalho…
Obrigado por seu trabalho em divulgar conhecimentos científicos, continue firme sem desanimar, afinal mentes geniais, no passado, já foram tachadas de loucos ou bobos…
Que resposta! Ela deveria ser aplicada a todos aqueles que apenas entram em determinada matéria para desconstruir, sem agregar uma vírgula, e tentar provar que é superior em algum assunto.
Refutar é saliente somente na medida em que se proponha uma ideia superior. Do contrário, é melhor calar a boca.
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