A galáxia mais distante já vista
Novo recorde na astronomia: um grupo internacional de pesquisadores anunciou a descoberta da galáxia mais distante já vista até agora. A luz detectada pelos telescópios partiu dela quando o Universo tinha apenas cerca de 5% de sua idade atual, mais de 13 bilhões de anos atrás. O achado representa uma janela para a investigação da turbulenta adolescência cósmica — o que, convenhamos, é um grande feito. Todo mundo sabe que adolescentes nunca gostam de ser espionados.
A galáxia EGS-zs8-1, como foi batizada pelos cientistas, é particularmente surpreendente, porque, apesar de ser uma das primeiras da história do Universo (ao menos que tenhamos conseguido ver até agora), ela já é bem parrudinha — os pesquisadores liderados por Pascal Oesch, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estimam que ela tenha cerca de 15% da massa da nossa Via Láctea.
A detecção original foi feita combinando dados dos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, e a observação subsequente que permitiu a estimativa da distância (e da idade) foi conduzida com o telescópio Keck I, no Havaí. Os resultados acabam de ser publicados no periódico “Astrophysical Journal Letters”.
OUTRAS HISTÓRIAS LEGAIS QUE VOCÊ PODE TER PERDIDO:
Nasa divulga imagem em alta definição dos pontos brilhantes de Ceres
Grupo detecta evidência de vulcões em planeta infernal fora do Sistema Solar
DE VOLTA AO COMEÇO
É uma coisa que encanta tanto quanto choca, mas observar as profundezas do cosmos equivale a comprar um bilhete para uma viagem ao passado. Como a luz viaja a uma velocidade enorme, mas ainda assim limitada, sua travessia de enormes distâncias no espaço não é instantânea. A luz dessa galáxia longínqua que agora chega aos nossos telescópios partiu de lá quando o Universo tinha “apenas” 650 milhões de anos — hoje ele tem 13,8 bilhões de anos.
E como sabemos há quanto tempo a luz está em trânsito? Acontece que, enquanto ela viaja pelo espaço, o próprio espaço está se esticando — um efeito da expansão iniciada pelo Big Bang. E aí isso faz com que a própria onda de luz se estique durante o caminho, alterando sua frequência. Em outras palavras, a luz vai ficando mais avermelhada. A medição precisa desse “desvio para o vermelho” (ou redshift, em inglês) é o que permite calcular quanto espaço a luz de fato atravessou.
No caso em questão (redshift = 7,73, para os entendidos), a luz da galáxia EGS-zs8-1 (como foi batizada pelos astrônomos) viajou por cerca de 13,1 bilhões de anos, mas a galáxia a essa altura está a uma distância bem maior que 13,1 bilhões de anos-luz, pois regiões do espaço que estavam mais comprimidas na época em que a luz começou sua jornada hoje já se esticaram bem mais. Resultado: EGS-zs8-1 deve estar atualmente a quase 30 bilhões de anos-luz da Terra.
A análise da luz permitiu estimar não só o porte da galáxia, comparado ao da Via Láctea, como também deu margem a um cálculo do ritmo de formação estelar nela. E ele é cerca de 80 vezes maior do que o visto na nossa galáxia hoje.
PUBERDADE CÓSMICA
Trata-se de mais um estudo que ajuda a consolidar a noção de que o Universo teve uma adolescência tardia, rápida e furiosa, atingindo um alto grau de maturidade já em seu primeiro bilhão de anos de existência. Decerto, naquela galáxia, mais de 13 bilhões de anos atrás, havia um grande número de estrelas e um enriquecimento razoável das nebulosas com elementos químicos pesados — por meio de supernovas — para viabilizar a existência de todos os ingredientes necessários à vida. Ao que tudo indica, somos recém-chegados a uma festa que já está rolando há muito, muito tempo.
Os pesquisadores estão encantados com o acesso cada vez maior, por meio de instrumentos mais sofisticados, desse período crucial da “puberdade” cósmica, a chamada era da reionização, em que as galáxias já começavam a se tornar grandonas, mas se comportavam de maneira bem diferente de suas versões maduras, produzindo estrelas em ritmo furioso. A expectativa deles é que novos recordes de distância (e idade) sejam batidos nos próximos anos, sobretudo quando o Telescópio Espacial James Webb, rotulado pela Nasa como o sucessor do Hubble, for ao espaço, em 2018.
Quando se fala sobre universo observável, nos leva a supor que existe o universo não observável, talvez seja pelo fato de esteja tão longe que sua luz ainda não chegou ao alcance de nossos mais poderos telescópios. Este raciocínio está correto?
Isso. O que define Universo observável é justamente a distância versus o tempo que a luz teve para chegar a nós. O Universo observável, portanto, cresce a cada dia, avançando sobre o “não-observável”. Mas, em compensação, a expansão cósmica avança mais depressa do que o Universo observável cresce, de modo que várias galáxias na fronteira do Universo observável em breve estarão fora dele, compondo o Universo não observável…
Boa tarde Salvador;
Salvador, essa questão de podermos olhar para uma parte do universo e vermos algo mais velho do que tudo o que já havíamos visto até hoje me leva inevitavelmente a uma pergunta… “O universo possui em centro?”. Ou seja, se construirmos um telescópio como o Hubble, porém muito mais potente, e apontarmos para a mesma área (não exatamente o mesmo ponto, mas mesma área) seria possível ir olhando cada vez mais e mais galáxias cada vez mais antigas, até que chegaríamos a esse “centro”, o que considerando a viagem da luz e tempo que isso leva para chegar até nós, seriamos capazes talvez de olhar o “Big Bang” “acontecendo”, visto que “olhar para o céu, é o mesmo que olhar para o passado, não?”, ou ao chegarmos ao ano 0, finalmente descobrirmos outro evento que não o big bang, como gerador disto tudo… Ou seja, poderíamos em fim descobrir o centro, o “onde tudo começou” o que com certeza responderia a muitas perguntas que temos, porém , afinal, já temos a direção desse centro? …Desculpe se falei muitas besteiras, mas como já diria o zequinha, “por que sim, não é resposta”…rsrs…
O Universo não tem um centro, ou, se tem, ele é tão grande que não seremos jamais capazes de identificá-lo. Para todos os efeitos, por conta da inflação cósmica, de onde quer que olhemos sempre pareceremos estar no centro. E, de toda forma, o centro não traria nenhuma revelação especial. Uma das coisas mais incríveis sobre o Universo é a isotropia — ele parece mais ou menos o mesmo em todas as direções, não importa onde você esteja.
Salvador, como se falou em fotons nos post´s abaixo, vou fazer uma pergunta sobre isso.
Li, na Super Interessante, que fizeram um expremimento dividindo o o foton e que, esses fotos dividios tem uma ligação e, tudo o que acontece com um, acontece com o outro, não importa a distância.
A matéria não explica como isso acontece (ou o porquê). Assim, tenho zilhões de dúvidas, mas vou fazer as duas que mais ficaram na minha cabeça:
1) A matéria não explica como ou porque isso acontece. Quero dizer, deve haver uma ligação “medível” entre eles, não (uma onda, outro foton, sei lá), para as informações passarem de um para outro, certo?
2) Essa “ligação”, não seri algo mais rápido que a luz? Pelo que entendi na matéria, qaundo um foton “irmão” altera, o outro “altera” também instantaneamente.
Obrigado mais uma vez
Luis, não é bem dividir o fóton. É pegar dois fótons e induzir neles o processo que se chama de emaranhamento, em que as propriedades quânticas de ambos são atreladas. Pela mecânica quântica, sabemos que as propriedades de uma partícula não são definidas de antemão — as partículas permanecem tendo TODAS AS PROPRIEDADES POSSÍVEIS AO MESMO TEMPO, até que façamos a medição, obrigando a partícula a “se decidir”, por assim dizer. Quando você emaranha dois fótons, está atrelando as propriedades de ambos sem alterar sua sobreposição de estados quânticos. Ou seja, os dois fótons emaranhados têm as mesmas propriedades, mas até que façamos a medida, eles têm TODAS AS PROPRIEDADES POSSÍVEIS AO MESMO TEMPO. E aí vem a mágica: com dois fótons emaranhados, ao fazermos a medição sobre um deles, o outro se vê obrigado a “se decidir” também. E, ao que tudo indica, isso acontece de forma instantânea. Ou seja, de algum modo, um fóton consegue comunicar ao outro que foi obrigado a se decidir sobre qual estado assumir e instantaneamente obriga o outro a se decidir também. É uma propriedade tão maluca que, quando foi prevista, Einstein simplesmente não acreditou nela. Chamou, jocosamente, de “ação fantasmagórica à distância”. Contudo, experimentos mostram conclusivamente que isso de fato acontece. E ninguém sabe explicar como um fóton pode explicar ao outro de forma instantânea (ou seja, mais depressa que a luz) que propriedade assumir. Eu desconfio que isso só tem a ver com o fato de que o Universo como um todo é um ótimo contabilista, mas ninguém sabe a resposta. Abraço!
Nogueira , ja pensou na hipotese da expansão do universo ter um limite e posterior a isso o mesmo começar a contrair ? Isso é possivel e factivel ?
É possível, mas depende de a energia escura mudar de comportamento, ou outra força desconhecida passar a agir.
Salvador, leio sempre seu blog e me surgiu uma dúvida agora, pelo que entendi, o universo está em expansão e as galáxias estão se afastando uma das outras, então, porque a nossa galáxia e a de andrômeda irão entrar em choque em um futuro distante? Abs.
Localmente, a expansão é pequena, e a gravidade é mais poderosa. Por isso Andrômeda sofre “desvio para o azul”, em vez de “desvio para o vermelho”. 😉
Salvador, a matéria escura ainda é uma teoria, certo? Mas, se ela existir, ela teria massa e existiria em uma quantidade enorme, certo? Mas, neste caso, ela não refletiria ou distorceria a luz que “batesse” nela? E se algo (uma sonda, por exemplo) passasse por ela, ainda que a matéria escura não tenha densidade para fazê-la parar, a sonda não percebeira a existência de matéria (por exemplo, uma pessoa passar por uma chuca de papel picado, sendo a pessoa a sonda e o papel picado a matéria escura)?
Ou eu não entendi nada do assunto..rs? (em tempo, sou leigo, os termos “densidade” e “massa” podem não ser os mais precisos para o que eu quero dizer…..espero que a pergunta fique compreensível)
A matéria escura é um troço já bem consolidado. Seria difícil conciliar as atuais evidências com um “engano”. Mas, enquanto não sabemos exatamente o que é, difícil descartar qualquer coisa completamente. E a sonda jamais bateria na matéria escura. Eu ousaria dizer que é bem provável que partículas de matéria escura estão atravessando nosso corpo agora! Elas só interagem pela via gravitacional, e até onde se sabe não formam objetos sólidos que pudessem ser chocados.
Puro “achismo” meu: Matéria escura já existia antes do BigBang, é a matéria ou energia no estado bruto, antes de se organizar em prótons, átomos, luz, entre outras partículas subatômicas.
Wagner, a matéria escura está dentro do universo, o universo surgiu após o big bang. A matéria escura foi criada após o big bang, como o tempo, espaço e tudo mais.
Quanto mais eu leio, menos entendo, mais dúvidas surgem e mais vontade de ler eu tenho.
Salvador, parábéns pelos textos, são ótimos, bem escritos, prendem a atenção e dão uma luz (sem trocadilhos com física) para os leigos curiosos como eu (mesmo que eu continue a não entender nada..rs mas ai a culpa é minha….rs)
Valeu!
Olá Salvador !
Esta Galáxia, pode ser classificada com de uma “idade nova” ou como de “idade velha” ???
(se é que podemos dizer assim) …
Temos esta informação (ou como ter) ?
Abraço.
Não sei o que você quer dizer. Morfologicamente acho que nem se pode analisá-la. Ela parece só um blob de luz. rs
É basicamente sobre o que a NASA classifica como sendo uma Galáxia Adulta/Madura..
E em referência a uma artigo dela de dezembro de 1994 e o Pardoxo: Galáxias adultas em um Universo Infantil/Jovem. (Ou Idade Aparente).
Você também Salvador, ja escreveu sobre “O amadurecer do Universo jovem”.. E sobre uma Galáxia “parecer velha demais para aquela época remota”…
Isso parece compatível com o quadro que está emergindo agora, do qual o texto fala, em que o Universo amadureceu muito rapidamente. É uma surpresa, mas nada que abale as estruturas da cosmologia.
CALMA , podemos sim ver o inicio do big bang se existir dobra no espaço como buraco de minhoca, voce pode dobrar o espaço e trazer pra perto de voce as imagens do inicio do universo,,,,estou errado
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/ead/expansao-universo.htm
Mais incrivel que a matéria, e a sua boa vontade para responder as dúvidas, parabéns Salvador!
Valeu, Leonardo!
Salvador, uma boa duvida, o universo tem 48 bilhoes de anos luz de raio, mas como isso é possivel, uma vez que tem apenas 13,8 bilhoes de anos? Se nada pode ir mais rapido que a luz, ele deveria ter no maximo 13,8 x 2 = 27,6 bilhoes de anos luz de raio, não é?
Nada pode viajar mais depressa que a luz pelo espaço, mas nada impede que o espaço se expanda mais depressa que a luz (como de fato aconteceu).
Esse é o ponto em que a minha cabeça começa a quebrar. Se a velocidade de expansão do espaço é maior que a velocidade da luz, isso não significaria que as galáxias viajam a uma velocidade superior à da luz, assim expandindo o espaço? Ou seja, não haveria, então, uma velocidade maior que a da luz, equivalente a c+v?
As galáxias estão se afastando a uma velocidade maior que a da luz, mas não estão se deslocando a uma velocidade maior que a da luz, porque é o espaço entre elas que está aumentando, enquanto elas ficam paradas no espaço.
Tive que ler umas 3 vezes pra entender o raciocínio
Quem contou isso?
… as galáxias então viajam em velocidade de dobra?
Em certo sentido, sim. 🙂
Conforme o Salvador, ainda não temos essa tecnologia, ou seja, fazer elas andarem nessa velocidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_m%C3%A9trica_do_espa%C3%A7o
Mariano, imagine o seguinte experimento: Você tem um monte de molas com massa zero, ou quase zero, contraídas na razão de 2:1. Mas tem de ser um montão mesmo, como se desse para fazer um tubo com elas que cubra a distância de um ano-luz. Você tem um mecanismo de controle remoto dessas molas, que uma vez acionado, todas as molas irão se soltar empurrando as vizinhas. Cada mola só iria se estender na sua própria velocidade. Mas ao final da extensão de todas as molas o tubo teria 2 anos-luz de comprimento. Se as molas levarem um minuto para se estenderem, um tubo de 1 ano-luz se transformou em um tubo de 2 anos-luz em apenas 1 minuto.
Errado. As molas, quanto mais próximas da extremidade do tubo, teriam sido empurradas 0,5 a/l, em um minuto. Portanto superior a v.l.
Meu Deus! É preciso ser muito paciente com esses camaradas! Eu não preciso me “preparar” para nada, eu já SEI o final de toda essa história! Basta ler o LIVRO dos LIVROS: a BÍBLIA SAGRADA!
Quem deve se preparar para o pior são aqueles que ainda acreditam no ET de varginha, de calcinha, de camisinha, de fraldinha e quaisquer outras ridículas criaturas que por ventura tenham surgido na cabeça de algum debilóide.
Eu fico imaginando como o sujeito pode usar o LIVRO dos LIVROS para construir um computador, por exemplo. Imagine se tivéssemos nos contentado apenas com o que está no LIVRO dos LIVROS. A única tecnologia avançada que teríamos é a dos PESOS de PAPEL. GONG!
Sem essa de livro dos livros. Toda verdade está contida nas runas de Odin, e por isso reverenciamos o poder absoluto do martelo de Thor. brindemos a eles com nosso hidro mel antes que venha o ragnarok!
Minha paciência é finita, mas eu, generosamente, explico para quem ainda não entendeu: o LIVRO dos LIVROS não fala nada sobre Ciência porque ele NÃO foi escrito com essa finalidade! A Bíblia Sagrada diz respeito à Vida ESPIRITUAL do homem, é um guia para a nossa jornada, uma narrativa épica que esclarece nosso papel na Terra e no Cosmo.
A Ciência, da qual sou um grande entusiasta e praticante, é uma dádiva Divina com a qual fomos contemplados. Somos a ÚNICA espécie viva com essa habilidade. Através dela, poderemos atingir a compreensão plena e chegar perto da Mente de DEUS, Aquele que tudo criou.
Então por que diabos você vem falar do LIVRO dos LIVROS aqui se o blog é de CIÊNCIA, e você mesmo diz que ele nada fala sobre CIÊNCIA? Seja coerente, homem! 😛
Qual é o subtítulo do seu blog? Não é “de onde viemos, onde estamos e para onde vamos”? Pois bem, não existe nada mais metafísico e espiritual do que isso! Eu me atrevo a dizer que a minha participação aqui no seu blogo não só o enriquece muito, como ela é ESSENCIAL para a compreensão de TODOS os assuntos aqui tratados!!!!!!!!!!!!!!
Eu diria que para esclarecer os outros você precisaria compreender primeiro. E “de onde viemos, onde estamos e para onde vamos” pode ser interpretado de múltiplas maneiras. Eu interpreto estritamente como um olhar científico sobre as origens do Universo, da vida e da civilização, o que sabemos no momento sobre isso e qual é o futuro da humanidade. Não vejo onde o LIVRO dos LIVROS se encaixa…
(E eu que pensei que o LIVRO dos LIVROS fosse catálogo de biblioteca… rs)
Não me surpreende que você tenha imaginado que o meu eufemismo “LIVRO dos LIVROS” se referia a um mero catálogo! Já percebi que o meu sutil raciocínio só pode ser compreendido por poucos aqui neste blog…
Quanto à Bíblia, ela simplesmente explica TUDO, tudo mesmo! Basta ser um bom leitor…
Pera. Você disse que ela explica TUDO, mas não fala sobre ciência. Estou confuso agora. Ela fala de TUDO, menos de ciência?
Já está na hora de recolher os dízimos e ofertas?
Sinceramente eu esperava mais de um estudioso de Oxford…
Então faz assim: quem curte ciência não se mete com o seu livro e você não se mete em sites de ciência, ok?
Vai rezar umas ave marias e seja feliz longe daqui!
esse velho livro da idade do bronze, não fala de ciências porque os homens que o escreveram não entendiam nada de ciências, astronomia, etc….fala apenas de fantasmas imaginários, que autorizava matanças e escravidão, apedrejamentos, dominação vil de mulheres, e mais coisinhas “leves”. Leia qualquer livro de ciência amigo, pelo menos terá uma chance de se tornar um humano melhor, mais lúcido e racional.
Caro Apolinário, a qual LIVRO DOS LIVROS você se refere? Tem o Corão, o Torá, o Novo Testamento, os ensinamentos de Buda, Confúcio, a tradição Hindu com milhares de deuses… Tem até o tal de Urânia ou coisa parecida…
Sinceramente, Harry Potter tem muito mais ensinamentos morais que muitos desses aí de cima. É esse seu Livro dos Livros?
O camarada Apolinário custa a entender e a separar ficção de realidade! Com esses devaneios que ele tem com homenzinhos verdes de antenas, ets de varginha e discos voadores fica difícil encarar a realidade mesmo…
Não meu amigo, o que se discute aqui é ciência, coisas palpáveis: elementos essenciais à vida como conhecemos sendo encontrados aos montes por aí, mesmo num universo tão novo! E tem mais, já que parece que não tens acompanhado o Mensageiro Sideral nos últimos tempos: vem aí o James Webb e futuras missões às luas do sistema solar, só de início…
É bom se preparar sim, pois vai ficar cada vez mais difícil se esconder das evidências assustadores de que não somos únicos hehehe…
Eu acho mesmo é que, muito mais dúvidas virão, do que respostas…Tem sido assim em outras “matérias”.. As Biológicas e Físicas. Também acho que não viveremos para ver o desfecho. Continuaremos sendo “quase que” envergonhados. “Ruborizados” frente a mais perguntas..
Mas, é só um palpite.. E me desculpe.. Hehehe.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/08/1498490-nao-ha-respostas-finais-na-ciencia–diz-marcelo-gleiser.shtml
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/534183-fisico-brasileiro-questiona-os-limites-da-ciencia-em-novo-livro
Obrigado Eu! Valeu!
Roger, inclusive recomendo MUITO a leitura do “Ilha do Conhecimento”. Um ótimo livro e tá com desconto na Amazon Br (22,90):
http://www.amazon.com.br/Ilha-Do-Conhecimento-Marcelo-Gleiser/dp/8501052779/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1431719058&sr=8-1&keywords=ilha+do+conhecimento
Cite somente uma evidência assustadora de que não somos os únicos.
Evidência? O fato de que planetas como a Terra são comuns, estrelas como o Sol são comuns e planetas como a Terra em torno de estrelas como o Sol são comuns é uma evidência. Indireta, é verdade. Outra evidência indireta é o fato de a vida ter surgido por aqui assim que as condições se fizeram presentes. Pode ter sido só sorte (ou intervenção divina, se você estiver inclinado a superstições), mas se não foi (e a ciência precisa presumir que não foi para avançar), a impressão que fica é que a vida surge sempre que as condições se mostraram presentes. E ainda temos algumas coisas estranhas, como resultados dúbios de teste de vida das sondas Viking em Marte, a polêmica do meteorito marciano, os caras que dizem encontrar bactérias alienígenas na estratosfera, e por aí vai… Agora, se não temos uma evidência conclusiva, isso se deve ao fato de que pouco procuramos, na verdade. Mas as próximas duas décadas serão a proverbial hora da verdade. Volte em duas décadas, e se eu não tiver nem uma evidência boa, talvez possamos dar mais credibilidade à improvável (pela vastidão dos números astronômicos) tese de que somos os únicos.
Diga somente um planeta igual a terra: placas, clima, água, vegetação, etc. e, principalmente, nós (os únicos).
De oito que conhecemos, só um. Mas um em oito é uma estatística bem positiva. 😛
Qual é esse planeta igual a terra?
Não, a Terra é esse planeta. Ela é um de oito no Sistema Solar. Então, se você quer dizer que a Terra é especial pelo fato de não conhecermos nenhum com certeza parecido, quero lembrá-lo de que, nessa amostra, só existem mais sete, e que um em oito é uma ótima estatística. Será que ela se sustenta em outros sistemas (a cada oito planetas, uma Terra)? Isso não sabemos ainda. Mas calma. Em 20 anos, acho que já vamos ter uma boa ideia a respeito. 😉
Salvador, 20 anos é pouco, se fossemos imortais, ficaríamos sentados, esperando, por toda a eternidade e algum dia, nesse futuro remoto, você me diria: tem razão, somos únicos.
Nah… se em 20 anos não acharmos um único planeta com condições de habitabilidade similares às da Terra ou nem um sinal de vida extraterrestre no sistema solar, já estou disposto a dizer que você tem razão. Dispenso a eternidade. Tenho tanta confiança no princípio da mediocridade que acho que teremos a derradeira confirmação dele nos próximos 20 anos. Pelo menos, é para isso que estão trabalhando as agências espaciais. A Nasa fala até em 10 anos. Estou jogando 20 por cautela. 😉
E por que as evidências seriam assustadoras? A vida fora da Terra seria uma coisa maravilhosa, não assustadora!
Na Terra há vida nas geleiras e nas fontes termais submarinas… por que não existiriam nas geleiras e fontes termais das luas de Júpiter e Saturno ou outros sistemas estelares?
Só uma frase bem esclarecedora para você:
“A ciência oferece as evidências, mas não garante a certeza, ou uma “melhor interpretação” dessas evidências apresentadas…
A religião oferece as certezas, sem evidencias, e com milhares de interpretações diferentes, cada uma delas como sendo a verdadeira…”
É isso mesmo!
A ciência parte de diferentes hipóteses e vai convergindo conforme elas se confirmam ou não.
A crença vai se divergindo conforme as pessoas a vão interpretando de modos diferentes. Vide o Cristianismo, dividido em milhares de confissões religiosas diferentes… O Islã, dividido em xiitas, sunitas e outros (e se matando entre si barbaramente).
É um gozador.
Como você pode garantir, Apolinário, que o seu “Deus” é mais que uma imaginação similar ao ET de Varginha? Aliás, é assim que eu penso… pura fantasia!
Em que mundo você vice, meu amigo? Na Idade Media, a “era das trevas da humanidade”? Acorde para a verdade dos fatos!
A bíblia nao é o livro dos livros…… O DEUS da bíblia foi construido pelo homem. O livro que Deus escreveu está na sincronia dos mundos, na beleza dele, na perfeicao.. Eu nao sei quem Deus é, e ninguem semelhante a nós sabe. Só sei que ele é o cara!!!
Fantástico, Salvador! E é a primeira vez que vejo uma estimativa de distância ATUAL de uma galáxia, 30 bilhões de anos luz! Existe uma inferência de qual seria a dimensão atual do universo?
E não importa que somos recém-chegados, quero ficar na janelinha vendo tudo! 🙂
Radoico, as estimativas mais atuais dão conta de que o raio do Universo observável é de 48 bilhões de anos-luz, mais ou menos.
Salvador, há duas semanas no “post” sobre as primeiras supernovas, falou superficialmente sobre a expansão do universo a uma velocidade maior que a da luz e ja foi suficiente pra aumentar o tamanho do nó que esse assunto provoca.
No “post” de hoje as perguntas foram quase todas sobre esse assunto e as dúvidas só aumentam.
Se hoje o universo tem 40 bilhoes de anos-luz, qual seria o tamanho quando a luz saiu dessa galáxia a 13,1 bilhões?
Se o universo se expandia a velocidades maiores do que a luz, poderia acontecer da luz de uma galáxia simplesmente não chegar a uma outra galáxia muito distante?Ou um observador nessa segunda galáxia veria imagens cada vez mais antigas, como um filme projetado do fim pro começo?
Como essas há dúzia de outras duvidas, mas acho que estou viajando muito,,rs
Você tá no caminho certo! Por conta da expansão, as coisas estão fugindo pra fora do horizonte observável, e não o contrário! No futuro longínquo, em vez de enxergar mais, vamos enxergar menos! Mais coisas estarão tão longe que a luz delas nunca vai chegar a nós!
Embora ninguém tenha levantado o assunto, é bom lembrar que não estamos vendo uma luz que acabou de chegar. O que mudou foi a nossa capacidade tecnológica de enxergar esta luz, que sempre esteve disponível para quem tivesse a capacidade de ver, mas que em um futuro distante, segundo entendi, não estará mais disponível de forma alguma.
Então, essa mesma galaxia, um dia vai simplesmente sumir instantaneamente de nossa vista!
Salvador, muito obrigado.
Paulo, tem um ótimo vídeo no YouTube que explica sobre os objetos que estão se afastando mais rápido que a luz mas a luz deles ainda chega pra gente.
http://www.youtube.com/watch?v=XBr4GkRnY04
Misconceptions About the Universe
Salvador, se puder assista que é bem legal!
Muito legal! Valeu!
Esperaí… Se a gente só dispõe de 13,8 bilhões de anos para a corrida da luz mais distante (as primeiras luzes), como é possível que o universo observável tenha 48 bilhões de anos-luz? O que está além dos 13,8 não teria como ser observável, não?
O que entendi é que o tamanho do universo observável é 48 Bilhões de anos luz. Alem disso a observação seria impossível.
Mas com o tecnologia disponível, o máximo que alcançamos, por enquanto, é 13 bilhões de anos luz.
Seria isso?
Não. O universo observável tem raio de 48 bilhões de anos-luz, então em tese essa é a distância máxima que poderíamos ver. E a idade do Universo é 13,8 bilhões de anos.
Estou quase chegando. Mas me falta entender o que se que dizer com “observável”:
Possível de ser observado sempre? ou
Possível de ser observado agora? Ou por outra; no futuro o universo observável poderá chegar a, digamos, 60 bilhões de anos luz.
Ou não é nada disso e devo me calar agora e voltar para as revistinhas do Mauricio de Souza? 🙂
Possível de ser observado agora. Não sempre. O Universo observável cresce a cada dia que passa, mas a expansão avança ainda mais depressa, de forma que vemos cada vez mais longe e cada vez menos, a cada dia.
É como o Salvador explica em outra resposta: o espaço se expande constantemente, em velocidade muito superior à da luz. Nada no espaço viaja mais rápido que a luz, mas o espaço se “estica” mais rápido. O universo tem 13,8 bilhões de anos, mas já chegou aos 48 bilhões de anos-luz de distância.
Difícil de visualizar, mas é o que as medições indicam.
E como é medido isso, chutometro?
Não.
CIÊNCIA, BITCH.
CIÊNCIA
BITCH!
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/ead/expansao-universo.htm
Tóin
nao cansou de levar lambada ainda oswaldo?
kkkkk
Que lambada até hoje não vi nada além de teorias, teorias, nada mais que teorias, mas aproveitando o ensejo gostaria de uma explicação: kkkkkkk é relincho ou ladrar?
Mas em ciência como você gostaria de ver algo mais que teoria? Teoria é o topo da cadeia alimentar em ciência — é uma modelagem abrangente e funcional da realidade, que passa em todos os testes a que foi submetida! Não fica muito melhor que a teoria da relatividade ou a teoria da evolução pela seleção natural, ou a teoria do Big Bang. Se você quer mais que descrições detalhadas compatíveis com evidências e experimentos, capazes de fazer previsões sobre o Universo, sugiro que pare de procurar na ciência.
Desta vez levou uma lambada do mestre hehehe
Vou “ajudar” o vadinho, mas é a última vez que respondo pra ele. É mais fácil “passar um camelo por um buraco de agulha” do que fazer ele aprender algum de útil, mas vamos lá:
“Muitas vezes as pessoas confundem “Teoria Científica” com teoria popular, por puro desconhecimento dos termos. Uma teoria científica é o grau máximo de comprovação de uma hipótese.
Da mesma forma que a Teoria da Relatividade, a Teoria da Gravitação, e a Teoria Atômica, a Teoria da Evolução é cientificamente aceita por apresentar evidências científicas.
A diferença entre Teoria e Lei, é que a lei foi comprovada em sua totalidade, enquanto uma teoria ainda restam pontos a serem comprovados. É por esse motivo que as leis tendem a ser mais simples que as teorias.
E a Teoria da Evolução já foi comprovada, tanto em campo quanto em laboratório. É de grande utilidade em áreas como epidemiologia, controle de pragas, pesquisas medicinais, entre outros (Bull and Wichman 2001; Eisen and Wu 2002; Searls 2003).
Outra confusão é entre teoria e fato. Teoria não é fato, mas sim composta por fatos. Dizemos que a evolução é um fato, e que a teoria da evolução explica o fato.
Se “apenas uma teoria” fosse objeção a alguma coisa, criacionistas também deveriam ser “antigravitacionistas”, “antiatomistas” e “antirelativistas”.
E mesmo assim, até a teoria gravitacional apresenta grandes desafios (Milgrom 2002), mas mesmo assim o fenômeno da gravidade, assim como a evolução, continua sendo um fato.
Referências:
Bull, J. J. and H. A. Wichman. 2001. Applied evolution. Annual Review of Ecology and Systematics 32: 183-217.
Eisen, J. A. and M. Wu. 2002. Phylogenetic analysis and gene functional predictions: Phylogenomics in action. Theoretical Population Biology 61: 481-487.
Milgrom, Mordehai. 2002. Does dark matter really exist? Scientific American 287(2) (Aug.): 42-52.
Searls, D. 2003. Pharmacophylogenomics: Genes, evolution and drug targets. Nature Reviews Drug Discovery 2: 613-623.
Informações Complementares:
A TE É APENAS UMA TEORIA
O título foi só para chamar a atenção. O tópico é direcionado para aqueles que não estão com os estudos de metodologia científica em dia, aqui são dadas as definições de “teoria”, “hipótese”, “postulado”, etc.
HIPÓTESE
Uma hipótese é uma teoria provável mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é o conjunto de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a recolha de dados observados e na consequência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados. É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação ou refutação da hipótese. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado.
TEORIA
Teoria científica é o nome dado ao sistema organizado de idéias e conceitos que explicam um conjunto de fenômenos (ou leis) que podem ser testados por meio de experiências reprodutíveis. Uma teoria científica é o maior grau de comprovação que uma hipótese pode alcançar, sendo considerada o conhecimento atual mais seguro sobre o tema que trata.
Existem basicamente três níveis para se definir a validade de uma afirmação dentro do conhecimento científico. O mais básico é a hipótese. Quando essa hipótese passa a ser suportada por fatos ainda sem ser confirmada por pesquisas independentes, passa a ser considerada uma tese (atualmente esse termo está em desuso, sendo uma etapa muitas vezes suprimida). Por último surge a teoria. Para se estabelecer como teoria as suas evidências devem ser comprovadas pelo crivo do Princípio da Falseabilidade postulado por Karl Popper.
Toda teoria científica deve ser formada usando a lógica, principalmente por processos de dedução (mas também por indução) baseando-se nas evidências que sustentam a sua afirmação. Para a validação de qualquer teoria, é absolutamente necessária a existência de um ou mais experimentos reprodutíveis que a sustente. A ausência de experimentos ou da sua reprodutibilidade (o que implicaria que o princípio da falseabilidade não foi satisfeito) impedem que qualquer hipótese possa alcançar o nível de teoria.
Equívocos sobre teorias científicas
Muitas vezes as pessoas se confundem sobre a definição de uma teoria. Nossos dicionários trazem o significado que corresponde a uma visão popular de uma teoria, o que seria equivalente a uma hipótese, ou definindo de uma forma ainda melhor, uma especulação. No entanto, na Ciência, uma hipótese não é o mesmo que teoria.
Há também uma confusão quando se quer analisar o grau de confiabilidade que uma teoria apresenta. Muitas pessoas acreditam que uma lei científica possuiria um grau maior de comprovação que uma teoria, mas não é isso que ocorre. Teorias e leis segundo a ciência são conceitos distintos, de natureza diferente, e logo tratam de coisas diferentes. Entre elas não existe nenhum tipo de hierarquia, sendo comum o fato de que muitas teorias de fato explicam leis – de certa forma, sendo as teorias mais abrangentes.
Outra confusão freqüente é o equívoco entre fato e teoria. TEORIA é o que explica o fato, e portanto uma teoria deve ser construída a partir de um fato. Não se pode afirmar que uma teoria é um fato. O que acontece é que muitas leis científicas possuem o mesmo nome que teorias. E muitos fatos são referências diretas a essa ou aquela teoria. Um bom exemplo é a teoria da gravidade. Existe também a lei da gravidade, e existe o fato comprovado da atração da matéria. São três coisas diferentes que muitas vezes podem ser interpretadas como uma só – e isso pode acontecer também em relação a várias outras teorias.
LEI
Lei, no sentido cientifico, é uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com certa regularidade.
Ao contrário da lei no sentido jurídico, a lei científica não tem o poder de determinar que um fato qualquer deva ou não ocorrer. Ela apenas verifica a sua ocorrência, analisando as causas e os efeitos relacionados com o evento.
Como exemplos de leis científicas podem ser citadas a lei da oferta e da procura e as leis de Newton.
Uma lei natural é um enunciado de uma verdade científica, assim compreendida no âmbito de um paradigma científico.
Forçosamente, tal enunciado deve ser um reconhecimento, através do método científico, de um conhecimento “sugerido” ou por uma teoria física, ou ainda por um fato observado.
Um lei natural deve ter certas características de generalidade e abrangência, a fim de poder ter um aspecto prático. Por outro lado, deve também ser falseável, no sentido em possa ser refutada, tanto logica como experimentalmente. Do contrário, poderia ser enquadrada como religião, filosofia, arte ou qualquer outra atividade do gênero humano, mas não ciência.
É comum, embora não necessariamente, uma lei natural ser expressa em termos matemáticos. Quando tal acontece, assume a feição de uma fórmula matemática, envolvendo uma relação entre duas ou mais grandezas físicas.
POSTULADO
Na epistemologia, um axioma ou postulado é uma verdade auto-evidente., na qual outros conhecimentos se devem apoiar e a partir da qual outro conhecimento é construído. Contudo, nem todos os epistemologistas concordam que os axiomas, entendidos neste sentido, existam.
Fonte: http://tiosam.com/?q=Hip%C3%B3tese ”
Entendeu agora ou precisa desenhar?
*algo de útil.
Caro Salvador,
Na sua opinião o que há além do universo?
Em suma, se o universo se expande, conclui-se que há um espaço além do universo que possibilite a expansão do universo, o que é este espaço?
Caio, não tenho opinião formada sobre isso. Estou satisfeito com o tamanho do nosso quintal e não tenho grande ambição de olhar o que há além dele. 🙂
Salva.. Mas para saber “De onde viemos” não precisamos ir além ? Rsss..
Além do quê? Da natureza? Creio que não.
Além da Natureza não..!
Digo desta abordagem do Neil deGrasse Tyson no Vídeo abaixo :
Multiversos
No Minuto : 15:00
É pura especulação ?
A Teoria das Cordas talvez seja uma outra possibilidade ? (lembro q vc disse certa vez que seria uma “furada”?..)
Pura especulação. Achei temerário colocar isso no Cosmos novo. No antigo, o Sagan pelo menos fazia um alerta: vamos falar de ciência e de especulação científica no programa, e eu sempre vou distinguir uma da outra com clareza. Nesse, a história do multiverso entrou muito como ciência consolidada, e está muito longe disso. É mais metafísica que qualquer outra coisa.
A questão é que o espaço se expande, não que as galaxias simplesmente se afastam, ocupando espaços vazios mais além…
Talvez não existam esses vazios mais além, não dá para saber o que há.
Caio, pelo (pouco) que já consegui entender dessa parte, parece que, segundo as teorias, não faz sentido em se falar de “além do espaço”. Não há um além. Conforme as galáxias e demais conjuntos de matéria viajam, o espaço vai se desdobrando e “sendo criado”. Mas realmente, não me pergunte mais do que isso, porque… 🙂
Essas imagens de campo ultra-profundo do Universo são as mais bonitas que temos na minha opinião. Talvez não sejam tão impressionantes como algumas outras fotos do Hubble, como os Pilares da Criação, por exemplo. Mas todo o significado que elas carregam é algo realmente emocionante.
Salvador, alguns anos atrás foi detectado um “ponto frio” na radiação de fundo do Universo. Será que os cientistas não conseguiriam fazer uma imagem de “Campo ultra-profundo” na direção desse ponto frio, para observarmos se existe alguma diferença visível na distribuição das galáxias nesta região?
Abraço!
Mateus, recentemente vi algo sobre identificarem um enorme vazio galáctico associado ao ponto frio na radiação cósmica de fundo. 😉
Alguém já tem ideia do significa esse ponto frio e quais as consequências dessa descoberta?
Ainda não está muito claro o impacto disso nos modelos de evolução do Universo.
Existe alguma coisa clara de tudo que está sendo dito?
Por mim ou por você? 😛
Para mim nunca esteve, mas pela resposta, para voce também.
Faltou contexto para eu comentar. Não vejo os comentários anteriores no thread.
“oswaldo gil de souza comentou em 15/05/15 at 9:00 am
Existe alguma coisa clara de tudo que está sendo dito?”
“oswaldo gil de souza comentou em 15/05/15 at 3:52 pm
Para mim nunca esteve, mas pela resposta, para voce também.”
“Salvador Nogueira comentou em 15/05/15 at 4:12 pm
Faltou contexto para eu comentar. Não vejo os comentários anteriores no thread.”
De nada.
Huahauhau, conversa sem pé nem cabeça, literalmente. rs
Puts, mal ae. Faltou tua parte! :$
“Salvador Nogueira comentou em 13/05/15 at 3:46 pm Responder
Ainda não está muito claro o impacto disso nos modelos de evolução do Universo.”
“oswaldo gil de souza comentou em 15/05/15 at 9:00 am
Existe alguma coisa clara de tudo que está sendo dito?”
“Salvador Nogueira comentou em 15/05/15 at 11:33 am
Por mim ou por você? :-P”
“oswaldo gil de souza comentou em 15/05/15 at 3:52 pm
Para mim nunca esteve, mas pela resposta, para voce também.”
“Salvador Nogueira comentou em 15/05/15 at 4:12 pm
Faltou contexto para eu comentar. Não vejo os comentários anteriores no thread.”
oswaldo
só deixar a ciência trabalhar que com o tempo as respostas surgem
sem mágica
Será que as primeiras galaxias já criavam condições para surgimento e proliferação da vida ou foi preciso acumular, ao longo de períodos cíclicos, processos de fusões para emissão dos elementos necessários para tal?
Ralph, a detecção de sistemas planetários muito velhos, com coisa de 12 bilhões de anos, mostra que os elementos para a vida já estavam lá há muito tempo.
Parabéns! Salvador pela matéria, mais uma vez é de impressionar. Não consegui entender como o espaço se move mais rápido que a luz, haja vista, que aqui mesmo no mensageiro sideral, já se foi dito que nada viaja mais rápido que a luz. E essa luz quando chega aqui na terra depois de 13 bilhões de ano-luz ela não topa em nehum outro astro não?
A regra é: nada viaja PELO ESPAÇO mais rápido que a luz. Ou seja, você não pode se deslocar pelo espaço mais depressa que a luz. Mas nada proíbe que o espaço em si cresça de forma que duas galáxias distantes uma da outra, embora estejam praticamente paradas com relação ao seu espaço local, pareçam estar se afastando uma da outra mais depressa que a luz.
Salvador, uma dúvida.
Se o big bang ocorreu a cerca de 13,8 bilhões de anos e com isso inflou o universo (formato de bolha?) é possível calcular o diâmetro disso. Me parece que por essa descoberta a bolha teria cerca de uns 40 bilhões de anos luz de diâmetro ou não há cálculo para isso.
Quanto a expansão do universo ser mais acelerada que a luz, me parece extremamente coerente, pois, sem espaço a luz não se propaga, logo, se ela chegou aqui é por que o caminho que ela percorre já existe previamente. Daí mais uma indagação: Deve existir alguma energia que a física não encontrou que se move em velocidade altíssima inflando a bolha?
Parabéns pela coluna, sigo-a a cada matéria!
Abraço!
Estima-se que o Universo observável tenha cerca de 100 bilhões de anos-luz de diâmetro. O horizonte do Universo observável tem a forma de uma bolha desse tamanho aí, mas, claro, o Universo em si pode ter outras geometrias. Do nosso ponto de vista, no limite do observável, ele parece plano (infinito) em todas as direções.
Sobre energia, temos a energia escura, que está acelerando a expansão, mas não sabemos direito o que é.
Abraço!
Esse conceito de universo plano “em todas as direções” me dá um nó na cabeça. Um plano só tem direções na horizontal, não dá para subir ou descer, não teria nada “acima” ou “abaixo” de nós… Além disso, um plano geométrico não tem espessura, mas o universo deve ter uma espessura, certo?
Dá para explicar isso sem precisar escrever um livro, Salvador? 🙂
Ele é plano nas três dimensões, do mesmo modo que os eixos de um sistema cartesiano tridimensional formam três planos. São três planos infinitos. Só isso. 😉
Nesse caso, Salvador, deveríamos dizer que o universo é “cúbico”, não significando que seja um cubo perfeito e regular nos seus extremos, mas que caberia dentro de um cubo hipotético…imenso, claro!
Em princípio infinito, porque se o espaço é plano e não curvo nas três dimensões, ele deve se estender até o infinito — ainda que nossa percepção dele esteja limitada pelo Universo observável.
Se é uma bolha é redondo, portanto não um cubo, mas não fique triste pois ninguem sabe nada de nada.
Decerto, naquela galáxia, mais de 13 bilhões de anos atrás, havia um grande número de estrelas e um enriquecimento razoável das nebulosas com elementos químicos pesados — por meio de supernovas — para viabilizar a existência de todos os ingredientes necessários à vida
Sensacional, tá ficando cada vez mais difícil pros birutas que pregam tanto nossa presença única num universo tão vasto e que já tinha elementos da vida tão cedo!
Apolinário, SE Prepare, os fins dos tempos estão chegando! HAHAHAHA
“para viabilizar a existência de todos os ingredientes necessários à vida…”
Sei que é um off por aqui mas…
Todos os ingredientes, acho que é um *pouquinho demais*… Não é Não ??
Sei que alguns vão ficar desconfortáveis, como sempre.. mas…
Falta Informação Codificada (Inteligente), na equação. É como um Computador sem S.O.
Carl Sagan – Nos Explica o Código / A Informação Codificada :
O Sistema Operacional
Somente a Fé, nos diz que Matéria e Energia (por si só), São os *TODOS os Ingredientes*.
A Fé Darwinista
Informação não é um ingrediente. Ingredientes são a matéria-prima: no caso, apenas carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. Nós somos basicamente agregados desses átomos, com quantidades-traço de alguns outros.
Entendi!
Somos um “bolo” destas coisas :
– Sem receita, Sem ordem e Sem confeiteiro.
tks!
Cara, o texto fala nos ingredientes para a vida. Os ingredientes estavam lá. O texto não discute como a vida surge — isso é assunto para outros posts, que o blog já tratou à exaustão.
Endendi Salva. Um dia, pego o jeito.. Sorry.. rss..
Somos o bolo, mas tivemos o confeiteiro, que pelo que sabemos só atuou por aqui.
Se houve um confeiteiro, ele foi muito discreto.
“Somos o bolo, mas tivemos o confeiteiro, que pelo que sabemos só atuou por aqui.”
Fala das “incertezas” e das “teorias” ciência mas vive de falácias. Como consegue afirmar com tanta convicção que “tivemos o confeiteiro”?
Só porque VOCE ACHA?
Achismo é muito pior que teorias, Vadão.
correto
o confeiteiro só não deixou evidências de sua atuação, portanto voltamos a estaca zero
Salvador, a essa distância enorme de nós ainda foi possível medir o redshift, o que me leva a pensar se é possível ela continuar sofrendo esse efeito por tempo indeterminado e ainda assim ele vai poder ser medido, não chegará um ponto que não dá mais pra “desviar” mais a onda de luz?
Uma coisa interessante é que ela vai “fugindo” da nossa capacidade de medição, conforme é desviada para o vermelho. Então o que no começo era luz visível vai virando infravermelho, depois rádio, depois micro-ondas. Por isso a radiação cósmica de fundo é em micro-ondas. No começo, ela era raios gama! rs
Salvador, a abrangência do termo “universo observável”, 48 bilhões de anos-luz de raio, então, vai até as micro-ondas?
Além disso, não tecnologia para observar? Porém, ele pode ser ainda maior e até infinito?
Não, o limite do Universo observável é dado pelo tempo de existência do Universo e seu ritmo de expansão, não pelas microondas.
Salvador, baseado nos baseados, temos que existem infinitas variávais do conhecido e dos desconhecidos, assim sendo, não temos a probabilidade de tudo que é avençado possa não representar nada do que é teorizado e não passe de simples devaneios e anseios? Com essas idades e distancias nada do que vemos é real?
Oswaldo, embora a ciência seja a constante construção de modelos cada vez melhores, versus a busca pela verdade absoluta, sabemos que nos aproximamos cada vez mais da verdade porque eles FUNCIONAM. O fato de que a ciência é capaz de fazer predições e verificá-las mostra que há uma realidade subjacente cuja descrição se aproxima dos modelos construídos pelos cientistas. Essa é a grande vantagem da ciência sobre qualquer outra forma de construção do conhecimento (arte, religião, filosofia…): ao se submeter a testes e permitir sua verificação, ela torna o mundo passível de manipulação. Se tudo que sabemos sobre física estivesse errado, não deveríamos ter lâmpadas elétricas, computadores, supercondutores, nanodispositivos etc.
A física conhecida e mencionada faz parte do nosso conhecimento, de teorias factíveis de comprovação e de nosso ambiente no planeta, sendo que essas outras são regidas por outras leis que nem ao menos temos certeza de conhecer e comprovar. estou certo?
Não entendi muito bem o que você quis dizer. Essas outras o quê?
As que regem o Universo.
Acho que ele se refere à”…(arte, religião, filosofia)…”.
Então, nenhuma dessas é passível de teste e aprimoramento. Nelas, as ideias só se substituem, não se aperfeiçoam.
Exatamente, a maior velocidade é a da luz, mas…, como não é, lá fora deve ter muito mais novidades, que jamais imaginamos.
exceto que as mesmas leis da física valem em todo o universo
quem te disse essa. disse e provou?
Sim, o próprio Salvador.
Big Bang = Ponto quente e denso se expandindo e formando a imensidão atual do universo. O que vale aqui, vale lá nos confins do cosmo.
Salvador, parabéns pelas belas matérias.
Vi que comentou que o espaço se expande mais depressa que a luz. Então há algo mais veloz que a luz?
O espaço pode se expandir mais depressa que a luz, mas ele está só inflando, não indo de um lugar a outro.
Uma pergunta….Se o tempo é relativo é possivel que, dependendo de onde se esteja e de sua velocidade, o universo tenha somente alguns poucos anos?
Para um fóton, que viaja à velocidade da luz, o tempo não existe, é estático…
Corrijam-me, por favor, se eu estou errado.
É o que sugere a relatividade. Claro, ninguém nunca foi fóton pra dizer isso. rs
se desacelerarmos um fóton ele “envelhece” todos os 13 bilhões de anos do universo?
(cada texto novo do Salvador é um convite para fazer uma graduação em Física…)
Boa pergunta! 😛
Talvez ele envelheça todo o tempo desde sua criação e ganhe massa.
Ele pode ter sido criado recentemente.
que eu saiba já fizeram experimentos quase parando fótons de luz fazendo-os atravessar certos materiais, mas como medir se envelheceram depois disso? 😛
Boa!!!!!!!!
É viver cada dia, e descobrir na manhã seguinte novas e surpreendentes descobertas que ampliam nosso conhecimento do Cosmos, prezado Salvador. Claro que haverá um limite para o que poderemos ver, mesmo com os mais avançados sensores. Se não me engano, corrija-me se estiver errado, após o Big-Bang houve um período de plasma, seguido de um intervalo de 300 mil anos em que não havia formação de estrelas e fótons para serem detectados, não é isso? Não é que eles não existissem mas estavam confinados no plasma inicial, correto? Ou seja, o Universo ainda não era transparente. Será essa a barreira final que poderemos ver ou não? O que seria uma pena, já que se conseguíssemos ultrapassá-la, talvez, digo talvez, poderíamos saber se houve um antes do Big-Bang e dai, provas da existência de um Universo anterior, ou mesmo branas de outros universos o que espero, poria fim, a explicações pseudorreligiosas sobre a origem do nosso. Um grande abraço.
Cara, tudo isso é muito louco…
Salvador, não compreendo a afirmação de que a galáxia EGS-zs8-1 deva estar hoje a 30 bilhões de anos-luz da Terra… Então está seria a idade atual do Universo? Como se explica isso se sabemos ser apenas 13,8 bilhões?
Não, a idade é 13,8 bi. O espaço se expande mais depressa que a luz!
Salvador, mas o “limite de velocidade” não é o da luz?
É. Nada pode se mover mais depressa que a luz. Ma o espaço entre duas galáxias “paradas” pode se expandir mais depressa que a luz.
Que teoria é essa?
Oswaldo, não vejo o contexto das conversas pela ferramenta de aprovar comentários. Então também não sei a que teoria me referi no meu comentário anterior…
“Paulo Lima comentou em 13/05/15 at 8:41 am Responder
Salvador, não compreendo a afirmação de que a galáxia EGS-zs8-1 deva estar hoje a 30 bilhões de anos-luz da Terra… Então está seria a idade atual do Universo? Como se explica isso se sabemos ser apenas 13,8 bilhões?”
“Salvador Nogueira comentou em 13/05/15 at 10:22 am Responder
Não, a idade é 13,8 bi. O espaço se expande mais depressa que a luz!”
“Edson comentou em 13/05/15 at 11:22 am Responder
Salvador, mas o “limite de velocidade” não é o da luz?”
“Salvador Nogueira comentou em 13/05/15 at 11:28 am Responder
É. Nada pode se mover mais depressa que a luz. Ma o espaço entre duas galáxias “paradas” pode se expandir mais depressa que a luz.”
“Salvador Nogueira comentou em 13/05/15 at 11:28 am Responder
É. Nada pode se mover mais depressa que a luz. Ma o espaço entre duas galáxias “paradas” pode se expandir mais depressa que a luz.
oswaldo gil de souza comentou em 15/05/15 at 4:11 pm
Que teoria é essa?”
“Salvador Nogueira comentou em 15/05/15 at 4:12 pm
Oswaldo, não vejo o contexto das conversas pela ferramenta de aprovar comentários. Então também não sei a que teoria me referi no meu comentário anterior…”
😉
Certo. Teoria da relatividade geral. 😉
desculpe, Salvador, pensei que voce visse da mesma maneira que estou vendo.
Então a matéria pode viajar mais rápido que a luz? Pensei que fosse impossível.
Continua sendo impossível. Mas o espaço se expandir mais depressa que a luz, não.
Desculpe a minha ignorância Salvador, mas fiquei confuso com a resposta. Afinal, o espaço não é feito de matéria? Portanto, ele não deveria ter o limite natural imposto pela velocidade da luz?
Não, o espaço não é feito de matéria. Ele é feito de vazio. O vácuo é definido justamente como a AUSÊNCIA de matéria.
O vácuo é um conceito filosófico.
Não, não é
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1cuo
Isso não faz o menor sentido! Como pode o espaço ser feito de vazio se é nele que estão os corpos celestes?
Exato: o espaço é um monte de vazio salpicado de corpos celestes. Se você salpicar papeizinhos na água, dirá que a água é feita de papeizinhos?
Não! Mas diria que a água deve ser feita de ALGUMA COISA para que ela possa conter os papeizinhos…
Eu, no site enviado, verifique a lupa.
Salvador, gostei da dos papeizinhos, todavia, é água com pedaços de papéis, muito aao contrário de nada cheio de galáxias. É nada ou vácuo?
Vácuo é nada, e nada, em termos quânticos, significa algo que na apenas na média é nada, mas em frações de segundo, pela própria lei das probabilidades, pode momentaneamente ser alguma coisa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Vacuum
Melhorou? Quis facilitar, mas já que pediu, toma.
😉
vácuo
vá.cuo
adj (lat vacuu) Que não está ocupado por coisa alguma; que nada contém; vazio, despejado.
Piorou! Quer dizer que o espaço É e NÃO É alguma coisa simultâneamente? Como piada até que é boa…Eu acho que esses físicos não entendem bulhufas de Universo. Estão que nem barata tonta…
Eu, sinto muito, mas vácuo do latim vacuus 4ª declinação é um substantivo.
Salvador vácuo é vazio e nada é não existência.
E um vazio absoluto é uma ótima definição de não existência.
“Substantivo[editar]
Singular Plural
Masculino vácuo vácuos
vá.cu:o Ajuda, masculino
espaço no qual não há matéria
A busca por novas tecnologias levou a empresa à China, de onde trouxe um sistema de aquecimento solar a vácuo novo no mercado brasileiro. (notícia do jornal O Estado de São Paulo de 04 de junho de 2008)”
Salvador é possível preencher o vácuo (vazio). É impossível preencher o nada.
Não é impossível preencher o nada. Mas aí já não será nada, como também não será vácuo.
a terra viaja pelo vácuo há mais de 4 bilhões de anos, quer maior prova que essa?
Vc deve estar confundindo Espaço com Universo. O Espaço é parte integrante do Universo. Está contido no Universo. Segue as leis do Universo.
Da mesma forma Matéria está contido no Universo e segue as tais leis. Dois elementos: Espaço e Matéria dentro do Universo, não podem fugir das leis que por ele são impostas.
O Universo por sua vez está contido dentro de um desconhecido e pelo que se prevê, está se expandindo a uma velocidade incrivelmente rápida.
Então dentro do Universo, dois pontos A e B no Espaço podem estar na mesma distância indefinidamente, mas O Universo está em expansão. De forma que A e B possuem a mesma distância para um observador dentro do Universo, porque assim como os pontos, o próprio observador está expandindo junto com o Universo, mas um observador fora está vendo tudo expandindo a um velocidade incrivelmente rápida.
Esta é a minha concepção da teoria.
Pergunta: O que impede esses telescópios de ver o passado muito mais distante, por exemplo, que eles vejam o próprio Big Bang?
Há um limite imposto pelo momento em que a radiação começou a circular no Universo, 380 mil anos após o Big Bang. Mas a ideia é tentar ir cada vez mais fundo na direção do passado, para ver as primeiras estrelas!
imagino daqui uns mil anos a humanidade com tecnologia capaz de “ver” o surgimento das primeiras civilizações do universo (algo que, quem sabe, tenha acontecido há uns 12 bilhões de anos). se formos capazes de estudar a história das primeiras civilizações, quem sabe o que conseguiremos realizar…
Salva, essa distancia do universo observavel foi determinada justamente pelo ponto em que a vel de expansao supera a da luz?
Em algum momento, como o universo se expande mais rapido que a luz, mais nenhuma luz das estrelas mais distantes chegaria a nossos olhos, arrastada para longe com a expansão mais rapida que a luz…?!
Não das estrelas, porque estão presas à galáxia. Mas sim, num futuro distante, as galáxias ao redor acabarão fundidas, e as galáxias distantes desaparacerão de vista.
O que quis dizer foi que (uma vez que o universo acelera sua expansão), no caso de galaxias que se afastam de nós, acima da v.l., qualquer luz originada pela mesma, nunca chegaria a nós, pois a expansão do universo é mais rápida que essa luz…!?
Ou seja, uma galaxia poderia desaparecer instantaneamente e para sempre de nossos telescópios a partir do momento em que a vel. de expansão tivesse superado a de sua luz. Assim, raios de luz gerados no instante anterior a esse momento ainda chegariam, os seguintes não?