Astronomia: jornada a Kepler-452b

Salvador Nogueira

A Nasa anunciou a descoberta de um planeta similar à Terra a 1.400 anos-luz daqui. Tem como ir até lá?

Concepção artística do Kepler-452b visto do espaço (Crédito: Nasa)
Concepção artística do Kepler-452b visto do espaço (Crédito: Nasa)

O ALVO
O planeta Kepler-452b, localizado na constelação de Cisne, tem diâmetro 60% maior que o da Terra, gira em torno de uma estrela praticamente igual ao Sol, está lá há bons 6 bilhões de anos e completa uma volta a cada 385 dias (dos terrestres, claro).

PERDAS…
Como o ano lá é um cadinho mais longo, há quem já veja vantagem. Se aqui na Terra você tem 30 anos, por lá pode dizer que tem só 28. É um truque, evidente. O tempo de vida é o mesmo. Só muda a quantidade de giros em torno da estrela. Lá, como a volta é maior, você dá menos voltas.

…E GANHOS
Em compensação, o preço da falsa juventude vem na balança. Caso o Kepler-452b tenha a mesma densidade que a Terra (ainda não sabemos se é o caso), quem pesa 60 quilos aqui ficaria com 96 lá.

COMO CHEGAR
Usando as tecnologias atuais, melhor nem pensar em fazer as malas. A distância de 1.400 anos-luz equivale, em medidas do dia a dia, a uns 13,3 quatrilhões de km. Mesmo uma nave rápida, como a New Horizons, que passou por Plutão outro dia, levaria 30 milhões de anos na viagem.

DEVAGAR, DEVAGARINHO
Para piorar, a velocidade máxima permitida no Universo — a da luz — é bem mixuruca para vencer distâncias desse porte. E aí não dá nem para por a culpa no Haddad. A luz, viajando a 300 mil km/s, faz a travessia entre a Terra e Kepler-452b em 1.400 anos. Daí o “1.400 anos-luz”, sacou?

DÊ TEMPO AO TEMPO
Viagem com mais de um milênio não rola. Mas calma. Repita comigo: só Einstein salva. A mesma teoria que proíbe viajar mais rápido que a luz faz o tempo andar mais devagar quando você se aproxima do limite. Então, numa nave voando a 99,9% da velocidade da luz, poderíamos chegar a Kepler-452b em “só” 63 anos. Mas nem pense em voltar. Na Terra, 1.401 anos já teriam se passado.

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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Comentários

  1. Sorte que o 452b está bem longe das possibilidades humanas … e para sua existência saudável é de se esperar que nunca consigamos superar a velocidade da luz … não somos uma raça construtiva e o destruiríamos assim como fizemos com a Terra …

    1. Acho que você tem razão, mas, de fato, não há espécies construtivas… Todos os seres vivos, para sobreviver, têm que consumir os recursos disponíveis e devolver, em troca, lixo, conforme ensina a Segunda Lei da Termodinâmica.

      Os Aliens que talvez existam ou existiram por lá devem ter feito o mesmo.

      A sabedoria que prolonga a preservação da espécie é consumir a uma taxa menor que a de recuperação da natureza. Infelizmente, o mecanismo que garante esse equilíbrio é doloroso – a limitação de indivíduos, via mortes – ou a limitação consciente da procriação.

      Só o ser humano tem, na Terra, consciência de como funciona a procriação e como pode limitá-la, mas a maioria prefere o sistema via guerras…

  2. Corrigindo a matéria se uma nave viajar a velocidade da luz constante, levaria 1400 anos isto é 14 vidas de 100 anos para atingir o planeta e não 63 anos como está na matéria. Na Terra teria se passado mais de 1 milhão de anos.

    1. Não, levaria 63 anos na nave, e 1.401 anos na Terra, como está na matéria. Eu fiz a conta. 😉

  3. Prezado Salvador; Impossível viajar em uma nave a velocidade da luz hoje, como conhecemos; então, poderia ser através de uma tecnologia de “Portal do Tempo” ou algo parecido, como também através do pensamento, através de um posicionamento como se faz hoje com latitude e longitude em termos universais. abraços.

      1. Será que caberia no universo? rsrsrs
        Alguém no futuro vai ter que descobrir a fórmula desse “detox”.

  4. Com a encarnação de varias vidas, quem sabe poderia se revelar este parentesco com o nosso planeta terra.

  5. Uns dos melhores blogs. Muito bom ler, uma forma de explicar fácil para quem não é do ramo. E ainda responde as dúvidas. Parabéns.

  6. Dizer que um planeta é similar à Terra apenas pela distância de sua estrela, tamanho ou período de translação é forçar demais a barra. Aqui pertinho de nós temos Vênus por exemplo, que é totalmente diferente

    1. Ele é similar em distância, tamanho e período de translação. Mas não cabia no espaço. E como é tudo que podemos medir, é o mais parecido que fica, no momento. 😉
      E Vênus é bem similar à Terra, no meu modo de entender. Se você tirar o viés biocêntrico, é um planeta rochoso, geologicamente ativo, do mesmo tamanho, em torno de uma estrela igual, e com nível de radiação solar não muito diferente. Parece a Terra para mim. 😉

  7. Salvador,

    Recentemente lia uma matéria sobre o desenvolvimento da NASA de um motor criado por Roger Sawyer. Era um projeto tanto que peculiar, pois se tratava de um motor tipico de ficção cientifica; como star trek, ele trabalha com dobras espaciais. É verdadeira tal empreitada da NASA?

    1. Tem um laboratório lá trabalhando nisso. Mas nem a Nasa abraça o trabalho dos caras. Altamente especulativo e incerto.

  8. Mas não há atalhos no universo que poderiam encurtar as grandes distâncias como as correntes marítimas dos oceanos?

  9. Olá Salvador, bom dia, penso o seguinte:
    A probabilidade de achar outros planetas nesta mesmas condições e bem mais próximos é muito grande. Então para os que pensam estarem descartadas as motivações por encontrar vida e consequentemente planetas semelhantes à Terra, podem continuar com esses sentimentos…O que ocorre é que estas descobertas são por pertinácia dos cientistas em regiões do Universo que são estudados a fundo e que já estão ha muito tempo em medições. Outros milhares de regiões do céu estão aí esperando a mira dos telescópios.

  10. Teria que descobrir a velocidade da VISTA,era só olhar onde a vista alcança e pronto,olhar de novo….

    1. Não entendi, Sonia… Nossa visão é um sistema de antenas que capta ondas eletromagnéticas na faixa da luz visível (as antenas são as células cone ou bastonetes)… A única limitação para onde a nossa vista alcança é a energia com que os fótons atingem nossos olhos. Quando baixa demais, não chega a ser captada ou interpretada…

  11. Impressionante! Como o Universo é algo mágico, supremo, maravilhoso! E como a Teoria da Relatividade é algo espantoso!!! Pena que não viveremos o suficiente para explorarmos outros planetas… Sequer à Marte conseguimos chegar! O planeta Terra fica na mão das vontades políticas, gasto de $$ com armas, guerras, em destruir… Triste isso…

  12. Li que esse planeta é primo “mais velho” da Terra, mais de um milhão de anos de diferença, ou seja, já estaria aquecido o suficiente para inviabilizar a vida por lá. Então não teria sentido viajarmos até esse planeta, a não ser para pesquisas, ou teria? A informação está correta?

  13. Motores de dobra,A teoria de viagem através de dobra espacial baseia-se no conceito acima e na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a qual afirma que as grandes massas de gravidade aglomeradas criariam fendas no espaço-tempo, que concentrariam não só massa e energia, mas o próprio tempo junto. Essas curvaturas seriam imperceptíveis aos nossos olhos, assim como a curvatura da Terra é para quem está nela. Essa teoria também sugere um universo multidimensional, com pelo menos 3 dimensões de espaço e 1 de tempo. Baseando-se nisso, a Teoria da Dobra Espacial sugere que aplicação de certa força poderia criar uma “ponte” entre duas partes dessa fenda por uma “quarta dimensão” e, assim, “dobraria” o espaço.

  14. Viagens desse tipo só serão possíveis com naves equipadas com motor de dobra, por dois motivos: 1) o primeiro é o motivo já citado na matéria acima a relatividade do tempo quanto mais rápido estiver viajando a nave mais de vagar o tempo passa para quem estives abordo em relação a quem estiver na terra 2) segundo motivo quanto mais um objeto se aproxima da velocidade da luz mais massa ele ganha tornando assim impossível chegar sequer perto da velocidade da luz. Mas com o motor de dobra todo seria resolvido pois com ele a nave fica imóvel quem se mexe é o espaço, que é dobrado na parte da frente da nave e expandido atras dela fazendo a mesma viajar no espaço muito mais rápido do que a luz. abraço

  15. Gostariamos de fazer parte desas pesquisas digo nos brasileiros nosso progama espacial e tao devagar que si tivesse uma evacuaçao para kepler 452b acho que nem chegariamos

  16. A ciência nos mostrando os mais distantes rincões do Universo! É empolgante o que os nossos olhos podem ver, ainda que as mãos não possam tocar e os pés não possam (ainda) nos levar até lá.

  17. Viagens desse tipo só serão possíveis com naves equipadas com motor de dobra, por dois motivos: 1) o primeiro é o motivo já citado na matéria acima a relatividade do tempo quanto mais rápido estiver viajando a nave mais de vagar o tempo passa para quem estives abordo em relação a quem estiver na terra 2) segundo motivo quanto mais um objeto se aproxima da velocidade da luz mais massa ele ganha tornando assim impossível chegar sequer perto da velocidade da luz. Mas com o motor de dobra todo seria resolvido pois com ele a nave fica imóvel quem se mexe é o espaço, que é dobrado na parte da frente da nave e expandido atras dela fazendo a mesma viajar no espaço muito mais rápido do que a luz.

  18. eu não sei como ainda gastam tantos milhões com estudos astronômicos se nem sequem conseguem chegar ao planeta, usem esse dinheiro para salvar o nosso planeta, que falta ainda muito ser explorado!!!

  19. Salvador Nogueira, Qual a velocidade máxima que uma nave espacial com a tecnologia atual consegue alcançar? Existe algum tipo de projeto que possa aumentar significativamente essa velocidade em curto prazo? E, se for possível criar uma nave que viaje na velocidade da luz ou uma velocidade próxima acho que teríamos outros problemas como a segurança da nave e dos astronautas, suportariam uma viagem nessa velocidade?

    1. Uns 50-60 mil km/h. E, sim, há ideias para fazer naves mais rápidas. Mas nada como 99,9% da luz.

  20. Observando a natureza e as soluções encontradas historicamente para contrapor seus obstáculos, deve existir outra forma de percorrer essa distância de forma mais eficiente.

  21. Apenas assistam ao filme INTERESTELAR lançado à alguns meses, pode dar uma ano luz de esclarecimentos. Interessante o quanto nos posicionamos numa estranha esperança em encontrar um novo lar. Quando já nos foi oferecido à mais de 2000 anos!!

  22. Salvador, tudo bem? Na estrela mais próxima da Terra já foi detectado algum planeta, ainda tem chances de ser detectado, seria uma viajem mais próxima! Tipo proxima Centauri!

  23. 1º problema. Nave que viaje a essa velocidade 99,9% velocidadede da luz
    2º problema. calcular uma rota em qeu a nave não se choque com um asteroide, meteorito, planeta ou algo do tipo, pois em tal velocidade, desviar de um objeto nao será tão facil

  24. Conforme a teoria da relatividade, tudo é relativo, ou seja, não chegaremos nunca lá, mas em compensação milhares de cientistas terão seus empregos garantidos por milhões de anos.

    1. O termo “nunca” é absoluto. Portanto, não é relativo. Sua afirmativa, pois, carece de lógica.

  25. O filme (original) O Planeta dos Macacos mostra isso, quando, ao final, aparece a Estátua da Liberdade.

  26. Acho que num futuro próximo estaremos usando a velocidade de dobra espacial, pois sabemos que pra acelerar uma nave levaria anos e depois tem os efeitos colaterais e como parar essa nave…

  27. Com a tecnologia que temos hoje, esquece. A limitação é a velocidade da luz. A menos que se descubra no futuro uma forma mais rápida e que se consiga congelar um corpo humano para acordar lá, considerando essa possibilidade dos 63 anos.

  28. bom dia Salvador, graças as suas postagens tenho me interessado cada vez mais pelo assunto, parabéns! a minha dúvida é a seguinte: como é feita essa sondagem de variação de luz, já que não existe tecnologia atual pra chegar a esse planeta? medições feitas da nossa galáxia, são mesmo confiáveis?

    1. Essas medidas são bem confiáveis. Eles monitoram o brilho da estrela e observam reduções periódicas de brilho, ocasionadas por minieclipses produzidos pelo planeta. Pelo tamanho do eclipse e o tamanho da estrela, você tira o tamanho do planeta. Pelo período entre eclipses, você tira a órbita. Abraço!

  29. Salvador,

    Podíamos considerar as viagens de Dobra de Espaço, Buracos de Minhoca (Verme) e Viagem Sublumínica, não? Hehe Tá bom vai, são apenas ficção! Mas quem sabe um dia…

    Abração e parabéns pela Coluna!

  30. Parece que nós nunca vamos saber se existem seres extraterrestres inteligentes. Isso me deixa frustrado. Eu sonho com isso desde criança. É, fazer o que, né…..

  31. Ou seja, impossivel o homem chegar a visitar esse planeta. Uma duvida Salvador, supondo que o homem envie um sinal (ou mensagem) em direção a esse planeta na esperança de que alguma civilização receba essa mensagem, quanto tempo levaria para chegar lá ?

  32. Se quisesse voltar a terra teriam passados 2800 anos. 1400 para ir e mais 1400 para voltar. Que pena que ainda temos essa barreira….

    1. Mas, como eu disse, se você for depressa o suficiente, pode envelhecer apenas 63 anos durante a viagem. 😉

      1. amos torcer pra algum louco acharf um buraco de minhoca que nos leve até lá!! rsrs

      2. Para quem vai perder 63 anos numa viagem é sussa, vai chegar em um lugar desconhecido. O problema é ir e voltar, você terá perdido 2.800 anos de história de sua civilização.

      3. Calma galera, estou desenvolvendo junto com a Dilma e o Haddad uma maquina de tele transporte, eles já estão captando dinheiro para isso KKKK

      4. Quem sabe daqui algum tempo, descobrimos como alcançar a velocidade da Luz e também como deixar o corpo em animação suspensa!

      5. Eu não entendi…
        Se viajar na velocidade da luz até este planeta passarao apenas 63 anos? Ou seja, se sair uma nave daqui neste ano que viaje na velocidade da luz chegaria lá em 3415 ou 2078?

        1. Se uma nave sair daqui a 99,9% da velocidade da luz, quando chegar a Kepler-452b, o relógio de bordo marcaria 2078. Já o relógio que ficou aqui na Terra marcaria 3415.

      6. Imagina eu hoje com 35 anos, 63 anos da viagem de ida, chega lá tira uma selfie e já embarca correndo de volta na mesma hora, mais 63 anos da viagem de volta. Chego aqui com 161 anos de idade no ano de 4815. Maneiro.

      7. Então, entendemos que a viagem pode durar só 63 anos, isto quer dizer que se uma pessoa fosse com 5 anos de idade, quando chegasse lá estaria com 68 certo ?… beleza,, mas pra quem ficasse aqui na terra os 63 anos da viagem equivale a 1400 anos … isso que você disse. Então segundo o que você disse se alguém fosse voltar, na verdade morreria de velhice.

        1. Bem, morreria de velhice se não hibernasse e levasse 126 anos para a ida e a volta. Ainda assim, teria mais chance do que quem ficou na Terra, que teria de sobreviver 2.802 anos para ver o retorno.

      8. e quem fosse e voltasse daria 126 (relativamente), seria como ter o corpo esticado ocupando o espaço, tipo um elástico???

      9. Estas contas estão erradas, é preciso considerar os tempos de aceleração e desaceração. Metade da viagem acelerando e a outra metade desacelerando. Não é possível chegar-se instantâneamente a velocidade preconizada. O mesmo impulsor deve ser utilizado como desacelerador…Então, a velocidade máxima o “x%” da velocidade da luz, na metade da viagem…

        1. Geraldo, não quis incluir aceleração e desaceleração porque complicaria demais (e não caberia no espaço no jornal). Mas dá para fazer aceleração e desaceleração em um ano ou dois sem prejuízo da saúde dos astronautas (supondo, é claro, que você tenha os meios para acelerar e desacelerar, algo que foge ao escopo do texto), de forma que basta somar um ano ou dois aos números para ficar realista de novo.

      10. Daria para uma nave ir e voltar se os tripulantes tiverem filhos no meio do caminho…umas 2 gerações….

      11. Se Utilizarmos as teorizas de Einstein na verdade através da velocidade da luz a viagem seria instantânea, uma vez que o tempo também é relativo. Já que estamos extrapolando, no mesmo campo da relatividade ao utilizarmos buracos de minhoca também teríamos uma viagem instantânea.
        Mas infelizmente são somente suposições que por enquanto não conseguimos provar…. Por enquanto… Deus salve a física Teórica

      12. De ida, Salvador… Ida e volta seriam 126 anos, insuperáveis para uma pessoa só. 🙂

        Mas não para uma sonda… Poderiam desenvolver um bom motor iônico, que leve uma sonda para lá e a traga de volta em, digamos, 5 mil anos… Será que um equipamento sobreviveria a essa idade?

    2. bom, aqueles que decidirem embarcar nesta aventura (quando ela for possível) precisarão colocar na cabeça que todos os seus laços anteriores com a vida na Terra serão rompidos, e que vão começar algo novo do zero. mas acho que isto não é muito diferente dos primeiros exploradores se aventurando aqui no “novo mundo”, não é?

      1. É verdade. Com certeza, uma vez se conseguindo um meio factível de viajar até lá, haveria candidatos. 🙂

        Tem até um grupo de malucos (incluindo uma brasileira) que se candidatou a ir para Marte numa viagem sem volta!

    3. Temos o EMDrive. Motor em teste da Nasa já comprovadamente capaz de criar dobra no tecido espaço-tempo e burlar tudo isso usando-se do relativismo….e o melhor! Usa matéria escura e nunca precisa ser reabastecido, não polui e não tem saída de propulsão! tudo à micro-ondas….

    4. Bom dia Salvador, além da criogenia, que deverá ser de praxe quando se conseguir viajar em uma nave a esta velocidade, e os buracos de minhoca? Como fica o tempo através destes atalhos? Bom, havendo possibilidade me candidato, enquanto historiador considero importante minha humilde participação (brincadeirinha e sonho infantil de ser astronauta).

    5. E o mais incrível é que você poderia ser alcançado no meio da viagem de ida por outra nave terrestre que seria uma evolução da sua, pois já teria se passado mais de 500 anos desde que você partira da Terra … Muito louco isso de contração do espaço e dilatação do tempo … mas quem sabe um dia possamos dominar e usar este conhecimento na prática !

    6. Não se iludam, pois já existe Tecnologia, para ir nestes planetas, somente o pessoal de alta graduação dentro da nasa sabem disso. Só que estão escondidas, e poucos sabem disso. Já foram em um e lá tiveram que voltar, pois a chapa esquentou para eles, o ser disse eu conheço vocês, sumam daqui, senão eu os destruirei.
      De antemão para alguns céticos, eu não bebo e não fumo. E não sou louco ou doido, acreditem se quiserem, senão fiquem ai se iludindo e sendo enganados.

    1. Sabemos acelerar partículas a essa velocidade. Acelerar naves será bem mais complicado…

    2. o problema não é só a complicação técnica, passa também por acordos internacionais que não permitem por exemplo a utilização de energia atômica em grande escala no espaço.

      Provavelmente tem como criar tecnologia para impulsionar uma nave até perto de 20%~30% da velocidade da luz. Só não pode testar isso.

      Existe também o fato que o planeta está longe demais , melhor é tentar encontrar um mais próximo mesmo. Esse só para nossos descendentes lá pelo ano 10.000 dc

  33. E precisamos também saber se ele ainda está lá pois a luz que vemos agora foi emitida a 1400 anos atrás.

    1. Isso é seguro que está. Nenhum processo concebível poderia tê-lo destruído em tão pouco tempo.

      1. Eu sei que 1400 anos é um “piscar de olhos” na escala geológica e menos ainda na escala astronômica..

        Mas não se pode descartar que um asteroide gigante ou qualquer outro corpo o tenha atingido nesse espaço de tempo..

        Ele pode estar em chamas agora e se fundindo com um “proto Kepler 452B”.. por que não? hehe

        1. Como o sistema já tem 6 bilhões de anos, não rolam mais impactos gigantes (como o que criou o sistema Terra-Lua). E impactos de asteroides normais não destruiriam um planeta.

      2. E se um asteróide de um tamanho considerável o atingiu nesses 1400 anos? 😛 Uma colisão dessa é um processo concebível.

        1. Sim, mas isso jamais iria destruí-lo. Veja quantas colisões a Terra (ou a Lua) já levou nos últimos 4,5 bilhões de anos…

      3. Como é que é, nenhum processo concebível poderia tê-lo destruído, kkkkkkkkkkkkkkkk, entende muito.

        1. Isso. A estrela é do tipo G, está no meio da vida, não vai virar gigante vermelha tão já, nem tem massa para detonar como supernova. O sistema tem 6 bilhões de anos, então nenhuma colisão gigante poderia fragmentar o planeta. Aposto e ganho que ele ainda está lá.

  34. Se vc viajar perto da velocidade da luz, digamos 99% da velocidade da luz, o tempo passa mais rápido… Ainda demoraria 1414 anos pra chegar, mas pra quem está na espaçonave pareceriam 14 anos só 😉
    Agora só falta achar uma fonte de tanta energia…

    1. Na verdade, a 99% da velocidade da luz, na nave teriam se passado cento e poucos anos. Por isso optei por 99,9%, para dar tempo de chegar durante a vida do ser humano.

    2. o tempo passa mais devagar, chega a quase parar dependendo de o quanto se aproxima do limite total de c.

  35. “Então, numa nave voando a 99,9% da velocidade da luz, poderíamos chegar a Kepler-452b em “só” 63 anos.”

    Não entendi essa parte…

    1. É como funciona a relatividade. Vou explicar isso detalhadamente em breve. (O post já está prometido há algum tempo.) 😛

      1. … e pelo buraco da minhoca? ou pela teoria das cordas do universo? poderíamos chegar lá? ou neste sentido somente se vai ao futuro ou passado dentro de nossa propria terra?

      2. Essa questão do espaço tempo que tenho curiosidade de conhecer em detalhes. Assisti recentemente o filme Interestellar e dei uma viajada. O assunto é interessante, mas, pra mim, um pouco complicado.
        Abs.

      3. Libera essa reportagem!
        Tbm fiquei com dúvida e a curiosidade aperta!

        Parabéns pela coluna!

      4. Acho que outro problema seria detectar possíveis obstáculos na rota da espaçonave. Teríamos que ter um “sonar” mais rápido que duas vezes a velocidade da luz?

      5. Poooooooooooooooooooooooooor favor FAÇA!
        Pq eu sempre gostei dessa teoria, mas nunca consegui entende-la de forma sequer superficial… XD
        Aguardarei ansioso!

      6. Seria de extrema importância para nós leitores, entender com com clareza o funcionamento da relatividade. Obrigado e estou aguardando seu post.

      7. O que eu não entendi é que você disse que na velocidade da luz a viagem levaria 1.400 anos, mas a 99,9% levaria 63 anos.

        Aguardando o post da relatividade… Abraço, Salvador!

        1. David, levaria 1.400 anos para quem fica na Terra. Para a luz, a viagem seria instantânea.

    2. David, o tempo é como uma onda, você deve percorrer ele como um todo. Quando se movimenta, seja caminhando, seja no avião, o tempo passa mais devagar para você, do que para uma pessoa parada. Quando se anda na velocidade da luz, essa onda fica espremida ao máximo, digamos que você pega atalhos para seguir em frente, e assim burla a forma como o tempo passa. Um exemplo, ao em vez de você percorrer 60 minutos de vida, na velocidade da luz isso se tornaria milésimos de segundos.

    3. Mas não esqueçam do seguinte: 1 ano para aceleração + 1 ano para desaceleração + 1 ano de média da velocidade da luz entre aceleração e desaceleração + tempo de viagem = 64 anos… Não dá pra viajar!
      Se fosse só os 63 anos ainda dava pra pensar em fazer as malas! Mas 64 anos, aí já é muita coisa! 🙂

    4. Segundo a TEORIA ESPECIAL de ENSTEIN, que lhe garantiu em 1922 o nobel (salvo engano) se uma nave viajar no espaço à velocidade da luz, na terra haverá passada mais tempo que nela, portanto a pessoa envelheceria mais devagar que pessoas na terra. Eis o motivo pelo qual estão fazendo pesquisas e mandando um gêmeo ao espaço e outro ficando na terra.
      Aguardo o artigo sobre!

      1. Einstein ganhou o Nobel pelo efeito fotoelétrico, e não pela relatividade. (Ele era danado! rs)

    5. É a teoria da relatividade de Einstein. Envolve também referenciais e contração do espaço. Complicado. Quase rodei nessa matéria na faculdade. 😀

    6. Ai ai David o conceito de relatividade é bem simples.
      Basta subtrair 1 da divisão da velocidade do corpo pela velocidade da luz elevada ao quadrado.
      Posteriormente multiplicar o valor pela velocidade do corpo. Nada muito complexo.
      O problema é que chegar a 99,9% da velocidade da luz é comum apenas a elétrons. Se até hoje não conseguimos realizar esse feito nem em prótons quanto mais a corpos gigantes como naves espaciais.
      Matéria divertida, mas sem nenhuma importância para os dias de hoje. Coisa para milênios futuros…

    7. Ai ai David o conceito de relatividade é simples.
      Basta subtrair 1 da divisão da velocidade do corpo pela velocidade da luz elevada ao quadrado.
      Posteriormente multiplicar o valor pela velocidade do corpo. Nada muito complexo.
      O problema é que chegar a 99,9% da velocidade da luz é comum apenas a elétrons. Se até hoje não conseguimos realizar esse feito nem em prótons quanto mais a corpos gigantes como naves espaciais.
      Matéria divertida, mas sem nenhuma importância para os dias de hoje. Coisa para milênios futuros…

    8. Também concordo com o David, não entendi a matemática ai, como Einstein explica isso?

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