Onde está todo mundo?

Salvador Nogueira

Uma simulação da evolução da Via Láctea feita por uma dupla internacional de astrofísicos sugere que a propensão ao surgimento de vida inteligente é maior nas regiões mais internas do disco galáctico, mais perto do centro da galáxia do que na faixa onde a Terra está localizada.

Concepção artística da Via Láctea; o círculo amarelo indica a posição do Sistema Solar. Simulação sugere que há mais propensão para vida inteligente nas regiões mais centrais da galáxia (Crédito: Nasa)
Concepção artística da Via Láctea; o círculo amarelo indica a posição do Sistema Solar. Simulação sugere que há mais propensão para vida inteligente nas regiões mais centrais da galáxia (Crédito: Nasa)

Segundo Ian Morrison, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, e Michael Gowanlock, da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos, o mesmo nível de oportunidade que a faixa da galáxia que inclui o Sistema Solar tem hoje de abrigar uma civilização — e nós sabemos que há pelo menos uma, a nossa, aí nesse lugar — foi atingido nas áreas mais internas da Via Láctea cerca de 2 bilhões de anos atrás! Isso significa que, se surgiu alguém mais nessas regiões, essas sociedades alienígenas tendem a ser vastamente mais antigas — e avançadas — do que nós.

Certo, tudo muito interessante, mas você obviamente não aceitará essa conversa toda sem entender de onde estão vindo esses números, não é mesmo? Por sorte, Morrison e Gowanlock escreveram um artigo de 47 páginas recém-publicado no periódico científico “Astrobiology”, explicando tim-tim por tim-tim a história. E hoje é mesmo seu dia de sorte, porque o Mensageiro Sideral vai contar tudo, mas com um texto muito menor e mais divertido!

A EVOLUÇÃO DA GALÁXIA E DA VIDA
Tudo começa ao entendermos como a galáxia evolui. Morrison e Gowanlock partem do que os astrônomos mais ou menos já sabem — a galáxia envelhece de dentro para fora, e a densidade de estrelas é maior quanto mais perto do centro da Via Láctea.

Isso, por si só, já ajuda a entender parte do negócio. Como planetas rochosos são feitos de elementos pesados, e elementos pesados são forjados no coração das estrelas e depois espalhados quando elas morrem, semeando a geração estelar seguinte. Quanto mais “evoluída” quimicamente é um setor da galáxia, maior a chance de ele ter planetas habitáveis, como a Terra.

Para vida simplesmente, o raciocínio é basicamente esse. Onde a galáxia for mais “velha” do ponto de vista químico e tiver mais planetas habitáveis, devem existir mais mundos efetivamente habitados.

Mas Morrison e Gowanlock não querem estimar onde está a chamada “zona habitável galáctica” para bactérias que vivem em fontes hidrotermais no fundo de um oceano qualquer. Eles estão atrás de vida inteligente. E aí as coisas ficam mais complicadas. Porque se há uma coisa que sabemos pela história da própria Terra é que a evolução da inteligência demanda uma quantidade significativa de tempo. Bilhões de anos.

Primeiro, formas de vida simples precisam evoluir para criaturas complexas, ou seja, animais. E, depois, animais precisam evoluir para seres capazes de fazer as cenas de abertura de “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Olhando para o registro fóssil da Terra, temos a impressão de que, por aqui, o passo número 1 parece ter dependido da oxigenação da atmosfera — e de tempo para a evolução. Por aqui, entre a oxigenação atmosférica e o surgimento de vida animal complexa, passaram-se cerca de 1,5 bilhão de anos.

Na Terra primitiva, a atmosfera pobre em oxigênio "barrou" a evolução animal por bilhões de anos.
Na Terra primitiva, a atmosfera pobre em oxigênio “barrou” a evolução animal por bilhões de anos.

Ou seja, tomando nosso planeta como um exemplo típico, para chegarmos a ter animaizinhos fofos (ou não tão fofos) caminhando pela superfície de algum planeta lá fora, ele precisa passar pelo menos 1,5 bilhão de anos sem ser perturbado para ter ao menos alguma chance de chegar à vida complexa. E depois ainda precisamos dar mais tempo à evolução, até ela encontrar um caminho viável entre os equivalentes alienígenas dos trilobitas e dos humanos. Na Terra, isso levou uns 600 milhões de anos. No total, 2,1 bilhões de anos sem um chamado “evento esterilizante” para que pudéssemos estar aqui hoje trocando essas figurinhas.

Mas no que consiste esse tal “evento esterilizante”? Não estamos falando de um asteroide qualquer, supervulcanismo, ou qualquer outra megacatástrofe trivial. Essas coisas fazem um estrago danado, podem matar mais de 90% de todos os bichos, mas jamais conseguiram acabar com a vida animal na Terra de forma completa. Zerar a evolução animal exige algo muito pior: a detonação de uma supernova próxima.

Uma explosão dessas, mesmo a mais de uma centena de anos-luz de distância, pode detonar a camada de ozônio de um planeta oxigenado. Aí, o que a radiação inicial da supernova não matou, os raios ultravioleta da estrela-mãe tratam de exterminar. Game over. Retry?

E aí, quando levamos em conta esse aspecto da questão, é que as regiões centrais da galáxia poderiam em tese ficar menos simpáticas. Elas são mais ricas em elementos pesados, essenciais à vida? Sim! Também são mais densas, em termos de estrelas e planetas habitáveis? Sim! Mas também têm mais supernovas próximas a esses mundos! Problema à vista?

Difícil dizer de cara. É meio como morar numa cidade superpopulosa, como São Paulo, e muito violenta, como São Paulo. São muitos crimes todos os dias, mas o número imenso de habitantes pode diluir a probabilidade de que você seja o assaltado da vez. Ou não. Será que o número maior de planetas habitáveis compensa o número maior de supernovas nas regiões mais centrais da galáxia?

Simulação da onda de choque da supernova W44, feita pela Universidade Keio.
Simulação da onda de choque da supernova W44, feita pela Universidade Keio. Cabum!

ESTUDANDO A CIBERGALÁXIA
Morrison e Gowanlock resolveram testar isso, construindo uma simulação de computador que representasse de forma fiel, ao longo do tempo, o aparecimento de planetas habitáveis em todas as regiões da Via Láctea (menos o centrão mesmo, uma região com raio de 8.000 anos-luz em torno do núcleo galáctico) e, ao mesmo tempo, também simulasse a detonação de supernovas ao longo do tempo.

Então, contrastaram isso com os intervalos disponíveis entre eventos esterilizantes em mais de 70 milhões de planetas habitáveis simulados. E o que eles descobriram é que, embora o número de supernovas nas regiões mais internas da Via Láctea seja bem maior, o número ainda maior de planetas potencialmente habitáveis acaba se sobrepondo, de forma que as chances de mundos com 1,5 bilhão de anos ou mais de evolução sem eventos esterilizantes são maiores mais para dentro.

“Mesmo se variemos o tempo esperado para a emergência da inteligência para um valor mais de três vezes maior do que aquele que foi exigido na Terra, o disco interno da galáxia fornece o maior número de oportunidades para a inteligência emergir, a despeito de ter uma taxa de supernovas maior do que todas as outras localizações no disco”, escrevem os pesquisadores.

Embora os cálculos não permitam estimar o número de civilizações, é possível calcular o número médio de oportunidades para que elas aparecessem em várias regiões da galáxia ao longo do tempo. E o mesmo número de oportunidades que encontramos hoje, a uma distância de 26 mil anos-luz do centro da galáxia — vulgo, nossa posição na Via Láctea –, já existia nas regiões mais internas cerca de 2 bilhões de anos atrás.

Também é possível afirmar que as chances melhoram um pouco para estrelas que estão um pouco acima ou abaixo do plano do disco galáctico (nós estamos bem no meio dele!) e que o número de oportunidades para vida inteligente cai drasticamente na direção da periferia da galáxia, mergulhando a virtualmente zero a uns 47 mil anos-luz do centro. (O raio da Via Láctea tem entre 50 mil e 60 mil anos-luz.)

Outra conclusão geral — talvez meio óbvia — é a de que as chances estão melhorando cada vez mais em toda a galáxia, independentemente da distância ao centro. “Elas são atualmente as maiores já vistas na história galáctica e continuarão a subir por vários bilhões de anos no futuro”, dizem os autores.

E o que isso informa de fato sobre as chances de encontrarmos outra civilização lá fora? Muito pouco, na verdade. O que dá para dizer é que, se o caso terrestre for minimamente típico, devem existir mais sociedades inteligentes nas regiões centrais da galáxia do que na nossa própria faixa. Mas, na real, não sabemos se o exemplo da Terra pode ser usado como referência. “A emergência da vida e a da inteligência podem ser eventos verdadeiramente raros, e sua ocorrência na Terra pode ser um desvio estatístico. É possível que nenhuma outra forma de inteligência (ou vida de qualquer tipo) tenha surgido em qualquer outro lugar da nossa galáxia”, alertam Morrison e Gowanlock. “Entretanto, a alternativa — de que a vida e a inteligência existam em outro lugar da nossa galáxia — também é possível, e os resultados desse estudo sugerem que esse possa ser o cenário mais provável.”

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Comentários

  1. Formidável!

    Parabéns a esses renomados pesquisadores. Eles conseguiram publicar um artigo de 247 páginas no qual deduzem que a Vida inteligente é um fenômeno raro, que sua ocorrência na Terra é excepcional, que é provável que nenhum evento desse tipo tenha ocorrido em nenhum outro lugar da nossa Galáxia mas que existe sempre a alternativa de que possa acontecer o contrário disso tudo…

    E assim caminha a Ciência contemporânea…

    1. O artigo tem 47 páginas. E acho que você não leu o que eles disseram. Eu cito: “Entretanto, a alternativa — de que a vida e a inteligência existam em outro lugar da nossa galáxia — também é possível, e os resultados desse estudo sugerem que esse possa ser o cenário mais provável.”
      (E faço eco: “cenário mais provável”.)

        1. ESTATÍSTICA, Apolinário, é parte da sua ciência. Você descarta como impossíveis eventos pouco prováveis? Toda semana alguém ganha na Mega-sena, apesar de as chances serem de 1/50milhões…

        2. Não é dissimulação Apolinário é ciência amigo e é assim que ela trabalha.O que acho estranho é alguem afirmar que não existem civilizações alienigenas,simplesmente por acha que não existe,ou porque seu livro mitológico não fala sobre.

    2. Espero que minha ironia não esteja sendo demasiado sutil para os frequentadores do blog…

      1. Você foi sutil como a Dilma fazendo discurso de improviso.

        Se isso foi uma tentativa de se dizer mais inteligente que os leitores “normais” — aqueles que creem na ciência –, o que devo dizer? Que fiquei chateado? Acho que nem vou dormir hoje, pensando que um sujeito que acredita em adão e eva, incesto, noé, incesto, homem feito de barro, mulher feita da costela e outras coisas altamente lógicas e naturais, me chamou de burro.

        snif snif. buá buá. se você fizer isso de novo vou ficar de mal e chamar o Eu™ pra me defender.

        Fica bom assim? Satisfez seu ego religioso? Vai contar pro pastor que hoje você humilhou quem não acredita no seu deus?

  2. A vida inteligente não é uma finalidade da evolução da natureza, e sim, fazer com que as espécies sobrevivam, independentemente, da inteligência ou não. A reprodução, essa sim, na minha opinião, é o meio mais eficaz de se alcançar o maior tempo possível de vida. Se, por acaso, a inteligência (com o aumento proporcional de nosso cérebro) propiciou uma reprodução mais segura e rápida à nossa espécie, isso é somente um viés, um caminho natural do erro e acerto, e não uma regra. O nosso planeta é prova inconteste desses eventos. Se eu estiver falando muitas bobagens, por favor, me corrija CARL SAGAN.

    1. É isso mesmo. Não há garantias de que a inteligência vá aparecer. Os pesquisadores partem da premissa de que tudo que a evolução precisa para tropeçar nessa inovação é tempo. Mas quanto tempo? Aqui, entre os primeiros animais e a inteligência, foram 600 milhões de anos. No estudo, eles fazem projeções variadas, tanto investigando o caso de a Terra ter sido tardia (tempo médio para a evolução inferior a 600 milhões de anos) como de ter sido adiantada (tempo médio para a evolução bem superior a 600 milhões de anos). Essa variação não muda a conclusão geral de que as regiões mais internas da galáxia são mais propensas a ter vida inteligente.

  3. Salvador,sei que nós,seres humanos modernos,ainda somos uma espécie muito jovem no Universo(mais ou menos duzentos mil anos de existência) e,com a tecnologia atual,não temos como afirmar a existência de vida em outros planetas(por enquanto,não),mas,se existir vida em outros planetas,será que eles não estarão fazendo as mesmas perguntas que nós,sobre a existência de vidas em outros planetas?Pois acredito que algumas civilizações estão no mesmo nível de evolução tecnológica que nós,aqui na Terra.E,também,se há a possibilidade de nós os encontrarmos,então,eles também podem nos encontrar,já que nosso planeta também fica no Universo(o quê é óbvio!).
    Abraços para você,Salvador!

  4. Essa é a pergunta mais intrigante e fascinante da humanidade. Tenho a esperança, pode-se dizer convicção, de que em breve espaço de tempo (algumas décadas), teremos notícias promissoras a respeito e quem sabe, até sinais alienígenas.
    As probabilidades são grandes, os trabalhos de pesquisas árduos, dificuldades orçamentárias enormes, mas, a curiosidade que move o homem e a sede de conhecimento, são bastantes para fincarmos um pé na estrada galática.

    1. Nós temos as Pirâmides do Egito, Nazca, Puma Punku, Páscoa, Chichen Itza, os megalitos no oriente médio, centenas de crop circles… QUE PROVAS MAIS DE ALIENÍGENAS O MUNDO PRECISA? Somos tão ingênuos assim para considerar que no passado o homem fez tudo isso que falei a pau e pedra?

      1. Jura que você acha que essas coisas foram feitas por alienígenas? Humanos primitivos teriam muito mais motivos para construir moais ritualísticos para guardar sua ilha do que alienígenas ultratecnológicos…

        1. Sim, eles têm: rezar para que os tais “deuses desçam do céu” novamente.

          Mas é mais conveniente e cômodo à ciência convencional denotar que é tudo religião, tudo tribalismo e ritualismo espiritual. É de uma ingenuidade (ou má-vontade) enorme!

          Por que os antigos “construiram” as Pirâmides? Para adorar deuses espirituais.

          Por que os antigos “construiram” Nazca? Para adorar deuses espirituais.

          Por que os antigos “construiram” Puma Punku? Para adorar deuses espirituais.

          Por que os antigos “construiram” os megalitos de mais de 10,20 mil toneladas? Para adorar deuses espirituais.

          Por que os antigos “alongavam os crânios”? Para adorar deuses espirituais.

          Por que crop circles “são feitos por falsificadores”? Para adorar deuses espirituais.

          Já doeu o saco de tanta má-vontade em aceitarmos o óbvio. O fato de não visualizarmos abertamente (quem sabe o que ocorre em segredo?) seres inteligentes não significa que os mesmos não existiram ou existam. É como a velha questão idiota de que não vemos o ar mas o mesmo está aí para respirarmos.

      2. Apresente uma prova sequer que algum desses monumentos foi feito pelos ETs que eu nunca mais comento neste blog.

      3. Sobre o assunto, é preciso esclarecer que o ser humano de 20 mil anos atrás tinha a mesma capacidade intelectual dos seres humanos atuais. Só não tinha o mesmo nível tecnológico, cuja evolução foi acelerada a partir da “invenção” e desenvolvimento da escrita.
        Há vários trabalhos científicos muito bem divulgados que explicam, com provas, como foram construídos todos esses monumentos.
        Quem quizer se aprofundar no assunto, sob o ponto de vista da História, recomendo a leitura de HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA, volumes I e II, editada pela UNESCO (domínio público).
        http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/#.VgLjafnp0dU

      4. Uma civilização extremamente avançada viria aqui pra empilhar pedras em formas geométricas simples, fazer desenhos, estátuas e bagunçar plantações??
        Não parecem tão inteligentes assim, no final das contas

      5. Que tal uma prova de verdade, não os feitos dos humanos que os ufólogos creditam aos aliens?

  5. Os super aliens devem ser esnobes, e por morarem no centro da galáxia não tem interesse em fazer rolê aqui na periferia…

    1. Brincadeiras à parte, imagina que a sua velocidade máxima fosse a mesma de uma lesma. Para você é muito mais fácil visitar o seu vizinho de porta que alguém no Tocantins, afinal você demoraria séculos para chegar lá…

      Mesmo que essa pessoa no Tocantins seja muito interessante, é pouco eficiente tentar manter contato.

      Agora vamos mudar a escala:

      – A velocidade da lesma será a velocidade da luz.
      – A distância SP – TO será a distância do centro da Via Láctea até o nosso sistema solar.

      Percebe que é a mesma coisa?

      1. Claro, com muitas outras variáveis a se considerar, como a aparente limitação das viagens a uma velocidade inferior a da luz, por conta do resultante ganho de massa e da energia infinita que o processo custaria.

  6. Salvador, você deveria receber 03 salários:

    01- Cientista
    02- Jornalista
    03- Domador de Trolls

    Caso este promissor estudo venha a evoluir, e se realmente estivermos em uma região da Via Láctea com baixa densidade de civilizações, para o bem ou para o mal, a civilização mais próxima de nós pode estar a centenas ou milhares de anos-luz.

    Isso quer dizer que nossos primeiros sinais de rádio enviados ao cosmos podem ainda demorar centenas de anos para serem captados, e quiçá decifrados. E ainda outro tempo equivalente para recebermos algum tipo de resposta. Ou seja, ainda pode demorar milênios para conseguirmos (talvez) estabelecer um contato… isso sem contar que a nossa tecnologia já vai ter evoluído por 2 ou 3 mil anos pelo menos. Seria como recebermos hoje uma mensagem enviada originalmente por Ramsés ou Tutancâmon…

  7. Texto muito bom, só uma falha colossal que diz que a evolução dos trilobitas até os humanos levou 600 bilhões de anos, é 600 MILHÕES de anos, como pode ser 600 bilhões se o Universo em si só tem 13,3 bilhões de anos de idade meu caro.

    1. Obrigado a todos que alertaram para o erro de digitação. Já corrigi. Pena que isso tenha desviado completamente do assunto do texto nos comentários…

  8. Parabéns pelo texto, Salvador! Como sempre, agregando bastante conhecimento!

    Só da uma corrigida na frase “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos.” Acho que vc quiz dizer 600 milhões!

    Abraço!

  9. Ao ler esse artigo, e assumindo a realidade da ausência de provas para a existência de extraterrestres nos visitando (ufólogos piram com essa minha afirmação), parece-me que existem 4 possibilidades:
    1 – eles não ligam pra gente;
    2 – as distâncias envolvidas são uma barreira praticamente intransponível ou a tecnologia para vencê-la ainda não foi inventada;
    3 – eles se extinguiram;
    4 – eles não existem.

    Repetindo o que afirmei dias desses, todas as alternativas são interessantes:
    1 –> não precisamos temer ETs malvados.
    2 –> podemos ser nós a vencer esse obstáculo!
    3 –> é um alerta!
    4 –> existe uma infindável quantidade de mundos lá fora, só esperando pela nossa chegada!!!

    1. Bruno,
      recomendo ler a respeito do paradoxo de Fermi o qual discursa sobre a contradição das altas estimativas de haver vida extraterrestre e a falta de provas concretas da existência das mesmas.
      O site gizmodo fez uma matéria interessante a respeito.

    2. Nós temos as Pirâmides do Egito, Nazca, Puma Punku, Páscoa, Chichen Itza, os megalitos no oriente médio, centenas de crop circles… QUE PROVAS MAIS DE ALIENÍGENAS O MUNDO PRECISA? Somos tão ingênuos assim para considerar que no passado o homem fez tudo isso que falei a pau e pedra?

  10. “E depois ainda precisamos dar mais tempo à evolução, até ela encontrar um caminho viável entre os equivalentes alienígenas dos trilobitas e dos humanos. Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos”.

    UAU!!! Mais do que todo o tempo do universo. rsrsrs. Corrigir Salvador. Abs.

      1. Divertidíssimo ver o Salva levar um monte de pitos.
        Bom saber que o blog tem muitos leitores de alto nível.
        Parabéns a todos, inclusive ao cara, de 600 bilhões de anos, que nos agracia com esse blog maravilhoso.

        1. Eu fiquei positivamente admirado com o reflexo da galera. Só lamentei o fato de ter desviado o foco da discussão! Mas ter leitor qualificado é isso aí. 😉

          1. Preço a pagar por lançar ideias em uma sociedade cada vez mais behaviorista e menos construtivista… Cara, que porre esse travamento da galera!
            Essas coisas me lembram daquela reunião do charlton heston no filme planeta dos macacos em que ele precisou fazer um aviãozinho de papel e lançar na cara da macacada para convencer os monkeys que era possível voar… Melhor já alterar para apes antes que eu também tome uma nabada de quem decorou o filme. Mas que a sonoridade combina bem melhor com a ideia lançada, combina…

  11. Nossa, que fantástico! Tão fantástico quanto a história da jumenta falante. Vou precisar de muita Fé pra acreditar nisso.

    1. De fato. As previsões são de que em 1000 anos teremos animais falantes ou que podem trocar ideias com os humanos. E em 1000 anos poderá não surgirá uam civilização avançada.. talvez nem em 100.000 anos. Por mim, já começo a acreditar em mulas falantes dai a 1000 anos!

    2. TÚ TÁ FAZENDO O QUE AQUI, COMENTANDO? ESTUDA UM POUQUINHO MAIS, E DEPOIS, FAÇA ALGUM COMENTÁRIO INTELIGENTE SOBRE O ASSUNTO!!

  12. Salvador… erro no texto

    Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos. No total, 2,1 bilhões de anos sem um chamado “evento esterilizante” para que pudéssemos estar aqui hoje trocando essas figurinhas.

    Bilhões não, milhões…

  13. Pequeno erro no 9 paragrafo.

    Não São 600 bilhões de anos, mas sim 600 milhões. Da explosão da vida no inicio do Neoproterozóico ate o presente.

    Além disso a vida se originou entre 3.5 e 3.8 Ga, sendo o grande evento de oxigenação terrestre (GOE) a cerca de 2,3-2,4 Ga; na transição entre o Arqueano e o Proterozóico…

  14. “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos.”
    Este trecho retirado do texto não faz sentido, pois a terra existe a cerca de 4,5 bilhões de ano.

  15. Ótimo texto! Conseguiu explicar de maneira muito simples a ideia por trás do artigo.
    Apenas uma observação, onde está escrito “600 BILHÕES de anos”, acredito que deveria ser 600 MILHÕES de anos.

  16. Acho que no 9º parágrafo ocorreu um pequeno erro de digitação: “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos..” , uma vez que, a Terra possui cerca de 4,5 bilhões de anos.

    Ótimo texto!

  17. Acho que no 9º parágrafo ocorreu um erro de digitação “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos..” , uma vez que, a Terra possui cerca de 4,5 bilhões de anos.

    Ótimo texto!

  18. Salvador,depois de ler a coluna hoje,fiquei com algumas dúvidas:1)É possível que em outros planetas em que hajam vidas(eu acredito nessa possibilidade)inteligentes,a evolução também se deu a partir de um ancestral em comum à todas as espécies viventes,como em nosso planeta ou poderia a evolução partir de mais de uma criatura primordial?;2)Existe alguma estrela que pode se transformar em uma supernova e que esteja “próxima”de nosso sistema solar?;3)Se tiver,qual é o nome dela? e 4)A nossa estrela pode se transformar em uma supernova?
    Abraços para você,Salvador!

    1. 1) Possível é, mas não provável. A ancestralidade comum sugere que a vida é mais rápida em colonizar do que em surgir espontaneamente. 2 e 3) A mais próxima em vias de é Eta Carinae. 4) não. Abs!

      1. Sobre as supernovas, temos candidatas mais próximas que Eta Carinae:

        1- IK Pegasi (150 a.l.)
        2- Alpha Lupi (550 a.l.)
        3- Antares (600 a.l.)
        4- Betelgeuse (640 a.l.)

        Sendo que Betelgeuse parece estar em vias de explodir nos próximos 1.000 anos, um piscar de olhos.

          1. Não lembro se falava alguma previsão de quando, mas lembro de ter lido (acho que na S.A.) sobre uma variação no diâmetro de Betelgeuse, o que seria um sinal de que estaria para entrar em supernova.

            Para ajudar (ou não) o xará, encontrei esse artigo que fala algo em torno de 100 mil anos:
            http://arxiv.org/pdf/1406.3143v1.pdf

          2. Me pegou Salva…

            O artigo da Wiki fala em 1.000 anos, mas essa nunca é a melhor fonte né…

            Acho que uma das mais aceitáveis é a fonte do Phil Plait, que informa ter sido realizado o estudo mais aprofundado até hoje de Betelgeuse, e que esse estudo aposta as fichas em 100.000 anos.

          3. É. De toda forma, é um tempo compatível com imaginarmos que estaremos por aqui ainda. Felizmente o mesmo estudo diz que os raios gama e X provavelmente não penetrarão a atmosfera terrestre… 😉

          4. Encontrei uma outra fonte no space.com que estima o começo do fenômeno em 5.000 anos, mas a explosão mesmo, somente em 17.500 anos.

          5. Vi uma flutuação até maior para Eta Carinae, tem quem diga que pode ser amanhã, em 1.000 anos, 1 milhão e até 3 milhões de anos…

            Assim até eu acerto…

      2. Boa tarde Salvador.
        Eta Carinae está a 7.500 anos luz.
        Betelgeuse que está a 430 anos luz também não será supernova?
        Parabéns!

        1. Será. Mas não sei se a detonação está tão próxima. Um comentarista falou em mil (!) anos! Preciso checar.

  19. Salvador, o Universo é tudo, é um imenso espaço vazio. Presumindo sua idade em 14 bilhões de anos, o observável, teria um raio de 14 bilhões de anos-luz. Onde está todo mundo? Porque tão imenso só para nós? Qual sua finalidade? Colocando que 1% desse infinito tenha condições de sustentabilidade da vida, seria também um número infinito. E, mesmo que somente 99,99% desses 1% tivesse essa condição, continuaria um número infinito. Mas tudo isso são conjecturas, pois todos os dados da equação são teóricos e carecem de credibilidade. Isso, se não atentarmos que basta um espirro do Sol para que os únicos, de tudo isso, se extinguam. É uma tristeza, mas é real. Porque? É físico ou metafísico? Existe alguma lógica na questão?

    1. Oswaldo, você basicamente reproduziu o raciocínio de Giordano Bruno para a pluralidade dos mundos habitados, com base na infinitude do Universo. Mas lembre-se de que só a geometria do Universo parece infinita. A quantidade de matéria não.

      1. Deus me livre da fogueira, descendente da lógica geométrica, pois geo metria e trigo no metria, e sendo as equações numéricas como podem apresentar resultados diferentes em números (teorias) e realidade (material)? Os números não mentem, ou mentem?

    2. Não deixa de ser um comentário típico do Oswaldo, mas pela primeira vez consegui não passar raiva… parabéns Vavá…

    3. Esse Oswaldo é fake, nunca chegaria a esse raciocínio. Ademais, o verdadeiro coloca as iniciais em letra minúscula.. 😛

      1. A correção se fez necessária, primeiro porque faço por merecer, segundo porque é nome próprio, terceiro porque o pessoal atenta não para assertivas e sim para a semântica e abusam do direito de “encher o saco”.

    4. === “Presumindo sua idade em 14 bilhões de anos, o observável, teria um raio de 14 bilhões de anos-luz.” ====

      Não, o Universo observável tem um raio de aproximadamente 46 bilhões de anos-luz.
      Tem que levar em consideração um fator de escala devido a expansão.

      1. É que o meu binóculo é antigo. Existe a possibilidade do Universo ser menor que o Universo observável. Conjecturas.

        1. Se for pra pensar em possibilidades, existe a possibilidade que a Gisele Bundchen acorde de manhã na minha cama. Pequena, mas existe.

    5. Grande Oswaldo, apesar de ter me mandado TNC no post anterior, quero manifestar minha satisfação em ler esse seu comentário.

      Sem ressentimentos, até porque eu não fui TNC.

  20. Obrigado nobre Mensageiro por estar sempre alimentando os famintos de curiosidades astronômicas assim como eu. É sempre um prazer ler sua coluna e acompanhar a evolução dos conhecimentos humanos para além do horizonte.

  21. Excelente texto! Uma observação: no nono parágrafo, dentro do tópico “a evolução da galáxia e da vida”, existe um pequeno equívoco no processo de adição feito. Ao somar o tempo total sem o denominado “evento esterilizante”, o escritor adicionou um montante de anos equivalente a 600 “B”ilhões de anos. 🙂

    LL&P

  22. Não necessariamente seria uma civilização extraterrestre “mais inteligente” ou “mais evoluída” que nós, os dinossauros reinaram por milhares, e até milhões de anos na Terra, e se não tivesse caído um meteoro e extinguido com boa parte deles, não sei se os seres humanos estariam aqui hoje na condição que estamos…
    Enfim, pra mim, deve haver vida fora da Terra, mas pode ser totalmente diferente de nós…

  23. uma poesia para os ateus do blog sabemos q o universo não é eterno ja q teve um começo e sabemos q a materia é contingente ou seja tem limite de atividade e limite de energia ,de tempo e dimensão de modo q a materia não pode ir alem dos seus limites que por sua vez depende todo momento pra ser sustentado isso significa q tudo q existe foi projetado por um ser q sempre existiu ,um ser eterno q esta alem dos limites de tempo , energia e dimensão se pensar q existe 1000 universos todos os universo tem causas e na regressão de causas vamos ter q chegar na causa primaria q por logica a causa primaria nao pode ser fisica de nenhuma manera ,tem q ser não fisica ja q se a causa primaria for fisica a causa primaria teria uma outra causa fisica é contraditorio pq nao seria a causa primaria estamos falando do começo absoluto ,DEUS é necessario ,algo vir a existencia significa transferencia de potencia de algo ja em existencia ,só tem dois caminhos ou o nada ou DEUS se algo pudesse vir do nada o proprio nada deixaria de ser nada para ser alguma coisa q pode trazer coisas a existencia é contraditorio ja q o nada nao existe

    1. De onde veio “esse deus”?! (do nada???)
      Sua “lógica” (ou falta dela, no caso), foi quebrada…
      😉

      1. um DEUS q nao seja eterno de maneira nenhuma vc esta falando de DEUS e sim de um objeto contigente criado ou algo meramente temporal limitado ,DEUS é eterno, se vc começar a contar 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13 essa conta nunca vai ter um fim isso é o infinito ,o infinito abstrato mostra a realidade do infinito concreto q é DEUS ,se ouve um tempo q nada existia nada existiria agora ,o que existe nao pode existir se nao por aquele q sempre existiu,DEUS é necessario sua existencia é REAL detalhe opera de fora do universo ou seja de fora da realidade q essa realidade contingente o criador nao pode fazer parte da criação

    2. Isso expõe o maior problema para o entendimento de astrofísica, não se sabe o que havia antes do Big Bang, existem várias especulações de várias correntes, mas o fato é que NUNCA houve um “NADA”!

    3. Roger, um cara que escreve errado como vc não deveria tentar se aventurar nem pela poesia, nem pela filosofia, nem por qualquer outra área do conhecimento.

      Volte 10 casas e releia Pequeno Príncipe, O Menino do Dedo Verde, Fernão Capelo Gaivota.

      Se ainda assim continuar esse frêmito filosófico, rebobine mais um pouco e recomece por “Vovó viu a uva” (eu ia colocar “Eva viu a uva”, mas temo que você destrambelhe pelas questões incestuais daquele livrinho de estórias.)

  24. O creacionismo e o evolucionismo deixam a cabeça dos humanos torpes! Não acredito em nenhum dos dois. Que temos vida, e mais inteligente, fora deste planetinha não tenho dúvida! Minha dúvida maior é até quando o ser humano se achará inteligente com as demonstrações do que está fazendo com seu habitat e sua raça. Já pensaram em termos sido criados por manipulação genética?!

  25. Excelente matéria!

    Uma correção no texto:

    “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos” (não seria milhôes?).

    Parabéns!

  26. ha diferença entre teoria e fato cientifico se a evolução é só uma teoria significa q nao ha uma prova para q essa teoria se transforme em fato cientifico a evolução é falha pq até hoje nunca ninguem encontrou seres em fase intermediaria ,fase de transição etc se a evolução leva milhões ou bilhões de anos para acontecer era para todos esta vendo seres se transformando em outro agora ou pelo menos seres em fase de transição coisa q nao estamos vendo ,as plantas tem DNA de onde veio as sementes de todas as plantas da terra flores frutos alem q muitos animais tem indicios de ser como é apartir de sua existencia bastaria uma mal funcionamento ou funcionamento zero em seus orgãos para o ser morrer e animal morto nao evolui acho q antes de estudar evolução em outros mundo teria q resolver o problema por aqui primeiro isso pq a propria ciencia descobrio q cada orgão tem instrução detalhada por letras quimicas de como tem q ser o orgão ou o ser

    1. Roger, se você não escrever em português, ou outra lingua conhecida, não dá para entender nada.

      1. Pois é! Contei duas vírgulas no texto dele. Quando é assim nem me dou ao trabalho de ler!

    2. Na verdade a teoria da evolução é comprovada (vide as ervilhas do seu Mendel) e para complementar o contra argumento ao seu raciocinio, todas as formas de vida existentes na terra são intermediárias, uma vez que o processo de evolução é continua.
      Me parece que você tem a visão de que o processo evolutivo é durante a fase de vida, mas na verdade ele ocorre nas espécies e não nos seres (ou seja, vc não vai ver a sua vizinha criar um terceiro olho ao longo da vida dela e com isso conseguir provar que a evolução existe).

  27. Em primeiro lugar, uma correção. Não são 600 bilhões e sim 600 milhões de anos. Em segundo, não há nada que impeça uma vida inteligente de surgir num intervalo de tempo muito mais curto do que bilhões de anos, pois isso não depende necessariamente da existência de etapas intermediárias ‘mais simples’ e sim das condições ideais para isso. Finalmente, o estudo não acrescentou nada de novo ao que já sabemos sobre isso

  28. quem acredita em encarnação e reencarnação sabe que se trata de evolução espiritual, A vida terrena é passageira mas a espiritual é eterna

    1. Toda forma de interpretação é válida. O blog embora seja voltado para o conhecimento astronômico ele apresenta informações valiosas para todos aqueles que contemplam o universo.

      O artigo em questão é fantástico, pois o tema explorado tem tudo para alimentar a nossa curiosidade.

      E diante do saber que a astronomia nos proporciona, surgem questionamentos de toda ordem, científicos, filosóficos e espirituais.

      Assim, expandimos não só a nossa visão de mundo de universo, mas a nossa própria visão interior. 🙂

  29. Salvador, bom dia!
    E se todos nós, fizéssemos um abaixo-assinado pedindo a revogação desta lei da física que nos impede de viajar acima da velocidade da luz?
    Nosso problema são estas distâncias astronômicas que nos separam de qualquer outra estrela!
    Ainda bem que os cientistas usam a única forma de superar estas distâncias, atualmente: o pensamento humano!
    Mesmo que nós achemos vida em algum sistema nas 100.000 estrelas mais próximas do sol, ainda assim não teremos como manter contato… é uma pena!
    abs,

  30. o ateu richard dawkins disse q ninguem sabe como surgiu a vida ai o entrevistador disse se podia existir a possibilidade de um desigh inteligente em outras palavras um criador dawkins disse q poderia ser possivel um criador só q apartir de uma civilização inteligente e nao um DEUS (sic)
    https://www.youtube.com/watch?v=BoncJBrrdQ8

      1. O cara está querendo passar todos os nossos trolls de estimação em pouco tempo.

        Calma lá, Claudia… senta lá atrás.

      1. então por estar no youtube deve ser ignorado pq se trata de mentira ? partindo desse principio tudo no youtube é mentira ? eu pensava q ateus era mais mente aberta dizer q por ser youtube é tudo mentira é de uma ignorancia tremenda é claro q assim como a internet ou a vida real pessoas mente inclusive a internet é só um reflexo da vida real ou seja as pessoas fala a verdade e mente

  31. nao sabemos como começou a vida na terra e pra segurar o emprego dois cientistas fala em vida inteligente em algum ponto da via lactea ? que interessante que nivel de especulação as pessoas desse ,uma vez vi um documentario q se tivesse existido vida inteligente em qualquer parte do universo e com a idade do universo no momento q apontasse uma antena para o céu seria detectado as transmissões desses tais seres haaa mas eles pode ter outra tecnologia q nao é detectado por nós bom o universo existe muitas leis ,vetores e uma delas é q quando uma transmissão de qualquer tipo de energia viaja a velocidade da luz e com o tempo da viagem longa tudo se transforma em radio então bastaria uma simples antena de radio para receber qualquer transmissão de qualquer parte do universo e como nao recebemos nada até hoje significa q estamos só

    1. “… significa que estamos só”

      a) trollando
      b) sendo estúpidos
      c) zoando
      d) chorando (obrigado, Eu™)
      e) todas acima

  32. Bom dia Salvador,

    A Terra Rara está se tornando cada vez menos rara conforme analisamos as informações mais e mais precisas que as novas naves estão obtendo.

  33. As 3 perguntas ontológicas centrais para a humanidade seriam: Deus Existe? A morte é o Fim? Estamos sós? A última é potencialmente a mais fácil de conseguir alguma evidência com os nossos mecanismos metodológicos atuais, embora estatisticamente, o que temos é apenas bolas de pedras e de gás vazias.

  34. Salvador, onde vc escreve “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos”, não seriam 600 milhões?

  35. Salvador, só uma escorregadinha. No trecho “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos” acredito que sua intenção era escrever “milhões”. Mas nada que atrapalhe o entendimento do texto, por sinal, excelente como sempre. Parabéns pelo trabalho!

  36. “até ela encontrar um caminho viável entre os equivalentes alienígenas dos trilobitas e dos humanos. Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos.”

    Não seriam 600 milhões de anos?

  37. Olá, parabéns pelo artigo. Acho que há um equívoco de digitação em afirmar o número 600 bilhões e não 600 milhões.

  38. Existe um erro de valor no texto…
    Ao invés de ” Na Terra isso levou 600 Bilhões de anos “… o correto é 600 MILHÕES de anos

  39. Salvador, acho que você se enganou em “Na Terra, isso levou uns 600 bilhões de anos.” 600 bilhões de anos é muito muito tempo… Um abraço.

  40. Está escrito “600 bilhões” a duração da evolução na Terra… Um erro? E prefiro pensar de outra forma. Se a Terra tem 4,5 bilhões de anos e a Via Láctea, 13 bilhões, e levando em conta que a evolução na Terra foi normal, deveriam ter surgido civilizações já há 9 bilhões de anos – mesmo que estando mais perto do núcleo significa zonas mais conturbadas – alongaria o tempo de evolução – ou mais propícias, devido à concentração de energia e recursos planetas habitáveis mais próximas – encurtando o tempo. Seria tempo mais do que suficiente para aparecer algum sinal, eis que do núcleo às zonas similar à da Terra, são meros 26.000 anos luz? Se aquela fórmula de surgimento de civilizações estiver correta, 2 por ano surgem só na Via Láctea, fatalmente, muitos delas chegam ao nível tecnológico necessário para viajar ou emitir sinais no espaço, onde estarão eles? A vida, pode ser comum, mas o aparecimento de civilizações tecnológicas pode ser bem mais rara do que se pensava.

  41. A matemática diz que sim (estatística) e nossos olhos (radiotelescópios e afins) dizem que não. Onde está todo mundo? Boa pergunta. Silêncio lá fora…

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