A misteriosa estrela que pisca

Salvador Nogueira

Uma observação para lá de esquisita feita pelo satélite Kepler, da Nasa, está deixando os cientistas intrigados — e os entusiastas da busca por inteligência extraterrestre empolgados. Alguma coisa está bloqueando loucamente a luz de uma estrela a cerca de 1.500 anos-luz daqui.

Algo está bloqueando fortemente a luz de uma estrela. Cometas ou uma obra de engenharia alienígena? (Crédito: ESO)
Algo está bloqueando fortemente a luz de uma estrela. Cometas ou uma obra de engenharia alienígena? (Crédito: ESO)

Quando eu digo loucamente, é isso mesmo. O Kepler foi projetado para detectar pequenas reduções de brilho nas estrelas que observa, da ordem de uns poucos porcento, resultantes da passagem de um planeta à frente delas. Mas o que se viu no astro identificado pela sigla KIC 8462852 foi seguramente outra coisa: um monte de bloqueios enormes e aperiódicos da luz estelar — por vezes a um nível de até 80% do normal para ela — com duração entre 5 e 80 dias.

E aí a pergunta é: que diabos poderia estar provocando isso?

A astrônoma Tabetha Boyajian, da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e um grupo de colegas envolvidos com o projeto de ciência-cidadã Planet Hunters (em que usuários de internet analisam a base de dados do Kepler em busca de sinais potencialmente interessantes) se debruçaram sobre a enigmática estrela KIC 8462852, em busca de uma explicação. Os resultados estão em artigo publicado nos “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.

Eles fizeram uma investigação completa do astro, identificando que se trata de uma estrela do tipo F típica, um pouco maior do que o Sol, com rotação de 21 horas, e então procederam com a análise de hipóteses que pudessem explicar o bloqueio de luz. Com isso, descartaram a possibilidade de que fosse uma variação natural de brilho da própria estrela, assim como a ideia de que uma outra estrela companheira próxima estivesse contaminando as medições.

Também testaram a possibilidade de que o bloqueio momentâneo e parcial da luz fosse causada por um disco de planetesimais (blocos formadores de planetas) ou um cinturão de asteroides mais denso. Mas nenhuma delas se encaixava tão bem.

Uma das possibilidades mais compatíveis com a observação é a ocorrência recente, naquele sistema, de um evento cataclísmico de colisão, como o que deu origem ao sistema Terra-Lua. (Só relembrando, em nosso Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás, um protoplaneta do tamanho de Marte colidiu com nosso mundo recém-nascido e ejetou grande quantidade de material ao espaço, que acabou se reunindo novamente para formar a nossa Lua.) O espalhamento de detritos poderia explicar o bloqueio de luz, mas os cientistas consideraram a hipótese pouco provável, pelo simples fato de que ocorrências como essa são raras, e as chances de flagrarmos algo assim “quase ao vivo” na amostra observada pelo Kepler (cerca de 150 mil estrelas), na exata posição orbital para ser detectada daqui, seria bem pequena.

No fim das contas, por conta disso, os pesquisadores consideraram mais provável que o fenômeno fosse explicado pela fragmentação de um cometa, com o consequente espalhamento de detritos ao longo de um volume grande de espaço, gerando na prática uma família inteira desses objetos. Eles são pequenos, é verdade, mas quando se aproximam da estrela começam a evaporar loucamente e podem bloquear uma quantidade significativamente grande de luz.

Essa hipótese é consistente com os dados observados (embora a falta de um excesso de emissão infravermelha “incomode” os cientistas, ela não chega a ser um elemento capaz de derrubar essa explicação) e não exigiria uma coincidência muito grande para explicar sua descoberta. O cometa poderia ter sido fragmentado por uma passagem próxima por um planeta de grande porte, ou mesmo pela estrela — acontece direto coisa parecida aqui no Sistema Solar — e sua presença ali poderia ser explicada possivelmente pela interação gravitacional com uma outra estrela que teria passado pelas cercanias de KIC 8462852 (com efeito, há uma anã vermelha bem pertinho, que pode estar em órbita da estrela, ou só de passagem).

Então, por ora, o que temos é isso. Provavelmente, uma imensa nuvem gerada por um conjunto de detritos de cometa que passa à frente da estrela com relação à linha de visada do Kepler (e de telescópios em terra). Não é seguro que seja isso mesmo, mas parece razoavelmente provável a essa altura.

Certo, onde é que entra a inteligência extraterrestre nisso?

UMA HIPÓTESE MAIS RADICAL
Outra forma de explicar os dados colhidos seria supor que uma civilização avançada estaria construindo, em torno de KIC 8462852, uma chamada esfera Dyson.

Concepção artística de uma esfera Dyson em torno de uma estrela (Crédito: longan drink)
Concepção artística de uma esfera Dyson em torno de uma estrela (Crédito: longan drink)

A ideia foi primeiro sugerida nos círculos científicos pelo físico britânico Freeman Dyson, em 1960. Ele indicou que uma civilização avançada com muita “fome” de energia poderia planejar uma mega-obra de engenharia construindo uma efetiva cápsula em torno de sua estrela — de forma a colher 100% da radiação emitida por ela.

No caso de KIC 8462852, como ora vemos a estrela, ora ela é fortemente bloqueada, poderíamos imaginar uma esfera parcial.

Essa hipótese incendiou as redes sociais ontem, principalmente depois que o astrônomo Jason Wright, da Universidade Estadual da Pensilvânia, declarou à revista americana “The Atlantic” que faria uma tentativa de detectar sinais de rádio artificiais vindos dessa estrela. Caso alguém por lá esteja mesmo construindo uma esfera Dyson, deve enviar sinais de rádio ao espaço, e alguns deles poderiam “vazar” na nossa direção. (Em se tratando de uma civilização avançada, e a uma distância relativamente modesta, cerca de 1.500 anos-luz, não chega a ser um despropósito.)

Wright está na dele — é o mesmo sujeito envolvido com a busca por sinais de supercivilizações em outras galáxias, que recentemente meio que deu com os burros n’água –, e em ciência não há ideia suficientemente absurda que não mereça verificação experimental. (Imagine se dissessem ao Einstein que era bobagem testar a ideia de que o espaço e o tempo são relativos, pois obviamente esse não era o caso!)

Agora, convenhamos, é muito, mas muito, MAS MUITO, mais provável que sejam mesmo os detritos de cometas.

Algumas razões: a estrela tem uma rotação bastante rápida (0,88 dias, contra, por exemplo, 24 dias do Sol), e sabemos que estrelas vão diminuindo sua rotação conforme envelhecem (inclusive essa é uma técnica que os astrônomos usam para estimar a idade das estrelas, chamada girocronologia). Ou seja, KIC 8462852 deve ser bastante jovem, o que significa que nem houve tempo para que se desenvolvesse ali vida, que dirá vida inteligente e uma civilização avançada.

Aí você pode supor que a estrela seja alvo de colonização de uma civilização nascida em outro sistema. OK, mas se esse é o caso, deveria haver uma outra esfera Dyson pelas redondezas, e não encontramos evidência disso até agora.

Por fim, há um argumento mais elementar — se uma civilização capaz de construir uma esfera Dyson está a apenas 1.500 anos-luz de distância, deveriam existir muitas esferas Dyson por aí.

Diversas buscas já foram feitas ao longo dos anos, usando dados de diversos satélites e telescópios, e nenhuma esfera Dyson inequívoca foi encontrada (embora houvesse alguns objetos meio suspeitos, nada apareceu que pudesse ser considerado evidência concreta).

Então, embora ainda não possamos descartar por completo que uma grande obra de engenharia espacial esteja acontecendo em torno de KIC 8462852, o Mensageiro Sideral não aposta suas fichas nisso.

Enquanto Wright requisita tempo no Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA, em Green Bank, os pesquisadores que fizeram a descoberta sugerem que continuemos de olho em variações de brilho da estrela (o que vai ser complicado, uma vez que o Kepler não monitora mais aquela região do espaço, e vai ser difícil convencer alguém a gastar longos tempos de telescópio olhando só para aquela direção) para tentar fechar uma explicação que seja satisfatória.

Por ora, teremos de viver com a dúvida. Mas esse é o sabor da ciência. É um trabalho de detetive, em busca de respostas. Sempre com a mente aberta, mas munidos de espírito crítico, prontos para propor ideias arrojadas e derrubá-las em seguida, caso não sejam corroboradas pela realidade das observações. Quem pode dizer que não se trata de um exercício intelectual fascinante?

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Comentários

  1. Salvador, o caso dessa estrela me lembrou aquele planeta recém descoberto que possui anéis duzentas vezes maiores que os de Saturno. Eles medem impressionantes 120 milhões de km de diâmetro (quase a distância da Terra ao Sol) e demoram semanas transitando na frente da estrela, chegando a encobrir de 30 a 40% do seu brilho. Se não me engano, algo assim nunca havia sido imaginado antes. Será que essa estrela (K8462852) não teria algo também muito “fora do comum” , como por exemplo vários planetas com anéis gigantescos, cada um com sua órbita e velocidade próprias e somando-se a isso a possibilidade de um ou mais de um deles ter o eixo de rotação perpendicular ao plano da órbita (como é o caso de Urano no nosso Sistema Solar). O resultado disso tudo não poderia ser uma grande variedade de trânsitos que criariam a impressão de aleatoriedade? O que você acha? Seja lá o que for, parece que é mesmo algo raro o que acontece nessa estrela e ela merece uma investigação mais profunda. A possibilidade de ser uma esfera Dyson é a mais interessante, embora seja a mais remota.

  2. Caro Salvador,essa tal ideia da esfera Dyson ja nasceu morta.Quem tem um pouquinho de miolo nem deveria considerar isso como hipotese.Temos que imaginar que “SE’ realmente existe outra civilização,(super avançada ainda por cima),como imaginar que “eles”pensariam como um cientista terraqueo !?Como imaginar que usariam as mesmas formas de comunicação que os terraqueos !!?A não ser que fossem nossos antepassados….que tivessem nossos genes ! Mas ai seria demais né não !?Lembrando que muitos inventos são totalmente diferentes para o mesmo principio por terem sido pensados em epocas diferentes.

    1. Supostamente há um limite para a tecnologia. Até onde sabemos, comunicação por ondas eletromagnéticas pode ser um limite fundamental.

      1. Caro Salvador,vc disse bem …”ate onde sabemos ,comunicação por ondas eletromagnetica pode ser o limite “.Talvez nos terraqueos estejamos errando justamente ai !Ate acho que nós estamos igual um japones conversando com um indio guarani em suas linguas originais.Dificil …talvez impossivel se entenderem.Nós mandamos um tipo de sinal que imaginamos ser universal….”eles” mandam outro tipo de sinal que imaginam ser universal mas ninguém tem o decodificador.Ai não anda né não ??Ate pq se um radio emitir em uma faixa de onda se o outro não estiver na mesma onda ….ja era .Sera que ja imaginaram isso ?? Abraços.

        1. Claro que já imaginaram! E por isso a SETI trouxe tantos benefícios tecnológicos — a necessidade de processar e escutar bilhões de canais! Agora, podemos muito bem ter tecnologia inadequada. Mas é o que dá para fazer no momento!

          1. Desculpe-me, mas, e o sinal WOW?
            Me lembro de ter visto uma entrevista do Seth Shostak, dizendo quer este sinal pode ter sido algo como uma comunicação entre naves extraterrestres, mas, seria impossível de provar. E, como a ciência precisa de provas….. Não se pode falar o que é, tampouco o que não é!

        2. Interessante analogia. Mesmo não se entendendo no princípio, tanto o japonês quanto índio são plenamente capazes de esforçarem para entender um ao outro, não?

  3. A hipótese da existência de esferas de Dyson parece bem estapafúrdia. Primeiro, conforme colocado pelo próprio Salvador, não seria difícil detectá-las. Depois, me parece bem improvável que uma civilização precise mesmo de tanta energia quanto a gerada por uma estrela. Acho mesmo, que antes de desenvolver uma esfera deste tipo a civilização teria chegado ao controle seguro da fusão nuclear e ai teria praticamente toda energia que precisasse. Na mesma linha de raciocínio fica aquela ideia de detectar civilizações avançadas pelo rastro energético deixado por elas numa galáxia inteira. Imagino eu o que estaria fazendo uma civilização com toda energia de uma galáxia. Acho que Dyson viajou na maionese.

  4. Salvador,o tema é muito bacana e o blog está se tornando o meu preferido. Por estatística creio ser bem maior existir do que não existir vida extraterrestre.Mas talvez o ser humano seja extinto antes de descobrir algo, já que o planeta já está dando esses sinais.Estou aqui digitando e derretendo.Efeito estufa somente ? Não tem algo errado com o sol ? Os cientistas não deveriam estar mais preocupado com o sol ?

    1. O Sol está numa boa. A mudança climática vem pra nossa conta. E, sim, é um problema. Abordo isso no meu novo livro.

  5. Poderia ser qualquer coisa até mesmo uma nuvem de poeira interestelar que estivesse passando e obstruindo a luz da entre a estrela e o telescópio. Esfera de Dyson!! kkk
    Uma coisa coisa é certa, até o momento nós somos a civilização mais avançada do universo observável, isso cientificamente comprovado! hehe

  6. Pessoal,

    Um vídeo muito legal… quem nunca imaginou viajar pelo sistema solar na velocidade da luz? (eu já!) Esse vídeo se propõe justamente a fazer isso.

    São 45 minutos de viagem a partir do Sol, passando pelos planetas em tempo real. De repente a velocidade da luz me pareceu bem lenta! rsrs

    https://vimeo.com/117815404

    1. Muito chato o video, péssimo. Aguentei no máximo 2 minutos para chegar em Mercúrio, depois percebi que tenho mais o que fazer.

  7. Se a estrela está 1500 anos-luz, e visualizamos o feito agora (captando a luz visível), os sinais de rádio eventuais também deveriam ser pegos por aqui agora, não é?… Isso pode reforçar a idéia de que não se trata de uma esfera Dyson

    1. Sim, mas ninguém “escutou” a estrela ainda. A esperança é justamente detectar as emissões artificiais de rádio, se houver alguma.

    2. sim, e uma construção deste tipo deve envolver bastante comunicação entre os “construtores”, e uma hora ou outra devemos ser capazes da captá-las (se existirem, lógico!)

  8. Salvador do céu, quando posta artigos “científicos” desse tipo, para serem lidos pelos juqueris do mundo, tem uma coisa que chama-me a atenção e deixa-me estarrecido e muito triste: tem gente que acredita.
    Com relação as piscadas da estrela, qual o benefício disso? Se for real. Vai acrescentar ou beneficiar quem ou o que?

    1. Meu artigo não é científico, é de divulgação. E o principal benefício de estudar esse objeto é saciar a curiosidade, uma necessidade primária dos membros da nossa espécie. A história mostra que, partindo da curiosidade, acabamos desenvolvendo tecnologias úteis no dia a dia. Quando o laser foi criado, nem mesmo seu inventor via utilidade nele… Deu no que deu.

    2. Oswaldo, você frequenta este blog a tanto tempo que ainda fico admirado com seu desdém quanto ao propósito da pesquisa científica, sendo que repetidas vezes já foi dito e exemplificado por aqui que conhecimento científico nunca é demais.

      Pois bem, deixo aqui mais um exemplo de como algo aparentemente inócuo teve e tem imenso impacto no nosso dia-a-dia, depois de mais de um século de seu descobrimento.
      Repito: é só um exemplo, e outros, muitos outros não faltam. A essa altura você já deveria ter entendido isso.

      http://revistas.rcaap.pt/boletimspm/article/view/1206

      http://www.dsc.ufcg.edu.br/~pet/ciclo_seminarios/tecnicos/2010/TransformadaDeFourier.pdf

      http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/28440/ressonancia-magnetica-nuclear-por-transformada-de-fourier

      1. Como dizia o Matheus: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Você está confundindo exatas com inexatidões, ou seja, Nabucodonosor com nabo no c. do senhor.

  9. CARL SAGAN brasileiro, na hipótese de ser uma esfera de Dyson, de que material construiriam tal esfera? Fico imaginando a quantidade desse material para encapsular uma estrela maior que o nosso Sol. Se, por acaso, for um cometa despedaçado, a nuvem originada vai permanecer ou se dissipar no futuro? Canalizando para si toda a energia da estrela, não estaria prejudicando possíveis outros mundos no mesmo sistema?

    1. Kennedy, bem, quanto ao material, difícil dizer o que usariam. Certamente materiais que ainda não temos. Se for um cometa despedaçado, a nuvem vai acabar se dissipando no futuro, mas numa escala astronômica — nada que sejamos capaz de observar, provavelmente. Por fim, sim, se você bloqueia a luz que chega a alguns dos planetas do sistema, eles ficarão prejudicados. Mas aí cada civilização sabe o que é melhor para o seu próprio sistema… 😛

  10. Interessante, só se esqueceu de um detalhe no seguinte trecho:
    “…embora ainda não possamos descartar por completo que uma grande obra de engenharia espacial esteja acontecendo em torno de KIC 8462852…”
    Se for mesmo isso, não ESTÁ acontecendo… aconteceu a 1500 anos… a luz que captamos foi emitida a 1500 anos, chegando aqui para nos gerar tal duvida apenas agora, muita coisa pode ter acontecido ou deixado de acontecer por la nesse meio tempo, até mesmo a extinção dessa possivel espécie construtora, seja por conflitos próprios ou uma catástrofe planetária… ou ainda, se for uma colonização, não sabemos de onde vieram e o telescópio não apontou para todas as direções do infinito, não é justificativa dizer que não encontramos nada parecido para considerar essa hipótese…

    1. Bruno, é um detalhe. Ainda mais por que não sabemos quanto tempo leva para a construção de uma esfera Dyson. Quem disse que eles ainda não estão executando a obra? Se for no ritmo do Metrô de SP, não inauguraram nem cinco estações nesse tempo… rs

  11. Salvador, qual a massa de um cometa que, partindo-se, permite cobrir 80% da luz de uma estrela? Acho muito misterioso isso, não consigo imaginar.

      1. Ese cometa é uma daquelas coisas nas quais eu só acreditaria vendo! kkk

        Droga, não tinha ninguém para bater um foto na época? Porque não inventaram a câmera antes???

        Acho uma injustiça eu ser um amante de astronomia e ter passado a minha existência toda, até agora, sem ter conseguido avistar um único cometa no céu.

        🙁

  12. Minha nossa! Quanta bobagem! Esfera monstro engolindo estrelas, kkkkkkk….essa gente perdeu a noção de vez…….

    Tem gente confundindo manchas solares com UFOs kkkkkkkkkkk

    É um festival de abobrinhas. O post mais divertido do MS em muito tempo…

      1. kkkk…e o primeiro lugar em burrice sempre foi o seu..
        ninguém tentaria tirar o seu lugar…kkkkkkkk

        1. A história fala por si só, Apolinário Jr. Não sou eu quem vive dando bola fora e tomando gongada do dono do blog…. Basta procurar nos comentários!

          Kkkk

        2. Esse JR não é aquele burro que não sabe nem multiplicar números?

          Isso vindo dele é um elogio rsrsrs…

  13. Salvador, acompanho seu blog por que amo a astronomia e seu jeito de escrever torna a leitura mais prazerosa por que você é bem didático. Sabe escrever sobre um assunto complexo numa linguagem acessível ao grande público.
    Vou te fazer um elogio: você é muitooooo gatinho! (antes que os homofóbicos me joguem pedras, digo que sei que o Sassá é hétero, casado, com filho e super resolvido. Mas, e daí? É só um elogio de um leitor que o admira e o respeita. Acho ele gatinho, só isso, assim como acho Brad Pitt e o meu vizinho aqui do prédio).
    Parabéns pelo seu trabalho!

  14. Um sujeito decide um dia criar uma teoria baseado apenas na mente fertil dele, sobre uma civilização criando uma esfera em torno de sua estrela, e simplesmente decadas depois é ainda mesmo que minimamente “considerado” como uma hipostese ?

    Quanta idotice, até eu, amante de assuntos ufologicos não levo a sério algo tão improvavel.

    Vou começar criar minhas proprias teorias.

    1. Mateus, toda hipótese é meritória, contanto que possa ser testada. Você pode criar a hipótese que quiser (não teoria — teoria exige um conjunto de evidências que a suporte). Se vier acompanhada de um meio de testá-la, é ciência. Por isso a hipótese de que Deus criou o Universo, por mais que possa ser verdadeira, não é científica. Não há como testá-la, para corroborar ou refutar.

  15. Aposto que a redução de 80% na luz foi detectada quando a luz daquele sol foi ofuscada pela passagem da estrela da morte.
    que a força esteja com vocês.

    1. Parece definitivo que são sais. Ainda não saiu paper, mas um cientista da missão andou falando isso no mesmo congresso europeu em que foi divulgada a água de Marte.

    2. Mas a Sonda Dawn não faria imagens mais resolutivas? O projeto já deu o que podia dar? Se não me engano diziam que em meados de outubro seria a data chave neste sentido. Estou enganado?

      1. A Dawn continua trabalhando. Teremos imagens ainda melhores. Mas o mistério parece ter sido resolvido já. Falta só os cientistas da Dawn publicarem um paper mostrando que os outros cientistas estão convencidos. 🙂

  16. O material desta reportagem parece um tanto sensacionalista e não vem de fontes confiáveis, como a NASA. Não devemos nos empolgar e acreditar piamente em tudo que dizem na web. Basta pesquisar no Google que a grande maioria dos artigos a esse respeito provém de sites de ufólogos ou reprodução de reportagens do planet hunters

    1. Não vem de fontes confiáveis? Tem link para o paper (aceito para publicação dum periódico científico sério), para o projeto de pesquisa…

      1. O fato de aceitar para publicação não significa que seja uma verdade absoluta. Até mesmo revistas de primeira linha como a Nature ou Scientific American publicam coisas sem revisão por pares que depois tem que ser desmentidas. Imagens reais ( e não artísticas) desse ocultamento não são mostradas., o que aumenta as suspeitas de fraude

        1. Claro que há casos de fraude — escrevi um livro inteiro que fala sobre as mazelas da ciência –, mas eu não disse que o fato de publicar indica que seja verdade. Disse que o fato de publicar mostra que o descobridor convenceu seus colegas de que seja verdade, o que aumenta a confiança que podemos ter no trabalho. Sobre “imagens reais”, não é assim que funciona. Os cientistas trabalham com curva de luz. Se bem que, no caso dessa estrela, a redução de brilho parece ser tão grande que poderia ter sido percebida pela visão humana…

          E não é por que não temos imagens que aumentam as suspeitas de fraude. Se os pesquisadores dizem como obtiveram os dados e permitem que outros cheguem às mesmas conclusões e colham os mesmos dados com novas observações, pouco importa haver de fato uma imagem. Note que há muito mais imagens de óvnis do que de exoplanetas, mas eu não tenho a menor dúvida de qual tem maior chance de ser fraude ou mesmo engano. 😉

  17. Tudo bem Salvador ?

    Creio que descartar de pronto as esferas de Dyson,como uma possível explicação para o fenômeno observado é desconsiderar o que vem ocorrendo com bastante frequência na astronomia científica. Até 30 anos atrás a existência de planetas extra solares era domínio da Sci – fi. Um astrônomo sério não afirmaria a hipótese sob pena de descrédito. Ainda pior do que isto foram as descobertas que levaram à hipótese cada vez mais aceita nos meios científicos da possibilidade de vida ,pelo menos primitiva nas luas do sistema joviano. Antes dos anos 70 e portanto das visitas das naves Voyager nem a sfi fi séria arriscava tal hipótese.Portanto não devemos subestimar o universo . Ele é uma imensa,colossal “caixinha de surpresas “

    1. Paulo, não estou subestimando nada. Se considerasse o caso encerrado não defenderia a postura do Wright e a iniciativa dele de tentar “ouvir” o sistema. Mas que é imensamente mais provável que não seja uma esfera Dyson, falo sem medo de errar. 😉

  18. Para que tem mais cuiosidade, está disponível na internet vídeo de uma nave simplesmente imensa, bem maior que o nosso planeta capturando energia solar, tão próxima da estrela que é inconcebível para nós. A visão é clara e fornecida pela NASA, de modo que a existência de naves gigantescas que estejam atuando da mesma maneira em relação à estrela KIC 8462852 me parece igualmente possível. Somos primatas em relação às inteligências que circundam o espaço. Temos muito a aprender. O universo tem 14.5 bilhões de anos. A terra somente 4.5. Nesses 10 bilhões de anos de diferença muito progresso deve ter acontecido por ai.

  19. Salve, Salvador!
    Sei que você não é lá muito fã dessa hipótese da “esfera de Dyson”, e por isso mesmo, vou te jogar um lero para você procurar entender um pouco o ponto de vista dos ufólogos.
    Não seria muito mais, mas muito mais lógico, pensar em civilizações avançadíssimas visitando a Terra para observar e fazer experiências com “macacos” em seu processo evolutivo, sem no entanto deixarem que a tecnologia ultrapassada desses “macacos” consigam detectá-los, salvo em alguns “acidentes de percurso”,do que pensar em “esferas de Dyson”?
    Agora me explique, por que essa tal esfera é mais plausível entre esses astrônomos, do que a cacetada de documentos que os governos estão liberando sobre os ufos, que indicam seriamente que tais super civilizações podem muito bem ver a Terra como o “Planeta dos Macacos”?
    Abraços
    F.A.R.

    1. Fernando, a razão é muito simples. A esfera Dyson é uma hipótese testável que depende apenas dos nossos sistemas de observação telescópica. Ou seja, é possível escrever um projeto de pesquisa, pedir tempo em telescópios e fazer uma busca por esferas Dyson, chegando a uma conclusão definitiva sobre sua existência ou não nos sistemas pesquisados. Isso é ciência.

      Por outro lado, é impossível fazer um projeto de pesquisa com experimentos e observações controladas com óvnis, porque por definição eles não são controláveis. Veja o exemplo dos agroglifos. Vamos supor que você esteja certo e eles sejam mesmo obra de extraterrestres. Estamos investigando esses agroglifos há quantas décadas? E o que sabemos sobre os supostos alienígenas que os fazem? O quanto avançamos na decifração do significado dos desenhos?

      O teste da hipótese da esfera Dyson nos traz uma revelação importante sobre vida extraterrestre. Se não acharmos nada, saberemos que civilizações avançadas, ainda que existam, não se dão ao trabalho de encapsular suas estrelas para colher sua energia. Aprendemos algo sobre o Universo e a potencial vida inteligente que existe nele.

      Já os agroglifos até agora só dizem, na melhor das hipóteses, que os ETs desenham bem em plantações. 😛

      Diz aí: o que você aprendeu com os agroglifos até hoje? Que conclusão definitiva podemos fazer dos alienígenas baseando-nos nos agroglifos? O que sabemos sobre eles?

      (Isso supondo que sejam mesmo de origem extraterrestre, algo em que não vejo razões para acreditar no momento, dada a existência de explicações mais simples.)

      1. Nada disso mano, se a HET sobre os agroglifos é aceita por alguns cientistas – e ela é apenas uma das várias HETs afirmadas pela ufologia – significa que eles já nos visitam e merecem um estudo pela academia, e não que vire tabu, no qual os cientistas que tocam no assunto perdem crédito por seus “chefes”. Só lembrando, o local onde os agroglifos mais ocorrem, e foram descobertos ainda na idade média, é a Inglaterra, onde um dos maiores “chefes” dos cientistas e suas revistas, é a Royal Society, que, sabemos, se arrepia toda quando um membro seu ao menos toca em ufologia. Quer outro empecilho para que as pesquisas britânicas sobre agroglifos e ufologia prossigam? O Ministery Of Defense inglês, segundo afirmações de Nick Pope, ex chefe de um departamento interno criado só para estudar os ufos e assuntos correlatos, como agroglifos.
        São por essas e por outras, que teses como esses absurdos “testáveis”, tipo “esferas de Dyson” mereçam mais atenção que agroglifos, ainda que não se encontre nenhuma evidência das mesmas olhando para as estrelas ou procurando sinais de rádio.
        Abç
        F.A.R.

        1. HET? Hipótese extraterrestre? Mas que cientista vai aceitar uma hipótese que não tem evidências? Nós só temos, na melhor das hipóteses, evidências de como não sabemos de que maneira humanos poderiam fazer aquilo. Mas, de novo, é mais fácil que exista um humano mais esperto que você do que que alienígenas desçam à Terra para desenhar em plantações. Por que eles não desenham em jardins no topo de edifícios? Isso seria bem mais impressionante… 😛

          1. Os alienígenas viajam milhares anos-luz de distância para zoar nossas plantações pelos mesmos motivos que vieram no passado nos ensinar nós humanos a empilhar pedras em formato de pirâmides.

          2. Vários mano, vários cientistas aceitam a HET. Até astrônomos! E publicam suas hipóteses a torto e a direito, é só checar na internet. Já lhes passei alguns links, só aqui no Brasil.
            Como já te disse, só o maistream está cego pra isso. Também, sob o controle de estados e conglomerados econômicos e midiáticos, não é pra menos!
            Abçs
            F.A.R.

          3. Fernando, nenhum problema em defender a hipótese extraterrestre para óvnis e até para agroglifos. Falo isso no meu livro “Extraterrestres”. Pode perfeitamente ser verdade. Como também pode ser verdade que Deus criou o Universo. O ponto não é esse. O ponto é que a hipótese extraterrestre não é verificável (assim como a de Deus como criador do Universo). Portanto, não é ciência. É só isso. Ufologia não é ciência. Não é caminho para o conhecimento científico. Mas não quer dizer que óvnis não possam ser espaçonaves extraterrestres. Até podem. O triste é que não dá para provar, a não ser que uma delas se exponha de tal modo que nem ciência seria necessária para determinar sua real natureza.

          4. Salvador, uma questão muito boa foi levantada por você, que é a tal da “exposição pública” dos ETs para serem estudados. Você sabe que esse é um dos maiores dramas nossos, ufólogos que somos, né?
            Mas, num tímido esforço de raciocínio lógico, você já logrou imaginar sermos tão inferiores tecnologicamente, que precisaríamos evoluir muito ainda, antes de merecermos esse contato?
            Já pensastes se esse é um desejo deles? De submeterem-se eles, de própria vontade, à essa nossa “ciência”, que está anos luz atras da deles?
            Eu sei que isso é difícil de mais, para quem se acha o suprassumo da evolução, apesar de TODOS os indícios, estudos estatísticos e o cacete a quatro, apontarem para um tremendo erro em nosso burro egocentrismo astronômico.
            Mas é isso, bicho! É isso que nossa “respeitada” astronomia pensa! Fazer o quê?
            Cabe a nós continuarmos submissos à essa lógica do absurdo!
            Abçs
            F.A.R.

          5. Certo, mas se não merecemos contato, merecemos que eles fiquem fazendo pichações nas nossas plantações? Nintindi. Que superinteligência é essa?

          6. MAS, só se quisermos. É aí que entra a questão do livre arbítrio. Das amarras que te mantém preso ao mainstream, ou da força que te faz se livrar delas. Dos seus dramas de ter que engolir essa teorias “testáveis”, segundo um egocentrismo sem tamanho, ou da sua vontade de se livrar disso.
            Se você quiser, e seu jornal insistir, você chega aonde é necessário, seria só uma questão de tempo. Um amigo seu da Folha, meu xará Fernando Rodrigues, já fez conosco uma sensacional reportagem sobre os documentos liberados pela Aeronáutica. O que custa para você, editor de ciência, ir atrás sem esses preconceitos astronômicos contra a ufologia?
            Esta é sim um tipo de ciência, embora não reconhecida pela academia. O que fazemos é PURA CIÊNCIA, só não enxerga quem é cego! Já te disse que essa palhaçada de “testável”, dentro de parâmetros cartesianos, é besteira em termos filosóficos! Materialismo como linha de conduta científica já deixou de ser “testável” desde que a física quântica começou a ser “testada”.
            Agora, se ficar preso a preconceitos, por que fulano fala isso, sicrano fala aquilo, e o cabôco não vai pesquisar… Aí, me desculpe né bicho, eu vou pegar no pé desses falsos cientistas!
            Pense sobre isso e repense seus conceitos!
            Abçs.
            F.A.R.

          7. Já fiz uma reportagem imensa sobre os documentos liberados pela Aeronáutica. Darei a você a liberdade de encontrá-la, bom pesquisador que é. 😉

          8. Infelizmente não li sua reportagem. Mas, tirando pelos seus comentários a respeito do trabalho dos ufólogos, já imagino o que deve ter escrito.
            Veja bem, estou fazendo o mesmo que você, só que com muito menos irresponsabilidade. Uma reportagem não é uma defesa de tese em doutorado.

      2. Salvador, só mais um detalhe interessante para essa questão esferas de Dyson x agroglifos.
        Você sabia que em Berkshire/UK, onde Freeman Dyson nasceu, os “cropcircles” abundam todos os anos. Será que ele, elaborador de teorias sobre extraterrestres, nunca se interessou pelo que ocorria abaixo de seu enorme nariz? Ou ele também é sócio da Royal Society, que também é tão velha quanto os agroglifos? Mistééério! (rsrs)
        Foi só pra descontrair um pouco.
        abç.
        F.A.R.

        1. Pois é. Imagine. Um sujeito de mente aberta como Freeman Dyson. Se houvesse um único motivo ainda que marginalmente bom para levar os crop circles a sério, ele teria mordido a isca. 😉

          1. Que nada, Salvador, na verdade, o sujeito não é tão “free man” assim.
            Acontece exatamente a mesma coisa com o Stephen Halking, que, segundo o que se depreende do que sai de sua “máquina de falar”, morre de medo de encontrar ETs malvados, num comportamento totalmente controverso ao que versa a verdadeira ciência, que deveria busca novas descobertas. Isso é a cara do mainstream Royal.
            Abç.
            F.A.R.

          2. Os ufólogos também têm várias estórias de ETs malvados, então não sei por que você acha a visão do Hawking tão absurda… Além do quê, o principal expoente a defender a ideia oposta — civilizações avançadas são inerentemente pacíficas — foi Carl Sagan, que você também adora detonar. Então, meu caro, o seu problema não é com este ou aquele — Hawking, Dyson ou Sagan. Seu problema é com a ciência. Prefere o obscurantismo das teorias da conspiração segundo a qual ETs nos visitam toda semana e, de algum modo, os governos do mundo conseguem esconder isso de todo mundo, salvo de alguns sagazes e privilegiados ufólogos, os únicos detentores da verdade. C’mon, aposto que até você já ouviu várias histórias da ufologia que soaram falsas para você! 😛

          3. Salvador, não é questão de ver a história do Hawking como discordante ou concordante com a de certos ufólogos, nesse aspecto de alienígenas potencialmente nefastos num contato com a humanidade. A questão é que eles (ETs) já estão aqui há milhares de anos, sejam bons ou sejam maus, mesmo que não saibamos o que querem, por que desenham agroglifos, por que abduzem, por que não se apresentam na Casa Branca. E esses caras que vocês vivem babando em cima de seus trabalhos, os queridinhos da ciência “oficial” e seus governos, em sua maioria, estão carecas saber, mas escondem do povo! Não sei por que é tão difícil de vocês, defensores de uma ciência ética, perceberem isso!

            Por exemplo, acreditar, e pior, defender esse papo de tecnologia para construir uma “esfera de Dyson”, e depois condenar ou esconder as evidências da existência de discos voadores e suas visitas à Terra. Como é que isso entra numa cabeça minimamente lógica? Francamente né bicho, é de mandar esses caras plantarem coquinho!

            Nesse mesmo aspecto, voltando ao Hawking, se inclusive os “maus” também nos visitam a tanto tempo, por que só agora ele vai ter medo? E não me venha dizer que os coitadinhos do Sagan e do Hawking não sabiam ou não sabem disso! Militares dos EUA e Reino Unido, que inclusive já trabalharam em projetos com os mesmos cientistas juntos, já afirmaram categoricamente que esses alienígenas até desarmaram arsenais atômicos nos EUA, Rússia e, ao menos, visitaram uma base atômica da OTAN em território inglês! Por que será que eles insistem em serem cegos a isso?

            Outra coisa. Eu detono o Sagan sim, mas enquanto acobertador, desde que fiquei sabendo das enganações dele, às quais já expus aqui VÁRIAS vezes, especialmente quanto ao principal delas, chamada SETI. Quanto aos dotes astronômicos dele, isso é com vocês, não elogio e nem detono. Entretanto, ser bom num ponto não justifica poder mentir em outro, ou no mínimo esconder a verdade.

            Meu problema não é com a ciência, mas com esse tipo de ciência que se fecha às evidências, e que o poder econômico e político controla. Oras, você está lançando um livro que, suponho eu, deve resvalar na problemática do controle de experiências e patentes por grandes laboratórios, corrupção, espionagem etc. Tudo isso fazendo parte de uma “ciência má” (se é assim que pode-se chamar) praticada por cientistas humanos (ou seriam coordenados por ETs malvados?). Não sei como pode ser tão seletivo – ou como já disse, mainstream -, ao ponto de não conseguir enxergar que o mesmo ocorre em quase TODAS as áreas do conhecimento, inclusive nos meios astronômicos! Isso é ética científica? No meu ponto de vista, não.

            Nessa mesma balada de lançamento de sua obra, para que você entenda o que estou falando de uma vez por todas, sugiro a você ler um livro quase homônimo do seu, chamado Forbidden Archeology, de Michael Cremo e Richard Thompson. Sei que você não é lá muito chegado a outras ciências, ao ponto de negar a ufologia abordada do ponto de vista humano, como na defesa de tese de doutorado do nosso colega antropólogo Rafael Antunes. Mas se esforçar-se um pouco em sua veia científica, certamente vai começar mudar sua visão de ufologia. Quem sabe aí escreva outra obra com o mesmo mote, mas englobando astronomia e ufologia? Nesse caso, se quiser enfrentar a verdade de frente, como deve ter feito com os laboratórios de produtos farmacêuticos, estaremos a disposição para ajudar.

            Histórias falsas rolam em qualquer ramo da ciência, meu caro, o que falta é perspicácia, discernimento e, principalmente, CORAGEM para enfrentá-las, e mostrar a verdade, não importa o que digam. E isso, bicho, modéstia à parte, os ufólogos sérios têm de sobra.

            Abç
            F.A.R.

          4. Eu resumo, você não sabe nada sobre eles — absolutamente nada — e ainda assim quer me convencer de que tem certeza de que estão aqui. Ceeeerto. Prefiro me apegar ao materialismo de evidências. 😉

          5. Boa pergunta brother, mas penso que essa não seria uma questão de crença, mas de fatos, como já te expliquei.
            Por quê, o Mitchell acredita? Ele já andou fazendo propaganda dela? Se sim, ponto pra ele! Alguns médicos espíritas também acreditam. Tanto que a acrescentam a seus procedimentos, através de uma medicina interativa. E os caras que fazem isso não perderam seu número de CRM, se é que isso te interessa.
            Eu nunca me curei de câncer via mediúnica, mas não jogo na fogueira quem diz que o foi.
            Agora, o que me interessa, você não respondeu.

  20. Salvador, mais uma matéria que enobrece este blog. Parabéns. Agora, “mate” a minha curiosidade e acredito que de muitos, o que vc quis dizer com “Embora não há provas inequívocas da existência da esfera de Dyson, foram encontrados objetos muito suspeito”. Quais ? onde ?

  21. Se a CEMIG já me cobra caro pelos serviços prestados, fico imaginado o tamanho da conta de luz que a concessionária de luz, operadora da Esfera Dyson, deve cobrar dos seus clientes ET’s. Especialmente se a mesma resolver repassar os custos da obra de engenharia os seus consumidores. Pobres alienígenas da estrela KIC 8462852! 🙂

  22. Salvador, boa tarde.
    Apesar de eu acreditar em Vida em outros planetas, acredito ser quase que impossível ser uma esfera Dyson, levando-se em conta o tamanho de nosso Sol onde caberiam dentro dele mais de um milhão de terras!! Então imagine a mega da mega construção que seria…isso sem levar em conta de como se aproximar dessa estrela levando-se em conta como base a temperatura de nosso Sol.
    Abçs
    Oswaldo Alves

    1. Oswaldo, a ideia seria fazer a esfera numa região mais aprazível, talvez na distância equivalente Terra-Sol. Mas concordo contigo que é uma obra colossal e dificilmente consigo imaginar uma civilização que precisasse disso para colonizar seu sistema planetário. Não faz sentido, na minha opinião. Ainda assim, é uma ideia que merece teste observacional! 🙂

  23. Salvador, que aspecto teria o nosso Sol para alguém observando de fora, no plano da elíptica? Sei que há lacunas nas nuvens que rodeiam o Sistema Solar, mas teria alguma influência significativa na emissão e bloqueio da luz solar? E ótima matéria, como smepre.

      1. Se existir alguma civilização com tecnologia suficiente para captar o trânsito dos planetas na frente do nosso Sol, pelo menos a 100 ano-luz acho que eles ficariam malucos ao ver 6 ou 7 trânsitos em frente ao nosso Sol, visto que na maioria parte dos sistemas até agora detectados aparentemente possuem poucos planetas – Mercúrio e talvez Marte não seriam capazes de serem detectáveis. Já pensou? Ai seríamos um mistério para esta civilização! 🙂

        1. Carlos, tudo depende do ângulo de que se observa. Quanto mais próximo da estrela é o planeta, maior a flexibilidade com relação ao ângulo do plano da órbita do planeta. Por isso detectamos vários sistemas “incompletos”. Ainda assim, já achamos uma porção de sistemas com 7 planetas. Há até um sistema com mais planetas que o nosso já detectados, se não me engano. E mal começamos a vasculhar. 😉

          1. Bom, depende da evolução da racionalidade da Humanidade. Se evoluirmos para uma sociedade onde o coletivismo e a razão predomine, pode ser uma das soluções. Estou a par de que há vários projetos de radiotelescópios, alguns passando de 1 bi de euros, para cobrir uma parte das atividades que é a busca de vida inteligente. Mas… se a racionalidade não evoluir o suficiente, e tivermos no poder um ditador planetário, ai, sim, pode ter certeza que o mesmo, como Hitler ou Stalin – isso se não for o da Coreia do Norte (tem até brasileiro acreditando que irão dominar o mundo!) não vai querer uam obra monstruosa para deixar a sua marca de vaidade, feitaa “à la piramides do Egito”… 🙂

  24. Se for mesmo uma esfera de dyson começando a ser construida, precisamos nos lembrar de que estamos vendo algo que começou a 1500 anos. Hoje, provavelmente, ela já deve estar pronta! 😀

  25. Boa tarde!!
    Salvador, me tira um dúvida.

    Digamos que é uma supercivilização que esta colonizando a estrela.

    Como há tanta “certeza” que se existir uma supercivilização, construiriam justamente essa esfera?

    Sei que há um estudo (hipóteses), mas deve ter diversas outros estudos sobre outras supercivilizações e com certeza a esfera não é a única maneira de fonte de energia das mesma.

    Não acredito nessa tal esfera como comprovação de supercivilização, e acho que nem deveríamos tratar como um indicio para achar vida fora da terra, pois não passa de uma suposição igual a UFOlogos veem OVNIs e tem certeza que as pirâmides foram construídas por aliens.

    Por que essa tese é mais aceita que as outras?
    Não vejo diferença, é puro achismo do criador da tese.

    Abraço.

    1. Claro, Gabriel. Eu, aliás, acho que nenhuma supercivilização ia fazer uma obra dessas. Desnecessária, no meu entender. A única coisa que faz pessoas explorarem a ideia de esferas Dyson é que há meios de detectá-las. Se uma supercivilização não fizer grandes obras de engenharia, não haveria como detectá-la por meio de observação, de uma distância muito grande.

      1. Se não fossem as obras faraônicas, o Egito talvez não seria “detectável”…, i.e., conhecida com bastante pormenores e guardassem painéis com hieróglifos com segurança nestas estruturas, Então, se uma supercivilização tiver recursos abundantes, com certeza construiria algo para chamar a atenção na vizinhança (ou causar inveja). E, nós, se resolvermos nossas diferenças internas, o que construiríamos? Interessante analogia, creio.

        1. Se quiséssemos chamar atenção, provavelmente dispararíamos sinais para o espaço. É o melhor jeito conhecido de chamar atenção! E é bem mais barato que erguer uma pirâmide.

          1. Ou construir uma esfera em torno de uma estrela!
            não me entra na cabeça essa hipótese ser tao levada a serio!!

  26. Excelente explicação Salvador. Bom eu viajo muito nesses assuntos, fico imaginando, como o universo é gigantesco e intenso, dificil de raciocinar até, nossa mente é muito pequena, é genial imaginar que a 1.500 anos luz daqui o Universo está em plena atividade, coisas acontecendo a todo segundo. Isso por si só já é fascinante demais.

    1. De fato. Às vezes me pego pensando nisso, que descobrimos certos momentos, mas cada um desses lugares teve sua própria história, que remonta há bilhões de anos.

  27. Deve ser cometa mesmo ,geralmente a explicaçao mais simples acaba correspondendo as expectativas. Quem dera fosse uma esfera de dyson em construçao ,talvez a primeira delas . Nada sabemos sobre surgimento de civilizaçoes para dizer que uma estrela e muito jovem pra isso ou aquilo. Nossa civilizaçao nao tem nem 100 mil anos ,nada temos para afirmar que seja um padrao.

  28. Salvador,

    Parabéns pela materia! Muito interessante!
    Uma dúvida, vc fala que diversas buscas foram feitas por esferas de Dyson. Como são feitas essas buscas? Qual padrão indicaria uma possível esfera? Não seria possível que a esfera bloqueasse 100% da luz e, portanto, não fosse detectável?

    1. Ricardo, mesmo bloqueando o brilho da estrela completamente, uma esfera encapsulando-a acabaria emitindo parte do calor dissipado para fora. Por isso as buscas são feitas em infravermelho, em geral usando satélites de uso geral, como o IRAS.

  29. Acredito na existência de civilizações alienígenas mais avançadas, simplesmente com base em dois avistamentos de OVNI num intervalo de 5 anos. Mas, francamente, essa história de esfera Dyson parece mais uma maluquice de ufólogo do que uma teoria científica!

    1. um disco é plano, e pelo que entendi (posso estar errado, claro) a intensidade do bloqueio desta luz só poderia ser explicada por uma estrutura tridimensional em torno da estrela. uma “nuvem de ort” extremamente densa e “esburacada” não poderia ser também uma explicação plausível, Salvador?

      1. David, bem improvável, porque os objetos na nuvem de Oort costumam estar muito, muito espalhados — o volume é muito grande — e não produzem reduções notáveis do fluxo de luz. Mesmo que a densidade fosse grande, improvável que essa seja a explicação.

        1. salvador, pensando melhor e imaginando as coisas acontecendo na mesma escala de nosso sistema solar ( é o único exemplo que conhecemos mais a fundo, portanto é o que devemos considerar “padrão”) a rotação de tal “nuvem de orth” deveria durar algo em torno de centenas de anos, portanto dificilmente explicaria variações de brilho ao longo de dias… além disso, concordo que seria difícil imaginar uma tão densa (ainda mais considerando-se a magnitude de sua superfície!) a ponto de causar tais distúrbios no brilho da estrela! voltamos então ao estado inicial: não sabemos a causa!

  30. “…o Mensageiro Sideral não aposta suas fichas nisso.”

    Pois é! Assim como fez com os “canais marcianos”, a
    Ciência vai mostrando que a idéia de “supercivilização” é absurda. E os entusiastas de outrora já começam a debandar…

    1. Popô querido, eu acho que construir esferas Dyson é uma ideia idiota, não que civilizações avançadas não existam. Considero mais provável que não que elas de fato existam. E se você se desapegasse dos preconceitos e abraçasse os números astronômicos, chegaria à mesma conclusão sem muita dificuldade.

      1. O Apolinário não deveria estar discutindo criacionismo estrito ou progressivo em algum blog apologético? Aqui discutimos fatos e observações científicas, não interpretações do velho livro

    2. Apô,

      Confesso que achei seu o paralelo bastante válio. A tal esfera Dyson tem tudo para ser os “canais marcianos do século XXI”. haha

      A falta de acuidade dos antigos telescópios fizeram grandes astrônomos do passado enxergar canais em Marte da mesma forma que as nossas observações indiretas fizeram alguns astrônomos levantar a hipótese da esfera Dyson. Nesse ponto o seu paralelo é bastante válido.

      E de fato muito gente se entusiasma quando o assunto é vida extraterrestre.

      Agora, apenas pelo amor ao debate, vamos supor que exista alguma super civilização alienígena capaz de tal proeza. O que justificaria uma engenharia dessas?

      Além de ser uma obra descomunal, para não dizer monstruosa, a construção de uma esfera Dyson certamente minaria os recursos minerais de todo um planeta, para não dizer o próprio planeta. Além disso, a existência de uma esfera dessas, dificultaria ou mesmo impediria a possibilidade de colonização de qualquer mundo daquele sistema solar que estivesse além da esfera, pois já não haveria energia solar para aquecê-los.

      A construção de um a coisa dessas me parece algo bastante equivocado e só deve existir mesmo no mundo das idéias extravagantes. A esfera Dayson então é apenas isso, uma ideia extravagante para se obter energia a partir de uma estrela, represando o seu brilho e seu calor.

      Uma observação mais acurada da estrela em questão poderá desvendar os seus mistérios e dissipar tal hipótese. Como disse num post anterior, todas as hipóteses devem ser verificadas e testadas, inclusive, a hipótese maluca da esfera Dyson que, aliás, por ser muito esdrúxula, será facilmente derrubada.

      PS: Se civilizações alienígenas existem e, acreditando que provavelmente elas possam existir, não vejo porque que alguma delas empreenderia uma loucura dessas. Represar uma estrela, ao meu ver, me parece algo injustificado, controverso e, aliás, inviável.

    1. Rapaz! O primeiro título que cheguei a usar foi “Traz a estrela que pisca!”. Depois troquei pelo “misteriosa”, apostando que fosse chamar mais a atenção. Erro de avaliação? 😛

      1. Não posso opinar, normalmente não ouço o que essa moça diz, então eu não teria entendido o outro título…

        1. Eu também não. Conheço a referência por conta da infame reportagem do Rei do Camarote da Vejinha…

      2. Particularmente achei muito engraçado o título e li “A misteriosa estrela que pixca” kkkkkk

  31. Bom dia Salvador,

    Não creio que a esfera de Dyson possa ser descartada de pronto como explicação para o fenômeno observado.
    Apesar do acumulo de conhecemos ter se ampliado enormemente nos últimos anos, devemos ter em mente que a astronomia científica fundada por Galileu e Kepler á 500 anos , conseguiu comprovar a existência de planetas extra solares à apenas 20 anos !Suspeitava dos mesmos á séculos ,mas não havia meios tecnológicos eficazes para procura. Durante o período de espera não foram poucos aqueles que afirmavam sua não existência. Talvez o mesmo esteja ocorrendo com as esferas de Dyson. Nenhum astrônomo sério se aventurava a dizer até o fim dos anos 60 do século XX que poderia haver chance de biologia pelo menos microbiana em alguma lua do sistema joviano.Era algo tão improvável que mesmo a melhor sfi fi da época também a ignorava. Foi somente os dados “in loco” das naves Voyager que mudaram a perspectiva. Já deveríamos ter aprendido que o universo é uma enorme, gigantesca “caixinha de surpresas “

  32. Olhando as estrelas temos a impressão que piscam. Essa é a função delas, transformar nosso firmamento numa incógnita.
    O problema com os alienados é tentar brilhar mais que as estrelas.

    1. Oswaldo, vc está confundindo fenômemos parecidos mas com causas totalmente diferentes.
      Normalmente as estrelas não piscam, pelo menos não com rapidez sufuciente para isto ser notado por nós. O fenômeno de cintilamento das estrelas, que você menciona aqui, é uma ilusão de ótica causada quando seus raios de luz atravessam nossa atmosfera: camadas de ar de diferentes temperaturas e densidades desviam rapidamente este raio de sua posição original, e interpretamos isto como “piscar”.
      Bom, o Kepler está fora da nossa atmosfera, portanto não está sujeito a esta interferência. As variações de brilho que ele detecta são reais, não resultados de uma ilusão de ótica.

      1. Aonde você está? Se não for mais um dos viajantes intergaláticos, com certeza na Terra. Quanto a sonda, deve estar recebendo umas piscadas pelos belos olhos.

  33. Poderia ser uma tentativa de comunicação de “fácil” visualização de uma possível civilização extraterrestre??
    Tipo, vamos bloquear a luz da nossa estrela de um jeito que não pareça natural de forma que uma civilização com certo avanço científico possa nos detectar e então saberemos que não estamos sozinhos….

    1. acho que não, seria esforço demais para um efeito que podia ser conseguido de formas mais simples que esta. se uma megacivilização decidisse construir uma estrutura gigantesca deste tipo, acredito que seria porque realmente precisasse dela para conseguir energia…

  34. Salvador, será que essa estrela será um alvo em potencial para o James Webb? Ele tem poder para elucidar a questão? Abs!

  35. Salve Salva.
    Se o ciclo de rotação desse sol é tão rápido, não poderia o “piscar”ser fruto do transito dos planetas em torno da estrela, visto que, suponho, o sistema planetário também orbitária mais rápido?

  36. Não acredito que estejamos com dúvidas, em uma estrela que está apenas 1.500 anos luz daqui. Isso é o cúmulo. E o Kleper, projetado para isso, não consegue fazer seu trabalho e começa a apresentar bloqueios, a exemplo de seus construtores. O que está provocando isso é o mau funcionamento da Kleper, pois a estrela é só um pouco maior que o Sol. Quanto a esfera Dyson pode ser, pois a estrela é pequena e essa obra nem seria mega e em sendo parcial, poderia ter sido parada por falta de verbas. Tudo isso não é um despropósito, pois pode resolver os grandes problemas aqui na Terra. Como pode não ter certeza da esfera Dyson? Todo dia é descoberta uma ou mais esferas. Realmente o espírito crítico impera entre os cientistas, muito mais, que entre nós, míseros mortais.

      1. O estudo de quem? Os cientistas nunca falariam a realidade pois a verbas acabariam.

          1. O culpado não sou eu. Acho que não deveria se ater muito ao You Tube e tomar mais cuidado com seu toba.

    1. Tá bom, agora gostaria que a pessoa que está postando como se fosse o Vavá parasse com isso…

      O original jamais comentaria sobre esferas Dyson sem, no mínimo, ridicularizá-las…

      1. Eu mesmo tenho pouquíssimas esperanças de que um dia conseguirão encontrar algo do tipo…

          1. Também tenho pouquíssimas esperanças de que um dia haverá uma prova inequívoca da existência de Deus (qualquer um).

          2. oh fuck…

            #doublefacepalm(again)

            Por quê você é sempre o primeiro a baixar o nível? Sua boçalidade não permite a sustentação dos seus argumentos com educação?

      2. Como ridicularizá-las se todos os dias encontram novas. Impossível contestar essas bestas humanas.

  37. Penso que se uma civilização avançada estivesse em busca de um novo lar, o candidato ideal seria uma estrela bastante jovem, com o maior tempo de vida possível pela frente 🙂

  38. Fico imaginando o que conseguiríamos com um telescópio permanente, equivalente aos existentes no Chile, mas construído no lado oculto da Lua!

  39. Olá.

    Me corrijam se eu estiver errado, mais caso haja realmente uma esfera Dyson por aí, isso não faria com que a estrela fica-se totalmente invisível pra nos? Já que essa esfera coleta toda a radiação da estrela, ela provavelmente nao dispensaria mais sua luz aos confins do espaço, entao, creio eu, uma civilização super avançada não faria isso na sua própria estrela, correto?

    1. Na verdade, vários tipos possíveis de esferas dyson já foram imaginadas.

      A forma que me parece mais viável corresponde a um conjunto de satélites com paneis solares posicionados estrategicamente ao redor da estrela, como se fossem meridianos ou paralelos. Um exemplo:

      https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/43/Dyson_Swarm.png

      Há também a hipótese de um enorme anel posicionado no equador estrelar. Ou mesmo vários anéis. Veja o desenho:

      http://img13.deviantart.net/cefb/i/2004/273/e/e/dyson_sphere_by_capnhack.jpg

      E sim, a mais conhecida e fodástica esfera dayson já imaginada seria de fato uma mega estrutura que cobriria todo o entorno da estrela, formando uma big, mega, super, blaster esfera! Eu pessoalmente amei esse desenho:

      http://www.fromquarkstoquasars.com/wp-content/uploads/2013/03/Shield+construction+small+2.jpg

    2. A estrela não ficaria invisível, pois mesmo a esfera ficaria tão quente, que seria impossível que esta não emitisse ondas em infra-vermelho. Se observássemos um objeto gigantesco emitindo esse tipo de ondas, saberíamos com certeza que é artificial.

      Mas, concordo com você, uma civilização avançada jamais faria isso com a sua própria estrela, e mesmo porque provavelmente seria uma obra impossível.

      Onde esta civilização conseguiria tanto material para construir um aparato tecnológico grande o suficiente para engolfar uma estrela? Se expandíssemos o planeta Terra (inteiro) a um diâmetro (digamos) 2X o diâmetro solar – que talvez fosse o mínimo necessário para encapsular o sol – mantendo a densidade média de 5,51 g/cm² do nosso planeta, teríamos que a “casca” desta esfera Dyson teria uma espessura de 3,05 metros.

      Isso sem levar em conta que esta seria uma obra que teria de ser executada 100% em uma única empreitada, assim como um arco romano, esta estrutura não se sustentaria contra a fortíssima gravidade da estrela e entraria em colapso.

      Logo, não creio que vamos encontrar algo desse tipo… aliás, não vejo nem o porquê de uma civilização tão avançada precisar encapsular uma estrela para conseguir a energia que precisa… tecnologia não é isso…

    3. bom, imagino que uma estrutura deste tipo não surgiria de uma hora para outra, né. precisaria ser construída, e entre o processo de construção e a “obra” acabada existiria um período em que a esfera em construção bloquearia apenas parcialmente sua estrela…

      1. Tem um problema.

        Se você não construir a esfera inteira de uma só vez, os fragmentos teriam que ficar orbitando a estrela, senão “cairiam” em sua direção. Acontece que, a uma distância ridiculamente pequena da estrela, a velocidade de translação teria de ser absurdamente elevada.

  40. Agora, se a estrela HIP 11915 for uma promissora candidata a abrigar um sistema planetário semelhante ao nosso, inclusive tendo um planeta gasoso “tipo” Júpiter. esqueça o que eu falei. Pelo que já li; se o foco é a busca de seres humanoides, parece que esse sistema é a via. Não sei se vc já comentou aqui. Abs

    1. Monosapiens, não imagino o motivo destas criaturas hipotéticas serem “humanóides”, a não ser que exista alguma explicação baseada em convergência evolutiva que associe intimamente o desenvolvimento de inteligência com a necessidade da espécie inteligente abresentar forma semelhante à humana. A princípio acredito que nenhum formato possa ser descartado sem maiores evidências. Estes seres podem ser moluscos inteligentes (temos exemplos em nosso prpoprio planeta disto!), répteis, insetos, ou até mesmo (por que não?) vegetais que desenvolveram locomoção e inteligência. Ou algum tipo de vida que sejamos completamente incapazes de classificar por não termos nada parecido aqui, nem animal, nem veetal, nem… Bom, melhor parar de especular senão não consigo parar mais! 😀

  41. Amado Mensageiro. Não devemos esquecer que: diversos corpos no espaço passam por transformações cíclicas, até nossa terra já teve muito Gelo em seu torno, e por idas e vindas eis que estamos aqui via internet. Há séculos era inadmissível gelo ou água em planetas do sist. solar, imagine em luas. Hoje, agua é lugar comum. Agora por que a ideia fixa de seres inteligentes? Europa tem organismos vivos que mesmo sendo bombardeados pela radiação da magnetosfera de Júpiter podem, algum dia, através de mutações ou mesmo, pelo processo de Darwin, ultrapassar essas barreiras e progredir. Nosso oceano profundo é repleto de vírus e organismos quimiotróficos. Não vou nem entrar na questão Espaço Sideral (repleto de bactérias e outros micro-organismos). Então, Vida nas Galáxias é lugar comum. Apenas temos que mudar o nosso jeito de ver a vida. Quero estar aqui no dia em que uma sonda nos enviar imagens – planeta xp2061pt – vida marinha, animais multicelulares esquisitos mas nenhum tipo erectus de ser inteligente. Qual será a resposta? O que deu errado? Por quê?

  42. Salvador,

    Estou certo em calcular que precisaríamos juntar toda a matéria de todos os planetas e satélites do sistema solar para criar uma esfera cujo a superfície cubra o nosso sol?
    E nem assim teríamos matéria o suficiente eu acho.
    Se eu estiver certo, mesmo se fosse possível uma civilização chegar a essa tecnologia seria impossível ela implementá-la por falta de recursos?

    1. Nader. Na verdade não. Com a matéria da Terra daria para encapsular o Sol. Basta que a espessura da esfera Dyson seja relativamente pequena, algo como 100 metros.

      1. Hehehe, não entendi bem sua colocação, Gilberto! Mas certamente não é esta minha intenção! 🙂 Só estou tentando contribuir com o pouco que conheço do assunto, fruto de um interesse que já vem de longa data! 🙂

  43. Adorei o título, até porque no imaginário das pessoas as estrelas piscam mesmo. rsrs

    Salvador, ótimo texto por sinal. Como uma estrela jovem pode gerar uma super civilização? Só isso já massacra a hipótese da esfera Dyson na minha opinião.

    Mas que tem algo muito fora do comum acontecendo no entorno daquela estrela, de fato tem mesmo. Eu aposto minhas fichas em causas naturais, ainda que não saibamos ao certo qual é a causa.

    Acompanhei o anúncio da suposta esfera Dyson em vários veículos internacionais durante o dia todo, muitos foram os entusiastas que colocaram a esfera como uma hipótese realmente plausível.

    Assim, parabenizo pela sobriedade com com que você tratou o tema e pelo “balde de água fria”.

    Um verdadeiro cientista é sempre crítico e cético e ele nunca pode perder esse tom, mas mesmo diante do ceticismo, todas as hipóteses devem ser investigadas.

    Algumas vezes os cientistas ao tentar refutar uma hipótese, acabam por confirmá-la.

    Mas só investigando para ter 100% de certeza, até porque, por mais céticos que sejam os astrônomos, quem não gostaria de achar uma esfera Dyson dando mole por aí? 😉

    1. Eu acredito que uma supercivilização não construiria uma esfera Dyson na sua própria estrela, pois poderia quase extinguir as formas de vida do seu planeta de origem.
      Provavelmente eles construiriam a esfera em estrelas vizinhas, onde não há formas de vida.

      1. Eu acho que uma supercivilização não construiria uma esfera Dyson, ponto. Parece-me besta. Ninguém precisa de toda energia de uma estrela para manter seu sistema planetário ocupado.

        1. Salvador, construir uma esfera dessas tornarias os planetas para além da esfera inabitáveis. Não poderiam sequer serem terraformados, já que acabaria com a maior parte da fonte de calor externo, causando enormes prejuízos para uma eventual colonização do restante do sistema solar.

          1. Sim, acho que os construtores de tais esferas precisariam consultar Engenheiros Planetários capazes de avaliar o impacto do empreendimento, e avaliar a melhor solução para os dois lados: de um lado, maximizar a energia captada da estrela. De outro, interferir o mínimo possível com a evolução dos planetas além da esfera. A princípio, dado que a maioria dos planetas orbitam a estrela ao longo de um plano de eclíptica bem definido, deixar largos buracos na região “equatorial” da esfera de dyson seria a melhor solução! interferiríamos pouco no sistema original, e ao mesmo tempo aproveitaríamos, digamos, 99% da energia emitida pela estrela que, de outra forma, seria desperdiçada de qualquer forma…

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