Sonda Juno faz aproximação final de Júpiter

Salvador Nogueira

Lançada em 2011, a sonda Juno está em aproximação final para a chegada a Júpiter. Neste amável retrato obtido pela sonda na semana passada — e divulgado hoje pela Nasa — vemos o planeta gigante e suas quatro maiores luas, numa imagem não de todo dissimilar às que Galileu usou, quatro séculos atrás, para descobrir os satélites naturais Io, Europa, Ganimedes e Calisto.

O que me dá arrepios nesta imagem não é sua qualidade — astrônomos amadores hoje facilmente podem fazer melhor, daqui da Terra mesmo –, mas o que ela significa: é uma nova espaçonave chegando ao maior dos planetas do Sistema Solar, a cerca de 700 milhões de quilômetros de distância, e fazendo essas imagens sem nenhum instrumento que lhes produza aumento significativo. Ou seja, sem telescópio.

Além do mais, um detalhe simples revela sua origem aventureira: podemos ver um Júpiter “minguante” — algo que só se pode ver indo até lá. Da Terra, por conta da configuração do Sistema Solar, Júpiter aparece sempre praticamente “cheio” — não tem fases.

A imagem foi obtida no dia 21, a 10,9 milhões de quilômetros — pouco mais de 25 vezes a distância Terra-Lua — e o maior planeta do Sistema Solar já se apresenta com um tamanho considerável para as lentes da JunoCam, a câmera de alta resolução da sonda.

A inserção orbital deve acontecer em 4 de julho — segunda-feira que vem — depois de cinco anos de viagem. E embora a Juno seja a segunda sonda a entrar em órbita do gigante gasoso — a primeira foi a Galileo –, você pode apostar que teremos imagens bastante diferentes. Não apenas pelo avanço tecnológico que tivemos entre o lançamento da Galileo, em 1989, e o da Juno, em 2011, mas pelas características da missão.

A nova sonda deve se colocar numa órbita polar excêntrica, que ora a trará para bem perto do planeta, ora para bem longe. A Galileo, por sua vez, tinha uma órbita muito mais próxima do plano do equador, o que favorecia o sobrevoo de suas luas, mas não permitia ver em detalhes as regiões polares jovianas.

Portanto, você pode esperar da Juno grande foco no planeta, mas pouco em suas luas. O principal objetivo da missão é caracterizar a complexa atmosfera do planeta gigante e descobrir de uma vez por todas se aquele mundo tem um núcleo rochoso em seu interior — informação fundamental para a compreensão da formação de planetas gigantes.

Como preparação para essas observações detalhadas, diversos astrônomos amadores e profissionais estão colhendo imagens de Júpiter, que permitirão correlacionar o que a sonda vir por lá com o que podemos observar daqui. Aposto que você já tropeçou numa imagem em infravermelho incrível produzida pelo VLT (Very Large Telescope), do ESO, detalhando a turbulenta atmosfera joviana.

Imagem em infravermelho de Júpiter captada pelo VISIR, instrumento do VLT, e uma equivalente em luz visível, colhida pelo astrônomo amador Damian Peach (Crédito: ESO)
Imagem em infravermelho de Júpiter captada pelo VISIR, instrumento do VLT, e uma equivalente em luz visível, colhida pelo astrônomo amador Damian Peach (Crédito: ESO)

Glenn Orton, que liderou a campanha de observação de Júpiter em suporte à missão Juno, tem o seguinte a dizer sobre o valor dessas observações preparatórias: “Os esforços combinados de uma equipe internacional de astrônomos amadores e profissionais nos forneceu um pacote de dados incrivelmente rico nos últimos oito meses. Junto com os novos resultados da Juno, o conjunto de dados do VISIR [instrumento do VLT] em particular permitirá caracterizar a estrutura térmica global de Júpiter, a cobertura de nuvens e a distribuição de espécies gasosas.”

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Comentários

    1. Maravilhoso, Eu! Valeu o link!

      Fico assombrado em pensar que a sonda vai viajar a meros 5 mil metros de altitude (se fossem 5 mil km já seria espetacular). essa distância é menor do que o Himalaia!

      1. Quer dizer, será que o Gizmodo não cometeu um erro de digitação e são km, como disse o Salvador abaixo?

      1. Vamos combinar, Salvador!
        Para olhos humanos, deve ser uma verdadeira visão do inferno devido a violência dos elementos.

  1. Mais um fã a responder.
    Parabéns Salvador.
    Suas anotações e os comentários são diferenciais.

  2. Acompanho a muitos anos e agora serei parte.
    E estou feliz com isso.
    Parabéns Salvador..terá mais um fã a responder.

  3. Salvador , Usando a analogia, de como por apps, [worldwide e Google Earth]; eu “vi” vestígios de vida em marte, e em nossa lua,[Me Apoiando em imagens .Tif e .TIT de LROC e HDpx feito por sondas] Acredito que exista também, vida Em Europa moon de Júpiter, Já que lá também avistei traços de Grandes Montanhas, Com formato de Faces com olhos!! Que para mim, esta um traço em comum a origem da vida nos planetas.
    Meu questionamento não a existência de vida , mas qual que tem vida mais inteligente do que o planeta terra!!

    1. E o Kepler achava que as crateras lunares eram cidades na Lua. E daí? Não é assim que se identifica vida extraterrestre. Eu também vi formas de cavalos nas nuvens, mas não acho que existam pégasos… 😛

    2. Gilberto, nós todos temos a tendência de ver formas humanas e de animais nas coisas. A esse fenômeno chamamos de “pareidolia” e é um traço importante de segurança. Numa floresta, você acha que vê uma onça e sai correndo. Tudo bem, podia ser só a vegetação, mas, se fosse onça e você fosse até lá, seria atacado.

      É a isso que o Salvador se refere quanto a nuvens em forma de cavalo. Eu já vi elefantes, pessoas… Isso é absolutamente normal. Uma foto da NASA mostra uma montanha parecida com um rosto. Em outros ângulos, as fotos mostraram ser uma montanha comum, o jogo de luz e sombras num determinado horário e num determinado ângulo, fez a gente enxergar um rosto onde não há nada.

  4. Salvador, em Júpiter, a Lua Europa é a queridinha para uma próxima missão da NASA, mas a Lua Ganimedes com seu núcleo de Ferro, um manto rochoso coberto por água e um mar salgado, não mereceria também um satélite para estudos científicos avançados?
    até Auroras foram fotografadas pelo Hubble em 2015.

    1. Todas as luas galileanas merecem missões! Mas em termos astrobiológicos Europa é mais que Ganimedes, porque a modelagem da estrutura interna de Ganimedes sugere que o oceano está ensanduichado por gelo por cima e por baixo. Já em Europa o oceano deve estar em contato com solo rochoso e fontes hidrotermais, que parecem ter sido o berço da vida na Terra.

        1. ainda bem que elas estão bem “próximas” umas das outras, né?? hehehehe

  5. 1 – Pela foto, ainda faltam alguns milhões de quilômetros de distância, certo?

    2 – Pergunta de leigo: Com tantos gases presentes em sua composição, por quê esse gigante gasoso não entra em combustão?

    1. Pela foto, 10,9 milhões. 😉
      Combustão exige oxigênio molecular, que não é o forte por lá.

      1. questão de proporções! você poderia riscar um fósforo na lua Titã de saturno, que nada aconteceria!!! Falta oxigênio para a combustão se completar! 😀 E, imaginando que você leve para lá um cilindro de oxigênio, a combustão se extinguiria quando o oxigênio do cilindro se acabasse. de certa forma, os papéis se “invertem” lá: o oxigênio vira o combustível, e não o comburente! 🙂

      2. ops, desculpem o off topic… estamos falando de júpiter, e não da lua titã de saturno. mas, comutando-se os gases metano por hidrogênio, tudo o que falei continua valendo, hehehehe

      1. a propósito, metano não tem cheiro, e mesmo nosso gás de cozinha, mistura de propano com butano, também é inodoro. o que dá cheiro ao gás de nossos botijões é um composto à base de enxofre, incluído de propósito na mistura para que sejamos capazes de detectar possíveis vazamentos. se fossem propano e butano puros, poderíamos ser vítimas de vazamentos monstruosos sem que fizéssemos a mínima ideia do risco, só descobrindo quando alguém disparasse a fagulha incendiária fatal…

        1. David,
          Exato. Metano não é detectado pelo olfato humano. Quando o inalamos, morremos sem saber “porquê”!
          O que se faz é uma odorização do gás(colocar um cheiro), utilizando uma Mercaptana.
          No gás GLP(gás liquefeito do Petróleo) a MetilMercaptana: – Tem cheiro de Alho.
          No gás Natural, a ButilMercaptana: – Tem cheiro de Repolho Podre.

  6. Júpiter é o fiel escudeiro do planeta Terra, muitos asteróides e cometas foram interceptados pelo nosso protetor, nosso irmão gigante. Sua força gravitacional tem atraído todos estes bólidos, caso contrário teríamos grandes estragos em nosso Paraíso Azul.
    Temos que reconhecer sua importância estratégica em nosso Sistema Solar.
    Protege todos os outros “irmãos menores”: – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
    Esta missão é de suma importância para desvendar os segredos deste gigante.
    Salvador, Pergunto:
    a) Como conseguirão “ver” através do manto gasoso, extremamente espesso?
    b) Quais os equipamentos que a Sonda Juno está carregando para fazer estas averiguações?
    c) É verdade que pode ocorrer chuva de Diamantes no interior da espessa camada gasosa?
    d) Este pode ser um dos grandes objetivos desta missão?

    1. Raf, ainda pretendo abordar a missão em detalhes. Mas a sonda fará medições gravimétricas e magnéticas que permitirão inferir a estrutura interna mais profunda. Além disso, sensores em infravermelho, ultravioleta e micro-ondas fornecerão a famosa “visão além do alcance” para estudar a atmosfera. Sobre diamantes, é o que a pressão sugere! 😛

      1. Salvador, rompe-se a ligação do Carbono contido no Metano, e com pressões elevadíssimas no interior ou próximo do centro de Júpiter, “Chove Diamantes”.
        Sensacional se isto estiver ocorrendo. Incrível.

      2. “sensores em infravermelho, ultravioleta e micro-ondas fornecerão a famosa “visão além do alcance”

        Então era assim que funcionava a espada justiceira… hmm… tindi… 😛

      1. Bruno, li a Matéria do link. Gostei bastante. Não sei como não vi esta postagem em Fevereiro/2016.
        Aliás tem umas discussões muito boas dos leitores, inclusive o fanático “de souza” levando outra raquetada do Salvador. rsrs.

    2. d) O objetivo da missão é estudar a atmosfera de Júpiter e descobrir seu núcleo sólido, se houver diamantes, não recomendo ir lá buscá-los… 🙂

      1. Radoico, claro que não.
        Mas seria fantástico descobrirem que chove Diamantes. Não acha?
        Aqui é Água, em Titan: Metano e hidrocarbonetos, Júpiter e talvez Saturno: Diamantes. Rsrsrs.
        Incrível. Nem os melhores escritores de Ficção Científica, imaginariam uma coisa desta .

  7. Salvador boa noite! Li certa vez acerca de comportamento metalico de certos gases sob pressão, uma possivel explicacao a possivel campo magnetico…procede isso sobre o gigante?

    1. Sim. Hidrogênio deve ter comportamento metálico nas profundezas de Júpiter.

  8. Salvador, achei bela e poética a imagem de Júpiter “minguante” e suas luas… Imagino que a a essa distância, a Terra seria uma bolinha azulada, nada mais!

    Outra coisa intrigante é perceber que as zonas mais escuras do planeta (em luz visível), são as mais claras em infravermelho, indicando que essas zonas escuras devem ser bem turbulentas, para emitir muito mais calor que as outras.

    Legal que estejamos agora na janelinha de outra nave espacial! 🙂

    1. Devem ser visíveis as “fases da Terra”…

      O nosso “Pale Blue Dot” só estaria bem redondinho quando fosse “Terra Cheia”, senão ainda poderíamos ter “Terra Nova, Crescente ou Minguante”…

      Mas claro que do referencial marciano este fenômeno deve ser bem mais legal…

  9. Salvador, vc sabe se no final da missão eles vão mergulhar a Juno em Júpiter?
    É que este esta sendo um destino comum das sondas planetárias…

    1. Vão. Para evitar estragar Europa ou outra lua joviana com bactérias que entraram de gaiatas na espaçonave… hehehe

  10. Saudações, Salvador.
    Seria possível em missões como essa fosse enviado não só a sonda, mas também um módulo pousador, a exemplo do que foi feito com a sonda Rosetta e seu módulo pousador Philae? Claro que essa ideia pode não soar atrativa para Júpiter, justamente por sua composição ser gasosa e, com isso, haver muitas variáveis. No entanto, se houvesse alguma forma de retardar a entrada do módulo pousador na atmosfera em tempo suficiente de continuar transmitindo à sonda pelo menos os dados que for encontrando durante a descida até eventualmente se perder (imagino que o tempo de resposta entre os dois componentes seja mais rápido, devido à proximidade relativa um do outro)… seria no mínimo interessante. O que me faz pensar também em Plutão e Ceres.

    1. Estão cogitando isso para Europa, mais por pressão do Congresso do que por gosto da Nasa. (A Nasa preferia primeiro mandar uma sonda, colher os dados, escolher o melhor lugar para pouso e então mandar o módulo de pouso. Uma alternativa seria mandar o módulo de pouso junto com a sonda, mas só mandá-lo pousar depois que a sonda tivesse feito seu trabalho e mapeado a superfície, como foi feito com a Rosetta. Mas aí você precisaria de um lander que fosse duro na queda, sobrevivendo ao ambiente de radiação terrível de Europa por toda a missão da sonda antes do pouso. Enfim, são vários os problemas e várias as soluções; nada definido ainda.)

      1. Acho que se referia a um módulo de pouso em Júpiter, não em satélite. Em 1995 a sonda Galileo enviou um módulo que resistiu 57 minutos de descida. Suponho que toda matéria se degeneraria antes de chegar a uma possível “superfície” do planeta, tornando inviável qualquer tipo de instrumento.

        1. sempre será um mergulho suicida! não se esqueçam nunca que júpiter é uma “quase estrela”, e que a pressão e temperatura em seu interior está a alguns passos de possibilitar fusão nuclear espontânea e transformá-lo em uma estrela! 🙂

          1. Mas, enquanto isto não acontece…chove diamantes. CH³ decompõe-se C + H² + H+.
            O Carbono(cinzas) em queda ao centro de Júpiter, sofre pressões e temperaturas altíssimas.
            Daí, pode estar chovendo Diamantes. Incrível .
            Para mim, esta é uma das grandes chaves da missão Juno.

  11. Salvador, devido ao custo relativamente alto e demora dessas missões, o objeto não está errado? Ainda que possa ser batido o martelo sobre a existência de um núcleo rochoso ou não, ou ainda, explicar de uma vez por todas sobre os mistérios da atmosfera, para o momento, as luas, especialmente, Europa, não seria o melhor objeto de estudo?

    1. Vedek, se você considerar como único objeto de estudo suficientemente meritório a busca por vida, sim. Mas não é o caso, né?
      Além disso, há missões em planejamento para o estudo das luas de Júpiter e, sobretudo, Europa, mas elas são mais complexas e demandam maior maturação. A Nasa tem um portfolio de “classes” de missões, e faz concorrência livre para selecioná-las. Cada classe tem uma frequência de voo e um custo (quanto mais cara, menos frequente, claro). A Juno é da classe New Frontiers, a mesma da New Horizons e da Osiris-Rex — o objetivo é fechar o custo da missão em US$ 1 bilhão e selecionar uma nova a cada 36 meses, em média. Quando o custo é muito maior do que esse, a missão entra na classe da Flagships — onde se encaixam as Voyagers, a Galileo, a Cassini, o Curiosity, o próximo jipe marciano e a missão a Europa. Essas missões voam com menos frequência e são mais complexas. Há ainda algumas mais baratinhas, do programa Discovery — que são mais frequentes e variadas, com lançamentos muito mais corriqueiros. Entram nessa lista sondas como a Dawn, a Messenger e o satélite Kepler. E, por fim, as da classe Explorer, divididas em porte médio e pequeno, onde entra o TESS. Então, como você pode ver, a Nasa não está cochilando. Muito pelo contrário. Financia um bocado de missões para um monte de objetivos, em diversos níveis de dificuldade e categorias diferentes. 😉

      1. Salvador, essa sua resposta de como a NASA prioriza e organiza as missões, essa concorrência interna entre equipes já vale um artigo por si só, pois a forma como a NASA escolhe e patrocina as missões é tão interessante quanto o artigo em si. Pode tratar de escrever mais sobre isso! 😛

      2. Muito boa a explicação. Não que não ache Júpiter interessante, afinal, é uma questão de opções, e como você mostrou, o que não deve faltar na NASA é uma boa briga entre equipes para vender seu peixe.

  12. Boa tarde Salvador!

    O que impede que uma missão como essa adentre a atmosfera de Jupter ao invés de apenas ficar em sua órbita?

      1. Me expressei errado na pergunta, mas minha dúvida foi respondida na pergunta do Henrique D, acima. Sou leitor do blog, mas não tinha o hábito de ler os comentários, pois mas matérias da Folha geralmente os comentários são de sentar e chorar. Aqui são pertinentes e essa interação entre você e os leitores só amplia os conhecimentos a cerca das postagens. Parabéns pelo trabalho como divulgador científico e vida longa ao Mensageiro Sideral!

        1. Um avião viajando a 1.000 km/h não equivale a estar parado com um vento contra soprando a 1.000 km/h? 🙂

    1. Quem quiser chegar perto do planeta Júpiter e sair vai ter que estar acima da velocidade de escape que é de 60 km/s na superfície gasosa. Só para ter uma ideia da enormidade da massa do planeta, mais ou menos a 42 mil km da superfície a aceleração da gravidade é igual a da Terra e a velocidade de escape é de 47 km/s. O trajeto de uma sonda teria que ser calculada precisamente senão ela cai sobre o planeta.

      1. já foi impossível fugir da velocidade de escape da Terra. Hoje já não é mais… Tudo é relativo! 🙂

  13. Boa tarde Salvador ,

    É sempre reconfortante colocar uma nave no sistema joviano. É afinal uma espécie de mini sistema solar .É pena que desta vez ,a “joia da coroa”, Europa , não esteja nos planos de investigação, mas Juno tem missões específicas e muito importantes a cumprir. Júpiter apesar das várias missões que o atingiram, ainda guarda seus segredos. Me lembro daquelas hipóteses extremas de vida na imensa atmosfera de Jove, tão caras a Carl Sagan. Aquelas improváveis “águas vivas” gigantescas cheias de gás a boiar na atmosfera joviana rica em hidrocarbonetos e descarregando sua estática através de tentáculos quilométricos… Sim , fantasias ,mas não custa imaginar, porque não ?

  14. Ouvi dizer que o “zóião” de Júpiter está diminuindo, alguém ai já teorizou o motivo pelo qual isto acontece?
    A NASA deve fazer passar a sonda bem em cima do “zóião”, não é?

    1. De vez em quando deve passar sim. E ninguém sabe por que está diminuindo, nem se vai sumir ou voltar a crescer depois… fiz uma coluna para a GloboNews sobre isso uns tempos atrás! 🙂

    2. A grande mancha seria uma tempestade gigante, se meteórologos já tem problemas em acertar na Terra, imagina em Júpiter!

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