Astronomia: Juno investiga o interior de Júpiter
Aos trancos e barrancos, a Juno começa a revelar o que existe no interior de Júpiter.
O DESAFIO DE JÚPITER
Depois de mais de quatro meses em órbita de Júpiter, a sonda Juno não está tendo vida fácil. Até agora, após passar de raspão pelo gigante gasoso três vezes, apenas em uma delas foi possível colher imagens e resultados científicos.
BANHOS DE RADIAÇÃO
A dureza já era esperada. Com seu campo magnético megamasterblaster, Júpiter é cercado por cinturões intensos de radiação, capazes de fritar os circuitos de qualquer espaçonave convencional. Ao passar a apenas 4.100 km do topo das nuvens jovianas, a Juno precisa atravessá-los repetidas vezes.
CORRIDA MALUCA
A órbita da sonda foi projetada para reduzir ao mínimo essa exposição, permanecendo o menor tempo possível nos cinturões. Ainda assim, a Juno tem sofrido uma série de problemas técnicos que estão deixando os cientistas de cabelo em pé.
BUGADA
No dia 19 de outubro, ela deveria fazer uma manobra de ajuste que encurtaria o tempo que leva para completar uma órbita de 53 para 14 dias. Mas uma falha no sistema de combustível fez com que os gerentes adiassem a manobra, com medo de perder a sonda de vez. E, para tornar tudo ainda mais dramático, no mesmo dia, seu computador de bordo entrou em “modo de segurança”, sobrevoando Júpiter sem registrar nada.
CIÊNCIA LENTA
A próxima passagem só deve acontecer em 11 de dezembro. E, para evitar riscos, a órbita de 53 dias será mantida. “O único impacto dessa decisão é que eu terei de ser paciente, porque obteremos os dados científicos lentamente”, brincou Scott Bolton, cientista-chefe da Juno.
O QUE JÁ SE APRENDEU
Apesar dos reveses, os resultados até aqui são fascinantes. Os cientistas já descobriram que a estrutura de nuvens se estende a uma profundidade de pelo menos uns 400 km. Também constataram que o campo magnético e as auroras jovianas são ainda mais intensos do que se imaginava. Pouco a pouco, a Juno vai cumprindo sua missão: desvendar a estrutura interna do maior planeta do Sistema Solar.
BÔNUS!
Não se esqueça de ficar de olho na “superlua” da noite desta segunda-feira (14), a mais próxima da Terra em 68 anos. A próxima superlua vem no mês que vem, mas a próxima tão perto assim, só em 2034. Confira também os demais eventos celestes do mês!
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Afinal de contas, Salvador, deu zebra na Missão? Não publicam mais nada a respeito.
Nada ainda sobre os resultados da órbita de 53 dias?
Será que os circuitos foram destruídos pela extrema radiação?
Veja se consegue saber de alguma coisa? Abs
Raf, publiquei nem faz tanto tempo assim. Mas a verdade é que depois da chegada a Júpiter os caras só tiveram um perijuno para colher dados. Dos três, um foi usado para realizar a manobra de inserção e o terceiro teve um monte de tretas (com o cancelamento da órbita mais curta e a nave entrando em modo de segurança perto de Júpiter). O quarto será no dia 11 agora. A espaçonave está nominal, ou seja, sem problemas técnicos no momento. Vamos ver se dia 11 rola o perijuno sem problemas…
Sensacional salva! Obrigado pela publicação e paciência com seus seguidores rs! Uma duvida ( d leigo total) caso essa mancha de Júpiter diminua e desapareça alguma consequência drástica para o planeta?? Ou so muda a estética?? Rsrs desculpe a ignorância!! Abraço!!
É uma tempestade. Gigante, como Júpiter. 🙂
E que já dura pelo menos algumas centenas de anos. 🙂
Eu nunca fiz uma pesquisa sobre o “olho” mas o que é possível aprender com esse tipo de tormenta? A física dela seria a mesa de um furacão terrestre?
Pelo que sei, a física seria a mesma, mas, claro, as condições da Terra e de Júpiter são bem diferentes…
Parabéns ao Salvador e a todos que buscam conhecimento acompanhando-o.
Pergunta: e o nosso Brasil? Algum projeto ou parceria em pesquisas com astronomia, incentivo a pesquisadores ou subsídios para materiais simples como telescópios, livros, etc…
O Brasil tem pesquisas importantes em astronomia e acesso a alguns dos maiores e melhores telescópios do mundo, como o Gemini e (ao menos por enquanto) os do ESO.
Salvador, às vezes os vídeos que você posta apenas traz um link do vídeo no Youtube, avisando: “foi retirada a visualização de outros websites pelo proprietário do vídeo”. Chato isso…
É chato e à minha revelia. Meu pai comentou a mesma coisa. Isso acontece com todo mundo aí fora?
Sim, é na configuração do vídeo. Tem uma opção lá que você habilita/desabilita a reprodução do embed.
Tá habilitado lá. “Permitir incorporação” está ticado em todos os meus vídeos.
O da Juno tava mesmo desabilitado. Agora tiquei lá. Vamos ver se funfa. Que coisa.
Valeu, Salvador! 🙂
Engraçado, ainda não tive este problema de, ‘retirada de visualização…..” citado.
O que gostaria de saber é: – Como colocar algum “alerta” no PC, em vários posts de vários meses, sem ter de rastrear um por um para saber e acompanhar as respostas dos participantes com comentários atualizados, discussões, esclarecimentos, etc…
Tem como fazer isto, colocar algum “alerta” no PC e assim fico sabendo de respostas recentes nos vários Posts e em qual deles?
Eu já vi sites que enviam por email um aviso caso um comentário tenha recebido resposta, a própria FOLHA faz isso. Mas o sistema deles é diferente desse do Mensageiro Sideral, tem até botão para “curtir” ou “não curtir”…. Talvez isso venha a prejudicar a liberdade e independência que o Salvador gosta de manter nos comentários do blog.
Grato, Queria facilitar rastreamento.
Salvador. O buraco gravitacional em torno de Júpiter seria o suficiente para manter a Terra em sua órbita?
Só curiosidade msm.
Sim, seria, sim. Tudo é uma questão de velocidade x distância.
Esse campo magnético enorme de Júpiter pode ser um forte agente no surgimento de vida em alguma lua do sistema de luas de Júpiter?A influencia da radiação oriunda da dinâmica de Júpiter é mais intensa que as vindas diretamente do Sol?
Lucas, o que o campo magnético faz é concentrar a radiação cósmica (principalmente de origem solar) em cinturões. Ele faz isso na Terra e faz em Júpiter. Só que o campo magnético de Júpiter é bem mais intenso, por isso o nível maior de radiação aprisionada. A rigor, essas doses de radiação seriam péssimas para a vida, mas como qualquer forma de vida nas luas de Júpiter deve estar sob quilômetros de gelo, a radiação não seria problema para ela — não chegaria lá embaixo.
As luas galileanas estão dentro do campo magnético, não? Aí não sofrem influência dos cinturões de radiação.
Io e Europa principalmente. As outras duas pegam um clima espacial mais suave…
Não deu mesmo… tempo muito encoberto e chuvoso aqui no Triângulo Mineiro. Aeroporto fechado e… sem superlua.
Ficamos na vontade, mas os cafezais (e as represas e reservatórios!) agradecem a chuva!
To me sentindo na E3 com essa música!
Boa Salvador! Muito bom texto. Qual a previsão de término dessa missão? E não há nada planejado para Urano e Netuno?
Era para terminar em 2018, mas com essa nova órbita aí, deve se estender um bocado. Nada planejado para Urano ou Netuno no momento, só ideias jogadas aqui e ali.
Mano Salva, Escute!
Achei o primeiro capítulo da NatGeo sobre marte bem fraquinho e decodifico.
O elenco é amador, composto de ilustres desconhecidos, inexperientes, sem “luz” e sem a emoção da dramaticidade.
Outra!
Infelizmente nenhum organismo humano poderá resistir 6 meses de viagem de ida até marte + tempo gasto na exploração do planeta + 6 meses de volta para casa.
Explicando:
Até onde sei, as naves precisam ser construídas com materiais extremamente leves visando sempre o baixo consumo de combustível.
Assim sendo, durante esse ano de viagem + a estadia no planeta, os astronautas vão receber doses cavalares de radiações cósmicas, tipo: radiações ionizantes (alfa-beta-gama), raios UV, IV e pior; os CGR que atravessam as naves espaciais e a pele das pessoas como pequenas balas, partindo o DNA, danificando os genes e matando as células.
Some-se a isso, diversos tipos de atrofias e perdas de massa óssea e muscular.
Ah!
Isso sem falar nos prováveis danos neuro-recebrais, e aí, a coisa é irreversível.
Epílogo:
Como não podemos e nem devemos construir naves de, chumbo, molibdênio ou até mesmo de concreto, podem esquecer essa aventura humana para a próxima década de 30.
– Isso “por enquanto” é suicídio.
É melhor não arriscar vidas humanas.
Os cientistas tem que centrar o foco na tecnologia robótica e deixem esse serviço “pesado” com as máquinas.
Claro que, até se descobrir uma liga leve que seja 100% isolante radioativa, ou, meios de propulsão super-rápidos para diminuir o tempo de exposição aos raios cósmicos.
Abs, ..
Nyco, você está bem errado em várias coisas. A radiação de uma viagem até Marte estaria longe de ser letal. Na verdade, medições feitas pelo Curiosity em sua rota até Marte e, depois, na sua superfície, mostram que uma missão completa a Marte — ida, estadia e volta — não representaria muito mais radiação do que a aceita pela Nasa para um astronauta ao longo de sua vida toda — e isso equivale a um risco 5% maior de câncer AO LONGO DA VIDA. Longe de ser a assassina sanguinária que os negacionistas das viagens lunares querem crer.
O único risco maior com relação a radiação é se rolar uma tempestade solar durante a viagem na direção da nave. Aí o bicho pode pegar. Fora isso, é relativamente tranquilo.
Sobre os atores, respeito a sua crítica. Mas, para mim, eles venderam bem uma tripulação indo a Marte. Não achei que faltou “stardom” não.
Nobre, Mano!
Já estou torcendo para estar errado.
Mas a radiação, “O Mal Invisivel” é sempre letal.
Conheci 3 profissionais da radiologia, um médico e duas técnicas que se foram de forma precoce.
Fico imaginando trabalhar com radioterapia ou cobaltoterapia, … Tô fora! … Fui!
Tenha em mente que aparelhos de raios X produzem doses de radiação muito mais concentradas que a que encontramos no espaço a distâncias “saudáveis” das estrelas.
Acho que muita gente já se fez essa pergunta:
Se a superfície da Lua virada para o Sol é tão quente, como os astronautas não se queimaram lá?
Foi o traje que eles usavam?
A superfície da Lua não é tããão quente assim. Depois de dias e dias exposta ao Sol, ela pode atingir coisa de 130 graus Celsius. Mas lembre-se, lá não tem atmosfera. Então tudo que precisava resistir a essa temperatura era a sola das botas dos astronautas. Nada dramático.
Agora, o que pouca gente para pra pensar é que, se a Lua se aquece a essa temperatura com o Sol, os astronautas também não se aqueceriam? E a resposta é sim: o lado de fora dos trajes é exposto a bastante radiação solar, que é convertida em calor. Por isso justamente os trajes são brancos — para refletir o máximo de luz e, com isso, absorver o mínimo de calor. Além disso, diversas camadas de roupa e um sistema interno de refrigeração garantiam que a temperatura interna não trouxesse grande desconforto aos astronautas.
E note que é o mesmo desafio que os astronautas precisam enfrentar em órbita terrestre baixa — a quantidade de luz do Sol não é diferente da que incide na Lua, e o ambiente é de vácuo, como o da Lua. Se você não acredita que um traje possa encarar as condições lunares, ele também não poderia encarar as órbitas terrestres baixas.
Meu caro Letisgô, note também que os pousos sempre ocorreram com o sol “baixo” da manhã lunar. Veja como as sombras estão alongadas, justamente porque o sol está baixo no horizonte.
Pra vc pensar: quanto tempo “dura” uma manhã lunar?
Nyco, sobre a radiação a coisa toda não é tão dramática.
Radiação alfa e beta, basta uma pequena camada de metal para bloquear, no caso da alfa uma folha de papel é suficente. Raios UV e IV, muito menos, qualquer bloqueio serve.
CGR, gama, X exigem proteção maiores, mas depende da intensidade da exposição, e o Salva explicou muito bem q não seria tão exagerada como alguns dizem.
De certa forma as paredes das naves oferecem sim proteção, não 100% claro, mas também não é pouca. Não são uma simples casca de alumínio, são formadas por camadas de compostos leves, mas eficientes.
Acho bom os colegas não minimizarem os efeitos radioativos em ambientes espaciais e sem uma atmosfera protetora. Ali a exposição é total.
Se os astronautas vão sobreviver de forma saudável nessa viagem de longo curso, só a prática dirá.
Também esperava mais da série… “Perdido em Marte” dá de 7 a 1nessa série (leva um gol pelo final meio estapafúrdio no cinema).
Pior é aguentar pessoal no trabalho olhando as fotos (profissionais) da superlua onde ela já apareceu…. “noooossssaaaa, vai ser enoooormeeeeeee”.
Gostaria de saber se Júpiter têm uma superfície sólida ou líquida?
Júpiter é um gigante gasoso, então tem uma imensa — e por imensa, quero dizer 90% de seu diâmetro — atmosfera. Conforme a pressão vai se tornando mais intensa, ao descer nele, o gás passa a se comportar como líquido, e depois como metal. Mas não há uma divisão clara entre gás e líquido como temos na Terra entre ar e água.
Salva!
Já sabe-se até qual dessas “camadas” a luz solar consegue atingir, ou quantos Km de profundidade?
Boa pergunta. Vão ter de modelar para responder, porque as observações são feitas em rádio.
Sólida, assim como Netuno e Saturno.
Vendo a Juno não há como não lembrar da galileu, dos anos 90. Embora a missão não se resumisse a Júpiter, também orbitou o Gigante mas com órbita maior do que 53 dias. Naquela missão, assim como a posterior – Cassini (sistema de Saturno) – a sonda galileu lançou um módulo de descida diretamente na atmosfera de Júpiter, que colheu dados e perfurou mais de 100 km de nuvens, antes de ser “moída” sem sequer dar sinal de superfície, encontrando um ambiente muito mais violento do que se imaginou. Acho que a diferença entre a missão galileu e a Juno é a especificidade: a Galileu pincelou uma ideia geral de todo o sistema de Júpiter, a Juno é específica ao planeta Júpiter isoladamente. Digamos que a Cassini foi uma sucessora da Galileu. É uma evolução em termos de especificidade, acho que a tendência é mandarem sondas para pesquisar agora um astro por vez, já que o geral já foi obtido desses sistemas. Entretanto, ainda há Urano e Netuno, vamos ver
Em acréscimo, essa informação de 400km só de nuvens é demais. Só para comparar, temos aqui na Terra cerca de 10km de atmosfera (não de nuvens. As nuvens são menores que isso). Ou seja viajando um pouco na maionese, para um jupiteriano, que estivesse na hipotética superfície sólida, a sua atmosfera seria digamos espetacular. Titã também tem uma atmosfera bem maior do que a Terra, não me lembro bem o tamanho, mas é bem maior. Ou seja veja como nossa atmosfera é ínfima, e é tudo o que nos protege do vácuo sideral.
Pois é. Basta uma noção de escala para saber como é incrível a Juno “enxergar” a 400 km de profundidade com relação ao topo das nuvens. 😉
Sim, muito fina e totalmente poluída por mais de um século lançamento de gás carbônico pela humanidade… Aí vem um Trump, patrocinado pela indústria petrolífera e de carvão, dizer que a civilização não é responsável pela mudança climática… Se não fosse, estaríamos perdidos, não haveria como parar. E como é causado por nós, só nossa estupidez e desejo de conforto a todo custo é que não permite que pare.
Olá, Salvador. Excelente reportagem, como sempre. Queria fazer uma pergunta, não ligada ao tema do artigo: ouvi dizer, assistindo a um canal de notícias, que, na conferência do clima em Marrocos, relacionaram a ocorrência de terremotos ao aquecimento global. Sério isso? Vou ter que me alinhar àqueles que negam as mudanças climáticas (tipo Trump)? hehehe..
Olha, nunca ouvi falar disso, não.
Gilmar, você deve estar falando daquela falsa notícia de Mini Era do Gelo que vira nos próximos anos por causa do sol. Entre as consequências desta “tragedia”, muitos terremotos.
Terremotos não, e vulcões esfriam o planeta ao lançar milhões de toneladas de partículas na atmosfera, que tapam a luz do sol.
Quem te disse isso falou bobagem. E o mundo continua com a sua quantidade de terremotos anuais sem grandes diferenças nos últimos séculos.
Quando liberarem as fotos já processadas, publica no Post. Abs
Triste deve estar o Gilberto,acho que é esse o nome dele. Como ver olhos eclodindo em um planeta gasoso??? Deve estar sofrendo….
Salvador
Seu blog é show. Muita informaçāo legal e temas interessantes!
Infelizmente tem uma minoria que posta coisas somente para provocar outras pessoas, e isso é bem claro! Fico imaginando a ociosidade destes seres!
Por que você não modifica a plataforma para identificar todos os usuários?
Registro mesmo, email nome cpf e celular com ativação da conta por sms!
Ai creio que essas pessoas que se escondem atrás de nicks, com sua identidade registrada se comportaria mais civilizadamente!
Uma das coisas que motiva esta atitude sarcástica e anti-social é o anonimato dos comentaristas neste blog.
Frequentemente os comentários ofensivos não tem nada a ver com o tema principal!
Fica ai uma sugestāo!
Se dependesse só de mim, a essa altura, é o que eu faria. Mas o sistema de comentários é algo implementado pelo TI da Folha e precisa levar em conta o site inteiro, não só um ou outro blog. De toda forma, estou dando uma endurecida na moderação para restaurar a civilidade ao ambiente. 😉
Salva,
Há pouco tempo, não sei se mais ou menos de um mês, a Folha passou a permitir só para assinantes e exigir o nome completo do autor que desejassem escrever comentários nos artigos publicados na Folha Online, não seria o caso de pedir para eles ampliarem esta regra e também exigir o nome completo dos assinantes da UOL para permitir comentários nos blogs?
Afrânio, a ideia é uma faca de dois gumes — por um lado exige identificação, o que é bom; por outro, exige assinatura, o que é ruim.
Ok! É mesmo uma má idéia, é que sempre pensei que só assinantes da Folha e do UOL pudessem retrucar nos comentários.
Continua existindo a diferença na participação de comentários momentâneos dos assinantes da Folha e os da UOL sempre esperando a liberação?
Em relação a exigir a identificação, com endereço e tudo o mais, acho excelente.
Ficaria melhor para fiscalização por parte da Folha e da UOL.
Mas porquê, exigir a assinatura??? Não se pode fazer uma coisa sem a outra?
Foi assim que eles implementaram o sistema. Sei lá, gente. Eu sou só o mensageiro. rs
Dar o nome real, como faz a Folha nos comentários das notícias em seu site, eu concordo, mas email e outras informações não, pois isso seria perigoso para qualquer um que comentasse. Eu uso meu nome real aqui, mas jamais comentaria se divulgassem meu email.
Fico feliz que o Salvador resolveu endurecer um pouco, estava havendo libertinagem, não liberdade de expressão, por aqui.
Na mitologia grega Juno se casa com Júpiter porque este ficou admirado com uma tempestade que Juno criou. Interessante que os gregos nunca viram a grande mancha.
estima-se que a Grande Mancha tenha só 400 anos… não teria como os gregos terem-na visto
Vinicius, a invenção do telescópio há 400 anos que permitiu a observação da grande mancha de Júpiter, mas provavelmente ela já existia muito antes disso.
Salvador,
Obrigado pela sua coluna, sempre tão esclarecedora.
Continue e nos surpreenda cada vez mais.
Wilson
Advogado
São Paulo/SP
Torcendo para que a Juno resista e mande mais informações sobre Júpiter.
Quanto à super lua… mais uma vez o clima em Santos não vai permitir nenhuma observação.
Uma boa parte do Brasil não terá chance de apreciar a super lua ao vivo! O tempo está péssimo!
Salvador,
Off-Topic: Você vai publicar algo sobre a série na NetGeo aqui? Assisti o primeiro episódio ontem e achei muito bom.
Uma dúvida: seria possível utilizar Drones, ao invés dos Rovers? Sei que a atmosfera é rarefeita, mas não seria possível um Drone mais potente do que os utilizados aqui?
ph, fiz uma resenha para a Ilustrada: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/11/1831658-serie-sobre-a-conquista-de-marte-joga-a-nasa-para-escanteio.shtml
Perdi o primeiro episódio. Sabe como vê-lo (michel) em algum outro lugar? Haverá reprise?
Hoje, segunda-feira, às 21h20; quarta-feira às 14h25 e quinta-feira às 10h35.
Munos, dá uma olhada no eztv.it… ou no Thepiratebay. Claro que estou sugerindo isso apenas por você, assim como eu, ser assinante do NatGeo e por não precisar esperar a reprise, tá?
E no legendas.tv tem a legenda do S01E01…
😉
Sugiro melhorar o vocabulário. Não entendo a necessidade de utilizar de uma terminologia tão infantil.
Obrigado pela sugestão.
Acordou de mau humor? 😛
o tom e o vocabulário do artigo é perfeito
Provavelmente tá trabalhando hoje, ficou putinho.
Hehe
Eu estou trabalhando e não estou com esse mau humor do camarada aí de cima…kkkkkk. Talvez seja TPM.
Sugiro não mudar nada no vocabulário. Quem não é tão infantil, que procure outro blog com terminologia adulta, seja lá o que isso signifique..
certo, provavelmente você prefere entãoque sejam usados aquele monte de jargões científicos que ninguém entende e que faz os simples mortais começarem a dormir antes de chegar na metade do texto… 😛
Quer um abraço?
O blog tem esse tremendo acesso exatamente porque fala como a gente. Não é infantil. É claro e simples, dentro do propósito. Certeza que o Salvador pode complicar, mas não deve.
Eii num fála dificir naum puquisinaum num vamû intendê nadia qui nú Curuá! Asi táubaum diamais sô!
Vocabulário correto. Se complicar você não entende.
Salvador, bom dia! Alguém da Nasa comentou quais as chances de a manobra de mudança de órbita de 53 para 14 dias? Ainda são grandes ou se reduziram bastante? No caso de não ser efetuado (acredito que o tentarão mais para o final da missão) há possibilidade de algum experimento não ser completado ou ter informações suficientes?
Eles por enquanto não vão fazer a mudança. Isso quer dizer que a coleta de dados será mais lenta, mas só se torna um problema em 2019, quando a atual órbita colocará a Juno muito tempo atrás de Júpiter com relação ao Sol — problema para uma sonda que opera com paineis solares. Tavlez nessa hora eles tentem mudar a órbita. Mas até lá provavelmente não vão arriscar.
Ou até o ponto em que os circuitos a bordo da nave estarão a ponto de irem “pro beleléu”… Ou até 2019 ou antes disso. Pelo que vi, a dose de radiação por cada aproximação parece ser alta e se acumula, significativamente. Estará correto a minha pressuposição? Mas desejo, sinceramente, que consiga dar, pelo menos, duas órbitas de 14 dias, pois pdoerá revelar coisas muito interessantes… eta planeta digno do Édipo!
Você está correto na premissa, mas errado na consequência. Com uma órbita de 53 dias, versus uma de 14, a exposição violenta só se dá a cada 53 dias, o que por sua vez amplia a vida útil da missão.
Entendi. Então devem cumprir ao máximo as tarefas possíveis antes da mudança. Aguardemos, então… Obrigado e continue com o seu belo blog, viu? 🙂
Valeu!
A missão de Juno é investigar os segredos do Sistema Solar ao explicar a origem e evolução de seu maior planeta. Além disso, a sonda deve oferecer novas pistas sobre a Grande Mancha Vermelha – a tempestade colossal que assola Júpiter há centenas de anos. Juno deve ainda nos mostrar quão profundas são suas raízes. Esses dados devem finalmente identificar se Júpiter tem um centro sólido ou se o gás simplesmente é comprimido a um estado ainda mais denso no centro do planeta. Eu particularmente voto pelo centro sólido e não pela alta compressão. O centro sólido ajudaria muito explicar como Júpiter obtém calor para ser como é, já que excessiva distância do sol não permitiria que se aquecesse tanto.Torço ainda mais pela sonda que já andou rateando.
È uma pena que a maior população do mundo,não usem, pelo menos uma parte de suas vidas, pensando, lendo, pesquisando ou até mesmo em suas orações,pedindo ao altíssimo poder para desvendar os seu espaço sideral.A folha de s.paulo, tem dedicado muita atenção a estes assuntos que são muito esclarecedores.Eu creio e acredito mesmo com provas,. nós não estamos só e o mundo continua por estes planetas das vias lacteas
Enquanto uns rezam, outros estudam. Pense nisso.
Tsc tsc. Comentário inútil.
Tão inútil quanto rezar.
Um cérebro humano tem cerca de 86 bilhões de neurônios. Ninguém sabe porque, mais ou menos metade dos humanos nasce com metade dos neurônios. Então esses rezam para compensar o deslize genético.
Que e quantos efeitos físicos químicos ainda devem estar por serem descobertos somente neste 400 km de nuvens. Será que ainda teremos imagens das superfícies sendo produzidas através de sensoriamento e que surpresas estarão reservadas. Chegando até onde nenhum homem chegou antes (ou algo parecido na frase de Star Trek)
Segundo notícia do jornal “A Constituinte”, de 15/12/1879, havia surgido uma nódoa na Mancha Vermelha de Júpiter, nunca antes observada. Será que ainda existe tal “nódoa na mancha”?
Não. O que está acontecendo é que a mancha está encolhendo. Mas não sabemos se vai sumir ou se o efeito vai se reverter no futuro próximo.