Mundo não acaba amanhã, informam astrônomos
O Mensageiro Sideral acaba de receber um comunicado inusitado da Sociedade Astronômica Brasileira.
A SAB — por meio da Comissão de Ensino e Divulgação (COMED) — informa que não há fundamento científico para a notícia sobre o fim do mundo em 16 de fevereiro devido à colisão do asteroide 2016 WF9 com a Terra.
O asteroide, ou talvez um cometa escuro e sem cauda, que foi descoberto em 27 de novembro de 2016, com diâmetro estimado entre 0,5 e 1,0 km, completa uma volta em torno do Sol a cada 1.780 dias ou 4,8 anos e passará em seu ponto mais próximos à Terra no dia 25 de fevereiro, a cerca de 51 milhões de km, o que equivale a um terço da distância entre a Terra e o Sol.
Para informações atualizadas a cada segundo e a imagem interativa da projeção da órbita do asteroide em 3D:
A notícia aí não é, claro, que o asteroide não vai bater. Isso todo mundo que não curte sites de notícias falsas já sabia. A surpresa é ver uma sociedade científica, numa nota assinada pelos astrônomos Paulo Henrique Azevedo Sobreira, da UFG, e Thiago Signorini Gonçalves, da UFRJ, se sentindo na obrigação de rebater um boato grosseiro — um sintoma terrível do momento que vivemos. O tal do mundo “pós-verdade”, nu e cru.
Você já há de ter reparado que boatos hoje em dia são uma ferramenta poderosíssima. Não que não o fossem no passado, mas seu alcance então era bastante limitado. Quando uma bobagem dessas chegava à redação de um jornal sério como a Folha, a atitude era: “é bobagem, não publicamos nada e o assunto está encerrado”. Acaba ali o ciclo de propagação. Da mesma maneira, acadêmicos até recentemente não sentiam a menor necessidade de derrubar boatos grosseiros. O que eles tinham a ganhar discutindo com malucos que acham que o homem nunca foi à Lua, que a Terra é plana, que a evolução “é só uma teoria”? Debater essas coisas só trazia mais atenção para os conspiraciotários.
O cenário está mudando, contudo. A internet criou uma combinação explosiva: a batalha cada vez mais ferrenha por cliques e a democratização da comunicação andam agora de mãos dadas para criar o paraíso da boataria e das teorias da conspiração. Não por acaso, agora, vira e mexe surge um anúncio profético (e tão falso quanto uma nota de três reais com a imagem do Eduardo Cunha representando uma espécie nativa brasileira ameaçada de extinção) do fim do mundo.
Ia ser em 1999, depois em 2000, depois em 2012, e agora praticamente todo ano alguém diz que o mundo está prestes a acabar. Invariavelmente a culpa recai sobre os asteroides e uma terrível conspiração (sempre com a Nasa no meio, coitada) para esconder que um ou outro bólido espacial está a caminho da Terra. Depois que passa a data, todo mundo esquece, e pronto. O conto do vigário recomeça do zero no próximo boato.
Essas lorotas só podem prosperar de forma tão intensa no estranho ambiente social-digital que temos hoje: um mundo em que praticamente todos têm a tecnologia necessária para disseminar informação de forma massificada e praticamente ninguém tem a mais vaga compreensão do que a ciência nos diz sobre as circunstâncias da nossa existência, para não dizer nada de uma dose modesta de ceticismo saudável.
É dose ver um vídeo do pastor (e, lamento dizer, deputado) Marco Feliciano dizendo a seus fieis que não foi um asteroide que matou os dinossauros, mas uma estrela que caiu na Terra.
Uma estrela caiu na Terra?! Cuma?!
(Isso, ao fim de uma série de bobagens inacreditáveis disparadas em rápida sucessão em apenas 40 segundos, com o objetivo de desacreditar a educação científica escolar, o que torna tudo ainda mais vergonhoso.)
O escândalo aí não é nem ter paspalhos capazes de falar essas coisas. Normal essa parte. Sempre teve. O real escândalo é ver a quantidade de gente que ouve, lê, replica e dá credibilidade a essas lorotas, como se fossem minimamente sensatas. E nem é por zoeira. Elas acreditam mesmo. Por falta de conhecimento científico básico. Bases alienígenas na Lua, Nibiru, pirâmides marcianas, abduções, desenhos em plantações, deuses astronautas… a lista é infinita.
E a dupla sertaneja Asteroide e Fim de Mundo é sempre um hit. Não sei que fixação é essa que as pessoas parecem ter com o fim do mundo. Desde que ele começou elas estão esperando acabar. Já acabou, Jéssica?
A pergunta legítima nisso tudo é: pode um asteroide um dia levar à extinção de boa parte da vida na Terra, nós inclusos?
Pode. Aconteceu antes, com os dinossauros. (Não, não foi uma estrela, pastor. Sorry.) Pode acontecer de novo. Na verdade, quase certamente vai acontecer de novo. É esse fato, entendido de forma desqualificada, que torna as pessoas suscetíveis a cair em todos os boatos de queda de asteroide iminente — não importando quantas vezes os “profetas” já tenham gritado “Lobo!” antes.
Agora, vamos tentar qualificar isso melhor. Pode acontecer de novo amanhã? Neste ano? Em dez anos? A chance não é zero, mas é extremamente baixa. Um evento do tipo “mata-dinossauro” acontece uma vez a cada 100 milhões de anos em média, então, mesmo sem sequer olhar para o céu (ou para as redes insociáveis), é uma aposta bem segura que não será amanhã, nem em um ano ou em dez.
Indo um cadinho mais adiante com nossas perguntas, chegamos ao cúmulo do absurdo: pode acontecer com um objeto já catalogado e com órbita bem definida, monitorado por astrônomos do mundo todo, como é o caso do 2016 WF9? A resposta é um categórico “não”.
E nem comece com esses papinhos de “Nasa esconde, Nasa mente”. O céu está aí para todo mundo ver. Gente no mundo inteiro faz acompanhamento e descoberta de asteroides. Suas trajetórias são determinadas por observações coletivas reunidas pela União Astronômica Internacional. Qualquer um pode checar a órbita do asteroide 2016 WF9 e saber que ele não vai passar nem perto. Vai passar mais longe que Vênus da Terra! E eu nunca vi nenhum suposto-cientista-russo-inventado-com-nome-gozado dizendo que Vênus ia bater. (Mas fica a ideia para os malucos boateiros de plantão.)
Se por acaso algum dia encontrarmos algum pedregulho gigante lá fora que realmente tenha nosso nome marcado nele, ninguém será capaz de esconder. Porque o meu amigo Cristovão Jacques, do Observatório Sonear, lá no interior de Minas Gerais, vai monitorar o asteroide e vai saber que ele está vindo para cá, doa a quem doer. E muitos como ele também vão saber.
Por isso, se um dia for para valer, ninguém nem vai tentar esconder — seria perda de tempo. A própria Nasa já tem um protocolo de comunicação definido para lidar com um caso assim: se uma pedra de 50 metros ou mais for detectada e tiver uma chance real de colidir com a Terra, a agência espacial americana se compromete a informar imediatamente a ONU. Sem chorumelas, sem segredo. É para isso, aliás, que a Nasa investe em detecção de asteroides — para saber e para comunicar, na esperança de se defender ou mitigar potenciais danos. Qual seria o sentido de esconder? É como achar que alguém vai criar um sistema de alerta de tsunamis e aí esconder da população que uma onda gigante está a caminho.
Um dia, claro, não vai ser boato. Um dia vamos achar um asteroide que vai mesmo colidir com a gente (o que é bem comum) e tem potencial para causar estragos (o que é menos comum), ainda que não tenha muque suficiente para causar a extinção da humanidade (um evento que seria altamente improvável). Mas, quando isso acontecer, você não vai ficar sabendo por sites “alternativos” de notícias que citam fontes fictícias. Se só eles estão dando uma notícia — qualquer notícia –, isso já é razão suficiente para não acreditar nela. E não passar adiante. Tire o dedinho nervoso do botão “Compartilhar”, faixfavoire.
Enquanto isso, a pesquisa espacial com asteroides avança a olhos vistos. Com toda probabilidade, quando o nossa hora da verdade com um bólido espacial perigoso chegar, teremos um bom plano para lidar com a ameaça. Gostem ou não os alimentadores da boataria, do obscurantismo, da ignorância e da cultura anti-científica, a ciência e a cultura científica são a única aposta possível para garantir a sobrevivência da civilização a longo prazo. E nós vamos triunfar.
Até amanhã!
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Oi Salvador, boa noite
Curti muito seu texto, mas não me permito concordar com “a ciência e a cultura científica são a única aposta possível para garantir a sobrevivência da civilização a longo prazo”.
Homens de elevada cultura científica podem nos levar a extinção; não são aposta segura nenhuma!
E, socorrendo-me em Emmanuel, propago com imensa tranquilidade: “A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.”
Arrasto, por fim, nosso ímpar Einstein para esta questão: “A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.”
Não quero ser manco, nem, muito menos, cego.
forte abraço,
Concordo com você que a moralidade é um valor essencial e que, sem ela, a ciência pode ser maléfica. Escrevi um livro inteiro, chamado “Ciência Proibida”, para dizer isso.
Religião, not so much. Você pode ter moralidade sem religião, e costuma ser a versão mais sólida. O que temos de falsos moralistas na igreja não está no gibi.
Quanto à citação de Einstein, no contexto ela não defende a religião exatamente, mas o sentimento religioso dos cientistas, ao acreditarem — e isso é fé — que o Universo é passível de compreensão e que a verdade pode ser revelada pelo pensamento racional. Veja o contexto:
But science can only be created by those who are thoroughly imbued with the aspiration toward truth and understanding. This source of feeling, however, springs from the sphere of religion. To this there also belongs the faith in the possibility that the regulations valid for the world of existence are rational, that is, comprehensible to reason. I cannot conceive of a genuine scientist without that profound faith. The situation may be expressed by an image: science without religion is lame, religion without science is blind.
Ele não estava, portanto, defendendo as religiões exatamente, mas essa fé em particular, perfeitamente compatível com o ateísmo de Einstein, de que o Universo é compreensível. Sem ela, de fato, a ciência é cega. Já essa fé, sem a ciência, é tosca, não serve para nada — pois só a ciência conduz à verdade que a fé diz existir. 😉
É vdd, eu iria dizer fé, mas copiei erradamente a frase. Falha minha.
De qualquer forma, não demonizo as religiões, como vejo muitos debatedores aqui.
É como dizer que quem mata é a arma e não quem puxa o gatilho. Nefastos são os homens que mal utilizam as suas potências, não as suas obras.
Valeu a sua resposta, e com a devida vênia, um último adendo: a intuição conduz à verdade que a fé diz existir. A ciência apenas comprova.
:o)
Obrigado novamente.
Ou refuta. Se só corroborasse (palavra melhor que confirmasse), seria desnecessária. 😉
Abraço!
Eu ainda não havia lido o contexto, nem pesquisado a respeito dessa citação, porque chegava a pensar que fosse fake. Apesar do ateísmo de Einstein ser discutível, ele pareceu ser mais agnóstico do que ateu, talvez se aproximando de uma visão budista, mas considerando a religião em determinados aspectos infantil, essa citação, conforme geralmente é usada, realmente não parecia se encaixar no que se sabe a seu respeito.
Ele ra declaradamente ateu. Tinha uma reverência pela natureza, contudo.
Salvador, eu não produzo conhecimento científico, não tenho vaidade suficiente pra isso, sou apenas um interessado no assunto. Sem duvidas, você tem mais referências e conhecimento do que eu. No ensino médio, no entanrdomingo, lembro que fizemos uma pesquisa sobre Einstein guiada por uma professora de química e lembro bem que não havia consenso sobre o tema. Lembro de uma carta ou entrevista, a memória me falha, em que ele se identificava como agnóstico. Não é somente a minha opinião sobre o assunto, mas é a conclusão mais facilmente encontrada.
Assim, no que diz respeito a um Deus personificado, Einstein era ateu. Mas ele já defendeu ideia como um Deus de Spinoza, ou seja, de Deus como a harmonia da natureza, e não como uma pessoa. É um sentimento religioso, claro, mas muito diferente de acreditar num ser todo-poderoso preocupado com o que a gente faz aqui na Terra. Nesse sentido estrito, ele era ateu. No sentido de abraçar o grande mistério da existência, ele era agnóstico de fato. Acho bem defensável a posição dele, na verdade.
Muitos acham que a palavrinha “FÉ” está estritamente ligada a religião.
ERROR!
Essa palavrinha mágica quer dizer: “Confiança”, “Crença”, “Credibilidade”.
Isso se aplica em todos os ramos da atividade humana, desde as mais simples tarefas, até as grandes pesquisas científicas.
A “fé” religiosa se limita apenas a crer em algo que nunca foi comprovado.
Parabéns pelo artigo.
Salvador, totalmente OFF TOPIC, pra variar. Já te fiz essa pergunta em algum outro tópico mas esqueci qual, e não sei se chegaste a ver.
A tal “energia escura” que não conseguimos ver mas deduzimos pela atração gravitacional não poderia ser formada por matéria que por alguma razão se aglutinou em pequenos amontoados sem capacidade de gerar calor suficiente para a “ignição”? Em outras palavras, não poderia ser um monte de júpiteres vagando por aí sem pertencer a nenhuma estrela?
Energia escura é a que acelera a expansão. Você se refere à matéria escura. E não, todos os cálculos, mesmo levando em conta essas coisas difíceis de ver que conhecemos (como buracos negros, neutrinos etc.), sugerem que precisa haver algo que não conhecemos. É o tal problema — é muito mais matéria escura do que matéria convencional.
Sim, era MATÉRIA escura.
Valeu, obrigado pelo retorno.
Salvador, se possível, um post sobre a recente descoberta de um texto de Churchill sobre extraterrestres.
Tou com a história aberta no meu browser desde segunda-feira. É legal. Vi uma nota da AFP no UOL e dei uma brochada, mas vou escrever qualquer hora. Merece. Churchill ganhou mais ainda minha admiração (como se precisasse!). rs
Essa bobagem de Deuses Astronautas tem programa até em canal sério. O público gosta de conspiração, aliens e fim do mundo. Por isso essas bobagens ganham tanto espaço.
E todos eles utilizam do mesmo modus operandi, jogam “supostos fatos inexplicados” como evidência de aliens ou de fim do mundo. Isso é resultado da baixa cultura cientifica. Apocalipse já é duro de ouvir, mas a estrela que caiu na terra é sem paralelo, muito engraçado. Já pensou se fosse Betelgeuse ou VY Canis Vajoris, rs…
Olá Salvador Nogueira
e que o mundo não seja destruído hoje…..
Gostei de sua matéria, bem esclarecedora e uma resposta à irresponsabilidade de informações interessadas em sensacionalismo e mentiras, aliás o que mais se vê no mundo de hoje. Mas sobre “Nibiru”, que sei o que vc pensa sobre e leio suas matérias a respeito, gostaria de deixar um link, o que pode ser mais esclarecedor do que se basear em suposições e achismos.. pelo menos são essas informações que nos chegam..eu já havia lido essa matéria, mas já que vc tocou no assunto, pode ler se quiser. O que vc acha disso?
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160119_descoberta_nono_planeta_rb
Um abraço
Alexandre, fiz a mesma reportagem que você linka, aqui:
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2016/01/20/astronomos-calculam-orbita-do-hipotetico-nono-planeta-do-sistema-solar/
Não é Nibiru. Nibiru tem propriedades bem específicas ditadas pelo picareta do Sitchin, ele tem de ter uma órbita que cruza as demais do Sistema Solar e o traz regularmente para mais perto do Sol do que Júpiter. Não é o caso desse hipotético Planeta 9. Aliás, não custa lembrar que o mesmo Sitchin chamada o tal “Nibiru” de o *12o* planeta. Estão faltando um monte nessa contagem aí… rs
Abraço!
Em meios a tantas mentiras sendo inundada na Internet se alguma coisa se ocorrer realmente for verdade 99% não irá acreditar
Eu penso nisso tb…. o dia que a NASA detectar de verdade um asteróide perigoso e iniciar um programa para desviá-lo, todo mundo vai achar que é teoria da conspiração.
Texto sensacional. Nenhuma frase ou palavra jogada fora. Até mesmo a ironia e as tiradas bem humoradas tem significado pertinente.
Valeu! 🙂
Texto pra emoldurar, Salvador. Obrigado.
(Se eu disser “compartilhar” eu apanho, certo?)
Nah, esse tá liberado. Você checou a fonte antes. Hehehe
Eu compartilhei pelo Twitter e Facebook… Aí pode, sem problemas. 🙂
Mestre Salva, você sabe dizer se seria este bólido visível por telescópio amador? Qual a magnitude dele?
Não. Tá muito longe mesmo, e não tem cauda de cometa, o que dificulta visualizar. Você poderia até encontrá-lo com um telescópio, mas seria um ponto no céu.
Peguei uma grana preta emprestada no banco e torrei tudo em mulher e bebida, pois a data de pagamento é 17/02/2017.
Agora que você me conta que era mentira que o mundo não vai acabar no dia 16/02? To ferrado!
kkkkk
Salvador, desculpe a piada, mas é que eu ainda me espanto com ignorância das pessoas.
A maior prova de que nem as bestas que divulgam essas besteiras de fim do mundo acreditam no que falam, é que nenhum deles comete loucuras para aproveitar os últimos momentos na terra.
MEU, SE O CRIADOR DO MUNDO QUE É QUEM DECIDE QUANDO CHEGARÁ O FIM AINDA NEM SE DECIDIU QUANDO SERÁ, QUEM SÃO ESSES PAIAÇOS PRA DIZER??? É POR ISSO QUE NÃO TENHO TELEVISÃO, É SÓ PRA OUVIR LOROTAS SEM SENTIDO, É O CUMULO..
O teu comentário me lembrou aquela história do cara que ganhou a megasena e pouco tempo depois estava pobre.
“Ganhei na megasena e gastei quase tudo com mulheres, bebida e jogo. O resto desperdicei.” 😀
Me adiciona no Facebook Lu.
Ou me diz como esta o seu perfil que eu o adicionarei.
Please
Luh taissa
Sei como é. Metade da grana você gastou com mulheres e bebidas. A outra metade você jogou fora.
Com gente como Marco Feliciano ganhando cada vez mai poder, quem é que precisa de meteoro pra temer o fim do mundo?
Esqueçam, o mundo não irá acabar com a trombada de um asteroide ou cometa, seremos destruídos por um raio da Estrela da Morte. Darth Vader vem aí.. hehehe
O nosso meteorito Bendengó não deixou cratera?
Que eu saiba não. Mas posso estar errado. Não achei informação a respeito.
Visitei dezenas de vezes o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, onde se encontra a “Pedra de Bendengó. Morava perto e era fácil, alem de prazeroso, para mim. Posso dizer que há 30 anos era dito que o meteorito não deixou cratera. Mas talvez, na época, as pesquisas fossem inconsistentes (ou intexistentes). Acredito que qualquer atualização mais recente esteja sob a posse do Museu, e seja divulgada aos visitantes. O importante é que o local exato, onde a pedra foi encontrada, é conhecido, facilitando pesquisas futuras.
Um elemento importante é que ele passou milhares de anos lá antes de ser identificado. Ou seja, pode ter rolado uma cratera que o tempo apagou.
Existe uma tese de autoria de Wilton Pinto de Carvalho, Mestre em Geologia da UFBA, que parece ter informações relevantes a respeito. Mas só consegui acesso à introdução do trabalho.
esse povo que é doido pelo fim do mundo podia investir em alguma coisa com um pouquinho mais de embasamento, sei lá super vulcões, essas coisas que vira e mexe passa no Discovery mas o xodó deles mesmo é um meteoro grande gordo e brilhante
Ë bom que vocês fiquem atentos mesmo. A Biblia registrou que isso irá acontecer no futuro, e está bem proximo. E olha que registrou à mais de 2.000 anos atrás por um homem chamado João recebendo a Revelação do Apocalipse, aceite quem quiser. Fim do Mundo não, mais muita gente morrerá!
Acredite se quiser, mas o João não menciona a data — faz 2.000 que a galera espera, e nada. Mas ele menciona um eclipse solar e lunar simultâneo antes do Apocalipse. Então só me venha com essa conversa depois que esse eclipse duplo acontecer, OK? (Dica: é impossível. Mas, claro, o João vivia numa cultura geocêntrica e nada sabia sobre eclipses. Que pena para ele, estragou uma profecia tão divertida… :-P)
Parabéns pelo artigo, mas não menospreze tanto os antigos. O João podia ser maluco, mas pelo vídeo sobre o calendário mecânico achado num naufrágio na ilha grega de antikitera, eles conseguiam prever eclipses, mesmo usando o sistema de Ptolomeu.
Os gregos conseguiam. Os judeus, not so much… 😉
(E nada contra o João, mas se rolar um eclipse lunar e um solar ao mesmo tempo, boy, é o fim dos tempos mesmo.)
KKKK. Pau neles Salvador
“mais muita gente morrerá!”
ué, mas qual a novidade disso? na verdade, TODO MUNDO morrerá. a questão é que não vai ser ao mesmo tempo…
Amigo, há dois mil anos atrás “muita gente morrerá” significava mil mortos.
Hoje em dia, nós aqui no Brasil conseguimos esse número em uma semana. Isso só contando mortes violentas, assalto, trânsito, essas coisas.
“muita gente morrerá”, hoje em dia, mantendo uma média de 80 anos por pessoa, significa que todas as 7 bilhões atuais terão morrido certamente em 2100… mas outras terão nascido, né? esperamos que sim! 🙂
mas, que todas aquelas que nascem acabarão morrendo algum dia, ao que se sabe hoje é 100% de certeza! a questão é até quando a reposição compensará as perdas. enquanto continuar nascendo mais gente do que morrendo, estamos seguros! 🙂 mas incontáveis fatores podem alterar isto. eu pelo menos (espero que compartilhem de minha esperança!) não quero que isto aconteça!
Não sei se admiro mais o Pastor Feliciano se é que disse isso, ou o caro dissertador do texto acima, aliás a bíblia muito antes dos cientistas já vem falando de big beng ( e disse Deus: Haja), de asteróides(estrelas que caem do céu, que era o ponto de vista dos seres humanos da época), big ben, diz a b´blia que a voz de Deus é como a som de muitos trovões, ou seja, a ciência reflete o que está escrito na B´blia. Creia na Bíblia que é sim senhor a palavra de Deus. Bom é examiná-la antes de julgá-la, e não se esqueça de atribuir a ela o que pessoas dizem sobre a mesma sem certificar através de uma pesquisa, mesmo que os tais se intulem autoridades no assunto bíblia. Abs a todos na Paz do Senhor
De Big Beng o pastor Feliciano manja muito…
Google:
Exibindo resultados para big beng
Em vez disso, pesquisar por big benga
🙂 😀 🙂 😀
😀
esses deuses sempre erram a coisa toda, é big smash, mas um deus retardado é assim mesmo, sequer sabe o que está fazendo e no fim faz é nada.
Ismar, respeito a sua crença, mas não entendi o que a Bíblia tem a ver com o Big Ben? É só um relógio.
Ps: acompanho seu blog a tempo Salvador. Parabéns pelo trabalho e paciência com os comentários.
Michel, sou forçado a discordar de você: BIG BEN é o nome do sino, nada a ver com o relógio! 🙂
Davi, sou forçado a discordar de você: BIG BEN era o nome do cara que projetou a coisa toda, nada a ver com o sino! 🙂
Ambos errados… eu sou o Big Ben
É o apelido do sino sim, e há controvérsias quanto a origem do apelido. De qualquer forma, mesmo que tenha sido em homenagem ao Benjamin Hall, ele não projetou nada, só foi só o “inspetor” da obras de instalação do relógio e do sino.
Perna, sou forçado a discordar de você: BIG BEN é como o Peter Park chamava seu tio.
É verdade David. Mas acho que se escrevesse “sino” ele não entenderia a piada. Hehe
Creeedo! Um texto maravilhoso (meio que um desabafo) e esclarecedor e ainda assim atrai malucos religiosos!! Fanatismo não tem cura mesmo, isso sim é um asteróide (de cegueira) ou “big beng”. Merecem é um “Kid Beng…”
Amigo, você já pensou sobre o que seria UMA ESTRELA CAINDO NA TERRA? O Sol é uma estrela do tipo mais comum que existe no Universo e é muito maior que a Terra (só o diâmetro do sol é 110 vezes maior que a Terra).
Se uma estrela caísse na Terra, não sobraria Terra nenhuma para contar a história. Foi um meteoro, mesmo, que caiu no planeta há 65 milhões de anos.
Só se fosse uma estrela de nêutrons incrivelmente compactada…
Mas mesmo assim, pela massa seria a Terra que cairia nela, e não ela na Terra.
Bom, acho que depende do referencial, né? 😀
É verdade, mas o Sol cairia primeiro na estrela de nêutrons, depois a gente (ele tem muito mais massa e a aceleração da gravidade entre o sol e a estrela superaria a nossa… Enfim, estaríamos todos fritos 🙂
Por outro lado, uma estrela de nêutrons tem apenas 10km de diâmetro. Imagina essa coisinha fofa caindo por aqui…. #PAZ
Não teria como. A gravidade dela é mais intensa. Nós é que cairíamos nela. 😛
Caro Salvador, como nos ensinou nosso querido amigo Alberto, qual cai em qual é coisa relativa, depende de onde está o observador.
Um pouco antes disso, nosso mal-humorado amigo Isaque já tinha nos dito que a força de atração gravitacional é uma força única, resultante da massa e da distância dos dois corpos.
#PAZ
Sim, verdade. Mas há referenciais preferenciais do ponto de vista da compreensão. Mecânica celeste fica bem mais difícil no Sistema Solar se você adota um referencial geocêntrico. E, embora o nosso amigo Alberto tenha declarado que todos os referenciais são igualmente válidos, é fato que a gravidade é descrita como uma curvatura no espaço-tempo e quem tem a maior curvatura ganha. No caso, a estrela de nêutrons.
Bom, numa coisa vc tem razão sobre a Bíblia, devemos “examiná-la antes de julgá-la”.
Se vc tivesse feito isso, saberia que a Bíblica nunca disse nada sobre o Big-Bang. Saberia que Bíblia não é um livro de história natural e muito menos um tratado científico.
Se o pastor Feliciano disse isso e se vc concorda com ele, demonstra que não entendeu nem uma coisa e nem outra.
Para a Bíblia, o universo (que é incrivelmente pequeno, por sinal) não passa de um grande sanduíche de águas recheado de terras e ár…
Pra quem é incapaz de compreender que um livro que atravessou milênios tem linguagem conotativa e simbólica, sim, a estes a Bíblia diz que o universo é apenas esse sanduíche, e que a Terra é plana, e que o homem foi criado do barro.
particularmente se quero ler linguagem conotativa e simbólica procuro por livros de poesia…
para explicar a origem e funcionamento do universo, prefiro o bom e velho método científico…
A descrição bíblica da Criação é poética, não científica. Se a Bíblia traz a Verdade divina ou não, depende da fé de cada um – mas reputo ser objetivamente inegável a beleza poética e a riqueza (literária, cultural, histórica) do seu conteúdo.
Quanto ao funcionamento e origem do Universo, eu também prefiro o método científico. Mas com relação àquilo que (ainda) é intangível à nossa Ciência, como as questões espirituais, eu vejo bastante valor na Bíblia – assim como nos livros sagrados de outras religiões.
BIG BEN????
e o que tudo isso tem a ver com o sino do Palácio de Westminster?
Big Ben é o quarter back dos Steelers?
Sim, e o cara tem muita massa! 🙂
Propaganda off-topic: Acompanhem alguns jogos da NFL, vocês não vão querer mais saber de futebolzinho controlado pelos advogados do Fluminense…
De fato! Os meses perdem a graça entre o Superbowl e setembro!!!
Já eu acho que FOOTBALL jogado com a mão e com uma bola que não é bola uma das coisas mais estranhas (e chatas) que o ser humano já concebeu. rs
Eles vão trocar o nome de FOOTBALL para HANDEGG.
Concordo com o Radoico que o futebol controlado pelos advogados do Fluminense perde a graça exponencialmente com o tempo. A última foi a FIFA marcar gol de dentro do gabinete no último mundial de clubes, contra o Nacional.
Mas NFL eu consigo assistir ao Superbowl, uma vez por ano…. não vejo mais graça que isso. Mas com a NBA eu me envolvo.
NBA já curti. Hoje só assisto ao esporte favorito dos advogados do Fluminense mesmo. Rogério Ceni é mito, sacomé. rs
E de qual escapamos desta vez? Niburu? Hercólobus? Tiamati? 😀
Tempos estranhos em que vivemos. Nunca antes na história as pessoas tiveram tanto acesso a informação. No entanto, poucos são os capazes de separar o joio do trigo: até mesmo os mais instruídos disseminam o senso-comum lastreado em conhecimento de baixa qualidade e efetivamente acreditam nele, como você bem explicou, Salvador.
Por que isso? Além dos problemas educacionais conhecidos, pode-se aventar a hipótese de que estamos vivendo um colapso informacional. As sociedades tornaram-se tão complexas, o conhecimento científico avançou tanto em todas as direções e o volume de informação é tão vasto que é impossível um ser humano comum compreender o sistema em sua complexidade. Logo, passa a criar significações baseadas em seu horizonte limitado de experiência.
É muito mais plausível para os indivíduos leigos que acompanham avidamente as falácias disseminadas no Twitter/Facebook acreditar que existe uma conspiração nacional/global que visa unicamente assegurar o poder e obscurecer a verdade (seja ela a manipulação de mercados, o impacto de um asteroide ou o fato da Terra ser plana). Não é crível para eles realizar um trabalho autorreflexivo, cético, e compreender o trabalho de pesquisa de cientistas e instituições, ou mesmo adentrar o conhecimento científico baseado num método rigoroso, crítico, colaborativo e provisório, porque isso não lhes dá segurança; pelo contrário, contraria suas crenças e significações arraigadas no cotidiano obtuso e maçante.
Por isso, a maioria opta por aceitar cegamente a informação de baixa qualidade que lhe é bombardeada no dia-a-dia. O mais incrível é que esse fenômeno está moldando o mundo em que vivemos, elegendo presidentes e promovendo grupos extremistas. Enquanto isso, a indústria da disseminação de hoaxes continua a lucrar. Uns poucos indivíduos que criam algoritmos para replicar informação e mostrar aquilo que as massas querem ver conseguem MUITO dinheiro com isso (de hackers juvenis que ganham a vida com o Google Adsense até Mark Zuckerberg).
Interessante sua colocação. Mas será que existe algo mesmo como um colapso informacional? Ou basta senso crítico e vontade de aprender? Para quem tem essas duas coisas, vivemos uma época maravilhosa. Estou terminando um livro sobre Einstein e fico feliz de encontrar TODAS as publicações dele na internet a apenas um clique de distância!
Realmente a abundância de informação é algo fenomenal, ainda mais para pessoas que têm senso crítico aliado ao conhecimento técnico-científico (e sede de aprender), como nossa pequena comunidade aqui do blog 😀
Mas o que quero dizer é que, num plano mais abrangente, o ser humano não consegue mais absorver o volume de dados que compõe a sociedade atual. Um exemplo claro disso é a política. Nas democracias ocidentais, tomamos decisões (através de nossos representantes) que necessitam de elevado grau técnico e científico, mas ninguém detém essas informações como um todo e é capaz de opinar a respeito. Já parou para pensar nisso? Que foi conferido poder ao povo, mas esse povo não tem a menor compreensão do que está fazendo, simplesmente porque não tem capacidade biológica para absorver as mudanças e o volume informacional. Mesmo assim, todo mundo quer opinar e debater.
A própria internet é um caso à parte. Ela está redefinindo questões importantíssimas às democracias, como soberania, privacidade, intimidade, direitos autorais. Mas as relações “online” não tem qualquer discussão democrática. Desenvolvem-se através de uma estrutura criada por gênios do Vale do Silício e transformam-se diariamente, dando voz à milhões de pessoas. Os mecanismos tradicionais de poder não dão conta do recado e o que vemos no século XXI é uma histeria coletiva de pessoas que não têm ideia do que está acontecendo 😛
Concordo. Mas não vejo como um colapso, e sim como uma etapa de aprendizado. Teremos de aprender que, para formar opinião, precisamos nos informar antes. É o básico, mas acaba excluído nesse momento porque as pessoas têm a *ilusão* de estar informadas, graças ao bombardeio informacional da internet. Elas precisam aprender a fazer a distinção. De resto, as democracias são representativas, e não diretas, justamente por presumir que o povo não pode ser especialista em tudo.
Um dos grandes problemas com certeza é o Marxismo Cultural. Esse assunto dá muito pano pra manga, mas espero ter plantado a semente aqui…
Espero que não. Jura que você quer discutir marxismo cultural num blog de astronomia? Ainda mais nesse tom de teórico da conspiração? 😛
Entendo seu ponto, Salvador. Só fico perplexo com o que pode emergir desses movimentos, antes que as pessoas se eduquem acerca do poder da informação.
Bem, vamos trabalhar para encurtar essa fase difícil. 😉
Marxismo Cultural, Salvador, não vale a pena estudar então? E eu que achava que teria algumas respostas…
Acho que pela irrelevância da coisa toda e pela impossibilidade de qualquer visão hegemônica se impor numa sociedade plural, não, não vale a pena. rs
Peço desculpas se soei como conspirador aqui.
O que entendendo por Marxismo cultural é isso que a gente tá vendo às claras hoje em dia.
Dominação de escolas, faculdades e jornais pela visão enviesada à esquerda. Alguém tem dúvida? Não generalizando, claro, mas a grande maioria é. Essa imbecilização que a gente vê nas escolas e faculdades por acaso não tem relação com isso?
Quem foram um dos primeiros a gritar Golpe assim que o impeachment andou?
Quem nunca teve um prof. esquerdista?
Se dependesse da mídia sozinha, por exemplo, pro Impeachment ir adiante, duvido. E eles precisam estudar antes de trabalhar na mídia…
Só de lembrar alguns anos atrás, a petezada tinha a mídia de joelhos, salvo alguns gatos pingados….
Vamos citar o trabalho que O Antagonista fez até agora; mostra o absurdo que sempre foi a cobertura política no Brasil, sempre alinhada (ou com medo) dos esquerdistas. E olha o resultado…
Bom, era essa a semente que eu queria plantar… Malz se soei Nibiruta 😛
Todo mundo já teve professores esquerdistas. Já passei por situação constrangedora, quando só passei de ano (em jornalismo econômico), depois de ficar de recuperação, fazendo CTRL+C e CTRL+V no site do MST. Mas já tive professores não esquerdistas também. Já tive professores que diziam que o Lula era um vagabundo que nunca trabalhou mesmo antes de ele se eleger presidente pela primeira vez. Então, se você só teve professores esquerdistas, você teve um baita azar. Não há nada de errado em haver professores esquerdistas ou direitistas. Está errado quando eles te obrigam a subscrever à visão de mundo deles para passar de ano, como lamentavelmente tive de fazer na USP. Mas eu jamais me preocupei com uma conspiração do “marxismo cultural” mesmo naquela época, e continuo a não me preocupar agora. Aliás, estou me preocupando muito mais com os reacinhas de direita no momento. A esquerda agora está ferida de morte, e não sei quando e como ela vai se recuperar. O que é péssimo. O poder, para mim, é um jogo de equilíbrio. Alternância de poder entre direita e esquerda é uma ótima ideia, pois ambos têm contribuições a dar à sociedade. Temos é de enxergar isso e parar de agir de forma preconceituosa com um ou outro lado. Só não vejo valor nos extremistas — dos dois lados. PSTU é patético. Bolsonaro também. E o que seria da prosperidade capitalista da direita se não houvesse um equilíbrio com as preocupações sociais da esquerda? Não acredito em capitalismo selvagem, e não acredito em socialismo. Acredito em equilibrar os melhores valores de cada lado em nome do sucesso da sociedade como um todo e de todos os seus indivíduos, de forma justa e isonômica.
Tá vendo por que eu não queria entrar nessa? Desvirtuamos o blog numa discussão sobre política… 😛
Voltemos ao blog, pois me sinto um barbudão da idade da pedra enchendo o saco do Salvador haha!
Falando nisso, acho que tem um erro com o formulário de comentários. Atualizei a página e foi preenchido com o nome e email de outro colega que tava comentando e deu pra ver o comentário antes da aprovação!
Infelizmente há esse bug mesmo, que ajuda os trolls a perturbarem o ambiente aqui…
Olá, Explorador! Realmente vivemos em tempos estranhos, mas discordo de você em alguns pontos. Tudo bem que o fato (de uma agência emitir uma nota de esclarecimento sobre um boato) aconteceu no Brasil, mas a questão ultrapassa os limites tupiniquins. Atualmente, acho que ninguém no mundo está imune (em qualquer grau que seja) a esta fase de “pós-verdade” que vivemos. Realmente é complicado explicar o porquê de, mesmo com o acesso tão vasto que temos a tantas informações, o escritório da boataria ainda se encontre tão poderoso. Mas observando a história da humanidade, entendemos como o comportamento das sociedades são cíclicos e parecem interconectados. Ainda bem que, mesmo assim, muitos ainda tem o filtro necessário para saber diferenciar o fato, da besteira. Por mais que a humanidade evolua e minimize estas características de propagar maluquice, sempre vai existir alguma horda de malucos pra dar voz à alguma fantasia conspiratória, afinal, as pessoas são criaturas que cresceram alimentadas por histórias e estórias.
Fora isso que você disse, tem o analfabetismo científico… como alguém pode imaginar que uma estrela caiu na Terra e a o planeta continuou existindo? Só um analfabeto, mesmo…
Estrelas, asteroides…qual a diferenca em quem acertou ou acertara a Terra? O mais importante e a divulgacao da educacao e da cultura cientifica, para que nao sejamos atingidos por estrelas e asteroides da ignorancia de radicalustas que querem ser os donos da verdade e impor suas ideias a forca.
A diferença entre uma estrela e um asteroide é maior que a diferença entre ser atropelado por um Boeing e por um mosquito. Pelamor, né?
Parece que o envio de mensagem falhou… Reitero: o meteorito de Bendengó deixou alguma cratera? ou ela já desapareceu devido à erosão?
Já estava lá havia muito tempo, então, se houve alguma, há de ter sido apagada pelos elementos.
Por falar em Nibiru e outras bobagens, apareceu uma dúvida na minha cabeça: o célebre meteorito de Bendengó não deixou nenhuma cratera? ou a cratera já teria desaparecido pela erosão?
Esses caras falam como se a NASA fosse a única agência espacial da Terra. Como se não houvessem milhares de astrônomos no mundo todo olhando os céus. Um bólido gigante, dessas proporções, vindo em direção da Terra seria impossível de esconder nos dias de hoje.
Salvador, como não evacuaram a cidade Russa onde caiu o meteoro já que tinham informação da sua trajetória??
Parabéns pelo trabalho
Não tinham essa informação. O meteoro de Chelyabinsk veio da direção do Sol, de modo que astrônomos não tiveram como vê-lo antes de chegar à Terra.
E era dos pequenos…
Não me satisfaz muito essa explicação de que o meteorito “veio da direção do Sol”. Ora, certamente ele tinha uma trajetória qualquer e foi desviado dela pela gravidade do Sol. Esse desvio projetou o asteróide numa trajetória em rota de colisão com o ponto futuro de onde a Terra estaria – e não em direção à Terra propriamente, porque se assim fosse a Terra já teria saído da rota de colisão.
Quanto tempo um asteróide leva pra vir do Sol até a linha da órbita da Terra? 2 meses? 3 meses?
Ora, então ele não veio “da direção do Sol”. Ele foi lançado em direção ao nosso ponto futuro. Nesse momento ele poderia ser facilmente visualizado daqui, porque haveria um ângulo significativo entre Sol-Asteróide-Terra.
Acho mais plausível acreditar que algum astrônomo tomou vodka demais no seu plantão (ou estava entretido com seu Big Mac, depende de qual agência ele era) e não viu o Asteróide, do que acreditar que ele não era detectável por vir da direção do Sol.
Não é que ele estava na linha do Sol exatamente, mas estava na região do céu próxima ao Sol nos dias que antecederam o impacto, de forma que não podia ser observado. Já ouvi essa explicação com mais detalhes do que eu poderia querer do Cristovão Jacques. 😛
(E, sim, você tem razão em dizer que ele não ficaria tanto tempo nessa posição, mas também você precisa levar em conta que um mês antes ele estava bem longe para ser observado — estamos falando de um asteroide bem pequeno, menos de 30 metros. Há literalmente milhões deles lá fora.)
Quer dizer que asteróides desse tamanho só são percebidos quando estão muito perto? Qual a distância ele passa a ser “visível”?
Depende da sua técnica de observação, do equipamento que você tem e das propriedades do asteroide. Mas esse fenômeno explica por que tem vezes que ouvimos “asteroide descoberto ontem vai passar de raspão amanhã”. Normalmente são astros pequenos, que se tornaram visíveis pouco antes (ou pouco depois, acontece) da passagem. Além disso, como estão a essa altura mais próximos, se deslocam muito depressa, o que dificulta às vezes a descoberta, dependendo do plano de observação que você faz.
A busca por NEOs, objetos próximos à Terra, estão numa segunda fase agora. A primeira, já cumprida, era para identificar os “mata-civilização”, com mais de 1 km. São cerca de mil, já achamos uns 900, nenhum vai bater, dá toda a pinta de que estamos a salvo de um evento de extinção em massa nas próximas centenas de anos. Agora estamos na segunda fase, cujo objetivo é detectar os que têm 100 metros ou mais. Aí a população estimada é na da casa do milhão, se não me engano, e tem muito trabalho a ser feito. Por isso ninguém está preocupado (ainda) em achar muitos objetos de 20 metros, que seriam da classe Chelyabinsk. Só os que entrarem na nossa visão mesmo. Mas ainda temos chão pela frente.
Minha interpretação é: a realidade é muito chata pra maioria; soma-se a isso a educação horrível que a gente recebe, dá nisso.
Parando pra pensar, não é só Brasil que tem isso, né?
Não é. O problema é global. Mais acentuado aqui, mas global.
O fim do mundo é uma grande bobagem divulgada por ignorantes e irresponsáveis mas. se ocorrer, não sobrará ninguém para dizer “eu avisei!” rrsss. Aliás, este espertalhão dissimulado de pastor e travestido de Deputado Federal, diga-se indigno Representante do Povo, não passa de um boçal disseminando preconceito e discriminação contra casais do próprio gênero, tanto masculino como feminino, ou estou enganado? O pior que quem acredita nele é, ainda, mais ignorante. Lamentável. Processe-me se estiver errado.
Por um mundo com mais cientistas e menos pastores! =D
Por um mundo que tenha ambos, e cada um cuide da sua área.
Muito bom texto Salvador. Boatos são boatos! Mas evolução como regra e não teoria, forçou a barra, caro jornalista. Não são os “crentes” que dizem apenas… Aliás como a intolerância ao Dep. Feliciano ficou explicita (e digo, ele não me representa), mas, arrazoemos. Uma comunidade cientifica de ateus, inclusive (já que colocou um pastor no extremo da balança do saber como ignorante em suas assertivas cientificas), assegura como teoria. Ainda que você gostaria que fosse ao contrario.
A evolução é um fato científico. Cheque suas fontes.
Não existe evolução!!!
O homem veio do macaco??
Se fosse verdade não existiriam macacos, já teriam evoluído, concorda?
Mas existem macacos, que quebra toda teoria da evolução.
Você está certo, o homem não veio mesmo do macaco.
O homem veio de um ancestral comum com o macaco. Esse ancestral comum não existe mais. Agora existem homens e macacos. Mas a prova de parentesco está em exames de DNA, os mesmos exames usados rotineiramente para confirmar paternidade. Então sorry, goste você ou não, a evolução é um fato científico e você é primo dos macacos. 😉
*risos*
Você não compreende a teoria, como pode querer criticá-la com tanta propriedade?
Em nenhum ponto da teoria ela diz que o homem veio do macaco, isso é mero desconhecimento seu.
Salvador, o meu comentário era para o post anterior, não em resposta ao seu.
Parabéns por sua paciência.
O deus de Adão, Eva, Noé e Abraão também é descendente de macacos..
Dá saudade de quando pessoas ignorantes apenas desconheciam/ignoravam as coisas. Nesses tempos modernosos, o cara foi “incluido digitalmente” e passa a ser uma entidade seachante, que transborda sabedoria de facebook.
Piores ainda são aqueles que dão uma tirada que supõem ser a essência da sabedoria (“então não existiriam macacos”) e sai empombado por aí achando que deu um xeque-mate cultural/científico em todos.
R.I.P., Haroldo Lage.
É o mundo da informação sem reflexão.
Mas esse Haroldo é apenas um troll.
Salvador, já vi que apreciamos o mesmo filósofo cearense ( Cuma?). E também histórias hilárias. Há uns anos atrás estava na fila para entrar na Spaceship Earth no Epcot Center que faz uma viagem pela história da terra desde a sua formação. Eis que duas amigas americanas na minha frente comentam: ” Acho esse brinquedo tão anti-cristão!!!” – CUMA?????? pensei eu. E ela dispara: ” Eles afirmam que o que matou os dinossauros foi um asteróide! Imagine?!?!? Foi o dilúvio, tenho vontade de mostrar para eles, está tudo na Bíblia!!!”. Tive que virar de costas para não causar um tumulto devido as gargalhadas e minha esposa que estava alheia a conversa me olha como se eu tivesse tido um ataque! Só rindo!
É constrangedor. E pura ignorância. Se soubessem como e a que custo os cientistas descobiram do asteroide, não se permitiriam esses comentários idiotas. Só a educação salva.
Minha primeira esposa era evangélica. Ela REALMENTE não acreditava na evolução. Essa foi uma das razões de eu ter me separado.
É, sei lá. Eu não teria me casado, para começar. Não por ser evangélica, claro, mas por termos diferenças criativas irreconciliáveis. rs
Ela tinha suas qualidades, claro. E se o único problema fosse essa ignorância, eu não teria me separado. Mas….. é a vida.
Só acho que você errou ao dizer que a Folha é um jornal sério. Já dois, mas atualmente está longe de ser sério. Tem alguns colunistas sérios.
Mas um jornal que se diz sério dar espaço a Guilherme Boulos? Na boa, isso não é diversificar opiniões, é fazer apologia ao crime.
Discordo de você. Onde o Boulos é mais criminoso que o Aécio? Acho que ambos merecem ter voz, e o pluralismo é um valor inestimável. A coisa começa a ir por água abaixo justamente quando achamos que podemos julgar quem merece e quem não merece ter voz.
Bom, pra contrabalancear com o Boulos, tem o Kin.
Exato. Acho a Folha bem equilibrada. Tem opinião para todos os gostos, e é assim que tem que ser. Contanto que a opinião contagie as reportagens (e nem sempre acontece, porque jornalistas são humanos e falíveis), tá tudo certo.
Ótima matéria !
Dureza é ter políticos tão ignorantes no comando de nosso País…. Estrela hahahaha.
Muito bom texto, Salvador, muito apropriado. Pobres de nós, vivendo nessa época estranha em que a democratização da informação, ao invés de contribuir para a difusão do conhecimento e compreensão entre todos, se presta ao obscurantismo e multiplicação de estúpidos preconceitos.
Quanto à essa fixação pela eminente ocorrência de catástrofes, e sua obsessão em divulgá-la, gostaria de levantar a questão do quanto a imprensa brasileira está contaminada por esse mal, tudo justificado pela busca do inédito e imediato. Como exemplo, não posso deixar de mencionar a forma atabalhoada e até mesmo irresponsável com que foi tratado o episódio da crise hídrica em São Paulo, em que esse jornal deu voz indiscriminada a pessoas sem qualquer qualificação para se manifestar sobre o assunto, ou pior, opiniões enviesadas por posições ideológicas deste ou daquele partido. E sempre com o tom catastrofista presente…
Acho que a imprensa brasileira séria (são poucos e bons os veículos aí) cobriu a crise hídrica exatamente como a catástrofe que foi. Ninguém, nem mesmo a Fundação Cacique Cobra Coral, que presta serviço ao governo estadual, pode dizer que sabe o futuro, mas o risco de um colapso do sistema que abastece a Grande SP foi bem real…
Poxa, então é mentira?
O homem não será extinto amanhã da Terra?
Achei que o Planeta finalmente iria ter uma chance de melhorar.
OK, então vamos continuar nossa programação de “andróides” servindo o sistema até que um asteroide ou estrela realmente venha ao nosso encontro.
Que isso hein Salva?
Olha, decepcionou, nem citou Nostradamus hehehe
O mundo não acaba, se transforma pela lei do movimento. O que se passa no séc. 21 é que estamos num ponto de acumulação de efeitos e consequências de ações anteriores que são movidos pelas poucos estudadas ate hoje imutáveis leis naturais da Criação, que expelem todo o nocivo produzido pela humanidade.
É o GIBA sem erro de português?
Não vai acabar??????
Lasquei-me todo!!!
Gastei por conta no cartão de crédito!
A parte engraçada do assunto todo é que os tradicionais detratores da ciência utilizam-se justamente de fatos ou descobertas própria ciência para fundamentarem seus delírios!!!
Exemplo: Pastor Feliciano explicando o fim do dinossauros com um impacto de uma estrela!!! Ou, teóricos do apocalipse utilizando exatamente o impacto de um asteróide para matar a todos!!!
Só rindo….
Salvador,
Só uma curiosidade, até para corroborar seu texto. Houve algum tipo de notificação prévia por parte da NASA ou outra agência espacial qualquer quando da queda (danosa) do objeto no interior da Rússia à alguns anos? Se não, foi por falta de tempo, o de detecção prévia mesmo?
Abraço!
Faltou detecção. O asteroide veio da direção do Sol, onde os astrônomos não tinham como ver.
TEXTO ANIMAL!!! SHOW!
Eu não li a matéria porque não sou assinante e nem cadastrado, mas acho que ele tem razão. Ah! e vocês todos também.
O irônico foi eu compartilhar esse texto, e ninguém conseguir abrir porque não é assinante… Ou seja, que pena, informação de verdade tá cada vez mais “elitizada” mesmo…
Mas, parabéns pelo texto!!!!!
É, isso é uma pena. Mas pode copiar e colar, manda ver. É por uma boa causa. Mas só hoje, OK? 🙂
A sobrevivência de empresas como a Folha (que sustenta esse blog) depende de assinaturas.
Infelizmente, todos querem tudo de graça, como se isso fosse possível. Só crianças são perdoadas por fazerem escândalo no supermercado exigindo que a mamãe lhes compre algo, elas ainda não têm noção de como seus pais dão duro para conseguir sustentá-las… Um dia aprenderão, quando forem pais.
É só fazer o cadastro gratuito que tem acesso, não?
Por um boato de rede social desses uma mulher foi linchada em praça pública. No youtube isso é uma praga, já nem olho justamente pra não dar ibope.
Perigo muito maior e bem real, vêm do próprio planeta Terra. Basta ver esta notícia: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/02/1858364-poluicao-produzida-pelo-homem-chega-as-zonas-abissais-do-oceano.shtml Embora não tenha chegado a uma concentração preocupante, isso influirá negativamente numa das cadeias alimentares ao que a humanidade poderia recorrer a curto prazo. E com a crescente ~contaminação em outras áreas, pressupõe-se que a humanidade corra o risco de ser extinto por sucessivas epidemias ou pela contaminação do que pelo choque com um corpo celeste. O espaço é vasto, probabilidade muito baixa. Mas ninguém olha para as probabilidades que aumentaram muito graças à ganância dos humanos…
É fácil temer e acreditar em coisas que não temos controle, mas acreditar que estamos poluindo o mar além da conta e provocando o aquecimento global, isso não querem, pois exigiria mudar o modo de vida, desistir de confortos que consideramos “nossos direitos”…
AGORA FIQUEI PREOCUPADO…..
Salvador, sou mais um dos seus fãs. Sua escrita, na minha opinião, é sempre impecável. Não sou cientista, nem próximo da área eu sou, mas sou um profundo admirador dos cientistas, sejam de qual área eles forem. A discussão entre religiosidade e ciência é sempre vulgarizada por religiosos e seus cegos seguidores despreparados. Carl Sagan, que inspirou a minha geração a olhar para os céus, sempre defendeu a ciência com uma elegância inigualável. E é esse perfil de pensamento que me faz admirar o seu texto. Ah, pra não perder a oportunidade: Vênus e Marte estão bonitos demais no céu. E viva a ciência que me dá a oportunidade de ter um telescópio amador e poder observar os astros (isso quando as nuvens, criadas por Deus, deixam as noites observáveis, né, Salvador?! hehehe)
O céu é lindo mesmo! E não precisa ser assinante para poder admirá-lo! 🙂
Abraço!
O mundo só acaba pra quem morre ou perdeu a esperança. Coisas realmente sérias só começarão a acontecer no ano 2398, ou seja, daqui a 381 anos. Há muito chão ainda, vivam o que a vida pode oferecer de melhor!
Sim, e foi nostradamus que te contou isto pessoalmente, né?
É incrível como as pessoas sacam uma data do nada (ou fazem mil contas baseadas em suposições sem fundamento) e dizem algo como isso “o mundo vai acabar em 2398″….
Não, para nós que vivemos hoje, o mundo vai acabar muito antes. Para nossos descendentes, se eles forem mais sábios do que nós, o mundo só acabara daqui a um bilhão de anos, quando o Sol tiver começado a inchar.
Espero que na época em que isto começar a acontecer, fugir daqui se torne uma coisa trivial, acessível a qualquer cidadão solar! 🙂
Salvador, bom dia… quais seriam as chances de defesa se por exemplo fosse detectado algum asteroide gigante (mais de 1km) vindo em nossa direção, com certeza de impacto daqui há digamos 10 anos por exemplo?
Poderíamos tentar desviá-lo.
É tudo mentira. Outro dia saiu a notícia de que o relógio do fim do mundo tinha avançado mais um pouco. Tá tudo ligado, estão vendo?
O que chamam de “relógio do fim do mundo” é uma conta baseada nos acontecimentos mundiais. O relógio se adiantou com o terrorismo, o Trump, o conflito sobre a soberania do Mar da China, os efeitos do aquecimento global na agricultura… nada a ver com asteroides, muito a ver com a possibilidade de novas e imensas guerras.
Bonita e comovente defesa da ciência, Salvador! Malucos sempre existirão, mas, em um mundo onde a demanda por tecnologia está em permanente aceleração, mesmo que seja por pragmatismo, o conhecimento triunfará sobre a ignorância.
Salvador admiro seu trabalho, mas vc ERROU FEIO, ERROU RUDE neste texto.
Vc tem provas que não foi uma estrela que caiu? Uma estrela tem 5 pontas, ou seja, ela é muito mais poderosa que um asteróide. Fico imaginando como deve ter sido… a estrela caiu e começou a rodopiar suas pontas afiadas furano todos os animais da época.
Isso é tudo que eu tenho pra falar. Espero que vc reflita e deixo um recado pra todos: cuidado com o chip do apocalipse que será instalado nos brasileiros quando a Estrela D’Alva aparecer. (*
Heheheh, espero que ninguém acredite que você falou a sério.
Aquela dose de ceticismo saudável, hein, pessoal? 🙂
Po Salvador, ele foi irônico, está bem claro no texto hahaha.
Estou dando risada até agora kkkkkk
Uma estrela realmente caiu em nosso planeta especificamente no Brasil e fez um estrago MUIIIITOOOO grande, vide a economia como está….rs
Depois de ler a matéria você pensa: Agora ficou claro, sem dúvida, é mais que suficiente!
Aí vem o cidadão e larga uma dessas!? Só pode ser brincadeira.
Você que errou feio amigo, a estrela que caiu foi Lúcifer, não uma de cinco pontas, ele veio a terra pra plantar ossos de dinossauros, pra no futuro testarmos nossa fé.
AUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAAUHAUHAUHAUHAUHAUHA
Pelo amor de Deus!
nunca, mas NUNCA comentei aqui… Muito menos com posts bizarros que de vez em quando leio por aqui.
Mas de verdade? Esse mereceu!
Estrelas de 5 pontas rodopiando, furando todos os animais da época?
Chip? Estrela D’Alva?
Por favor…
AUHUHAUHUAHAUHAUHUHAUHAA
tipo a estrelinha mágica da turma da mônica?
Heheh
Faltou você dizer que a estrela era vermelha e que junto veio um “messias” de nove dedos… oh boy…
Nunca entendi a graça de prever o fim do mundo.
É a previsão mais besta de todas. Vc não pode chegar no dia seguinte e dizer: “Rááá, eu acertei!”.
Voltamos a programação normal.
Tem sentido qdo se levar em consideração que Nibiru passará por perto lá por 2900, se ainda tiver vida por aqui, com o planeta super aquecido, os vulcões poderão reagir.
Júlio Dalcin
Sempre quis saber, você fala sério mesmo ou só pra zuar???
acho que é só pra zoar .. troll