Jipe-robô completa um ano marciano

Salvador Nogueira

O jipe Curiosity completou hoje um ano marciano — 687 dias terrestres — perambulando pelo planeta vermelho. Para comemorar, o robô da Nasa tirou um selfie, uma foto de si mesmo. Mas não há festa que dissipe o gosto agridoce da missão até agora.

Jipe Curiosity faz um selfie para comemorar um ano de trabalho em Marte.
Jipe Curiosity faz um selfie para comemorar um ano de trabalho em Marte.

Não há dúvida de que a agência espacial americana tem de se orgulhar de seu programa de exploração marciana. Ao longo da última década, a capacidade de controlar robôs móveis na superfície de Marte foi de extraordinária a lugar-comum. Os precursores do atual jipe, os rovers Spirit e Opportunity, demonstraram conclusivamente que o planeta vermelho teve ambientes habitáveis (com água corrente) em seu passado remoto. Ao chegar por lá em agosto de 2012, o Curiosity prometia avançar na busca por sinais de vida, possivelmente detectando compostos orgânicos (outro ingrediente essencial à biologia, como a conhecemos na Terra) e em especial metano atmosférico, potencial produto de metabolismo bacteriano alienígena.

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Em vez disso, tivemos uma série de “humpfs”. Os instrumentos do jipe até conseguiram detectar compostos orgânicos, mas numa quantidade tão pequena que os cientistas não descartam nem a possibilidade de que seja contaminação do solo marciano por cometas e asteroides que ali colidiram no passado. E a busca por metano foi ainda mais frustrante. Embora medições orbitais feitas pela sonda europeia Mars Express sugerissem uma presença de até 10 partes por bilhão, os resultados do Curiosity foram negativos, o que significa dizer que a concentração de metano, se existir mesmo, deve ser inferior a 5 partes por bilhão.

Para ajudar tudo, após quase dois anos (terrestres) de trabalho no solo marciano, as rodas do jipe estão em frangalhos, o que obrigou os engenheiros a desenvolver métodos alternativos de navegação para preservá-las e levou os cientistas a serem menos aventureiros no estabelecimento das rotas para exploração futura. É muito difícil imaginar que o Curiosity possa chegar a uma década de passeios por Marte, como seu irmão mais velho Opportunity (ainda em operação) recentemente completou.

Tudo bem, a Nasa comemora o fato de que o Curiosity identificou outro local que no passado foi habitável. Mas, convenhamos, isso é notícia velha. Ninguém mais — Mensageiro Sideral incluído — aguenta ouvir falar de “descobertas” de água no passado de Marte. É bacana e tal, mas uma sonda precisa de mais que isso para nos impressionar, a esta altura dos acontecimentos.

Os resultados mais entusiasmantes do jipe parecem ser aqueles que apontam para o futuro. Ele foi o primeiro a medir o ambiente de radiação na viagem interplanetária entre a Terra e Marte, e depois no solo marciano, o que permite agora estimarmos com base em dados concretos o quanto uma missão tripulada ao planeta vermelho sofreria. A boa notícia é que seres humanos sobreviveriam a uma viagem de ida e volta. A má é que o total de radiação flerta perigosamente com o limite máximo aceitável para a Nasa (que implica aumento máximo de 5% no risco de ter câncer ao longo da vida, com relação à média da população).

O Curiosity também fez a primeira medição in loco da idade de uma rocha marciana, o que mostra o avanço da tecnologia para promover esse tipo de datação numa escala portátil, e mediu a composição isotópica da atmosfera, que dá pistas de como o planeta perdeu o ar mais denso que tinha no passado (problema que será abordado mais diretamente pela sonda orbital americana Maven, que está prestes a chegar lá). Ainda assim, mente quem diz que não esperava mais do jipe orçado em US$ 2,5 bilhões.

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Comentários

  1. Alguém viu o braço mecânico responsável por tirar a foto? Não consegui ver pela foto aonde estava o braço que sustenta a camera que tirou essa foto…

  2. será que o tamanho menor de Marte pode ter sido decisivo para sua perda de condições habitáveis? estaríamos no piso para obtenção desses vantagem cósmicas ou no futuro, mais próximo de que imaginamos, nos tornaremos iguais?

  3. Salvador, off-topic: dá para dizer que todo esse oba-oba dos últimos dias sobre Titã vale alguma coisa? Além da tal “Magic Island”, agora dizem que possivelmente há “formas de vida consumindo hidrogênio” na superfície (http://www.telegraph.co.uk/science/space/7805069/Titan-Nasa-scientists-discover-evidence-that-alien-life-exists-on-Saturns-moon.html).

    Será que vamos observar cada vez mais longe no universo para achar vida aqui nas redondezas mesmo? Tomara, hehe

    Abs

    1. Rodrigo, a Magic Island é meio paia, mas esse negócio de vida é bacana, embora seja altamente especulativo. O Telegraph tá forçando a mão aí. Os papers só sugerem um possível mecanismo biológico para explicar um fenômeno em Titã que pode ser explicado por rotas não-biológicas. É uma hipótese interessante, mas não chega a ser evidência de vida, como dizem no título. Vou escrever sobre isso qualquer hora. 😉

  4. Parabéns Salvador. Leio sempre seus posts mas por nada perco é os comentarios!!!!! rsrrsrsr dá para rir um pouco e esquecer a Dilma e o molusco!! abraço

  5. Salvador.
    De fato. Você comentou acerca da tecnologia portátil de datação. Grande avanço. Para uso aqui mesmo no nosso planetinha, nas mais variadas aplicações.
    Abraços!
    AAM

  6. Vou aproveitar e deixar os links que explicam como o “selfie” foi tirado (agradecimentos aos que postaram os links inicialmente nos comentários: eu, Salva e Claudio):

    http://www.jpl.nasa.gov/video/?id=1171#fragment-1

    http://www.theatlantic.com/technology/archive/2012/09/mars-curiosity-rover-takes-a-selfie/262181/

    http://space.io9.com/behind-the-scenes-of-curiositys-latest-selfie-1569126383

    Antes de saírem xingando e dizendo que é farsa, e que não tem sombra e mimimi, olhem os links.

    E a NASA explica em um deles que na edição pós montagem do mosaico eles removeram digitalmente o braço onde está a câmera, para ter uma fotografia mais limpa. Mas se tiverem curiosidade (he he), dá pra olhar as fotos anteriores tiradas pelo Rover, e ver que em muitas delas o braço é visível.

    Enfim, depois dessa quem continuar não acreditando, ou achando que a foto foi tirada por ets, ou o cacete que o valha, só digo uma coisa:

    Foda-se.

    1. Dois bilhões e meio em jogo e tu coloca a mão no fogo pela NASA? Vi todos os links e não encontrei vestígios do braço!

    2. O problema é que a NASA quis dar uma de Globo e não mostrar o braço do cameramen por questões estéticas. Os céticos ficam todos ouriçados. Não retirar o braço digitalmente na composição das imagens seria até mais interessante.

      1. O problema é que como o braço apareceria em posições diferentes (já que não é uma foto só, e sim várias), creio que preferiram retirar de uma vez do que deixar um “braço fantasma”.

        1. Cara, valeu pelo vídeo do Curiosity, muito legal saber que a milhões de km da Terra existe um jipe robô desse porte andando, coletando amostras e fotografando para nós da Terra podermos ver. Acredito que em menos de duas décadas seres humanos estarão em Marte.

  7. Na boa, pessoal, agradeço a todos os comentários que chamaram a atenção para o meu pleonástico “selfie de si mesmo” (é o que dá escrever de madrugada…). Corrigido. 🙂

    1. O povo não perde a oportunidade de tentar se achar “o fodão” ao corrigir o jornalista da Folha. Releve, Salva.

      1. Faz parte. Não esquento a cabeça. Nesse caso em particular, só me frustrou porque eu fiz algumas críticas que julgo passíveis de discussão no post, e o pessoal só se apegou à história do selfie…

  8. Realmente esperávamos por descobertas mais empolgantes, mas em todo caso só de ter imagens em cores da superfície de Marte já é alguma coisa.

    Salvador, uma pergunta: porque os trajes espaciais não tem blindagem antirradiação? alias porque a propria nave não tem? É porque fica muito caro?

  9. Salvador, concordo com você que realmente a Curiosity deixou um gostinho de “quero mais” na boca de todo mundo, acompanho quase semanalmente as fotos que ela tira (sabe as “raw images” que a NASA posta), a grande maioria com baixa resolução e bizarras… Ainda acredito que exista sim até fósseis em Marte mas infelizmente não vai ser uma Sonda que vai descobrir isso, por mais avançada que seja, acho que isso envolveria mesmo escavações profundas no solo e também o fator “sorte”, digo isso porque mesmo aqui na Terra, dependendo da região em que se procuro você não vai achar coisa alguma, claro, me refiro aqui a fósseis (osso, penas, etc) e não a evidências de microorganismos… Enfim, sou um entusiasta dessa missão e torço para que a NASA (e principalmente o contribuinte americano) continue acreditando que temos que seguir em frente na busca por vida fora da Terra, e não se deixe abater por essas eventuais ausência de evidências…

  10. Concordo com o José Augusto, deveria aparecer pelo menos um pedaço do braço que está com a câmera.

  11. Salvador

    Parabéns !

    …especialmente pela “paciência” com algumas perguntas… (quase sempre “acompanhadas” com afrontas à nossa gramática…) .

  12. Salvador

    Parabéns !

    …especialmente pela “paciência” com algumas perguntas… (quase sempre “acompanhadas” com afrontas à nossa gramática…).

  13. Agora me explica ai as sombras projetadas numa mesma direção. Um mosaico deveria mostrar as sombras projetdas em várias direções. Muito estranho mesmo.

  14. Puxa, Salvador. Mas a descida do dispositivo em solo marciano, foi linda, não? E essas imagens e selfies também o/

    Uma pena que o resultados práticos estejam aquém do que os estudiosos gostariam.

    De qualquer forma, longa vida a Curiosity!

  15. Parabéns ao Curiosity e ao engenheiros desta maravilha moderna, este ano temos duas novas naves a se aventurar por Marte, uma da Índia e outra Americana, que obtenham sucesso. Em meu ver Marte em breve recebera os primeiros passos de um humano.

  16. Conclusão: é melhor mesmo cuidarmos de nosso planeta e acabarmos a poluição e com guerras inúteis. A vida na Terra foi formada por uma combinação quase única de condições favoráveis, fazendo com que encontrar vida inteligente fora daqui seja uma esperança remotíssima. Vamos cuidar da nossa Casa antes que seja tarde demais.

  17. Ô, Salvador! Belo post, mas “tirou um selfie de si mesmo”? Não dá pra tirar selfie dos outros, né? Selfie é só um jeito modernoso de dizer “self-portrait”, ou seja, autorretrato.

    1. Você tá correto. É que a moda agora é tirar selfies coletivos, mas é de fato um pleonasmo. Vou corrigir.

  18. Não acredito nisso, acho que investem muita grana p/ enganar trouxa.
    Fazem isso em qualquer deserto terrestre e falam que estão em outros planetas.
    Se usassem todo esse dinheiro p/ alimentar tantas pessoas que passam fome por este mundo com certeza seria melhor aproveitado.
    É pena que o homem quer ser maior que o ser que criou todo o universo, coitados deles,
    nunca vão conseguir.

  19. A câmera está flutuando no espaço?? Nem sobra dela existe no chão. Muito estranha esta foto.

  20. Bom dia Salvador!

    Vou fazer um comentário e espero que seja construtivo: nas minhas primeiras incursões ao seu blog eu via um profissional escrevendo com muita paixão sobre os assuntos de forma isenta e inteligente que os temas merecem, mas ao mesmo tempo sem ser “maçante e excessivamente científico”. Já nestes dois últimos temas eu senti um pouco de desdém e ufanismos desnecessários, por exemplo, no caso do “Brasil lança seu primeiro nanossatélite”, nada de interessante foi publicado exceto um genérico “coleta de dados” afinal, não se gasta R$ 800 mil para colocar uma “caixeta” no espaço a troco de nada e o mais grave, o Brasil não lançou nada e somos eternos dependentes da China, Rússia ou outra agência estrangeira que venda a passagens e/ou fretes. Já no assunto, “Jipe-robô completa um ano marciano”, escrever “Ninguém mais — Mensageiro Sideral incluído — aguenta ouvir falar de “descobertas” de água no passado de Marte”, a afirmação é um tanto exagerada porque ainda não encontraram água líquida e como água é vida e, se, é verdade que onde tem fumaça é provável que tenha fogo, as buscas devem continuar ou pelo menos, acho que este é o verdadeiro espírito dos cientistas/pesquisadores. Será que a notícia bombástica seria somente o encontro com uma forma de vida alienígena? É certo que você publica matérias de formas atraentes para os leitores sem que estes tenham de possuir especializações nas áreas, mas não é muita “licença poética” desdenhar como em “Ainda assim, mente quem diz que não esperava mais do jipe orçado em US$ 2,5 bilhões” afinal, nós brasileiros não somos lá muito pródigos nos gastos públicos e como exemplo, a arena Mané Garrincha que nos custou a bagatela de US$ 1 bilhão com o agravante de não acrescentar um “femto” de quaisquer benefícios, sejam sociais, esportivos e/ou turísticos e após o evento Copa, será apenas um grande e inútil elefante branco.

    1. Tetsuo, agradeço seu feedback. O nanossatélite é brasileiro não é importante pelo que leva ao espaço, mas pelo que deixa em terra. Tem um pessoal da engenharia aeroespacial que antes não tinha o que fazer e agora tá pegando uma cancha legal de operações espaciais. No nosso modorrento programa, a única chance que eles tinham disso era ir ao exterior. Com os nanossatélites, isso vai mudar, a um custo que podemos pagar. Essa é a grande sacada, na minha opinião. Está nutrindo nossa infra-estrutura e mão-de-obra para coisas maiores.
      Sobre o Curiosity, sou fã dele, mas diante dos objetivos originais ele cumpriu pouco. Mas não acho que foi dinheiro mal gasto. Ele vai servir de template pro próximo rover americano e desenvolveu o sistema mais seguro já usado para pouso em Marte. Esse é um legado bacana. Sobre água em Marte, note que eu desdenho apenas de água no passado de Marte. Se acharem água corrente agora, eu serei o primeiro a achar fantástico! 🙂

      1. Salvador, algumas vezes tiro um tempo para ler os comentários que se fazem de sua matéria e alguns chegam a ser pedantes, mas ao ver sua resposta busco aprender a ser tolerante e paciente e por esta razão te felicito por sua paciência.

    2. Tetsuo,

      Especificamente em relação ao Nano Satélite, não o considero apenas uma caixinha de 800 mil. É verdade que falta coordenação no programa espacial brasileiro, mas, entre as funções listadas para o satélite, está a averiguação da resistência de componentes eletrônicos fabricados no Brasil. Isto é muito importante para futuras missões nacionais. Um programa espacial se faz degrau a degrau e estas pesquisas básicas têm de ser realizadas. Uma vez obtida a expertise podemos passar ao próximo degrau. Além disto, raramente o Brasil chega a pesquisas com resultados práticos. E neste caso os resultados já estão sendo colhidos. Se foi lançado ou não por foguete brasileiro é o menos importante para a missão, que não tem foco em sistemas de lançamento.

  21. Até hoje tenho uma certa dúvida sobre estas fotos coloridas de marte feita por estes exploradores robóticos. São fotos coloridas reais do solo marciano ou são fotos coloridas por arte da Nasa, ou seja, fotos em preto e branco e depois coloridas por computação?

  22. O fato de não ter encontrado nada também é um resultado. O problema é que sempre esperamos algo espetacular. E isto não aconteceu. Não sei se o robô já alcançou a formação rochosa no meio da cratera que era seu objetivo inicial. Lá eles tinham alguma esperança de resultados mais animadores. Mas o fato é que, sob o ponto de vista técnico, a missão é de sucesso total. Sob o ponto de vista midiático, nem tanto. E justamente este pouco apelo de mídia é que deve reorganizar os esforços da NASA. Marte pode não ser tão interessante assim no tocante à vida. Acho que o foco vai mudar para Europa e Titã.

  23. Realmente fiquei procurando o braço do Jipe onde está a Câmera!! Alguém ou o Jipe tem que segurar a Câmera. Sinistro estas fotos manipuladas da NASA.

  24. “selfie de si mesmo”? Ele tirou uma “foto” de si mesmo, ou como vem sendo dito lá fora, take a selfie (que expressa a idéia de que a pessoa tirou uma foto de si mesma). Particularmente acho horrível a expressão, supostamente criada por fotógrafos para diferenciar uma imagem registrada por um “qualquer” de si mesmo com seu celular do trabalho fotográfico que mereceria ser chamado de fotografia, mas já que parece que não há como voltar atrás, a moda pegou lá fora e a gente copia bovinamente por aqui, vamos evitar a redundacia para não deixar um termo horrível ainda menos palatável.

  25. Será que o solo marciano tem capacidade para manter uma planta?

    Se não tem vida lá, eles deveriam colocar.

    Próxima missão para lá poderia dar conta de fazer plantações naquele planeta.

    Alguma planta que não precisasse de muita água, um extremófilo.

    Seria uma boa novidade para aquele planeta acabado.

  26. muito estranho isso, se o robô está só, como ele tirou uma foto dele mesmo? ai tem truta mesmo se fosse mosaico não aparecer ele todo na foto..

  27. Por favor, tem jeito de “selfie” ser em outra pessoa que não “em si mesmo”?

    “Selfie de si mesmo” é pleonasmo puro, não é?

  28. Boa explicação Salvador. José, se você acha isso estranho imagine então ver as imagens da primeira viagem à Lua. Tem vídeo mostrando a capsula orbitando a Lua e um mais extraordinário que mostra o módulo lunar deixando nossa satélite, o enquadramento da filmagem é perfeito, mas se os dois astronautas estavam no módulo, quem filmou aquilo? tecnologia de 1969? câmera com sensor de movimento perfeito naquela época??

  29. Confesso que também observei este detalhe, de como o robô tirou esta foto…ainda assim mesmo ele tirando várias fotos, não entendi porque esta foto parece ter sido tirado por outro “agente” desta ação…e o solo tem sinais de umidade e marcas de escoamento de água.

  30. Olhando a foto minha dúvida é como ele tirou essa foto existe uma sombra e depois não tem nada segurando equip. se o robo esta em frente alguém tirou a foto….Não consigo entender…?????

  31. Selfie ? a imagem mostra a foto sendo tirada por outro objeto não o proprio robo !!! estranho né ? me esplique !!!!

    1. É um mosaico. As câmeras tiram várias fotos até registrar o jipe completo e a Nass monta o mosaico por aqui.

      1. Mesmo assim em uma delas deveria aparecer o braço que
        Sustenta a câmera e o que vemos e o que parece ser a própria câmera

      2. putz , podia ter deixado menos claro a falta de conhecimento do quase conspiratorio autor da pergunta “esplique“? kkkkkk

      3. Desculpe,
        Mesmo que seja um moisaico, as fotos são de um ângulo fora do robô e não a partir dele.
        Note bem !!!

      4. Mesmo que seja um mosaico continua estranho. A Câmera teria que estar em algum suporte para tirar as fotos. Podemos observar na foto que não há sombra de nenhum objeto segurando a câmera.

      5. Concordo que seja um mosaico, mas isto não explica como a câmera fotografou a si mesma, e por detrás. Sei que existe mais de uma câmera mas a outra é fixa no robot.

      6. Interessante que a sombra demonstra que a foto foi tirada de uma distância considerável. Alguém sabe o tamanho do braço do robô que sustenta a câmera?

        1. Curiosity bears 17 cameras along with 10 science instruments, but MAHLI is the only tool that can image certain parts of the rover, such as its port-side wheels. That’s because MAHLI sits at the end of Curiosity’s five-jointed, 7-foot-long (2.1 meters) robotic arm.

      7. Mesmo que fosse uma montagem a sombra no chão não deixaria de existir. Ainda não acredito nisso.

      8. Mesmo sendo um Mosaico, não seria possivel o Jipe fazer uma foto de si mesmo sem que aparecesse o braço de suporte da câmera. Uma opcão seria uma câmera remota, sobre um tripé ou mastro, conectada via wireless ou algo similar.

        1. E qual você acha convincente? A Nasa forjar imagens para que qualquer um venha dizer que são falsas?

          1. a culpa é da NASA, que tenta fazer coisa inteligente para gente burra. não dá certo…..

      9. tenho dúvidas sobre a idéia do mosaico! a lente angular apontada para o jipe seria suficiente para enquadrar o aparelho. de qualquer forma, mesmo que fosse um mosaico, nada impediria as sombras do aparato onde a câmera está acoplada.

    2. Também achei estranho esse “selfie”… várias fotos e monta o mosaico?? Sei não… acho que esse robozinho está na fazenda de alguém…rsrsrs.

    3. José Augusto. Não acredite no que disse o Salvador. É tudo mentira. Quem tirou a foto foi o Math, um amigo Marciano encontrado nas andanças por Marte. Não deixe que manipulem você. Outra coisa. É eXplique. Tá explicado!

    4. José Augusto, foi um Marciano que tirou a foto e a Nasa não está querendo divulgar! Quanta bobagem, será que vamos começar com aquele festival de babaquices com indivíduos duvidando que os americanos mandaram esses robôs a Marte. quanta insanidade!

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