Hubble faz observação recorrente de plumas de água em Europa, a lua-oceano de Júpiter
Eram plumas.
Essa era barbada, conforme antecipada pelo Mensageiro Sideral na semana passada, quando a Nasa informou que faria uma coletiva para detalhar novos resultados obtidos com o Hubble da lua joviana Europa. Mas os detalhes ainda assim são surpreendentes.
Os pesquisadores usaram o venerável telescópio espacial para observar o pequeno satélite natural conforme ele realizada um trânsito à frente de Júpiter. Dos dez trânsitos vistos, ao longo de respeitáveis 15 meses, evidências de jatos de água emanando da superfície apareceram como silhuetas em três ocasiões, em 26 de janeiro, 17 de março e 4 de abril de 2014. Isso parece indicar de forma conclusiva que as plumas — indicadas pela primeira vez num estudo divulgado em 2013 — são intermitentes. Na prática, isso sugere que uma missão orbital poderá estudar o conteúdo do oceano global que se esconde sob a superfície de Europa sem precisar pousar. É uma *grande* coisa.
Os cientistas ainda não são capazes de afirmar com absoluta certeza que são mesmo plumas de água. “Estamos trabalhando no limite da capacidade do Hubble e com comprimentos de onda que não são fáceis de interpretar”, disse William Sparks, astrônomo que trabalha com o telescópio espacial. “Mas não conseguimos imaginar o que poderia gerar esse falso positivo.”
Na real, eles não conhecem nenhum outro fenômeno natural que pudesse explicar as observações. A cautela tem a ver basicamente com o método de observação, que consistiu em colher cada fóton que chegava ao instrumento de ultravioleta do Hubble e então usar muito processamento de software para transformá-lo em imagens consistentes. É isso, inclusive, que explica o tempo que levou entre fazer as observações, em 2014, e publicar os resultados. Segundo Sparks, há dois outros trânsitos que foram observados e que devem ser reportados no futuro próximo.
É significativo que o novo trabalho tenha chegado à mesma conclusão da equipe liderada por Lorenz Roth em 2013 (com base em observações de 2012). Embora os dois grupos tenham usado dados colhidos pelo mesmo instrumento do Hubble, o STIS, os métodos para processar esses dados foram completamente diferentes. “Antes nós tínhamos uma evidência, agora temos mais um punhado delas”, disse Spark.
Em todos os casos, as plumas parecem emanar da região polar sul de Europa e atingir alturas de cerca de 200 km, antes de caírem de volta à superfície. Seriam precisos vários milhares de toneladas de água para formá-las. E elas têm toda a pinta de um fenômeno recorrente e ligado a uma região específica da lua — a exemplo do que ocorre em Encélado, a pequena lua de Saturno que, já sabemos, além de um oceano sob a crosta de gelo, também tem plumas de água observadas e estudadas pela sonda Cassini.
IMPLICAÇÕES
Os resultados são especialmente importantes para a equipe que está planejando a próxima missão da Nasa a Júpiter, uma sonda não-tripulada cujo principal objetivo é observar e caracterizar Europa. Ela deve partir no começo da década de 2020.
Embora o sucesso da missão não dependa da existência dessas plumas, ter a chance de analisar conteúdo do oceano subterrâneo sem precisar escavar diversos quilômetros de gelo é um enorme “plus a mais”. Curt Niebur, cientista do programa de Europa no Quartel-General da Nasa, foi bastante acionado durante a coletiva desta segunda-feira (26) para falar dessas perspectivas.
“Nós teremos nove instrumentos a bordo, todos eles poderosas ferramentas na análise de plumas, além de seu objetivo científico primário”, disse.
Entretanto, é importante lembrar que a sonda não estará em órbita de Europa, mas sim fará sobrevoos constantes sobre a lua, mantendo-se em órbita de Júpiter. Trata-se de uma estratégia para minimizar os impactos da forte radiação sobre a sonda, mas que restringe os momentos em que a espaçonave estará apta a observar atividade de gêiseres.
“O maior desconhecido desse fenômeno é entender sua frequência”, disse Niebur. “Quanto mais observações tivermos, mais poderemos entender isso, para planejar e usar isso nos sobrevoos da missão a Europa.”
Além de continuar a usar o Hubble para fazer futuras detecções, os astrônomos pretendem lançar mão futuramente do Telescópio Espacial James Webb, que a Nasa pretende lançar em 2018.
Fora de questão, contudo, está o uso da Juno — sonda que chegou recentemente a Júpiter, mas está focada no estudo do planeta gigante em si, e não do seu sistema de luas. Além de não ter instrumentos adequados para observar as plumas de Europa, a sonda passa sempre bem longe dali. “A Juno está focada em Júpiter”, disse Niebur “e nos esforçamos muito para a Juno não chegar perto de Europa, porque queríamos evitar risco de contaminação.”
A despeito das incertezas, Europa é cada vez mais o alvo preferencial para a busca por vida extraterrestre no Sistema Solar. Vai saber o que se esconde em seu oceano global, sob quilômetros de gelo superficial?
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Caramba, como essa possibilidade de vida extra terra dá brainstorm!
Em meu juizo comparo a fauna (e flora) da Australia com outras, de Europa, Americas, etc e daí imagino o que se ha de encontrar “aí fora”…
Salvador, o que faz com que a água em Europa esteja no estado líquido?
Só o atrito gerado pela gravidade de Júpiter é suficiente? Ou talvez a lua tenha um núcleo ‘quente’ e ‘vivo’, como a Terra?
A força de maré mantém a água líquida E ajuda o núcleo a ser ativo. 😉
Então não é errado supor que abaixo da superfície de gelo, existe água a uma temperatura próxima ao zero celsius, não?
Não, não é.
Salvador, as estimativas feitas pelas pesquisas sobre vida fora da Terra levam em consideração possibilidades como a dessa Lua?Ou só consideram planetas em região habitável?
As estimativas costumam focar em mundos do tipo Terra, não dando muita trela a mundos do tipo Europa.
Ah! Salvador e outros colegas frequentes deste Blog.
Lembrete – “Onde estão aqueles grandes pensadores e futurólogos do apocalipse” que afirmaram que em: dia 06/09; 13/09; 16/09; 17/09; 26/09; 28/09/2016 acabaria a Terra, haveria um grande cataclismo na Terra, haveria uma grande colisão de Nibiru, Hercolubus, Nemesis…, o sol enviaria ondas de Plasma que dizimaria a vida ou parte da vida em nosso planeta, que a fúria de Deus traria o castigo final, Armagedom, a volta de Jesus Cristo e como João preveu no Livro sagrado tudo acabará no Apocalipse em 28 de Setembro.
Onde estão???? podem aparecer, vocês também estão vivos e vendo como a ignorância é bela.
rsrsrs
Provavelmente estão relendo as escrituras para recalcular a data. Há pelo menos dois mil anos fazem isso… erram e recalculam, mas não desistem. 😛
Se você esta falando de um de nós, sempre existem paradigmas sobre interpretações, mas para mim algo ainda esta acontecendo algo, como a nova existência de uma semi-lua, os troyanos, e o novo asteroide que esta em orbita próxima da terra etc.. como o buraco coronal sem precedentes que surgiu a partir destes tempos, e o alinhamento dos planetas demonstrados nos links que postei, de uma procurada nos links pra tentar entender,estes planetas sistemas sois astros, ainda tem muito espaço para percorrer. tem muito paradigma que envolve a tal possível extinção em massa etc…alguns se dedicam para tentar entender isto tudo. outros só ficam no ceticismo.
vai ai o que vem acontecendo lento lento, como já disse dês daquele poste que ate já se perdeu de vista. lá atrás.
http://www.apolo11.com/imagens/2016/anomalia_climatica_gis_2016_20160928-110940.jpg
Será que Europa não está em um processo de Terraformação?
Com todas estas reações e influências de Júpiter sobre o planeta.
Alta radiação, influência magnética, forte ação do magma no núcleo, rachaduras por todo planeta, migração de sais do oceano líquido para superfície, chuva condensada dos geisers lançados a 200Km e quem sabe… a ocorrência em larga escala de moléculas primordiais geradoras de vida no oceano subterrâneo!!!
Não podemos “viajar” por este raciocínio?
Acho que não tem como, Raf. Europa não teria como manter uma atmosfera. Sem ela, água na superfície evapora. Teria de derreter tudo e criar uma atmosferona de H2O para segurar água na superfície…
Por isso mesmo. É um processo lento.
Com condições complexas, diferentes do que acreditamos e afirmamos do que ocorreu na Terra.
Como não sabemos as respostas e estamos aprendendo sobre o tudo, será que este não é outro caminho?
A Terra não levou mais de 1 Bilhão de anos para criar e gerar a sua atmosfera.
De repente, há muito menos tempo, este corpo foi capturado por Júpiter.
Está em um processo de Terraformação em condições diferentes do que ocorreu com a Terra, mas com ações e reações que estão chamando atenção para um resultado no mínimo surpreendente.
Como muitas perguntas e ainda …sem todas as resposta.
Mas…talvez… possa ser um prcesso nesta direção.
Nah, sabemos que Europa se formou com Júpiter. Não é um corpo capturado. Está lá há 4,6 bilhões de anos (a dinâmica orbital entrega).
Bom, Salvador, … é só um pensamento, talvez uma idéia romântica.
Aquela parte transcendente, espiritual, mística do ser humano. – Será que…?
Não tenho habilidades científicas para explicar e defender uma suposição desta envergadura.
Mas, mesmo estando em/com Júpiter desde 4,6 Bilhão de anos. Será que…?
Raf, se Júpiter se tornar um sol graças a um punhado de monolitos, quem sabe? 🙂
Rsrs. Não precisa exagerar.
Olha, se em 2025 na missão que for para Europa eles coletarem amostras dos Geisers e encontrarem seres unicelulares, quiçá multicelulares…E quem sabe DNA daqueles corais que geraram CO² na Terra.
Você vai morder a língua…kkkks .
Abs e ótimo trabalho
Rapá, acredito que exista vida em Europa. Não acredito que Europa possa se terraformar, ou seja, ficar mais parecida com a Terra. Europa será Europa, europanos serão europanos, e terráqueos serão terráqueos. 😉
Abraço!
(corrigindo) – Com muitas perguntas e ainda…sem todas as respostas.
Mas…talvez…! – possa ser um processo nesta direção.
(corrigindo)
Manchete da Globo.com : “NASA encontra possíveis evidências de vida em lua de Júpiter”.
Será que é sensacionalista????
http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/09/nasa-afirma-ter-encontrado-possiveis-evidencias-de-vida-em-lua-de-jupiter.html
Vou fingir que é só burrice. 😛
Impressionante a visão do artista que retratou o vapor sendo expelido, com Júpiter ao fundo pairando sobre um manto escuro e profundo.
LINDO!
Abaixo um link de uma imagem mais crua da atividade detectada.
Dá para entender quando dizem que tiveram muito trabalho para interpretar as imagens e o limite do Hubble.
https://goo.gl/h7Ad9Y
Salvador, boa tarde, posso tirar uma dúvida?
Para haver plumas é necessário que haja água em estado líquido, certo?
Mas a temperatura lá não é extremamente baixa (bem abaixo de 0)?
Isso significa que há alguma fonte de calor?
Obrigado
Vou responder pelo Salvador, que, por favor, me corrija, se erro. O efeito de maré provocado por Júpiter eleva a temperatura o suficiente para liquefazer a água abaixo de uma grossa camada de gelo, que serve como isolante térmico em relação ao ambiente externo. Fica como um lago congelado no hemisfério norte, mas com a água se movendo por causa da atração variável de Júpiter (variável devido à rotação da lua e do seu movimento em órbita do planeta).
É isso.
Entenda como a lua virando um ovo quando chega perto do planeta e voltando a ser bola quando se distancia… Esse movimento de fissão esquenta o núcleo da Lua.. Acertei também Salva? Pelo menos imagino assim… Um abraço
É, ela se contrai e dilata dependendo do gradiente de gravidade ao longo do seu corpo. Isso mantém o calor interno e deixa o oceano líquido sob o gelo.
É mais ou menos isso, mas tenham em mente que é tudo muito sutil. A mudança de forma não é grosseira, observável.
Eu sei que você já explicou isso e concordo com seus argumentos, mas me recuso a acreditar que preferiram lançar uma sonda para Júpiter em detrimento a Europa ou Titã.
É legal entender os gigantes gasosos e tal, até para entender os exoplanetas, que em boa parte são gigantes gasosos, mas precisamos ser mais realistas, o nosso limite atual é o nosso sistema solar, precisamos aproveitar seus recursos e Europa é muito melhor que uma bola de gás.
TODOS ESTES MUNDOS SÃO SEUS…
EXCETO O EUROPA. NÃO TENTEM ATERRISSAR LÁ.
kkkkkkk quem lembra de 2010?
Ficção. Não sabia o que tinha lá. Muito menos Geisers para 200 km de altura.!!!
Salvador acho que o melhor de tudo é que estão capturando essas informações com mais frequência, e com certeza se o hubble conseguiu isso o James Webb conseguirá mais detalhes ainda, e isso provavelmente em 2019….fico curioso pra saber quais as prioridades que o Webb deverá analisar, com tantas coisas legais ai pra ver melhor, se você pudesse escolher pra onde o telescópio olhar, pra onde você apontaria primeiro ?
Salvador, saberia dizer qual o motivo pelo qual se dá a ejeção de água? Há motivos (ou condições) para o aquecimento da água a tal ponto que a faz ser ejetada ou seriam pressões imensas da capa de gelo que recobre o oceano abaixo e faz a água subir a 200 km? No mais parabéns pelo blog, uma referência segura para os amigos da ciência.
Ela está sob pressão imensa. Se achar uma fissura, vai subir!
Mas, 200Km tem chão aí. Talvez o principal é não ter força gravitacional agindo.
Salvador, o novo telescópio da China (FAST) pode de alguma forma contribuir com as pesquisas nessa lua?Um esforço científico mundial focado nessa lua traria avanços significativos?Ou pensar dessa forma é demasiada utopia?
Acho que o radiotelescópio chinês não ajudaria nisso. E há muita gente focada na lua. Faltam os meios técnicos para estudá-la melhor. Exploração espacial é difícil.
não, radiotelescópios não são projetados para captar radiação visível…
Tudo bem que a detecção das plumas foi feita no ultravioleta, que também não é visível, mas certamente os radiotelescópios, operando do outro lado do espectro eletromagnético, não serviriam para isso mesmo.
Se a sonda Juno não está focada em Europa, ela pode pelo menos ao término de sua exploração, a exemplo da Cassini, se embrenhar nos geisers como um Gran Finale, já que o perigo de contaminação não importará mais.
Eduardo, o medo é de contaminar Europa com vida terrestre, uma vez que a Juno não foi esterilizada.
Putz, ia comentar isso aqui! Pensei a mesmíssima coisa.
Não seria nada bom encontrar vida em Europa num futuro próximo e logo em seguida descobrirmos: “olha só, foi a gente mesmo que colocou ela lá!!”
Exato!
Também há evidências de um vasto oceano, recentemente divulgado por geólogos russos, bem maior do que os atuais, a cerca de 600 Km sob a crosta terrestre.
Não é bem isso. Não há um oceano sob a superfície terrestre. Há grande quantidade de água na composição do manto terrestre — talvez mais água do que há nos oceanos. Mas ela está lá misturada às rochas pastosas de magma.
Vc não tem elementos para afirmar isso. Na verdade muito pouco se sabe sobre o que há em nosso próprio planeta abaixo de sua superfície e ainda dão pitacos sobre o que pode existir a milhões de km daqui
E qual é a diferença entre dizer que a agua esta “diluida” no manto ou esta concentrada “numa bolha gigante” como vc quer que seja. Vc também não tem os elementos para afirmar, e como vc mesmo disse, pouco se sabe do que esta abaixo da superfície.
O problema q vc leu essa bobagem nesses sites desmiolados que pregam a Terra oca e outras asneiras e acredita.
Estude um pouco de geologia e vai entender a resposta do Salvador, pelo menos ele esta dizendo o que os geólogos dizem e não os profetas das asneiras q vemos por aí.
E é a pressão gravitacional que mantém essa água em estado líquido apesar da alta temperatura? Ou ela não está em estado líquido?
Ela está em estado líquido e está sob alta pressão.
Qual a explicação de estar ocorrendo esta atividade no Polo Sul de Europa, e o mesmo no de Enceladus ?
Nem mesmo o fato de só haver atividade no polo Sul de Encélado os cientistas explicam a contento. No caso de Europa, é cedo para dizer que só há atividade no sul.
patético…..tanta onda para anunciar que “é possível” que sejam plumas de água…..kkkkkk
coisa que já se especulava desde 2012…..
….tá parecendo novela da globo…..se arrastando…..kkkkk
E você está aqui, acompanhando. É por isso que as novelas da Globo prosperam. Têm audiência. 😉
Fatality!
eu não acompanho….só estou zapeando….. kkkkkkkkk
Obrigado por zapear aqui com tanta frequência! 🙂
É… mudaram o verbo: – Acompanhar frequentemente todo post do Salvador = Zapear. kkks
Deixa ele. Soma mais um lá nos pageviews… ou dois ou três se ele comentar e depois voltar para ver a resposta. 😉
É mais um passo em direção à confirmação de que são plumas de água. Ciência é assim, vai “cercando” um fenômeno até se chegar a uma conclusão (sempre momentânea, pois outras descobertas podem alterar a conclusão). Não há dogmas na Ciência, ao contrário das religiões.
Salvador acredito que esta substancia que esta neutralizando o campo magnético do sol esteja silício. não estou só eu quem estou falando não, os caras também tão falando por , ai(incidências). e eu parti de pesquisas próprias. o buraco esta se voltando para terra agora.
se isto se confirmar , teremos que aprofundar estudos. a fonte do meu modem estourou, apos um breack out(“coincidência”).
bom, com vênus em alinhamento, ele esta brilhando mais do que nunca.
parece coisa de “paredeilouco” mesmo, mas esta lua ai, com água e estes rios vermelhos parece uma conotação profética , rsrs(tempos proféticos).
esta lua deve resguardar vida sub-marina bilenar , em tuas profundezas, assim como a tão falada europeia atlântida mitológica, cidade perdida e tua civilização..depois vou fazer print e mostra o que eu vi la(specromem)12D.
espero que entremos num tempo,” era” , que realmente estas revelações sobre a existência ou não de vida extraterrestre(na lua em titã ou em Europa, marte), assim como uma possível necessidade de atingirmos(humanidade) o espaço sideral, em movimentação em massa, por reação a algum fenômeno estejam confirmados ou não. por necessidade de atuarmos(humanos-hominideos) mais presentemente , nas estruturas do sistema solar.
estes alinhamentos síncronos pre-supoem que a força dos planetas em combinações únicas e síncronas, estão como parte irrelevantes deste fenômeno de apogeu e perigeu entre, o sol e Nêmesys.
depois ,vou passar o link com a imagem e a localização da “suposta” estrela marrom em peixes.
Netuno ou Urano, captado e arremessado ao sol. tipo arco voltaico, centelha de ions(magnetismo).
https://drive.google.com/file/d/0B5cxGBQGeFpcTjFkbmlQMDJJa3c/view?usp=sharing
depois vou verificar.
uma ilusão de ótica ou não.
https://drive.google.com/file/d/0B5cxGBQGeFpcRkxicms5X0YybW8/view?usp=sharing
acompanhamento de herculobus em peixes>>
https://drive.google.com/drive/folders/0B5cxGBQGeFpcQWVnanlXR3hqV2c?usp=sharing
alinhamento dos sistemas
https://drive.google.com/drive/folders/0B5cxGBQGeFpcSlBGY05lRVZpZFE?usp=sharing
Maaaaaaaaala.
Salvador, você não está síncrono apogeu-perigeu nem segurando herculobus em peixes….
por isso não entende o bertinho.
Mala? Sem alça, sem rodinhas, e com 2 sacos de cimento dentro…
Gilberto, seria você um ser ultra-supra-luminoso multi-dimensional, vindo de alguma galaxia distante, há muito, muito tempo atrás?
Ou você seria a materialização da consciência de uma inteligência extra terrestre tentando estabelecer contato conosco?
Salvador, tento desfazer o prisma de alguns paradigmas, correndo o risco, de estar conotado como um jônico, e ate odiado por não conseguirem entender, bom existe nos bastidores nestes assuntos, a ciência desenvolvida de Nicolas Tesla= ciência antigravitacional(estudo aprofundado dos fenômenos da gravidade ),[giroscópios], abrangendo aspectos de campos magnéticos , campos harmônicos ressonantes,evoluída para ( dual-hexonalidade da matéria),de {Luis Brogle} dai a se explicar o fato coincidente, dos geysers e vulcões, das luas como em planetas como o buraco do abismo na Russia, como nossa lua também tem, nascimentos de planetas, outros fenômenos que estão relacionados a esta ciência. ainda não elaborada estudada , minúciada, aprofundada pelo fórum acadêmico científico. dai naquele poste sobre a terra plana, eu penso que exista um ponto neutro em um dos polos ,de onde vem o mito da (“terra oca”), e para ele sim esta que estamos orientados gravitacionalmente.etc…dai ela falar que deveríamos voar e estarmos arremessados para o espaço, em um dos polos, mas na verdade este fenômeno devido a terra estar arredondada, isto acontece harmonicamente em determinado ponto do globo, ponto morto harmônico ressonante, como assim o fenômeno usado por analogia nas naves de sistema ante gravitacional, giroscópio, dai também o fenômeno oposto do triangulo das bermudas se explica etc….
Já a questão dos lençóis de água subterrâneas , também ao meu ver segue outra linha ainda não estudada, que esta as montanhas de plasmas gigantescas. como aquele papo do petróleo estar retirado de dentro de “rochas”(lesmas petrificadas) porosas etc..
Gilberto, você já foi engraçado, folclórico. Agora, apenas sucks.
Gilberto, recomendo você fazer um curso de Física, pode ser online gratuito (tem alguns no Veduca). Estude um pouco e poderá separar o joio do trigo nas suas teorias.
gilberto, você ainda não parou de usar drogas???
Salvador, não seria o caso de se pensar algum motivo verdadeiramente científico que possa explicar o fato das plumas de ambas as luas dos gigantes gasosos estarem na mesma localização aproximada (polo sul)? Bom, pra começar, são dois planetas de intenso campo magnético, gasosos, gigantes, gelados e que estimulam algumas de suas luas a modificações geológicas. Pensando no critério científico, procede?
Ainda não dá para dizer nem que isso seja verdade.
Uma pergunta muito boba, mas… não existe atmosfera em Europa?
Não.
sensacional! Salvador, gostaria de saber de onde vem o calor suficiente pra manter a agua liquida? n entendi como a gravidade pode gerar calor? ( desc minha ignorancia rs…) vlw!!!!
Conforme a lua orbita Júpiter, o efeito de maré chacoalha seu interior para lá e para cá e o aquece.
Obrigado ! Blog sensacional! ! parabens!!
Oi, Salvador! Dúvida: para evitar a radiação, a nova sonda que explorará Europa vai ter um órbita excêntrica, também, como a Juno? Não imagino que orbitando Júpiter perto de Europa seja melhor que orbitar a lua.
Será que receberemos dados dessa nova sonda antes de 2025? Estou ansioso por seus resultados, mas sou idoso, sabe como é… 🙂
Sem dúvida terá uma órbita excêntrica. Acho que só depois de 2025…
Valeu! Vou me esforçar muito para viver até esses dados serem divulgados! 😀
Salvador,
Para termos um comparativo, qual altura máxima os maiores vulcões terrestres conseguem lançar material? Em Europa deve haver uma força brutal envolvida, ou conta muito a menor força gravitacional do satélite?
Gravidade muito menor. Bem menor que a da Lua, que já é um sexto da da Terra.
Salvador,
A eventual descoberta de vida em Europa alteraria o conceito de zona habitável proposto pelos astrônomos?
Gracias!
Marcelo.
Marcelo, creio que não. Zona habitável se aplica à superfície do planeta. 😉
De qualquer maneira, a dúvida do Marcelo me parece bastante relevante né Salvador?
Teremos então que classificar zona habitável de outras maneiras – talvez – tipo: Zona habitável na superfície tal… Zona habitável no interior do corpo celeste tal… zona habitável na atmosfera do corpo celeste tal… e assim por diante. Até chegar a conclusão – novamente talvez – de que todo o Universo é uma zona habitável.
Mas pode ser que eu não tenha entendido alguma coisa.
A zona habitável é só um conceito-guia para facilitar a nossa busca por planetas sobre a Terra.
Salvador, qual é a data estimada da chegada desta sonda não tripulada , a partir de 2020, a coleta do material e o envio da análise para a Terra?
Carla, ainda não tem isso fechado, porque depende da data de saída, do veículo de lançamento e da trajetória. Na melhor das hipóteses, sairia em 2023 e chegaria lá em 2025 para começar a missão científica.
Boa tarde, gente. Júpiter e suas luas nos trarão muitas surpresas. E nem precisamos de “bola de cristal” para ter essa certeza. Aguardando as fotos da Juno. A propósito Salvador, alguma novidade sobre a missão japonesa à Vênus?
Não vi nada de novo. Ela está lá, colhendo dados. Mas Vênus é um planeta que, do ponto de vista de imagens, não é muito interessante — só uma bolota brilhante e uniforme. Por isso, novidades mesmo só teremos quando esses dados virarem estudos científicos. 😉
Salvador…quais substancias os cientistas irao pesquisar para uma indicacao inequivoca de vida no oceano de Europa?
Parabens pela reportagem!
Breno, indicação inequívoca de vida em Europa vai ser difícil. O que os caras falam, com razão, é que qualquer coisa viva em Europa, ao ser ejetada para o espaço, vai ser rapidamente degradada pela radiação, então teremos de procurar os “restos” de vida. Moléculas orgânicas complexas seriam uma aposta (peptídeos, ácidos nucleicos e por aí vai). Elas seriam uma indicação bem forte de vida. Mas indicação inequívoca? Como eles também disseram, é muito difícil ter um instrumento para detectar além de qualquer dúvida algo que não sabemos o que é. Como é a vida em Europa, se houver alguma? Podemos fazer alguns palpites informados, mas nada muito concreto. As primeiras tentativas de detectar vida em Marte mostraram isso — acabamos com um resultado misterioso, o que sinaliza que não sabíamos muito bem o que procurar e como procurar, para começo de conversa.
e ainda o processo de ejeção pode fazer com que a água de Europa, se for rica em material orgânico, sofra um processo químico que possa ser confundido com algo existente quando há vida.
interessante é que já sabemos que compostos orgânicos podem se formar no espaço pela influência da radiação solar.
eu imagino que Europa tenha realmente muita água, mas pode ser uma mistura de água com muitos sais e compostos orgânicos. E esperava que essas plumas deixassem um rastro mais evidente ou ao menos um tênue anel. Será que Europa está perdendo água e ressecando?
É provável que baleias sardinhas e tubarões mortos orbitem o satélite, pois foram expelidos pelos tais jatos.
Improvável, por alguns motivos. Primeiro porque a radiação ia fritá-los. Segundo porque eles cairiam de volta ao chão, mesmo que fossem ejetados. Terceiro e mais importante, porque não há oxigênio livre sem fotossíntese, e não vai haver vida com fotossíntese sob km de gelo. Então, nada de oxigênio livre no oceano de Europa. Até onde sabemos, oxigênio é o motor da vida complexa. Vida simples não precisa dele, mas não vimos vida multicelular que o dispense. Por isso, eu não esperaria vida complexa — baleias, sardinhas e tubarões — em Europa.
Pô,aí fiquei decepcionado,então nem umas piabas a gente irá encontrar nesse oceano ? Ah,já não me interessa muito então essa luazinha ordinária…rs Tô muito velho,não vai ser a minha geração que verá vida mais complexa fora da Terra.
Ora, é possível que a evolução da vida por lá tivesse tornado eventuais seres aptos a sobreviverem na radiação alta. Ou a fazer a eletrólise da água para respirar o oxigênio resultante. Improbabilíssimo, mas se essa mesma evolução criou humanos capazes de fazer poesia e jogar GTA no videogame, por que seria impossível?
Não seria impossível. Só improvável. Porque isso seria conveniente também aqui na Terra, mas não vimos vida multicelular aparecer até o oxigênio aumentar, e isso aconteceu via fotossíntese. Então, embora seja um viés, não custa lembrar que essas formas “improváveis” também tiveram sua chance aqui e não apareceram. 😉
Essas formas improváveis “não apareceram” aqui porque não havia espaço para elas: não teriam como competir contra as formas mais adaptadas que apareceram. Mas em outro mundo, certamente a forma mais adaptada será bem diferente das que vemos por aqui.
Tijolada, passamos 3 dos 4 bilhões de anos de vida na Terra sendo só bactérias. Houve muito tempo para elas aparecerem. Não rolou. 😛
Exato. Não rolou. Mas meu ponto é: por que não rolou? Porque o ambiente não foi propício. Em um ambiente propício, poderia ter rolado.
O ambiente ERA propício! Sem oxigênio atmosférico! Era tudo propício para a vida evoluir para multicelular sem depender de oxigênio! E passamos 3 bilhões de anos sem esse salto. Em compensação, quando subiu o nível de oxigênio, voilà, vida multicelular! 🙂
Ou o próprio oxigênio que facilitou a ‘nossa’ vida tenha impedido a dos outros seres que dependiam de outra coisa que não o O2.
Sem dúvida ele fez isso. Mas não sem antes dar uma colher de chá de 3 bilhões de anos para eles se tornarem complexo. Oferta que eles declinaram… 😉
Alguém disse SARDINHAS FRITAS?
Eu tô precisando de cartilagem de tubarão. Se alguém for à Europa por esses dias, por favor me traga um pouco.
Fico imaginando que a força desses jatos de água podem, com facilidade derrubar qualquer nave. 200 km de altura é muito!!!
É, na superfície deve ser um troço brutal. A 200 km de altura já não mais.
Salvador, sei que não é com você, mas não sou assinante Folha e nem UOL, mas sou cadastrado e mesmo assim eles não liberam acesso para ler a matéria inteira. Cadê o conteúdo restrito a assinantes e CADASTRADOS??? Abraço
Cara, aí é encher o sistema deles de email… 🙁
Isso tá acontecendo comigo também. A pagina loga, abre a matéria e depois aparece a mensagem de bloqueio pra assinantes. O negocio é parar a atualização da pagina logo depois que carregar a matéria.
Uaall… isso é ótimo. Agora ao invés de mandar uma sonda perfuratriz para Europa para saber o que tem na água de seu oceano escondido, basta analisar a água expelida para a superfície.
Imagino que isso viabiliza missões bem mais baratas das que já foram proposta, e quem sabe várias missões para lá.
Espero ver isso 😉
bom, parece que pela lógica agora é aproveitar que a Juno já está lá pertinho mesmo para tirar a prova, não é? 🙂
Não tem como. Perguntaram bastante da Juno na coletiva. Mas não tem os instrumentos certos e não está na órbita certa.
é, acabei de ler… 🙁
bom, mas sem os equipamentos de medida necessários seria perda de tempo mesmo.
Salvador,
Pelas fotos me parece que é uma região específica de ejeção.É isso mesmo?
Sempre na região do polo Sul, a exemplo do que acontece em Encélado.
É que em Europa e em Encéfalo o Sul também é mais desenvolvido que o resto, a exemplo do que acontece no Brasil.
Minha pergunta é, imagino, um tanto “boba”. Mas se Europa de fato expele água, a depender da força dessa expulsão e da gravidade local, Europa não “diminui”? Quero dizer, a agua que ela expele se perde para sempre no espaço ou retorna?
A maior parte cristaliza e cai de volta.
Aproveitando a deixa, aliás, Sidney, de boba sua pergunta não tem nada, como Europa “repõe” essa água? Digo, vamos pelo princípio de que isso aconteça há pelo menos, alguns milhares de anos, essa água não teria já acabado, afinal, a água não é um recurso inesgotável sem precipitações e/ou derretimento de gelo já existente? Como os cristais seriam reabsorvidos pelo solo? Os astrônomos e cientistas tem algum dado sobre se Europa tem atmosfera e se formariam precipitações?
A água cai de volta como gelo. Europa não tem atmosfera.
É, mas cai de volta como gelo… O oceano diminui, certo? Será um perigo para eventuais formas de vida… Espero que a pressão interna caia e não mais produza essas plumas, permitindo a estabilidade do oceano interno.
Imagine se fosse assim conosco, com furacões lançando nossa atmosfera para o espaço…
Não se o gelo embaixo estiver se liquefazendo conforme afunda pelo peso extra. 😉
Bem pensado! O “sistema” fica estável, com o gelo caindo na superfície e a base se liquefazendo nas mesmas proporções. 🙂
E com um megagigante nas proximidades ‘roubando’ tudo o que poderia ser eventualmente a nossa atmosfera….