Descobriram uma federação galáctica alienígena?

Salvador Nogueira

Por mais absurdo que soe, não há como dizer isto de outro modo: dois astrônomos no Canadá acreditam ter encontrado evidências de nada menos que 234 civilizações alienígenas na Via Láctea. Seus sinais, produzidos com pulsos de laser apontados na direção da Terra, estariam todos obedecendo a um mesmo padrão arbitrário, espertamente misturados à assinatura de luz de suas estrelas-mãe para facilitar sua descoberta.

Uau.

Calma.

Respira.

Isso é o que eles acham que é. Provavelmente não é. Mas como evitar o assunto? Se, quando um grupo de pesquisa anuncia ter detectado um único sinal que pode ter sido enviado por uma única civilização alienígena, o mundo já é tomado por um frenesi descontrolado, imagine quando estamos falando de 234 detecções simultâneas, possivelmente uma vasta comunidade galáctica lá fora?

Nessas horas, o Mensageiro Sideral se sente um pouco como o tenente Frank Drebin, na cinessérie “Corra Que a Polícia Vem Aí”, tentando dizer que não há nada demais para ver.

frankdrebin

Certo, agora aperte os cintos. Vamos entender essa história, tintim por tintim. Ela começa em 2012, quando o astrônomo italiano Ermanno Borra, da Universidade Laval, em Quebéc, no Canadá, se deu conta de que seria possível usar dois pulsos de laser separados por algo como um décimo de nanossegundo para gerar um sinal que indicasse nossa presença a quem estivesse por acaso estudando o espectro (a “assinatura de luz”) do nosso Sol. Isso contanto que tivéssemos disparado nossos pulsos de laser na direção deles.

Pode parecer insano esse negócio de disparar dois pulsos de laser separados por 0,1 nanossegundo, mas, de acordo com os cálculos de Borra, publicados no “Astronomical Journal” na ocasião, poderíamos perfeitamente gerar um sinal desse tipo com tecnologia atual que seria detectável a até 1.000 anos-luz de distância. Presume-se, claro, que alienígenas possam fazer ainda melhor.

Inevitável que, ato contínuo, ele se perguntasse: será que alguém está usando esse método para tentar sinalizar sua existência e se comunicar conosco? Borra então se emparceirou com o colega Eric Trottier para analisar os 2,5 milhões de espectros — um para cada astro — colhidos por uma das maiores varreduras astronômicas do céu, o Sloan Digital Sky Survey (cujo telescópio é o da imagem que ilustra a abertura desse texto).

Para isso, eles aplicaram um método conhecido como análise de Fourier para tentar extrair o tal sinal do ruído. Para sua surpresa, encontraram, em meio a essa vasta amostra de estrelas, uma pequena fração delas — 234 — que parecia ter em seu espectro exatamente o que eles haviam predito caso existisse alguém lá fora tentando se comunicar.

Hmm. Interessante. Mas calma. Fica ainda mais interessante.

TIPOS ESTELARES VELHOS CONHECIDOS
A imensa maioria dos sinais encontrados está concentrada entre as estrelas de tipo K, G e F. Há apenas uma estrela do tipo A com um sinal, e nenhuma do tipo M.

Traduzindo a sopa de letrinhas: os astrônomos classificam estrelas de acordo com a temperatura superficial, que por sua vez tem uma correlação com o tamanho. Da menor para a maior, temos M, K, G, F, A, B e O. As M são as anãs vermelhas, como a badalada Proxima Centauri, que são bem menores que o Sol e têm suas zonas habitáveis muito próximas de si. No outro extremo, as estrelas B e O são as anãs azuis, que de anãs não têm nada, exceto o nome. Muito maiores que o Sol, elas são velozes e furiosas — vivem apenas algumas dezenas de milhões de anos, na melhor das hipóteses.

Entre os dois extremos, temos as estrelas K, G, F e A. São elas as moderadas — vivem um longo tempo, pelo menos uns 400 milhões de anos e, na média, uns 10 bilhões de anos. São o lugar ideal para o eventual surgimento da vida complexa, até onde sabemos. O Sol, por exemplo, é uma estrela de tipo G.

A classificação espectral dos tipos estelares segue o tamanho e a temperatura. O sol é de tipo G. Quanto menor, mais comum a estrela no Universo. (Crédito: Creative Commons)
A classificação espectral dos tipos estelares segue o tamanho e a temperatura. O sol é de tipo G. Quanto menor, mais comum a estrela no Universo. (Crédito: Creative Commons)

Se a detecção fosse um artefato estatístico, dizem Borra e Trottier, não haveria razão para que os sinais se concentrassem em torno desses tipos estelares. Aliás, por conta da relação sinal-ruído, a tendência maior a um falso positivo estaria nas estrelas maiores e mais brilhantes — onde nenhum sinal foi detectado.

Hmmm. Calma. Não surte ainda.

Os pesquisadores estão convencidos de que a hipótese de que esses sejam sinais inteligentes é a mais provável. Eles fazem um esforço danado em seu novo artigo, que acaba de ser publicado no “Publications of the Astronomical Society of the Pacific”, para demonstrar que as detecções não podem ter sido causadas por efeitos instrumentais ou artefatos de análise de dados. Na opinião deles, ou essas estrelas têm alguma peculiaridade química completamente inesperada e desconhecida que explique esse fenômeno, ou só podem ser os ETs.

“Nós descobrimos que os sinais detectados têm exatamente a forma de um sinal de uma IET [inteligência extraterrestre] predita numa publicação anterior e estão, portanto, em acordo com essa hipótese. O fato de que eles são encontrados apenas numa pequena fração de estrelas numa estreita faixa espectral centrada perto do tipo espectral do Sol também está em acordo com a hipótese da IET”, dizem os pesquisadores em seu artigo. Mas, quando você acha que eles vão cravar a maior descoberta da história da humanidade e abrir um Chandon, eles moderam o tom: “Entretanto, nesse estágio, essa hipótese precisa ser confirmada por mais trabalhos. Embora improvável, também existe uma possibilidade de que os sinais estejam atrelados a composições químicas altamente peculiares numa fração pequena de estrelas do halo galáctico.”

A BUSCA PELA CONFIRMAÇÃO
Como você já deve ter reparado, há muitas estrelas lá fora. Muitas mesmo. Só na nossa Via Láctea, pelo menos uns 100 bilhões (e provavelmente mais). Não é fácil procurar inteligência extraterrestre em cada uma delas, olhando uma por uma. Portanto, qualquer estratégia que permita criar subconjuntos de estrelas mais promissoras para uma busca mais detalhada parece uma boa pedida.

No atual momento, o que o trabalho fez de melhor foi separar 234 estrelas que merecem essa olhada mais atenta. E é isso que vai fazer agorinha mesmo o projeto Breakthrough Listen — a maior iniciativa global de SETI (sigla inglesa para busca por inteligência extraterrestre), financiada pelo magnata russo Yuri Milner. Mas eles não estão esperando grande coisa.

“Picos em análises de Fourier de espectros estelares, como esses discutidos por Borra e Trottier, podem ser causados pela óptica instrumental ou introduzidos durante a redução de dados”, disse o pessoal do Listen, em nota divulgada à imprensa. “Artefatos nos dados, franjas e inconsistências na manufatura dos detectores são conhecidos dos usuários de espectrógrafos de alta resolução por causar padrões diminutos que aparecem nos espectros resultantes. O movimento do telescópio, variações nas condições de observação e o processo de calibração de comprimento de onda podem facilmente introduzir sinais indesejados em níveis que são apenas precariamente detectáveis. É, portanto, importante checar o suposto sinal usando um telescópio e instrumento diferente.”

O Breakthrough Listen no momento usa diversos radiotelescópios de grande porte em busca de sinais “clássicos”, de rádio, mas também tem um telescópio dedicado à busca de sinais ópticos, de laser, como os que supostamente Borra e Trottier encontraram. Trata-se do Automated Planet Finder, de 2,4 metros. “As capacidades do espectrógrafo do APF são bem equivalentes às da detecção original, e essas observações de seguimento independentes nos permitirão verificar ou refutar as detecções reportadas”, disse a nota.

Cúpula do Automated Planet Finder, do Observatório Lick, na Califórnia. (Crédito: Oleg Alexandrov/Creative Commons)
Cúpula do Automated Planet Finder, do Observatório Lick, na Califórnia. (Crédito: Oleg Alexandrov/Creative Commons)

Por ora, a atitude científica mais adequada — e a adotada pelo megaprojeto de SETI — é a do Frank Drebin lá em cima. Na escala Rio de detecção de inteligência extraterrestre, que vai de 0 a 10, os resultados de Borra e Trottier ganharam uma classificação entre 0 e 1, que é traduzida como “nada” ou “insignificante”. “Se o sinal for confirmado por outro telescópio independente, sua significância subiria, embora uma análise exaustiva de outras possíveis explicações, incluindo fenômenos instrumentais, seja necessária antes que isso apoie a hipótese de que pulsos artificialmente gerados são responsáveis pelo suposto sinal.”

É a velha frase de Carl Sagan, citada novamente pelo pessoal do Breakthrough Listen: “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.”

IMPLICAÇÕES
Provavelmente, a suposta detecção acabará tendo uma causa bem mais trivial. Na história da ciência, estamos cansados de encontrar fenômenos de início sem explicação — e, quando finalmente descobrimos do que se trata, nunca, até hoje, a resposta foi:

meme-aliens

Bom lembrete disso é a descoberta dos pulsares — cuja regularidade de início foi cogitada como um possível sinal de inteligência extraterrestre, mas depois se revelou apenas um fenômeno natural.

É como disse o astrofísico Neil deGrasse-Tyson, em entrevista recente ao Mensageiro Sideral: “Bem, vamos olhar para a história das coisas que não entendíamos no passado. A explicação acabou sendo Deus, ou alienígenas ou energia espiritual, ou o que quer que seja? Não! Então, a história desse exercício é uma em que a explicação mais extraordinária para responder pelo que não sabemos tende a ser a menos provável. É divertido especular. Talvez sejam alienígenas. Mas, se eu fosse um apostador, não seria aí que eu colocaria meu dinheiro. Eu colocaria meu dinheiro em algum fenômeno cósmico que ainda temos que descobrir, que logo será revelado como uma nova coisa que acontece no Universo.”

Tendo dito tudo isso, caso Borra e Trottier contrariem essas expectativas e se mostrem corretos, as implicações são extraordinárias. E, aí, não custa nada deixar a imaginação voar para delineá-las.

A primeira e mais óbvia é que as duplas de pulsos que supostamente estariam gerando os vários sinais têm todas exatamente o mesmo intervalo entre elas: 1,64 x 10-12 s. E essa é uma escolha — se foi mesmo uma escolha — completamente arbitrária. Ou seja, se forem todas civilizações diferentes, elas precisam estar todas cientes umas das outras para optar por enviar a mesmíssima assinatura na nossa direção. Isso, por si só, já soa absurdamente improvável (e parece refutar a ideia de origem inteligente). Mas, se for esse o caso, implicaria que elas estão em contato entre si por muitos milhares, possivelmente milhões, de anos.

A segunda implicação é que, se esses sinais forem mesmo de ETs, deve haver muitas, muitas, muitas civilizações na Via Láctea. Um número tão enorme que faria Carl Sagan soar como um pessimista ranzinza.

Senão vejamos: foram 234 detecções dentre 2,5 milhões de estrelas. Dito desse modo, não parece muito. Mas, se levarmos em conta que essas 234 representam aproximadamente 1% de todas as estrelas dos tipos K-G-F na amostra, vamos inevitavelmente chegar à conclusão de que a evolução da vida para a inteligência deve ser extremamente comum.

Sabemos, por estatísticas confiáveis geradas pelo satélite Kepler, que um em cada cinco astros do tipo K-G-F tem um planeta potencialmente similar à Terra, em termos de dimensões, massa e distância da estrela. Juntando isso com a suposta detecção de Borra e Trottier, temos que a chance de um planeta como a Terra em torno de uma estrela como o Sol dar origem a uma civilização inteligente é de apenas 1 em 20!

(Não me chame de bidu, mas foi exatamente essa a minha estimativa para o item fi, fração de planetas com vida que evolui para inteligência, em minha “solução” da equação de Drake: para mim, fi = 0,05, ou 1 em 20.)

É planeta candidato a abrigar uma civilização que não acaba mais. (Crédito: PHL/UPR)
É planeta candidato a abrigar uma civilização que não acaba mais. (Crédito: PHL/UPR)

O que é mais assustador nem é isso, mas o fato de que o resultado da dupla do Canadá, se for realmente fruto de inteligência extraterrestre, exige que as civilizações tenham um tempo médio de vida incrivelmente longo — afinal, essas aí estariam todas transmitindo ao mesmo tempo! (Foi aí que a minha solução da equação de Drake pegou a rota pessimista, ao estimar, de forma assumidamente conservadora, um tempo de vida médio de uma civilização comunicativa em apenas 200 anos. Se você supuser um tempo de vida de muitos milhões de anos, pode facilmente chegar ao que Borra e Trottier acreditam estar vendo.)

Moral da história: se esses 234 sinais forem mesmo fruto de alienígenas, acaba que deve ter muita gente lá fora. Estimando grosseiramente que estrelas dos tipos K-G-F respondam por 20% do total da galáxia, e que a Via Láctea tenha 100 bilhões de estrelas, usando a amostragem de Borra e Trottier como referência, teríamos por aí uns 200 milhões de civilizações espalhadas pela galáxia. Para ter uma ideia do que isso significa, imagine o que seria produzir 10 milhões de temporadas de “Star Trek” sem repetir os alienígenas da semana uma única vez.

ONDE ESTÁ TODO MUNDO?
Vamos combinar que esses números não caem muito bem com a frase clássica que inspirou o famoso paradoxo de Fermi. “Onde está todo mundo?” Foi o que o brilhante físico Enrico Fermi se perguntou na década de 1950, e nunca é tarde demais para nos perguntarmos novamente. Se houvesse tantas civilizações assim, saindo pelo ladrão, a essa altura já não devíamos ter obtido algum sinal incontroverso de sua existência? Já não as teríamos reparado?

Bem, talvez estejamos reparando agora. Ou, o que é bem mais provável, talvez tenha algum caroço nesse angu todo. Essa seria a minha aposta.

De toda forma, pensar nessas possibilidades é um exercício interessante. E é assim que se faz ciência: formular hipóteses, testar predições, observar os resultados, e então chegar a hipóteses mais refinadas, que exigirão mais testes de suas predições, e por aí vai. O lance é não ter preconceito com ideia alguma, mas deixar os resultados falarem por si mesmos. A natureza, no fim das contas, é quem manda. Nós só jogamos as ideias para o alto, acompanhadas por formas de testá-las.

Se por ventura houver algo de concreto nesse estudo, agora que os olhos da comunidade SETI estão sobre ele, logo teremos chance de descobrir. Até porque, se é possível colher 234 civilizações numa única baciada, é sinal de que elas não estavam exatamente escondidas — o problema éramos nós, que até então não sabíamos como achá-las.

A PALAVRA DO PESQUISADOR
Para terminar essa longa história, segue um rápido bate-papo com o astrônomo italiano Ermanno Borra, que graciosamente encontrou tempo para me responder em meio à tempestade de e-mails que está acontecendo na caixa postal dele agora.

Ermanno Borra (Crédito: Universidade Laval)
Ermanno Borra (Crédito: Universidade Laval)

Mensageiro Sideral – Achei curioso que, no estudo, primeiro você defenda a necessidade de estabelecer uma taxa de sinal-ruído alta o suficiente para que você não obtivesse muitas falsas detecções, e então você adiante diga que é muito improvável que esses sinais sejam detecções falsas geradas por ruído aleatório, problemas instrumentais ou processamento estatístico. Isso não é um pouco contraditório? Se o sinal é tão certamente verdadeiro, por que se preocupar tanto sobre falsas detecções em primeiro lugar?

Ermanno Borra – Embora não houvesse chance [de falsa detecção] por ruído aleatório, poderia ser por fontes artificiais como análise de dados ou questões instrumentais. Por isso tínhamos que olhar isso também. Concluímos que os sinais não podem ter sido gerados por fontes artificiais como análise de dados ou questões instrumentais.

Mensageiro Sideral – O que acho muito interessante no conceito de vocês é o fato de que uma IET estaria escolhendo um meio de se fazer conhecida que seria facilmente detectável uma vez que se soubesse o que procurar. O fato de que vocês puderam usar uma varredura de 2,5 milhões de estrelas [feita para outros fins] é muito revelador nesse sentido. Mas, tendo dito, isso o que seria preciso para converter essa aposta em fato? Como podemos dizer com certeza de que se trata isso?

Borra – Mais trabalho precisa ser feito. Alguém terá de observar essas estrelas com instrumentação especializada para confirmar que elas são causadas por pulsos de luz.

Mensageiro Sideral – Outra coisa que se destaca é que, aparentemente, se isso for IET, eles devem estar em contato uns com os outros, de forma que eles possam usar o mesmo intervalo na separação entre os pulsos. Pode ser que tenhamos tropeçado no sinal de chamada comum usado por uma comunidade galáctica? Se esse é o caso, deveríamos nos juntar a ela?

Borra – Boa pergunta. A resposta é: provavelmente, mas a humanidade terá de discutir isso e tomar uma decisão.

Mensageiro Sideral – Quando combinamos seus resultados (cerca de 1% de todas as estrelas K-G-F têm esse tipo de sinal) com a equação de Drake, as coisas parecem muito, muito otimistas para o surgimento da vida inteligente. Um cálculo de verso de envelope sugere a existência de 200 milhões de civilizações na Via Láctea. Nem Carl Sagan seria tão otimista! Isso, por si só, não aponta a necessidade de uma explicação alternativa, que não seja IET?

Borra – Boa pergunta. Resposta: eu não sei. É também possível que exista um número muito pequeno de IETs e a razão pela qual seja 1% em nosso caso seja que observamos um número limitado de estrelas. Talvez se observássemos mais estrelas teríamos detectado o mesmo número em uma amostra maior e teríamos uma porcentagem menor.

Mensageiro Sideral – Seus resultados apontam uma concentração de sinais em estrelas de tipo solar, mas o que podemos dizer de sua distribuição na galáxia? Há algum padrão? Uma vez que o intervalo certo para os pulsos precisa ser aprendido, seria natural esperar que essas estrelas estivessem de algum modo agrupadas na Via Láctea, se fosse IET…

Borra – As estrelas não estão numa localização particular. Elas estão espalhadas por toda parte.

Mensageiro Sideral – Qual foi a reação da comunidade de SETI até agora ao seu artigo?

Borra – Nenhuma reação em particular ainda.

Mensageiro Sideral – Por que a escolha do “Publications of the Astronomica Society of the Pacific” para a publicação?

Borra – É um dos mais populares periódicos astronômicos.

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Comentários

  1. Acredito na possibilidade de vida extraterrestre com certeza, a nossa galáxia possui em média 100 bilhões de estrelas ou mais, então como não haver vida nesse 1% do Universo? esse 1% tem 100 Bilhões da pra imaginar o quanto existem em outras galáxias? é realmente infinito o Universo, o que eu sempre digo a todos, como ser cético diante de Universo infinito desses? só porque aprendemos na escola que éramos os únicos no Universo. Isso na verdade não condiz com diversos fatores que estamos presenciando a todo instante. Aeronaves caídas, Pedra estranha como no caso de Roswell Novo México. O caso Varginha em MG no Brasil. Área 51 e 52 no deserto de Nevada EUA, na Colômbia aparições de luzes no alto de montanhas. No Alaska e por aí vai, fora o que a NASA oculta do resto do mundo. São muitas evidências e muitas ocultações. Muito breve as provas definitivas de vida inteligente em algum canto do Universo estarão vindo a tona, e aprenderemos a conviver com as civilizações avançadas. A final de contas os povos antigos quase todos tiveram contato com essas civilizações com grande êxito porque nós também não podemos ter? De onde vieram as pirâmides? porque o alinhamento com as estrelas? como conseguiram mover enormes blocos de pedra sem auxílio da tecnologia? fica a pergunta a todos os outros monumentos megalíticos construídos no nosso planeta sem auxílio de maquinários modernos.

    1. Astrônomos nem tentam explicar casos de óvnis. Eu escrevi sobre a Operação Prato no meu livro “Extraterrestres”. É um episódio intrigante. Mas inconclusivo. De todo modo, não se deu no espaço — não é assunto para os astrônomos, portanto.

    1. Por isso eu coloquei as foros. E por isso você também não deve jamais tomar um medicamento sem prescrição médica. 😉

    2. E deve ser um remédio pra Alzheimer, e você não o tomou hoje, haja vista que você repetiu essa mensagem.

  2. Olá Salvador, tudo bem?

    Pergunto: como não acreditar em vidas inteligências em outros planetas deste imenso Universo? A grande questão é que nós, humanos terrestres, precisamos ver para acreditar! Há evidências científicas de que o Universo é multidimensional. Será que os nossos pobres sentidos ou capacidade sensorial bem limitada consegue ver ou identificar formas de energia ou matéria em estados diferentes dos tipos que conhecemos? A física quântica será o caminho a nos provar isso? A vida pulsa em abundância por todo o Universo! Uma simples análise racional não consegue negar isso! Há um inúmero incontável de galáxias, estrelas e planetas neste espaço imenso chamado Universo. Como supor que haja somente em um grãozinho de areia (Terra) vida inteligente em todo Cosmos? Para mim, será questão de tempo um contato direto com tais civilizações. Na verdade, só podemos fazer contato quando estivermos condições não só de evolução intelectual/científica, mas, principalmente, de evolução moral para realizarmos tal intercâmbio! Nosso padrão vibratório (energia mental/psíquica), ainda muito denso, não nos permite entrar em harmonia com tais inteligências e estabelecer um contato direto! Da mesma forma, eu acredito que há civilizações que ainda estão em eras primitivas de evolução de suas consciências, ou seja, lá fora há civilizações muito mais avançadas do que a nossa e outras bem menos avançadas ou no mesmo nível evolutivo! Tudo evolve para a perfeição ainda que relativa: mundos e seres! Abraços fraternos! 🙂

    1. Na verdade, não temos evidências de dimensões extras. Apenas especulações de difícil teste no momento. 😉

  3. Salvador, meu complexo de jônico passou depois desta, viu o que eu disse sobre aquele holograma que postei o link, existe uma serie deles, se for analisar por este prisma, la nos arquivos de lasco,(eles dizem estar “particulas” etc..) inclusive, aquela base que postei o link la em Órion; aquela que a google ocultou, tem característica de um canhão Lazer. ja que parece um planeta,estando usado como base de duas lentes(prismas)(como fasor de raios laser )(super cordas de photoms) um dos estagio de emissão do holograma, já que eles usam a luz das estrelas em oposição, para direciona-las com tua energia e luz photons, como uma lente de aumento; e assim usando duas em determinado angulo, se cria um bi-fasor-acelerador de phótons. e produz o holograma, dai precisão da explosão devido ao som= a frequência ressonante, e o plasma ejetado pelo sol, para produzir a imagem do holograma, como os japonese descobriram a pouco tempo, em uma bolha de silício. onde pretendem produzir TV com dimensão de películas no futuro.

  4. Parabéns pela matéria Salvador. Na minha opinião você é o único colunista na UOL no momento que faz matérias bem elaboradas, sem superficialidade. E é muito gratificante ler uma matéria sem sensacionalismo, com um foco bem racional e científico.

      1. Olá! Obrigada pela ótima matéria, elucidativa, crítica, analítica e muito bem escrita. Quem dera a imprensa em geral tivesse toda a ótima qualidade oferecida por vc.

  5. Tudo isso parece realmente improvável, Salvador. Extremamente improvável. Mas deixemos a ciência investigar e resolver a charada. Essa é a beleza do método científico, ele não permite espaço para “achismos”. Justamente por isso, não concordo de jeito nenhum com o Dr. Fermi. Ora, dizer que não existe vida inteligente (ou que ela é rara) fora da Terra apenas porque ainda não encontramos provas de sua existência é um tremendo achismo também. Conhecemos a comunicação por rádio há pouco mais de um século, a comunicação por laser há pouco mais de 50 anos. Quem sabe que outras formas de comunicação descobriremos no futuro? Pode ser que os supostos ETs usem algumas delas…Onde eles estão? Não sei. Mas temos de continuar a procurá-los, mesmo com nossos parcos conhecimentos. Se, após milhares de anos de busca nada for encontrado, podemos estar realmente sozinhos. Por hora, permitam-me duvidar.

    1. Veja que o Fermi não disse isso. Ele simplesmente fez um cálculo de cabeça com base numa estimativa de probabilidade de vida no Universo e concluiu que deveria haver muita gente lá fora, que procederia rapidamente para colonizar a galáxia inteira. Por outro lado, não víamos sinais concretos deles. Daí o paradoxo. Onde está todo mundo??

  6. Acredito que “eles” sejam evidentes, mas o nosso nível de compreensão nos faz com que não os enxerguemos bem. Em outras palavras somos aquele clássico exemplo do cupinzeiro que, em outras palavras, somos os cupins de um cupinzeiro à beira de uma rodovia movimentada, enxergamos os carros mas não compreendemos o que eles realmente sejam. Ainda temos a compreensão de que vida necessita de água, carbono e oxigênio para existir, o que não deixa de ser uma verdade, mas aqui na Terra. Lá fora não poderia existir organismos complexos vivendo à base de quimiossíntese, com fluídos ácidos em suas entranhas, por exemplo.

  7. Bom artigo sobre essa interessante pesquisa e nova descoberta (seria sinal de vida extraterrestre?) Mas, não posso deixar de também observar o seguinte: como os cientistas dão as costas para tantos relatos e observações de ovnis – sem falar nas declarações de militares, astronautas e até ministros!
    Precisamos da ciência e dos avanços a que ela nos conduz, mas é preciso de alguma forma sair da sua zona de conforto e ampliar as pesquisas para outros campos.

    1. Rose, cientistas não dão bola para relatos testemunhais porque, por mais confiáveis que possam ser, são declarações subjetivas. Como digo no artigo, cientistas precisam testar hipóteses, verificar independentemente os fatos.

      Veja o caso da reportagem em questão: dois caras dizem ter detectado sinais inteligentes. O que os outros cientistas fazem? Acreditam e dizem amém? CLARO QUE NÃO! O que eles fazem é tentar repetir a detecção com outro instrumento, telescópio e grupo! Verificação independente!

      Com os óvnis, por mais interessantes que sejam, é impossível aplicar a metodologia científica. Por isso eles sempre vão ficar em relatos testemunhais e nada mais que isso.

      1. Parabéns Salvador!! sempre acompanho sua coluna !! você é um dos poucos baluartes da razão e ciência na mida desse país! continue assim!

  8. Salva, ótima matéria. Só achei que o título foi provocativo demaaaaais KKKKKKKK
    Quanto tempo vc acredita que vamos esperar até se confirmar se foram sinais IET ou não?
    Estamos passando por um momento parecido com o do sinal WOW?
    Abraços!

    1. Acho que o momento é muito mais quente que o da época do Wow! Naquela época, pesquisas SETI eram controversas. Agora, motivadas pelas últimas descobertas, são muito mais respeitáveis e, graças ao Breakthrough Listen, têm financiamento adequado e seguro por uma década.

      Os dados da Sloan foram colhidos durante um punhado de anos apenas, de forma que, se houver algo de concreto em algum desses sinais, precisaremos de apenas alguns anos de monitoramento para ver um deles aparecer — ou até menos, se alguém descobrir o que pode estar gerando esse sinal que não seja IET.

      1. Obrigado pela resposta, Salva. Mudei aqui pra “Bonini” pq tem um outro Diogo chato aí, não quero ser confundido.
        Abs.

  9. Quanto ao fato de IETs estarem transmitindo o mesmo sinal, não seria um consenso em série, com a segunda repetindo o sinal da primeira, a terceira repetindo o sinal das outras duas e assim por diante? E se a Terra passasse a repetir o mesmo sinal, ele não seria lógico?

    1. Sim, essa foi a possível explicação a que cheguei também. Seria um comportamento galáctico aprendido. O que, vamos combinar, por si só, é fascinante! Transmissão cultural interestelar!

      1. Esse ponto foi o que mais me fascinou, e o fato dos espectros serem de estrelas tão distantes entre si é o que dá suporte a essa possibilidade em vez de se tratar de alguma(s) supercivilização. Já no começo da leitura fiquei ansioso por saber quando vamos começar a emitir o mesmo sinal.. hehehe.

  10. A vida alienígena existe isso é fato, não há outra explicação para avistamentos de UFO’s, mensagens em plantações ao redor do mundo e vestígios deixados por civilizações passadas, Está aí e só os “interessados” negam as provas incontestáveis. O problema maior e de certa forma concordo, é na divulgação e no reconhecimento mundial dessa existência, o caos que vai ser criado, pois hoje sabemos que o discernimento do que é bem e mal, correto e errado vem da fé das pessoas independente de qual religião ela é devota, e a existência de vida extraterrestre colocará em “xeque” todas essas crenças. Está claro e mais do que óbvio que a visita desses seres de outros planetas em tempos remotos foi a origem de todas as crenças religiosas, e isso pode ser provado com as primeiras escrituras que originaram elas, todas falam de seres alados, vindos em “dragões de aço”, “carruagens sem cavalos”, profetas abduzidos por “nuvens”. Então será que realmente estamos preparados para essa revelação? Eu acho que não, por isso governos de vários países continuam ocultando, negando e ridicularizando todos os avistamentos e contatos de seres humanos com extraterrestres e vai ser assim até que o seres humanos estejam preparados e evoluídos para “descobrirem” que nada do que eles acreditaram durante toda sua existência, era verdadeiro.

  11. Acho que deve existir milhões de civilizações fora e muito mais inteligentes do que nós.Nossos cientistas estão nos primeiros passinhos com seus apetrechos. Igual aos brasileiros com a nossa internet,travada,travada,sempre travada!! A priori no Brasil o que se supera sempre(descoberta em cima de descobertas) é a corrupção!

  12. O intervalo dos sinais, poderia ser equivalente a algum sinal naturalmente emitido pelas estrelas dos grupos K G F ??? Em função de alguma combinação de compostos químicos, ondas magnéticas e gravitacionais? Por que um intervalo tão curto? Por que não um intervalo mais longo entre as piscadas para tornar-se um sinal óbvio????

    1. O intervalo curto é o que permite misturar o sinal ao espectro da estrela. O sinal consiste num par de pulsos rápidos. Depois, claro, você precisa repetir a dupla de pulsos para garantir que sejam vistos. Nisso, a periodicidade pode ser a que você quiser. Mas o intervalo entre a dupla de pulsos precisa ser curto.

      Se for uma peculiaridade das estrelas F-G-K, seria preciso explicar por que 99% delas NÃO têm essa peculiaridade. 😉

  13. Esta federação já é de conhecimento de uma grande quantidade de pessoas a bastante tempo. Até agora esta reportagem não dá nenhuma noticia nova. Várias pessoas neste planeta não sabem o que estão fazendo aqui. Tem medo de tudo e ficam o tempo todo pensando e fazendo bobagem. Não procuram evoluir nem questionar nada. Quanto mais desinformado melhor. É sempre por que Deus quer, eles nunca querem nada. São irresponsáveis desde que nasceram. Esforço zero. Onde está o livre arbítrio? Cada um faz a sua parte. Deus é o todo, nós somos a parte. Não dá mais para errar e continuar errando com base na ideia de que só deus pode. Nós podemos mas temos que querer. cada um tem que fazer a sua parte. É isto que a lei cósmica determina. Não podemos ficar inventando estórinhas e religiões sem sentido. Onde está a vontade de evoluir?

    1. Arrã. Quadrante Norte do manicômio, isso sim! Provavelmente é um daqueles que fugiu dia desses!

    2. Eu sabia, eles estão entre nós. quantos de vocês estão aqui na terra? Qual o objetivo, interação, aprendizado para nos ajudar contra os greys?

  14. Se a escala Rio está entre 0 e 1, deve ser o mais próximo que chegamos de comprovar IET. Talvez seja o indicador mais empolgante desde o sinal Wow…

  15. Uma teoria – divertida – sobre o “acaso” da coincidência do uso do mesmo padrão de comunicação entre as supostas civilizações alienígenas: elas são uma só. Uma espécie avançada e que já estabeleceu colônias há milhares ou milhões de anos em planetas que orbitam as estrelas do tipo “certo”.

    1. Pensando nisso perguntei se havia algum agrupamento das estrelas com o sinal no céu. Mas não foi o caso. Isso reforçaria a hipótese de comunicação versus uma única civilização colonizadora…

  16. Não entendi o motivo pelo qual dois pulsos de laser separados por um determinado intervalo de tempo (“algo como um décimo de nanossegundo”) indicariam “nossa presença a quem estivesse por acaso estudando o espectro”.

    Outra separação não poderia conduzir ao mesmo efeito?

    1. Aparentemente os dois pulsos separados por uma fração de nanossegundo é o que faz com que ele se misture ao espectro e possa ser extraído de qualquer análise espectroscópica. Tenha em mente que a ideia é sobrepor um sinal luminoso à luz de uma estrela inteira. Ter um pulso muito longo exigiria uma quantidade brutal de energia. Um pulso muito curto, sozinho, não deixaria uma marca clara no espectro. A combinação par de pulsos curtos, segundo Borra, é o melhor dos mundos. Para mais detalhes, sugiro a leitura do paper dele de 2012…

  17. Salvador, fico pensando aqui com meus botões; Se existe um grande numero de aparições de ovinis, milhares de supostas abduções e afins, registros em videos etc.. Pq não se concentrarmos nas visitas já feitas? ou isto é lenda e nada é verdade? Pq não existe uma “OMV” Organização Mundial de Ovinis uma especie de ONU com cadastros de todos os países interessados em caçar os visitantes? um esforço coletivo dos governos ou Talvez o bilionario Russo poderia investir numa organização para captura dos visitantes..

    1. Existem alguns episódios genuínos em meio a muitas fraudes. E não há como separar uns dos outros com confiança, nem repetir os experimentos e observações para testar hipóteses. Ou seja, o método científico não se aplica à ufologia.

      Quanto a capturar possíveis visitantes, acho que seria uma atitude antiética e extremamente perigosa…

  18. “vamos inevitavelmente chegar à conclusão de que a evolução da vida para a inteligência deve ser extremamente comum” como assim, se no nosso próprio planeta a evolução da vida para a inteligência foi extremamente difícil, em 1 bilhão de anos de evolução de milhões de espécies, somente uma desenvolveu inteligência e isso no último milhão de anos, porque os dinossauros não desenvolveram inteligência em 150 milhões de anos? A pergunta mais fascinante é: o que é necessário para desenvolver inteligência como a nossa, qual é a centelha que acende isso, porque todas as outras milhares de espécies que já passaram pelo nosso planeta nunca chegou nem perto do que os humanos chegaram?

  19. Você da edição da UOL e jornalista, não deveria zombar de uma notícia como esta. É por isto que todos os estudos realizados para estes fins são boicotados ou zombados e muitas informações são ocultadas da gente principalmente pela NASA. Por favor uol seja menos parcial com suas notícias.

    1. Não estou zombando. Tratei apenas de forma bem-humorada de um estudo que é controverso até mesmo na comunidade científica!

      1. brincadeiras a parte, excelente artigo, um dos melhores até agora…parabéns pelo conteúdo e pela forma que abordou!

    2. É por isto que todos os estudos realizados para estes fins são boicotados ou zombados e muitas informações são ocultadas da gente principalmente pela NASA.

      Não não. É porque é tudo besteira mesmo. E a NASA não é a única agência espacial, e não é a única que observa os céus. Qualquer um pode fazer isso, inclusive você. Boa sorte tentando achar ETs.

  20. Salvador detonando novamente nas opiniões ! No final não tem como não surtar e acreditar que tanto o SETI com o ultra hiper mega gigante radio telescópio Chinês ganharam algo para focar…234 estrelas com algo diferente pra ver !

    1. O pessoal tem a percepção de que estou descartando de antemão a possibilidade. Não estou. Se pudesse descartar, nem escreveria nada. Só estou dizendo que é extraordinariamente mais provável que esse seja um alarme falso. Cautela e canja de galinha nunca fazem mal a ninguém.

        1. Se você pensar que ela provavelmente viraria churrasco, até para ela não foi de todo ruim. 😛

  21. Senta que lá vem textão!!!

    Mais um excelente artigo, heim?!?!?!

    Fantastico o exemplo: ” imagine o que seria produzir 10 milhões de temporadas de “Star Trek” sem repetir os alienígenas da semana uma única vez”…

    Sua ultima pergunta ao Borra, rolou uma certa duvida sobre a credibilidade do periodico?

    Será que nao valeria observar a prevalencia de pulsos de intervalo 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, nanossegundos…talvez nao há nada de especial no pulso de 0,1 nanossegundos…

    Obrigado, Salvador!

    1. Achei que ele podia ter submetido a outros mais populares, como o Astrophysical Journal, ou mesmo o Astronomical (como foi o caso de 2012). O PASP é respeitável, mas não tem impacto tão grande. Queria assuntar para saber a história da publicação e ver se ela sofreu alguma rejeição anterior. Mas ele não falou nada de significativo aí.

      Sobre o intervalo entre os pulsos, esse é o necessário para ser detectável no espectro, segundo o próprio Borra, em artigo de 2012. Veja: é um par de pulsos ultrarápido, silêncio e, depois, presumivelmente, uma repetição do par. É assim que funciona. O intervalo entre os pares pode ser qualquer um (presumivelmente dando tempo de a IET rotacionar entre alvos interestelares), mas o intervalo dentro do par precisa ser curto!

  22. Deve ser algum sistema de mira laser, apontado para Terra para construir uma rodovia intergalática, como a Terra tá no meio do caminho vai ser destruída. kkkk

  23. Ainda que fosse verdade, não deveríamos responder ao chamado uma vez que esses sinais parecem ser de socorro, a teoria é totalmente fantasiosa, mas a prudência nos diz para permanecermos imóveis e não sermos notados, essas 234 comunidades alienígenas que se esforcem mais para se comunicar. KKKKKKKKKKKK.

  24. Confirmar o sinal de forma oficial deixará os ânimos à flor da pele pela ansiedade de localização, onde estão? Se for uma civilização semelhante e até mais avançada também acredito que a ansiedade deles será grande.

  25. Como disse Neil deGrasse, muito cuidado para não copiarmos os antigos e “criarmos” uma explicação similar à simplista de um deus ou “energia espiritual” dos “antigos”… muita calma nesta hora… há ainda um longo caminho de confirmação a ser trilhado…

  26. Salvador, esta história me lembrou a “incrível” descoberta da fusão a frio no final da década de 1980. Você se lembra? Ainda aposto mais na descoberta de bactérias no subsolo de Marte ou em algum oceano interno das luas de Saturno e Júpiter. Vida Longa e Próspera! V

  27. Por intuição, acredito que não estamos sós no universo. Ainda somos pobres em conhecimento sideral. Os sinais detectados acho que foram emitidos para testar a nossa capacidade de conhecimento. Já saímos do planeta terra, mas não chegamos em lugar algum. Eles certamente sabem mais de nós, que nós mesmo. Eles que nós aguarde chegaremos lá.

  28. Salvador, o que mais me intriga é que quando encontrarmos um sinal de Civilização plausível e confiável(acredito sim que tenha algum tipo de Vida fora da Terra) é se estariam a frente de nós, atrás de nós(tecnologicamente falando…) ou até mesmo já tenha sido exterminados por forças naturais. Você acha, hipoteticamente pois não quero compromete – ló, que estamos bem na foto do Cosmo hoje???

    1. Quase certamente estarão à frente. Se estivessem atrás, não poderiam emitir um sinal que detectássemos. E, se estão bem à frente, tornaram-se bem difíceis de extinguir! 😉

  29. Difícil pensar também que somos os únicos, mas entendo que as nações mais avançadas não deixariam nada ser divulgado, sem antes ter visto que facilidades terão, em termos de armamento, técnicas outras. Tudo para seu próprio bem politico.

  30. Salvador, até bem pouco tempo atrás nenhum cientista, astrônomo, físico nem biólogo sério ousaria falar em vida extraterrestre. Seja inteligente ou bacteriana. Hoje se fala abertamente sobre o assunto. Vemos várias sondas procurando indícios de vida em cometas, luas e planetas. Até mesmo o ranzinza do Stephen Hawking. Pra mim parece que estamos em uma corrida, semelhante com a da clonagem. Acho que todos esses fatores já são suficientes para aumentar um ou outro parâmetro na equação de Drake… Não? Rs

    1. Bem, a equação de Drake não diz respeito a nós, então, não. Mas, claro, fizemos grandes avanços em decifrar alguns dos parâmetros da equação de Drake e os resultados dão causa para o otimismo.

  31. “dois pulsos de laser separados por 0,1 nanossegundo”

    Ótimo, vamos converter tudo para binário e ler a mensagem que estão mandando.

    Se forem 234 sinais com a mesma mensagem, estaremos diante do primeiro SPAM intergaláctico !

    😀

  32. Eu adoro ler suas matérias, pois são super bem escritas, fáceis de compreender por quem não tem familiaridade com termos técnicos, específicos da Astronomia, além de conter humor na medida certa. Parabéns!

  33. Não tenho como duvidar pos tive a oportunidade de ver bem próximo duas naves de tamanho maior que um cargueiro marítimo cores azul e rosa com aparência de bem desgastadas em formas de cilindros .NÃO TENHO COMO NEGAR.

  34. Nada mais que cartões de Roschach do século 21, onde imagens com borrões são apresentadas aos examinandos, os quais vêem diferentes formas ou figuras, conforme a presonalidade de cada um, só que neste caso representados por pulsos de luz ao invés de estímulos visuais, o que no fundo é a mesma coisa. Esses caras estão tão bitolados na busca por inteligências, que as detectam em qualquer coisa, por mínima que seja

  35. Olá!
    1) Supondo que os sinais se mostrem promissores, você pode descrever como seria o crescimento na escala Rio? Que tipo de evidência ou quais evidências faria os sinais subirem de classificação?

    2) Em que ponto da escala devemos chegar para começarmos a discutir modos de diplomacia, por exemplo?

    Obrigado! A vídeo da Lua foi incrível!

    1. 1) Precisamos de confirmação independente e repetição.
      2) Nunca é cedo demais para começar!

  36. WOW!

    Pausa para respirar.

    Que incrível. Mas temos que ser céticos neste momento, como foi bem ponderado no texto.

    No entanto, uma coisa que me chamou atenção foi a seguinte: nenhuma detecção nas estrelas do tipo M!

    1. Pois é. Vai na direção do que dizem alguns astrônomos — dentre eles o Beto Torres, que costuma frequentar os comentários aqui vez por outra e é especialista em anãs vermelhas –, estrelas M podem muito bem não ser um oásis para a vida.

  37. kkkk….. a “entrevista” mostra a farsa claramente

    o sujeito responde quase por monossílabos..
    as perguntas são classificadas por ele como “boas” mas ele as responde por evasivas:
    “não sei, a humanidade precisa decidir, alguém vai ter que observar mais precisamente…”

    qualquer ufólogo de varginha de tem mais credibilidade do que esse cara aí…kkkkkkkkkkkkkk

    1. Nossa, brilhantes argumentos!
      Por favor, tragam um Nobel para ele! Que eloquência! Que raciocínio!
      O senhor vai querer o de Física, o de Química, o de Medicina, o de Literatura ou o da Paz? Pode escolher.
      Acho que é um consenso que você tem qualificação para levar todos os cinco!

      1. Salva, o F5 do teclado do JR deve ter apagado: ele fica com o seu blog aberto dando F5 até aparecer um post novo.

        (ok… confesso que em alguns dias sou eu que faço isso!)

      2. kkkk….Salvador……….Eu sabia que, um dia, você iria reconhecer o meu brilhantismo….kkkkkkkkkk

  38. que legal pode não ser nada, mas só o falto de termos que estudar e fazer as estimativas são espetaculares, mas logo logo acho que encontraremos sim……..abraço a todos

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