Quer saber quantos planetas potencialmente similares à Terra há no Universo observável?
Um grupo de astrônomos na Suécia realizou um estudo para investigar qual é a frequência esperada de planetas similares à Terra, potencialmente habitáveis, no Universo observável. E a estimativa mais conservadora que os pesquisadores conseguiram fazer sugere a existência de aproximadamente 2 x 10^18 potenciais Terras. Você tem ideia de quanto é isso? É o número 2 seguido por 18 zeros. Faço questão de escrever por extenso: 2.000.000.000.000.000.000. Ou, de um jeito que possamos ler em voz alta, 2 bilhões de bilhões de planetas habitáveis.
Nesse cálculo, o estudo, liderado por Erik Zackrisson, da Universidade de Uppsala, na Suécia, e submetido ao “Astrophysical Journal” , se concentrou apenas em sistemas planetários em torno de estrelas similares ao Sol. É, portanto, a pior das hipóteses. E um aspecto interessante do resultado foi a constatação de que, na média, esses mundos são bem mais velhos que a Terra, com cerca de 8 bilhões de anos, e que eles devem ser mais comuns em galáxias maiores e mais pacatas do que na nossa Via Láctea.
Agora, o curioso mesmo é que algumas pessoas com viés criacionista estão interpretando o estudo como um indicativo de que não existe, no Universo inteiro, um único planeta como a Terra. Cuma?
Não é difícil entender de onde veio a trapalhada: de uma interpretação equivocada da sofisticada e correta reportagem publicada no site gringo da revista “Scientific American”, que afirma que o “censo de exoplanetas sugere que a Terra é especial, afinal”. Infelizmente, os picaretas das redes insociáveis (para usar uma expressão cara a meu colega Vinícius Torres Freire) não entenderam (ou não quiseram entender) o que o texto quis dizer com “especial”. (E claro que, com eles, toneladas de veículos de comunicação tradicionais e sites das internets da vida, de forma que você vai achar essa asneira de que a Terra é única em toda parte, a essa altura.)
Primeiro, note que “especial” não equivale a raro, muito menos singular. Quer dizer somente que a Terra não é um planeta mediano, ou seja, não é, em alguns quesitos, representativo da média dos planetas similares a ela. Nosso planeta, por exemplo, tem “apenas” 4,6 bilhões de anos, e com isso é mais novo que a média de sua categoria, estimada pelo estudo em torno de 8,1 bilhões de anos para mundos a orbitar estrelas similares ao Sol (correspondentes aos tipos K, G e F). Mas isso, óbvio, não quer dizer que não existam mundos com idade próxima à da Terra. É claro que existem. Assim como existem mundos ainda mais novos que o nosso (já estamos cansados de observar planetas se formando em torno de estrelas jovens, recém-nascidas) e outros ainda mais velhos que o nosso. Já descobrimos planetas (como os do sistema Kepler-444) que pertencem a uma estrela com estimados 11 bilhões de anos, e a simulação dos pesquisadores suecos sugere que os primeiros planetas rochosos apareceram há 13 bilhões de anos — “apenas” 800 milhões de anos depois do Big Bang!
Da mesma maneira, o estudo estima que, se você escolher aleatoriamente um planeta parecido com a Terra, habitável, no Universo, a chance de ele estar dentro de uma galáxia elíptica (que é maior, mais velha e mais tranquila que a Via Láctea) é bem maior do que ele estar numa galáxia espiral como a nossa.
Ou seja, pegando esses dois critérios (idade média ou galáxia a que pertence), podemos dizer que a Terra é um planeta que está fora da média dos mundos de sua categoria. Ou, se você preferir usar o termo do site da “Scientific American”, um planeta “especial”. (Contudo, note que, por esses mesmos critérios, Marte, que nasceu junto com a Terra, também seria “especial”. E não vemos criacionistas marcianos falando asneiras por aí.)
MEDIOCRIDADE EM DEBATE
Certo, já entendemos de onde alguns patetas tiraram a ideia de que o trabalho supostamente suportaria a noção de que a Terra estaria numa espécie de altar divino no Universo. Mas a real discussão nesse caso, e o interesse dos pesquisadores pelas “médias” dos planetas similares, gira em torno do chamado “princípio copernicano”.
Apesar do nome, não foi Copérnico que o inventou. O bom e velho Nicolau apenas nos apontou na direção da ideia, ao sugerir acertadamente que a Terra, assim como os demais planetas do nosso sistema, girava em torno do Sol. Ao extrair nosso mundo do centro do Universo, o astrônomo polonês nos levou a pensar que as circunstâncias da Terra não eram nada especiais. Não por acaso, o princípio copernicano também é conhecido como princípio da mediocridade. Em sua última instância, ele sugere que a Terra é, em todos os sentidos, um planeta medíocre (ou seja, mediano), se comparado a seus “irmãos” no cosmos.
A essa altura da era espacial, o estudo do Sistema Solar já nos mostrou que o princípio copernicano não é absoluto, nem deve ser levado a ferro e fogo. Dentre os oito planetas a girar em torno do Sol, só o nosso é capaz de abrigar água em estado líquido de forma estável na superfície, por exemplo. Nós definitivamente não representamos a média dos planetas do nosso sistema, nesse quesito.
Contudo, durante um bom tempo se especulou que o princípio copernicano poderia ser aplicado se comparássemos o Sistema Solar a outros sistemas de planetas espalhados por aí. É exatamente isso que o novo estudo faz, comparando os parâmetros da Terra aos de outros planetas com mais ou menos as mesmas características físicas intrínsecas (mundo rochoso em torno de estrela similar ao Sol localizado em sua zona habitável). E mostra também que o princípio copernicano nesse contexto mais amplo não para em pé. A maioria dos planetas como a Terra é mais velha e está em outro tipo de galáxia.
Certo, e o que isso quer dizer? Nada de muito novo, na verdade. É importante frisar que o princípio copernicano precisa ser encarado exatamente como o que a palavra sugere: um princípio. Ele não é uma lei física que estabelece predições claras e precisas. É mais uma noção genérica de que não há nada que separe a Terra de seu contexto (o resto do Universo). Nessa versão “frouxa”, acho que ele ainda se sustenta muito bem, obrigado. E eu ficaria realmente muito surpreso se a idade da Terra calhasse de ser a idade média dos planetas similares a ela. Já sabemos que há estrelas bem mais antigas que o Sol e planetas bem mais velhos que a Terra. Somos os recém-chegados num Universo que já estava aí muito tempo antes de nós. E essa é a verdadeira moral da história.
O FILÉ DO TRABALHO
O fato de que a Terra é um planeta relativamente jovem no contexto de outros mundos similares abre alguns discussões interessantes. A partir dessa constatação, sabemos que muitos mundos por aí tiveram muito mais tempo para evoluir vida complexa e inteligente do que nós tivemos.
E aí, fica aquela pergunta: onde está esse pessoal todo? Se há 4 bilhões de anos, quando a vida nem existia na recém-formada Terra, já havia mundos como o nosso que estavam, como diriam Milionário e José Rico, nessa longa estrada da vida, das duas uma: ou a vida inteligente é um fenômeno extremamente raro — a ponto de nunca ter surgido antes em nossa galáxia até agora — ou a turma dos alienígenas não é muito animada com a ideia de colonização galáctica. Porque, se fosse, mesmo que somente uma civilização desse tipo tivesse surgido, já teria dado tempo mais do que suficiente para ela ocupar a galáxia inteira.
Certo, e como sabemos que não rolou colonização galáctica? Bem, porque já vimos que não há presença de civilizações extraterrestres em nosso Sistema Solar — ou, pelo menos, se há, ela não é nada óbvia. Até agora, em todos os planetas, luas, asteroides e cometas onde nossas sondas estiveram, não encontramos nenhum sinal de tecnologia alienígena (a não ser que você conte coisas bizarras como aquelas “pirâmides” em Marte).
Por outro lado, quem disse que civilizações avançadas têm de ter essa ambição de colonizar a galáxia inteira? E se civilizações forem extremamente comuns, mas sempre se conduzam à própria extinção antes de sair por aí pela galáxia (como pode muito bem acontecer conosco)? E se os ETs preferirem simplesmente sintonizar no “Big Brother” e ficar em casa, só dando uma espiadinha? (Como, aliás, tentam fazer hoje nossos programas SETI?)
Meu ponto é: pode ser que realmente vida inteligente seja tão rara que não exista ninguém mais lá fora, ao menos em nossa galáxia. E também é possível que existam milhões de civilizações na nossa Via Láctea, que por algum motivo ainda não travaram contato conosco. (Também não vou contar aqui casos de óvnis, embora você seja livre para pensar o que quiser dessas histórias.)
O estudo sueco não faz muito mais para esclarecer essa dúvida. Ele agrega novos fatores à discussão. Abordei recentemente outro estudo que falava de probabilidade de evolução de vida inteligente na Via Láctea e que também violava o princípio copernicano estrito. Ele também trazia outros elementos à discussão. Mas nada que pudéssemos considerar conclusivo para dirimir nossos questionamentos mais elementares acerca de vida no Universo.
Bem, o que fazemos, então? “Senta-e-chora, senta-e-chora, senta-e-chora”? Não, claro que não. Só vamos sair desse impasse por meio de observações sistemáticas. Astronomia observacional da boa. Até umas poucas décadas atrás, havia discussão até sobre se a formação de planetas — quaisquer planetas, de qualquer tipo — era mesmo um evento comum, ou se planetas eram raros no Universo. Desde 1995, temos confirmado a noção de que o cosmos adora fabricar planetas, inclusive muitos que têm tamanho, composição básica e nível de radiação incidindo sobre eles que são similares aos da Terra.
Em breve, passaremos à próxima etapa e poderemos usar dados colhidos por telescópios para compreender se o ambiente que reina em alguns desses planetas de fato guarda semelhança com o que temos por aqui. E então finalmente começaremos a colocar fatos sólidos que possam ajudar a determinar se nosso planeta é de algum modo singular ou se, como eu desconfio desde já, estamos apenas em mais uma das muitas grandes pedras redondas e molhadas que existem por aí no Universo.
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P.S.: Na madrugada, quando eu fiquei sabendo que esse estudo em particular estava sendo chacoalhado aos quatro cantos por gente de reputação menos que respeitável como prova de que a Terra era um planeta singular, fui ler o artigo e, chocado, percebi que ele dizia o oposto do que argumentavam alguns paspalhões. Mas, para não deixar qualquer dúvidas e não permitir que algum safado dissesse que eu é que não entendi nada, resolvi contatar o primeiro autor do estudo, Erik Zackrisson. Eis a nossa curta, mas insofismável, conversa.
Mensageiro Sideral: Eu li seu artigo submetido ao “Astrophysical Journal” sobre planetas terrestres e pretendo escrever a respeito. Mas sinto que suas conclusões estão sendo distorcidas em muito da cobertura jornalística que estou vendo lá fora.
Erik Zackrisson: Sim, de fato!
Mensageiro Sideral: Então queria basicamente checar com você se entendi corretamente quais são suas conclusões. Espero que possa me responder. Seu estudo sugere que a Terra (na condição de um planeta habitável com 4,6 bilhões de anos numa galáxia espiral barrada) não é um planeta terrestre “médio”, no sentido de que um planeta terrestre médio teria cerca de 8 bilhões de anos e estaria numa galáxia elíptica mais evoluída. Então, o princípio copernicano, segundo o qual a Terra é um planeta mediano, não é mantido nesse contexto. Certo?
Zackrisson: Correto.
Mensageiro Sideral: Seu estudo NÃO sugere que a Terra é de algum modo singular, de forma que nenhum outro planeta como a Terra exista, certo?
Zackrisson: De fato não há nada em nosso estudo que sugira que a Terra é única. As manchetes do tipo “Terra é diferente de 700 quintilhões de planetas no Universo” que eu tenho visto voando pela internet parecem ser causadas por um efeito de telefone sem fio, em que jornalistas e blogueiros largamente copiam e colam uns aos outros, adicionando pequenas variações para efeito de sensacionalismo. O conteúdo original foi distorcido bem depressa, parece. 🙂
Mensageiro Sideral: Como você acha que os seus resultados impactam a busca por planetas similares à Terra em nossa vizinhança estelar?
Zackrisson: Não muito — é mais o caminho inverso: nós pegamos o que as buscas de exoplanetas em nossa vizinhança nos ensinaram, e a aplicamos a escalas maiores (no espaço e, até certo ponto, no tempo). Nós não podemos ditar realmente nada de novo sobre o volume local.
Segundo o livro visionário de A Fundação de Asimov, a nossa galáxia, a via láctea, seria povoada pelos habitantes da Terra e que os seus descendentes guardariam na memória coletiva apenas uma ligeira lembrança do planeta-mãe. Isso séria, de fato, notável, você não acha?
Ola Salvador.
Já fazia algum tempo que não lía uma matéria tão bem detalhada. Parabéns!
Como comentário, acredito que haja vida sim lá fora, mas a possibilidade de ser vida inteligente igual a nossa é muito baixa. A própria Terra é um exemplo (para o bem é para o mal) que, não fosse alguns acasos e extinções, não haveria vida inteligente por aqui. Um bom exemplo disso foram os dinossauros que viveram bem mais tempo que a gente por aqui e não se tornaram uma grande civilização.
Em suma, acredito que a missão de espalhar vida inteligente por aí cabe a nós. Seremos capazes?
Boa pergunta! Mas acho que vamos ao menos tentar! 🙂
Civilização de dinossauros? Sei, sei….este blog é muito bem frequentado mesmo KKKK
Espalhar vida inteligente….por ai….Haja Star treck!!
Sensacional a matéria e os comentários (alguns rs) muito contente em poder desfrutar deste debate, tenho uma pergunta também !!! Como a comprovação científica das ondas gravitacionais propostas por Einstein podem nos auxiliar na busca de novos mundos e civilizações? E e possível um planeta orbitar um buraco negro e ser habitável? Como proposto no filme ” interestelar” desculpe se fui ignorante demais mas pelo menos assumo que nada sei kkk
Salvador, considerando essas possíveis distorções de interpretações das pesquisas que prejudicam a real intenção da divulgação, quais seriam fontes confiáveis para pessoas leigas nos assuntos científicos terem oportunidade de ficarem informadas?
Lucas, como diria John Lennon, fora os próprios pesquisadores, eu só confio em mim — em Yoko e em mim. rs 😛
Não vejo distorções nas pesquisas publicadas!!! Cada um pode pesquisar o que quizer e apresentar como quiser seus resultados para a comunidade cientifica reproduzir, comprovar ou refutar, ou ainda melhorar. Quantos artigos e publicações, ditas cientificas, picaretas ja apareceram? Milhares e milhares! Tem moto contínuo aparecendo direto por ai!
As distorções ocorrem nos blogs, na imprensa ignorante, nos pseudo cientistas, principalmente os da corrente cientolouquista! Estes podem pegar uma destas pesquisas “diaraque” e fazer uma “grande” reportagem ai….ficam famosos e ganham $$ com livros e clics!
Esta simulação apresentada neste blog, (sim simulação!!!) de uma provável quantidade de planetas eventualmente “parecidos” com a terra é mais uma pesquisa que precisa ser, testada, conferida e avaliada por outros.
Outra pesquisa interessante seria se calcular a real probabilidade de existir tantas particularidades peculiares da terra em algum outro planeta. Mas, isto não interessa aos cientolouquistas porque o resultado seria muito baixo, tão mais baixo que a presente simulação até perderia o sentido. Alem disto o impacto desprezível nesta comunidade, que busca criar factoides para tentar achar uma salvação para as teorias promovidas a verdade cientifica pela repetição de reportagens!
Olha, penso que é muito estranho montarem essas contas pra dizer quantas Terras podem existir, que negócio questionável esse…
Me parece algo como o Datafolha entrevistar uma pessoa apenas, e entregar o resultado da pesquisa com as intenções de voto, tendencias, rejeições e tudo mais.
Mas tudo bem, são gênios que fazem isso né? quem sou eu, rsrs.
Alan, não há nada de estranho nisso. Não é uma pesquisa, em que você sai perguntando para alguém, mas um estudo científico – que pode estar certo ou errado, só fazendo outros estudos para confirmar isso – com o objetivo de entender o Universo em que vivemos e qual é a possibilidade de haver vida lá fora…
Com dois bilhões de bilhões de planetas similares à Terra, é bem provável que algumas dezenas de milhares, ou até alguns milhões desses planetas, tenham vida em vários estágios de evolução.
Não estou duvidando do estudo, só estranhando.
Mas deixa eu te dizer uma coisa. Comparei com uma pesquisa, porque uma pesquisa é sim um estudo científico, desde que feita com metodologia e procedimentos corretos, como faz o datafolha, por exemplo.
Sim, as pesquisas do Datafolha são científicas, mas ela colhe opiniões e as usa para inferir a tendência da sociedade para determinada questão naquele momento. No caso, os pesquisadores calcularam a partir de dados obtidos em mensurações do universo físico, só novas medições podem alterar esses dados, com instrumentos mais precisos, mas seria um refinamento, não uma mudança.
Pois é, quem é você? Qual sua formação? Quantos doutorados ou mestrados em astrofísica você tem?
Reclamar é fácil, estudar e SABER DO QUE ESTÃO FALANDO, é outra coisa completamente diferente.
Tente de novo.
Salvador,
notei que na sua tentativa de explicar o motivo de não termos sinais de civilização alienígena inteligente colonizando a galáxia ainda, você não levou em consideração o motivo mais obvio na minha modesta opinião. De não existir (nem agora nem nunca) uma tecnologia capaz de quebrar as barreiras da física em nosso Universo. Então, por mais que evoluirmos, nunca conseguiremos chegar a velocidade da luz, nem criar atalhos pelo Universo. E talvez mesmo que conseguirmos algo intermediário, nosso organismo não suportaria essa viajem.
Nader, note que não só não temos sinais de colonização, mas também não temos sinais de visitação. Se você for à Lua, vai ver até hoje os cacarecos deixados pelos astronautas da Apollo. Mas não encontramos nenhum sinal de visita em nenhum lugar do Sistema Solar. Então, sim, talvez visitar outros mundos seja uma tara nossa, ou talvez seja inviável cruzar as distâncias interestelares (embora seja difícil imaginar por que seria inviável para robôs, se até nós, na nossa tosca tecnologias, temos ideias de como mandá-los para outras estrelas). Mas a verdade é que são tantas as respostas possíveis que chega a ser bobo ficar se perguntando qual é a resposta certa ao paradoxo de Fermi. Por isso temos de aceitar comer pelas beiradas e deixar a ciência guiar a busca.
É sempre um cômico contrassenso que criacionistas, pseudo-cientístas e religiosos extremistas em geral recorram a uma revista científica para confirmar aquilo em que acreditam. O método científico é o mesmo, meu caros, tanto para confirmar, quanto para refutar as suas crenças.
Lembro que religiosos resolveram provar que o Santo Sudário é legítimo… Pegaram um pedacinho do tecido e fizeram testes. Resultado: o pano é da Idade Média, portanto, é uma falsificação. O que fizeram os religiosos? Tentaram outros cientistas, que pusessem em dúvida o resultado dos primeiros e, em seguida, a Igreja Católica decretou que o Santo Sudário é um dogma da Igreja, questão de fé, verdadeiro por definição. E não mais se falou nisso…
OFF: O Santo Sudário foi feito numa época que a Europa vivia a febre da “Reliquiomania”, onde cada santo tinha uns 50 dedos, 15 braços, 10 pernas, uma dúzia de corações, um montão de pontas de flechas que atingiram Jesus na Via Crucis, tantos pedaços de madeira da Cruz que só desmatando uma floresta inteira é que seriam capazes de abastecer todos os lugares que queriam ter um destes, cálices do Santo Graal as montes e de todos os tipos, o suficiente para acabar com a raça do Indiana Jones (hehehehe) e inúmeros conflitos derivados da cobiça pela posse de tantas relíquias. Tudo porque cada relíquia atraia fiéis para as igrejas, dinheiro para as comunidades onde havia alguma relíquia e prestígio para quem possuía alguma. A maior relíquia seria então um pedaço do próprio Santo Sudário ou ele inteiro e foi isto que quem pagou o falsário que o confeccionou tinha em mente, muito dinheiro, prestígio e “cartaz” com a igreja de Roma ou a de Constantinopla/Moscou.
O método científico não foi feito para provar assuntos relacionados a fé e quem tenta fazer isto corrompe tanto a religião como a ciência. O Sudário em si é um pedaço de pano sujo, passível de análises e medições objetivas, acreditar que aquilo que aparece impressso nele é o sangue de Cristo é questão de fé pois não temos sangue Dele para comparação.
Concordo em parte com você… O teste químico de uma relíquia não corrompe a Ciência, ele apenas informará do que é feito e qual a idade aproximada do objeto… Interpretações a partir daí já não serão mais científicas, serão corrompíveis.
Salvador..tdo bem?é possivel existir em planetas gigantes creio eu…satelites com satelites(mas falo de corpos tipo globos nao pedrinhas..rs) em sua orbita? Ex. Corpo x que orbita satelite z que orbita planeta y?
É, mas não deve ser uma configuração muito estável. Depois de algum tempo, o satélite do satélite acabará perdido, na maior parte dos casos.
Eu apreciei particularmente a referência do articulista à quantidade de planetas similares à Terra, existentes no “universo observável” [grifei]. Perfeito! Universo observável! Arrepio-me todas as vezes em que me deparo com manifestações de cientistas nas quais eles proclamam a descoberta do tamanho, da idade ou da cor do Universo [com “U” maiúsculo], como se o Universo pudesse ter limitação e não fosse infinito em todos os sentidos. Apraz-me ver que o Mensageiro Sideral não cai na esparrela de pretender definir, como tantos cientistas, que o Universo é bege-rosado e tem “x” bilhões de anos de idade, “y” bilhões de anos-luz de extensão e “z” quintilhões de planetas similares à Terra. Ora, o Universo é, por definição, Infinito! Só o universo observável – e por isso mesmo parcial – tem os seus limites!
Concordo, mas em parte… A idade do Universo é conhecida, 13,8 bilhões de anos. E foi comprovado com vários experimentos.
O amigo consegue acreditar que alguns homens conseguiram comprovar, com vários experimentos (sic), que em um dia em torno do ano de 13.799.997.985 a. C. o Universo surgiu do nada, fruto de uma explosão espontânea ou de um passe de um mágico que reinava solitário no vazio? Aliás, se tivesse sido uma explosão, seria explosão de quê, se nada existia? Se, por outro lado, algo já existisse, cairia por terra o argumento de que tudo começou ali. Restaria a tese abstrata de que alguém tirou o Universo do nada! Eu prefiro acreditar que Universo é sinônimo de Infinito e que sempre que se falar de idade ou de tamanho estará pressuposto que se fala de parte e não do todo.
Se você achar algum estudo científico que dê essa data aí, eu corto e penduro. Todas as estimativas da idade do Universo são, por definição, aproximações. Você não pode usar 13,8 bilhões e querer especificar todos os dígitos do número. Mas é bom você falar isso, porque mostra o quanto as pessoas têm dificuldade de entender o básico da ciência. A ciência produz modelos cada vez mais próximos da realidade, que nos permitem fazer predições e entender como a natureza funciona. Mas os modelos nunca são 100% exatos.
E note também que dizer que a nossa versão do Universo começou a 13,8 bilhões de anos não quer dizer que não havia nada antes disso. Ao jogar fora o Big Bang por causa do seu pressuposto de que o Universo precisa ser eterno na direção do passado faz você perder o bebê junto com a água do banho.
Acho que enfim estamos falando a mesma coisa, ilustre jornalista: quando o prezado coloca que “a nossa versão de que o Universo começou a 13,8 bilhões de anos não quer dizer que não havia nada antes disso” está repetindo exatamente o que eu escrevi: “…sempre que se falar de idade ou de tamanho [do Universo], estará se falando de parte e não do todo”.
Pode ser o todo no espaço, e a parte no tempo. Vai saber. E pode ser, sim, o início absoluto de tudo. O seu problema é dogmatizar a questão: “tem que ser assim!”. Concordamos quanto ao que pode ter sido, não concordamos sobre o que NÃO pode ter sido. 😛
Parece-me despropositado falar de dogmatismo nessa discussão. Eu tenho manifestado a minha opinião de que o Universo é infinito porque não consigo imaginá-lo com tamanho e idade limitados, o que sempre suscitaria a pergunta sem resposta: o que há além de suas bordas e o que havia antes do seu “nascimento”? Não consigo aceitar a resposta “Nada”! Satisfez-me, todavia, o reconhecimento do jornalista de que tudo está em aberto (“pode ser o todo no espaço”, “pode ser a parte no tempo”, “pode ser o início absoluto de tudo”), o que não exclui, portanto, a minha premissa de que o Universo é infinito e que, sempre que se falar de sua idade ou de seu tamanho, estará se falando de parte e não do todo. O Universo tem tais ou quais dimensões até onde se enxerga – “o universo observável”, nas palavras do próprio articulista.
Prof Nogueira teus comentários são verdadeiras aulas magnas. Dez!
Salvador, me tire uma dúvida. Se houvesse algo com velocidade maior que a Luz, haveria métodos de medir, alguma forma de captar esse fenômeno? Seria a velocidade da luz o limite do universo ? me parece meio estranho um limite para algo do universo rsrs. Talvez a velocidade da luz seja o limite da consciência humana, ou seja, da capacidade humana de perceber os fenômenos.
Essa é uma boa pergunta. Existe uma formulação teórica de partículas que viajariam muito mais depressa que a luz — os táquions –, mas não temos nenhuma evidência de que eles existam.
Por outro lado, nós sabemos que a velocidade da luz é um limite no seguinte sentido: você não pode acelerar além da velocidade da luz, porque a quantidade de energia exigida atinge o infinito. Os táquions só funcionam porque eles supostamente já teriam velocidades acima da luz “de nascença”. Mas ainda assim a maioria dos físicos acreditam que eles não existam, porque sua existência iria permitir violações da causalidade (efeito precedendo causa, Marty McFly estragando o namoro do pai com a mãe antes dele ter nascido, esse tipo de coisa).
Olha, o metodo de medir existe e é muito simples.
Se vc sabe de onde o “algo” saiu e onde o “algo” chegou, vc sabe a distancia q ele percorreu, se vc sabe quanto tempo ele levou, então vc sabe a velocidade. Não importa se ele andou na metade da velocidade da luz ou 1000 vezes a velocidade da luz, o método é sempre o mesmo.
Agora, se vc quer saber se é possivel captar ou registrar o “algo” deslocando mais rapido q a luz, não sei, depende do que venha a ser o “algo”.
Quanto ao limite ele existe por si só, faz parte da estrutura do universo, nunca depedeu da nossa percepção para existir. Nossa consciência só descobriu que ele existe.
Número de potenciais Terras no Universo observável: 2×10^18
Número de galáxias no Universo: 1,7×10^11
Número médio de Terras em cada galáxia: 1,2×10^7
Aproximando a forma da Via Láctea por uma esfera com raio de 10^5 anos-luz, o volume da galáxia é de: 4,2×10^15 anos-luz^3
Dividindo o volume da galáxia pelo número de potenciais Terras, obtemos o volume do espaço onde há em média uma Terra: 3,6×10^8 anos-luz^3
A distância média entre as potenciais Terras é de 710 anos-luz.
Este cálculo é bem aproximado, considera-se muitas médias, o volume da Via Láctea não é uma esfera e a distância média talvez seja bem menor porque o número de potenciais Terras deve ser bem maior numa galáxia como a nossa, mas já se pode ter uma ideia da distância da civilização mais próxima, ou seja, estamos bem longe delas.
Salvador, não sou adepto do conceito de terra rara mas tenho uma dúvida. Para abrigar vida, um planeta precisa de um campo magnético para a proteger da, digamos, radiação maléfica. Tal campo seria uma consequência da quantidade de ferro em um núcleo em movimento etc. Estudos como esse que motivou o post levam isso em consideração em seus cálculos ou isso não é mais considerado determinante ou mesmo importante? Obrigado!
O campo magnético é uma característica importante sim, mas presume-se que qualquer planeta terrestre de porte da Terra ou similar que tenha uma rotação normal vá ter o seu. Ele pode não ser absolutamente essencial para a vida (no fundo do oceano a água já protege da radiação, melhor do que o campo magnético faria), mas sem dúvida é para a vida na superfície.
Obrigado!
Gostei do estudo! Dá para escrever mais um livro “cientifico”e faturar mais um pouco!
Sugiro que alem de mais esta tentativa desesperada dos “cientolouquistas”(defino-os abaixo)de produzirem cada vez mais “papers”(o papel e a tela aceitam tudo) para buscarem justificar algumas das teorias da origem da vida na terra, ou em outras “terras”, gastem tambem tempo em calcular, com boa matemática qual a probabilidade das condições de radiação e climatológica da nossa Terra se repetirem em outras das zilhões de galaxias…
Se o estudo for sério certamente o expoente deverá ser muito maior que o 18 do presente artigo.
Cientolouquistas: aqueles da religião dos que tem que tem mais fé nas teorias pseudo cientificas, não provadas, nem demonstradas, nem reproduzidas, que violam leis básicas da termodinâmica elementar e com probabilidade desprezível de de serem verdadeiras.
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Algumas probabilidades já seriamente calculadas não são divulgadas porque não interessam aos cientolouquistas nem vendem livros “Cientificos” como a reproduzida abaixo:
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“A probabilidade de que a vida se originou por acaso em uma das 1046 ocasiões é pois de 10elevada a -255 . A pequenez deste número significa que é virtualmente impossível que a vida se originou por uma associação aleatória de moléculas. A proposição de que uma estrutura viva ter surgido por um único acontecimento por meio de uma associação de moléculas ao acaso deve ser rechaçada.” [Quastler, Henry. The Emergence of Biological Organization (O surgimento da organização biológica), New Haven and London, Yale University Press, 1964, p. 7.]
“Obter uma célula por acaso necessitaria pelo menos cem proteínas funcionais que apareceriam simultaneamente num só lugar. Isto equivale a cem acontecimentos simultâneos, cada um com uma probabilidade independente que dificilmente pudesse ser superior a 10 elevada a –20 , o que dá uma probabilidade máxima combinada de 10 elevada a –2000 .” [Denton, Michael. Evolution: A Theory in Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise), Warwickshire, Burnett Books Limited, 1985]
“Quanto mais estatísticamente improvável é uma coisa, mas nos custa crer que cocorreu por cego acaso. Superficialmente, a alternativa óbvia para o acaso é um Desenhista Inteligente.” [R. Dawkins, “The Necessity of Darwinism” (A necessidade do darwinismo) . New Scientist, Vol. 94, 15 de abril de 1982, p. 130.]
(Algumas das citações desta seção foram extraídas de The Quote Book (O Livro de Citações), compilado por John Mackay; e col., publicado pela Creation Science Foundation Ltd. 1984.)
Sim, eles levam em conta apenas planetas que tenham as mesmas condições gerais da Terra. Mas claro que você já veio aqui com resposta pronta, com citações dos anos 1960 a 1980, defendo os seus dogmas favoritos.
Pseudo cientista que lucram com pseudo livros cientificos, do tipo coleção de macacobras, e lucram com o volume de clics de curiosos da net de fato acham que tudo de cientifico produzido ha mais de 5 anos está ultrapassado? Sei …sei… estude mais um pouco ha quantos anos batemos nas leis e na ciencia de decadas atras!!!
Termodinâmica, Matemática e estatística sérias não são dogmas, nem envelhecem com o tempo!!! Na verdade elas são o terror dos falsos cientistas, pois negam a estes as barbaridades que falam e falseiam.
Se o blogueiro lê bem ingles perceberá que os autores tem tanta confiança nas suas simulações quanto no acertar o resultado do lançamento de dez dados simultaneamente!!
A terra, na opinião de varios outros verdadeiros cientistas, é sim uma anomalia enorme no principio de copérnico!
DOGMA 1 dos CIENTOLOUQUISTAS: Ao ser pego de calças curtas exagerando nas por alguma verdade que contrarie os interesses dos “cientolouquistas”: Omita informações, desvalorize a inconveniente verdade dita, desfaça da capacidade de quem te pegou de calças curtas..
/ Veja a verdade abaixo…a maioria dos seus leitores infelizmente só leem highlights:
“The scientists also have similar concerns about the galactic and cosmological inputs of their model but nonetheless they suspect that their final numbers are accurate to within an order of magnitude. With the estimated errors taken into account, the researchers conclude that Earth stands as a mild violation of the Copernican principle. Our pale blue dot might just be special after all. “It’s not too much of a fluke that we could arise in a galaxy like the Milky Way, but nevertheless, it’s just enough to make you think twice about it,” says Jay Olson from Boise State University, who was not involved in the study. Both he and Zackrisson think the Copernican principle could be saved by some unknown caveat to the findings. “Whenever you find something that sticks out…” Zackrisson says, “…that means that either we are the result of a very improbable lottery draw or we don’t understand how the lottery works.”
But Max Tegmark from the Massachusetts Institute of Technology, who also was not part of the research, thinks Earth is a colossal violation of the Copernican principle—not because of its location but because of its young age. “If you have these civilizations that had a 3.5-billion-year head start on us, why haven’t they colonized our galaxy?” asks Tegmark. “To me, the most likely explanation is that if the planets are a dime a dozen, then highly intelligent life evolves only rarely.” So should we feel insignificant? Should we be reduced to near nothingness? Not at all, he says. “It might be that one day in the distant future much of our universe will be teeming with life because of what we did here.”
Falou o “haja luz”. Totalmente imparcial, decerto. 😉
Mais um fanático religioso, agora da tal “Cientologia”, que adora deturpar conceitos científicos para corroborar teorias mirabolantes. Vai passear, Haja Saco, procure um blog de sua religião, lá você será amado.
Boa Radoico….
Permita-me completar a tua resposta: “Haja saco”
Haja trouxa pra ler tanta fé no que não se conhece! Haja cientolouquista! Haja pseudocientistas! Haja Macacobras! Haja ingênuos! Haja ignorantes em estatistica e termodiNâmica!! Haja donos de “verdades” cientificamente frageis e estatisticamente nulas! Haja blogueiros despreparados e imbecis seguidores! Haja jornaleco conivente com a petralhada!
/
Dogma dois da Cientolouquia:
– Caso fique encurralado, por alguem que demonstre com numeros a impossibilidade estatistica de evolução, chame reforços de outros cientolouquistas, ofenda, ameace, trole e continue lançando outras hipoteses como verdades.
Kkkkkkk Salvador encurralado… Os cientolouquistas adoram verborragias como: presume-se, teoricamente, estudo aceitável, formulação, teoria viável, estudo variável, hipótese quântica.. Etc etc etc…..
I don’t think so. Sem paciência, talvez. Encurralado, não vejo como. Só se for soterrado em asneiras. Esse pessoal fala de termodinâmica, não tem a mais vaga ideia do que está falando. Por isso os físicos, que de fato estudam e compreendem termodinâmica, não falam essas bobagens, e quem fala normalmente é religioso doutrinado a repetir besteiras feito papagaio. rs
Encurralado sim por verdades matemáticas que não mudam com os anos! MIT não serve para nada!
Forme-se primeiro em engenharia quimica na melhor faculdade do brasil, estude mais alguns anos de termodinâmica, estatistica, tenha mais duas graduações e depois conversamos. Quem sabe faz quem pensa que sabe cria blogs sensacionalistas tendenciosos!
Eu é que não tenho paciencia para tanto despreparo, vendido aos tolos como professor….ai ai ai pobre brasil de cegos!
Mas continue se sustentando com livrinhos para outros tambem de calças curtas, e com os clics da net(que rendem comerciais ao teu empregador) esta net que dá voz aos imbecis segundo Humberto Eco!
E quem você acha que é o imbecil a quem a internet está dando voz aqui? 😛
O senhor é um babaca. Haja saco. O senhor se inclui entre os que sabem? Então prove e não se esconda atrás de pseudônimo. Exponha-se, criatura, e então poderemos saber se o senhor é apenas um troll ou alguém a quem eu deva pelo menos respeitar.
Por enquanto, apenas brandindo um diploma “da melhor universidade” não assusta ninguém.
Aliás, alguém com toda essa competência, geralmente, é mais humilde. E menos radical, no mínimo para aceitar que suas verdades podem não ser tão absolutas. Se vc não cita os outros seus cursos, nem se foram “na melhor universidade”, é porque possivelmente eles não trariam nada ao debate em questão. A empáfia normalmente busca encobrir as fraquezas.
Enfim, e não me canso de repetir: o senhor é um babaca.
Vamos rebatiza-lo de “haja saco”.
Perfeita sugestão, mc, já a adotei numa resposta pouco acima na página, mas posterior no tempo… 🙂
hehehe… aturar apôs, wadinhos, wadões e quetais deve ser o carma do Salvador! Agora, há também o haja saco, pra completar a fauna.
Estes cientistas defenderam ideias em sua época com o conhecimento disponível e ajudaram com suas ideias a corrobora-las no futuro ou descartá-las. Os dois primeiros cientistas foram refutados e Dawkins foi citado de forma ridícula, digo mesmo de forma dolosa, pois o recorte de citação dele foi feito como religiosos fazem com seus livros sagrados, retirando parte como verdade absoluta e não como ponto de análise.
Cara, leia http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/05/26/cinco-provas-da-evolucao-das-especies/
Criacionistas e evolucionistas uni-vos. Se há um criador de todo este admirável universo, com seu equilíbrio, sua dinâmica, suas leis físicas, químicas, biológicas, “espirituais” e tudo isso em evolução constante dentro destas leis, como acreditar que este criador, para satisfazer a vaidade humana desobedeça as próprias leis que criou? Pelas leis biológicas já conhecidas, é perfeitamente possível acreditar no surgimento da espécie humana da forma evolucionista, ao longo dos bilênios, sem nenhum demérito para a perfeição deste criador, e nem para a espécie humana. As igrejas e os cientistas já tiveram que pedir perdão por tantos equívocos! Se observarmos os fatos com a luz da razão, ou com a fé raciocinada, sem sectarismos, concluiremos certamente que não há razão para divergências , nem para palavrões que não dizem mais do que insuficiência de argumentos.
Pode interessar aos leitores: http://arxiv.org/abs/1506.08060
Boa Osami!
Ops, Osame! Valeu!
Boa tarde, gente que pensa e aos que não pensam também boa tarde, a vida é comum no universo as estatísticas provam isso aqui na terra temos milhões de espécimes que povoam os lugares mais complicados que até pouco tempo, não conhecíamos nas profundesas dos oceanos nas geleiras até em vulcões, e já fizeram testes com bactérias do lado de fora da etação espacial e sobreviveram por muito tempo, nada impede que a vida se espalhe pelo universo o sistema solar se desloca pela via láctea passando por nuvens de destroços de outros sistemas, e enriquecendo com elementos químicos diferentes como dizia Carl Segan somos pó de estrelas, ao pessoal que fica aí só perturbando com o papo de religião vão pra igreja discutir com seus iguais, ou vão ler um bom livro recomendo os do Isac Assimov ele sabe falar de maneira clara sobre física e astronomia e afins.
Salvador, é certo que a vida na Terra vai desaparecer no futuro. Sabe o que mais me dói? É pensar que o Louvre, o MET, a Sagrada Família (de Gaudi), Istambul, Veneza, os Vaticani Musei também desaparecerão. Triste, né?
Abraços
Gothard
Gothard, acho que podemos perfeitamente preservar nossa cultura além dos limites impostos à Terra. A Voyager já carrega registros da Terra e vai passar aí, intacta, por dezenas de milhões, possivelmente centenas de milhões, quem sabe bilhões, de anos. 😉
A Biblioteca de Alexandria desapareceu, com muitos estudos importantes que jamais conheceremos… Realmente triste, mas conseguimos sobrepujar isso a partir do Renascimento… Há esperança para os humanos e a vida terrestre! 🙂
Prezado Salvador,
esse número de dois bilhões de bilhões de planetas semelhantes a nossa Terra é em relação ao universo observável. Levando em conta que a galáxia vizinha mais próxima de nós é Andrômeda, que está a cerca de 3 milhões de anos-luz de nós, o que por ora inviabilizaria completamente uma busca mais precisa, existe algum estudo semelhante sobre potenciais planetas Terra somente para a nossa Via Láctea?
André, diferentes estudos têm sido feitos ao longo dos anos, sobretudo mais recentemente, quando as estatísticas do Kepler se tornaram disponíveis. Eles sugerem que, na estimativa mais conservadora, cerca de 5% das estrelas tipo KGF têm pelo menos um planeta de porte similar ao da Terra na zona habitável. Essas estrelas respondem por cerca de um quarto de todas as estrelas da Via Láctea. Então, partindo da estimativa de 200 bilhões de estrelas para a Via Láctea, temos que há 500 milhões de planetas potencialmente habitáveis e similares à Terra na Via Láctea. (Isso usando uma zona habitável mais estreita, com uma órbita muito próxima da que a Terra tem. Se ampliarmos isso para a faixa habitável padrão adotada pelos cientistas, esse número sobe para 2 bilhões.)
O AUTOR DA REPORTAGEM É BEM TENDENCIOSO, MAL INTENCIONADO E, MALICIOSAMENTE, SEM RESPEITO, SE REFERE, PARA EU SER BONZINHO, À TODOS OS CRIACIONISTAS COMO IGNORANTES, BURROS E FACILMENTE MANIPULADOS PELAS ELITES. LONGE DISSO, IDIOTA! VOCE É QUE É UM IGNORANTÃO, QUE NÃO SABE NADA DE BIBLIA, RELIGIÃO, PROFECIAS, OU MESMO A POSIÇÃO REAL DE CRIACIONISTAS VERDADEIROS, CRISTÃOS ILUNIMADOS, SOBRE O ASSUNTO. NÓS OS CRIACIONISTAS, SEMPRE PREGAMOS QUE DEUS CRIOU MILHARES, MILHÕES, OU, MESMO, BÍLHÕES DE MUNDOS COM VIDA, COMO CRIADOR DO UNIVERSO. A VIDA PERMEIA O UNIVERSO. DEUS É VIDA E NOSSO CRIADOR NÃO CESSOU DE CRIAR DESDE O PRINCÍPIO. IMAGINE DEUS NA OCIOSIDADE! NÓS PREGAMOS ISTO DESDE O PRINCÍPIO, MILHARES DE ANOS ATRÁS. OS, ASSIM CHAMADOS, evolucionistas, É QUE NÃO SABEM NADA, PARA DIZER O MÍNIMO. ALGUNS DELES SABEM O QUE ESTÁ NO OCULTO DE TUDO ISSO E LUTAM CONTRA AS FORÇAS DO BEM E DA VERDADE. MAS, A GRANDE MAIORIA É DE IGNORANTES, COMO A DO AUTOR DA REPORTAGEM, PORÉM A IGNORÂNCIA NÃO OS JUSTIFICARÁ NO DIA DO JUÍZO. NINGUÉM MAIS NECESSITA PERMANECER NA IGNORÂNCIA NO DIAS DE HOJE. É O TIPICO CASO DE ALGUÉM QUE PENSA QUE SABE E NÃO SABE PORRA’ NENHUMA, COM PERDÃO DA PALAVRA. SE VOCE PREFERE CRER QUE VEIO DO NADA E DE UM VERME, ACIDENTALMENTE, SE É QUE O NADA PODE DAR ORIGEM A ALGUMA COISA, O NADA É O NADA, CONTINUE NA SUA CRENÇA E TERÁ UMA DESAGRADÁVEL SURPRESA NO FINAL DA SUA HISTÓRIA ,SUPOSTAMENTE ILUMINADA E INTELECTUAL. OBS: NÃO TENHO PACIENCIA PARA FICAR COLOCANDO ACENTOS EM PALAVRAS E PARA OS QUE SE PREOCUPAM COM O PORTUGUES , DANE-SE.
O autor é que é tendencioso e mal intencionado, mas os criacionistas é que viraram o estudo de ponta-cabeça para defender suas crenças. Vai entender.
Quanto ódio nesse coração. .. melhor não contrariar…
Não vou ficar dando uma de bomzinho , a verdade tem que vir a tona, e virá e, se quer saber, já veio. Os sábios entenderão. Como é, vamos ficar sempre calados, ouvindo asneiras?
Pior do que LER asneiras, como as suas.
*faltou um “não existe”
Pior do que LER asneiras, como as suas, não existe. Como já li, não tem mais volta.
Ódio não, indignação.
Indignação não, estupidez.
Belas Palavras, Renato Moniak… “Ignorantão”, “Não sabe Porra Nenhuma”, “Dane-se”… Legal, Parabéns. Como eu não entendo muito sobre o que você professa, gostaria de perguntar: Deus é amor? Se não, seria falho como nós humanos? Se sim, porque tem que esperar todos nós no Dia do Juízo? O que é esse Dia? Já sabemos o tamanho de sua Ferradura, gostaria de saber se a galope, podemos ir a algum caminho mais interessante. Grande abraço.
Pelo visto estou falando com um “puritano”, não creio. Você nunca pronunciou tais palavras, se, sim, permaneça em silêncio. Não tem o direito de acusar. Se, nunca, o que eu duvido, tem o direito de falar e eu respeito. O autor chama os nordestinos, por tabela , bem como os criacionistas de ignorantões no seu texto, (cuma, uma expressão usada por nordestinos, principalmente, sem muito estudo ou nenhum estudo, e por paulistanos, na gozação) . Por indignação e revolta, falei o que tinha que falar no mesmo nível dele. Quanto a voce ter gostado ou não, faz diferença nenhuma. A minha ferradura é bem menor que a sua, tenho certeza. Se há galope, ou, não, o que importa? Gosta de usar analogias? Deus é amor, mas um dia, reivindicará o que por direito lhe pertence e aplicará a Sua santa justiça, executando a sentença. Para aqueles que creem em seu amor, muita alegria e vida eterna, naquele dia, mas para os que não creem a morte eterna. O estranho ato de Deus (Leia Apocalipse) . Ele não tem prazer na morte de suas criaturas. Em qual desses grupos deseja estar?
Prezado Renato Moniak, Bom dia! Não sou puritano. Você pode usar a palavra que achar mais conveniente, e juntar no mesmo monólogo Deus, Porra e Caralho, etc, sem problema, embora não seja muito usual para aquele que crê num ser superior. Que bom que você sai do comum. Um tremendo avanço. Não sou censor, apenas um observador simplório. Eu uso “cuma” pois um dia assisti aos Trapalhões e ouvia a expressão usada pelo seu xará, Renato Aragão, apenas engraçada. Com o Salvador Nogueira escrevendo ficou ainda melhor, pois gosto de licença poética. Também gosto de analogias, mas confesso que a cada dia fica mais difícil de usá-las, o que é uma retração do Idioma para as cabecinhas pensantes dessa época, que já mataram o Texto, as palavras, as analogias, e acredito que o próximo passo é acabarem com o desenho. Vai dificultar a comunicação, não??!! Várias pessoas já me informaram que Deus é Amor e que no Dia do Juízo irá “executar sua Santa Justiça”, mas para um Analfabeto Bíblico, como eu me considero, não há muita lógica em descrever o Amor junto a uma matança generalizada, seja lá qual o motivo. Mas, essa uma lógica minha, um burro bíblico de ferradura número 44. Quanto ao galope, prefiro ainda fazê-lo através da ciência, pois a vida eterna é sem graça e sem lógica. Grande abraço!
Eu me pergunto se quem assina é o Apolinário disfarçado ou alguém que está sob o efeito de alguma anfetamina. Provavelmente fugiu do hospício e sentou-se diante do primeiro teclado que conseguiu achar. Ou quando solto, anda com um cartaz pregando o fim do mundo, o juízo final e a volta de Jesus. E praticando exorcismos contra a Ciência.
Caro Renato, a ignorância leva ao desespero, à violência, à insanidade… mas a sua falta de conhecimento (ignorância) a respeito do assunto chega a níveis de infantilidade.
Ao contrário de vc, eu conheço a Bíblia e sei colocá-la na devida ótica. Busco consolidar minha fé com a razão, e não tenho nenhuma crise desse tipo que vc tem.
É tudo uma questão de saber entender, e ter boa vontade de recuar quando o caminho leva a nada.
Enfim, temos na história muita histeria do tipo que vc acabou demonstrar. Você pensa como os antigos inquisidores, a diferença que eles tinham o poder na mão, mandavam queimar aqueles que discordavam do que diziam. Eles queimavam as pessoas ao invés de escrever em MAIÚSCULO em comentários de blogs.
Enfim, continue com suas certezas que a Terra é plana, o Sol e todos os outros astros giram ao redor da Terra, o universo é formado por uma esfera cheia de pontinhos luminosos, somos o centro do Universo… por aí vai. Boa sorte e fé.
Meu amigo, esse site é de ciência, especializado em astronomia e não lugar comum para debates chulos sobre lendas e mitos. O que você escreveu é uma verdadeira descortesia com o autor, que não merece, em nenhuma hipótese, tais adjetivos e vocábulos pejorativos. Nenhum de nós, vamos a templos, mesquitas e igrejas ensinar ciência e repassar conhecimento secular. Nenhum de nós, vamos a sites religiosos, postar opiniões e criar polêmicas.
Quem acredita em deuses e coisas similares, não passa de criança com medo do escuro. (parodiando Stephen Hawking…), portanto, antes de vir a a este site e a qualquer outro, pense antes, reflita e haja com bom-senso e educação.
Cadê o paper que você publicou pra refutar o estudo apontado pelo post do Salvador?
Poste o link aqui, quero ler.
Infeliz, você já exibe o diploma de estupidez ao escrever em caixa alta. Você não é só babaca pela sua crença, mas pela sua postura.
Perguntinha para você, Renato: Como as bactérias que até pouco tempo atrás eram mortas pelos antibióticos, não são mortas mais?
Pra quê gritar!? Que deselegância… Parece o Henri Crist que quando alguém discorda dele fica com sangue nos olhos e quase voa no pescoço da pessoa e tropeça nas próprias pernas, ridículo…
Moniak, ler a Bíblia de verdade, palavra por palavra, sem leitura seletiva, é o primeiro passo para você deixar de acreditar nas besteiras que lá estão escritas.
O cristão mediano jamais leu 2 páginas seguidas…
O Sr. revoltado deveria se preocupar com os buracos em que a própria mitologia dele se ferra, ao invés de brandir ameaças de infernos escaldantes em meio a pessoas civilizadas. Eu sugeriria a ele demonstrar como seria capaz de resolver o paradoxo de Epicuro, sobre a impossibilidade da existência do deus com as características do deus dos teólogos:
• Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.
• Enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é omnisciente.
• Enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é omnipotente.
Salvador, fora a observação de uma esfera Dyson, e a captação de sinais de rádio, não temos mais nenhum instrumento apto a prescrutar o cosmos em busca de civilizações alienígenas que podem ter colonizado galáxias, correto?
Sendo assim ou não, reconheço, no entanto, que é bem mais difícil admitir que uma civilização (ou todas elas) tenha evoluído sem passar ao menos pela transmissão de sinais eletromagnéticos, do que apostar cegamente no otimismo, ignorando que nossos meios hoje disponíveis e aptos a indiciar que estamos quase sozinhos, não são precários, mas suficientes para tal indiciamento, ou seja não tem nenhum star wars rolando por aí afora.
Pior que não dá nem para concluir que estamos na vanguarda (um exemplo a la independence day que o diga) a única rusga que fica é o azar, ter que procurar a galera que nem agulha no palheiro.
Certo. Temos formas muito limitadas de procurar civilizações alienígenas.
Boa noite, fico pensando como seria a vida de seres semelhantes a nós, em evolução como seriam numa civilização de 5.000 mil anos, em um planeta mais estável que o nosso que teria que ter massa maior e atividades tectônicas mais brandas que aqui, como descrito em um artigo da Ciêntific America, “mundos melhores que o nosso” o grau de evolução talvez nos tornaríamos seres completamente diferentes, biologicamente e “humanamente” se a tendência é se isolar em grupos pequenos, ou viver em uma espécie mundo virtual de pensamentos de exploração do universo, sendo tão autônomo que a civilização não existiria mais para eles, só a a vontade de conhecer mais, acho que existem muitas civilizações deste tipo que não precisam de corpo, seria interessante viajar pelo universo sendo uma espécie de energia, se movimentando rapidamente pelo espaço como se teletransportasse.
Com 99,99% de chance, neste planeta nós viveriamos eternamente na “era das cavernas” e nunca descobririamos o fogo, já que este chegou até nós pelos vulcões e trovões.
Ou você já viu algum coelho inventar alguma pelicilina ou software??? Algum casal de boi e vaca estudando as radiações???
Lembre-se do ditado que sua mãe (ou avó) cansou de lhe ensinar: “A necessidade é a mãe das invenções”.
Resumindo, neste tal “planeta idílico”, não haveria solo fertil para a evolução humana (tanto para o bem, quanto para o mal)
Mizi fio endoidou, ou tá com carga pesada, já matô as penosa preta na encruzilhada, já fumô um baseado (ATENÇÃO FUMOU NÃO LEVOU FUMO, POIS ISSO DEVE SER CONSTANTE), e a pingaiada correndo sorta.
Resposta perfeita, Xangô…Infelizmente, essa ideia de “existir em pura energia” só é possível na ficção científica… Existe o mito da ‘energia vital”, que não encontra comprovação na biologia.
Ótimo texto, Salvador.
Dada a abundância de possíveis “Terras” neste nosso universo observável, creio que não somos os únicos capazes de transformar a matéria em coisas, úteis ou inúteis, mas creio também, apesar de não gostar da ideia, que estamos fadados ao isolamento, pelo menos enquanto estivermos transitando neste nível de conhecimento “clássico relativístico quase quântico”; sem querer desmerecer a nossa aventura intelectual. Agora a noite olhei o céu e tive um misto de tristeza e de desesperança quando pensei que estamos prestes de desperdiçar umas coisas bem preciosas que temos por aqui… mas, como tudo o que existe não vai durar para sempre, está tudo certo. Grande abraço e obrigado pelo seus posts.
Salvador, sobre os criacionistas, citados pejorativamente, li uma porção de biografias de cientistas, fundadores da Ciência, veja lista a seguir, e todos eles eram “criacionistas”, pois acreditavam que existia um Criador e criaram métodos e meios para estudar “como” Ele criou o Universo. Aliás, o pressuposto básico da Ciência é que o Universo é racional, lógico, daí ser possível estudá-lo! Acho que seria mais respeitoso falar que as pessoas que fizeram os comentários, não sendo especialistas na área, seriam desinformadas, pois se são criacionistas, estão em boa companhia. Veja:
Leonardo da Vinci, Geórgias Agrícola, Nicolau Copérnico, Galilei Galilei, Johannes Kepler, Francis Bacon, Blaise Pascal, Robert Boyle, Isaac Newton, Gottfried Wilhelm Leibnitz, Caroline Herschel, Bartolomeu de Gusmão, Maria Cartana Agnesi, George Cuvier, Maria Mitchell, Gregor Mendel, Louis Pasteur, George Washington Carver, William Ramsay, Carlos Chagas filho e Werner von Braun.
Citei os nomes completos, para facilitar a busca nas enciclopédias (ou no Google ou outros mecanismos de buscas).
Abração,
Celio
O ser humano é bastante complexo… Uma pessoa é capaz de usar o rigor científico nos seus estudos matemáticos, físicos, biológicos e deixá-los de lado na sua vida pessoal.
A evolução natural das espécies já é fato comprovado. Para ajudá-lo a entender porque o criacionismo não tem sentido algum, leia pelo menos esse texto:
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/05/26/cinco-provas-da-evolucao-das-especies/
Salvador, belo texto.
Você diz: “O planeta Terra não é raro”, ok, aceito isso.
Mas entendo que a vida é rara, Fermi com o seu paradoxo não tem razão quanto a raridade da vida?
Não dá para dizer que a vida é rara. Tem jeito de não ser, com base na história da Terra. Já vida inteligente, essa sim é mais embaçada um pouco.
E outra coisa, Fermi estava pensando em “Civilizações Astronauticas” e não nas (como alguém falou ai em baixo) “baratinha plutonianas”, que também são formas de vida.
Salvador, li ontem que os cientistas encontraram a fonte de uma explosão rápida de radiação (não sei se a tradução está correta – Fast Radio Bursts) e, a partir dela, calcularam a distribuição de matéria no universo (https://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2016/02/25/scientists-finally-track-down-the-source-of-mysterious-radio-bursts/). Você já escreveu sobre algo a respeito ou pretende escrever? Achei o assunto incrível.
Não, não escrevi. Vi isso, mas ainda não falei nada. Bom tema!
Salvador já podemos falar em planetas classe Terra?
Ninguém definiu isso ainda. Normalmente, trata-se de planeta classe Terra qualquer mundo rochoso com mais ou menos a mesma massa e volume do nosso. Mas, nessa categoria, Vênus seria um planeta tipo Terra… rs
Matéria interessantíssima e de fôlego, Salvador, parabéns! Você conseguiu, ao mesmo tempo, apresentar o estudo sueco, explicar seus fundamentos e responder inteligentemente aos questionamentos que o publico leigo pode ter dessas interpretações apressadas!
Eu diria que você matou a cobra e mostrou o pau! 🙂
Essa pergunta (se estamos sós ou não na galáxia, no Universo) é infantil e simples de ser respondida. Porém como dizia a estória do rei que quis ver a face de Deus e o sábio explicou-lhe que era perfeitamente possível, mas que primeiro era necessário olhar fixamente para o Sol durante 3 minutos, para saber a resposta é preciso primeiro superar algumas limitações intelectuais mais comuns. A primeira limitação é a ignorância: Se você nunca estudou astronomia nem biologia, se não conhece o be-a-bá do sistema solar, da galáxia, do universo, nem da vida, do DNA, das células, etc. então irrespectivamente de suas “crenças”, seja em Alá, em Jeová, em Jesus, ou num pires cor-de-rosa, lamento mas você simplesmente não tem conhecimentos suficientes para uma opinião válida sobre um tema científico. Seria como alguém que nada sabe de física nuclear querer dar palpite sobre como funciona um reator atômico, só vai falar besteira. A segunda limitação é mais sofisticada, envolve a percepção do fator temporal e por extensão uma boa noção de grandezas matemáticas. Até onde sabemos (baseados na ciência séria) o ser humano “surgiu” há aproximadamente 1,2 milhão de anos, tendo a versão atual, Homo Sapiens Sapiens (vá lá que seja) aproximadamente 120 mil anos de existência. E nossa “civilização” surgiu há aproximadamente 6 mil anos (alguns falam em 10 mil anos, outros em 12 mil (Gobekli Tepe) mas enfim, arredondemos para 10 mil anos, e nossa ciência “moderna” tem algo como 300 – 500 anos. O ponto aqui então, é que uma diferença de meros 500, 1000 anos em tecnologia, implica num salto da invenção da imprensa até engenharia genética absolutamente controlada, da construção de castelos até a terraformação de planetas, da invenção do arcabuz até a nanotecnologia. Então bastaria nesses intervalos de bilhões ou mesmo de milhões de anos, que uma “civilização” começasse a explorar a ciência 1 ou 2 mil anos antes da nossa (supondo para simplificação que ela progredisse na mesma velocidade que a nossa) para que houvesse um abismo cultural e tecnológico intransponível entre ambas (para não falar do fato que mesmo que estivessem no mesmo nível geral de tecnologia já seria um desafio imenso estabelecer comunicação, nós mal conseguimos nos comunicar entre nós mesmos) então a conclusão lógica é de que esses milhões de civilizações DEVEM existir, é estatísticamente quase impossível que não existam, porém também pela lógica, aquelas que possam viajar pelo espaço (ou até teleportar-se quanticamente) até nós, devem nos ver como semi-selvagens, algo como uma colônia de macacos mandril ou coisa parecida, daí que nossa relação com raríssimas exceções, será forçosamente a mesma que é possível entre nós e um bando de babuínos. Por exemplo, é risível a idéia de que venham nos “invadir” ou “conquistar” como nos filmes infantis de Hollywood, pois bastaria que sua tecnologia estivesse duzentos anos à frente da nossa (que dirá então uma diferença de mil ou 5 mil anos) para já poderem nos exterminar em questão de horas se quisessem. Resumindo, é lógicamente esta a resposta, basta ser capaz de abandonar a visão estreita de que uma “civilização” seria algo parecido com a nossa, e visualizar o que alguns milênios (milhões de anos então…) de progresso tecnológico fazem em uma civilização qualquer.
Resumindo, muito pelo contrário, talvez seja.
Excelente comentário.
Obrigado, muito gentil.
Se bem entendi, o interessante raciocínio é dirigido para concluir que existem várias civilizações alienígenas. Mas o raciocínio contem diversas falhas ou, pelo menos, lacunas. Por exemplo:
1) A pergunta não é infantil e não foi respondida.
2) O ponto de partida é que a ciência moderna tem algo como 300 a 500 anos, e o progresso científico e tecnológico nesse período avançou muito. Acrescentaria que, nos últimos 70 anos o progresso tecnológico é explosivo. Mas embora possamos presumir (apenas presumir) que nos próximos anos o progresso continuará, nada garante isso. E nossas especulações são mais frágeis ainda se tratarmos de, por exemplo, 300 ou 500 anos no futuro. Conheço algo do passado, mas não conheço nada do futuro. Sobre o futuro, só presumo e especulo.
3) Sei menos ainda qual seria o ritmo do progresso científico e tecnológico desta outra civilização simplesmente porque não a conheço. Sobre ela não dá para presumir nada. Tenho que encontrá-la primeiro. E tenho fé (apenas fé) que a encontraremos. Posso apenas presumir que o futuro progresso (presumido) da ciência da minha civilização ultrapassará a minha fé.
4) Não existem dados estatísticos disponíveis para concluir que devam existir outros milhões de civilizações. Só tenho um dado disponível, que é o relativo a minha própria civilização.
5) Não sei como seria a comunicação com espécies (intelectualmente) mais evoluídas. Só sei (um pouquinho) como é minha comunicação com os babuínos.
6) Se tem uma coisa que conheço sobre a relação da minha civilização com os babuínos é que a minha civilização destrói o habitat dos babuínos. Mas disso não posso concluir o que motivaria a civilização superior num hipotético contato com a minha civilização. Ou seja, não tenho a menor ideia se a relação entre minha civilização e os babuínos pode ou não servir de modelo.
7) O resumo final parece contradizer todos os considerandos anteriores, que tiveram por base a visão de que uma outra civilização seria algo parecida com a nossa.
Prezado Victor, agradeço por suas observações, e procurarei elucidar os pontos apontados por você.
Antes porém, agradeço duplamente pela forma com que buscou contestar os mesmos, percebo claramente que você está fazendo algo infelizmente muito raro – buscando um diálogo inteligente, racional e desapaixonado, sem qualquer intenção de crítica destrutiva. Neste mesmo espírito, tentarei levar adiante nosso “diálogo”:
1) A pergunta “se estamos sós no Universo” foi por mim classificada como infantil porque considero-a elementar à luz da seguinte lógica, qualquer que tenha sido o conjunto de fatores que permitiu a presença de vida na Terra, e vida inteligente, DEVE estatisticamente ter ocorrido inúmeras vezes em outros pontos do Universo, tal sua vastidão e quantidade de estrelas / planetas. É como naquele jogo em que você tenta adivinhar sob qual copinho está uma bolinha, sabendo que só deve haver uma bolinha escondida a cada 10 milhões de copinhos –
porém, se você tem 2 quintilhões de copinhos, matematicamente é razoável supor que há uma enorme quantidade de bolinhas no todo. Então parece-me que é matematicamente evidente por si só que a chance de “estarmos sós” é desprezível, ínfima ou inexistente, daí também eu considerar a pergunta respondida.
2) Sobre o futuro…bem, mantendo as coisas simples, digamos apenas que a tecnologia progride em função de nosso domínio crescente do conhecimento sobre o Universo: Quanto mais sabemos e aprendemos, mais elementos temos para idear novas técnicas, desenvolver mais tecnologias. E um fato que podemos perceber claramente como realidade HOJE é a imensa aceleração em nossa capacidade de observar, catalogar e correlacionar fatos, o que se
faz sentir na também imensa aceleração de nossa ciência e tecnologia HOJE. Daí que também é lógico supor que dentro de 1 século, coisas que hoje nos parecem impossíveis deverão estar ao nosso alcance. Por exemplo, “cirurgias” serão quase obsoletas, pois teremos nanitas capazes de reparar e alterar os tecidos e até as células segundo nossos desejos. Veja o caso da “cirurgia” para retirada de pedras nos rins, que hoje já começam a ser (em parte) substituídas por ultrassons que pulverizam os cálculos renais sem necessidade de cortar e abrir o corpo do paciente. Eliminando-se catástrofes extremas, guerras nucleares totais, etc., tudo parece
indicar que TODOS os limites que hoje nos parecem intransponíveis serão superados por nossa ciência dentro de 1 milênio. Antigravidade, regeneração instantânea, juventude eterna, inteligência ilimitada, saúde perfeita, educação instantânea, são sonhos que já começam a tomar forma prática, que já começamos a trazer para o domínio da técnica, e que certamente serão realidade com mais alguns séculos de aprendizagem.
3) Quanto ao ritmo do progresso científico de outras civilizações, bem…novamente, podemos imaginar algumas em que o progresso seja beeeem mais lento que o da nossa e outras em que ele seja bemmaisrápido. Talvez haja aquelas que levaram – ou levarão – 20 mil anos para chegar ao nosso nível, e outras que levaram ou levarão apenas 1 século para isso. Mas dentro das escalas de tempo de que estamos falando, de milhões ou até bilhões de anos, essas diferenças são totalmente irrelevantes. A civilização “lenta” por exemplo, pode ter começado um milhão de anos antes da nossa, então apesar de sua lentidão, já terão nos ultrapassado de muito. E
evidentemente, UMA das coisas que o desenvolvimento da inteligência e do conhecimento permite, é a percepção de que ele próprio pode acelerar-se, veja como estão começando a surgir as “smart pills” que aceleram e otimizam certos aspectos do próprio funcionamento do cérebro.
4) Respeitosamente discordo, e essa já foi respondida no item 1 desta.
5) A comunicação com espécies intelectualmente mais evoluídas implicaria em termos que adotar uma maior eficiência e velocidade nessa comunicação, e em critérios extremamente exigentes quanto aos conteúdos. Dou um exemplo a título de contribuição: 2 computadores em rede, conseguem trocar dados (binários) a uma velocidade muito superior à de 2 pessoas conversando. O conteúdo trocado em tempos equivalentes é vários fatores de grandeza maior. Assim, em termos humanos, digamos que uma espécie mais evoluída entenderia em questão de
segundos aquilo que nós levamos dias ou semanas para entender. Provavelmente também teria uma capacidade de processar e correlacionar as informações de forma muito mais rápida. Enfim, repito, os computadores já nos servem como modelo do que seria essa comunicação. E note que ELES evoluem a uma velocidade milhões de vezes maior que nós a tal ponto que nossa ÚNICA opção realmente é a de fusão através de neurochips – mas isso é assunto para outra conversa.
6) De fato, nós destruímos todo o meio ambiente. Mas isso, por ignorância e ganância doentia, duas falhas que uma maior evolução elimina – veja como nós mesmos já começamos a nos dar conta do quanto nosso comportamento passado e boa parte do atual é doente. Agora, ainda que tenhamos o maior respeito e senso ético sobre como devemos respeitar a todos os animais menos inteligentes e seu meio ambiente, permanece o fato que nossas decisões e motivações são guiadas por um volume de informações imensamente maior do que a que poderia ser
processada por um babuíno, que jamais poderia entende-las. Igualmente, as atitudes e motivações de seres mais evoluídos provavelmente serão um mistério para nós – podemos apenas rezar para que eles sejam mais éticos do que nós fomos até hoje com espécies menos inteligentes, caso contrário como eu já disse, poderiam nos eliminar em questão de horas.
7) Neste ponto, estava me referindo a que uma outra civilização provavelmente não será como a nossa É HOJE, pela estatisticamente altamente provável diferença do nível de desenvolvimento entre elas. Especulando, alguns exemplos: Eles quase certamente não tem mais o conceito de “países”, talvez nem o de “governos”; poderiam ter toda um código de conduta, ética e leis EMBUTIDOS geneticamente em si, de forma que a eles seria impossível um pensamento fora dos padrões que tenham adotado, ou que contrariasse sua ética, assim como é impossível a uma abelha ter conduta anti-social. Igualmente, não teriam mais o conceito de “ganho pessoal” se este implicasse em alguma desvantagem para outro membro de sua raça – o que elimina a possibilidade de um sistema capitalista, bolsas de valores, câmbio, lucros, ou de qualquer sistema tirânico que gere sofrimento social, exclusão, miséria, doença, problemas sociais etc. etc. Estes seres já teriam definido (ao menos para si mesmos) o que é certo, o que é bom, e o que é errado, e provavelmente já terão se reprojetado genetica e culturalmente para evitar mutações nocivas. Serão inteligentíssimos, criativos e livres, porém terão deixado os pensamentos e condutas sociopáticas, malignas e egoístas para trás, por ineficientes que são. Como disse o personagem Spock de Star Trek, é evidente a qualquer ser dotado de inteligência a ética indiscutível de que “The needs of the many outweigh the needs of the few”.
Espero ter respondido adequadamente às suas ponderações, e que possamos continuar esta conversa tão interessante – ao menos mais desafiadora intelectualmente do que a maioria das banalidades da TV, não é mesmo? Quando tenho o desprazer de ver algo da TV aberta, realmente surgem-me dúvidas quanto a nossa superioridade em relação aos babuínos….rsrsrs.
Abraço,
Professor
Caro Professor, vou responder assim que tenha tempo. Se possível… hoje.
Aguardarei com prazer sua resposta, prezado colega.
Fico contente por você ter percebido minhas provocações (no sentido mais ordinário do termo) tiveram o objetivo de estabelecer o debate. Espero que você tenha percebido também que as “provocações” tiveram o objetivo de refinar o raciocínio, com o qual concordo na essência, salvo alguns detalhes. Creio ser importante dizer que minha formação acadêmica é em história, área na qual não milito profissionalmente, mas na qual tenho domínio, apenas razoável, de conceitos de teoria e metodologia.
Já que você manteve minha pontuação, vou procurar responder da mesma forma.
1) Mera provocação com o objetivo de palpitar que não considero a questão nem infantil e nem fácil de ser respondida. Sobre a questão da estatística, pode ser que haja alguma deficiência conceitual da minha parte. Mas vou tentar explicar meu ponto de vista com um exemplo: há 40 anos não tínhamos qualquer observação de planetas orbitando outras estrelas. Ou seja, não tínhamos dados. E se não tínhamos dados, não podíamos fazer qualquer cálculo estatístico. Esta realidade mudou e hoje temos os dados. Mas, no que importa estamos de acordo. E concordo que suas conclusões estejam calcadas numa quase elementar aplicação de lógica.
O problema é que ainda não temos nem certeza da existência de vida fora da terra. Embora, no meu íntimo, eu tenha quase certeza, com base num raciocínio lógico.
2) Concordo inteiramente. Meu comentário foi meramente introdutório ao terceiro ponto.
3) Só insisto que, embora seu raciocínio seja absolutamente razoável. só poderei saber alguma coisa após o contato.
4) Nosso ponto de discórdia. Mas acredito que seja mero problema de comunicação. Você se referiu a isso brilhantemente no seu comentário original quando afirmou: “para não falar do fato que mesmo que estivessem no mesmo nível geral de tecnologia já seria um desafio imenso estabelecer comunicação, nós mal conseguimos nos comunicar entre nós mesmos”.
5) A minha especulação é que embora houvesse dificuldades iniciais, a civilização tecnologicamente teria interesse em travar contato com a nossa civilização, simplesmente porque reconheceriam uma outra civilização tecnológica. E por sermos uma civilização tecnológica, teríamos disposição e capacidade para aprender. Mas reconheço que isso é mera especulação e que, em parte, contradiz o que eu disse antes. E, ainda, tem por base uma extrapolação a partir dos contatos históricos entre as culturas humanas. Ou seja, uma base fragilíssima.
6) Está claro que você entendeu que esta provocação foi uma ilustração. Também poderia ter dito que nossa civilização tenta salvar a existência dos babuínos. Acho seu comentário perfeito.
7) Entendi e não tenho reparos a fazer.
Abraço.
Ao contrário do que é sugerido no post, os tais “veículos de comunicação tradicionais” só repetem a ladainha de que “os ETs estão lá fora” e de que “em breve faremos contato”, pois é o que o populacho mais deseja ouvir. Porém, todas as recentes descobertas científicas, incluindo a citada na matéria, só corroboram o fato de que o nosso querido planeta Terra é uma criação única. Além disso, o número apresentado (2 elevado à décima oitava potência) só impressiona os incautos pois a idéia de “Terras potenciais” é imprecisa, ambígua e inclui uma classe imensa de planetas mortos como o planeta Marte. O fato é que o tal “princípio da mediocridade” foi mais uma vez mortalmente ferido com essa pesquisa, apesar de ser evidente a tentativa do Salvador em preserva-lo…
Não, os veículos de comunicação em geral reproduzem o que os pesquisadores dizem. Nesse caso, houve uma dissonância impressionante, como evidenciado pelas próprias declarações do pesquisador. E o resto do que você escreveu não posso comentar, porque li só a primeira linha.
Pois deveria ter lido, melhoraria a sua cultura geral…
Ah, mas e o meu fígado?
azedo como sempre.
concordo com o Apolinário.
Claro, se discordar do papai, quando chegar em casa vai tomar bordoada de vara de marmelo!
KKK
Oswaldo, Apolinário e JR????
Alguém esqueceu de dar a descarga???? Tô sentindo o cheiro de fezes daqui… (e vejam que eu, o Poderoso Xangô, estou no céu, hahahahahaha)
A mediocridade brasileira impressiona!! Pena que esses medíocres usem a própria ciência e tecnologia (computadores e redes digitais) para vomitar sua mediocridade rotineira. Deveriam seguir os modelos de suas bíblias a ferro e fogo e ficar somente no lápis e pergaminho!!! Nos pouparia desse desfile de asneiras!!!
Só um reparo. No caso a mediocridade não é só brasileira.
Concordo com você, deveriam viver como antigamente e não usar as ferramentas dos hereges, bando de idiotas.
Começe então por você. Nos dê o prazer da sua ausência…
Vamos lá, Salvador… Não tem mais graça… Pode confessar. Somos seus leitores e guardaremos seu segredo: Você e Apolinário Messias são a mesma pessoa? Acredito que você após a publicação no blog, beba uma água ou coma uma fruta, e com a vista meio enevoada, devido a longas pesquisas, traduções, publicações e luz do computador, resolva colocar o óculos escuros e PAH, vira o Apolinário Messias, seu Alter Ego indecifrável ou um Superego desajeitado. Vale como Teoria e teremos que colocar a prova. Quem sabe uma foto dos dois lado a lado ou um debate ao vivo, qualquer coisa que se assemelha. Grande abraço.
Rapaz, vira e mexe o pessoal acha que eu sou alguém aqui, além de mim mesmo. Primeiro achavam que eu era o Eu. Agora você diz que eu sou o Apolinário?? Não sou dado a essas babaquices.
Salvador, Boa tarde! Claro que não é chegado a essas babaquices, sei disso perfeitamente. Eu meu amo e jamais consumiria lixo de qualquer espécie. Seu blog é ímpar e sua paciência digna de monge. Sou leitor assíduo e multiplicador, repassando seus textos para os que gostam e se interessam por ciências. Meu filho é outro fã seu e até gosta dos embates com o Apolinário (como adolescente, está na fase de gostar mais de sangue alheio do que de paçoca). Numa das conversas que tivemos lendo seu blog, imaginei o que escrevi acima, uma espécie de Hulk às avessas, sendo consumido, não por raios gama, mas por fé. Assim, fica no campo da graça, mesmo sem graça. Grande abraço.
Legal saber que o blog motiva conversas entre você e seu filho! Recompensa maior, para mim, não há! Até vou valorizar mais o Apolinário depois dessa. 🙂
Abraço!
O Apolinário está corretíssimo. Só existe a Terra, como planeta habitável em todo o Universo. O resto, ou seja todo o Universo observável é mero cenário para os céus de Os Dez Mandamentos e José no Egito. Como é mesmo aquele ditado popular? Ah! Sim. “Pior cego é aquele que não quer ver.” Feito de medida para o senhor Apolinário que se apega às suas concepções religiosas como um naufrago a uma boia. Não é o Salvador que quer preservar o principio da mediocridade e sim o medíocre querendo preservar seus princípios obsoletos e ultrapassados.
.
Pronto, Salvador, lembrei o nome do “outro idiota”, além do vavá. é o Apoliná…
hahahahaha
Salvador,
A terra foi formado pela junção de dois planetas que formaram ela e a lua. Se não houvesse o impacto dos dois haveria 5 planetas rochosos de tamanho menor que a terra, pois ela é o maior dos planetas rochosos. Considerando o impacto raro, o sistema solar poderia não possuir um planeta com condições estáveis para a vida. Vide Marte. Isso não poderia considerar a terra rara para sois semelhantes ao nosso?
Não, porque impactos assim não parecem excessivamente raros. Plutão e Caronte parecem ter se formado pelo mesmo mecanismo.
Outra Pergunta.
Vi em uma matéria que a Nasa está próxima de desenvolver tecnologia para chegar a Marte em 3 dias apenas.
O que você sabe sobre isso? É verdade mesmo ou só mais um boato?
Pois não tenho certeza, mas para o homem viajar a essa velocidade, antes de inventar algo com essa velocidade ele precisa antes dominar a Força 3G.
Segue link da matéria.
https://www.youtube.com/watch?v=O2iBVouoVHA
É uma ideia boa, mas a Nasa não está próxima de desenvolver. Esse é um projeto deles, mas apenas um estudo de viabilidade simples. Não é algo que eles estejam pretendendo construir. Vai levar um tempo ainda. E o que mais me anima é a perspectiva para voo interestelar nisso aí. A Marte a gente já sabe como ir.
Pergunta. e….se no caminho houver uma nuvem de pequenos grãos de poeira? Qual seria a força de impacto com um objeto a uma velocidade de 30% da velocidade da luz?
Olá Salvador,
As perguntas e respostas desse blog adicionam muita conhecimento, parabéns pelo trabalho.
Entretanto era muito difícil evitar ler comentários do pessoal que só escreve pra tumultuar o blog, mas uso um sistema simples para filtrar ao máximo.
Esse esqueminha consiste em ler primeiro sua resposta, então dá pra imaginar que tipo de pergunta/comentário foi feito.
Confesso que depois que adotei esse esquema, raramente li comentários ofensivos e/ou comentários de gente sacaneando.
Salvador,
E se talvez nunca tivemos contato com outras civilizações, simplesmente pelo fato de que realmente o que sabemos sobre física, viagem inter estelar restá realmente certo, ou seja, o limite da velocidade da luz! Isso tornaria impossível para qualquer civilização mesmo com bilhões de anos a nossa frente tecnologicamente nos visitar devido as grandes distancias. Ou até mesmo sinais de rádio levariam milhares de anos nessa comunicação. Estariamos realmente sujeitos a viver isoladamente?
Não, o limite da velocidade da luz não é um impeditivo de voo interestelar, comunicação interestelar e colonização galáctica.
Salvador, tudo bem?
Fugindo um pouco do assunto central mas não totalmente. Li seu artigo de 2013 sobre Ufologia e etc. Por curiosidade mesmo, qual sua visão sobre o tão famoso caso Roswell?
Parabéns pelo seu trabalho e seus textos tão equilibrados! E que mostram que realmente é alguém que entende (e pesquisa) do assunto.
Abs
Balão pra detectar teste nuclear soviético. Sem ETs em Roswell, sorry.
Abraço!
As lições de Umberto Eco estão muito vivas.. 🙁
Olá salvador !
Seguinte..não entendendo quase nada (ou melhor nada) sobre astronomia..física..e etc..
Mas adoro seu blog..passo por aqui e leio tudo..com a atenção de uma criança que está aprendendo o ABC na escola…
Você publica matérias com leituras fáceis… e leigos como eu entendem (ou acha que entende) tudo que você escreve..kk e mais..sai falando pra todo mundo o que aprendeu aqui ! kkkkk
Você poderia publicar um post diário né.. =) mas eu sei o quanto é difícil !
Me divirto com os comentários e fico de cara com a paciência que vc tem..
Enfim..fica aqui um cordial abraço de um fã do blog !
Marcos, eu adoraria. Mas me falta o fôlego. Pra você ter uma ideia, estou escrevendo dois livros ao mesmo tempo, em paralelo, que preciso terminar até abril. 😛
Olá Mensageiro!
E meu ponto é: se é um “fenômeno interessante”, já foi documentado, perseguido, emula comportamento inteligente, por que não se pesquisa?
Poxa, como podemos aceitar um argumento do tipo “as leis que conhecemos não permitem, logo, entendo que NÃO querem NEM investigar” o fenômeno” ?
Você disse que a psicologia explica. Bom também ouso afirmar que posicionamentos “científicos” assim (“não é da alçada da ciência”) só são explicados por uma boa dose de atavismo na melhor das hipóteses. Isso para não falar em política (no sentido pejorativo da palavra) científica e falta de coragem.
PS.: Religião e fenômenos sobrenaturais só estão fora da alçada da ciencia porque a maioria dos cientistas o querem assim.
..refiro-me ao “A Verdade Está Lá Fora”…
Porque não dá para repetir o fenômeno em laboratório. Nem observar a hora que quiser. Imagine um astrônomo dizendo que observou uma estrela que ninguém mais viu e depois sumiu. É interessante, intrigante e tal, mas como se vai estudar isso, se já foi e ninguém mais vê? Ele pode até ter colhido dados fantásticos, mas se ninguém tem como refazer as observações para checar se não houve cagada, como se vai estudar? Aí sim entra o tal achômetro que o babaca-mor dos comentários tanto adora.
Ok vamos lá. Devemos lembrar que a Terra nunca foi habitável para nós durante toda a sua existência. Esse nosso planeta já foi tempos atrás uma bola de fogo, então quem poderá garantir que alguns planetas hj não será potencialmente habitável “amanhã”? Eu particularmente acredito em vida alienígena, por que não? Pegue esse número que lemos no início da matéria e acrescente ainda os satélites que cada um desses números de planetas podem existir, aumentando ainda mais a chance de ter pelo menos uma baratinha extraterrestre sequer por aí afora. Na verdade nunca teremos a chance de descobrir vidas fora do sistema solar por questão simples de distância, se nada pode viajar acima da velocidade da luz, como os extraterrestres vão chegar aqui na Terra num toque de mágica, se por acaso eles estiverem em algum planeta a por exemplo 50.000 anos-luz,não dá.Vou agora um pouco mais longe.E se por acaso existirem outros seres humanos como nós em outra galáxia? Ou do outro lado da nossa Via-Láctea? Não vamos detectá-los da mesma forma que eles não vão nos achar aqui por questão de DISTÂNCIA. Pelo menos é o que penso, mas que deve existir vida nesse universo, isso deve sim. E olha que nem mencionei o tamanho do Universo Observável.
Abraços Salva.
Olá Salvador,
O estudo é válido para evolução de diversas áreas, óbvio.
O universo é grande, não temos dúvidas disto, e pode ser maior do que pensamos hoje, talvez um dia saberemos disto.
Logicamente que eventos formaram (e vão formar) planetas semelhantes ao nosso, não vejo raridade nisso, temos muito espaço e condição para isto.
A vida como a nossa? Pode até existir, e mesmo que não exista, vão existir em diferentes formas, mas que há vida, apostaria que sim. Já nos visitaram? Apostaria que não.
Cara! É comum vizinhos de casa/apartamento nem conhecer um ao outro, imagine vizinhos intergaláticos, cujas condições de visita são mais difíceis… tudo bem existirem civilizações, exemplificando, 8 milhões de anos mais antiga que a nossa, mas, será que a tecnologia deles permitiria tamanho deslocamento durante tanto tempo? Por mais avançada que sejam, e até onde sabemos, são limitados à luz, outra, não são imortais provavelmente, visto que o universo não é…logo…
Boa matéria Salvador!
Vi aqui mesmo nesse site que até gosto de ler a distorção: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/02/estudo-sugere-que-nao-existe-nenhum-planeta-como-terra-nesse-universo.html, o que fiquei chocado, tipo, de novo isso de Terra única, pqp!(perdão expressão, mas isso que sinto), “estudos” que nos fazem acreditar que estamos praticamente de fato sozinhos mds… então obrigado Salva pelo esclarecimento, passei ontem o dia pensando nesse estudo e fiquei um pouco triste :/ caraca como manipulam tudo! tanto que lendo seu post fiquei – Pera? já é outro estudo? um dia que somos únicos e outro se contrapõe? Realmente lamentável o que a mídia pode fazer pra distorcer informação que para os “menos envolvidos” seria mais uma afirmação pra pararmos na “besteira” de procurar mundos como o nosso, enfim.. Obrigadão Salva!, chega respirei melhor kkk
Mateus, eu vi esse post e me frustrou bastante também. Entendo a situação do profissional da Galileu, que precisa produzir 800 textos por dia e entra no modo copia-e-cola, mas numa dessas o alarme de cagada tem que soar na cabeça do sujeito! Isso é pensamento crítico. Fico feliz que a sua reação tenha sido a de “não é possível!”, porque essa deveria ter sido a reação lá na Galileu também — antes da publicação!
Se aquele te frustrou imagina esse: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/02/26/o-segundo-sol-vai-chegar-suposto-novo-planeta-da-folego-a-teorias.htm
Esse pelo menos tá negando. É uma versão menos enfática das minhas 5 provas de que Nibiru não existe.
De fato dizer que não há possibilidade de outras vidas, ainda que minúsculas, em algum outro lugar do universo seria insensato, tenho minha fé (ideais Luteranos), mas tenho também muita admiração e respeito pela conquista humana na exploração e investigação do universo! somos tão pequenos nessa imensidão. Pra existência de vida da forma tão complexa e coordenada em tão “pouco tempo ” essa centelha de vida não ocorreu de forma aleatória. Me faz pensar em outras possibilidades de vida sim em outros planetas, mas centelhada por essa força maior , QUEM SABE? ..mas muito maior mesmo, superior e ilimitado que eu chamo de Deus. [acho flexível acreditar , ou pelo menos se permitir compreender o incompreensível pela fé, sem claro deixar de lado a razão] Não vejo como incompatíveis! Sei que por causa da fé , o homem, ao longo da história, cometeu barbáries , e comete até hoje. [A resposta a pergunta de muitos: de onde viemos?, Existe algo que rege e/ou formou todas as coisas da forma como foi feito?] Acho flexível e sensato, pender a acreditar . …questionar sei que a ciência o faz ,(cientistas questionam), mas como não se prova o invisível, logo o consideram como impossível e descartam tal possibilidade. Fico triste quanto vejo a limitação humana em não conseguir enxergar o invisível que é tão real. Se ao menos nos esvaziássemos de nós mesmos , talvez tivéssemos a chance de enxergar, não com os olhos humanos, mas com os olhos espirituais!
Abraço a todos!
A revista Galileu está se transformando numa History 2.0…lamentável…
Realmente é impressionante a falta de coerência. Valeu Mateus, valeu Salvador,
Buemba Buemba!!!
Revista Galileu passará a se chamar Vaválileu…
Huahuahua, Simão para leitores do Mensageiro! Nóis sofre, mas nóis goza! 🙂
Mais goza, pois de fato são uns artigos gozados. Só sofre se realmente cre no que escreve.
Bela matéria! Eu já tava com a resposta na ponta da língua pra pergunta-título do posto e quebrei a cara. 😀
Então temos 2 bilhões de bilhões de chances de encontrar a casa dos greys!
Obrigado por manter a chama viva, Saver.
Anselmo, não é questão de manter a chama viva. É questão de querer aprender. Sou totalmente cético quanto aos greys. 😛
O achômetro voltou com força total. Somos únicos, em nenhum lugar do Universo existe algo com florestas, rios, animais, mares, camada de ozônio, campos de fôrça, e os inigualáveis seres humanos (resumido dado a vastidão de elementos). Quaisquer imbecis podem formular teorias a partir de: se temos 9, ou 8 planetas e 1 é a terra, logo, … . Mesmo para tais teorias seria necessário sabermos, o que não sabemos, a quantidade e tamanho disso tudo, chegando-se portanto a hipótese de uma hipótese, de uma hipótese, infinita.
“Quem come da árvore do conhecimento sempre acaba expulso de algum paraíso.”
Não precisa se preocupar visto que dessa arvore que você está comendo não são conhecimentos e sim achômetros.
Muito bem… e isto que você escreveu é o seu achômetro, baseado em teorias que você leu em um livro escrito há 2.000 anos.
Não sei por quê, mas o meu achômetro desconfia que o achômetro do Salvador é bem mais sensato que o seu…
O pior é que é baseado só nas cretinices lidas de alguns tempos para cá. O achômetro do Salvador parece, não é, mas que parece parece.
Falou o cara que conhece TUDO do universo! Seremos eternamente gratos pela tua epifania…
A Terra é única no mesmo sentido de que cada ser humano é único… Assim como existem quase 8 bilhões de pessoas similares, mas não iguais, a você, existem 2 bilhões de bilhões de planetas similares, mas não iguais, à Terra….
Já ouviu falar em estimativas? Se prefere chamar de achômetro, fique à vontade, porém são coisas bem diferentes.
Fico apenas observando não os números relacionados a quantidade, o que mais me impressiona é a questão do tempo e como levando em conta bilhões de anos, sabemos que a nosso conhecimento astronômico ( que apesar do nome é muito pequeno, diria que nada ) tem apenas uns 100 anos.Stephen Hawking diz que se continuarmos nesse processo de evolução ( tronxa) só temos mais uns 200 anos de vida no planeta.http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/09/26/raca-humana-tera-que-sair-da-terra-para-sobreviver-diz-stephen-hawking.htm
A minha opinião é: Existem várias terras, podem até existir planetas até mais estáveis para a vida que a terra, mas se a vida vai evoluir ( pois precisa de uma instabilidade na dose certa e por vários fatores diferentes) ao ponto de ficar inteligente e ao ponto de colonizar ( ou precisar disso), acho muito raro ( tirando a teoria dos antigos astronautas que entra na questão de coisas bizarras como ovnis) senão considerando o tempo da terra, já teríamos grandes evidências que outra civilização nesse tempo todo de existência da terra já teria aparecido.
Finalizando…estamos sós até agora, se vamos continuar ( vivendo) ou continuar se achando os únicos, ai…infelizmente ou felizmente iremos descobrir nos próximos 200 anos.
Também é possível que planetas “potencialmente habitáveis” há milhões/bilhões de anos atrás podem agora ser inóspitos(como aconteceu com Marte). Ou pode ser que uma civilização avançada já tenha colonizado a Terra, ou seja, somos todos ETs. Mas isso é só minha imaginação mesmo rsrs
Não chega a ser absurdo que a vida na Terra tenha sido semeada por outra civilização. Absurdo é dizer que os humanos, em particular, teriam sido criados ou semeados por alienígenas, pois dá pra ver pela genética que evoluímos aqui mesmo, junto com o resto da biosfera. Mas a hipótese da panspermia dirigida aplicada à Terra é totalmente defensável. 😉
Salvador, falar nisso, como andam as pesquisas do Steven Benner? :]
Não ouvi falar mais dele. Vi uma palestra incrível uns tempos atrás, mas acabei não escrevendo sobre ela. Mais um daqueles conteúdos que escapam por entre os dedos no dia a dia…
Hmm.. entendi. A pesquisa que ele estava desenvolvendo de certa forma poderia testar essa hipótese da panspermia dirigida, não é? Mesmo que indiretamente. Porque se um dia viermos a descobrir que a estrutura do ácido ribonucleico não pode ser sintetizada de forma alguma na Terra ou quiçá em Marte/Vênus, então estaria praticamente comprovado que toda a vida no nosso planeta (da forma como conhecemos) veio de fora..
Que medo! E pensar que a comprovação de tal hipótese pode acontecer em apenas algumas décadas me dá arrepios. Fico pensando no impacto dessa descoberta para a sociedade!
Veremos. Ainda acho que essa charada está nos últimos dias.
Isto é, se a vida não puder ser sintetizada no outer space também!
http://www.nasa.gov/content/nasa-ames-reproduces-the-building-blocks-of-life-in-laboratory
Tenho muito carinho pela hipótese da panspermia, Salvador. Afinal, as chances seriam bem maiores de algo extraordinário como a vida tivesse surgido apenas uma vez na galáxia e depois ela fosse semeada nos sistemas solares, por bilhões de anos, do que isoladamente.
ótima leitura para começar o dia!
Com frequência são divulgados esses estudos que tentam prever a quantidade de planetas iguais a Terra, os vejo apenas como uma forma desses pesquisadores ganharem dinheiro ou serem reconhecidos por algo que fizeram, assim como faz qualquer escritor.
Sendo realista:
O planeta Terra é raro? Claro que sim, se não já teríamos ‘esbarrado ‘ num monte de planetas ‘Terra’ por aí.
A Terra é um planeta único? Sim. Até o momento não encontramos outro igual.
Pode haver vida ou vida inteligente em outro planeta? Sim e não. Enquanto não encontrarmos ficaremos com a dúvida.
Em relação ao estudo:
Dois quintilhões de planetas ‘Terra’? Boa sorte em contá-los.
Este estudo é válido? Sim, conseguiu me entreter.
O planeta Terra não é raro e já encontramos uma porção de planetas POTENCIALMENTE iguais. Só não sabemos se são de fato igual porque (por pouco tempo) nos faltam as técnicas para investigarmos isso.
Se faltam técnicas para investigarmos isso, como chegou-se a essa conclusão?
Extrapolação da amostra local. Está escrito no texto, por favor, leia com mais atenção…
Realmente, as vezes você extrapola, seu anta.
Pelo princípio da mediocridade. Consideraram que os planetas potenciais são semelhantes a Terra.
As técnicas que temos já permitem chegar a essa conclusão, só precisam ser aperfeiçoadas para termos a identificação desses planetas… Ok?
Acho que vc não entende o significado de “Potencialmente”…
” já teríamos ‘esbarrado ‘ num monte de planetas ‘Terra’ por aí”, por acaso já temos tecnologia para “esbarrar” em todos os planetas pelo universo?
Exatamente! Colocamos o pé em outro corpo do Universo a menos de 50 anos. Pelo raciocínio do colega os outros planetas e planetas anões do nosso sistema também seriam raros.
Diz isso pelo seu raciocínio.
Amigo, digo que até o momento é raro pois AINDA não foi encontrado outro similar a Terra. Claro que futuramente poderão encontrar muitos planetas similares ao nosso, mas or enquanto não temos essa confirmação e por isso digo que a Terra é rara. até que se prove o contrário. 😉
Seguindo esse raciocínio a vida é comum, pois conhecemos apenas 1 planeta habitável, e esse planeta é habitado. AINDA não comprovamos que outros planetas habitáveis não são habitados. Sendo assim posso dizer que a vida é comum. Até que se prove o contrário.
Viu? O mesmo raciocínio, mas com outro ponto de vista.
De jeito nenhum é o mesmo raciocínio. Até porque os estudos trabalham com planetas POTENCIALMENTE habitáveis, pois ainda não foi confirmada a existência de planetas habitáveis.
Eu parti do principio puro de planetas e sabemos que todos os planeta que temos conhecimento apenas a Terra é habitável e possui vida.
Você distorceu meu comentário da mesma forma que o estudo apresentado nessa coluna foi distorcido em outros sites de divulgação.
Quando encontrarmos um único planeta com condições iguais a Terra, ela deixa de ser única.
Quando encontrarmos algumas ‘dúzias’ de planetas com condições iguais a Terra, ela deixa de ser rara.
POTENCIALMENTE iguais = ainda não tenho certeza.
Mas creio que em breve será possível afirmar com certeza a existência de algum irmão da Terra.
Há muitos aspectos a serem considerados nessa questão. Usa-se um raciocínio indutivo que contém falácias, como se há planetas rochosos na zona habitável de um sistema qualquer, então são iguais à Terra e deve haver vida ali, como se encontrássemos um anel de brilhantes numa caixa de sapatos fossemos deduzir que todas as caixas de sapatos também tem esse anel. Assim como foi estimado um número provável de ‘Terras’ no universo, ainda baseado nessa falácia, poderia se estimar a probabilidade de termos todos os parâmetros que são finamente ajustados para que a vida se desenvolva aqui, tais como o campo magnético adequado, a existência de um satélite de tamanho e distância adequados para estabilizar o planeta, uma camada de ozônio que proteja contra radiações, a faixa de temperatura ideal, impacto de asteroides não significativo num determinado intervalo de tempo, etc, etc
Existe uma diferença entre planetas habitáveis e planetas habitados.
Existe, mas não sabemos exatamente qual no momento. Só saberemos quando encontrarmos planetas habitáveis que não são habitados. 😉
Uma dúvida Salvador: Marte é habitável? Digo que teoricamente é possível estabelecer uma bolha lá, ficção a parte e tentar torna-la sustentável. “Ah, mas você viveria na bolha, não no planeta”. Mas imagino que essa bolha seria inviável em Júpiter, Vênus, Plutão, Ceres…
Marte foi habitável. Hoje, não é mais. Significa que precisaremos de sistemas de suporte de vida para viver lá, como você menciona. Mas talvez seja possível terraformá-lo e torná-lo habitável novamente.
Salvador, você disse que terraformação em Marte é descartado, mas que poderíamos viver como “homens-tatu” agora diz que possível, essa possibilidade depende do humor?
Disse que a colonização de Marte não pendia pela viabilidade da terraformação, não que ela era não era viável. Não sabemos se a terraformação de Marte é viável. Depende do inventário de água e dióxido de carbono nas calotas polares. E essa é a última resposta que te dou. Decidi não responder mais você, para ver se desencorajo pelo silêncio seu típico show de asneiras.
Habitáveis não habitados é uma jóia da cultura germânica.
Eta Oswaldin…só estocadas….fommmmmmmmmmmmm
De tãao preocupado,m hoje vou dormir na pia.
Pô Salvador, por que você não respondeu às asneiras do tersiog???
Tô cansado de “encontrar ele por ai”, pelos comentários de várias páginas de ciências do UOL/Folha (qualquer tipo de “ciência”) e ele está lá, sutil e insidiosamente plantado as merdas religiosas dele. Ele disfarça com uma tosca camada de verniz cientifico, mas dá pra ver que ele é mais perigoso que o Oswaldo (e aquele outro que sumiu e eu esqueci o nome). Estes são tão bandeirosos e religiosos assumidos, que nem causam danos.
Já o tersiog com suas “falsas falácias” (sic, pela redundância, mas é o que ele merece) pode levar as pessoas a crerem que ele está certo e que a terra é realmente “especial e única”.
Veja ai o que ele escreveu:
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“tais como o campo magnético adequado, a existência de um satélite de tamanho e distância adequados para estabilizar o planeta, uma camada de ozônio que proteja contra radiações, a faixa de temperatura ideal, impacto de asteroides não significativo num determinado intervalo de tempo, etc, etc”.
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– Alguém, talvez você, Salvador, poderia dizer que o campo magnético da terra muda de sentido Norte-Sul (Inversão geomagnética) de tempos em tempos e nunca afetou os seres vivos do planeta. O último há cerca de 780.000 anos e nesta época “nós” já estávamos por aqui (Homo erectus);
– A camada de Ozônio é bastante “flexível e permeável”. Ela não barra totalmente as radiações altamente energizantes, como estas mesmas radiações “ajudam” nas mutações sofridas pelos seres vivos, que geraram esta diversidade de flora e fauna;
– “Faixa de temperatura ideal”?!?!?! E qual seria esta faixa, cara pálida? Os mais de 60° Celsius do deserto de Gobi (habitado) ou menos de 60° Celsius da Mongólia (também habitado) ??? E reparem que eu peguei dois pontos do globo que estão bem “pertinhos” um do outro (quase ao lado, hahahaha) e lugares onde vivem serem humanos a milhares de anos. Se eu fosse pegar outras formas de vida, poderia citar as bactérias dos polos (até 100° Celsius negativo) ou as que vivem nas “Fumarolas” de enxofre dos oceanos (mais de 400° Celsius). Qual seria esta “faixa tolerável”????;
– Mais uma vez, qual seria o “intervalo aceitável de grandes impactos de asteroides”??? Falácias, falácias e mais falácias.
Quanto a achar um anel de diamantes em uma caixa, diferentemente de pessoas como você e demais religiosos, que cairiam aos chãos com as mãos erguidas ao céu, orando e agradecendo pela “graça alcançada”, mas que imediatamente iriam criar uma religião em torno da caixa, erguer um tempo “sagrado” (sic, hahaha) acima do tal anel, e logo em seguida, iniciar uma cruzada para tomar as caixas de todos os infiéis, passando estes mesmos nas espadas.
Prefiro a ciência, com seu pensamento “mutantis-mutável”, que tentaria analisar COMO o anel chegou até a caixa, SERÁ que existem outros? QUAL A FREQUENCIA, etc, etc, etc.
Então, Salvador, eu acho que o tersiog é “O Inimigo Público Nª 01 das ciências “cientificamente comprovadas”.
Fiquemos de olho nele, pois como diz Sun Tzu “Conhece bem ao seu inimigo” e o tersiog é este tal “inimigo em pele de cordeiro” ou “fantasiado de cavalo-de-Tróia”)
É isso.
Abraços
Xangô, você já respondeu melhor do que eu poderia. 😉
Abraço.
Estava esquecendo, ele também adora citar a “Distância exata e perfeita” da Terra ao Sol.
Mais uma vez, qual seria esta distância: os 147 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no periélio ou os 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio???
Quer dizer, então, que uma variação de mais de CINCO MILHÕES DE QUILÔMETROS é a “perfeição”???
Xorras, imagine, então, o que é imperfeito, para ele.
E para finalizar, se eu encontrar um anel de brilhantes, dentro de uma caixa, eu vou dá-lo para a menina mais gostosa que eu conhecer, todo cheio de segundas (terceiras e “quartos&camas” intenções, hahahaha).
Abraços cientificamente sarcásticos ao terciog.
Salvador,seria possível,em hipótese,um planeta,que orbita uma estrela gigante vermelha(ou uma anã vermelha),ser habitado?Ou não?
Adoro ler sua coluna,sempre que sai uma matéria nova,eu a leio,pois,assim,aprendo mais e mais sobre astronomia.E tudo que aprendo,tento passar para minha sobrinha,que também adora astronomia e ciências em geral(já dei o endereço de sua coluna para ela e,ela,se tornou mais uma fã sua).
Abraços para você,Salvador!
Iran, há controvérsias sobre anãs vermelhas. Gigantes vermelhas são sóis em sua fase final de vida, que provavelmente já tiveram planetas habitáveis no passado, mas não mais. No futuro, quando o nosso Sol virar uma gigante vermelha, a Terra, se não for engolida por ele, não será mais habitável.
Já ouvi dizer que quando o sol se tornar uma gigante vermelha, mundos como Europa podem ficar bem semelhantes à Terra, confere?
Ótima matéria 🙂
É uma possibilidade, sim. 😉